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ÓRGÃO DE DIVULGAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DE ENGENHEIROS FERROVIÁRIOS ANO XIX - Nº 164 - janeiro/fevereiro de 2015 Sede: Av. Presidente Vargas, 1733 - 6º andar - CEP 20210-030 - Rio de Janeiro/RJ - www.aenfer.com.br IMPRESSO JORNAL Nesta edição divulgamos e co- mentamos alguns indicadores de desempenho das principais estra- das de ferro em operação no país Indicadores de desempenho das Palavra do vice-presidente Vice-presidente da Aenfer acredita que é preciso muito planejamento e persistência para que os objetivos sejam alcançados. Página 3 no ano de 2013 e apresentadas na edição do Anuário da Revista Fer- roviária 2014. Estes números es- tão baseados em informações das próprias empresas e da ANTT - Agência Nacional de Transportes Terrestres. Leia mais nas páginas 6 e 7. estradas de ferro brasileiras Opinião Ônibus do Rio de Janeiro com altos índices de acidentes, tarifas altas e linhas sobrecarregadas com muitos veículos. Confira a opinião do conselheiro da Aenfer que traçou um perfil da qualidade desse meio de transporte na capital carioca. Página 9 Turismo Ferroviário Bonde Café é a atração de Santos. Climatizado e com acessibilidade, pode conduzir até 24 pessoas acomodadas, confortavelmente, em seu conjunto de mesas e cadeiras. Página 10 TAV Rio/São Paulo Tribunal de Contas da União determinou uma revisão geral dos números considerados do projeto, caso o governo tenha a intenção de tirá- lo da gaveta, logo que os estudos são de 2009 e estão desatualizados. Página 11 Dia Mundial da Água A Organização das Nações Unidas criou no dia 22 de março o Dia Mundial da Água com objetivo de conscientizar a humanidade sobre a necessidade de tomar medidas práticas e essenciais sem desperdício. Página 12 Trem Jeito Obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) do Rio de Janeiro vão gerar mais de mil empregos diretos e indiretos, segundo concessionária. Página 8

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ÓRGÃO DE DIVULGAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DE ENGENHEIROS FERROVIÁRIOS

ANO XIX - Nº 164 - janeiro/fevereiro de 2015

Sede: Av. Presidente Vargas, 1733 - 6º andar - CEP 20210-030 - Rio de Janeiro/RJ - www.aenfer.com.br

IMPR

ESSO

JORNAL

Nesta edição divulgamos e co-mentamos alguns indicadores dedesempenho das principais estra-das de ferro em operação no país

Indicadores de desempenho das

Palavra do vice-presidenteVice-presidente da Aenfer acredita que é precisomuito planejamento e persistência para que osobjetivos sejam alcançados.Página 3

no ano de 2013 e apresentadas naedição do Anuário da Revista Fer-roviária 2014. Estes números es-tão baseados em informações das

próprias empresas e da ANTT -Agência Nacional de TransportesTerrestres.

Leia mais nas páginas 6 e 7.

estradas de ferro brasileiras

OpiniãoÔnibus do Rio de Janeiro com altos índices deacidentes, tarifas altas e linhas sobrecarregadascom muitos veículos. Confira a opinião doconselheiro da Aenfer que traçou um perfil daqualidade desse meio de transporte na capitalcarioca. Página 9

Turismo FerroviárioBonde Café é a atração de Santos.Climatizado e com acessibilidade, pode conduziraté 24 pessoas acomodadas, confortavelmente, emseu conjunto de mesas e cadeiras. Página 10

TAV Rio/São PauloTribunal de Contas da União determinou umarevisão geral dos números considerados doprojeto, caso o governo tenha a intenção de tirá-lo da gaveta, logo que os estudos são de 2009 eestão desatualizados. Página 11

Dia Mundial da ÁguaA Organização das Nações Unidas criou no dia22 de março o Dia Mundial da Água comobjetivo de conscientizar a humanidade sobre anecessidade de tomar medidas práticas eessenciais sem desperdício. Página 12

Trem JeitoObras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) doRio de Janeiro vão gerar mais de mil empregosdiretos e indiretos, segundo concessionária.Página 8

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DIRETORIA:

PresidenteLuiz Euler Carvalho de Mello

Vice-PresidenteJorge Ribeiro

Diretor AdministrativoAntônio Gonçalves Marques Filho

Diretor FinanceiroAldo Paschoal Gama Signorelli

Diretora TécnicaMaria das Flores de Jesus Ferreira

Diretor de ComunicaçãoFernando José Alvarenga de Albuquerque

Diretor Cultural e de Preservaçãoda Memória FerroviáriaHelio Suêvo Rodriguez

Diretor de Acompanhamento JudicialCelso Paulo

Diretor SocialCarlo Luciano De Luca

Conselho EditorialFernando José Alvarenga de Albuquerque(presidente), Antônio Gonçalves MarquesFilho, Luiz Fernando Aguiar, Maria da Pe-nha Arlotta, Rubem Eduardo Ladeira

Sede: Av. Presidente Vargas, 17336º andar - CEP 20210-030Telefax.: (21) 2221-0350 / 2222-1404 /2509-0558 - www.aenfer.com.bre-mail: [email protected]

JORNAL

editorial

ASSOCIADO

Toda vez que prestar serviço nas

áreas de engenharia, arquitetura ou

agronomia e, portanto, preencher a

ART – Anotação de

Responsabilidade Técnica, não

deixe de indicar a AENFER,

cujo número é 11.

Desta forma você contribuirá com

nossa Associação.

Jornal de Circulação Bimestral:Editado pela AENFER

Jornalista Responsável:Silmara Reis - Reg. Prof. 604 DRT/SE

Diagramação: João Luiz Dias

Fotografia: AENFER

Impressão: Editora Livrobel

Tiragem: 2.000 exemplares

nosso site

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Racionamentos de água, energia, es-cândalos no setor político brasileiro euma enxurrada de notícias, nadaalvissareiras.

Mal o ano começou e para o Jor-nal AENFER, esta primeira edição de2015 foi um desafio no sentido de de-sanuviar, serenar os ânimos e fazerdeste exemplar uma leitura agradável.

Como classe ferroviária que so-mos, apresentamos a você, caro lei-tor, um apanhado de informações so-bre o desempenho das estradas deferro em nosso país. É importanteestarmos atentos e acompanharcomo anda o setor ferroviário. Tivemoscomo base, o anuário da Revista Fer-roviária 2014, que através desta pes-quisa, pudemos detectar pontos favo-ráveis, outros não muito.

Vale conferir a Palavra do Vice-pre-sidente, que trata questões de interes-se do ferroviário e de sua participação.

