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TELECOMUNICAÇÕES BRASILEIRAS S.A. – TELEBRÁS
Vinculada ao Ministério das Comunicações
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Setor Comercial Sul, Quadra 09 – Bloco “B” – Salas 301 a 305 - Brasília - DF - CEP: 70308-200
Tel: (61) 3415-2800 – Fax: (61) 3415-2783 – [email protected]
TERMO DE REFERÊNCIA
Aquisição de enlaces de rádios digitais compostos de equipamento de
radiocomunicação, sistema irradiante, torres, postes, sistema de gerência e serviços
de instalação, operação inicial e treinamento.
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1. OBJETO
1.1 Contratação, mediante Registro de Preços, de solução de enlaces de rádios
digitais, composta de equipamento de radiocomunicação, sistema irradiante,
torres, postes, sistema de gerência, serviços de instalação, treinamento,
operação inicial, com garantia, visando a implantação do Programa Nacional de
Banda Larga – PNBL, em diversos estados do país, consoante as diretrizes
contidas nos artigos 1º e 4º do Decreto nº 7.175, de 12 de maio de 2010, de
acordo com as especificações e quantidades estimadas constantes deste
instrumento e seus anexos.
2. INTRODUÇÃO
2.1 O Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) – Brasil Conectado - foi criado pelo
Governo Federal com o objetivo de ampliar o acesso à internet em banda larga
no país. Neste contexto, a banda larga será uma importante ferramenta de
inclusão, que contribuirá para reduzir as desigualdades e garantir o
desenvolvimento econômico e social brasileiro.
2.2 A implantação do Programa teve início com a publicação do Decreto nº 7.175, de
12 de maio de 2010, que lançou as bases para as ações a serem construídas e
implantadas coletivamente.
2.3 As ações do Programa estão organizadas em quatro grandes dimensões:
2.3.1 Ações regulatórias que incentivem a competição e normas de
infraestrutura que induzam à expansão de redes de telecomunicações;
2.3.2 Ações de incentivos fiscais e financeiros à prestação do serviço de
acesso em banda larga, com o objetivo de colaborar para redução do preço ao
usuário final;
2.3.3 Ações de política produtiva e tecnológica, capazes de atender
adequadamente à demanda gerada pelo PNBL; e
2.3.4 Ações de implantação de uma rede de comunicação nacional, com
foco de atuação no atacado, neutra e disponível para qualquer prestadora que
queira prestar o serviço de acesso em banda larga.
2.4 Especificamente, em relação à última dimensão do PNBL, caberão à TELEBRÁS a
implantação e gestão desta rede de telecomunicações conforme descrito no
artigo 4° do referido decreto.
(...)
Art 4° “Para a consecução dos objetivos previstos no art. 1°, nos termos do inciso VII
do art. 3o da Lei no 5.792, de 11 de julho de 1972, caberá à Telecomunicações
Brasileiras S.A. - TELEBRÁS:
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I - implementar a rede privativa de comunicação da administração pública federal;
II - prestar apoio e suporte a políticas públicas de conexão à Internet em banda larga
para universidades, centros de pesquisa, escolas, hospitais, postos de atendimento,
telecentros comunitários e outros pontos de interesse público;
III - prover infraestrutura e redes de suporte a serviços de telecomunicações prestados
por empresas privadas, Estados, Distrito Federal, Municípios e entidades sem fins
lucrativos; e,
IV - prestar serviço de conexão à Internet em banda larga para usuários finais, apenas
e tão somente em localidades onde inexista oferta adequada daqueles serviços.
(...)
2.5 Além da revitalização da TELEBRÁS, o Decreto 7.175/2010 instituiu:
(...)
Art 1°“Fica instituído o Programa Nacional de Banda Larga - PNBL como o objetivo de
fomentar e difundir o uso e o fornecimento de bens e serviços de tecnologias de
informação e comunicação, de modo a:
I - massificar o acesso a serviços de conexão à Internet em banda larga;
II - acelerar o desenvolvimento econômico e social;
III - promover a inclusão digital;
IV - reduzir as desigualdades social e regional;
V - promover a geração de emprego e renda;
VI - ampliar os serviços de Governo Eletrônico e facilitar aos cidadãos o uso dos
serviços do Estado;
VII - promover a capacitação da população para o uso das tecnologias de informação;
e
VIII - aumentar a autonomia tecnológica e a competitividade brasileiras.
(...)
2.6 Para cumprir as obrigações emanadas do Decreto 7.175/2010, a TELEBRÁS
elaborou um projeto de implantação de uma rede de transporte de dados que
contempla:
2.6.1 a utilização das fibras óticas disponíveis nas empresas do Governo
Federal,
2.6.2 uma solução baseada na tecnologia DWDM (Dense Wavelength Division
Multiplexing), que irá criar um meio de transporte de dados óptico – Backbone
Óptico,
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2.6.3 uma solução baseada na tecnologia Ethernet/ IP/ MPLS que irá dotar a
rede de flexibilidade e qualidade para a implementação de diversos serviços de
transporte de dados,
2.6.4 uma solução baseada na tecnologia sem fio, que irá possibilitar a
capilarização da rede de telecomunicações nacional, por meio da implantação de
Backhaul, que são redes de transporte de dados que irão interligar os municípios
ao Backbone,
2.6.5 uma solução de abrigos padronizados de telecomunicações do tipo
container e gabinetes com os respectivos equipamentos de energia,
climatização, segurança, entre outros, que serão implantados para suportar os
elementos anteriores.
2.7 Para compor o processo de contratação foram elaborados Termos de
Referência, conforme os itens descritos acima, visando a modularidade do
conjunto com objetivo de possibilitar a participação de vários fornecedores
especializados em cada ramo de atuação e suas respectivas etapas.
2.8 Neste Termo de Referência e em seus Anexos estão contempladas as
especificações detalhadas das características mínimas necessárias dos
equipamentos de radiocomunicação, sistema irradiante, torres, postes, sistema
de gerência, serviços de instalação, treinamento, operação inicial com garantia e
demais itens necessários ao perfeito funcionamento do radioenlace.
3. JUSTIFICATIVA
3.1 Consoante o exposto, extrai-se que mediante o Decreto 7.175, de 12 de maio de
2010, o Governo Federal busca melhorar o paradigma da infraestrutura de
telecomunicações no país, ao instituir o PNBL, no qual estabelece à
Telecomunicações Brasileiras S.A – TELEBRÁS, as seguintes competências:
provimento da rede privativa de comunicação da administração pública federal;
suporte a políticas públicas de conexão a Internet em banda larga; provimento da
infraestrutura e redes de suporte a serviços de telecomunicações; e, prestação
de serviço de conexão em banda larga aos usuários finais, apenas e tão
somente em localidades onde inexista oferta adequada desse serviço.
3.2 A migração e massificação de vários serviços baseados na Web, a convergência
de tecnologias e a estratégia de utilizar a Internet como ferramenta importante
para o Governo interagir com o próprio Governo, com as empresas e
principalmente com o cidadão, tem elevado a demanda por infraestrutura de
redes de telecomunicações, tanto para o transporte de alta capacidade de dados,
quanto para a entrega dos dados em diversos locais, a chamada “última milha”
ou acesso.
3.3 O cenário atual de telecomunicações do país é caracterizado por uma oferta
deficitária de infraestrutura de redes de telecomunicações em vários municípios,
baixa concorrência, cobertura limitada e prática de preços elevados, fatores que
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restringem o acesso à banda larga a muitos cidadãos e não permite a adoção da
estratégia de utilizar a Internet como instrumento para fomentar o
desenvolvimento e a integração da sociedade.
3.4 A implantação de uma rede de telecomunicações de abrangência nacional
proporcionará benefícios ao desenvolvimento do Brasil, cujos principais
benefícios esperados são:
3.4.1 Maior integração dos Governos – federal, estadual, distrital e municipal
proporcionando agilidade, eficiência e transparência nos processos, como a troca
de informações (cadastros), convênios para repasse de verbas, entre outros.
3.4.2 Maior integração e compartilhamento de infraestrutura de rede com os
Governos – federal, estadual, distrital e municipal.
3.4.3 Maior oferta de serviços de governo eletrônico proporcionando uma maior
interação e atendimento das necessidades do cidadão, como serviços
relacionados à saúde, educação, segurança pública, previdência, entre outros.
3.4.4 Maior desenvolvimento regional (interiorização) proporcionando alternativas
de emprego e renda, como a instalação de unidades de “Call Center” no interior,
o desenvolvimento de pequenos prestadores locais de serviço de internet, entre
outros.
3.4.5 Oferta de uma infraestrutura alternativa de transporte de dados para
governos e iniciativa privada, dotando o país de uma malha de transporte
robusta, interconectando diversas redes e proporcionando, em casos de falhas,
rotas físicas distintas para o transporte dos dados.
3.4.6 Oferta de acessos a Internet, em banda larga, a preços acessíveis às
classes C, D e E, apoiados pela implantação da infraestrutura de Backbone e
Backhaul da rede de telecomunicação nacional e pela parceria com prestadores
de serviços de telecomunicações.
3.5 Para as finalidades já descritas, será necessário implantar uma rede nacional de
telecomunicações com alta escalabilidade, modularidade e capacidade técnica,
mediante a instalação e configuração de equipamentos de altíssima capacidade
de tráfego no seu núcleo, rádios de comunicação de alta capacidade nas
infraestruturas de derivação intermediárias, bem como de equipamentos
IP/MPLS para modelar os serviços e para suportar toda a eletrônica implantada.
3.6 Registra-se que já existe infraestrutura de cabos ópticos, que compõe as redes da
ELETROBRAS e da PETROBRAS, instalados em diversas regiões do país, os
quais serão disponibilizados à TELEBRÁS, consoante as determinações contidas
no Decreto 7.175, de 12 de maio de 2010. De sorte que tal realidade foi
fundamental para nortear a decisão do Governo Federal no sentido de instituir o
Programa Nacional de Banda Larga, haja vista que reduzirá de forma
significativa os custos e os prazos para a sua implantação.
3.7 O projeto da rede de telecomunicações nacional considerou como principais
premissas a confidencialidade de informações estratégicas governamentais, a
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alta capacidade de transporte de dados, a flexibilidade, escalabilidade e,
principalmente, a disponibilidade da rede, visando suprir as demandas do
Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) – Brasil Conectado.
3.8 Para a construção desta rede de telecomunicações nacional faz-se necessária a
aquisição de solução de enlaces de rádios digitais composta por equipamento de
radiocomunicação, sistema irradiante, torres, postes, sistema de gerência,
serviços de instalação, treinamento e operação inicial, com garantia, constituindo
a aquisição de tais itens essenciais à implantação dos enlaces.
4. MODALIDADE DE CONTRATAÇÃO
4.1 O objeto desse termo de referência enquadra-se na categoria de bens e serviços
comuns, de que trata a Lei nº 10.520/2002 e o Decreto nº 5.450/2005, por
possuírem padrões de desempenho e características gerais e específicas
usualmente encontradas no mercado, podendo ser licitado por meio da
modalidade Pregão.
4.2 As contratações em questão serão realizadas mediante Sistema de Registro de
Preços (SRP), conforme o Decreto Nº 3.931, de 19 de setembro 2001.
4.3 A agilidade e simplicidade proporcionada pelo Pregão, aliada ao SRP, possibilita
que a contratação seja ajustada à necessidade de cada projeto executivo. Essa
flexibilidade é imprescindível uma vez que ajustes finais são necessários após a
realização de medidas de campo.
4.4 O SRP também possibilitará à CONTRATANTE a adequação das contratações às
prioridades decorrentes das políticas públicas, bem como à disponibilidade
orçamentária para implementação da rede.
4.5 A contratação objetiva, por fim, respeitada a isonomia entre os LICITANTES,
selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração e promover o
desenvolvimento nacional, garantindo a boa qualidade dos equipamentos e
softwares de empresas comprometidas com o desenvolvimento do país e a
custos mais reduzidos, contribuindo para o fortalecimento dos vários segmentos
da economia brasileira e para a diminuição dos gastos governamentais.
5. DESCRIÇÃO DO OBJETO
5.1 O objeto deste termo é a contratação de solução de enlaces de rádios digitais a
serem utilizados na rede de telecomunicações nacional, sendo esses compostos
de equipamento de radiocomunicação, sistema irradiante, torres, postes, solução
de gerência de elementos, estudo de viabilidade técnica, treinamento, operação
inicial com reposição de equipamentos e partes componentes do sistema,
incluindo garantia e assistência técnica, e serviços de instalação, descritos e
especificados no ANEXO I – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS, ANEXO II –
ESPECIFICAÇÕES DOS SERVIÇOS, e ANEXO III – ESTUDO DE VIABILIDADE
TÉCNICA.
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5.2 Para efeito dessa contratação entende-se como:
5.2.1 Ponto de Presença (PoP): estação de telecomunicações estabelecida
junto ao Backbone, responsável pela capilarização do tráfego demandado pelos
municípios a serem atendidos.
5.2.2 Rota: é o conjunto de radioenlaces necessário para atender um ou mais
municípios, podendo utilizar repetição, a partir de uma estação de
telecomunicação do Backbone (PoP).
5.2.3 Radioenlace: é a conexão de dois pontos geográficos, distintos, com
equipamentos rádio digital de alta capacidade.
5.2.4 Estação Terminal de Rádio: é a estação que está localizada na sede do
município.
5.2.5 Estação Repetidora de Rádio: é a estação intermediária que será
implantada sempre que não for possível um enlace direto entre o ponto de
presença (PoP) e a estação terminal de rádio.
5.3 O objeto deste Termo de Referência está organizado em 4 (quatro) grupos
distintos denominados anéis Sudeste, Nordeste, Sul e Rede Norte (formada por
ramificações da região Norte e Centro-Oeste), que compõem a rede nacional e
que deverão ser considerados pela LICITANTE na elaboração de sua proposta
para a formação da Ata de Registro de Preços:
5.3.1 Rádios Digitais
5.3.2 Antenas e sistemas irradiantes
5.3.3 Torres / Postes
5.3.4 Sistema de Gerência de Elementos - Rádio
5.3.5 Estudo de Viabilidade Técnica
5.3.6 Treinamento
5.3.7 Operação Inicial
5.4 Também fazem parte do escopo do objeto todo software necessário e suficiente
para permitir o funcionamento dos radioenlaces, incluindo sistemas operacionais,
sistemas de gerenciamento de bancos de dados, quando necessários, e módulos
de software embarcados nos equipamentos. O software deverá ser fornecido
livre de quaisquer limites, tais como: o número de equipamentos ou objetos
gerenciados, elementos de rede, número de usuários, numero de servidores,
numero de CPU/CORE e tamanho de memória ou do banco de dados.
5.5 Rádios Digitais
5.5.1 Para os fins dessa contratação, o backbone óptico da rede de transporte do
PNBL foi dividido em anéis assim denominados: Anel Sudeste, Anel Nordeste, e
Anel Sul, com ramificações, conforme o trajeto de fibras ópticas a serem
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utilizadas. Neste termo de referência, as ramificações na região Norte e Centro-
Oeste do Brasil estão incluídas na Rede Norte. Os trajetos estão apresentados
no mapa abaixo.
Figura 1 – Anéis e Rede do backbone óptico
5.5.2 A partir do backbone óptico foram considerados os municípios cujas sedes
situam-se até 50 (cinquenta) km e até 100 (cem) km dos PoP, como potenciais
locais de atendimento por meio do PNBL. Na Tabela 1 estão apresentados os
quantitativos de PoP, municípios e a extensão do backbone óptico instalado.
