Ordenança Geral para o Serviço da Armada.pdf

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  • 1VADE-MCUM NAVALMarinha do Brasil

    ORDENANA GERALPARA O SERVIO

    DA ARMADA

    Nova Edio

    SERVIO DE DOCUMENTAO DA MARINHARio de Janeiro 1999

  • 2B8230 Brasil.[Ordenana geral para o servio da Armada]

    Ordenana geral para o servio da Armada/Marinha doBrasil. Nova ed. Rio de Janeiro: Servio deDocumentao da Marinha, 1999.127 p. (Vade-mcum naval)

    1. Brasil. Marinha Regulamentos. I. Servio deDocumentao da Marinha (Brasil). II Ttulo. III. Srie(Vade-mcum naval)

    CDD 359.3

  • 3DECRETO No 95.480, DE 13 DE DEZEMBRO DE 1987.

    Alteraes:Decreto no 937, de 23 de setembro de 1993Decreto no 1.750, de 20 de dezembro de 1995

  • 4

  • 5DECRETO No 95.480 DE 13 DE DEZEMBRO DE 1987

    D nova redao para a Ordenana Geral para o Servio da Armada.

    O PRESIDENTE DA REPBLICA, usando da atribuio que lhe confereo Artigo 81, item III da Constituio,

    DECRETA:

    Art. 1o Fica aprovada a nova redao para a Ordenana Geral para oServio da Armada (OGSA), que a este acompanha.

    Art. 2o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicao, revogadasas disposies em contrrio, especialmente os seguintes Decretos:

    Decreto no 8.726, de 06 de fevereiro de 1942;Decreto no 21.846, de 13 de setembro de 1946;Decreto no 22.507, de 22 de janeiro de 1947;Decreto no 23.002, de 25 de abril de 1947;Decreto no 37.604-A, de 12 de julho de 1955Decreto no 38.896, de 14 de maro de 1956;Decreto no 45.799, de 15 de abril de 1959;Decreto no 47.745, de 03 de fevereiro de 1960;Decreto no 50.783, de 12 de junho de 1961;Decreto no 117, de 06 de novembro de 1961;Decreto no 52.670, de 11 de outubro de 1963;Decreto no 53.384, de 31 de dezembro de 1963;Decreto no 56.632-A, de 02 de agosto de 1965;Decreto no 59.048, de 11 de agosto de 1966;Decreto no 60.095, de 19 de janeiro de 1967;Decreto no 70.069, de 27 de janeiro de 1972;Decreto no 70.499, de 11 de maio de 1972; eDecreto no 87.483, de 18 de agosto de 1982.

    BRASLIA, 13 de dezembro de 1987; 166o da Independncia e 99o da Repblica.

    JOS SARNEYHenrique Saboia

  • 6

  • 7INTRODUO

    Esta Ordenana tem como propsito consolidar as disposiesfundamentais relativas organizao das Foras Navais e demaisEstabelecimentos da Marinha bem como aquelas relacionadas com o pessoal,seus deveres e servios.

    Constitui-se em documento normativo essencial para a correta conduodas atividades dirias a bordo das Organizaes Militares. Seu plenoconhecimento obrigatrio para todos aqueles que servem Marinha. Seumanuseio constante e fiel observncia contribuem significativamente para umdesempenho profissional uniforme e eficiente.

    Traz a Ordenana tambm consigo a preservao de valores que secristalizaram nas tradies navais, permitindo assim uma desejvelcontinuidade nos usos, costumes e linguagem naval.

    HENRIQUE SABOIA Ministro da Marinha

  • 8

  • 9TTULO I

    FORAS E NAVIOS

    CAPTULO 1

    CONCEITUAO DAS FORAS

    Armada a totalidade de navios, meios areos e defuzileiros, destinados ao servio naval, pertencentes aoEstado e incorporados Marinha do Brasil.

    Fora uma parcela da Armada, posta sob Comandonico e constituda para fins operativos ou administrativos.

    Esquadra o conjunto de Foras e navios soltos,posto sob Comando nico, para fins administrativos.

    Pargrafo nico O Comandante de Esquadra tertodas as prerrogativas de Comandante de Fora e o ttulode Comandante-em-Chefe.

    Fora Naval a Fora constituda por navios, parafins administrativos.

    Pargrafo nico As Foras Navais podero serdenominadas de ou subdivididas em Flotilhas, Divises,Esquadres ou Grupamentos.

    Fora Aeronaval a Fora constituda porunidades areas ou por navios e unidades areas, parafins administrativos.

    1o As Foras Aeronavais podero serdenominadas de ou subdivididas em Grupos.

    2o Constituem-se em unidades areas osesquadres de aeronaves.

    Fora de Fuzileiros Navais a Fora constitudapor unidades de fuzileiros navais, para finsadministrativos.

    1o As Foras de Fuzileiros Navais podero serdenominadas de ou subdivididas em Divises e Tropas.

    Art. 1-1-1Armada.

    Art. 1-1-2Fora

    Art. 1-1-3Esquadra.

    Art. 1-1-4Fora Naval.

    Art. 1-1-5Fora

    Aeronaval.

    Art. 1-1-6Fora de

    FuzileirosNavais

  • 10

    2o Constituem-se em unidades de fuzileirosnavais os batalhes, os grupos, os grupamentos e ascompanhias independentes.

    Fora-Tarefa uma Fora constituda para aconduo de operaes navais em cumprimento adeterminada misso.

    Pargrafo nico As Foras-Tarefa tero adenominao que lhes for dada pela autoridade que ordenarsuas constituies e se subdividiro em Grupos-Tarefa,Unidades-Tarefa e Elementos-Tarefa.

    Qualquer frao de Fora-Tarefa que dela se separartemporariamente para cumprir uma tarefa ser denominadaFora Destacada, se no tiver denominao prpria.

    CAPTULO 2

    CLASSIFICAES E SITUAESESPECIAIS DOS NAVIOS E AERONAVES

    Os navios, segundo seu tipo, porte, armamento eeventualmente a misso que lhes for atribuda, seroclassificados em quatro categorias, com as denominaesde 1a, 2a, 3a e 4a classe. As aeronaves sero classificadassegundo seu tipo e emprego.

    Os navios e aeronaves, em funo da condio deprontido operativa em que se encontrem, seroclassificados em categorias especiais, de acordo com asnormas em vigor.

    Todo navio da Armada no pertencente a uma ForaNaval ser denominado Navio Solto.

    Todo navio pertencente Marinha do Brasil,no incorporado Armada, ser denominado NavioIsolado.

    Todo navio da Armada que pertencendo a uma Foradela separar-se temporariamente para cumprir misso serdenominado Navio Destacado.

    Art. 1-1-7Fora-Tarefa

    Art. 1-1-8Fora

    Destacada.

    Art. 1-2-1Classificao

    para finsadministrativos.

    Art. 1-2-2Classificaoem funo de

    prontidooperativa.

    Art. 1-2-3Navio Solto.

    Art. 1-2-4Navio Isolado.

    Art. 1-2-5Navio

    Destacado.

  • 11

    Todo navio da Armada designado para cumprir,isoladamente, uma misso ser denominado NavioEscoteiro.

    Navio Capitnia de qualquer Fora o navio quealoja ou est indicado para alojar o Comandante da Forae seu Estado-Maior.

    Pargrafo nico O Comandante do NavioCapitnia ter o ttulo de Capito-de-Bandeira.

    CAPTULO 3

    MOSTRAS DE ARMAMENTOE DE DESARMAMENTO

    Mostra de Armamento a cerimnia em que incorporado ou reincorporado qualquer navio Armada.

    Pargrafo nico A Mostra de Armamento serpresidida pelo Chefe do Estado-Maior da Armada, ou porseu delegado, e a ela devero estar presentes as autoridadesque fizerem a entrega do navio, o Comandante nomeado eo pessoal designado para fazer parte de sua tripulao.Consistir da leitura dos atos de incorporao do navio, denomeao do Comandante e da Ordem do Dia referente cerimnia e do desfraldar da Bandeira Nacional, daBandeira do Cruzeiro e da flmula de Comando, tudo feitocom a tripulao em formatura de Mostra.

    Do ato da Mostra de Armamento, logo que estejaencerrado, ser lavrado e assinado pelas autoridadespresentes um Termo circunstanciado, do qual deveroconstar, alm de outros que possam interessar ao histricodo navio, os seguintes elementos:

    a) data e local da Mostra;b) ato de incorporao, nome e local do Arsenal ou

    Estaleiro;c) datas do incio da construo ou das obras, do

    lanamento e da prontificao;d) caractersticas, mencionando o equipamento

    principal do navio ou as modificaes importantes que houversofrido durante as obras;

    e) classificao e nmero do navio;f) lotao estabelecida; e

    Art. 1-2-6Navio Escoteiro.

    Art. 1-2-7Navio

    Capitnia.

    Art. 1-3-1Definio deMostra de

    Armamento.

    Art. 1-3-2Termos de

    Armamento.

  • 12

    g) nome do Comandante e relao nominal datripulao inicial.

    O Termo de Armamento ser lavrado no Livro doNavio. Cpias autnticas do Termo sero enviadas aoEstado-Maior da Armada, Comandos Superiores do navioe Diretorias Especializadas pertinentes, de acordo com asnormas em vigor

    Mostra de Desarmamento a cerimnia com que seencerra ou se interrompe a vida militar de um navio daArmada, por motivo de baixa, definitiva ou temporria.Esta cerimnia realizar-se- depois de expedido o ato debaixa ou de transferncia para a reserva.

    Pargrafo nico A Mostra de Desarmamento serpresidida pelo Chefe do Estado-Maior da Armada, ou porseu delegado, e a ela devero estar presentes a autoridadeque for receber o navio, o Comandante e o pessoal aindaembarcado. Consistir da leitura do ato de baixa ou dedesincorporao, de exonerao do Comandante e daOrdem do Dia referente cerimnia e do arriar da BandeiraNacional, da Bandeira do Cruzeiro e da flmula de Comando,tudo feito com a tripulao em formatura de Mostra.

    Do ato da Mostra de Desarmamento, logo que estejaencerrado, ser lavrado e assinado pelas autoridadespresentes um Termo circunstanciado, do qual deveroconstar os seguintes elementos essenciais:

    a) data e local do Desarmamento;b) ato e motivo da desincorporao;c) nome e local do estabelecimento ao qual o

    navio for entregue;d) nomes de todos os Comandantes que o navio

    tenha tido;e) operaes ou comisses de guerra de que o

    navio tenha participado; ef) total de milhas navegadas e dias de mar.

    Com o Termo de Desarmamento proceder-se- damesma forma que prescrita para o Termo de Armamento.

    Art. 1-3-3Cpias doTermo de

    Armamento.

    Art. 1-3-4Definio deMostra de

    Desarmamento.

    Art. 1-3-5Termo de

    Desarmamento.

    Art. 1-3-6Cpias doTermo de

    Desarmamento.

  • 13

    TTULO II

    ORGANIZAO

    CAPTULO 1

    DISPOSIES GERAIS

    A preparao dos navios, unidades areas e unidadesde fuzileiros navais para combate e sua conduta durante omesmo sero regidas por uma Organizao de Combate.

    As atividades administrativas das foras, navios,unidades areas e unidades de fuzileiros navais seroregidas por uma Organizao Administrativa.

    Pargrafo nico A Organizao Administrativados navios, unidades areas e unidades de fuzileiros navaisser elaborada com base nas respectivas Organizaes deCombate e dever atender, na distribuio do pessoal, tantoquanto possvel, a que trabalhem juntos, nas diferentesfainas e tarefas, os que iro trabalhar juntos em combate.

    A Organizao Administrativa dever abordar, entreoutros, os seguintes pontos:

    a) distribuio das tarefas por setor da OM e fixaodas atribuies dos respectivos encarregados;

    b) distribuio do pessoal por setor da OM;c) fixao das incumbncias e atribuies das Praas;d) distribuio do material;e) distribuio do pessoal pelos diversos servios e

    postos (Detalhes de Servios e Tabelas Mestras);f) fainas comuns e de emergncias, e sua

    execuo; eg) rotinas das tarefas normais dirias, semanais e

    mensais, e sua execuo.