Nesta edição você vai encontraruma análise crítica sobre os ônibusdo Rio de Janeiro, em especial o BRT,que regularmente nos surpreendecom novos acidentes.

Como ferroviário não para, surgeuma boa oportunidade de fazer cursode pós-graduação de Engenharia Fer-roviária, ministrado no Rio de Janeiro.

Veja ainda como estão os prepa-rativos para o primeiro VLT carioca eque será parte importante da opera-ção urbana da região do Porto, agorasendo modernizada.

Em tempos de conscientizaçãoecológica, não podíamos deixar de fa-lar sobre a crise da água. É importan-te lembrarmos, toda vez que abrirmosa torneira, que a água não é infinita.

Confira as dicas de como econo-mizar esse bem precioso.

Boa leitura!

Pelo resultado da nossa enquete sobreo bondinho de Santa Teresa, a maioriarespondeu que já andou algumas ve-zes, o que demonstra ser um passeioagradável e atrativo. Vamos torcer para

que esse meio de transporte, importan-te para os moradores, volte o quantoantes e que o bondinho, um dos princi-pais passeios turísticos do Rio, retornecom todo o seu charme.

A Aenfer está preparando para este ano de2015 um concurso de fotografia ferroviária.

A participação será somente para as-sociados. Uma bela oportunidade para osamantes de fotografia mostrarem seu ta-

lento e divulgarem os cliques de fotos fer-roviárias.

Prepare sua máquina e sua imagina-ção para participar. Em breve divulgaremoso regulamento e daremos mais detalhes.

Concurso de Fotografia Ferroviária

Girando as notícias

Confira o resultado

Você já andou no bondinho de Santa Teresa?

Sim, algumas vezes (53%)Não (40%)Sim, somente uma vez (7%)

Participe você também da nossa nova enquete que já está no site.

A sua opinião é muito importante.Aproveite e fique por dentro dos principais assuntos metroferroviários. Lá você encontranotícias sempre atuais e ainda pode deixar seu comentário.

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A transformação do sistema ferroviário naSuperVia alcançou um novo patamar coma inauguração do primeiro simulador deoperação ferroviária em modelo de cabi-ne da concessionária. O aparelho entre-gue pelo Governo do Estado, através daCompanhia Estadual de Engenharia deTransportes e Logística faz parte do Cen-tro de Treinamento Operacional (CTO) daconcessionária, que também conta commais dois simuladores, um de conduçãode trens e outro do novo sistema de refor-ço à sinalização, o Automatic TrainProtection (ATP).

O novo simulador permitirá aprimorarainda mais a capacitação e reciclagem doscondutores da SuperVia, que poderãovivenciar todas as situações reais de umdia de trabalho dentro da sala de treinamen-to. Para deixar a simulação ainda mais pró-xima da realidade, as imagens reproduzidasforam filmadas com uma câmera, instaladana parte dianteira dos trens, que registrou opercurso de todos os ramais. O instrutor queestiver aplicando o treinamento poderá, ain-da, criar situações adversas para avaliar odesempenho dos condutores, tais comochuva, neblina e ocorrências operacionais.

"Com os investimentos do Governo doEstado, vamos conseguir formar em menortempo e com mais qualidade os maquinis-tas dos novos trens. Já são 50 composi-

ções chinesas circulando nos ramais daSuperVia. Em 2015, vamos ter a frota total-mente modernizada com ar condicionado.Nosso objetivo é reduzir o tempo das via-gens e melhorar a qualidade do transportepara a população", disse o governador LuizFernando Pezão.

A instalação do Centro de TreinamentoOperacional representa um investimentototal de aproximadamente R$ 17 milhões,em que o Governo do Estado foi o respon-sável pela aquisição dos equipamentos e

coube à concessionária a realização da obrae ambientação do local. O CTO fará parte docurso de formação e processo de reciclagemdos maquinistas da SuperVia. O treinamentode condutores conta com aulas teóricassobre ferrovia, sinalização de tráfego, mecâ-nica, além de viagens acompanhadas porum instrutor.

"O simulador chega em um momen-to de fundamental importância para daragilidade ao processo de formação denossos maquinistas. Em breve serão 110novas composições em operação e coma contratação de novos condutores essacapacitação ocorre em conformidade astransformações que o setor ferroviáriovive", ressalta Carlos José Cunha, presi-dente da SuperVia.Novos trens - O processo de renovaçãoda frota da SuperVia já conta com 54 trenschineses, comprados pelo Governo Es-tadual, e 20 trens nacionais, adquiridospela concessionária. Com a chegada dosnovos trens, tem sido possível a retiradade operação das composições mais an-tigas. Desde 2011, 49 trens foram apo-sentados, dando lugar aos mais novos,e a idade média da frota, que hoje é de 25anos, cairá para 15 quando o processode renovação for concluído.

SuperVia inaugura simulador de operaçãoferroviária em modelo de cabineSimulador qualifica formação de maquinistas

Mais um anose inicia e,como sempre,as esperan-ças se reno-vam e nos en-chem de entu-siasmo e ale-gria. Começa-

mos o ano ordenando os nossos objetivos,priorizando aqueles mais urgentes e quenecessitam de uma maior dedicação eacompanhamento permanente. Outros sãomais simples e os colocamos em ordemde prioridade para alcançá-los dentro daspossibilidades que forem sendo obtidas.Para alcançarmos os nossos objetivos,uma coisa é certa, necessitamos de muitoplanejamento e persistência, principalmen-te apoio financeiro, que para a maioria dostrabalhadores é o resultado da remunera-ção do seu trabalho.

No caso dos ferroviários ativos rema-nescentes da RFFSA, o resultado da remu-

neração pelo seu trabalho, nem sempreestá baseado na sua competência e dedi-cação e sim em políticas de governo que,dependendo de cada situação, pode resul-tar em melhoria salarial ou não.

No caso dos trabalhadores aposenta-dos da RFFSA, CBTU e CENTRAL, a situa-ção é bem pior, uma vez que é o governoque concede, controla e paga os benefíci-os e pensões, quando muito, atualiza osbenefícios somente com base na inflaçãoque não atende as necessidades financei-ras dos aposentados que a cada ano per-cebem que o seu benefício vem diminuin-do expressivamente.

Sendo assim, a única forma dos ati-vos terem melhoria salarial é através dosacordos coletivos anuais, resultado do tra-balho dos sindicatos de classe que osrepresentam.

No caso dos aposentados, que nãotem representação sindical, resta apelarpara as associações de classe, como aAENFER, que entre outras atividades a fa-

vor dos associados, atua também com oobjetivo de sensibilizar as esferas dos go-vernos estadual e federal, no sentido derecuperar as perdas em seus benefícios.