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Tabela 1 - Quantitativo de Anéis, PoP e Municípios
5.5.3 Na composição do backhaul, os PoP efetuarão a agregação do tráfego.
Nessa topologia, o PoP é o ponto de partida do enlace de rádio digital na
derivação do tráfego, pois será o local onde a infraestrutura do anel óptico será
aberta para coleta e distribuição do tráfego.
5.5.4 Com origem nos PoP, serão implementados enlaces de rádio digital full-
duplex com destino à sede dos municípios distantes do backbone óptico. Para
essa contratação, foram consideradas 2 (duas) topologias básicas de enlace:
5.5.4.1 Rota com um Radioenlace Ponto-a-ponto
POP do Backbone
Sede de Município
Figura 2 –Rota com um Radioenlace ponto-a-ponto
Extensão das fibras ópticas
(km)
Qtde. PoP
Qtde. Municípios Potenciais (distância do backbone) Qtde. Total
Municípios
até 50 km
entre 50 km e 100 km
Anel Sudeste 3.872 59 472 517 989
Anel Nordeste 5.941 73 783 502 1.285
Anel Sul 2.892 32 547 0 547
Rede Norte 6.364 77 224 0 224
Total 19.069 241 2.026 1.019 3.045
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5.5.4.2 Rota Ponto-a-ponto Com Repetição
A - POP do
Backbone
B - Sede de
Município
Estação RepetidoraEstação Repetidora
Figura 3 – Rota com repetições
5.5.5 As rotas terão origem nos PoP e serão compostas por radioenlaces para
atender uma ou mais sedes dos municípios, conforme solicitação específica da
TELEBRÁS e o estudo de viabilidade técnica elaborado pela CONTRATADA,
sendo esse submetido à aprovação da TELEBRÁS.
5.5.6 Os radioenlaces deverão atender aos requisitos técnicos estabelecidos no
ANEXO I - Especificação Técnica.
5.6 Antenas e Sistemas Irradiantes
5.6.1 As antenas e sistemas irradiantes deverão possuir características que
atendam com eficiência o funcionamento das rotas definidas, por meio do uso de
rádios digitais. Deverão ser consideradas como características mínimas, sem
prejuízo das demais, os tipos de polarização, o plano de freqüência, a distância
entre enlaces, o ganho calculado para o enlace, o diâmetro e demais parâmetros
que serão definidos no estudo de viabilidade técnica.
5.6.2 A especificação das antenas encontra-se descrita do ANEXO I –
Especificação Técnica.
5.6.3 O fornecimento e instalação das antenas, seus conectores, cabos de RF
e/ou FI, respectivos acessórios nas quantidades necessárias, bem como todo e
qualquer material utilizado nas suas instalações é de responsabilidade da
CONTRATADA.
5.7 Torres e Postes
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5.7.1 A especificação detalhada das torres e postes de radiocomunicação
encontra-se descrita no ANEXO I – Especificação Técnica.
5.8 Estudo de Viabilidade Técnica
5.8.1 Estudo preliminar que tem por objetivo definir as características técnicas do
radioenlace, tais como: cálculo de enlace compreendendo, entre outros itens que
se fizerem necessários, a definição de faixa de frequência de operação, a
disponibilidade de canalização na região, os níveis de potência transmitida e
recebida, a altura das torres ou postes e suas especificações, tipo e altura das
antenas e demais parâmetros técnicos necessários ao perfeito funcionamento do
radioenlace.
5.8.2 As informações técnicas do estudo serão submetidas à aprovação da
TELEBRÁS, que definirá os quantitativos dos itens da ata de registro de preço a
serem contratados para o atendimento do radioenlace.
5.8.3 A especificação deste item está detalhada no ANEXO III - Estudo de
Viabilidade.
5.9 Sistema de Gerência de Elementos
5.9.1 Os equipamentos de radioenlaces deverão ser fornecidos com a sua
respectiva plataforma de gerência e com os serviços associados: configuração,
instalação, ativação, treinamento e garantia de funcionamento de equipamentos
novos, conforme as especificações e condições constantes neste instrumento e
seus anexos.
5.9.2 A especificação detalhada da plataforma de gerência encontra-se descrita
no ANEXO I - Especificação Técnica.
5.10 Treinamento
5.10.1 Os treinamentos serão de natureza teórica e prática devendo
abranger todos os equipamentos, componente e softwares das soluções
ofertadas em seus aspectos mais relevantes. Deverá prover ainda todas as
facilidades que permitam viabilizar a O&M dos equipamentos e sistemas, pelos
treinandos.
5.10.2 A especificação do Treinamento encontra-se descrita no ANEXO II
– Especificações de Serviços.
5.11 Operação Inicial
5.11.1 O serviço de Operação Inicial consiste em operar, monitorar e executar a
manutenção preventiva e corretiva do objeto, e incluirá o provimento e
reposição de equipamentos e unidades componentes dos sistemas
adquiridos. O serviço de Operação Inicial será em regime 24 (vinte e quatro)
horas x 7 (sete) dias por semana. Terá a duração de 180 (cento e oitenta)
dias, a contar de 15 dias após a emissão da Ordem de Serviço, sendo que
seu encerramento ficará condicionado à aprovação por parte da
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CONTRATANTE. Este serviço deverá ser considerado separadamente
dentro de cada anel/rede ou grupo, definido no item 5.3 e deve ser cotado
por unidade de radioenlace instalada.
5.11.2 A especificação da Operação Inicial encontra-se descrita no ANEXO II –
Especificações de Serviços.
5.12 Quantitativos por grupo ou anel
5.12.1 O objeto deste Termo de Referência será composto pelos itens descritos
no item 5.3, os quais estão descritos abaixo e organizados em tabelas para
cotação e formação de Registro de Preços.
5.12.2 Estas tabelas também indicam os quantitativos estimados para cada um
dos itens da contratação. Esses valores servem para balizar a licitante em
relação à expectativa para as futuras aquisições da TELEBRÁS. Destaca-se que
esses quantitativos não representam qualquer compromisso ou obrigação de
contratação por parte da TELEBRÁS, devendo esta decisão levar em
consideração, entre outros fatores, o Estudo de Viabilidade Técnica indicado no
item 5.8.
5.12.3 Os indicativos existentes nas tabelas, referentes às faixas de frequências
sugeridas refletem estimativa de aplicação dos radioenlaces, não devendo
constituir parâmetro único a ser considerado. A disponibilidade de canalização na
região a ser atendida e o eventual congestionamento do espectro, além dos
custos dos radioenlaces nas faixas de frequências possíveis, deverão ser
avaliados de tal forma que seja possível ofertar, dentro do preconizado no
escopo do edital, sistemas que permitam minimizar os custos globais de
implantação.
5.12.4 Os equipamentos de radiocomunicações e demais componentes dos
radioenlaces, no que se aplicar, deverão possuir certificação expedida ou aceita
pela ANATEL, bem como atender aos limites de exposição a campos elétricos,
magnéticos e eletromagnéticos, quando se tratar de equipamentos emissores de
radiofrequências, de acordo com a regulamentação vigente expedida pela
ANATEL.
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5.12.5 GRUPO I – ANEL SUDESTE
Item Descrição Quantidade Estimada
1 Rádio digital com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 462
2 Rádio digital com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 2310
3 Rádio digital com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 1625
4 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 140
5 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 202
6 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 702
7 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 1010
8 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 1077
9 Antena de 180 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 216
10 Antena de 240 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 17
11 Torre 100m de altura com instalação 28
12 Torre 80m de altura com instalação 96
13 Torre 60m de altura com instalação 34
14 Torre 50m de altura com instalação 212
15 Torre 40m de altura com instalação 53
16 Torre 30m de altura com instalação 193
17 Torre 20m de altura com instalação 29
18 Poste metálico de 50 m de altura 212
19 Poste metálico de 40 m de altura 53
20 Poste metálico de 30 m de altura 223
21 Sistema de Gerência de rede para rádios digitais com instalação 1
22 Treinamento 8
23 Operação Inicial 2198
24 Estudo de Viabilidade Técnica 989
Tabela 2 - Quantitativos ANEL SUDESTE
TELECOMUNICAÇÕES BRASILEIRAS S.A. – TELEBRÁS
Vinculada ao Ministério das Comunicações
14
___________________________________________________________________________________________________
Setor Comercial Sul, Quadra 09 – Bloco “B” – Salas 301 a 305 - Brasília - DF - CEP: 70308-200
Tel: (61) 3415-2800 – Fax: (61) 3415-2783 – [email protected]
5.12.6 GRUPO II - ANEL NORDESTE
Item Descrição Quantidade Estimada
1 Rádio digital com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 626
2 Rádio digital com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 3130
3 Rádio digital com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 2064
4 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 179
5 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 291
6 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 896
7 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 1453
8 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 1413
9 Antena de 180 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 250
10 Antena de 240 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 26
11 Torre 100m de altura com instalação 58
12 Torre 80m de altura com instalação 195
13 Torre 60m de altura com instalação 105
14 Torre 50m de altura com instalação 242
15 Torre 40m de altura com instalação 90
16 Torre 30m de altura com instalação 232
17 Torre 20m de altura com instalação 37
18 Poste metálico de 50 m de altura 242
19 Poste metálico de 40 m de altura 90
20 Poste metálico de 30 m de altura 269
21 Sistema de Gerência de rede para rádios digitais com instalação 1
22 Treinamento 8
23 Operação Inicial 2910
24 Estudo de Viabilidade Técnica 1285
Tabela 3 - Quantitativos ANEL NORDESTE
TELECOMUNICAÇÕES BRASILEIRAS S.A. – TELEBRÁS
Vinculada ao Ministério das Comunicações
15
___________________________________________________________________________________________________
Setor Comercial Sul, Quadra 09 – Bloco “B” – Salas 301 a 305 - Brasília - DF - CEP: 70308-200
Tel: (61) 3415-2800 – Fax: (61) 3415-2783 – [email protected]
5.12.7 GRUPO III – ANEL SUL
Item Descrição Quantidade Estimada
1 Rádio digital com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 272
2 Rádio digital com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 1359
3 Rádio digital com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 776
4 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 87
5 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 119
6 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 434
7 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 596
8 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 512
9 Antena de 180 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 85
10 Antena de 240 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 10
11 Torre 100m de altura com instalação 20
12 Torre 80m de altura com instalação 78
13 Torre 60m de altura com instalação 39
14 Torre 50m de altura com instalação 79
15 Torre 40m de altura com instalação 29
16 Torre 30m de altura com instalação 149
17 Torre 20m de altura com instalação 15
18 Poste metálico de 50 m de altura 79
19 Poste metálico de 40 m de altura 29
20 Poste metálico de 30 m de altura 164
21 Sistema de Gerência de rede para rádios digitais com instalação 1
22 Treinamento 8
23 Operação Inicial 1203
24 Estudo de Viabilidade Técnica 547
Tabela 4 - Quantitativos ANEL SUL
TELECOMUNICAÇÕES BRASILEIRAS S.A. – TELEBRÁS
Vinculada ao Ministério das Comunicações
16
___________________________________________________________________________________________________
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Tel: (61) 3415-2800 – Fax: (61) 3415-2783 – [email protected]
5.12.8 GRUPO IV – REDE NORTE
Item Descrição Quantidade Estimada
1 Rádio digital com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 87
2 Rádio digital com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 436
3 Rádio digital com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 660
4 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 37
5 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz à 23GHz 28
6 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 187
7 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz à 11GHz 138
8 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 470
9 Antena de 180 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 44
10 Antena de 240 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz 28
11 Torre 100m de altura com instalação 30
12 Torre 80m de altura com instalação 27
13 Torre 60m de altura com instalação 115
14 Torre 50m de altura com instalação 32
15 Torre 40m de altura com instalação 30
16 Torre 30m de altura com instalação 47
17 Torre 20m de altura com instalação 9
18 Poste metálico de 50 m de altura 32
19 Poste metálico de 40 m de altura 30
20 Poste metálico de 30 m de altura 55
21 Sistema de Gerência de rede para rádios digitais com instalação 1
22 Treinamento 8
23 Operação Inicial 592
24 Estudo de Viabilidade Técnica 224
Tabela 5 - Quantitativos REDE NORTE
5.13 A LICITANTE deverá autorizar a reprodução da documentação fornecida para uso da TELEBRÁS e suas subcontratadas.
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6. DA APLICAÇÃO DA MEDIDA PROVISÓRIA Nº 495/2010
6.1 Tendo em vista o § 2º do Art. 4 do Decreto 7.175/2010, que indica que a rede de
suporte ao Programa Nacional de Banda Larga tem caráter estratégico, aplicar-
se-á a essa contratação o disposto no § 12º do Art. 3 da Lei 8.666/93, alterado
pela Medida Provisória 495/2010, que estabelece que nas contratações de
sistemas estratégicos de Tecnologia de Informações e Comunicações é
permitida a restrição do certame a bens e serviços com TECNOLOGIA
DESENVOLVIDA no Brasil e produzidos de acordo com o PROCESSO
PRODUTIVO BÁSICO - PPB definido na Lei 10.176/2001.
6.1.1 Em observância aos dispositivos legais acima mencionados, a participação
nesta licitação ficará restrita aos LICITANTES que atendam os requisitos acima
citados para os itens 1 a 3 em cada um dos grupos, conforme as tabelas
definidas no item 5.12.1 deste instrumento.
6.2 Encerrada a etapa de lances o pregoeiro solicitará que todas as LICITANTES
enviem a comprovação da certificação relativa à TECNOLOGIA
DESENVOLVIDA no Brasil e ao PROCESSO PRODUTIVO BÁSICO – PPB, no
prazo de até 02 (duas) horas, procedendo, a partir da análise da respectiva
documentação, a reclassificação das propostas. Em seguida, solicitará o envio
da proposta melhor classificada e após o exame dessa proposta, quanto à
compatibilidade do preço em relação ao estimado para a contratação e sua
exeqüibilidade, poderá a seu critério, efetuar diligências, inclusive no que tange à
apresentação de amostras.
6.3 Na hipótese de não existirem LICITANTES que atendam as condições descritas
no item 6.1, subitem 6.1.1 e item 6.2, excepcionalmente, não se aplicará a
restrição em questão e o pregoeiro procederá à avaliação de todas as propostas
apresentadas.
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Tel: (61) 3415-2800 – Fax: (61) 3415-2783 – [email protected]
7. DOS ASPECTOS TÉCNICOS DA PROPOSTA
7.1 Todos os componentes necessários ao perfeito funcionamento de cada um dos
itens do objeto devem estar discriminados e precificados na proposta.
7.2 Qualquer item adicional à Planilha de Formação de Preço, que vier a ser
necessário para garantir o perfeito funcionamento, quando ocorrer a implantação
em campo, será de total responsabilidade da CONTRATADA, não cabendo ônus
algum à TELEBRÁS.
7.3 Entende-se como perfeito funcionamento: compatibilidade do objeto com todas as
descrições deste Termo de Referência e seus anexos, bem como o atendimento
às exigências da legislação vigente.
7.4 Os quantitativos expostos não representam qualquer compromisso de aquisição
por parte da TELEBRÁS.
7.5 As propostas devem conter toda documentação necessária para subsidiar o
julgamento técnico das soluções ofertadas, incluindo manuais técnicos e outros
documentos que a LICITANTE julgar necessário. No caso de entender tais
documentos como insuficientes para a análise, poderá a TELEBRÁS, a seu
critério, solicitar complementação a ser apresentada em até 48 horas.
7.6 Poderão, ainda, os LICITANTES apresentar quaisquer considerações e
informações importantes que os LICITANTES julgarem necessárias e relevantes.