    A elaborao das organizaes das foras,navios, unidades areas e unidades de fuzileirosnavais ser pautada em normas baixadas pelo Estado-Maior da Armada.

    Art. 2-1-1Organizao de

    Combate.

    Art. 2-1-2Organizao

    Administrativa.

    Art. 2-1-3Assuntos

    necessariamenteabordados pela

    OrganizaoAdministrativa.

    Art. 2-1-4Normas paraelaborao de

    Organizaes deforas, navios,

    unidades arease unidades de

    fuzileiros navais.

  • 14

    Art. 2-1-5Aprovao dasOrganizaesde foras, na-vios, unidadesareas e uni-

    dades de Fuzi-leiros Navais.

    Art. 2-1-6Organizaodas OM de

    terra.

    da competncia do Ministro da Marinha, ou dasautoridades que tenham recebido expressa delegao decompetncia para tal, a aprovao das Organizaes deforas, navios, unidades areas e unidades de fuzileirosnavais.

    As Organizaes Militares (OM) de terra soestruturadas com base em trs documentos fundamentais:Ato de Criao, Regulamento e Regimento Interno.

    1o Ato de Criao o documento que especificao propsito, a subordinao, a sede, o posto do Comandantee a constituio de um ncleo de implantao, quandonecessrio.

    2o Regulamento o ato administrativo quecomplementa o Ato de Criao permitindo que, em mbitogeral, possam ser conhecidas a sua misso, organizao,estrutura e outros dados de interesse.

    3o Regimento Interno o ato administrativo quecomplementa o Regulamento, ordenando seu detalhamentoe permitindo que, em mbito interno, sejam disciplinadastodas as atividades rotineiras da OM.

    A elaborao dos Regulamentos e RegimentosInternos das OM de terra ser pautada em normas baixadaspelo Estado-Maior da Armada.

    da competncia do Ministro da Marinha ou dasAutoridades que tenham recebido expressa delegao decompetncia para tal a aprovao dos Regulamentos eRegimentos Internos das OM de terra.

    O nmero e a qualificao do pessoal necessriopara exercer os diversos cargos nas OM sero fixados emTabelas de Lotao aprovadas pelo Ministro da Marinha,ou por autoridade que tenha recebido expressa delegaode competncia para tal.

    Art. 2-1-7Normas paraelaborao de

    Regulamentos eRegimentos

    Internos.

    Art. 2-1-8Aprovao dosRegulamentos e

    RegimentosInternos.

    Art. 2-1-9Tabelas deLotao.

  • 15

    Art. 2-1-10Manuteno das

    Lotaes

    Art. 2-1-11Oficialidade.

    Art. 2-1-12Guarnio.

    Art. 2-1-13Tripulao.

    Art. 2-2-1Propsito.

    Art. 2-2-2Composio doEstado-Maior

    de Fora.

    Art. 2-2-3Ttulos dosOfciais de

    Estado-Maior.

    Pargrafo nico Nos casos em que uma Tabela deLotao no mais satisfizer s novas exigncias do servio,ser proposta pelo Comandante a alterao da existente.

    As autoridades competentes provero as OM com opessoal necessrio para atender s respectivas lotaes.

    Os Oficiais, exceto o Comandante, que servem numaOM constituem a sua Oficialidade.

    Pargrafo nico Os Guardas-Marinhas tambmfaro parte da Oficialidade, porm com as restriesinerentes sua situao de Praas Especiais.

    As Praas que servem numa OM constituem a suaGuarnio.

    A Oficialidade e a Guarnio de uma OMconstituem a sua Tripulao.

    CAPTULO 2ORGANIZAO DOS ESTADOS-MAIORES DE

    FORA

    O Estado-Maior de uma Fora tem como propsitoassessorar o Comandante da Fora no exerccio deste cargo.

    O Estado-Maior de Fora ser composto, emprincpio, por um Chefe e pelos Oficiais necessrios execuo das atividades relacionadas com a Organizao,Informaes, Operaes e Logstica. Podero compor,tambm, o Estado-Maior os Oficiais designados para acoordenao de outras atividades, como Comunicaes,Mobilizao, Armamento, Mquinas, Sade, Aviao, etc.

    Pargrafo nico Ao Assistente e Ajudante-de-Ordens podero ser atribudas, em carter cumulativo,funes no Estado-Maior, conforme suas qualificaes.

    Os Oficiais do Estado-Maior, com exceo do Chefe,tero o ttulo de Oficial, seguido da designao da funoe do nome do Comando da Fora, tais como: Oficial deOperaes do Comando da Fora de Fragatas.

  • 16

    Quando por qualquer circunstncia, no puderem sernomeados oficiais em nmero suficiente para serviremexclusivamente no Estado-Maior de uma Fora, o Co-mandantedesta, para a execuo das funes no preenchidas, propora designao de e, em caso de urgncia, designar em carterde interinidade Oficias de unidades da mesma Fora.

    Pargrafo nico Os Oficiais designados nostermos deste artigo continuaro a desempenhar asfunes que j possuam; caso necessrio, a critrio doComandante da Fora, concorrero escala de serviodo Estado-Maior da Fora.

    Os Oficiais que devero compor o Estado-Maiorde uma Fora sero propostos pelo respectivo Comandante,e nomeados de acordo com as normas em vigor.

    Os Oficiais do Estado-Maior devero integrar aescala de servio da Fora a que pertencerem, de acordocom as instrues do Comandante dessa Fora.

    Os Oficiais do Estado-Maior ficaro diretamentesubordinados ao Comandante da Fora sob cujas ordensservirem, devendo contudo observar as disposies daorganizao do navio em que se acharem embarcados.

    1o Os Oficiais do Estado-Maior no poderointervir nas atividades inerentes ao navio em que estiveremembarcados, inclusive naquelas relativas a Cerimonial, ano ser por determinao do Comandante da Fora, e como conhecimento do Comandante do navio.

    2o Os Oficiais do Estado-Maior sero alojadosno Capitnia, de acordo com os respectivos postos eantiguidade, cabendo ao Comandante da Fora indicar osOficiais que, na falta de acomodaes no Capitnia, devamalojar-se em outros navios da Fora.

    No caso de exonerao ou morte do Comandanteda Fora, os Oficiais do Estado-Maior continuaro em suasfunes at a assuno do novo Comandante da Fora.

    Art. 2-2-5Proposta denomeao deOficiais para

    Estado-Maior.Art. 2-2-6Escala deServio.

    Art. 2-2-7Situao dosOficiais do

    Estado-Maiornos navios emque estiveremembarcados.

    Art. 2-2-8Permannciaem funo emcaso de exone-rao ou mortedo Comandante

    da Fora.

    Art. 2-2-4Oficiais deunidades,

    acumulandofunes em

    Estado-Maior.

  • 17

    No caso de ausncia prolongada ou impedimento dealgum Oficial do Estado-Maior, suas funes seroprovisoriamente atribudas a outro Oficial do Estado-Maiorou da Fora, designado por seu Comandante.

    O Estado-Maior de uma Fora dispor de Praasem quantidade e especialidade fixadas em Tabela deLotao.

    As Praas do Estado-Maior ficaro subordinadas,para todos os efeitos, salvo o relacionado com a execuode suas tarefas especficas, ao Comandante do navio emque estiverem embarcadas.

    TTULO III

    NORMAS SOBRE PESSOAL

    CAPTULO 1

    COMISSES DE EMBARQUE OU TROPAPARA OS OFICIAIS

    Ao Almirante compete o Comando-em-Chefe dasForas da Armada em operaes de guerra.

    Ao Almirante-de-Esquadra compete o Comando deForas em operaes de guerra.

    Ao Vice-Almirante compete:

    a) o Comando-em-Chefe de Esquadra;b) o Comando de Fora; ec) a Chefia do Estado-Maior de Comando-em-Chefe

    das Foras da Armada em operaes de guerra.

    Art. 2-2-9Ausncia

    prolongada ouimpedimento de

    Oficial deEstado-Maior.

    Art. 2-2-10Praas do

    Estado-Maior.

    Art. 2-2-11Situao das

    Praas doEstado-Maior

    quandoembarcadas.

    Art. 3-1-1Almirante.

    Art. 3-1-2Almirante-de-

    Esquadra.

    Art. 3-1-3Vice-Almirante.

  • 18

    Ao Contra-Almirante compete:

    a) o Comando de Fora; eb) a Chefia do Estado-Maior de Comando de Fora

    e de Comando-em-Chefe de Esquadra.

    Ao Capito-de-Mar-e-Guerra compete:

    a) o Comando de Fora;b) o Comando de navio de 1a classe;c) o Comando de Batalho e de Grupamento de

    fuzileiros navais; ed) a Chefia, funes e servios em Estado-Maior de

    Comando de Fora.

    Ao Capito-de-Fragata compete:

    a) o Comando de Fora;b) o Comando de navio de 2a classe;c) o Comando de Batalho, de Grupo e de

    Grupamento de fuzileiros navais;d) o Comando de Esquadro de aeronaves;e) a Imediatice de navio de 1a classe;f) a Imediatice de Batalho e de Grupamento de

    fuzileiros navais comandados por Capito-de-Mar-e-Guerra.

    g) a Chefia de Departamento em navio de 1aclasse; e

    h) a Chefia, funes e servios em Estado-Maiorde Comando de Fora.

    Ao Capito-de-Corveta compete:

    a) o Comando de Fora;b) o Comando de navio de 3a classe;c) a Imediatice de navio de 2a classe;d) a Imediatice de Batalho, de Grupo e de Grupamento

    de fuzileiros navais comandados por Capito-de-Fragata;

    e) a Imediatice de Esquadro de aeronaves;

    Art. 3-1-4Contra-

    Almirante.

    Art. 3-1-5Capito-de-

    Mar-e-Guerra.

    Art. 3-1-6Capito-de-

    Fragata.

    Art. 3-1-7Capito-de-

    Corveta.

  • 19

    Art. 3-1-8Capito-Tenente.

    Art. 3-1-9Primeiro-Tenente.

    Art. 3-1-11Outras funespara Oficiais.

    f) a Chefia de Departamento ou outras funes emnavio de 1a classe;

    g) a Chefia de Departamento em navio de 2a classe;h) o Comando de Companhia ou outras funes em

    Batalhes de fuzileiros navais; ei) a Chefia, funes e servios em Estado-Maior de

    Comando de Fora.

    Ao Capito-Tenente compete:

    a) o Comando de navio de 4a classe;b) o Comando de Companhia isolada de fuzileiros

    navais;c) a Imediatice de navio de 3a ou 4a classe;d) a Imediatice de Companhia isolada de fuzileiros

    navais;e) a Chefia de Departamento em navio de 2a ou 3a

    classe;f) o Comando de Companhia e Bateria em

    Batalhes, Grupos e Grupamentos de fuzileiros navais;g) funes e servios a bordo de navio de qualquer

    classe, em unidades areas ou unidades de fuzileirosnavais; e

    h) funes e servios em Estado-Maior de Comandode Fora.

    Ao Primeiro-Tenente compete:

    a) a Imediatice de navio de 4a classe;b) funes e servios a bordo de navio de qualquer

    classe, em unidades areas ou unidades de fuzileirosnavais; e

    c) servios em Estado-Maior de Comando de Fora.

    Ao Segundo-Tenente compete funes e serviosa bordo de navio de qualquer classe ou unidade defuzileiros navais.

    Alm das funes e servios especificados nosartigos anteriores, competem aos Oficiais, emcorrespondncia com seus postos, os Encargos Colaterais

    Art. 3-1-10Segundo-Tenente.

  • 20

    e as atribuies previstas nas organizaes dos Comandosde Foras, navios e unidades areas e de fuzileiros navais.

