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    INDIVDUO, EDUCAO, ESCOLA E

    O PROFESSOR------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    CONSIDERAES PRELIMINARES

    A concepo de sujeito com todas as implicaes que decorrem dela e das quaissomos herdeiros seguindo a tradio filosfica do Ocidente tem sido, ainda hoje, no campodas cincias humanas e sociais, alvo de controvrsias.

    Quando se trata da educao, a concepo de sujeito parece se destacar quase quenaturalmente, pois no se pode pensar a educao sem aqueles que so seus agentes sociais,

    os educadores, que assumem, neste caso, na perspectiva correntei , o lugar dos sujeitos doprocesso educativo. No entanto, essa concepo trazendo, como seu correlato, a concepode objeto, leva-nos a inferir que, no caso da ao educativa, so os educandos, os alunos, osobjetos da ao dos sujeitos-educadores.

    Estabelecendo-se, assim, os dois plos da relao educativa educadores e educandos -trata-se, agora, de perguntar pela natureza do que passado de uns para outros. Em ummbito mais abrangente, para alm dos limites restritos da educao formal, observa-se que aao educativa acontece no contexto de um processo de socializao, que se inicia com onascimento do indivduo.

    Assim, o contedo da ao educativa, nesse mbito, se constitui de orientaes a seremdadas s crianas, sob a forma de normas, regras, comportamentos, atitudes, etc., para que

    estas se incorporem vida social.

    EDUCAO

    1.

    ato ou processo de educar(-se).2.

    aplicao dos mtodos prprios para assegurar a formao e o desenvolvimento fsi-co, intelectual e moral de um ser humano; pedagogia, didtica, ensino.

    No seu sentido mais amplo, educao significa o meio em que os hbitos, costumes evalores de uma comunidade so transferidos de uma gerao para a gerao seguinte. A edu-cao vai se formando atravs de situaes presenciadas e experincias vividas por cada indi-vduo ao longo da sua vida.

    O conceito de educao engloba o nvel de cortesia, delicadeza e civilidade demonstradapor um indivduo e a sua capacidade de socializao.

    De acordo com o filsofo terico da rea da pedagogia Ren Hubert, a educao umconjunto de aes e influncias exercidas voluntariamente por um ser humano em outro,normalmente de um adulto em um jovem. Essas aes pretendem alcanar um determinadopropsito no indivduo para que ele possa desempenhar alguma funo nos contextos sociais,econmicos, culturais e polticos de uma sociedade.

    No sentido tcnico, a educao o processo contnuo de desenvolvimento das faculda-des fsicas, intelectuais e morais do ser humano, a fim de melhor se integrar na sociedade ouno seu prprio grupo.

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    Educar a ao de promover a educao, que compreende todos os processos, institu-cionalizados ou no, que visam transmitir determinados conhecimentos e padres de compor-tamento a fim de garantir a continuidade da cultura de uma sociedade.

    No sentido mais amplo educar socializar, transmitir os hbitos que capacitam o indi-

    vduo a viver numa sociedade, hbitos esses que comeam na primeira infncia, implicando noajustamento a determinados padres culturais.

    Educar estimular, desenvolver e orientar as aptides do indivduo, de acordo com osideais de uma sociedade determinada. aperfeioar e desenvolver as faculdades fsicas, inte-lectuais e morais, preparar o cidado para a vida.

    Educar ensinar, transmitir os conhecimentos, instruir. O carter institucional daeducao torna-se ntido quando manifestado na sua forma mais concreta que a escola,encarregada de preparar, de formar o indivduo para sua futura vida profissional.

    Em todas as culturas so encontrados mecanismos para perpetuao da educao, emforma de normas que determinam algumas relaes bsicas entre pais e filhos, entre jovens eidosos, entre mestres e alunos, a mera convivncia das geraes se encarregam de completar

    a educao.

    AS FUNES DA EDUCAO

    Veremos as funes da educao, com base na autora Sara Pain1

    1. FUNO MANTENEDORA:Ao reproduzir em cada indivduo o conjuntode normas que regem a ao possvel, a educao garante a continuidade da espciehumana. De fato, se a continuidade do comportamento animal est inscrita em suamaior parte na disposio gentica, a continuidade da conduta humana se realiza pelaaprendizagem, de tal maneira que a instncia ensino-aprendizagem permite a cada in-divduo, pela transmisso das aquisies culturais de uma civilizao, a vigncia hist-rica da mesma.