Assim, a AENFER como Associaçãode Engenheiros Ferroviários que con-grega também os interesses de todosos seus associados ferroviários, vemparticipando da luta pela melhoria sa-larial e combatendo as injustiças relati-vas à remuneração dos ferroviários ati-vos e aposentados.

De acordo com o Estatuto daAENFER, o objetivo da entidade é defen-der e tratar de todos os assuntos de inte-resse de seus associados e para isso écomposta por diversas Diretorias a servi-ço de seus associados.

Venha para a AENFER. Quanto maioro corpo de associados maior será a nos-sa força em defesa dos ferroviários.

Jorge Ribeirovice-presidente da Aenfer

Foto - Henrique Freire/Divulgação

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te A união faz a força

Fonte: Divulgação SuperVia

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saúde

Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio2016 poderão emitir cerca de 3,6 milhõesde toneladas de carbono na atmosfera,segundo Relatório de Carbono dos Jogos,divulgado pelo Comitê Organizador doevento, responsável pelas operações dosjogos. A estimativa considera todas asemissões de operações, construção dasinstalações, viagens, infraestrutura da ci-dade e dos espectadores, sem nenhumtipo de medida de combate ao impacto docarbono nas operações.

A meta do comitê, entretanto, é reduziresse número em pelo menos 18%. A ge-rente-geral de Sustentabilidade, Acessibi-lidade e Legado do Rio 2016, Tania Braga,explicou que medidas para minimizar asemissões de gases de efeito estufa já co-meçaram. "O que já está acontecendo éum estímulo que estamos dando para aeconomia de baixo carbono. As empresasfornecedoras, que estão fechando contra-to com a gente, participando das concor-

rências, estão mudando seus processosde produção, procurando outros tipos dematéria-prima e de material. Já estamosvendo resultados concretos na nossa ca-deia de produção", declarou.

Todos os objetos de movelaria, porexemplo, serão feitos com madeira certifi-cada, que não veio do desmatamento, eque por isso tem emissão de carbono bemmenor. Também serão priorizados os pro-dutos com plástico reciclável.

Tania explicou que as maiores emis-sões de carbono ocorrem nas instalaçõesdas estruturas temporárias nos locais dosjogos. "É uma grande quantidade de ten-das, contêineres, barreiras, elementos vi-suais. Então, a primeira medida mais im-portante é combater o desperdício", comen-tou ela. Design inteligente e a substituiçãode combustíveis fósseis por combustíveisrenováveis e alternativos são outras medi-das incluídas na lista para reduzir a emis-são de gases poluentes. Todos os carros

flex, que correspondem a 80% da frota, de-verão rodar apenas com etanol, garantiu arepresentante do comitê.

Além da redução, está prevista a com-pensação, por meio de mitigaçãotecnológica, de 2 milhões de toneladas,com o uso de tecnologia para alcançarmaior eficiência energética e diminuir odesperdício de alimentos. Esse trabalhoestá sendo desenvolvido pela empresaDow Chemical Company, parceira oficialdos Jogos Olímpicos até 2020.

O governo estadual será responsávelpela compensação dos 1,6 milhão de to-neladas de carbono restantes, por meiodo plantio de árvores e desenvolvimentode programas de restauração do biomaMata Atlântica, entre outras soluções deincentivo à economia de baixo carbono.O relatório completo pode ser acessadono link http://www.rio2016.com/jogo-aber-to/documentos.

Fonte: Agência Brasil

Olimpíadas do Rio, em 2016, devem emitir 3,6 milhõesde toneladas de carbono na atmosferaNo entanto, medidas estão sendo tomadas para amenizar problemas

Ter uma alimentação saudável é fun-damental durante todas as fases davida. Na terceira idade, os hábitossaudáveis tornam-se ainda mais im-portantes, pois contribuem para obem estar e qualidade de vida, alémde auxiliarem na prevenção e contro-le de algumas doenças comuns nes-ta fase da vida. Veja algumas dicas:

- Faça pelo menos três refeições(café da manhã, almoço e jantar) edois lanches saudáveis por dia;

- Aprecie cada refeição, comendo emastigando devagar os alimentos.Isso proporcionará uma digestãomais eficaz e melhor aproveitamen-to dos nutrientes, além de você po-der saborear melhor os alimentos;

- Coma diariamente pelo menos trêsporções de verduras e legumes du-rante as refeições e 3 porções de fru-tas nas sobremesas e lanches, poisesses alimentos são ricos em vita-

minas, sais minerais e fibras;

- Consuma seis porções do grupo decereais por dia, como arroz, pão, batatae mandioca, pois eles são fonte de ener-gia para o nosso organismo. Dê prefe-rência aos alimentos integrais e prepa-rados de forma mais natural;

- Inclua no seu dia a dia três porções deleite e derivados e uma porção de car-nes, ovos ou peixes, dando preferênciaàs carnes e aves sem gordura e peleaparente, por serem ricos em proteínase vitaminas essenciais para nosso or-ganismo;

- Varie os tipos de alimentos no seu diaa dia. Assim você conseguirá absorverdiferentes tipos de vitaminas e sais mi-nerais;

- Consuma no máximo uma porção deóleos vegetais, azeite, manteiga ou mar-garina ao dia;

- Evite o consumo de refrigerantes e su-

cos industrializados, bolos, doces eoutras guloseimas. Esses alimentosdevem ser consumidos no máximo 2vezes por semana;

- Beba cerca de 2 litros (6 a 8 copos) deágua por dia. A ingestão de água, alia-da ao consumo de fibras ajuda no bomfuncionamento do intestino;

- Diminua a quantidade de sal nos ali-mentos e retire o saleiro da mesa. A por-ção total de sal a ser ingerida por dia éde 5g (1 colher de chá rasa) distribuídaentre todas as refeições. Fique atentoao consumo de alimentos industriali-zados, como salames, sopas e molhosprontos, por possuírem alto teor de sal.

Tente praticar estas dicas no seu diaa dia e mantenha seus hábitos ali-mentares saudáveis!Fonte:http://atituderimacomsaude.com.br/pagina/317/alimentacao-na-terceira-idade.aspx

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pela imprensa

Confira as estações do metrô do Riocom Wi-Fi gratuito nos mezaninose plataformas Cinelândia, Carioca,Uruguaiana, Presidente Vargas,Central, Praça Onze, Estácio, Afon-so Pena, São Francisco Xavier,Saens Peña, Uruguai, São Cristó-vão e Maracanã

Para o cadastramento, o usuárioem qualquer uma destas estações,deve estar com o Wi-Fi habilitado eprocurar pelo MetrôRio Wi-Fi.

Ao acessar a internet, caso seja aprimeira vez, aparecerá uma tela com

Metrô do Rio disponibiliza Wi-Fi para seus clientesa mensagem "cadastre-se".