    Os cargos dos Oficiais sero fixados nas Tabelas deLotao das Foras, dos navios, unidades areas e defuzileiros navais.

    O Oficial poder ser designado para exercerinterinamente cargo inerente a Oficial de posto superior.

    O Oficial poder exercer cargo de postoabaixo, durante perodo a ser fixado pela autoridadecompetente, em razo de promoo ou alterao delotao da OM.

    CAPTULO 2

    APRESENTAO E POSSE DOS COMANDANTESE OFICIAIS

    O Oficial nomeado para comandar uma Foraapresentar-se- ao Comandante de Operaes Navais e aosdemais Comandantes aos quais ficar subordinado.

    Pargrafo nico Podero ser dispensadas asapresentaes que exigirem o deslocamento do Oficialnomeado para a sede do Comando de Operaes Navais edos demais Comandos Superiores.

    O Oficial nomeado para comandar qualquer OMapresentar-se- ao Comandante Imediatamente Superior(COMIMSUP) da OM para a qual foi nomeado e s demaisautoridades da cadeia de comando, conforme estabelecidopor seu COMIMSUP.

    Pargrafo nico Podero ser dispensadas asapresentaes que exigirem o deslocamento do Oficial

    Art. 3-1-12Tabelas deLotao.

    Art. 3-1-13Cargos

    inerentes aOficial de posto

    superior.

    Art. 3-1-14Permannciaem cargo deposto abaixo.

    Art. 3-2-1Apresentao

    do Comandantede Foranomeado.

    Art. 3-2-2Apresentao

    do Comandantede OM

    nomeado.

  • 21

    nomeado para a sede das autoridades de sua cadeia decomando.

    O Oficial nomeado ou designado para servir emqualquer OM apresentar-se ao Comandante da OM em quefor servir e, de acordo com as normas em vigor, aos rgosde Distribuio de Pessoal envolvidos.

    1o Em caso de ir servir em OM subordinada aalguma Fora, apresentar-se-, tambm, ao Comandantedaquela Fora.

    2o Podero ser dispensadas as apresentaes queexigirem o deslocamento do Oficial para a sede do rgode Distribuio de Pessoal.

    A apresentao dos Oficiais s autoridades s quaisficaro subordinados ser feita nas vinte e quatro horascontadas do desligamento, ou da chegada ao local em queestiver a OM em que for servir, salvo ordem especial.

    O Oficial nomeado ou designado para exercerComando ou cargo em qualquer OM ser empossado deconformidade com o disposto no Cerimonial da Marinha.

    A posse dos Oficiais de Estado-Maior de Fora sersempre tornada pblica em Ordem-de-Servio do mesmoComando.

    Pargrafo nico A posse do Chefe de Estado-Maiorde qualquer Fora, quando no tenha sido simultnea coma do respectivo Comandante, ser assistida pelosComandantes de Navios da Fora e tambm pelosComandantes de Foras e Chefes de Estado-Maiorsubordinados ao Comandante daquela Fora, maismodernos que o empossado.

    Aos Diretores, Chefes e Encarregados de OM, soextensivas, no que couber, as disposies do presenteCaptulo.

    Art. 3-2-3Apresentao

    de Oficial.

    Art. 3-2-4Prazo de

    Apresentao

    Art. 3-2-5Posse dosOficiais.

    Art. 3-2-6Posse dos

    Oficiais doEstado-Maior.

    Art. 3-2-7Diretores,Chefes e

    Encarregadosde OM.

  • 22

    CAPTULO 3

    EMBARQUE E DISTRIBUIO DE PRAAS

    Todas as Praas, ao embarcarem em qualquer OM,sero apresentadas pelo Sargenteante-Geral ao Imediato,a quem cabe distribu-las internamente.

    Os Suboficiais e o Mestre, ao embarcarem, serotambm apresentados ao Comandante da OM eposteriormente, em parada, ao setor da OM em que foremservir, pelos respectivos encarregados.

    Pargrafo nico O Suboficial mais antigo serapresentado aos outros Suboficiais por Oficial indicado peloImediato.

    As Praas sero distribudas pelas incumbncias, porseus respectivos encarregados, de acordo com asrespectivas Tabelas Mestras.

    CAPTULO 4

    ALTERAES E SUBSTITUIES DO PESSOAL

    O Comandante de Fora que ficar impossibilitadode exercer o comando ser substitudo interinamentepelo Oficial do mesmo Corpo, daquela Fora, que selhe seguir em antiguidade, por Oficial para talespecificamente designado ou por aquele que estiverprevisto em Diretiva.

    1o Em combate ou na presena do inimigo, sersubstitudo pelo Chefe do Estado-Maior ou pelo Capito-de-Bandeira, se este for mais antigo do que aquele, at queo Oficial que o deva substituir comunique Fora haverassumido o Comando.

    2o O pavilho do Comandante substitudo sermantido arvorado durante o combate e enquanto houverinimigo vista.

    Art. 3-3-1Apresentao

    de Praas

    Art. 3-3-2Apresentao

    de Suboficiais eMestre.

    Art. 3-3-3Distribuio dePraas a bordo.

    Art. 3-4-1Substituioeventual do

    Comandante deFora.

  • 23

    O Comandante de unidade que ficar impossibilitadode exercer seu cargo ser substitudo interinamente peloImediato, ainda que a bordo se achem Oficiais mais antigos,porm no pertencentes unidade. Posteriormente, se foro caso, o Comandante da Fora a que pertencer a unidadepoder designar outro Oficial para assumir o Comando,em carter interino.

    Pargrafo nico O Imediato, no exerccio doComando, se ficar impossibilitado de exerc-lo sersubstitudo por Oficial do mesmo Corpo, da unidade, quese lhe seguir em antiguidade e assim sucessivamente.

    Em operaes de guerra, poder o Comandante deFora providenciar sobre o Comando das unidades sob suasordens como entender conveniente ao servio, mudar osComandantes e mesmo destitu-los do Comando, fazendo-os recolher sede e enviando autoridade competente asinformaes e partes justificativas.

    As alteraes nos Estados-Maiores das Foraspodero ser feitas em virtude de ato do Ministro da Marinhaou de autoridade com delegao de competncia para tal;entretanto, o Comandante de qualquer Fora poder fazer,eventualmente, e em carter provisrio, as substituiesque as convenincias do servio exigirem.

    Os Comandantes tm autoridade para determinar oimediato afastamento do cargo ou o impedimento doexerccio da funo do subordinado que, por sua atuao,se tornar incompatvel com o cargo ou demonstrarincapacidade no exerccio de funes militares a eleinerentes. Tm tambm autoridade para designar osubstituto, quando no esteja a substituio prevista nalegislao em vigor.

    Pargrafo nico Aquele que for suspenso deverser desembarcado e apresentado ao COMIMSUP daautoridade que o suspendeu, de acordo com o Art. 5-1-19desta Ordenana.

    atribuio dos COMIMSUP distribuir, pelas OMsubordinadas, o pessoal designado para servir sob suasordens, e alterar essa distribuio de acordo com asnecessidades.

    Art. 3-4-2Substituioeventual do

    Comandante deunidade.

    Art. 3-4-3Provimento deComandos em

    tempo deguerra.

    Art. 3-4-4Alteraes nos

    Estados-Maiores das

    Foras.

    Art. 3-4-5Afastamento do

    cargo ouimpedimento do

    exerccio dafuno.

    Art. 3-4-6Distribuio de

    pessoal pelasOM.

  • 24

    Pargrafo nico Excetua-se o pessoal nomeado porDecreto, ato do Ministro da Marinha ou de outra autoridadecompetente.

    O Comandante Mais Antigo Presente Embarcado(COMAPEM), em circunstncias normais, s poderordenar mudanas de pessoal dos navios acidentalmentesob suas ordens mediante acordo entre os Comandantesdos navios interessados. Em casos extraordinrios, porm,poder fazer as mudanas que forem exigidas pelaconvenincia do servio.

    Os Oficiais Intermedirios e Subalternos queestiverem destacados, de passagem ou depositados emqualquer OM, excetuados os presos e os disposio dajustia, supriro a deficincia de Oficiais nos servios debordo a critrio do Comandante, e desde que sejam demenor antiguidade que o Imediato. Esta disposio extensiva s Praas que estiverem a bordo em situaosemelhante.

    O Comandante de Fora ou de navio solto poder,fora da sede, autorizar o desembarque dos que:

    a) tendo concludo o tempo de servio a queestiverem obrigados, pedirem desembarque, salvo em estadode guerra ou se, estando o navio em pas estrangeiro, nohouver possibilidade de substitu-los; e

    b) forem julgados incapazes para o servio, a critriodo Comandante ou a pedido; em pas estrangeiro, serprovidenciado seu regresso sede da Fora ou navio.

    TTULO IV

    DEVERES DO PESSOAL

    CAPTULO 1

    DISPOSIES GERAIS

    Todos os Oficiais e Praas, quer a bordo, quer emterra, em servio ou no, devem:

    Art. 3-4-7Alteraes de

    pessoal emcarter provi-srio, em reu-nio acidental

    de navios.

    Art. 3-4-8Suprir as

    deficincias como pessoal que

    estiverdestacado, depassagem oudepositado.

    Art. 3-4-9Autorizao

    paradesembarque depessoal quando

    fora da sede.

    Art. 4-1-1Normas

    Gerais deprocedimento.

  • 25

    a) proceder de acordo com as normas de boaeducao civil e militar e com os bons costumes, de modo ahonrar e preservar as tradies da Marinha;

    b) respeitar a legislao em vigor, obedecer aossuperiores e conhecer e cumprir as normas e instrues daMarinha;

    c) empenhar-se em dirigir ou executar as tarefas deque forem incumbidos com o mximo de zelo e dedicao; e

    d) empregar os maiores esforos em prol da glriadas armas brasileiras e sustentao da honra nacional,mesmo nas circunstncias mais difceis e quaisquer quesejam os perigos a que se possam achar expostos.

    A autoridade de cada um promana do ato dedesignao para o cargo que tiver que desempenhar; ou daordem superior que tiver recebido; comea a ser exercidacom a posse nesse cargo ou com o incio de execuo daordem; a ela corresponde inteira responsabilidade pelo bomdesempenho no cargo ou pela perfeita execuo da ordem.

    Pargrafo nico Aplica-se, da mesma forma, odisposto nesse artigo a encargo, incumbncia, comisso,servio ou atividade militar.

    Todos so individualmente responsveis, dentro desua esfera de ao:

    a) por negligncia, imprevidncia, fraqueza ou faltade energia no cumprimento de deveres e no desempenhode suas atribuies;

    b) por impercia na direo ou execuo de fainas,ou no desempenho de atribuies para as quais estejamlegalmente qualificados;

    c) por infrao legislao em vigor, s disposiesdesta Ordenana e s normas e instrues da Marinha;

    d) por abuso ou exerccio indevido de autoridade; ee) por prejuzos causados Fazenda Nacional.

    Pargrafo nico Em substituio, por deficinciade pessoal ou inexistncia de pessoal legalmente habilitado,ningum da Marinha pode negar-se a assumir cargos,mesmo que inerentes a posto ou graduao superior; a

    Art. 4-1-2Autoridadeindividual.

    Art. 4-1-3Responsabilidade

    individual.

  • 26

    responsabilidade do substituto fica limitada pela habilitaoque legalmente tiver.

    Sempre que Oficiais, Praas ou quaisquer militaresa servio da Marinha, ainda que subordinados a diferentesComandos, concorrerem acidentalmente a uma mesmafaina que exija a cooperao de todos quer seja por teremrecebido ordem para isso, quer por se acharem reunidospor circunstncias o mais antigo, respeitados os casosespeciais estabelecidos nesta Ordenana, assumir ocomando ou a direo da faina que tiverem que executar.