    2. FUNO SOCIALIZADORA:a utilizao dos utenslios, da linguagem, dohabitat, transforma o indivduo em sujeito. Desta forma, na realidade a educao noensina a comer, a falar ou a cumprimentar. O que ela ensina so as modalidades des-tas aes, regulamentadas pelas normas do manejo dos talheres, pela sintaxe, peloscdigos gestuais da comunicao. O indivduo, medida que se sujeita a tal legalidade,se transforma em sujeito social, e se identifica com o grupo, que com ele se submeteao mesmo conjunto de normas.

    3.

    FUNO REPRESSORA:se, por um lado, a educao permite a continu-idade funcional do homem histrico, garante tambm a sobrevivncia especfica dosistema que rege uma sociedade, constituindo-se como aparelho educativo, em ins-trumento de controle e de reserva do cognoscvel, com o objetivo de conservar e dereproduzir as limitaes que o poder destina a cada classe e grupo social, segundo opapel que lhe atribui na realizao de seu projeto socioeconmico.

    Entretanto, a educao, pelo fato de cumprir simultaneamente funes conser-vadoras e socializadoras, no reprime no mesmo nvel que outros aparelhos, como,por exemplo, o jurdico-policial, na medida em que produz uma autocensura, pela qualo sujeito torna-se depositrio de um conjunto de normas, que passa a assumir comosendo sua prpria ideologia.

    1PAN, Sara. Diagnstico e Tratamento dos Problemas de Aprendizagem. Ed. Artmed, 2008.

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    4. FUNO TRANSFORMADORA: as contradies do sistema produzemmobilizaes primariamente emotivas, que aquele procura canalizar mediante com-pensaes reguladoras que o mantm estvel. Mas, quando essas contradies so as-

    sumidas por grupos situados no lugar da ruptura, elas se impem s conscincias demaneira crescente. Da surgem modalidades de militncias que se transmitem pormeio de um processo educativo que consiste no apenas e doutrinao e em propa-ganda poltica, mas que tambm revela formas peculiares de expresso revolucionrio.

    FUNO DA ESCOLA

    O papel da escola se modificou ao longo dos anos acompanhando os avanos enecessidades da sociedade, mudanas essas que foram significativas para o pas,principalmente no que diz respeito ao funcionamento e acesso populao brasileira ao

    ensino pblico.Novas formas de organizao da sociedade foram surgindo, fazendo com quedesaparecessem os interesses comuns aos membros de um determinado grupo, assim oprocesso educativo que era nico passou a ser dividido pela desigualdade econmica,separando os burgueses dos trabalhadores. Muito embora, houvesse ocorrido estafragmentao da educao no passado, impostas pelo capitalismo, hoje nos vemos diante daescola como fator social influenciada pelas transformaes do homem e da sociedade.

    A escola como ato social foi assim vista pela primeira vez pelo pedagogo mileDurkheim, que defendia a postura social que a escola e a educao em si, devem permear.Apesar deste autor no ter desenvolvido modelos pedaggicos, suas ideias ajudaram acompreender o significado social do trabalho do professor, onde a educao escolar deixa de

    ser vista de forma individualista e sim atravs de uma perspectiva coletiva.A escola emerge como uma instituio fundamental para a constituio do indivduo epara ele prprio, da mesma forma como emerge para a evoluo da sociedade e da prpriahumanidade. A escola como instituio social possui objetivos e metas, empregando ereelaborando os conhecimentos socialmente produzidos.

    Este espao de desenvolvimento e aprendizagem envolve todas as experinciascontempladas nesse processo, considerando tudo como significativo, como os padresrelacionais, aspectos culturais, cognitivos, afetivos, sociais e histricos, os quais esto inseridosnas interaes e relaes entre os diferentes segmentos. Assegurar o direito a educaoescolar em igualdade de condies de entrada e permanncia pela oferta de ensino pblico egratuito e de qualidade em todos os nveis de ensino, um dos maiores desafios da educaoatual, mesmo que tais questes j sejam amparadas pela Lei 9.394/90 Estabelece asDiretrizes e Bases da Educao Brasileira (LDB).

    Contudo, certas lacunas deixadas pelas leis que regem a educao no Brasil devem sersupridas pelas aes afirmativas na forma de polticas pblicas educacionais. Essas medidasespeciais temporrias ou no, desencadeadas pelo Estado (assim entendido como todas asesferas do poder pblico) tm como objetivo eliminar as desigualdades historicamenteacumuladas, de forma a compensar as perdas provocadas pela discriminao e marginalizaode determinados grupos sociais.