O usuário deverá preencher osseus dados e ao terminar logar com ologin e senha criados.

O Wi-fi está disponível na estação(mezanino e plataforma). É possívelacessar 02 vezes de 15min por dia.

Caso o usuário possua cadastroem outros locais (hotspots) adminis-trados pela Linktel, ele deverá apenasusar seu login e senha já criados.

Caso haja dúvidas ou dificuldades,o usuário pode ligar para o telefone desuporte: (Tel: 4063-9290 - atendimen-to 24h).

ValecA Justiça Federal determinou o bloqueiode mais de R$ 7,5 milhões da Valec, es-tatal ligada ao Ministério dos Transpor-tes, que seriam repassados a empre-sas acusadas de superfaturamento emobras da Ferrovia Norte-Sul. A decisãoliminar (provisória), da 4ª Vara de Goiás,foi motivada por inquérito da Polícia Fe-deral que identif icou sobrepreço demais de R$ 30 milhões na execução dotrecho entre os municípios de Ouro Ver-de (GO) e Estrela do Oeste (SP), sobresponsabi l idade das construtorasAterpa e Ebate. O valor se refere a quan-tias já pagas. A investigação apontouque houve itens cujo acréscimo em re-lação ao preço de mercado foi mais de50%. Em alguns casos, aditivos a servi-ços foram acrescidos em 3.754% aocontrato original.

Fonte: Folha de São Paulo, 29/01/15

TransnordestinaO novo contrato de concessão da ferro-via Transnordestina completou um anono dia 22/02/15, mesma data em quevenceu o primeiro prazo estipulado nodocumento: a entrega de 163 km entreas cidades de Salgueiro (PE) e Trinda-de (PE). As versões sobre a conclusãodeste trecho atestam o imbróglio quese formou em torno do projeto. Enquan-to as prefeituras das duas cidades ne-gam a entrega, a Companhia Siderúrgi-ca Nacional (CSN), dona da obra, a con-firma. Já a Agência Nacional de Trans-portes Terrestres (ANTT), responsávelpela fiscalização do contrato, não sabeinformar se o trecho foi ou não concluí-

do. O desencontro de informações é umdetalhe no rocambolesco enredo da fer-rovia, que faz parte do Programa de Ace-leração do Crescimento (PAC). Um le-vantamento feito pelo Valor com baseem relatórios do PAC mostra que nosúltimos dois anos a Transnordestinaavançou apenas 60 km, o que repre-senta pouco mais de 5% de evoluçãonas obras.

Fonte: Valor Econômico, 27/01/15

Proposta ferroviáriaVitória (ES) - Governador do EspíritoSanto, Paulo Hartung (PMDB) querconstruir, em parceria com o Rio deJaneiro, uma ferrovia para ligar os por-tos capixabas de Vitória e Anchieta aode Açu, em São João da Barra. Comum custo estimado de R$ 7 bilhões, aferrovia teria 550 quilômetros de exten-são e seria voltada para o transportede minérios.

Fonte: O Dia, 23/01/15

Estação só depois das OlimpíadasRio (RJ) - A estação Gávea da Linha 4do metrô só será inaugurada em dezem-bro de 2016, depois da realização dosJogos Olímpicos, em agosto do ano quevem. O estado confirmou, que a esta-ção teve o prazo alterado devido a mu-danças feitas no projeto original. Plane-jada para ter dois níveis, visando a umafutura expansão do sistema, ela teráapenas um mas com plataformas dis-tintas. Uma delas para operar o siste-ma existente e uma segunda para aten-

der a expansões futuras. Oscronogramas da fase final das obras ede operação da Linha 4 foram apresen-tados pelo secretár io estadual deTransportes, Carlos Roberto Osório, epelo subsecretár io da Casa Civ i l ,Rodrigo Vieira.

Fonte: O Globo, 15/01/15

Trensurb mantém índice de satisfaçãoPorto Alegre (RS) - Pesquisa realizada em2014 aponta marca recorde de 30,25%de usuários "muito satisfeitos" com oserviço oferecido, mais que o dobro doregistrado em relação a 2013. Anualmen-te, a Trensurb realiza sua Pesquisa deSatisfação que também traça o perfilsocioeconômico dos usuários do siste-ma metroviário. Em 2014, alcançou-seum grau de satisfação geral de 90,53%,mantendo o histórico de avaliações posi-tivas, superior a 90% desde 2007, quan-do o estudo começou a ser realizado noformato atual. Entre 8 e 19 de outubro aempresa SPQR Consultoria e Tecnologiaaplicou os questionários referentes a pes-quisa quantitativa e qualitativa nas esta-ções que compõe a Linha 1 da Trensurb.Na fase quantitativa foram ouvidos mais de3 mil usuários, distribuídos por cotas deacordo com a circulação de passageirospor cada uma das 22 estações. Já na eta-pa qualitativa, foram aleatoriamente sele-cionados 30 participantes que representas-sem de forma heterogênea os diferentesperfis de pessoas que compõe o público.Desses 30 selecionados, 11 se dispuse-ram a participar do encontro.

Fonte: Trensurb, 15/01/15

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Tendo como objetivo apresentar aos fer-roviários e à sociedade de modo geral ocomportamento das concessionárias detransporte ferroviário de cargas e de pas-sageiros, a Aenfer pesquisou junto ao Anu-ário da Revista Ferroviária 2014, osparâmetros mais relevantes referentes acada tipo de transporte.Com base nestas informações pode-seefetuar alguns juízos críticos sobre os re-sultados do transporte sobre trilhos, al-guns favoráveis, outros nem tanto; diag-nosticar problemas enfrentados; propormedidas corretivas ou impulsionadoras demelhores resultados.

TRANSPORTE DE CARGASAs operadoras, por extensão de suas linhas,se ordenam: ALL (12. 021 km), FCA (7.427km) e FTL (4. 238km). A FTC tem a me-nor extensão (164 km).

PRODUÇÃO - A produção de vagões (TKU/vagão) varia bastante entre as operadoras,principalmente em função de sua frota e ex-tensão de malhas. Mas podemos destacara maior produtividade da EFC, seguida daFerroeste.

VELOCIDADE COMERCIAL - os trens, demodo geral, trafegam em baixas velocida-des. Na EFVM a máxima chega a 24,2 km/h.Já na FTL não passa de 8,5 km/h (o queparece estranho para uma ferrovia nova eem início de operação).

LUCROS - As despesas operacionais deuma ferrovia são sempre altas, mas issonão significa obrigatoriamente prejuízo. Re-sultados bastante favoráveis foram obtidospela MRS (R$ 1220 milhões), seguida pelaFNS (R$ 98 milhões). Já ALL, Ferroeste eFTL ficaram no prejuízo.