    Cumpre ao superior:

    a) manter, em todas as circunstncias, na plenitudede sua autoridade a disciplina, a boa ordem nas fainas eservios e a estrita execuo da legislao em vigor, dapresente Ordenana e das normas e instrues da Marinha;

    b) exigir o respeito e a obedincia que lhe sodevidos por seus subordinados; e

    c) conduzir seus subordinados, estimulando-os,reconhecendo-lhes os mritos, instruindo-os, admoestando-os e punindo-os ou promovendo sua punio deconformidade com a lei.

    Pargrafo nico O superior evitar sempre utilizar-se de palavra ou ato que possa desconceituar seussubordinados, enfraquecer a considerao que lhes devidae melindrar seu pundonor militar ou dignidade pessoal.

    O superior responsvel:a) pelo acerto, oportunidade e conseqncias das

    ordens que der; eb) pelas conseqncias da omisso de ordens, nos

    casos em que for de seu dever providenciar.

    Pargrafo nico As ordens devem ser emitidas deforma clara, concisa e precisa.

    Cumpre ao subordinado:

    a) respeitar seus superiores e ter para com eles aconsiderao devida, quer estejam ou no presentes; e

    b) obedecer s ordens dos superiores.

    Art. 4-1-4Assuno de

    responsabilidade.

    Art. 4-1-5Deveres dosuperior.

    Art. 4-1-6Responsabilidade

    do superior.

    Art. 4-1-7Deveres do

    subordinado.

  • 27

    Pargrafo nico As ordens verbais dadas pelosuperior, ou em seu nome, obrigam tanto como se fossempor escrito. Se tais ordens, por sua importncia, puderemenvolver grave responsabilidade para o executor, estepoder pedir que lhe sejam dadas por escrito, o que nopoder ser recusado.

    O subordinado responsvel:

    a) pela execuo das ordens que receber; eb) pelas conseqncias da omisso em participar ao

    superior, em tempo hbil, qualquer ocorrncia que reclameprovidncia, ou que o impea de cumprir a ordem recebida.

    Pargrafo nico O subordinado deixa de serresponsvel pelo no cumprimento de uma ordem recebidade superior quando outro superior lhe der outra ordem queprejudique o cumprimento da primeira e nela insistir, apesarde cientificado pelo subordinado da existncia da ordemanterior. Deve, porm, participar a ocorrncia ao primeiro,logo que possvel.

    Os superiores e subordinados no devem limitar-seapenas ao cumprimento das tarefas que lhes tiverem sidocometidas, procurando ajudar-se mutuamente na execuodas mesmas.

    O subordinado dar o pronto a seu superior daexecuo das ordens que dele tiver recebido. Quandocircunstncias insuperveis impossibilitarem sua execuo,ou ocorrncia no prevista aconselhar a convenincia deretardar, de modificar ou de no cumprir as ordensrecebidas, dar conhecimento imediato do fato ao seusuperior, ou logo que possvel, para que este providenciecomo julgar conveniente.

    Pargrafo nico Caso, porm, no haja tempo defazer essa participao, nem de esperar novas ordens, osubordinado resolver, sob sua responsabilidade, como lheparecer mais conveniente ao servio.

    Qualquer subordinado que receber uma ordem eentender que de sua execuo possa resultar prejuzo aoservio dever ponderar respeitosamente, expondo as razesem que se fundamenta, por assim o entender; mas, se osuperior insistir na execuo da referida ordem, obedecer-

    Art. 4-1-8Responsabilidadedo subordinado.

    Art. 4-1-9Cooperao.

    Art. 4-1-10Dar o pronto de

    execuo daordem

    Art. 4-1-11Ponderao.

  • 28

    lhe- de pronto e lealmente, podendo, depois de a cumprir,representar a este respeito ao Comandante ou autoridade imediatamente superior que lhe tiver dadoa ordem, de acordo com o prescrito no artigo 4-1-27desta Ordenana.

    Todos devem respeitar a religio, as instituies,os costumes e os usos do pas em que se acharem.

    Todos devem tratar-se mutuamente com respeito epolidez, e com ateno e justia os subordinados.

    Pargrafo nico No exerccio de suas atribuies, vedado ao pessoal qualquer intimidade.

    Todo superior deve fazer cessar prontamente ascontendas que presenciar a bordo entre mais modernos e,em caso de insulto, injria, ameaa ou vias de fato, prenderos transgressores e enderear parte de ocorrncia aosrespectivos Comandantes.

    O militar que presenciar qualquer irregularidade emque se envolva pessoal da Marinha, ou verificar desvio deobjetos pertencentes Fazenda Nacional e atoscomprometedores da segurana das Organizaes Militares(OM) da Marinha deve, conforme as circunstncias,reprimir de pronto esses atos, ou dar parte deles com amaior brevidade a seu Comandante ou autoridadecompetente

    Todo militar que tiver conhecimento de notcia,ainda que vaga, de algum fato que, direta ou indiretamente,possa comprometer as tarefas da sua ou de outras OM, ouque tenha relao com os interesses nacionais, tem rigorosaobrigao de o participar de pronto verbalmente ou porescrito, com conveniente reserva ao seu Comandante,pelos canais competentes ou em caso de urgncia,diretamente.

    Todo Oficial ou Praa pode, sempre que forconveniente ordem, disciplina ou normalidade doservio, prender sua ordem ou de autoridadecompetente, quem tiver antiguidade inferior sua.

    Art. 4-1-12Respeitar reli-

    gio, instituies,costumes e usos.

    Art. 4-1-13Respeito mtuo.

    Art. 4-1-14Cessar

    contendas.

    Art. 4-1-15Reprimir

    irregularidades.

    Art. 4-1-16Salvaguardar os

    interessesnavais e

    nacionais.

    Art. 4-1-17Autoridade

    para prender.

  • 29

    1o Pode, tambm, em flagrante de crimeinafianvel, prender ordem de autoridade superiorqualquer Oficial ou Praa de antiguidade superior sua.

    2o Em qualquer caso, quem efetuar a priso darlogo parte circunstanciada, por escrito e por intermdio doprprio Comandante, autoridade a que o preso estiverdiretamente subordinado.

    Os militares presos na forma prevista no caputdo artigo anterior s podero ser postos em liberdadepor determinao da autoridade a cuja ordem tiver sidoefetuada a priso, ou de autoridade superior.

    Se pessoa estranha Marinha cometer crime abordo, ser presa e autuada em flagrante delito, em seguida,ser apresentada autoridade competente.

    A continncia individual a saudao devida pelomilitar de menor antiguidade, quando uniformizado, abordo ou em terra, aos mais antigos da Marinha, doExrcito, da Aeronutica e dos pases estrangeiros, aindaque em traje civil; neste ltimo caso, desde que os conhea.

    1o Em trajes civis, o mais moderno assumirpostura respeitosa, e cumprimentar formalmente o maisantigo, utilizando-se das expresses usadas no meio civil.

    2o Os mais antigos devem responder tanto saudao quanto continncia individual dos maismodernos.

    O Oficial ou a Praa, ao dirigir-se a superior,tomar a pos io de sen t ido e p res ta r - lhe-continncia.

    obrigatrio possuir todos os uniformesprevistos na legislao em vigor, em quantidadesuficiente. O pessoal embarcado deve manter a bordoos uniformes para servio, licena e representao emcondies de pronto uso.

    O uniforme do dia obrigatrio, a bordo, para todosos Oficiais e Praas.

    Art. 4-1-18Autoridadepara pr emliberdade.

    Art. 4-1-19Crime cometido

    a bordo porestranho Marinha.

    Art. 4-1-20Saudaomilitar e

    cumprimentocivil.

    Art. 4-1-21Ao dirigir-se a

    superior.

    Art. 4-1-22Uniformes a

    bordo.

    Art. 4-1-23Uniforme do dia.

  • 30

    Aos Oficiais, Suboficiais e Primeiros-Sargentos permitido entrar e sair paisana das OM em que servem.

    1o O Ministro da Marinha e os Comandantes deFora, ou de navio escoteiro no exterior, considerandocircunstncias especiais, podero ampliar ou restringir oestatudo neste artigo.

    2o O traje civil permitido ser estabelecido peloMinistro da Marinha.

    Nas Estaes de Comando no mar, na Tolda e naSala de Estado, ou locais equivalentes, s deveropermanecer aqueles que estiverem em efetivo servio.

    1o vedado ao pessoal, a no ser em ato deservio, permanecer no passadio no bordo em que estiverum Almirante, o Comandante da Fora ou do navio.

    2o Salvo exigncia do servio, s transitaropelas escotilhas e passagens da cmara e camarotes deAlmirante, Comandante e Oficiais os que nelesrespectivamente se alojarem, ou que a estes foremassemelhados ou superiores.

    Em qualquer compartimento ou local das OM, passagem de qualquer Oficial, todos os subordinados devemtomar a posio de sentido, desde que no resulte prejuzopara as fainas em andamento ou interrupo de rancho.

    Pargrafo nico Sempre que possvel, nos locaise horrios de recreao, o Oficial dispensar essaformalidade.

    O subordinado que se julgar com fundamento paraponderar sobre qualquer ato de superior que lhe pareailegal ou ofensivo tem direito de dirigir-lhe, verbalmenteou por escrito, representao respeitosa. Se o superior deixarde atend-la, ou no a resolver do modo que lhe pareajusto, poder representar ao Comandante da OM em queservir o superior, pedida a devida permisso, que no lhepoder ser negada.

    Pargrafo nico Se o ato tiver sido praticado peloprprio Comandante, ou se a deciso deste no for

    Art. 4-1-24Entrar a bordo

    paisana.

    Art. 4-1-25Restries de

    trnsito a bordo.

    Art. 4-1-26Procedimento

    passagem deOficial.

    Art. 4-1-27Representao.

  • 31

    considerada satisfatria, o subordinado poder, da mesmaforma, representar contra este ou recorrer de sua deciso autoridade imediatamente superior.

    As ponderaes, representaes e manifestaescoletivas sobre atos dos superiores so proibidas.

    O subordinado, em suas relaes verbais ouescritas com o superior, usar sempre de expressesrespeitosas.

    O superior, conquanto deva dirigir-se ao subordinadoem termos corteses, dar sempre suas ordens em linguageme tom imperativos.

    Na correspondncia, quer do subordinado para osuperior, quer deste para aquele, so proibidas expressesque envolvam, direta ou indiretamente, ofensa, insulto ouinjria a algum.

    Todas as representaes, partes ou requerimentosque militares da Marinha dirigirem a autoridadessuperiores devem ser encaminhados por intermdio doseu respectivo Comandante, o qual os transmitir a quemde direito, dando sua prpria informao a respeito,antes de decorrido o prazo de oito dias desde o seurecebimento.

    Se a representao, parte ou requerimento estiverescrito de modo contrrio ao que preceituado nos artigosanteriores, o Comandante o reter em seu poder, fazendociente ao respectivo autor para que o substitua, modificandosua linguagem. Se o autor, dentro de prazo nunca maior deoito dias, no atender ao Comandante, este far pelos canaiscompetentes a remessa autoridade a quem for dirigido odocumento, desde que o mesmo no contenha insulto,ofensa ou injria, anexando sua informao e justificandoa demora.

    Se a representao, parte ou requerimento, ao serapresentado, contiver insulto, ofensa ou injria, oComandante no o encaminhar e punir seu autor;aquele documento somente servir para o processo quedever ser instaurado posteriormente.

    Art. 4-1-28Aes coletivas.

    Art. 4-1-29Linguagemrespeitosa.

    Art. 4-1-30Linguagemimperativa.

    Art. 4-1-31Linguagem

    ofensiva.

    Art. 4-1-32Encaminhamento

    de partes ourequerimentos.

    Art. 4-1-33Procedimento

    quando alinguagem fordesrespeitosa.

    Art. 4-1-34Procedimento

    quando alinguagem for

    ofensiva.

  • 32

    S o Comandante, ou subordinado por eleautorizado, poder fazer comunicao verbal ou escritapara fora de sua unidade, sobre assuntos operativos ouadministrativos de sua OM.

    Nenhum militar poder, a no ser que devidamenteautorizado, discutir ou divulgar por qualquer meio assuntode carter oficial, exceto os de carter tcnico no sigilosoe que no se refiram Defesa ou Segurana Nacional.