7.7 A proposta deverá conter os seguintes documentos, os quais deverão ser
apresentados em papel e em mídia eletrônica:
7.7.1 Planilhas de Formação de Preço (conforme modelo do ANEXO IV –
PLANILHAS DE FORMAÇÃO DE PREÇO) para cada item, detalhando
individualmente os preços e nos quantitativos estimados dos componentes,
software, serviços de instalação, frete, impostos, assim como quaisquer outros
insumos que signifiquem custos financeiros.
7.7.2 Declaração de Garantia da Não descontinuação dos equipamentos.
7.7.3 Folders e outros documentos de divulgação comercial dos equipamentos.
7.7.4 Resumo do Escopo de Fornecimento.
7.7.5 Documentação referente à Habilitação Técnica, descrita no item 8 do presente Termo de Referência.
7.7.6 Comprovação ponto a ponto, por escrito, do atendimento aos requisitos
técnicos e às funcionalidades requeridas, de acordo com o ANEXO I - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS, ANEXO II – ESPECIFICAÇÕES DOS SERVIÇOS e
ANEXO III – ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA, de acordo com o exemplo contido
na Planilha a seguir:
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Tel: (61) 3415-2800 – Fax: (61) 3415-2783 – [email protected]
7.8 A comprovação por escrito do atendimento aos requisitos técnicos e às
funcionalidades requeridas para os equipamentos e softwares, referentes ao item
anterior, independentemente de qualquer teste que a TELEBRÁS julgue
conveniente realizar, segundo as condições do item 6, devem ser comprovadas
por meio de apresentação ponto-a-ponto referenciando a documentação oficial
do fabricante. Nessa comprovação, para cada item de aquisição, deve ser
apresentada a comprovação de cada funcionalidade ou parâmetro de
desempenho exigido por meio da referência ao documento oficial incluindo
página e parágrafo aonde pode ser encontrada a menção expressa ao
atendimento a funcionalidade.
7.9 Em relação às funcionalidades para as quais o presente Termo expressamente
permitir a entrega posterior, caberá a LICITANTE, comprovar, por meio de carta
ou documento oficial do respectivo fabricante o atendimento futuro e a data de
entrega nas condições expressas no presente Termo, para as quais, eventuais
atrasos estarão sujeitas às penalidades e sanções previstas no presente Termo
de Referência.
7.10 Todas as especificações constantes deste Termo de Referência devem ser
consideradas como mínimas necessárias para a qualificação das propostas.
Assim, a LICITANTE pode apresentar em sua proposta equipamentos, serviços
ou sistemas que superem as características técnicas aqui descritas, tanto em
dimensionamento quanto em funcionalidades. Entretanto, como se trata de
contratação pelo melhor preço, será tal proposta julgada em condições de
Lote XX
Item do Anexo I do TR
Descrição Atendimento Referência
na Proposta
Sim Não
1.1 ARQUITETURA - - -
1.1.1
Cada um dos enlaces de rádio deverá ser composto por um par de transceptores de radiocomunicação composto de 1 (um) IDU, 1 (um) ODU na configuração SPLIT ou com RF
montada dentro do bastidor;
1.1.1.1
Uma Unidade Interna de Controle e Interfaces Digitais, denominada IDU (InDoor Unit);
.
.
.
.
.
.
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igualdade com a de outros LICITANTES que apresentarem propostas
habilitadas.
7.11 Para efeitos de mitigação de dúvidas futuras quanto a funcionalidades técnicas e
dimensionamento da capacidade de equipamentos deverão ser adotados os
termos do presente termo de referência, salvo quando a proposta da LICITANTE
apresentar equipamentos com características técnicas ou desempenho
superiores às aqui exigidas. Nessa situação prevalecerá, a critério da
TELEBRÁS, o que lhe for de maior vantajosidade.
7.12 Excepcionalmente, será admitida a subcontratação de serviços acessórios e
complementares. No entanto, a CONTRATADA será a única e exclusiva
responsável pela execução do objeto, não tendo a SUBCONTRATADA qualquer
vínculo com a TELEBRÁS.
7.12.1 Adicionalmente, as empresas subcontratadas deverão possuir qualificação
técnica adequada ao escopo dos serviços em que atuarão, sujeitando-se ainda a
anuência e critério da TELEBRÁS;
7.12.2 A subcontratação será admitida para os serviços acessórios e
complementares objeto do estabelecido no Anexo II – Especificações dos
Serviços. Nessa situação, caberá à CONTRATADA informar a subcontratação à
TELEBRÁS, definindo seu escopo e apresentando a respectiva documentação
comprobatória. Nessa condição toda a responsabilidade do cumprimento
contratual é da LICITANTE, inclusive por qualquer vício com respeito às
legislações trabalhistas e previdenciárias.
8. HABILITAÇÃO
8.1 A LICITANTE deverá apresentar com relação à qualificação técnica:
8.1.1 Registro ou inscrição na entidade profissional competente, Conselho
Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CREA.
8.1.2 Certificado de Homologação emitido pela ANATEL, referente aos
equipamentos de radiocomunicações e demais passiveis de certificação, conforme
regulamentação vigente. Poderá ser aceito, em caráter excepcional, neste momento,
declaração do Organismo Certificador Designado – OCD atestando a conformidade
do produto com as normas estabelecidas pela ANATEL, e que o mesmo encontra-se
em processo de homologação junto àquele órgão. Neste caso, até a assinatura do
contrato de fornecimento dos equipamentos, a LICITANTE deverá apresentar cópia
válida dos respectivos certificados de homologação expedidos pela ANATEL.
8.1.3 Declaração de que possui aparelhamento técnico adequado para a
execução do objeto, discriminando as suas instalações, apresentando a relação do
pessoal técnico especializado incumbido da execução dos serviços, com a indicação
da qualificação profissional dos principais membros da sua equipe técnica.
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Tel: (61) 3415-2800 – Fax: (61) 3415-2783 – [email protected]
8.1.4 Apresentar atestado de capacidade técnica (A.C.T), expedido por pessoa
jurídica de direito público ou privado que comprove que a LICITANTE tenha
executado serviços ou fornecido produtos compatíveis em características com o
objeto deste Termo, qual seja:
8.1.5 Fornecimento e instalação de no mínimo de 30 (trinta) torres de 20 (vinte) a
50 (cinqüenta) metros.
8.1.6 Fornecimento e instalação de no mínimo de 30 (trinta) torres de 60
(sessenta) a 100 (cem) metros.
8.1.7 Fornecimento e instalação de no mínimo de 30 (trinta) postes de 20 (vinte)
a 50 (cinqüenta) metros.
8.1.8 Fornecimento e instalação de no mínimo 100 (cem) rádios digitais em
microondas e sistemas irradiantes na faixa de freqüência de 5 GHz a 23 GHz.
9. DOS PRAZOS DE FORNECIMENTO DOS EQUIPAMENTOS,
SOLUÇÕES E SERVIÇOS
9.1 O fornecimento de equipamentos e serviços ocorrerá a partir de contratos gerados
com base na ata de registro de preços. A partir desse contrato serão geradas
Ordens de Serviço para a execução do objeto.
9.2 Os prazos de fornecimento dos equipamentos e serviços terão início a partir da
emissão de uma Ordem de Serviço (O.S.) pela TELEBRÁS e a entrega e
instalação dos itens deverão ocorrer em conformidade com as quantidades
contratadas na OS e de acordo com o cronograma à ela vinculado e
estabelecidos nas tabelas do item 9.5.
9.3 A TELEBRÁS criará tantas Ordens de Serviços quantas forem necessárias para a
execução do(s) contrato(s).
9.4 As Ordens de Serviço serão divididas em tipos, visando realizar as entregas de
acordo com o andamento do cronograma definido pela TELEBRÁS.
9.5 Os tipos de Ordens de Serviço, prazos e cronograma de eventos estão divididos a
seguir:
9.5.1 Estudo de Viabilidade Técnica
9.5.1.1 Relatório Computacional: entrega de relatório elaborado por
meio de ferramenta computacional de prospecção em até 2 (dois) dias
corridos após a emissão da Ordem de Serviço, de acordo com os
requisitos descritos no ANEXO III - ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA.
A confirmação do cumprimento do prazo desse evento será feita
eletronicamente.
9.5.1.2 Relatório de Vistoria de Campo: entrega de relatório de
vistoria em campo (site survey) em até 5 (cinco) dias corridos após a
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entrega do relatório computacional, de acordo com os requisitos descritos
no ANEXO III - ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA. Para esse evento,
será emitido pela TELEBRÁS termo de recebimento.
9.5.1.3 Estudo de Viabilidade Definitivo: entrega do Estudo de
Viabilidade Definitivo em até 3 (três) dias corridos após o termo de
recebimento relativo aos itens 9.5.1.1 e 9.5.1.2, de acordo com os
requisitos descritos no ANEXO III - ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA.
Para esse evento, será emitida pela TELEBRÁS aceitação definitiva.
Evento Prazos (dias corridos) Total
Relatório computacional 2 2
Relatório de vistoria em campo (site survey) 5 5
Estudo de viabilidade definitivo 3 3
Total 2 5 3 10
Tabela 6 - Cronograma Estudo de Viabilidade Técnica
9.5.1.4 Serão emitidas até 50 (cinquenta) Ordens de Serviço de Estudo
de Viabilidade Técnica a cada 30 (trinta) dias, por Grupo listado no item
5.12.
9.5.2 Rotas de rádio
9.5.2.1 Ativação da Rota: entrega dos equipamentos necessários à
ativação das rotas de rádio, devidamente instalados, configurados e
integrados ao sistema de gerência de elemento em até 30 (trinta) dias
corridos após a emissão da Ordem de Serviço, de acordo com os
requisitos descritos no ANEXO II - ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇOS.
Para esse evento, será emitido pela TELEBRÁS termo de recebimento.
9.5.2.2 Homologação: experimentação da instalação em até 90
(noventa) dias corridos após a emissão do termo de recebimento, de
acordo com os requisitos descritos no ANEXO II - ESPECIFICAÇÕES DE
SERVIÇOS. Para esse evento, será emitida pela TELEBRÁS aceitação
definitiva.
Evento Prazos (dias corridos) Total
Ativação da Rota 30 30
Homologação 90 90
Total 30 90 120
Tabela 7 - Cronograma Ativação Rota de Rádio
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9.5.2.3 Serão emitidas até 50 (cinquenta) Ordens de Serviço de Rota
de Rádio a cada 30 (trinta) dias, por Grupo listado no item 5.12.
9.5.3 Sistema de Gerência de Elemento
9.5.3.1 Ativação do Sistema de Gerência de Elemento: ativação dos
softwares e hardwares necessários ao funcionamento do sistema de
gerência de elemento concomitante à ativação dos enlaces/rotas de rádio,
em até 30 (trinta) dias corridos após a emissão da Ordem de Serviço, de
acordo com os requisitos descritos no ANEXO II - ESPECIFICAÇÕES DE
SERVIÇOS. Para esse evento, será emitido pela TELEBRÁS termo de
recebimento específico da OS.
9.5.3.2 Homologação: experimentação do Sistema de Gerência de
elemento em até 30 (trinta) dias após a emissão do termo de
recebimento, de acordo com os requisitos descritos no ANEXO II -
ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇOS. Para esse evento, será emitida pela
TELEBRÁS aceitação definitiva.
Evento Prazo (dias corridos) Total
Ativação do Sistema de
Gerência de Elemento
30 30
Homologação 30 30
Total 30 30 60
Tabela 8 - Cronograma Ativação do Sistema de Gerência
9.5.3.3 Implantação do Sistema de Gerência de Elemento: Deverá
ter início concomitante ao início de instalação da primeira OS de
radioenlace.
9.5.4 Treinamentos
9.5.4.1 Treinamento: realizar treinamento em até 30 (trinta) dias após
a emissão da Ordem de Serviço, de acordo com os requisitos descritos no
ANEXO II - ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇOS. Para esse evento, após a
conclusão do treinamento será emitida pela TELEBRÁS aceitação
definitiva.
9.5.5 Operação Inicial
9.5.5.1 Operação Inicial: disponibilizar estrutura e serviços para
começo das atividades de operação inicial, de acordo com o ANEXO II -
ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇOS e após solicitação formal da
TELEBRÁS por meio de Ordem de Serviço, que deverá ocorrer ao final da
homologação dos enlaces que compõem as rotas de rádios ativados.
9.5.5.2 Entrega e recebimento de serviço: a entrega dos serviços será aferida mensalmente, mediante termo de recebimento da OS.
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Evento Prazo (dias corridos) Total
Operação inicial 30 30 30 30 30 30
Total 30 30 30 30 30 30 180
Tabela 9 - Cronograma Operação Inicial
9.5.5.3 As Ordens de Serviços de Operação Inicial serão emitidas
imediatamente após o encerramento da homologação de cada Ordem de
Serviço de Rota de Rádio, por Grupo listado no item 5.12.
9.6 Para fins dessa contratação e para cada Ordem de Serviço (OS), entende-se por:
9.6.1 Termo de Recebimento: a TELEBRÁS deverá emitir Termo de
Recebimento em até 15 (quinze) dias após recebimento do comunicado pela
CONTRATADA da conclusão das atividades definidas na OS.
9.6.2 Aceitação Definitiva: a TELEBRÁS deverá emitir Aceitação Definitiva em
até 15 (quinze) dias após o cumprimento dos prazos estabelecidos nas
tabelas do item 9.5.
9.6.3 Implementação posterior de facilidade: Constitui-se num período
estabelecido até 30/06/2011 para o qual a CONTRATADA deverá
implementar a facilidade prevista neste Termo de Referência, constante dos
itens 1.2.1.3 , 1.3.13 , 2.1.4.9 e 2.6.2.5.4 do ANEXO I – ESPECIFICAÇÕES
TÉCNICAS.
9.7 As não conformidades identificadas e comunicadas no termo de recebimento e na
aceitação definitiva deverão ser corrigidas pela CONTRATADA, sem ônus para a
TELEBRÁS, conforme a tabela de prazos a seguir:
Evento Prazo em
dias de até
Relatório computacional 1
Relatório de vistoria em campo (site survey) 2
Estudo de viabilidade definitivo 2
Ativação da Rota 2
Homologação da Rota 1
Ativação do Sistema de Gerência de Elemento 1
Homologação do Sistema de Gerência de Elemento 2
Treinamento 2
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Tel: (61) 3415-2800 – Fax: (61) 3415-2783 – [email protected]
Operação Inicial 1
Tabela 10 - Prazo para correção de não conformidades
10. AMOSTRA
10.1 As características definidas nas Especificações Técnicas poderão ser
comprovadas, no todo ou em parte, a critério da Telebrás, pelas LICITANTES
DETENTORAS DOS MENORES PREÇOS, na fase de aceitação das propostas,
por meio de dois instrumentos:
10.1.1 Termo de Comprovação: declaração de que os equipamentos e software
ofertados atendem aos requisitos especificados neste Termo de Referência,
ou, no caso em que esse Termo de Referência expressamente admitir a
entrega futura de funcionalidades, compromisso do fabricante com a entrega
no prazo aqui estipulado.
10.1.2 Avaliação da amostra: compreenderá a execução de testes em laboratório
ou diligências, realizadas a critério da TELEBRÁS, podendo esses testes
englobar parte ou o todo dos itens de um grupo, ou de determinados itens de
um grupo.
10.2 A aprovação da comprovação por escrito da documentação técnica é condição
necessária para a adjudicação do vencedor da licitação. Assim como o será, a
aprovação da amostra nos casos em que a TELEBRÁS vier a solicitar sua
realização. A LICITANTE ofertante do melhor lance, no prazo de até 5 (cinco)
dias úteis, a contar da convocação, a critério da TELEBRÁS, deverá
disponibilizar à CONTRATANTE, uma amostra, nas condições estabelecidas
neste item 10, da solução objeto desta contratação. A adjudicação do vencedor
da licitação está condicionada à aprovação da amostra pela TELEBRÁS.