INDICE DE ACIDENTES - em algumas ébastante alto, como na FTL (82,6 acidentespor milhão de trem/km) e FCA (23,9). E bas-tante reduzido na EFVM (2,7).

INVESTIMENTOS - A FTL recebeu o maiorvolume de recursos (R$ 4693,0 milhões) oque, infelizmente, não se manifestou emseus principais resultados. Em seguida vema EFC, seguida da ALL.

TRANSPORTE DE PASSAGEIROSConsiderando a diferença entre as empre-sas, preferimos comparar as que tem se-melhanças entre si.

CPTM e SUPERVIA - ambas tem extensõespróximas. A primeira teve crescimento de4,5% em relação ao ano anterior e a segun-da um crescimento maior, de 7,5%. Os in-vestimentos foram de grande envergadurana primeira (recursos exclusivamente pú-

TRANSPORTE DE CARGA

TRANSPORTE DE PASSAGEIROS

INDICADORES DE DESEMPEN

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blicos) de R$ 3874,5 milhões enquanto quea SUPERVIA investiu cerca da 5ª parte dis-so. A CPTM teve um custo muito elevado eacumulou dívida de R$ 464,3 milhões e aSUPERVIA teve um lucro de R$ 0,1 milhão.Podemos concluir que os investimentospaulistas não geraram, infelizmente, os re-sultados desejados.

Metrô SP e Metrô RJ - podemos aqui com-parar o desempenho entre empresa públi-ca e privada. No RJ a extensão das linhas émenor, mas o crescimento das viagens foimaior (3,9%). Os investimentos na malhapaulista foram bastante expressivos (R$11463,1 milhões), quase 9 vezes mais queno Rio. Quanto ao desempenho financeiro,ambas as empresas apresentaram supe-rávit - mais expressivo em SP de R$ 772milhões, contra R$ 87 milhões no RJ.

TRENSURB e Metrô DF - ambas tem exten-sões muito próximas. Mas o crescimentono transporte de passageiros foi expressivona segunda (13,6%). No entanto os investi-mentos foram 35% menores no metrô.Ambas as empresas tem capital público etiveram déficits em suas operações, respec-tivamente de R$ 104 e R$ 85,5 milhões.

Empresas do GRUPO CBTU - As unida-des de Maceió, Natal e Recife apresenta-ram crescimento expressivo no volumede passageiros, destacando-se a primei-ra. A de João Pessoa, no entanto, teve re-dução expressiva nesse item (-16,3%).Todas as 5 operadoras tiveram déficit emsuas operações, destacando-se Maceió.A soma dos investimentos nos últimos 5anos no conjunto de operadoras atingiuR$ 1 079,4 milhões - valor próximo ao in-vestido apenas pela TRENSURB e bempróximo ao aplicado no METROFOR, cujaprodutividade é inexpressiva. Se compa-rarmos os investimentos federais com osdo governo de São Paulo aí então é que adiferença se acentua. Pode-se, então,concluir que faltam investimentos signifi-cativos nos metrôs sob o comando dasempresas públicas federais.

AVALIAÇÃO DOS SERVIÇOS PELOS PRIN-CIPAIS USUÁRIOSConforme avaliação dos serviços pelaANTT tivemos os seguintes resultadospara o período de 23 de maio a 14 de julhode 2014. Note-se que em vários casos onúmero de respondentes à pesquisa foimuito pequeno, o que compromete partedos resultados divulgados. A pesquisacompleta encontra-se em:

http://www.antt.gov.br/index.php/content/view/36486/Relatorios_de_Resultados.html.

Apresentamos o gráfico com o resultado do Índice Geral de Satisfação (IGS) para oBrasil e por Trecho / Concessionária que foi avaliado na pesquisa (em %):

NHO DAS CONCESSIONÁRIAS

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As obras do Veículo Leve Sobre Trilhos

(VLT) do Rio de Janeiro vão gerar 1.280

empregos diretos e indiretos na constru-

ção. De acordo com a Concessionária do

VLT Carioca, contratada pela Prefeitura do

Rio para implantar e operar o sistema, as

obras serão responsáveis pela abertura

de 320 vagas diretas e 960 indiretas. As

quatro estações e 38 paradas distribuídas

em 28 km tem entrega prevista para o pri-

meiro semestre de 2016. Mas este ano a

obra conclui o primeiro trecho, entre as

estações Praia Formosa, Santo Cristo,

Praça Mauá e Cinelândia.

Desde julho de 2011, com o início das

obras do sistema viário do Porto Maravilha,

pontos da Região Portuária começaram a

receber estrutura para a implantação do VLT,

como a Via Binário do Porto, a Rua General

Luiz Mendes de Morais e o Túnel Ferroviá-

rio do Morro da Providência, em interven-

ções executadas pela Concessionária Por-

to Novo. Em janeiro de 2014, sob gerência

da Concessionária do VLT Carioca, as

obras avançaram pelos bairros Gamboa,

Saúde, Santo Cristo e Centro.

Protótipo aberto à visitação naRio Branco

Em outubro de 2014 iniciaram-se os

trabalhos na Avenida Rio Branco, estraté-

gica para atravessar do Centro ao Aero-

porto Santos Dumont, o que levou a mu-

danças importantes no trânsito e nos

transportes do Centro.

Cinco trens que circularão nas ruas

da cidade estão em fase final de produ-

ção em La Rochelle, na França, e chega-

rão ao Brasil em meados de 2015. Ou-

tros 27 serão fabricados em solo brasi-

leiro. Cada veículo terá capacidade para

415 pessoas e circulará em velocidade

média de 15 km/h. O presidente da Con-

cessionária do VLT Carioca, Carlos Baldi,

destaca a integração de transportes pú-

blicos e a melhoria no dia a dia de quem

transita na região central da cidade. "O

VLT funcionará 24 horas, sete dias por

semana e terá integração total com Aero-

porto Santos Dumont, barcas, trens, me-

trô, ônibus e BRTs. Deslocar-se pela ci-

dade ficará ainda mais fácil, principalmen-

te para quem circula pelo Centro e Re-

gião Portuária", projeta.

O presidente da Companhia de De-

senvolvimento Urbano da Região do

Porto do Rio de Janeiro (Cdurp), Alberto

Silva, ressalta que a implementação dos

chamados bondes modernos é parte

importante da operação urbana do Por-

to Maravilha. "O Veículo Leve Sobre Tri-

lhos (VLT) facilita o transporte de pes-

soas pela região central da cidade, in-

tegra os principais pontos de transpor-

tes públicos da cidade, como Aeroporto

Santos Dumont, trens urbanos, metrô,

teleférico, barcas, terminais de BRT, ter-

minais de ônibus convencionais e Ro-

doviária Novo Rio, agilizando o acesso

às saídas para outras zonas do Rio",

acrescenta.