    1o vedado ao militar manifestar-sepublicamente a respeito de assuntos polticos ou tomar partefardado em manifestaes de carter poltico partidrio.

    2o Em visitas a portos nacionais ou estrangeiroscaber exclusivamente ao Comandante Mais AntigoPresente Embarcado (COMAPEM) o estabelecimento doscontatos externos para fins do disposto neste artigo.

    Todas as pessoas, pertencentes ou no Marinha,que se acharem, ainda que ocasionalmente, a bordo de umaunidade, independente de seu posto, graduao oucategoria, ficaro sujeitas s normas em vigor nessaunidade.

    Todas as pessoas estranhas Marinha que seacharem a bordo por qualquer motivo, por ocasio decombate ou fainas de emergncia, sero obrigadas a ocuparo posto ou local que lhes designar o Comandante do navio,salvo se forem de antiguidade superior do Comandante,caso em que s voluntariamente podero cooperar.

    vedado aos militares o uso de barba, cavanhaque,costeletas e do corte de cabelo que no sejam os definidospelas normas em vigor.

    1o O uso de bigode permitido aos Oficiais,Suboficiais e Sargentos.

    2o O militar que necessitar encobrir lesofisionmica poder usar barba, bigode, cavanhaque oucabelo fora das normas em vigor, desde que estejaautorizado pelo seu respectivo Comandante.

    3o O militar que tiver sua fisionomia modificadadever ser novamente identificado.

    Art. 4-1-37Respeito snormas de

    bordo.

    Art. 4-1-35Comunicaopara fora da

    unidade.

    Art. 4-1-36Discusso oudivulgao de

    assuntos.

    Art. 4-1-38Obrigao deestranhos emcombate ou

    fainas deemergncia.

    Art. 4-1-39Aspecto

    fisionmico dosmilitares.

  • 33

    CAPTULO 2

    DEVERES E RESPONSABILIDADESDOS OFICIAIS

    Alm do disposto no Captulo 1, so deveresespecficos de todo Oficial da Marinha:

    a) conhecer, observar e fazer observar por seussubordinados as disposies desta Ordenana e dalegislao em vigor;

    b) cumprir, com empenho, lealdade, presteza ededicao as ordens que lhe forem dadas;

    c) empregar todos os esforos para o bomdesempenho das tarefas e funes que lhe forematribudas, mantendo-se atualizado quanto aosconhecimentos operativos, tcnicos e administrativos paraisso necessrios.

    d) exigir que seus subordinados executem, compresteza e correo, todas as tarefas que lhes foremdeterminadas;

    e) ocupar, nas mostras, inspees, exerccios efainas, os postos designados e certificar-se de que seussubordinados ocupem os que lhes competirem;

    f) dar conhecimento ao Imediato e ao Oficial deServio da execuo de alguma ordem do Comandante deinteresse do servio de sua OM, e ao Oficial de Servioquando a ordem emanar do Imediato.

    g) apresentar-se ao Oficial de Servio e ao Imediato,sempre que entrar ou sair de bordo e ao Comandante,diariamente, ao entrar a bordo pela primeira vez e ao seretirar pela ltima vez;

    h) zelar pela boa conservao material;

    i) obter autorizao do Imediato e dar cincia aoOficial de Servio quando tiver de reunir pessoal paraqualquer faina;

    j) supervisionar as fainas em que estiver engajado opessoal a ele diretamente subordinado;

    Art. 4-2-1Deveres.

  • 34

    l) apoiar, naquilo que for cabvel e apropriado, opessoal a ele subordinado, com relao a seus problemasparticulares;

    m) esforar-se no sentido de manter seus subordinadosnas condies ideais de adestramento, moral e higidez;

    n) acompanhar os assuntos militares da atualidade,em particular aqueles concernentes s Marinhasestrangeiras, bem como os aspectos gerais de polticainternacional, nacional e martima;

    o) exercitar os atributos de iniciativa, lealdade,sinceridade e discrio;

    p) habituar-se a analisar os problemas realisticamentee com iseno de nimo;

    q) esforar-se para manter e aprimorar sua higidez; e

    r) colocar os interesses da Marinha acima dospessoais.

    Os Oficiais, alm do que estabelece o artigo anterior,so responsveis pelas conseqncias de m orientao ouda falta de fiscalizao da execuo das tarefas e dosservios a seu cargo e pelos prejuzos que, por omisso ouincria, provocarem para a carreira do pessoal sob suasordens.

    responsabilidade dos Oficiais, quando no exercciode Comando, impor penas disciplinares.

    Pargrafo nico Nas OM comandadas porAlmirantes, a delegao de competncia para imposiode penas disciplinares dever ser explicitada no RegimentoInterno ou Organizao Administrativa.

    CAPTULO 3

    DEVERES DAS PRAAS ESPECIAISQUANDO EMBARCADAS

    As Praas Especiais ficaro sujeitas s normas dasOM e tero, sempre que possvel, seus alojamentos eranchos parte.

    Art. 4-2-2Responsabilidades.

    Art. 4-2-3Autoridade pa-ra impor penas

    disciplinares

    Art. 4-3-1Situao a bordo

  • 35

    Art. 4-3-2Adestramento.

    As Praas Especiais sero distribudas pelasDivises, a fim de complementarem os conhecimentosadquiridos em seus rgos de Formao.

    As Praas Especiais ficaro obrigadas aos estudos,aulas e exerccios determinados pelo Comandante, emcumprimento aos programas expedidos pela autoridadecompetente.

    Pargrafo nico Em benefcio do apro-veitamento nos trabalhos e estudos, as Praas Especiaispodero ser, a juzo do Comandante, dispensadas dealgumas das tarefas e servios mencionados no presenteCaptulo.

    As Praas Especais, no que se refere s tarefas debordo, devem:

    a) tomar parte nas fainas e exerccios da OM, e termxima ateno quelas a que assistirem;

    b) auxiliar os encarregados dos setores nos quaisestiverem distribudas;

    c) auxiliar o pessoal de servio; e

    d) fazer os servios de rancho que lhes forematribudos.

    s Praas Especiais matriculadas em rgos deFormao de Oficias caber, alm do disposto no artigoanterior, dirigir, sob superviso e responsabilidade deOficiais, fainas e exerccios compatveis com o ades-tramento j recebido.

    Pargrafo nico Os alunos do Colgio Navaldevero participar daquelas atividades, sob supervisoe responsabilidade dos Oficiais de bordo.

    As Praas Especiais matriculadas em Escolas deFormao de Oficias e no Colgio Naval tm a obrigaode se impor s Praas mais modernas, evitar intimidadee exigir tratamento militar apropriado sua posiohierrquica.

    Art. 4-3-3Programao doAdestramento.

    Art. 4-3-4Deveres

    Art. 4-3-5Direo de

    fainas eexerccios.

    Art. 4-3-6Crculos

    hierrquicos.

  • 36

    CAPTULO 4

    DEVERES DAS PRAAS

    A atribuio principal das Praas a execuo dastarefas necessrias manuteno e operao dosequipamentos e conservao de compartimentos desuas OM.

    Alm do disposto no Captulo 1 deste Ttulo, sodeveres especficos de todas as Praas da Marinha:

    a) cumprir as instrues que tiverem para o servio,executando-as e fazendo com que sejam bem executadaspor seus subordinados;

    b) desempenhar em servio, no porto ou em viagem,as tarefas que lhes forem determinadas;

    c) tomar parte nas mostras, fainas e exerccios,ocupando para isto o posto que lhes for designado; e

    d) participar dos exerccios de cultura fsica edesportos.

    Os deveres das Praas, conforme suas graduaes,sero, de modo geral, os seguintes:

    a) os Suboficiais sero auxiliares diretos dos Oficiaisem todos os atos de servios e na execuo das fainas queaqueles dirigirem;

    b) os Sargentos sero auxiliares diretos dosSuboficiais, ou dos Oficiais, conforme a OM em queservirem, em todos os atos de servio e na execuo dasfainas que aqueles auxiliarem ou dirigirem; e

    c) os Cabos e Marinheiros executaro qualquerservio que contribua para o cumprimento de tarefaatribuda OM a que pertencerem, com responsabilidadepela parte que lhes couber.

    As Praas sero distribudas por incumbncias, deacordo com as habilitaes correspondentes s suasgraduaes e s especialidades, observado o grau decompetncia que exijam do executor, para que este sejaresponsvel pela execuo da tarefa de que for incumbido.

    Art. 4-4-1Atribuioprincipal.

    Art. 4-4-2Deveres gerais.

    Art. 4-4-4Distribuio porincumbncias.

    Art. 4-4-3Deveres de

    acordo com asgraduaes.

  • 37

    Os deveres das Praas relativos s suas incumbnciassero fixados nos Regimentos Internos ou nas OrganizaesAdministrativas e de Combate.

    TTULO V

    DEVERES DOS COMANDANTES

    CAPTULO 1

    COMANDANTE DE FORA

    SEO I

    Disposies Gerais

    O Comandante de Fora tem o mando superior sobrea Fora que comanda e sobre cada uma das unidades que acompem, ou lhe sejam incorporadas, com o propsito demant-la pronta a desempenhar suas misses com a mximaeficincia e, em qualquer situao, sejam quais forem ascircunstncias, sustentar a todo o custo a honra da BandeiraBrasileira.

    Pargrafo nico O Comandante de Fora, logodepois de assumir o Comando, deve tornar-se conhecedordas condies das unidades de sua Fora, bem como dasqualidades e capacidade dos Comandantes, dos Oficiais edas Praas que lhe so subordinados.

    So atribuies do Comandante de Fora:

    a) regular, por intermdio dos respectivosComandantes subordinados, o servio a bordo;

    b) manter intangvel, nas unidades de sua Fora, adisciplina e os princpios de autoridade e de subordinao;

    c) adestrar a Fora sob suas ordens nosprocedimentos operativos e tticos em vigor, de acordo comas doutrinas, normas e determinaes emanadas dos rgoscompetentes;

    d) elaborar e determinar a distribuio e execuodos documentos operativos relativos Fora sob seu

    Art. 4-4-5Deveres

    funcionais.

    Art. 5-1-1Autoridade.

    Art. 5-1-2Atribuies.

  • 38

    Comando, de acordo com as diretrizes emanadas do escalosuperior;

    e) fazer cumprir as medidas necessrias ao bem-estar, higidez e higiene do pessoal sob seu Comando; e

    f) fazer cumprir, em todas as unidades de sua Fora,a legislao em vigor, as disposies desta Ordenana, eas normas e instrues da Marinha.

    O Comandante de Fora pode mandar prender, sua prpria ordem, qualquer de seus subordinados.

    O Comandante de Fora participar ao ComandanteImediatamente Superior (COMIMSUP):

    a) todas as ocorrncias excepcionais que possamexigir a adoo de providncias ou que necessitem serlevadas ao conhecimento dos escales superiores;

    b) ao trmino de cada misso especfica, conformea prtica em vigor, a maneira como se desincumbiu damisso, o estado do material e do pessoal da Fora sob seuComando: e

    c) o que houver ocorrido na Fora sob seu Comando,ao trmino de cada ano.

    Fora da sede do COMIMSUP, o Comandante deFora poder corresponder-se oficial e diretamente comqualquer autoridade militar ou civil do lugar, acerca detudo que disser respeito Fora sob seu Comando, edepender do concurso dessas autoridades.

    Pargrafo nico No estrangeiro, porm, onde existaou esteja presente algum Adido Naval, Agente Diplomticoou Consular Brasileiro, ser a ele que o Comandante de Foradever dirigir-se para encaminhar os assuntos quedependam do concurso das autoridades locais.

    O Comandante de Fora manter seu substitutoeventual a par de suas intenes, comunicando-lhe seusplanos e ordens, cifras e cdigos especiais e informaesque o possam esclarecer na eventualidade de suasubstituio.