10.3 A avaliação da amostra visa a aferição da real capacidade técnica dos
equipamentos ofertados pela LICITANTE de tal forma a comprovar tecnicamente,
junto com a documentação apresentada do fabricante se os equipamentos de
fato atendem aos requisitos técnicos das Especificações Técnicas. O ambiente
onde se realizará a avaliação da amostra deve simular a operação real do
equipamento dentro de arranjo análogo ao proposto para rede. A amostra deverá
conter todos os tipos de equipamentos e a plataforma de gerência montados de
tal forma que seja possível verificar todas as funcionalidades descritas e
especificadas nos ANEXO I – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS, ANEXO II –
ESPECIFICAÇÕES DOS SERVIÇOS, ANEXO III – ESTUDO DE VIABILIDADE
TÉCNICA.
10.4 A amostra deverá ser disponibilizada em um local a ser definido pela
TELEBRÁS, ou alternativamente, a LICITANTE poderá sugeri-lo, e neste caso
devendo atender a todos os requisitos aqui descritos e submetê-lo à aprovação
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da TELEBRÁS, permitindo o livre acesso aos demais interessados que queiram
assistir aos procedimentos de teste.
10.5 Todas as despesas decorrentes do processo de avaliação da amostra são de
responsabilidade da LICITANTE ofertante do melhor lance. Entretanto, os custos
relativos ao deslocamento e estadia da equipe técnica designada serão de
responsabilidade da TELEBRÁS.
10.6 Caberá à LICITANTE prover todos os recursos necessários para a realização
dos testes, disponibilizando a amostra dos equipamentos propostos, na
quantidade necessária e estabelecida conforme o item 10.1 para simular sua
operação dentro da arquitetura desenhada para a rede do PNBL da
CONTRATANTE, autorização junto a ANATEL para uso temporário de
radiofreqüências quando se tratar de rádioenlaces, e pessoal qualificado para
instalar toda a infraestrutura necessária e apoiar a equipe designada pela
TELEBRÁS para acompanhar os testes.
10.7 Sobre a amostra, serão aplicados todos os testes e procedimentos pertinentes,
visando a verificar o atendimento às especificações técnicas exigidas.
10.8 Antes do início da realização dos testes, a LICITANTE HABILITADA deverá
detalhar sua sugestão de Protocolo de Testes num prazo máximo de 72 (setenta
e duas) horas contado a partir da solicitação da TELEBRÁS para a realização de
testes. Este Protocolo deverá conter todos os detalhes dos testes para validação
dos parâmetros contidos nesta Especificação Técnica, bem como os
procedimentos de execução a serem seguidos.
10.9 Este protocolo de testes será analisado pela equipe técnica da TELEBRÁS,
podendo ser modificado ou adequado para melhor avaliar as especificações
técnicas aqui contidas.
10.10 A TELEBRÁS emitirá, no prazo de até 15 (quinze) dias após a entrega da
amostra, o TERMO DE AVALIAÇÃO DE AMOSTRA (ANEXO XII). Este Termo
informará se a amostra está ou não de acordo com as especificações técnicas
exigidas.
10.11 Caso o TERMO DE AVALIAÇÃO DE AMOSTRA indique a sua total
conformidade às especificações técnicas exigidas, a mesma será considerada
homologada e a proposta aceita.
10.12 Caso o TERMO DE AVALIAÇÃO DE AMOSTRA indique a sua não
conformidade às especificações técnicas exigidas, as não conformidades serão
nele listadas e a LICITANTE ofertante do melhor lance poderá ter, a critério da
TELEBRÁS, o prazo de 3 (três) dias úteis, não prorrogáveis, a contar da data de
emissão do Termo, para proceder aos ajustes necessários na amostra.
10.13 A Equipe Técnica da TELEBRÁS emitirá, no prazo de até 10 (dez) dias após a
entrega da amostra ajustada, novo TERMO DE AVALIAÇÃO DE AMOSTRA, que
informará se o equipamento ajustado, de acordo com a nova amostra, está ou
não conforme as especificações técnicas exigidas.
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10.14 Caso o novo TERMO DE AVALIAÇÃO DE AMOSTRA indique a total
conformidade da amostra ajustada às especificações técnicas exigidas, a mesma
será considerada homologada e a proposta aceita.
10.15 Caso o novo TERMO DE AVALIAÇÃO DE AMOSTRA indique a não
conformidade da amostra ajustada às especificações técnicas exigidas, a
detentora do melhor lance será desclassificada do processo licitatório.
10.16 Se a LICITANTE declarar impossibilidade de apresentação da amostra da
solução, com o(s) equipamento(s) proposto(s) no prazo definido anteriormente
será desclassificada do processo licitatório.
10.17 No caso de eliminação do processo licitatório, a LICITANTE terá o prazo de até
30 (trinta) dias para retirar a amostra das instalações da TELEBRÁS, quando se
aplicar.
10.18 Poderão implicar na desqualificação da LICITANTE: atendimento parcial ou não
atendimento aos requisitos funcionais e de desempenho mínimos exigidos;
inoperância, funcionamento irregular ou parcial de qualquer funcionalidade nos
testes da amostra; características de funcionamento que possam implicar em
riscos à continuidade operacional da solução ou ao atendimento das metas do
Plano Nacional de Banda Larga e da TELEBRÁS.
10.19 A adjudicação do vencedor da licitação está condicionada à aprovação da
amostra pela TELEBRÁS.
10.20 No tocante às amostras, caso sejam apresentados pela LICITANTE detentora
da melhor oferta, laudos atestando o bom funcionamento dos equipamentos,
expedidos por empresas, institutos, laboratórios e outras entidades de origem
nacional ou internacional, de reconhecida idoneidade, a TELEBRÁS, a seu
critério, poderá prescindir da análise de amostras, sendo-lhe, facultado, todavia,
testar os equipamentos.
11. DA FORMA DE PAGAMENTO
11.1 O pagamento será efetuado após a confirmação de que os itens foram
efetivamente fornecidos, em conformidade com a nota fiscal e fatura emitidas
pela CONTRATADA, devidamente atestadas pelo fiscal do contrato designado
pela CONTRATANTE.
11.2 No caso de constar mais de uma unidade em uma mesma ordem de serviço,
admitir-se-á o faturamento por unidade concluída.
11.3 As faturas serão atestadas em até 15 (quinze) dias contados a partir da data de
entrega na CONTRATANTE.
11.4 Os pagamentos serão efetuados pela CONTRATANTE, em até 15 (quinze) dias
contados a partir do atesto da Nota Fiscal pelo Fiscal do Contrato.
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11.5 Somente serão pagos os quantitativos efetivamente confirmados pelo Fiscal do
Contrato.
11.6 A CONTRATANTE não efetuará o pagamento se os serviços executados e
produtos adquiridos não estiverem de acordo com as especificações
apresentadas e em perfeitas condições de funcionamento.
11.7 A CONTRATANTE poderá deduzir da importância a pagar os valores
correspondentes a multas ou indenizações devidas pela CONTRATADA.
11.8 Nenhum pagamento será efetuado à CONTRATADA enquanto pendente de
liquidação de qualquer obrigação financeira, sem que isso gere direito a
reajustamento de preços ou correção monetária.
11.9 Os pagamentos serão efetuados mediante fatura relativa às entregas dos
eventos vinculados às Ordens de Serviços realizados e apurados ao final do
mês, após atesto nos documentos de cobrança pelo fiscal do contrato, conforme
os prazos dos eventos supracitados em 9.5 e forma de desembolso listados
abaixo:
11.9.1 Estudo de Viabilidade Técnica
Item da Ata de
registro de
Preço
Evento Desembolso para pagamento
do valor do Item
Estudo de
Viabilidade
Técnica
Entrega do Relatório
Computacional 0%
Entrega do Relatório
de Vistoria de Campo
(site survey)
0%
Entrega do Estudo de
Viabilidade Definitivo Único pagamento: 100%
Tabela 11 - Desembolso do Estudo de Viabilidade Técnica
11.9.2 Rotas de rádio
Item da Ata de
registro de
Preço
Evento Desembolso para pagamento
do valor do Item
Rotas de Rádio
Ativação da Rota Primeiro Pagamento parcial:
70%
Homologação da Rota Conclusão do Pagamento: 30%
Tabela 12 - Desembolso de Rotas de Rádio
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11.9.3 Sistema de Gerência de Elemento
Item da Ata de
registro de
Preço
Evento Desembolso para pagamento
do valor do Item
Sistema de
Gerência de
Elemento
Ativação da Sistema
de Gerência de
Elemento
Primeiro Pagamento parcial:
70%
Homologação Conclusão do Pagamento: 30%
Tabela 13 - Desembolso do Sistema de Gerência de Elemento
11.9.4 Treinamento
Item da Ata de
registro de
Preço
Evento Desembolso para pagamento
do valor do Item
Treinamento Conclusão do
Treinamento Único pagamento: 100%
Tabela 14 - Desembolso de Treinamento
11.9.5 Operação Inicial
Item da Ata de
registro de
Preço
Evento Desembolso para pagamento
do valor do Item
Treinamento Realização do Serviço
Pagamento Mensal
correspondente a 1/6 do valor
total da Ordem de Serviço.
Tabela 15 - Desembolso de Operação Inicial
11.10 Somente serão pagos os quantitativos efetivamente confirmados pelo Fiscal do
Contrato.
11.11 A CONTRATANTE reserva-se o direito de recusar o pagamento se, no ato da
atestação, os serviços executados e produtos adquiridos não estiverem em
perfeitas condições de funcionamento ou de acordo com as especificações
apresentadas e aceitas.
11.12 A CONTRATANTE poderá deduzir da importância a pagar os valores
correspondentes a multas ou indenizações devidas pela CONTRATADA.
11.13 Nenhum pagamento será efetuado à CONTRATADA enquanto pendente de
liquidação de qualquer obrigação financeira, sem que isso gere direito a
reajustamento de preços ou correção monetária.
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11.14 Observando o que estabelece a legislação vigente, por ocasião do pagamento, a
CONTRATANTE, na condição de substituta tributária, efetuará a retenção na
fonte dos tributos devidos, tomando por base o valor total da respectiva nota
fiscal.
11.15 Nenhum pagamento será realizado pela CONTRATANTE sem que antes seja
procedida prévia e necessária consulta ao Sistema de Cadastramento de
Fornecedores – SICAF, para comprovação da regularidade da CONTRATADA,
bem como do recolhimento das contribuições sociais (FGTS e Previdência
Social).
11.16 Na impossibilidade de conclusão dos serviços, dentro dos prazos de instalação
e homologação estabelecidos, onde se comprovar a ausência de culpa da
contratada, o pagamento poderá ser objeto de negociação. Contudo, a
contratada não ficará eximida de suas responsabilidades futuras, devendo
executar tais serviços quando for possível.
12. DA GARANTIA DE EXECUÇÃO DO CONTRATO
12.1 A CONTRATADA se obriga a manter durante o período de garantia e assistência
técnica dos equipamentos, garantia do fiel cumprimento das obrigações
contratuais, correspondente a 5% do valor global do contrato, conforme
estabelece cláusula 8ª do contrato.
13. DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA
13.1 Manter, durante a vigência da Ata de Registro de Preços e do Contrato, todas as
condições estabelecidas no EDITAL e em seus ANEXOS, comprovando,
mensalmente e sempre que solicitado pela CONTRATANTE, a sua regularidade.
13.2 Prestar a Garantia de Execução Contratual de acordo com as condições
estabelecidas no contrato.
13.3 Fornecer documentação comprobatória de que os equipamentos possuem
garantia do fabricante de 36 (trinta e seis) meses.
13.4 Providenciar, quando couber, a Anotação de Responsabilidade Técnica – ART
nos termos da lei 6.496/77.
13.5 Garantir, durante o prazo de validade da Ata de Registro de Preços bem como
da vigência dos contratos advindos das adesões à Ata de Registro de Preços, o
fornecimento de todos os itens propostos, responsabilizando-se pelo pagamento
de impostos, fretes, seguro, material, taxas e demais despesas que, direta ou
indiretamente tenham relação com o objeto.
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13.6 Entregar, instalar, integrar e testar os equipamentos adquiridos com qualidade,
eficiência, presteza e pontualidade, em conformidade com os termos e prazos
estabelecidos.
13.7 Aceitar a rejeição, no todo ou em parte, de equipamentos entregues em
desacordo com o Edital e este Contrato ou com a proposta que ensejou a
contratação.
13.8 Reparar, corrigir, ou substituir, às suas expensas, no todo ou em parte, o objeto
em que se verificarem defeitos de fabricação ou que simplesmente não
funcionem a contento, assim como substituir equipamentos e sistemas que,
durante a vigência da garantia, comprovadamente não se mostrarem capazes de
cumprir os padrões de desempenho, níveis de serviço, padrões de qualidade e
funcionalidades estabelecidas por este termo dentro das condições reais de
operação da rede.
13.9 Responsabilizar-se pelo perfeito cumprimento do objeto do contrato, arcar com
os eventuais prejuízos causados à CONTRATANTE ou a terceiros, provocados
por ineficiência ou irregularidade cometida por seus empregados ou prepostos
envolvidos na execução dos serviços, respondendo integralmente pelo ônus
decorrente de sua culpa ou dolo na entrega dos serviços, o que não exclui nem
diminui a responsabilidade pelos danos que se constatarem, independentemente
do controle e fiscalização exercidos pelo CONTRATANTE.
13.10 Comunicar a CONTRATANTE, por escrito, quaisquer anormalidades, que
ponham em risco o êxito e o cumprimento dos prazos de execução dos serviços,
propondo as ações corretivas necessárias.
13.11 Prover mão-de-obra especializada, qualificada e em quantidade suficiente à
perfeita prestação dos serviços.
13.12 Cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e saúde do trabalho, previstas
na legislação pertinente.
13.13 Cumprir as condições de garantia, assistência técnica e suporte do objeto
contratual de acordo com o Termo de referência e seus anexos.
13.14 Prestar assistência técnica, durante a vigência dos contratos, capaz de atender
em todo território nacional prestando, no mínimo, o serviço de atendimento
telefônico gratuito, com atendimento no idioma Português, e suporte remoto via
Web, ambos em regime de 7 (sete) dias por semana, 24 (vinte e quatro) horas
por dia. Esse serviço poderá ser usado para abrir solicitações de informações,
reportar incidentes ou esclarecer dúvidas quanto à utilização dos produtos e
soluções fornecidos.
13.15 Fornecer as devidas notas fiscais/faturas, nos termos da lei e cumprir todas as
obrigações fiscais decorrentes da execução do contrato, responsabilizando-se
por quaisquer custos e despesas decorrentes do fornecimento ou da prestação
dos serviços, bem como pelas infrações fiscais daí advindas, quando a infração
fiscal tenha resultado de sua obrigação.
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13.16 Manter todas as condições de habilitação jurídica, fiscal, trabalhista e
qualificação técnica, que ensejaram a sua contratação, devidamente atualizadas,
durante toda a vigência do contrato, sob pena de retenção dos valores, até sua
regularização, sem ônus para o CONTRATANTE, bem como a aplicação das
demais penalidades.
13.17 Entregar as documentações eventualmente solicitadas pela CONTRATANTE no
prazo estabelecido, sob pena de retenção de pagamentos.
13.18 Prestar esclarecimentos à CONTRATANTE sempre que necessário.
13.19 Fornecer à CONTRATANTE relatório detalhado, através de consulta em página
WEB pelo prazo de vigência do contrato, com a facilidade de download das
informações mínimas descritas no ANEXO II – ESPECIFICAÇÕES DE
SERVIÇOS, deste Termo de Referência.