    TEXTO COMPLEMENTAR

    A funo social da escola no mundo globalizado (por Marilene Meira de Camargo)

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    No mundo globalizado todas as atividades, sejam elaseconmicas,comerciais, culturaisesto concentradas em redes (Internet, Empresas Multinacionais entre outras) que cada vezmais dominam o planeta, tornando-o mais diversificado. As fronteiras territoriais dos pases,estados e cidades esto cada vez mais diludas em meio a uma sociedade altamente

    informatizada

    uma sociedade em rede

    que foi produzida pela revoluo tecnolgica e pelareestruturao do capitalis.

    O tempo e o espao social foram transformados em um tempo intemporal e em um es-pao de fluxos, onde a vida social atingida em todos os seus nveis por essa nova forma deorganizao da sociedade.

    Uma das mais significativas consequncias deste processo a perda da identidade, aperda de referenciais, atravs de uma reduo progressiva dosvalores sociais. Esse fenmeno universal, e sua intensidade varia.

    Nesse sentido, a educao uma das mais importantes ferramentas sociais no mundoglobalizado, pois atravs dela que o indivduo se torna um cidado consciente e um agentesocial ativo no meio onde vive.

    neste sentido que a escola se apresenta como um espao genuno de convivncia hu-mana, que pode colaborar para aconstruo de identidades.

    Uma importante ao pode ser alcanada atravs da elaborao de Projetos de Identi-dade, da realizao de Conselhos de Classe Participativos, da discusso de Obras Clssicas daLiteratura, entre outras coisas, que permitam a reflexo crtica sobre a formao histrica dasociedade, promovendo a discusso de problemas, para encontrar as melhores solues, eprincipalmente que conduza a reflexo sobre si mesmo e sobre o mundo que os cerca.

    Ou seja, a formao de protagonistas de polticas pblicas e no de indivduos que ape-nas sejam planejadas por parte dos governantes.

    Essa participao permite reflexes importantes sobre o futuro e principalmente sobre apossibilidade de busca por evoluo em todos os aspectos da condio humana.

    Para tanto, precisa-se entender a Educao em seu sentido mais amplo, o da capacidadede aprender a aprender e de constantemente repensar suas aes. esse o patrimnio maisestratgico da pessoa e da sociedade, a capacidade de desenvolver, juntos, propostas queprimem por uma escola comprometida com os reais interesses da populao, ou seja, umaescola que promova seu reconhecimento, valorizao e conhecimento mtuo, o compromissocom a aprendizagem, o respeito s diferenas individuais, fortalecendo a igualdade de direitose de condies justia, liberdade e principalmente ao dilogo.

    Desta projeta-se uma escola engajada na comunidade, favorecendo a formao de umsujeito crtico e consciente para enfrentar os desafios que a vida apresenta.

    Essa nova maneira de pensar a educao escolar s ser realizada por sujeitos autorre-flexivos, esclarecidos e conscientes do seu prprio papel social.

    O PROFESSOR

    Com as mudanas que esto ocorrendo na sociedade, como a banalizao dainformao, a revoluo digital, da nova poltica, da nova economia e dos desequilbriosfamiliares, torna-se necessrio que o professor faa dos contedos habituais de suasdisciplinas instrumentos, que alm de qualificarem para a vida, estimulem capacidade ecompetncias, com o intuito de estimular todas as inteligncias de seus alunos.

    O professor deve se reconstruir, criando no aluno um ser crtico, auxiliando naformao de sua personalidade. Valorizando a luta pelo seu espao na sociedade, derrubandobarreiras e vencendo obstculos que a vida possa lhe proporcionar.

    Se os docentes tm a inteno de estimular em seus alunos o amor pelo saber e orespeito pela diversidade e criao, devem buscar o contraste crtico e reflexivo. Ainda, o

    http://profcoordenadorpira.blogspot.com.br/2009/05/escola-e-sua-funcao-social.htmlhttp://profcoordenadorpira.blogspot.com.br/2009/05/escola-e-sua-funcao-social.htmlhttp://profcoordenadorpira.blogspot.com.br/2009/05/escola-e-sua-funcao-social.htmlhttp://profcoordenadorpira.blogspot.com.br/2009/05/escola-e-sua-funcao-social.htmlhttp://profcoordenadorpira.blogspot.com.br/2009/05/escola-e-sua-funcao-social.htmlhttp://profcoordenadorpira.blogspot.com.br/2009/05/escola-e-sua-funcao-social.html
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    educador deveria ter por objetivo preparar adultos livres de traumas psicolgicos, pessoas queno estivessem intencionadas de tirar dos outros a felicidade que delas prprias foi retirada.