    Art. 5-1-3Autoridade

    para mandarprender.

    Art. 5-1-4Participao ao

    ComandanteImediatamente

    Superior.

    Art. 5-1-5Quando fora da

    sede doCOMIMSUP.

    Art. 5-1-6Manter seusubstitutoeventual

    informado.

  • 39

    O Comandante de Fora comunicar ao seu Chefedo Estado-Maior as ordens e instrues recebidas,relativamente s misses que a Fora tiver quedesempenhar. Quando, entretanto, houver ordens ouinstrues para conhecimento privativo do Comandantede Fora, este dar conhecimento ao Chefe do Estado-Maiore ao Capito-de-Bandeira, do lugar em que as guardou,para, no caso de seu desaparecimento inesperado, aquelesOficiais saberem onde encontr-las.

    O Comandante de Fora, ao passar o Comando,dever informar ao seu sucessor, por escrito ou verbalmente,sobre os assuntos relativos ao estado da Fora e missoque estiver cumprindo. Passar ao seu sucessor adocumentao de sua responsabilidade de acordo com asnormas regulamentares, podendo, porm, obter cpiasautnticas dos documentos de que possa carecer, observadasas normas para salvaguarda de assuntos sigilosos.

    O Comandante de Fora decidir sobre asrepresentaes que lhe forem dirigidas ou encaminhadasem recurso. No exerccio dessa atribuio, harmonizar osprincpios de justia e disciplina com o prestgio daautoridade dos superiores, o qual indispensvel manter abem do servio.

    O Comandante de Fora poder, em virtude decircunstncias especais, alterar disposio relativa rotinadas unidades subordinadas, dando conhecimento do fatoao COMIMSUP.

    Pargrafo nico Nas alteraes que determinar, oComandante de Fora procurar no restringir o tempodestinado a refeies, recreio e repouso das guarnies.

    O Comandante de Fora transmitir suas ordens,decises, instrues e apreciaes diretamente ou porintermdio dos Oficiais de seu Estado-Maior, verbalmenteou por escrito, conforme a ocasio ou importncia do quetiver de ser transmitido.

    Pargrafo nico Os documentos que relataremoperaes de guerra, combate, ou que contiverem citaomeritria ou punio a algum Oficial ou Suboficial e,tambm, as Ordens do Dia sero sempre assinadas peloprprio Comandante de Fora; as Ordens de Servio e

    Art. 5-1-7Manter o Chefe

    do Estado-Maior da Forae o Capito-de-

    Bandeirainformados.

    Art. 5-1-8Passagem de

    Comando.

    Art. 5-1-9Autoridadepara decidir

    sobrerepresentaes.

    Art. 5-1-10Alteraes de

    rotina.

    Art. 5-1-11Transmisso de

    ordens.

  • 40

    documentos tratando unicamente de outros assuntos aadministrativos podero ser assinados, por delegao sua,pelo Chefe do Estado-Maior; a classificao de sigilo serdada pelo Comandante de Fora, a seu critrio e de acordocom as normas em vigor.

    O Comandante de Fora designar, entre asunidades subordinadas, o Navio Capitnia da Fora, noqual dever iar o seu pavilho.

    Pargrafo nico Quando o Comandante de Foraestiver alojado em terra, o seu Capitnia dever observaras prescries regulamentares, quanto ao sinal indicativode ausncia de Comandante de Fora, considerando aquelaautoridade sediada a bordo e eventualmente ausente.

    O Comandante de Fora poder mudar-se com oseu pavilho para qualquer das unidades sob seuComando, ou mudar somente sua pessoa ou somenteseu pavilho, quando as circunstncias de momentoassim o exigirem.

    O Comandante de Fora em suas Diretivas, porproposta dos Comandantes das Foras subordinadas,designar as unidades em que eles devam iar seuspavilhes.

    Pargrafo nico O Comandante de Forasubordinado no poder designar novo Capitnia semordem ou autorizao do Comando Superior que expedir aDiretiva.

    O Comandante de Fora far organizar e divulgar,apenas entre os que os devam conhecer, cifras e cdigosespeciais que, em circunstncias excepcionais, sirvam paracomunicar quaisquer ocorrncia, afetando a conduta de suaFora e cuja divulgao geral seja inconveniente.

    O Comandante de Fora exigir que os Comandantessubordinados lhe transmitam, na forma estabelecida nestaOrdenana:

    a) informaes que julgar necessrias sobre odesempenho dos subordinados, ou referentes a qualquerfaina ou tarefa de que lhes haja incumbido;

    Art. 5-1-12Designao de

    NavioCapitnia.

    Art. 5-1-13Transfernciado pavilho ou

    do Comandantede Fora.

    Art. 5-1-14Designao dosCapitnias dos

    ComandosSubordinados.

    Art. 5-1-15Organizao edivulgao de

    cifras e cdigosespeciais.

    Art. 5-1-16Informaes

    prestadas pelosComandantessubordinados.

  • 41

    b) partes relativas ao desempenho de qualquermisso de que os tiver encarregado;

    c) informaes relativas s unidades que comandam; e

    d) elementos precisos para serem organizados osrelatrios previstos.

    O Comandante de Fora, sempre que proceder ainspees, far-se- acompanhar por Oficiais de seu Estado-Maior ou de sua Fora, a seu critrio. O Comandante deFora a que a unidade inspecionada pertencer e seurespectivo Comandante tambm o acompanharo.

    Quando o Comandante de Fora, que tambm ofor de unidade em que se achar embarcado, mudar seupavilho para outra unidade, o Comando daquela passara ser exercido interinamente pelo Imediato.

    O Comandante de Fora poder afastar do cargo ouimpedir do exerccio da funo e remeter para a sede doseu Comando qualquer de seus subordinados, quandoentender que atos irregulares por ele praticados podem,por sua freqncia ou pelas circunstncia em que seprocessarem, ser prejudiciais ao servio, disciplina ou sboas relaes com as autoridades do lugar onde se achar;da deciso que tomar nesse sentido dar conhecimento aoseu COMIMSUP, justificando-a.

    Pargrafo nico Quando se tratar de subordinadoque tenha a seu cargo bens da Fazenda Nacional, oComandante de Fora designar quem deve proceder aoinventrio e quem o receber.

    O Comandante de Fora enviar s autoridadescompetentes, quando determinado e, tambm, quandojulgar conveniente, informaes sobre a conduta dosComandantes das Foras e das unidades a ele diretamentesubordinados, e dos Oficiais de seu Estado-Maior.

    O Comandante de Fora avaliar continuadamente ozelo, a inteligncia e a tcnica com que os Comandantes sobsuas ordens conduzem suas unidades nas missesespecficas de que forem incumbidos a fim de formar seuconceito sobre a capacidade de cada um e, em benefcio da

    Art. 5-1-17De quem se faz

    acompanhar nasinspees.

    Art. 5-1-18Quando for

    simultaneamenteComandante de

    unidade.

    Art. 5-1-19Afastamento do

    cargo ouimpedimento do

    exerccio dafuno.

    Art. 5-1-20Remessa de

    informaes deconduta.

    Art. 5.1.21Avaliao da

    capacidade dosComandantessubordinados.

  • 42

    eficincia de sua Fora, louvar ou censurar aqueles que omerecerem, se assim julgar oportuno.

    O Comandante de Fora, ao observar neglignciaou ignorncia que o convenam da incapacidade de algumComandante, usar da autoridade que lhe conferida poresta Ordenana; se o caso for de natureza tal que demandeConselho de Justificao, dar incio ao processo parasujeit-lo s disposies legais.

    Na sede do COMIMSUP, o Comandante de Foras permitir que a bordo dos navios sob suas ordensembarquem passageiros por ordem ou com permissodaquela autoridade.

    1o Fora da sede do COMIMSUP, poder oComandante de Fora receber a bordo dos navios que lheso subordinados os passageiros cujo embarque tenha plenajustificao nas regras ou convenincias do interessenacional, na gravidade das circunstncias ou na proteodevida aos cidados brasileiros.

    2o O Comandante de Fora atender ssolicitaes que, nesse sentido, lhe fizerem o Adido Naval,Agente Diplomtico ou Consular Brasileiro, em pasestrangeiro, e os Governadores dos Estados da Unio, ou aprimeira autoridade militar ou civil do porto brasileiro ondese encontrar, desde que a isso no se oponham suasinstrues, o desempenho e o grau de sigilo da misso deque estiver incumbido ou as condies particulares dosnavios.

    3o Como regra geral, no podero embarcar nosnavios da Marinha pessoas que:

    a) possam prejudicar a disciplina ou o estadosanitrio de bordo; e

    b) no estejam munidos do respectivo passaporte,nos casos em que este for indispensvel, ou que no tenhampreenchido as disposies regulamentares do local deembarque.

    O Comandante de Fora far retornar sede do seuComando os subordinados que, submetidos inspeo desade, forem julgados merecedores daquela medida,fazendo-os acompanhar dos respectivos documentos.

    Art. 5-1-24Retorno dedoentes e

    convalescentes.

    Art. 5-1-22Caso de

    negligncia ouignorncia.

    Art. 5-1-23Embarque depassageiros.

  • 43

    Pargrafo nico No estrangeiro, dar-se-conhecimento prvio ao Adido Naval, Agente Diplomticoou Consular Brasileiro do lugar e, na falta deste, competente autoridade local. Especial ateno deve ser dadaaos documentos que comprovem a situao do militar equeles que assegurem, na forma da legislao em vigor,direitos para si e seus familiares.

    O Comandante de Fora, nos portos nacionais,poder, em circunstncias excepcionais e caso no hajaprejuzo para a disciplina, receber em navios sob suasordens qualquer preso, se a autoridade competente assimlhe solicitar, a bem da ordem, da tranqilidade pblica ouda segurana do prprio detido.

    O Comandante de Fora solicitar s autoridadescompetentes a priso e entrega de desertor, ou militar daMB indiciado em qualquer crime, que estiver foragido emterritrio brasileiro ou, de acordo com essas autoridades, omandar prender. Caso essas autoridades se recusem a faz-lo ou embaracem a captura e a entrega do criminoso, oComandante de Fora dar conhecimento autoridade aque estiver subordinado.

    O Comandante de Fora reclamar qualquerdesertor, ou indiciado de crime cometido a bordo, quese tenha refugiado em navio estrangeiro presente ouem pas estrangeiro em que se encontre, diretamenteao Comandante do navio, no primeiro caso, e autoridade competente do lugar, por intermdio doAdido Naval, Agente Diplomtico ou ConsularBrasileiro, no segundo.

    1o Se a reclamao no for atendida, oComandante de Fora recorrer representaodiplomtica brasileira no pas; quando no houver talrepresentao, reclamar ele prprio a entrega dorefugiado, seguindo as regras internacionais e fazendovaler o direito de extradio, se este for garantido portratado entre os pases.

    2o Em nenhuma hiptese usar de fora parase apoderar do refugiado; de tudo que ocorrer a respeito,o Comandante de Fora dar conhecimento autoridadea que estiver subordinado.

    Art. 5-1-25Preso

    depositado.

    Art. 5-1-26Desertor

    brasileiro emterritriobrasileiro.

    Art. 5-1-27Desertor em

    territrioestrangeiro

  • 44

    O Comandante de Fora, ao terminar perodos deexerccio e sempre que julgar necessrio ou for determinadopelo COMIMSUP, informar a este sobre o estado do materialdas Foras ou unidades sob seu Comando.

    dever do Comandante de Fora determinar asprovidncias para reduzir os custos de tudo quanto se refira manuteno, de acordo com as normas em vigor.

    Pargrafo nico somente sero realizadasalteraes estruturais, em arranjos internos, mquinas,armamentos ou equipamentos de qualquer unidade,especialmente as que se refletirem nas suas caractersticasbsicas, aps o atendimento das normas sobre o assunto.

    dever do Comandante de Fora determinar asprovidncias necessrias para que seja observada economiano consumo de material.

    O Comandante de Fora proceder ou far proceders inspees e mostras de acordo com as normas e instruesem vigor.