Outra característica inusitada do mo-

delo de VLT do Rio está na ausência de

catracas para validação de passagens.

O usuário poderá comprar tíquetes in-

dividuais em cada acesso ou usar o sis-

tema do bilhete único, passando o car-

tão na máquina que recebe os créditos.

Todos os dias da semana, entre 9h

e 20h, visitantes terão a chance de co-

nhecer o projeto do VLT. Composição de

passageiros está estacionada no pátio

dos Galpões da Gamboa, em frente à

Cidade do Samba. Pedestres poderão

conferir como será o transporte do futu-

ro no Rio. O protótipo permanecerá na

área por tempo indeterminado.

Fonte: Porto Maravilha

trem jeito

VLT no Rio de JaneiroBenefícios do bonde moderno: emprego, nova mobilidade e integração

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Ao comemorar os 450 anos, o Rio preci-sará desenhar um novo ciclo de desen-volvimento para o quinto centenário. O ci-clo atual está vencido.

O tempo das cidades tem uma certainércia. As grandes obras de Pereira Pas-sos foram amadurecidas nas décadasanteriores. No Quarto Centenário, o gover-no da Guanabara encomendou o "PlanoRio Ano 2000". Seu autor, ConstantinosDoxiadis, projetou uma cidade rodoviária,expandida 40 vezes! O rodoviarismo e aocupação extensiva também estruturarama "nova capital" pensada no Plano LucioCosta para a Barra da Tijuca, em 1969.Não obstante, são propostas que continu-am sendo tiradas do papel.

Um plano sintetiza ideias. Ainda quan-do superadas, elas podem manter vitali-dade se não houver nova síntese.

Neste século 21, o ideário urbanísticomudou. O mito rodoviário está em ruínas. Oexpansionismo é insustentável. O desejocontemporâneo é por uma cidade de bonsespaços públicos e usos variados, mistura-da, contínua, compacta, acessível, atenta aoambiente, à paisagem, à vizinhança, àspreexistências e menos desigual. Uma ci-dade com serviços públicos universalizados.Uma cidade para as pessoas.

Contudo, ao mudar o paradigma,descuidamo-nos e não atualizamos nos-sas decisões. Veja-se o caso da mobili-dade metropolitana.

Embora o Rio tenha sido muito bemestruturado urbanist icamente pelostrens suburbanos, o sistema foi aban-donado, optando-se por investir em ro-dovias, túneis e elevados para criar no-vas áreas de expansão. Regiões servi-das pela ferrovia perderam vitalidade epopulação, com prejuízo ao patrimôniomaterial e cultural.

Privatizada a operação dos trens, su-cessivos governos diziam investir na re-cuperação do sistema, não obstante a evi-dente falta de resultados. Agora, em entre-vista à jornalista Flávia Oliveira, no GLO-BO, o secretário de Desenvolvimentofluminense atestou: nos últimos 25 anos,o Estado de São Paulo investiu 40 bilhõesde reais nos trens enquanto o Estado doRio investiu um bilhão no seu sistema.Sim: 40 a 1.

Ora, perdemos anos cruciais para onosso desenvolvimento (com sofrimentodiário de milhões de cariocas) na ilusãode que estavam adotadas as providênci-as necessárias - quando, comparado comSão Paulo e com os oito bilhões de reaisque se gasta no metrô Ipanema-Barra, oinvestimento nos trens do Rio não passade um óbolo.

O desequilíbrio avulta ao se compararinvestimentos e populações dos territóri-os servidos: no caso desse metrô, são tre-zentos mil habitantes (R$ 26 mil/habitan-te); no caso dos trens, sete milhões de

Placar da mobilidadeSP 40 x 1 RJ

moradores (R$ 142/habitante). O placar é183 a 1.

O Rio precisa do desenho de um novociclo de desenvolvimento em correspon-dência com o ideário contemporâneo edemocrático.

Sem plano, os governos buscamideias vencidas. Sem recursos, idealizaminapropriadas soluções. O projeto do ter-ritório é função de Estado. Fazer PPPssetoriais, sem plano articulador, é desco-nhecer que o uso do solo, a mobilidade, osaneamento e os serviços públicos sãoovos da mesma cesta. É preciso cuidadoentre eles.

Com 12 milhões de habitantes, o Rioé uma metrópole global. É nessa escala enos parâmetros de hoje que seu novo de-senho deve ser pensado, debatido e com-partilhado.

O placar da mobilidade, do sanea-mento, da segurança - da boa cidade - háde melhorar. Mas o jogo é aqui, não é comoutra cidade. A criação de uma CâmaraMetropolitana é um primeiro passo dadopelo governo do estado. O Estatuto da Me-trópole, recente lei federal, pode ajudar ainstitucionalizar o tema.

Está na hora. Afinal, no tempo das ci-dades, passado o aniversário de 450 anos,o quinto centenário já estará às portas.

Fonte - Jornal O GloboSérgio Magalhães - arquiteto

O serviço de ônibus do Rio é conhecidopela péssima qualidade que presta. Asempresas, congregadas pela Fetranspor,tem a autonomia que desejam para ope-rar do jeito que entendem. Não podem ale-gar prejuízos financeiros, visto que sobre-carregam linhas com um número absur-do que veículos, que congestionam o trân-sito, trafegam com veículos vazios em vá-rios horários e principalmente impõem atarifa que bem lhes adequa. Gozam de inú-meros benefícios, isenções de impostose manipulam órgãos de governo que lhesdeveriam fiscalizar.

Produzem um número muito alto de aci-dentes, provocando prejuízos de toda ordem:viagens não realizadas, indenizações não

pagas, multiplicação de feridos e mortos. Ea sociedade, infelizmente, não se posicionacontra este descalabro. Recentemente, numsó dia, os novos ônibus (BRTs, a salvaçãoda mobilidade na ótica da prefeitura) produ-ziram 150 feridos em dois acidentes. Real-

mente um recorde difícil de ser batido.Quando o metrô o ou trem da SuperVia

provoca um acidente, mesmo que sem gran-des conseqüências, há uma mobilizaçãoenorme, capitaneada pela mídia, que deimediato cobra correções, multas e múlti-plas críticas. Logo aparece um órgãofiscalizador cobrando multas e providênci-as, secretários de transporte saem dos ga-binetes para ver o acidente de perto. E osônibus: por que ficam a salvo de qualquercobrança? Até quando ficaremos reféns des-se serviço da pior qualidade? Até quandoempresas de ônibus urbanos terão maiorpoder que o poder público?