    O professor deve ter um compromisso essencial com o aprendizado do aluno para queeste obtenha sucesso em suas atividades. Dessa maneira, o docente precisa ter conhecimento

    no apenas da matria que administra, mas, sua formao deve estar pautada em um leque deconhecimentos quer sejam eles, sociais, polticos, econmicos ou culturais.

    Deixando, assim para trs a lembrana de professores que ensinam exclusivamente asdisciplinas da grade curricular, levando os educandos a adquirir algumas qualificaesessenciais para a vida, como saber pensar, falar, ouvir, ver, analisar, criticar e principalmenteser capaz de tomar decises.

    Quanto ao processo de ensino-aprendizagem, o seu sentido depender do entusiasmodo educador, da fantasia, de se educar com alegria sem pensar nos problemas em que estoenvolvidos sabendo separar a sala de aula do que se passa em sua vida particular.

    O que torna necessrio uma reflexo por parte dos educadores da importncia da suaatuao profissional e da necessidade de se tomar conhecimento de si mesmo. Dessa forma,

    essencial todo educador desenvolver a conscincia de sua profisso e o sentido desolidariedade e justia que a mesma expressa. Deixando claro o lado humano e cidado decada professor, suscetvel de crtica e vido de aprimoramento profissional, envolvido naconscincia de um construtor da sociedade.

    Partindo deste principio pode-se considerar o docente como principal agente noprocesso de ensino, tendo um papel ativo na formao de seus alunos, auxiliando e incitando areconstruo dos esquemas de pensamento, sentimento e comportamento de cada indivduo.Esta concepo inclui tanto despertar a ativa participao intelectual do prprio educandocomo facilitar o contraste com as formulaes alternativas das representaes crticas dacultura intelectual.

    Os professores esto muitos presentes na vida de milhares de famlias, que lhes

    conferem a enorme responsabilidade pela educao de seus filhos, sabendo que, no faltar asua atribuio e competncia. A profisso professor de suma importncia, para a sociedade,pois o profissional trabalha, para formar um estudante, pleno de uma cultura geral e dediversidade, de um conhecimento cientfico, de raciocnio lgico, capacidade de comunicaoe trabalho em grupo, que seja reflexivo e capaz de aprender a aprender, de ser, fazer econhecer, alm claro de ser criativo, habilidoso e competente.

    O PROFESSOR MEDIADOR

    O mundo est mudando e isso est ocorrendo a uma velocidade sem precedentes naevoluo histrica da humanidade. A globalizao, o surgimento de novas tecnologias, como o

    avano das telecomunicaes e da informtica, contribuem para que ocorra mudanas,tambm, na Educao. A interao professor - aluno vem se tornando muito mais dinmicanos ltimos anos.

    O professor tem deixado de ser um mero transmissor de conhecimentos para ser maisum orientador, um estimulador de todos os processos que levam os alunos a construrem seusconceitos, valores, atitudes e habilidades que lhes permitam crescer como pessoas, comocidados e futuros trabalhadores, desempenhando uma influncia verdadeiramenteconstrutiva.

    A Educao deve no apenas formar trabalhadores para as exigncias do mercado detrabalho, mas cidados crticos capazes de transformar um mercado de explorao em ummercado que valorize uma mercadoria cada vez mais importante: o conhecimento. Dentro

    deste contexto, imprescindvel proporcionar aos educandos uma compreenso racional domundo que o cerca, levando-os a um posicionamento de vida isento de preconceitos ou

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    supersties e a uma postura mais adequada em relao a sua participao como indivduo nasociedade em que vive e do ambiente que ocupa.

    O desafio de contribuir com a educao do jovem e do cidado, num momento demudanas e incertezas e a necessidade de resgatar valores to importantes condizentes com a

    sociedade contempornea leva o professor a entender que dever exercer um novo papel, deacordo com os princpios de ensino-aprendizagem adotados, como saber lidar com os erros,estimular a aprendizagem, ajudar os alunos a se organizarem, educar atravs do ensino, entreoutros.

    O aluno precisa adquirir habilidades como fazer consultas em livros, entender o que l,tomar notas, fazer sntese, redigir concluses, interpretar grficos e dados, realizarexperincias e discutir os resultados obtidos e, ainda, usar instrumentos de medida quandonecessrio, bem como compreender as relaes que existem entre os problemas atuais e odesenvolvimento cientfico. Isso s ser possvel, a partir do momento que o professor assumiro seu papel de mediador do processo ensino-aprendizagem, favorecendo a postura reflexiva einvestigativa. Desta maneira ele ir colaborar para a construo da autonomia de pensamento

    e de ao, ampliando a possibilidade de participao social e desenvolvimento mental,capacitando os alunos a exercerem o seu papel de cidado do mundo.