    Pargrafo nico Mostra uma revista, de cartergeral e formal, visando, principalmente, verificao doaspecto do pessoal Mostra de Pessoal e de seus uniformes Mostra de Uniforme.

    SEO II

    Durante o Aprestamento e nos Portos

    O Comandante de Fora empregar todos os meiosa seu alcance na prontificao das unidades subordinadas,quer quanto ao pessoal, quer quanto ao adestramento, querquanto ao material, procurando prov-las do que julgarnecessrio, tendo em vista as misses que tenha quecumprir.

    1o O Comandante de Fora entender-se-diretamente com as diferentes autoridades das quaisdependa o aprestamento das unidades e participarao COMIMSUP qualquer ocorrncia que o retarde,so l ic i t ando as p rov idnc ias que lhe pareamnecessrias.

    Art. 5-1-28Estado dasForas ouunidades.

    Art. 5-1-29Reduo dos

    custos.

    Art. 5-1-30Economia de

    material

    Art. 5-1-31Inspees e

    mostras.

    Art. 5-1-32Aprestamento.

  • 45

    2o Se a Fora ou alguma de suas unidades estiverse aprestando fora da sede do COMIMSUP, o respectivoComandante proceder de acordo com o disposto no artigo5-1-5 desta Ordenana.

    O Comandante de Fora far adestrar cons-tantemente seu pessoal em todos os exerccios militares enavais previstos nos programas estabelecidos peloCOMIMSUP.

    1o De acordo com as normas em vigor, darconhecimento ao COMIMSUP dos resultados dessesexerccios e do que neles ocorrer digno de meno.

    2o Nos exerccios de tiro, tomar as medidasjulgadas necessrias segurana da navegao, daspopulaes e dos bens existentes no litoral.

    3o Em guas estrangeiras, no ordenarexerccios de tiro sem o consentimento da autoridade localcompetente, observando, alm do que dispe o 2o, asrecomendaes dessa autoridade.

    Durante a prontificao, o Comandante de Forafar com que se completem as tripulaes das unidades eordenar que se faam os exerccios necessrios paraadestr-las.

    O Comandante de Fora ordenar, logo que todosou alguns dos navios subordinados se achem nascondies apropriadas de adestramento, que se proceda aexerccios gerais e em conjunto, de acordo com o programaou instrues do COMIMSUP.

    O Comandante de Fora exigir que os naviosmantenham suas tabelas de dados tticos atualizadas, deacordo com as instrues em vigor.

    O Comandante de Fora, que eventualmente seachar em porto nacional, guardar para com o Governadore outras autoridades locais a maior considerao, semprejuzo da prpria autoridade. Salvo em caso de urgnciaque resolver a seu critrio, s atender a requisiesdaquelas autoridades mediante ordem expressa do Governoda Unio, transmitida atravs dos canais hierrquicoscompetentes.

    Art. 5-1-33Adestramento

    do pessoal.

    Art. 5-1-34Adestramentoprogressivo.

    Art. 5-1-35Exercciosgerais e emconjunto.

    Art. 5-1-37Conduta

    quando emporto nacional.

    Art. 5-1-36Dados Tticos

    dos Navios.

  • 46

    O Comandante de Fora dar instrues reguladorasao Comandante da unidade destacada que tiver de serempregada em carter especial, ou ao subordinado que nelaseguir para dirigir ou auxiliar tal tarefa.

    O Comandante de Fora determinar que qualquernavio sob suas ordens, aps o cumprimento de misso quelhe for atribuda, se prontifique imediatamente.

    O Comandante de Fora que se achar em algumporto brasileiro levar ao conhecimento das autoridadescompetentes do lugar quaisquer notcias que obtiver epossam interessar Segurana Nacional.

    O Comandante de Fora, por deliberao prpria,s poder desembarcar contigente em territriobrasileiro.

    a) nos casos previstos no Cerimonial da Marinha;

    b) para garantia de Estabelecimentos Navais,instalaes porturias ou de navios mercantes;

    c) em casos de grave emergncia;

    d) para comemoraes ou exerccios, que sero feitosmediante comunicao s autoridades locais; e

    e) para servios de escoltas.

    O Comandante de Fora s poder mandardesembarcar contigente em territrio estrangeiro medianteentendimento prvio com as autoridades locais, porintermdio do Adido Naval, Agente Diplomtico ouConsular Brasileiro.

    Em porto estrangeiro onde no houver AdidoNaval, Agente Diplomtico ou Consular Brasileiro, oComandante de Fora tomar conhecimento dasrepresentaes e das queixas que lhe dirigirem osComandantes, Mestres ou quaisquer tripulantes dosnavios mercantes brasileiros e proceder como julgaradequado.

    Art. 5-1-38Instrues ao

    Comandante deunidade

    destacada.

    Art. 5-1-39Prontificao

    para novamisso.

    Art. 5-1-40Notcias de

    interesse para aSeguranaNacional.

    Art. 5-1-41Desembarquede contingenteem territrio

    brasileiro.

    Art. 5-1-43Atendimento apessoal da Ma-rinha Mercanteno estrangeiro,onde no haja

    AgenteDiplomtico ou

    Consular.

    Art. 5-1-42Desembarque decontingente em

    territrioestrangeiro.

  • 47

    O Comandante de Fora, nos portos estrangeiros,principalmente nos militares, far observar estritamente osregulamentos e prticas daqueles portos, no tocante smanobras e fainas externas dos navios sob seu Comando.

    SEO III

    Em Viagem

    O Comandante de Fora, antes de sair do porto,dever fazer expedir os planos e ordens necessrios aocumprimento das misses e sua orientao em casos deemergncia.

    Pargrafo nico Se qualquer desses documentostiver carter secreto ou deva ser conhecido somente emocasio prefixada Cartas de Prego ser expedido emsobrecarta fechada e lacrada, com as indicaes necessrias.

    Ao Comandante de Fora compete indicar aderrota e dar todas as demais ordens reguladoras danavegao.

    O Comandante de Fora conduzir, sempre, suaFora em formatura ou dispositivos adequados.

    O Comandante de Fora determinar as velocidadesde forma a que todas as unidades possam acompanhar oGuia e efetuar as evolues que forem ordenadas.

    O Comandante de Fora, sempre que destacaralguma unidade, poder, nas instrues ou ordens que derao respectivo Comandante, determinar qual a velocidadecom que dever navegar.

    O Comandante de Fora, quando em mau tempoe/ou em condies de m visibilidade, se tiver queordenar qualquer evoluo, tomar as devidasprecaues a fim de no comprometer a segurana dasunidades da Fora.

    O Comandante de Fora aproveitar todas asoportunidades que o tempo e a natureza proporcionarempara ordenar exerccios que julgar convenientes.

    Art. 5-1-44Observncia

    dos regulamen-tos dos portosestrangeiros.

    Art. 5-1-45Providncias

    antes da sadado porto.

    Art. 5-1-46Ordens

    navegao.

    Art. 5-1-47Formaturas.

    Art. 5-1-48Velocidades.

    Art. 5-1-49Velocidade emcaso de desta-

    que de unidade.

    Art. 5-1-50Evoluo quandoem mau tempo e/ou em condies

    de m visibilidade.

    Art. 5-1-51Exerccios.

  • 48

    O Comandante de Fora, nos casos de abalroamento,encalhe ou acidente grave em unidades de sua Fora,conforme julgar conveniente, promover a abertura deSindicncia ou Inqurito Policial-Militar para apurao dosfatos; se da Sindicncia resultar indcio da existncia deinfrao penal militar, determinar a instaurao docompetente Inqurito Policial-Militar.

    O Comandante de Fora tem o direito de visita einspeo sobre qualquer embarcao de Bandeira Brasileiraque encontrar no mar.

    O Comandante de Fora poder receber, emconserva da Fora sob seu Comando, todas asembarcaes de Bandeira Brasileira ou de naes amigasdo Brasil que encontrar no mar e o pedirem, caso possafaz-lo sem prejuzo de sua misso, dando-lhes entoinstrues precisas.

    O Comandante de Fora, ao encontrar no maralguma embarcao mercante, brasileira ou estrangeira, abordo da qual se tenha cometido crime e cujo Comandante,para segurana da embarcao, solicite a transferncia doscriminosos, recebe-los- e, no primeiro porto, entreg-los- autoridade competente, se o porto for da nacionalidadedo navio encontrado, e no caso contrrio, ao respectivoAgente Diplomtico ou Consular. Sendo estrangeiro oprimeiro porto em que o Comandante de Fora entrar,poder, a seu critrio, entregar respectiva autoridade, seesta os requisitar, os criminosos que forem da nacionalidadedesse porto e houverem cometido, a bordo de embarcaobrasileira, crime comum contra compatriotas seus, desdeque no hajam prejudicado os interesses brasileiros ou deoutra nao amiga.

    1o Se o encontro for com embarcao cujatripulao se tenha amotinado ou sublevado, o Comandantede Fora, fazendo transportar para bordo dos navios sobsuas ordens os amotinados ou sublevados, prestar todoauxlio aos que se tiverem conservado fiis a seu dever. Nainexistncia destes, tomar conta da embarcao e mandarguarnec-la convenientemente, acautelando a carga quehouver, e a levar em conserva da Fora sob o seu Comandopara o porto a que se destinar, ou a far seguir para o quemais conveniente julgar, oficiando competente autoridade,

    Art. 5-1-52Apurao de

    acidentes.

    Art. 5-1-53Direito de visita

    e inspeo.

    Art. 5-1-54Navegao em

    conserva.

    Art. 5-1-55Embarcaoonde se tenha

    praticadocrime.

  • 49

    com parte circunstanciada de tudo quanto houver ocorrido.Dos amotinados ou sublevados far entrega como descritono caput deste artigo.

    2o Quando a embarcao encontrada se acharcomplemente abandonada, o Comandante de Fora tomarposse dela e, fazendo-a guarnecer, proceder quanto ao seudestino como estabelecido no pargrafo anterior; se aembarcao se achar imprestvel, far passar para bordodos navios sob suas ordens o que for possvel e conviersalvar, determinando o seu posterior afundamento.

    O Comandante de Fora prestar o apoio de quenecessitarem as embarcaes mercantes que encontrar emperigo no mar e lhes dar todo o auxlio de que possa dispor,sem prejuzo da misso de que se achar incumbido, tomandoas necessrias providncias para acautelar os interessesnacionais.

    1o Caso fornea munies, combustveis ouvveres a essas embarcaes, mandar dar, de conformidadecom a legislao em vigor, a despesa desse material pormeio de termo, lanando no respectivo livro, assinado peloComandante ou Mestre da embarcao recebedora. Dessetermo se dar uma cpia autntica ao Comandante ouMestre, destinando-se outra cpia para servir de base indenizao do material fornecido.

    2o Caso, por qualquer circunstncia, oComandante ou Mestre no possa assinar o termo, serdispensada essa formalidade, declarando-se, porm, nomesmo termo, as razes dessa dispensa.

    3o Caso mande s embarcaes os artfices debordo para reparos de urgente necessidade, o Comandantede Fora, se assim julgar conveniente, estipularantecipadamente uma adequada indenizao.

    4o O Comandante de Fora, sempre que acharconveniente, poder designar pessoal da tripulao de naviosob suas ordens para seguir viagem em embarcaomercante.

    5o Verificado o previsto no pargrafo precedente,o Comandante de Fora participar ao COMIMSUP paraque este resolva sobre o destino do referido pessoal, quandoa embarcao mercante chegar ao porto a que se dirigir.

    Art. 5-1-56Auxlio a

    embarcaesmercantes em

    perigo.

  • 50

    O Comandante de Fora salvar e recolher a bordodos navios sob seu Comando, em todas as circunstncias,os tripulantes e passageiros das embarcaes mercantesou de guerra, de qualquer nacionalidade, vitimados porqualquer sinistro que comprometa a sua segurana e ostransportar at o porto a que se destinar a Fora, no casode a natureza da sua misso ou outros motivos de foramaior no lhe permitirem ir deix-los no porto maisprximo.