Luiz Fernando AguiarConselheiro da Aenfer

opinião

Ônibus do Rio de Janeiro não saem dos recordes do guiness

Embora o Rio tenha sido muito bem estruturado urbanisticamente pelos trens suburba-nos, o sistema foi abandonado, optando-se por investir em rodovias, túneis e elevados

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Turismo FerroviárioBonde Café é a atração de SantosComeçou a circular no dia 9 de

janeiro em Santos, litoral de São

Paulo, o Bonde Café. Restaura-

do pela Companhia de Engenha-

ria de Tráfego, o veículo se dife-

rencia dos demais, já que funcio-

na como uma cafeteria itinerante

- a primeira da América Latina.

Climatizado e com acessibilida-

de, pode conduzir até 24 pesso-

as acomodadas, confortavelmen-

te, em seu conjunto de mesas e

cadeiras. Também tem frigobar,

máquina de café e sistema

multimídia, que exibe imagens com de-

poimentos de personalidades da cida-

de sobre o café e informações

institucionais sobre a Prefeitura.

A saída e chegada é na Praça Mauá com

um circuito até a Estação do Valongo.

Durante o trajeto, que dura 25 minutos,

passa em frente a prédios com arquitetura

que remete à fase áurea da Praça Cafeeira

de Santos, considerada a maior do mundo

no final dos séculos 19 e início de 20.

Entre os destaques, a Bolsa do Café, a

Casa do Barão de Mauá, as três mudas do

vegetal plantada em uma praça atrás da

Associação Comercial de Santos, a Esta-

ção do Valongo e parte do Porto.

Uma guia da Secretaria de Tu-

rismo (Setur) relata histórias re-

lativas ao período do auge do

café e dos locais. Os passagei-

ros também podem degustar um

café blend (tipo exportação), pre-

parado por um barista especial-

mente treinado.

Pouco mais de duas semanas

de ser inaugurado, o Bonde Café

ultrapassou a marca de 1 mil

passageiros.

Bonde Café faz parte de um ter-

mo de cooperação técnica entre a Pre-

feitura, a CET e o Museu do Café, manti-

do pelo Governo do Estado. Funciona

de terça a domingo, das 12h às 17h, com

saídas de hora em hora da Praça Mauá.

O bilhete custa R$ 6,00.

Fonte: A Tribuna, 28/01/2015

O Curso de Pós Graduação de Engenha-ria Ferroviária tem como objetivo principalatender as demandas das operadoras fer-roviárias em função da carência desta es-pecialização e da expansão do modal fer-roviário no país, tendo como público alvograduados em Engenharia, Arquitetura,Administração, Logística e Tecnologia.

Este curso será ministrado pela Universi-dade Estácio de Sá, nas cidades do Riode Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte.

Será de natureza presencial, com cargahorária de 400 horas e duração de 21meses, com aulas um fim de semana pormês (aos sábados e domingos), das 08às 18 horas.

Os docentes têm reconhecida capacida-de técnica sendo, em sua maioria, ferrovi-ários com ampla experiência na área deatuação e com titulação mínima de espe-cialista, sendo que, pelo menos 60% sãomestres ou doutores.A grade curricular do curso é composta por22 disciplinas, englobando todos os sis-temas da ferrovia.

Matriz Curricular do CursoMetodologia da Pesquisa Científica

Sistemas Gerenciais- Política de Transportes - legislação, nor

mas e regulação- Segurança do trabalho- Logística e intermodalidade dos siste

mas de transportes- Tecnologia da informação- Meio ambiente ferroviário

Material Rodante- Tração diesel elétrica e tração elétrica- Vagões, carros de passageiros e trem-

unidade- Máquinas e veículos especiais- Engenharia de manutenção

Operação Ferroviária- Planejamento operacional- Centro de controle operacional - CCO- Prevenção e atendimento a acidentes

ferroviários- Formação de composição e sistemas de

licenciamento- Regulamento geral de operação - RGO

Instalações Fixas- Via permanente- Mecânica da pavimentação aplicada àferrovia- Obras de arte ferroviárias- Subestações e seccionadora- Rede aérea- Sinalização e sistemas especiais- Visitas Técnicas

Para mais informações, acesse o site daUniversidade Estácio de Sá:http://www.posestacio.com.brTelefone: 0800 378 2246

Principais capitais: 4062-0822SP (11) 2730-0010

E-mail:[email protected]

Curso de Pós Graduação de Engenharia FerroviáriaUniversidade Estácio de Sá - Lato Sensu – Início 11/04/2015

Veículo funciona como cafeteria itinerante e passagem custa R$ 6,00

fique por dentro

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A Empresa de Planejamento eLogística (EPL) decidiu, discretamente,recomeçar estudos de viabilidade parao TAV, ou trem bala, que ligará Campi-nas ao Rio de Janeiro. O projeto foisuspenso em agosto de 2013 pela pre-sidente Dilma Rousseff.

Como os estudos são de 2009 eestão desatualizados, o Tribunal de Con-tas da União (TCU) determinou uma re-visão geral dos números consideradosno projeto, caso o governo tenha a inten-ção de tirá-lo novamente da gaveta.

A EPL, presidida pelo engenheiroJosias Cavalcante, já tem quase pron-tos os termos de um edital para contra-tar estudos que vão trazer novas esti-mativas de demanda de passageiros ereavaliar o traçado do TAV.

Para isso, haverá a necessidade deum intenso trabalho de campo, como arealização de sondagens geológicas.

Antes de lançar uma concorrênciapública, no entanto, a estatal aguardauma decisão política do governo sobrea continuidade do projeto.

O que se quer é evitar toda a novelaem torno dos preparat ivos de umamegaconcessão e nova desistência nofim do processo.

Poucas pessoas, dentro do própriogoverno, são favoráveis ao projeto, de-vido ao alto custo em tempos de aper-to fiscal.

O maior entusiasta do projeto era oeconomista Bernardo Figueiredo, quedeixou a EPL. Quem também defendiao projeto era o ex-ministro dos Trans-portes, Paulo Passos, que saiu do go-verno. Outros setores têm visão maiscrítica do empreendimento.

Fonte: Viracopos/ Portal deServiços - 09/01/2015

Enquanto isso......no JapãoTAV japonês é exemplo de eficiência

Você já deve ter ouvido falar: o Brasil quero trem-bala - para ligar o Rio de Janeiroa São Paulo. Quem pega o trem no Ja-pão, na França, na Inglaterra já sentiu adiferença. Não se ouve nada. É umasupermáquina.

A aparência e a velocidade deramorigem ao apelido. A eficiência e a pon-tualidade fizeram com que se transfor-masse em um símbolo do Japão, o pri-

meiro país a ter um trem-bala. Cincodécadas atrás, os japoneses tinham umdesafio semelhante ao do Brasil: orga-nizar uma Olimpíada, a de 1964, e me-lhorar o tráfego entre as duas principaiscidades, Tóquio e Osaka, que ficam a400 quilômetros uma da outra, mais oumenos a mesma distância entre Rio deJaneiro e São Paulo.