13.20 Assumir total responsabilidade pelo sigilo das informações e dados, contidos em
quaisquer mídias e documentos, que seus empregados ou prepostos vierem a
obter em função dos serviços prestados à CONTRATANTE, respondendo pelos
danos que venham a ocorrer.
13.21 Contratar todos os seguros a que estiver obrigada pelas leis brasileiras, em
qualquer tempo, sem ônus para a CONTRATANTE.
13.22 Fornecer à CONTRATANTE, os manuais dos equipamentos, objeto do Contrato,
em português.
13.23 Repassar todo o conhecimento adquirido ou produzido na execução dos
serviços para os técnicos da CONTRATANTE.
13.24 Garantir a execução dos serviços sem interrupção, substituindo, caso
necessário, sem ônus para a CONTRATANTE, qualquer profissional por outro de
mesma qualificação ou superior em até 5 dias úteis.
13.25 Manter seus empregados, quando nas dependências da CONTRATANTE ou de
suas parceiras, nos locais da prestação dos serviços (estações), devidamente
identificados com crachá subscrito pela CONTRATADA, no qual constará, no
mínimo, sua razão social, nome completo do empregado e sua fotografia.
13.26 Responsabilizar-se por quaisquer acréscimos ou ônus adicionais decorrentes de
falha ou omissão no projeto técnico, quando de sua autoria, conforme
especificações técnicas descritas neste Termo de Referência e seus anexos.
13.27 Informar ao responsável da CONTRATANTE, antes do efetivo envio dos
equipamentos e materiais, o local de entrega, o volume e a data prevista para a
chegada.
13.28 Enviar uma cópia da Nota Fiscal, imediatamente após sua emissão, aos
responsáveis pela execução das atividades de controle fiscal da
CONTRATANTE.
13.29 Fornecer, quando se aplicar, os respectivos Certificados de Registro
homologados junto à ANATEL para os produtos que compõem a solução
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ofertada. Para referência, a CONTRATADA deverá informar-se sobre as
premissas de certificação, via INTERNET, através da web site
www.anatel.gov.br.
13.30 Fornecer, à CONTRATANTE, bens novos, de manufatura recente, de primeira
qualidade e de tecnologia de vanguarda, não só no que se refere à matéria-prima
utilizada para sua fabricação, mas, também, no que tange a design e técnica
empregada. Consideram-se novos, para os efeitos deste dispositivo, os bens que
forem submetidos ao seu primeiro uso e não tenham sofrido reparo e/ou
reconstrução, ou não tenham sido instalados anteriormente, ainda que como
teste.
13.31 Garantir o fornecimento dos sobressalentes necessários, por um período de 10
(dez) anos, ao preço máximo registrado em Ata de Registro de Preços,
ressalvada a possibilidade de correção cambial, tecnológica e atualização
monetária. No caso de não dispor de sobressalente para o bem correspondente,
deverá indicar um sobressalente equivalente, com a garantia da qualidade e da
funcionalidade dos bens adquiridos. A obrigação de reposição em comento será
válida pelo período mínimo de 10 (dez) anos contados da data de entrega de
cada um dos equipamentos.
13.32 Remover quaisquer sobras e restos de materiais, às suas custas, dos locais de
instalação, restituindo as dependências à CONTRATANTE, ao final dos serviços,
conforme lhe foram entregues, respeitando as normas ambientais,
responsabilizando-se ainda por quaisquer danos causados em decorrência do
transporte ou dos serviços. Caso não cumpra o estabelecido, a CONTRATADA
será devidamente notificada e a CONTRATANTE poderá proceder à retenção do
valor, referente à próxima parcela de pagamento, até a devida regularização.
13.33 Reparar, exclusivamente às suas custas, todos os defeitos, erros, falhas,
omissões e quaisquer irregularidades verificadas no fornecimento dos produtos e
na execução dos serviços, bem como responsabilizar-se por qualquer dano ou
prejuízo daí decorrente.
13.34 Manter as dependências da CONTRATANTE e de suas parceiras, utilizadas
durante a execução dos serviços, em perfeitas condições de conservação e
limpeza.
13.35 Aceitar as determinações da CONTRATANTE, efetuadas por escrito, para a
substituição imediata dos empregados cuja atuação, permanência ou
comportamento forem, a seu critério, considerados prejudiciais e inconvenientes
à execução dos serviços.
13.36 Responder pelo cumprimento dos postulados legais, cíveis, trabalhistas e
tributários vigentes no âmbito federal, estadual ou do Distrito Federal.
13.37 Prestar, de imediato, as informações e esclarecimentos relativos ao objeto desta
contratação que venham a ser solicitados pelos agentes designados pela
CONTRATADA.
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13.38 Não veicular publicidade ou qualquer informação quanto à prestação do objeto
desta contratação sem prévia autorização da Telebrás.
13.39 Em casos excepcionais e com o objetivo de garantir o sigilo das comunicações e
a segurança nacional, deverá a CONTRATADA, mediante solicitação expressa
da TELEBRÁS, permitir acesso ao código-fonte dos softwares que compõem os
sistemas e equipamentos fornecidos pela CONTRATADA. Cabem as seguintes
restrições
13.39.1 Tal acesso se dará exclusivamente para fins de auditoria, inspeção
e análise de segurança por parte da equipe técnica da TELEBRÁS e dos
órgãos federais afetos à segurança nacional, designados pelo Gabinete de
Segurança Institucional da Presidência da República.
13.39.2 Em relação a esse acesso, não haverá qualquer obrigação de
transferência de propriedade intelectual e ocorrerá apenas durante o período
em que for necessário para a realização das análises.
13.39.3 As análises serão feitas em parceria com instituição de pesquisa ou
empresa especializada em segurança de reputação ilibada, a ser definida
em comum acordo com a CONTRATADA.
13.39.4 Caberá a esse terceiro, contratado para este fim, com ônus para
TELEBRÁS, o provimento de suporte técnico e instalações adequadas para
a realização dos testes.
13.39.5 Deverá a CONTRATADA comprovar, caso não seja o fabricante dos
equipamentos e sistemas, a concordância deste com os termos expostos no
presente Termo de Referência, subitem 13.37.
13.39.6 O não atendimento a essa premissa será considerada quebra de
contrato, cabendo a aplicação das penalidades contratuais, civis e penais
cabíveis para licitantes inidôneos.
13.40 Aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos e supressões até o
limite de 25% (vinte e cinco por cento) do valor atualizado do contrato.
14. DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE
14.1 Fiscalizar o perfeito cumprimento do objeto e das demais cláusulas do Edital e do
Contrato.
14.2 Comunicar a CONTRATADA, por escrito, sobre as possíveis irregularidades
observadas no decorrer da instalação dos produtos ou quando do funcionamento
irregular para a imediata adoção das providências para sanar os problemas
eventualmente ocorridos.
14.3 Proporcionar as condições necessárias para que a CONTRATADA possa
cumprir o que estabelecem o Edital e o Contrato.
14.4 Compor equipe técnica para realizar testes na amostra.
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14.5 Receber os equipamentos, acompanhar a instalação e testes.
14.6 Atestar as notas fiscais/faturas desde que tenham sido entregues como
determina este contrato, verificar os relatórios apresentados, encaminhar as
notas fiscais e/ou faturas, devidamente atestadas, para pagamento no prazo
determinado.
14.7 Comunicar a CONTRATADA para que seja efetuada a substituição de empregado que não
comprove possuir a qualificação técnica necessária à prestação do serviço, ou que não
mantenha padrão de comportamento e disciplinar compatível com as normas e práticas
da CONTRATANTE.
14.8 Notificar a CONTRATADA, por escrito, sobre as imperfeições, falhas, defeitos,
mau funcionamento e demais irregularidades constatadas na execução dos
procedimentos previstos no presente Edital e no Contrato ou nos equipamentos
fornecidos pela mesma, inclusive nos serviços de assistência técnica, a fim de
serem tomadas as providências cabíveis para correção do que for notificado.
14.9 Permitir a entrada dos funcionários da CONTRATADA, desde que devidamente
identificados, garantindo o pleno acesso aos equipamentos, bem como
fornecendo todos os meios necessários à execução dos serviços.
14.10 Efetuar os pagamentos, no prazo e nas condições indicadas neste instrumento,
dos produtos e serviços que estiverem de acordo com as especificações,
comunicando à CONTRATADA quaisquer irregularidades ou problemas que
possam inviabilizar os pagamentos.
14.11 Respeitar os direitos de propriedade intelectual relativo ao uso, proteção e
segurança dos programas, notificando a CONTRATADA de eventuais violações.
14.12 Prestar as informações e esclarecimentos relativos ao objeto desta contratação
que venham a ser solicitados pelo preposto da CONTRATADA.
14.13 Dirimir, por intermédio do fiscal do Contrato, as dúvidas que surgirem no curso
da prestação dos serviços.
15. SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
15.1 A LICITANTE que deixar de entregar ou de apresentar documentação exigida no
Edital, apresentar documentação falsa, ensejar o retardamento da execução de
seu objeto, não mantiver a proposta, falhar ou fraudar na execução do contrato
ou pedido de compra, comportar-se de modo inidôneo, fizer declaração falsa ou
cometer fraude fiscal e que, convocado dentro do prazo de validade de sua
proposta, não assinar a ata de registro de preço, o contrato ou o pedido de
compra, ficará sujeita à sanção de impedimento de licitar e contratar com a
União, Estados, Distrito Federal ou Municípios, pelo prazo de até 5 (cinco) anos,
com o descredenciamento no SICAF, por igual período, sem prejuízo das multas
previstas no Edital, neste contrato e das demais cominações legai.
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15.2 As sanções aplicáveis à CONTRATADA em decorrência de descumprimento
parcial ou total de suas obrigações contratuais são as seguintes:
15.2.1 Advertência Formal;
15.2.2 Multa
15.2.2.1 As penalidades em multa serão aplicadas conforme a tabela
abaixo:
Inciso Descrição Penalidade
I Não entregar relatório computacional
no prazo do item 9
Multa de 0,5% (zero vírgula cinco por cento) por dia de
atraso, limitada a 20% (vinte por cento), calculada sobre
o valor do item, ou conjunto de itens, atrasado.
II Não entregar relatório de vistoria em
campo no prazo do item 9
Multa de 0,5% (zero vírgula cinco por cento) por dia de
atraso, limitada a 20% (vinte por cento), calculada sobre
o valor do item, ou conjunto de itens, atrasado.
III Não entregar relatório de viabilidade
definitivo no prazo do item 9
Multa de 0,5% (zero vírgula cinco por cento) por dia de
atraso, limitada a 20% (vinte por cento), calculada sobre
o valor do item, ou conjunto de itens, atrasado.
IV Não entregar rotas de rádio no prazo
do item 9
Multa de 0,5% (zero vírgula cinco por cento) por dia de
atraso, limitada a 20% (vinte por cento), calculada sobre
o valor do item, ou conjunto de itens, atrasado.
V Não iniciar homologação das rotas de
rádio no prazo do item 9
Multa de 0,5% (zero vírgula cinco por cento) por dia de
atraso, limitada a 20% (vinte por cento), calculada sobre
o valor do item, ou conjunto de itens, atrasado.
VI Não ativar o Sistema de Gerência de
Elemento no prazo do item 9
Multa de 0,5% (zero vírgula cinco por cento) por dia de
atraso, limitada a 20% (vinte por cento), calculada sobre
o valor do item, ou conjunto de itens, atrasado.
VII
Não iniciar homologação do Sistema
de Gerência de Elemento no prazo do
item 9
Multa de 0,5% (zero vírgula cinco por cento) por dia de
atraso, limitada a 20% (vinte por cento), calculada sobre
o valor do item, ou conjunto de itens, atrasado.
VIII Não realizar treinamento no prazo do
item 9
Multa de 0,5% (zero vírgula cinco por cento) por dia de
atraso, limitada a 20% (vinte por cento), calculada sobre
o valor do item, ou conjunto de itens, atrasado.
IX
Emergencial
Tempo para atendimento
técnico
Multa de 0,1% (zero
virgula um por cento) por
hora de atraso, limitada a
5% (cinco por cento),
calculada sobre o valor do
item contratado da
operação inicial.
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Níveis de
Atendimento
- Operação
Inicial Tempo para resposta de
diagnóstico
Multa de 0,1% (zero
virgula um por cento) por
hora de atraso, limitada a
5% (cinco por cento),
calculada sobre o valor do
item contratado da
operação inicial.
Tempo para
restabelecimento do sistema
Multa de 0,1% (zero
virgula um por cento) por
hora de atraso, limitada a
5% (cinco por cento),
calculada sobre o valor do
item contratado da
operação inicial.
Tempo para solução
definitiva do problema
Multa de 0,1% (zero
virgula um por cento) por
hora de atraso, limitada a
5% (cinco por cento),
calculada sobre o valor do
item contratado da
operação inicial.
Alta Prioridade
Tempo para atendimento
técnico
Multa de 0,1% (zero
virgula um por cento) por
hora de atraso, limitada a
5% (cinco por cento),
calculada sobre o valor do
item contratado da
operação inicial.
Tempo para resposta de
diagnóstico
Multa de 0,1% (zero
virgula um por cento) por
hora de atraso, limitada a
5% (cinco por cento),
calculada sobre o valor do
item contratado da
operação inicial.
Tempo para
restabelecimento do sistema
Multa de 0,1% (zero
virgula um por cento) por
hora de atraso, limitada a
5% (cinco por cento),
calculada sobre o valor do
item contratado da
operação inicial.
Tempo para solução
definitiva do problema
Multa de 0,1% (zero
virgula um por cento) por
hora de atraso, limitada a
5% (cinco por cento),
calculada sobre o valor do
item contratado da
operação inicial.
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Média Prioridade
Tempo para atendimento
técnico
Multa de 0,05% (zero
virgula zero cinco por
cento) por hora de atraso,
limitada a 5% (cinco por
cento), calculada sobre o
valor do item contratado
da operação inicial.
Tempo para resposta de
diagnóstico
Multa de 0,05% (zero
virgula zero cinco por
cento) por hora de atraso,
limitada a 5% (cinco por
cento), calculada sobre o
valor do item contratado
da operação inicial.
Tempo para
restabelecimento do sistema
Multa de 0,05% (zero
virgula zero cinco por
cento) por hora de atraso,
limitada a 5% (cinco por
cento), calculada sobre o
valor do item contratado
da operação inicial.
Tempo para solução
definitiva do problema
Multa de 0,05% (zero
virgula zero cinco por
cento) por hora de atraso,
limitada a 5% (cinco por
cento), calculada sobre o
valor do item contratado
da operação inicial.
Consulta Tempo para atendimento da
consulta
Multa de 0,05% (zero
virgula zero cinco por
cento) por hora de atraso,
limitada a 5% (cinco por
cento), calculada sobre o
valor do item contratado
da operação inicial.
X Não atender ao prazo de reparo de
equipamentos
Multa de 1% (um por cento) calculada a partir do preço
do item e limitado a seu valor total.
XI Não atender ao prazo de substituição
de equipamento em campo
Multa de 1% (um por cento) calculada a partir do preço
do item e limitado a seu valor total.
Tabela 16 – Sanções Administrativas
15.2.2.2 Compensatória no percentual de 0,05% (zero vírgula zero cinco
por cento) ao dia até o limite de 2,5% (dois vírgula cinco por
cento), calculada sobre o valor total do contrato, pela
inadimplência de até 50 (cinquenta) dias, cujo prazo iniciar-se-á
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no primeiro dia após esgotado o prazo da penalização máxima
contida na tabela do subitem 15.2.2.1, ou pelo cometimento de
falta considerada grave, quanto ao descumprimento das
obrigações contratuais, o que poderá ensejar também a
rescisão do contrato.