    Pargrafo nico Da despesa que se fizer com aalimentao e o transporte desses indivduos no se exigirindenizao alguma.

    O Comandante de Fora participar aoCOMIMSUP:

    a) a posio da Fora, de acordo com o determinadona Diretiva que ordenou a movimentao; e

    b) a entrada em qualquer porto nacional ouestrangeiro, juntamente com a informao sobre situaoe estado da Fora, bem como a sada do mesmo, de acordocom as normas em vigor.

    O Comandante de Fora determinar as posiesque os navios da sua Fora devam tomar nofundeadouro, considerando os regulamentos do porto,e exigir que se guardem a bordo as necessriasprecaues de segurana.

    So atribuies do Comandante de Fora fora dasede do COMINSUP:

    a) permitir, proibir e regular as comunicaes nosnavios da Fora sob o seu Comando cm a terra, entre si oucom outras OM;

    b) permitir, proibir e regular o licenciamento; e

    c) conceder licenas especiais, de acordo com alegislao em vigor.

    Art. 5-1-57Socorro a

    embarcaessinistradas.

    Art. 5-1-58Participao aoCOMIMSUP.

    Art. 5-1-59Ordem no

    fundeadouro.

    Art. 5-1-60Licenciamento e

    comunicaescom a terra e

    entre os navios.

  • 51

    SEO IV

    Em Tempo de Guerra, em Combate e em Casode Pirataria no Mar

    O Comandante de Fora dever, em operaes deguerra, organizar as Foras sob suas ordens e providenciarsobre os respectivos Comandos como julgar maisconveniente, participando autoridade a que estiversubordinado as alteraes que fizer.

    Em combate, compete ao Comandante de Forachamar ao cumprimento das ordens do ComandoSuperior os navios de outras Foras que se acharemdistanciados de seus respectivos Comandantes, pormpresentes cena ttica.

    O Comandantes de Fora, em situao de guerraentre naes estrangeiras, far respeitar, nas guas sobjurisdio nacional, as regras de neutralidade estabelecidaspelo Governo.

    O Comandante de Fora, quando estiver com umaFora em algum porto brasileiro, em situao de guerra esempre que as circunstncias aconselharem, cooperar coma maior autoridade civil ou militar do lugar, no plano dedefesa adotado para segurana do porto ou do litoral, bemcomo em quaisquer outras operaes em que possa seraproveitado o concurso da Fora sob seu Comando, semprejuzo de sua misso.

    O Comandante de Fora executar e far cumprirpor seus subordinados as normas do Direito InternacionalMartimo, as normas contidas nos Tratados ratificados peloBrasil e as ordens do Governo relativas navegao dosneutros.

    O Comandante de Fora respeitar e far respeitaras regras em vigor do Direito Internacional Martimonas suas relaes com os navios de guerra das naesaliadas ou neutras, e lhes prestar a assistncia queestiver a seu alcance. No caso de encontrar falta dereciprocidade ou de eqidade, dar conhecimento autoridade competente.

    Art. 5-1-66Relaes com os

    navios deguerra aliados

    ou neutros.

    Art. 5-1-65Direto de

    navegao dosneutros.

    Art. 5-1-64Cooperar na

    defesa dosportos.

    Art. 5-1-63Em caso de guerra

    entre naesestrangeiras.

    Art. 5-1-62Ao sobre

    navios de outrasForas emcombate.

    Art. 5-1-61Diviso de

    Forassubordinadas.

  • 52

    Art. 5-1-67Quando houvernavios de Fora

    inutilizados.

    O Comandante de Fora, sempre que algum dosnavios de sua Fora no se achar em condies de poderacompanh-la, nem tampouco de arribar a qualquer portosem risco de perder-se ou de ser apresado pelo inimigo,mandar recolher dele todo o pessoal e objetos que forpossvel retirar, e o far destruir ou afundar.

    Pargrafo nico As disposies deste artigo soextensivas aos navios inimigos que forem apresados emcondies idnticas.

    Se a transferncia do Comandante de Fora, ou deseu pavilho, se efetuar vista do inimigo, o Comandanteno iar seu pavilho no navio ou embarcao em que sefizer transportar, e levar consigo as instrues edocumentos importantes sob sua responsabilidade,garantindo-os contra o risco de carem em poder do inimigo.

    1o Se esses documentos estiverem na iminnciade tal risco, o Comandante de Fora dever destru-los oulan-los ao mar de acordo com as normas em vigor.

    2o O Comandante de Fora subordinada nopoder designar novo Capitnia sem ordem ou autorizaodo Comando Superior que expediu a diretiva, salvo quandoseu navio ficar impossibilitado de combater ou deacompanhar a Fora.

    Quando algum navio inimigo se render, oComandante de Fora mandar ocup-lo logo que possvel,fazendo com que sejam executadas as disposiesconcernentes ao modo de tripular, tomar posse da presa etratar os prisioneiros. Estas disposies tero em vista que:

    a) o Comandante, os Oficiais e toda ou parte daguarnio do navio apresado sejam conduzidos para naviosda Fora;

    b) a embarcao seja convenientemente guarnecida,e designado o Oficial para Encarregado do Grupo de Presa;

    c) toda a documentao que for encontrada a bordoda presa seja tomada de pronto;

    d) seja inventariado sumariamente o navio capturadoe o que nele for encontrado;

    Art. 5-1-68Transfernciado pavilho ou

    do Comandantede Fora vista

    do inimigo.

    Art. 5-1-69Quando oinimigo se

    render.

  • 53

    Art. 5-1-71Caso sejamencontradosbrasileiros

    criminosos oucidadosinimigos.

    Art. 5-1-70Visitas em tempode guerra ou emcaso de suspeita

    de pirataria.

    e) seja mencionado, no inventrio, o estado da carga,se a embarcao for mercante;

    f) sejam tomadas todas as precaues para asegurana da presa, para evitar o extravio de qualquer objetode bordo e para a manuteno da boa ordem e disciplina; e

    g) seja lavrado o termo do apresamento e da posse.

    Estando o pas em guerra, ou ocorrendo atividadesde pirataria, o Comandante de Fora pode, tambm, fazervisitas s embarcaes que encontrar com bandeiraestrangeira, quando suspeitar que essas embarcaespretendem, com bandeira de nao neutra ou amiga,encobrir sua verdadeira nacionalidade ou ao criminosa.

    1o A finalidade dessas visitas ser verificar, pormeios dos respectivos documentos legais, a identidade dasembarcaes e de suas tripulaes, a derrota percorrida oua percorrer e a natureza da carga.

    2o Essas visitas sero feitas por um Oficial, queno dever devassar os alojamentos seno quando encontrarprovas, ou indcios veementes, que o faam suspeitar danacionalidade e destino da embarcao visitada.

    3o Verificado que a embarcao visitada inimiga ou pirata, proceder-se- ao apresamento.

    4o Quando tratar-se de embarcao neutra quepretenda infringir as regras de neutralidade, forarbloqueio, prestar ajuda direta ou indireta ao inimigo, outransportar contrabando de guerra, ser ela apresada, a fimde que se proceda de acordo com as leis do DireitoInternacional Martimo.

    Se nas embarcaes visitadas e que no foremapresadas, encontrarem-se brasileiros sem ttulo legal,ou indivduos indiciados de crime ou reconhecidamentecriminosos pela legislao brasileira, o Comandante deFora os requisitar, a fim de entreg-los autoridadecompetente. Acontecendo se encontrar a bordo dealgumas dessas embarcaes qualquer indivduo denao com a qual o Brasil esteja em guerra, oComandante de Fora agir de acordo com as instruesque tiver recebido.

  • 54

    Art. 5-1-72Quando for en-contrado brasi-leiro a bordo denavio inimigo.

    Art. 5-1-73Relatrio de

    Combate.

    Art. 5-1-74Navegao segu-ra dos navios do

    comboio.

    Art. 5-1-76Em caso de

    separao docomboio.

    Art. 5-1-75Instrues sobrenavegao e se-gurana dos na-vios do comboio.

    Se a bordo de algum navio de guerra inimigo, tomadoou apresado, se encontrar a servio qualquer militar ou civilbrasileiro, o Comandante de Fora proceder de acordo coma legislao especfica em vigor.

    O Comandante de Fora participar aoCOMIMSUP, aps qualquer operao de guerra oucombate e logo que a situao o permita, tudo o quetiver ocorrido: dano visvel ou presumvel causado aoinimigo, estado em que ficaram os navios sob seucomando, perdas no respectivo pessoal e, finalmente, aforma como os Comandantes, Oficiais e guarnies seconduziram, designando nominalmente os que setiverem tornado merecedores de louvor, recompensa oupunio.

    Pargrafo nico Essas informaes sero dadassempre que o Comandante de Fora julgar conveniente ouquando for solicitado pela autoridade a que estiversubordinado.

    O Comandante de Fora certificar-se- de que osnavios do comboio a escoltar estejam em condies denavegar com a devida segurana para o local a que sedestinam.

    O Comandante de Fora cumprir o estabelecidopela autoridade a que estiver subordinado e nas normasem vigor para organizao dos comboios, navegao esegurana dos navios escoltados, resolvendo os casosomissos como melhor lhe parecer.

    O Comandante de Fora empregar todos os meiospara evitar que qualquer navio mercante se separe docomboio sem motivo justificado e, caso no consiga impedira separao, far as comunicaes necessrias para queseja responsabilizado o respectivo Comandante.

    O Comandante de Fora poder substituir oComandante de navio escoltado que desobedecer,formalmente, s suas ordens ou que cometer repetidas faltasque possam comprometer a segurana. Tal substituiopoder ser por tripulante do mesmo navio ou por Oficialdo Corpo da Armada.

    Art. 5-1-77Em caso de

    desobedincia doComandante denavio escoltado.

  • 55

    Pargrafo nico Se algum dos navios escoltadosmanobrar com visvel inteno de se entregar ao inimigo, osnavios de guerra mais prximos o foraro a desistir desseintento. Caso no consigam, consider-lo-o como inimigoe faro fogo para afund-lo.

    O Comandante de Fora poder inspecionar osnavios mercantes brasileiros que estiverem ou entraremem qualquer porto nacional ou estrangeiro em que seencontre, e tomar ou determinar as providencias que julgarconveniente.

    O Comandante de Fora, em porto nacional forade sua sede, ordenar, por intermdio da autoridadecompetente, o embargo temporrio sada de naviosmercantes nacionais e estrangeiros, sempre que ointeresse do servio o exigir, comunicando con-fidencialmente dita autoridade, sempre que possvel,os motivos que o obrigaram a tomar essa medida e suaprovvel durao.

    O Comandante de Fora pode, em caso de absolutanecessidade, exigir das embarcaes mercantes brasileirasreboque e auxlio em pessoal, munies, combustvel ouvveres.

    1o O Comandante de Fora far entregar, nestecaso, ao Comandante ou Mestre da embarcao de quetenha recebido auxlio, os documentos necessrios devidaindenizao.

    2o Se o auxlio for prestado em pessoal, este,enquanto se achar incorporado s tripulaes dos naviosda Marinha, ficar sujeito aos regulamentos em vigor,percebendo remunerao correspondente categoria quefor auxiliar, no devendo, porm, em caso algum,receber menos do que a bordo da embarcao mercantede origem.

    vedado ao Comandante de Fora requisitar osComandantes ou Mestres das embarcaes mercantes;quando vier a requisitar pessoal de outras categorias, tersempre em vista no deixar as embarcaes mercantes semo pessoal indispensvel para sua segurana, conforme ascircunstncias em que elas se acharem.

    Art. 5-1-80Reboque ouauxlio dos

    naviosmercantes.

    Art. 5-1-78Revista de

    naviosmercantes.

    Art. 5-1-79Embargo de

    sada de naviosmercantes.

    Art. 5-1-81Pessoal daMarinha

    Mercante queno pode serrequisitado.