Hoje, o Shinkansen - como o trem-bala é chamado - liga todas as princi-pais cidades do país, transportando 336milhões de passageiros por ano - o tri-plo da população do Japão. E, quandoatrasa, a média é de 18 segundos. Ouseja, ninguém percebe.

É muito organizado, principalmenteem relação aos horários, diz um fran-cês que, patrioticamente, completa:"como o trem-bala da França".

Na cabine de comando do trem-bala, o velocímetro mostra a velocidademáxima que ele pode chegar: são 315km/h. Outra coisa que se percebe é quenão há muitos botões. O TAV funcionaprat icamente de forma automática.Quando o maquinista precisa falar algo,basta tocar na tela.

O chefe da engenharia mostra comoo trem consegue ser rápido e - ao mes-mo tempo - confortável. Ele é todo lacra-do, como um avião, e as portas são fe-chadas sob pressão.

Shugi Eguchi, do Ministério dosTransportes, diz que a experiência ja-ponesa mostra que o TAV é a forma mais

eficiente de transporte para distânciasmédias.

O único inconveniente do trem é opreço. Uma viagem equivalente a Rio-São Paulo custa em torno de R$ 300.Durante a viagem, percebe-se imedia-tamente como é confortável. As poltro-nas giram automaticamente para ospassageiros viajarem virados para afrente do trem.

Há outros confortos, como o banhei-ro, onde tudo funciona sem precisarapertar nenhum botão. Tudo é automá-tico. O trem não balança e treme bempouco. Faz barulho, mas menos do quedentro de um avião.

Tem comissária de bordo, paraquando der aquela fomezinha. Confortoe uma paisagem passando rapidamen-te pela janela para lembrar que estamosviajando na velocidade de um Fórmula1 na reta de chegada.

Fonte: G1, 23/07/2010

TAV - Rio/São PauloEPL decide retomar estudos do TAV

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1) Reutilize a água ensaboada da má-quina de lavar ou do tanque:

Colete a água da máquina de lavar embaldes grandes ou recipientes compatí-veis com o grande volume que sai dali.Basta redirecionar a mangueira por ondesai essa água, que jogamos fora semnos dar conta do volume e de sua con-veniência. Se usar o tanque para lavarroupas, retire o sifão e estoque essaágua. É possível reutilizá-la na lavagemde pisos e janelas, calçadas e carros,ou até mesmo no vaso sanitário.

2) Vai ligar a máquina de lavar? Só coma carga máxima:Ligar a máquina para lavar menos doque a carga máxima do equipamento édesperdício de água e energia. Progra-me-se para utilizar com inteligênciatoda a água demandada no processode lavagem.

3) Para quê dar tanta descarga?Se for fazer xixi, experimente não dardescarga tão rápido. Tente fazer issoapenas no final do dia ou quando fizer o"nº 2". Mantenha o vaso tampado (nãohaverá mal cheiro) e verifique comoesse procedimento simples represen-ta uma gigantesca redução no consu-mo de água.

4) Carro sujo, motorista consciente:Lavar o carro em períodos de grave es-tiagem é crime de lesa-cidade. Quantopior a situação nos reservatórios, me-

O Dia Mundial da Água foi criado pela ONU(Organização das Nações Unidas) no dia22 de março de 1992.

Mas por que a ONU se preocupou coma água se sabemos que dois terços doplaneta Terra são formados por este pre-cioso líquido? A razão é que pouca quanti-dade, cerca de 0,008 %, do total da água

do nosso planeta é potável (própria para oconsumo). E como sabemos, grande par-te das fontes desta água (rios, lagos e re-presas) está sendo contaminada, poluídae degradada pela ação predatória do ho-mem. Pensando nisso, foi instituído o DiaMundial da Água, cujo objetivo principal écriar um momento conscientização e ela-

boração de medidas práticas para resol-ver tal problema.

Algumas dicas podem ser úteis, es-pecialmente nas regiões que já sofremcom a falta d`água. Talvez algumasdessas sugestões possam inspirarmudanças importantes na rotina paraseu maior conforto.

nos importante se torna a vaidade de man-ter o automóvel brilhando. Priorize os ser-viços que utilizam óleos e cremes especi-ais que dispensam a utilização de águano processo.

5) Nada de "ducha grátis" nos postos degasolina:Como se sabe, a água encanada queabastece os postos de gasolina é a mes-ma que você utiliza em casa. Não existe"ducha grátis". Alguém sempre paga aconta. Em períodos de grave estiagem, aconta é alta para a coletividade.

6) Vai chover? Prepare-se para a"recarga grátis":Fique de olho na previsão do tempo e pre-pare-se com inteligência para reforçar oarsenal de coleta de água de chuva (bal-des, bacias, caixa de água específica paraisso,etc) para fins não nobres. Use essaágua para tudo aquilo que sugerimos aci-ma no reaproveitamento das águasensaboadas.

7) Banhos mais curtos fazem toda adiferença:Se o banho é quente, e a água demora aaquecer, abra o chuveiro com o cuidadode posicionar um balde coletando a águafria até que a temperatura seja do seu agra-do. Depois do banho, use a água do baldepara qualquer outro fim ou adicione ao seuestoque doméstico de Águas de Reuso.Durante o banho, depois de molhar o cor-po, feche o chuveiro e comece a se

ensaboar. Depois, se for o caso, passetambém xampu. Abra o chuveiro pararemover a espuma e fim de papo.

8) Outro jeito de lavar louça:Que tal reduzir pela metade o consumode água nas torneiras (cozinha, banhei-ros etc) instalando redutores de vazão?Qualquer loja de material de construçãotem essa peça pequenininha (preço nãoultrapassa os R$ 30) que assegura umaeconomia gigante de água. No mais, ten-te lavar a louça sem deixar a torneira aber-ta o tempo todo.

9) Lavar calçada? Leia antes:Não use a água para substituir o queuma boa vassourada dá conta. Se o usoda água for indispensável, verifique sea mangueira tem furos, use redutor devazão, e não perca tempo (e água) in-sistindo em remover detritos exploran-do a força do jato.

10) Espalhe nas redes sociais as"cartilhas para o consumo conscien-te de água":Viralize as boas práticas nas redes so-ciais, estimule a adoção dessas medi-das em casa, no condomínio, no traba-lho, no clube, etc. Instrua, em particular,os dois mais importantes "gestoresambientais" das cidades : os porteirose as empregadas domésticas. Cidada-nia é atitude.

André Trigueiro, jornalistaFontes:

suapesquisa.com e G1, 24/10/2014 -

Manual de sobrevivência com pouca água