15.2.2.3 Compensatória no percentual de até 10% (dez por cento),
calculada sobre o valor total do contrato, pela recusa em iniciar
a prestação dos serviços, assinar o contrato ou a ata de
registro de preços, no prazo de até 05 (cinco) dias úteis, após
regularmente convocada, sem prejuízo da aplicação de outras
sanções previstas no Edital.
15.2.3 Suspensão temporária do direito de licitar e de contratar com a
TELEBRÁS por período não superior a 02 (dois) anos.
15.2.4 Impedimento de licitar e contratar com União, Estados, Distrito Federal ou
Municípios, com o descredenciamento no SICAF, pelo prazo de até 5
(cinco) anos, sem prejuízo das multas previstas no Edital e no contrato e
das demais cominações legais.
15.3 Nenhuma sanção será aplicada sem o devido processo administrativo, que
prevê defesa prévia do interessado e recurso nos prazos definidos em lei,
sendo-lhe franqueada vista ao processo.
15.4 As penalidades impostas à LICITANTE/CONTRATADA serão obrigatoriamente
registradas no SICAF.
15.5 Conforme a gravidade da falta, as sanções de multa podem ser aplicadas à
CONTRATADA juntamente com a de advertência, suspensão temporária para
licitar e contratar com a TELEBRÁS e declaração de inidoneidade para licitar ou
contratar com a Administração Pública.
16. GESTÃO E FISCALIZAÇÃO
16.1 Durante a execução do objeto contratado caberá à CONTRATANTE, diretamente
ou por quem vier a indicar, o direito de fiscalizar a fiel observância das
disposições do presente Termo de Referência, bem como vistoriar as instalações
da LICITANTE a fim de verificar as condições para atendimento.
16.2 Para os fins de fiscalização, a CONTRATANTE registrará em relatório as
deficiências verificadas na execução do contrato, encaminhando cópia à
CONTRATADA, para a imediata correção das irregularidades apontadas, sem
qualquer ônus à CONTRATANTE e sem prejuízo da aplicação das penalidades
previstas neste contrato.
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16.3 A ausência ou omissão da fiscalização da CONTRATANTE não eximirá a
CONTRATADA das responsabilidades previstas neste contrato.
16.4 A CONTRATANTE deverá indicar os Fiscais dos Contratos e a CONTRATADA o
seu preposto.
16.5 Os Fiscais dos Contratos serão os responsáveis por todas as atividades
pertinentes ao projeto, tais como planejamento, execução, monitoramento e
controle.
16.6 Os Fiscais dos Contratos serão responsáveis pelo acompanhamento do contrato,
administrativamente. Estes deverão interagir para solucionar qualquer assunto
administrativo que impacte na execução do contrato.
16.7 A CONTRATANTE poderá designar fiscal(ais) de campo para acompanhar o
andamento das atividades da CONTRATADA.
Brasília/DF, _____ de Outubro de 2010.
_______________________________________ Geraldo Jair Vieira Segatto
Gerente de Engenharia e Planejamento Aprovo o presente termo de referência e seus anexos.
Brasília/DF, _____ de Outubro de 2010
_______________________________________ Antônio Carlos Alff
Diretor Técnico
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ANEXO I - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
1. RÁDIO MICROONDAS DIGITAL
1.1 ARQUITETURA
1.1.1 Cada um dos enlaces de rádio deverá ser composto por um par de
transceptores de radiocomunicação, sendo que cada transceptor, por sua vez,
deverá ser composto de:
1.1.1.1 Uma Unidade Interna de Controle e Interfaces Digitais, denominada
IDU (InDoor Unit);
1.1.1.2 Uma Unidade Externa de Radiofreqüências, denominada ODU
(OutDoor Unit), com duplexador ou combinador incluso;
1.1.1.3 Os transceptores poderão ser fornecidos em configuração
independente denominada “SPLIT” (ODU separada da IDU) ou combinada
(ODU e IDU em hardware único). No caso da configuração combinada, o
conjunto deverá estar contido dentro de um único bastidor;
1.1.2 O equipamento deve aceitar uma separação entre a IDU e a ODU de pelo
menos 250 metros. A interligação entre as referidas unidades poderá ser
efetuada por cabos coaxiais tipo RGC-8 ou LMR 400, ou similares ou ainda por
meio de fibra óptica.
1.1.3 Os equipamentos de radiocomunicação deverão permitir instalação das IDUs
em bastidores de 19 (dezenove) polegadas.
1.1.4 O conjunto de IDU necessário para prover a capacidade (Item 1.3) do
radioenlaces deverá ocupar no máximo 5 posições (5U) do bastidor de 19
polegadas.
1.1.5 Os equipamentos de transmissão de radiocomunicação devem
necessariamente implementar na camada de transporte o padrão IEEE 802.3
Ethernet, podendo adicionalmente suportar padrões SDH ou PDH.
1.1.6 As configurações dos enlaces de rádio poderão ser do tipo sem proteção
(1+0 ou 2+0) ou protegidas (1+1), ficando esta definição para o Estudo de
Viabilidade – ANEXO III e em função do interesse de tráfego a ser cursado,
importância e criticidade do enlace face ao serviço a ser disponibilizado.
1.1.7 A topologia física de rede deverá suportar configuração ponto-a-ponto
incluindo aí repetição quando se mostrar necessário.
1.1.8 Proteção mecânica ou lógica para prevenir a inserção em posição incorreta
de módulos e placas em posição incorreta, de forma à evitar danos à placa ou
módulo e ao chassi do equipamento;
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1.1.9 Os módulos e placas das IDU devem ser de fácil substituição e auto-
detectáveis, isto é, uma nova placa quando inserida no equipamento deverá ser
automaticamente reconhecida pelo equipamento e pelo sistema de gerência;
1.1.10 Os módulos e placas das IDU devem permitir empilhamento mecânico com a
finalidade de agregar o tráfego de distintos sistemas irradiantes, via switch ou
router externo, objeto de fornecimento por contratação específica, possibilitando
composição de vários enlaces para obtenção de um enlace com taxa de
transmissão maior. Neste caso, o empilhamento das unidades deverá ser
suportado por alimentação adequada, considerando ainda a maior dissipação de
calor resultante sem ocasionar danos aos demais componentes acondicionados
no mesmo hardware.
1.2 CONECTIVIDADE E PADRÃO DAS INTERFACES
1.2.1 A IDU deverá possuir de forma distinta ou incorporada em hardware único:
1.2.1.1 No mínimo 3 (três) portas que implementem o padrão IEEE 802.3u
Fast Ethernet, sendo uma delas dedicada para utilização de gerência remota
(item 2), com respectivo line cord (cabo STP) de pelo menos 12m para cada
uma das portas, não havendo impedimento quanto a existência de portas
PDH ou SDH simultaneamente.
1.2.1.2 No mínimo 1 (uma) porta que implemente o padrão IEEE 802.3ab,
Gigabit Ethernet em interface elétrica, com suporte à conectorização
10/100/1000 base T), com respectivo line cord (cabo STP) de pelo menos
12m para cada uma das portas.
1.2.1.3 No mínimo 1 (uma) porta que implemente o padrão IEEE 802.3z,
Gigabit Ethernet em interface óptica sendo admitida sua implementação até
30/06/2011, entendendo-se que a planta instalada deverá ser substituída,
pela CONTRATADA às suas custas, caso necessário. As interfaces ópticas
deverão suportar a conectorização SC/APC com line cord fibra monomodo
1000BASE- LX.
1.2.1.4 Durante o processo de instalação é de responsabilidade do fornecedor
analisar e instalar a conexão entre o IDU e o switch com a atenuação
adequada de modo a garantir o seu perfeito funcionamento e prevenir
ocorrência de danos nos equipamentos envolvidos.
1.2.2 A IDU deverá possuir interface de gerenciamento local realizado por meio de
portas RS-232 ou USB, podendo inclusive ser conectado via terminais ASCII
físicos ou emulados, ou outro que atenda à proposta de gerenciamento local;
1.2.2.1 A IDU deverá possuir interface console padrão RS-232D (EIA/TIA 561
– conector RJ45), ou disponibilizar adaptador na quantidade de portas
console que atenda esse padrão;
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1.2.2.2 A IDU deverá possuir interface auxiliar padrão RS-232C (EIA/TIA 574 –
conector DB9), ou disponibilizar adaptador na quantidade de portas
auxiliares que atenda esse padrão;
1.2.2.3 A IDU deverá possuir Interface de gerenciamento remota. Todos os
equipamentos dos radioenlaces deverão prover, em cada terminal, 1 (uma)
interface Fast Ethernet 10/100Base-TX no padrão IEEE 802.3u para
conexão à rede de gerenciamento DCN;
1.2.3 Fazem parte do escopo do presente fornecimento: ferragens para instalação
em bastidores, cabos de energia, cabeamento óptico para interligação aos DGO
e/ou DIO, cabeamento de dados para interconexão aos distribuidores (patch
panels) em categoria “6a”, tanto das interfaces de Ethernet STP quando das
linhas de console (RS-232D), instalação de firmwares¸ configuração inicial dos
equipamentos para acesso por meio de gerência remota, assim como quaisquer
outros acessórios e serviços que sejam necessários para a completa
operacionalização da rede.
1.3 CARACTERÍSTICAS OPERACIONAIS E DE DESEMPENHO
1.3.1 O modelo de propagação a ser utilizado no cálculo dos enlaces de rádio
deverá ser o recomendado para a faixa de SHF, contido na recomendação ITU-
R P.530, União Internacional de Telecomunicações – Bureau de
Radiocomunicações (UIT-R).
1.3.2 Taxa de erro de bit residual do equipamento de radiocomunicação (IDU +
ODU) inferior a 10-10;
1.3.3 O nível mínimo de sinal recebido deverá ser suficiente para garantir taxa de
erro de bit máxima na entrada do demodulador de 10-6.
1.3.4 Implementar técnica de correção de erro(FEC);
1.3.5 Possuir robustez contra ruído impulsivo por meio de implementação de
Interleaving;
1.3.6 Implementar técnica de modulação digital, configurada por software, com
eficiência espectral mínima de 8(oito) bits/Hz.
1.3.7 Admitir a possibilidade de uso da diversidade por polarização (XPIC).
1.3.8 Possuir criptografia padrão AES com tamanho mínimo de 128 bits para a
chave
1.3.9 A de taxa de transmissão útil de um enlace de rádio, excluindo-se os bits
para técnicas de correção de erro (FEC), deverá ser a maior possível levando
em consideração os custos envolvidos, devendo ainda suportar ampliação e ser
de no mínimo 200 Mbps full-duplex.
1.3.10 Os enlaces de rádio deverão permitir agregação de tráfego de sistemas
irradiantes distintos nas IDU. Com a agregação a taxa de transmissão mínima
deverá atingir 1Gbps no modo full-duplex.
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1.3.11 Os enlaces de rádio utilizarão portadoras fixas nas faixas de freqüência
SHF(3 a 30 GHz) licenciadas pela ANATEL. Não serão aceitos equipamentos
que operem no modo TDD(Time Division Duplex), utilizem esquemas de
transmissão por espalhamento espectral ou ainda que utilizem faixas de
freqüência não licenciadas pela ANATEL ou a ISM(Industrial, Scientific and
Medical). A definição das características dos rádios, tais como freqüência,
potência, que serão utilizados, será objeto do Estudo de Viabilidade Definitivo
conforme Anexo III.
1.3.12 A estabilidade de Frequência de RF não deverá sofrer desvios maiores que
+ ou - 10 ppm na faixa de 0º a 60ºC
1.3.13 Permitir chaveamento do transmissor principal para o reserva de forma
automática quando o enlace for equipado com sistema de proteção, e realizado
quando ocorrer falha do equipamento transmissor ou queda na potência de
transmissão abaixo de um valor ajustável por software, entre 3 e 6 dB. Deve ser
possível fazer comutação forçada dos transmissores, tanto local como
remotamente, via gerência. Será admitida a implementação desta facilidade, até
30/06/2011, entendendo-se que, caso necessário, a planta instalada deverá ser
substituída, pela CONTRATADA às suas custas.
1.3.14 O chaveamento automático do receptor deverá ser feito por unidade de
chaveamento equipada com chave sem perda de bits (hitless switch), a qual
deverá comutar os receptores obedecendo aos critérios da recomendação
G.826 do ITU-T, que estabelece a medida de SESR (Severely Errored Seconds
Ratio) baseada em blocos, ou quando a Taxa de Erro de Bit (BER) atingir o
valor de 10-3
1.3.15 Deverá ser possível executar chaveamento forçado dos receptores, tanto
remoto, via gerência, quanto localmente, de forma manual ou através do
terminal de manutenção do equipamento.
1.3.16 Deverá ser possível executar pelo menos os seguintes “loops” de teste nos
equipamentos “split”, tanto via comando local, quanto via gerência:
1.3.16.1 Loop de FI;
1.3.16.2 Loop de Banda Básica (local e remoto);
1.4 COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA
1.4.1 As estações transmissoras de radiocomunicações, incluindo seus
equipamentos e sistemas irradiantes, deverão atender aos limites vigentes para
exposição a campos elétricos, magnéticos e eletromagnéticos, estabelecidos
por regulamentação vigente expedida pela ANATEL, cuja comprovação se dará
mediante cumprimento de dispositivos específicos estabelecidos na mesma
regulamentação;
1.4.2 No caso de utilização de equipamentos cuja homologação não seja
compulsória por parte da ANATEL, a comprovação será feita por meio de
certificados que indiquem o atendimento às normas de compatibilidade
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eletromagnética quanto aos Requisitos de Emissão de Perturbações
Eletromagnéticas conduzidas e radiadas e aos Requisitos de Imunidade de
Perturbações Eletromagnéticas, conforme estabelecido em regulamentação
específica da ANATEL;
1.5 SEGURANÇA ELÉTRICA E ÓPTICA
1.5.1 Os equipamentos deverão estar de acordo com as normas vigentes da
ABNT específicas para este item.
1.5.2 Os equipamentos com interfaces ópticas deverão indicar claramente a classe
do laser utilizado e deverão possuir obrigatoriamente, quando as normas
exigirem, dispositivo que garanta segurança do pessoal técnico, quando as
fibras forem desconectadas com o laser em funcionamento;
1.5.3 Os componentes eletrônicos mais sensíveis deverão ter seus circuitos
protegidos de forma a protegê-los quanto a descargas eletrostáticas;
1.5.4 Os equipamentos deverão ter identificação quanto à sensibilidade para
descargas eletrostáticas;
1.5.5 Manuais, desenhos, lista de componentes e documentos afins, todos
deverão ser fornecidos com identificação clara dos componentes sensíveis à
eletricidade estática;
1.5.6 Instruções de montagem, testes, inspeção, embalagem e serviços deverão
mencionar a existência de material sensível à eletricidade estática;
1.5.7 Quando aplicável, as embalagens dos equipamentos deverão ser
apropriadas para materiais sensíveis à eletricidade estática. Essas embalagens
deverão conter aviso que o equipamento é sensível à eletricidade estática;
1.5.8 Em cada bastidor deverá ser instalada uma pulseira para escoamento da
carga estática dos membros das equipes de manutenção;
1.5.9 As ODU’s devem possuir carcaças totalmente estanques e imunes a
descargas atmosféricas e a outros distúrbios eletromagnéticos. Todos os
materiais e dispositivos de aterramento e proteção das ODU’s devem estar
incluídos no fornecimento.
1.6 ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA DOS EQUIPAMENTOS
1.6.1 Os equipamentos deverão estar aptos para funcionar com alimentação em
corrente contínua e tensão nominal de entrada de –48 VCC (terminal positivo
aterrado) com faixa de variação de –48 VCC de +/- 15%, a ser comprovada nos
testes em campo;
1.6.2 O equipamento não deverá sofrer alterações de funcionamento causadas
por variação de voltagem na fonte de alimentação. Deverão ser utilizadas
proteções contra descargas elétricas, sobrecargas e curtos-circuitos acidentais;
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1.6.3 O equipamento deverá admitir alimentação por meio de duas vias de -48
VCC distintas e redundantes. O equipamento usará energia das fontes de
alimentação primárias, tal que a falha em uma alimentação não afetará a
operação do equipamento;
1.6.4 A remoção ou inserção de qualquer fonte de alimentação não deverá afetar
as características operacionais do equipamento de maneira nenhuma, nem
deverá causar qualquer dano à unidade ou outras unidades.
1.6.5 Os equipamentos deverão ter consumo de potência de no máximo 180 watts
e dissipação térmica máxima, por estação, não superior a 8.700 watts.
1.6.6 Os equipamentos serão alimentados por meio de painel de disjuntores
disponibilizados pela TELEBRÁS e a interligação desses ao painel é de
responsabilidade da CONTRATADA.
1.7 ACESSÓRIOS DE INSTALAÇÂO NO BASTIDOR
1.7.1 Bastidor para Instalação: Os bastidores para instalação dos equipamentos
serão fornecidos pela TELEBRÁS e será responsabilidade da CONTRATADA a
instalação destes nos bastidores citados.
1.7.2 Fazem parte do escopo do presente fornecimento:
1.7.2.1 Ferragens para instalação dos equipamentos em bastidor padrão 19
polegadas,
1.7.2.2 Cabos de energia,
1.7.2.3 Cabeamento óptico para interligação dos equipamentos aos DIO de
topo de bastidor. Item 1 da Figura 4 - Estrutura simplificada de cabeamento
dos sites.
1.7.2.4 Cabeamento par trançado categoria 6a para interligação dos
equipamentos aos respectivos patch-panels de topo de bastidor. Item 2 da
Figura 4 - Estrutura simplificada de cabeamento dos sites.
1.7.2.5 Cabeamento óptico horizontal para interligação dos DIO de topo de
bastidor aos DGOs. Item 3 da Figura 4 - Estrutura simplificada de
cabeamento dos sites.
1.7.2.6 Cabeamento par trançado categoria “6a” para interligação dos patch-
panels de topo de bastidor aos patch-panels do distribuidor geral. Item 4 da
Figura 4 - Estrutura simplificada de cabeamento dos sites
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7: Elemento de rede
8: DIO espelho
9: Patch panel espelho6:Patch panel topo de rack
5: DIO topo de rack
1: F
ibra
mo
no
mo
do
2: C
ab. P
ar
tra
nça
do
CA
T 6
a
11: Rack rede IP12: Rack DGO/
Distribuição
3: Cabeamento horizontal
Fibra monomodo, entre 5 e 15m
4: Cabeamento horizontal
par trançado CAT 6a, entre 5 e 15m
10: DGO
Backbone
Trecho 2
Backbone
Trecho 1
Figura 4 - Estrutura simplificada de cabeamento dos sites
1.7.3 Quanto aos DIO:
1.7.3.1 Distribuidor interno óptico(DIO) padrão 19” para fusão, estrutura em
alumínio para 24 fibras ópticas, monomodo, composto de módulos para
acomodação das emendas, inclusos 12 pig-tail, 12 adaptadores SC,
protetores de emenda, e abraçadeiras para fixação dos cabos.
1.7.3.2 Características detalhadas:
1.7.3.3 Este distribuidor geral óptico deverá ter a função de acomodar e
proteger as emendas de transição entre o cabo ótico e as extensões óticas;
1.7.3.4 Suportar adaptadores óticos (ST, SC, LC Duplex, FC e MT-RJ);
1.7.3.5 Ser modular permitindo expansão do sistema;
1.7.3.6 Deve possuir 1 posição (1U) de altura do bastidor de padrão 19”;
1.7.3.7 Possuir área de armazenamento e acomodação de excesso de fibras,
devendo as emendas se situarem internamente à estrutura (conferindo maior
segurança aos sistemas);
1.7.3.8 As bandejas de acomodação de emendas devem ser em material
plástico;
1.7.3.9 Deve possuir resistência ou proteção contra a corrosão.
1.7.3.10 Possuir gaveta deslizante (facilitar manutenção / instalação e trabalhos
posteriores sem possibilitar sua retirada do bastidor);
1.7.3.11 Possibilitar configuração com os diferentes tipos de terminações
ópticas mencionadas no subitem 1.7.3.4;
1.7.3.12 Possuir identificação na parte frontal;
1.7.3.13 Possuir painel frontal articulável, permitindo o acesso aos cordões sem
expor as fibras conectorizadas internamente;
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1.7.3.14 Possibilitar terminação direta ou fusão, utilizando um mesmo módulo
básico;
1.7.3.15 Possuir acesso para cabos ópticos pela parte traseira e lateral;
1.7.4 Quanto aos Patch Panels:
1.7.4.1 Possuir 24 portas (1U) ou 48 portas (1U ou 2U), conforme o caso, STP
Cat. “6a” com as seguintes características:
1.7.4.2 Para ambiente de instalação interno;
1.7.4.3 Suporte a IEE 802.3, 1000 BASE T, 1000 BASE TX, EIA/TIA-854,
ANSI-EIA/TIA-862, ATM, Vídeo, Sistemas de Automação Predial, 10G-
BASE-T (TSB-155) todos os protocolos LAN anteriores;
1.7.4.4 Fornecido com guia de cabos traseiro em material termoplástico UL
V94- 0(flamabilidade) de alto impacto com fixação individual dos cabos, não
propagante a chama;
1.7.4.5 Painel frontal em material plástico de alto impacto e chapa de aço com
porta etiquetas para identificação em acrílico para proteção e guia traseiro
perfurado, com possibilidade de fixação individual dos cabos.
1.7.4.6 Deve ser fornecido com instrução de montagem em língua portuguesa;
1.7.4.7 Fornecido com todos os acessórios de fixação de cabos(velcro e cintas
plásticas);
1.7.4.8 Fornecido com ícones azul e vermelho para identificação das portas;
1.7.4.9 Fornecido com etiquetas para identificação dos pontos;
1.7.4.10 Contato IDC em ângulo de 45º para melhoria da performance elétrica;
1.7.4.11 Garantia de ZERO BIT ERROR em Fast e Gigabit Ethernet;
1.7.4.12 Altura: 24 portas, 1 U de bastidor e 48 portas 2 U de bastidor;
1.7.5 Quanto ao cabeamento óptico:
1.7.5.1 Cordão óptico duplex monomodo SC/APC, SMF, pré-conectorizado e
testado em fábrica (incluir laudo anexo ao produto).
1.7.5.2 Deverá ser constituído por um par de fibras ópticas monomodo 9/125
μm, tipo “tight”.
1.7.5.3 Utilizar padrão “zip-cord” de reunião das fibras para diâmetro de 2mm;
1.7.5.4 A fibra óptica deste cordão deverá possuir revestimento primário em
acrilato e revestimento secundário em PVC;
1.7.5.5 Sobre o revestimento secundário deverão existir elementos de tração e
capa em PVC não propagante à chama;
1.7.5.6 As extremidades deste cordão óptico duplo devem vir devidamente
conectorizadas e testadas de fábrica;
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1.7.5.7 Possuir impresso na capa externa nome do fabricante, identificação do
produto e data de fabricação;
1.7.6 Quanto ao cabeamento STP categoria 6:
1.7.6.1 Devem ser montados e testados em fábrica, com garantia de
performance (incluir laudo anexo ao produto);
1.7.6.2 Deve possuir classe de flamabilidade impressa na capa, com o
correspondente número de registro (file number) da entidade Certificadora
(UL);
1.7.6.3 Deve possuir classe de flamabilidade no mínimo CM;
1.7.6.4 Deve possuir capa protetora (bota) do mesmo dimensional do RJ-45
plug e proteção à lingüeta de travamento. Esta capa protetora deve ajudar a
evitar a curvatura excessiva do cabo em movimentos na conexão bem como
proteger o pino de destravamento dos conectores contra enroscamentos e
quebras;
1.7.6.5 Deve, no mínimo, possuir as características elétricas contidas nas
normas ANSI/TIA/EIA-568-B.2-10 e ANSI/TIA/EIA-568-C.2 categoria “6a”;
1.7.6.6 Deve possuir características elétricas e performance testada em
freqüências de até 600 MHz;
1.7.6.7 Características do patch cord U/UTP Cat. 6a:Suporte a IEEE 802.3,
1000 BASE T, 1000 BASE TX, EIA/TIA-854, ANSI-EIA/TIA-862, ATM, Vídeo,
Sistemas de Automação Predial e todos os protocolos LAN anteriores;
1.7.6.8 Capas termoplásticas protetoras coloridas (“boot”) injetadas para evitar
“fadiga no cabo” em movimentos na conexão e evitar a desconexão acidental
da estação. Esta capa protetora apresenta o mesmo dimensional do
conector RJ-45 plug e sua estrutura evitar o fisgamento por ser sobreposta à
trava do plug;
1.7.6.9 Garantia de ZERO BIT ERROR em Fast, Gigabit e 10 Gigabit Ethernet;
1.7.6.10 Montado e testado 100% em fábrica.
1.7.6.11 Tipo de conector: RJ-45;
1.7.6.12 Tipo de cabo: STP Cat.6a;
1.7.6.13 Quantidade de pares: 4 pares, 24AWG;
1.7.7 A empresa vencedora deverá fornecer todos os materiais necessários à
instalação física, à configuração e ao perfeito funcionamento da totalidade dos
equipamentos cotados.
1.7.8 Fica a critério da CONTRATADA definir o horário de instalação e
configuração dos equipamentos e softwares, podendo tais procedimentos serem
executados, preferencialmente, em feriados ou finais de semana e em horário
noturno.
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1.7.9 A data e hora de entrega deverão ser agendadas com antecedência de 10
dias úteis de forma que haja tempo hábil para planejamento das ações
referentes à fiscalização da entrega do objeto, tais como disponibilização de
acesso ao instalador, disponibilização de preposto para acompanhamento do
serviço de instalação e presença do responsável pelo aceite provisório. O
mesmo valerá para a instalação do equipamento/software.
1.7.10 Os acessórios, peças e manuais não utilizados durante a instalação assim
como as embalagens dos equipamentos deverão ser identificadas e enviadas
pela CONTRATADA ao centro de manutenção mais próximo da
CONTRATANTE de maneira que não permaneça no site de instalação nenhum
resíduo da embalagem ou qualquer peça solta.
1.7.11 A instalação do equipamento deverá ocorrer em no máximo 30 dias corridos
após a entrega. Salvo quando a CONTRATANTE, a seu critério e conveniência,
admitir outra data de instalação, considerando, nesse caso, o prazo de
instalação suspenso.
1.7.12 Quando tecnicamente possível, para agilizar o tempo de instalação, os
equipamentos já poderão ser pré-configurados pela CONTRATADA antes da
entrega usando modelo de configuração pré-estabelecido pela CONTRATANTE.
1.7.13 Só será considero instalado o equipamento entregue, no respectivo armário,
cabeado, funcionando, habilitado para permitir acesso remoto por parte da
equipe da CONTRATANTE.
1.8 Documentação e Manuais de Instalação, Operação e Manutenção
1.8.1 A documentação dos equipamentos radio digital deve ser disponibilizada em
meio eletrônico (minimamente CD ou DVD), fazendo uso preferencialmente de
HTML .
1.8.2 Todos os produtos entregues devem ser acompanhados de documentação
técnica com nível de detalhes adequado à aplicação do produto, incluindo
informações que permitam a implementação de alterações particularizadas no
futuro, quando cabível.
1.8.3 A documentação deverá ser entregue em língua portuguesa do Brasil.
1.8.4 A TELEBRÁS estará autorizada a reproduzir a documentação fornecida para
seu próprio uso, ou por equipe / empresa designados pela TELEBRÁS.
2. SISTEMA DE GERÊNCIA DE ELEMENTO DE REDE RÁDIO
2.1 Premissas do SGE
2.1.1 O SGE dos elementos será responsável pelo gerenciamento de falha,
configuração e desempenho.
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2.1.2 O SGE será composto pelo conjunto de softwares, documentação e
hardware necessários para o exercício pleno de suas funções, que serão
integralmente propriedade da TELEBRÁS.
2.1.3 Todos os recursos de hardware e software devem estar incluídos no sistema
de gerência de elemento em conformidade com o item 9.5.2.1.
2.1.4 Os componentes da SGE:
2.1.4.1 Serão instalados em uma rede TCP/IP, fisicamente localizada em
Brasília;
2.1.4.2 O funcionamento do SGE deverá contemplar em seu desempenho a
utilização simultânea por até 50 (cinquenta) usuários do sistema.
2.1.4.3 Não poderá ser estabelecido prazo de funcionamento, de qualquer
natureza, para operação do SGE, devendo todas as funcionalidades estar
sempre habilitadas para o pleno gerenciamento dos equipamentos. Não
ensejará cobrança adicional pela CONTRATADA, de eventual funcionalidade
não incluída e necessária ao funcionamento do SGE.
2.1.4.4 Toda e qualquer personalização, adequação ou desenvolvimento
realizado sobre o SGE para atender as necessidades da TELEBRÁS serão
de sua propriedade, incluso direitos intelectuais;
2.1.4.5 Deve ter garantia que assegure a instalação de releases, patches e
updates, atualização de novas versões de componentes de software, além
da disponibilização de contatos técnicos para questionamentos sem custo
adicional;
2.1.4.6 Devem ser capazes de operar por interface gráfica acessada por
navegador web compatível com os padrões W3C;
2.1.4.7 Devem ser capazes de acessar remotamente os elementos sob seu
domínio e neles executar comandos e deles receber dados, de maneira
automática, agendada ou manual;
2.1.4.8 Devem ser capazes de manter informações coletadas nos elementos
em diferentes graus de granularidade, permitindo configuração do grau de
granularidade, bem como importar e exportar dados em arquivos digitais,
minimamente com extensão csv e/ou XML;
2.1.4.9 Devem ser capazes de utilizar perfis de segurança por usuário e por
grupo para interação com servidores baseados em LDAP ou RADIUS para
prover autenticação e autorização aos usuários do sistema e dos elementos
de rede. Será admitida a implementação desta facilidade, até 30/06/2011,
entendendo-se que a planta instalada deverá ser substituída, pela
CONTRATADA às suas custas, caso necessário;
2.1.4.10 Deverão ter módulos para gerenciamento nas disciplinas,
minimamente, FALHAS, CONFIGURAÇÃO, DESEMPENHO e
AUTOGERÊNCIA.
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2.1.5 Suporte às seguintes RFC’s:
2.1.5.1 RFC 1155 : Structure and Identification of Management Information for
TCP/IP based internets
2.1.5.2 RFC 1156 : Management Information Base Network
2.1.5.3 RFC 1157 : A Simple Network Management Protocol
2.1.5.4 RFC 1441 : Introduction to SNMP v2
2.1.5.5 RFC 2579 : Textual Conventions for SNMP v2
2.1.5.6 RFC 2580 : Conformance Statements for SNMP v2
2.1.5.7 RFC 2578 : Structure of Management Information for SNMP v2
2.1.5.8 RFC 3416 : Protocol Operations for SNMP v2
2.1.5.9 RFC 3417 : Transport Mappings for SNMP v2
2.1.5.10 RFC 3418 : Management Information Base for SNMP v2
2.1.5.11 RFC 3410 : Introduction and Applicability Statements for Internet
Standard Management Framework
2.1.5.12 RFC 3411 : Architecture for Describing SNMP Frameworks
2.1.5.13 RFC 3412 : Message Processing and Dispatching for the SNMP
2.1.5.14 RFC 3413 : SNMP Applications
2.1.5.15 RFC 3414 : User-based Security Model (USM) for SNMP v3
2.1.5.16 RFC 3415 : View-based Access Control Model for the SNMP
2.1.5.17 RFC 3584 : Coexistence between SNMP v1, v2 and v3
2.2 Gerenciamento de configuração de elementos
2.2.1 A Gerência de Configuração deve:
2.2.1.1 Manter Padronização dos elementos (Características de Hardware e
Software);
2.2.1.2 Realizar aprovisionamento;
2.2.1.3 Realizar Função de Suporte à Instalação e Aprovisionamento;
2.2.1.4 Carregar inicialmente, a base de dados da Gerência de Configuração,
importando as informações necessárias de outra mídia ou, caso não haja
disponibilidade da informação em mídia, ser carregada manualmente pelo
operador. Deve conter, pelo menos, os aspectos de hardware e software dos
elementos de rede, recursos lógicos e físicos, conexões, aspectos funcionais
e de suporte à gerência;
2.2.1.5 Ser capaz de executar atualizações e configurações de vários
elementos simultaneamente de forma automática ou sob demanda;
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2.2.1.6 Receber notificações espontâneas dos elementos e dos operadores
por meio de interface gráfica, informando a conclusão da instalação e a
remoção de recursos nos mesmos;
2.2.1.7 Recuperar automaticamente e manualmente (por meio de interface
gráfica e linha de comando) quaisquer informações dos elementos de rede
que identifiquem a configuração atual de hardware e software dos mesmos,
assim como a configuração atual da rede. Estas informações devem conter
todos os aspectos externamente gerenciáveis dos recursos dos elementos
de rede;
2.2.1.8 Indicar como os elementos de rede estão associados (física,
logicamente, topologicamente e hierarquicamente) entre si para formar a
rede. Essa associação deve ser fim a fim e atualizar automaticamente o
status quando instalações nos novos módulos forem realizadas;
2.2.1.9 Ativar e desativar, eliminar e modificar as associações estabelecidas
entre os elementos.
2.2.1.10 Ativar procedimentos de verificação de configuração, inicialização,
desligamento e reinicialização nos elementos e receber os relatos
resultantes;
2.2.1.11 Atualizar automaticamente o calendário (data e hora) dos elementos:
2.2.1.12 Administrar as cópias das memórias (software e dados) dos seus
elementos gerenciados para fins de “backup” e restauração. Quando a
memória de um elemento for perdida ou danificada, a Gerência de
Configuração deve restaurar a memória do mesmo por meio destas cópias.
2.2.1.13 Realizar “download” de software a ser armazenado no elemento,
incluindo inicialização e teste, assim como recarga do software anterior em
caso de insucesso.
2.2.1.14 Receber, executar e responder solicitações operacionais.
2.2.2 O ativo deve ser capaz de:
2.2.2.1 Receber e executar comandos operacionais vindos de sistemas
remotos.
2.2.2.2 Identificar as interfaces do ativo:
2.2.2.2.1 Tipo de interface e conector;
2.2.2.3 Identificar fisicamente a interface (MAC ou semelhante);
2.2.2.3.1 Interfaces lógicas habilitadas no ativo;
2.2.2.3.2 Interfaces lógicas ligadas ao ativo;
2.2.2.3.3 Protocolos habilitados na interface;
2.2.3 O SGE deverá possuir as seguintes facilidade de configuração para o
arquivo de Log:
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2.2.3.1 Definição de nome (ex: “LogFileName”);
2.2.3.2 Definição de limites de tamanho (ex: “LogFileSize”);
2.2.3.3 Uso de servidor de syslog externo;
2.2.4 Atualização de data/hora:
2.2.4.1 Manual e por SNTP ou NTP;
2.2.4.2 Possibilidade de uso de formatos personalizados;
2.2.4.3 Suporte a daylight saving;
2.2.5 Configurações SNMP:
2.2.5.1 Modo SNMP (v1, v2 (ou v2c) ou v3);
2.2.5.2 Versão de trap (v1 ou v2);
2.2.5.3 Habilitação/desabilitação do envio de trap;
2.2.6 Comunidades (pública/privada):
2.2.6.1 de Leitura;
2.2.6.2 de Escrita;
2.2.6.3 de Trap;
2.2.6.4 Endereços IP dos gerenciadores de trap;
2.2.7 Características de interfaces ETHERNET (802.3 ou Ethernet II):
2.2.7.1 Uso de STP (802.1d):
2.2.7.2 Auto negociação:
2.2.7.3 Vazão da porta:
2.2.7.4 Uso de VLAN (802.1q):
2.2.7.5 Participação de domínios EAPS:
2.2.7.6 Tratamento de Qualidade de Serviço:
2.2.7.7 Tratamento operacional da IDU (unidade indoor):
2.2.7.8 Tratamento operacional da ODU (unidade outdoor).
2.3 Gerenciamento de falhas de elementos
2.3.1 Supervisão de Alarmes
2.3.1.1 A tela de exibição de alarmes e notificações a ser apresentada ao
operador pela Gerência de Falhas deve ser configurável, possibilitando ao
operador a seleção de campos a serem exibidos. (Ex.: Exibir somente a
Descrição e Hora do alarme na tela de alarmes)
2.3.1.2 A Supervisão de Alarmes deverá permitir o filtro de alarmes de acordo
com severidade, criticidade, elemento e nó de ocorrência do alarme, data e
hora.
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2.3.1.3 A Gerência de Falhas deve prover mecanismos que permitam gerar ou
alterar informações contidas nas notificações provenientes dos elementos de
rede, devendo no mínimo disponibilizar:
2.3.1.3.1 Grau de severidade;
2.3.1.3.2 Reconhecimento do Alarme;
2.3.1.3.3 Cancelamento do Alarme após sua solução.
2.3.1.4 A Gerência de Falhas deve prover mecanismo que permita recuperar
os alarmes e as notificações que permaneceram represadas durante
interrupção do serviço do SGE ou interrupção de comunicação com os
elementos.
2.3.2 Análise
2.3.2.1 A Gerência de Falhas deve analisar e correlacionar, segundo regras
configuráveis, as notificações de alarme de modo a eliminar redundância
com a finalidade de estreitar a abrangência de possíveis causas raiz.
2.3.2.2 A Gerência de Falhas deve oferecer facilidades para alteração do
critério de apresentação de alarme, com no mínimo as seguintes facilidades:
2.3.2.2.1 Redução de múltiplas notificações relativas ao
mesmo alarme em uma única notificação;
2.3.2.2.2 Substituição de um determinado número de
notificações por um novo alarme;
2.3.2.2.3 Inibição de um alarme de baixa prioridade na
presença de um alarme de alta prioridade.
2.3.2.3 A funcionalidade de correlação de alarmes da Gerência de Falhas
deve possuir, no mínimo, as seguintes facilidades:
2.3.2.3.1 Permitir a configuração, pelo usuário, dos
eventos que serão correlacionados;
2.3.2.3.2 Permitir que as correlações sejam realizadas
em função do estado dos recursos gerenciados;
2.3.2.3.3 Permitir que as correlações identifiquem as
causas raiz (eventos primários).
2.3.2.4 A Gerência de Falhas deve também considerar para a análise,
informações de falhas provenientes de outras fontes, tais como: equipes de
manutenção, equipamentos externos de supervisão.
2.3.2.5 As correlações de alarmes já implementadas e pré-configuradas na
Gerência de Falhas devem ser explicitadas.
2.3.3 Funções de localização de Falhas e Correlação de Alarmes
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2.3.3.1 A Gerência de Falhas deve aplicar testes de forma automática, por
demanda e agendamento para atender as solicitações de pesquisa,
identificação, localização e isolamento de falhas.
2.3.3.2 A Gerência de Falhas deve possuir as seguintes facilidades de
tratamento dos resultados de diagnósticos:
2.3.3.2.1 Armazenagem;
2.3.3.2.2 Análise e correlação;
2.3.3.2.3 Exteriorização resumida e detalhada.
2.3.3.3 A Gerência de Falhas deve, após a correção de falha, verificar se as
unidades caracterizadas como causa raiz da falha foram devidamente
restauradas, antes de eliminar os mecanismos de proteção aplicados.
2.3.3.4 A Gerência de Falhas deve manter banco de dados com histórico de
alarmes e notificações ocorridas na rede gerenciada com persistência
mínima de 12 meses. Adicionalmente, deverá haver mecanismos de busca
para recuperação de alarmes e notificações ocorridos no período de
persistência do banco.
2.3.3.5 A Gerência de Falhas deverá implementar mecanismos de
armazenamento e pesquisa de comandos enviados aos elementos
gerenciados com a identificação dos tipos e elementos gerenciados
afetados, com persistência mínima de 12 meses.
2.3.3.6 A Gerência de Falhas deve manter banco de dados com informações a
respeito de falhas onde constarão suas possíveis causas, correlação de
alarmes envolvidos e soluções aplicáveis para sua solução.
2.3.3.7 O sistema deve ser capaz de capturar e gerenciar atributos de falhas
do elemento e seus eventos particulares:
2.3.3.7.1 Gerenciar e tratar atributos de falhas da IDU (unidade indoor);
2.3.3.7.2 Gerenciar e tratar atributos de falhas da ODU (unidade
outdoor).
2.4 Gerenciamento de Desempenho de elementos
2.4.1 Controle
2.4.1.1 A Gerência de Desempenho deverá realizar as seguintes funções nos
elementos gerenciados e a partir de dados armazenados:
2.4.1.1.1 Estabelecer limiares para notificação;
2.4.1.1.2 Exibir limiares programados;
2.4.1.1.3 Notificar se limiares de desempenho forem alcançados.
2.4.1.2 A Gerência de Desempenho deverá realizar as seguintes operações
sobre os elementos de rede:
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2.4.1.2.1 Estabelecimento de parâmetros para coleta de dados de
desempenho e configuração de ações automáticas para
saneamento de queda de desempenho;
2.4.1.2.2 Agendamento de coleta de dados de desempenho;
2.4.1.2.3 Exibição e Edição da agenda de coleta de dados de
desempenho;
2.4.1.2.4 Armazenamento dos dados de desempenho;
2.4.1.2.5 Exteriorização dos dados de desempenho coletados.
2.4.2 Análise
2.4.2.1 A Gerência de Desempenho deve possuir algoritmos para, a partir dos
dados armazenados, detectar, identificar e informar automaticamente à
gerência de falha, degradações (identificadas, por exemplo, por meio de
cruzamento de limiar) que possam colocar em risco a prestação do serviço.
2.4.2.2 A Gerência de Desempenho deverá disponibilizar facilidades
(ferramentas, software) que permitam a definição de séries históricas e a
avaliação do desempenho dos elementos de rede e da rede, tendo pelo
menos as seguintes funcionalidades:
2.4.2.2.1 Comparação de valores das séries históricas com os valores
de projeto e empresariais;
2.4.2.2.2 Avaliação de tendências;
2.4.2.2.3 Avaliação de alternativas de configuração de tráfego;
2.4.2.2.4 Identificação dos valores representativos diários, semanais,
mensais e anuais.
2.4.2.3 Tratamento de atributos de desempenho do elemento de rede.
2.4.2.4 Encaminhar a sistema remoto, periódica, automaticamente ou quando
solicitado por sistema remoto, conjunto de dados específicos e pré-
selecionados do elemento.
2.4.2.5 Implementar grupos de RMON.
2.4.2.6 Tratamento de desempenho em atributos específicos da IDU (unidade
indoor).
2.4.2.7 Tratamento de desempenho em atributos específicos ODU (unidade
outdoor).
2.5 Auto Gerência do SGE
2.5.1 A Auto Gerência do SGE deve detectar falhas relacionadas com os recursos
físicos e lógicos (hardware e software) utilizados para implementar o SGE e
emitir as notificações correspondentes a:
2.5.2 Alarme de comunicação - relacionado à falha no processo utilizado na
transferência de informação;
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2.5.3 Alarme de processamento - relacionado à falha de “software” e de
procedimentos;
2.5.4 Alarme de equipamento - relacionado às falhas de equipamentos (estações
de trabalho, processadores locais, servidores, SGBD, coletores, impressoras,
equipamentos de comunicação, meios de comunicação e os equipamentos
associados ao “display wall”).
2.5.5 A Auto Gerência deve monitorar, minimamente, a carga de processamento e
a área de ocupação em disco destinada à armazenagem dos dados. Quando a
carga de processamento ou o espaço em disco ocupado exceder o valor
configurado pelo operador, o sistema deve gerar uma mensagem de alarme.
2.5.6 A Auto Gerência deve realizar, sobre os elementos que a compõem, as
mesmas funcionalidades descritas para os elementos que compõem aqui
descritos (Gerência de Falha, de Desempenho, de Configuração).
2.6 Requisitos comuns às Gerências de Falha, Desempenho e Configuração
2.6.1 Desempenho Operacional
2.6.1.1 A CONTRATADA deverá assegurar que uma eventual interrupção no
serviço de gerência não comprometa a coleta de estatísticas e eventos
dos elementos, sendo necessário o armazenamento de dados no
próprio elemento por um período mínimo de 2 horas. Os dados que
não foram recebidos durante indisponibilidade da gerência devem ser
imediatamente enviados após normalização do serviços.
2.6.1.2 A CONTRATADA deverá manter, nas novas versões e atualizações de
serviços e funções, a compatibilidade com o sistema inicialmente
entregue.
2.6.1.3 O tempo máximo entre a ocorrência do alarme no elemento e a
apresentação na tela do SGE não poderá ultrapassar 60 segundos.
2.6.1.4 A persistência de todos os relatórios e arquivos históricos, sem
necessidade de restauração de backup, deverá ser de no mínimo 12
meses.
2.6.1.5 O SGE deverá ser acompanhada de sistema de backup automatizado.
2.6.1.6 Deve ser garantida comunicação entre o SGE e elementos de rede, e
entre o SGE e outros sistemas.
2.6.1.7 O SGE deverá interoperar com sistemas integradores de gerência,
diretamente ou por meio de uma estrutura de mediação.
2.6.1.8 A Interface da estrutura de mediação citada em 2.6.1.7 deve ser capaz
de traduzir:
2.6.1.8.1 Agendamento de eventos, por exemplo: elaboração e envio de
notificações, relatos e sumários de dados;
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2.6.1.8.2 Definição de mensagens e notificações de falhas,
desempenho e configuração a serem geradas
espontaneamente ou por agendamento, permitindo a
personalização da criticidade de eventos (alta, média, baixa);
2.6.1.8.3 Acesso aos dados de Falhas, Desempenho, Configuração
coletados e armazenados nas bases de dados do SGE;
2.6.1.8.4 Comunicação ao SGE de notificações e alarmes;
2.6.1.8.5 Transmitir notificações e/ou comandos gerados e/ou recebidos
pelo SGE.
2.6.1.9 A integração com outras soluções de gerência integradoras deve ser
feita, minimamente, por protocolo XML/webservices.
2.6.1.10 O elemento de rede deverá se comunicar com sua Gerência ao menos
por um dos seguintes protocolos:
2.6.1.10.1 TELNET;
2.6.1.10.2 SSH;
2.6.1.10.3 SMNP v1, v2c ou v3.
2.6.1.11 Deverá ser entregue à TELEBRÁS:
2.6.1.11.1 A documentação da MIB dos elementos gerenciados pelo
SGE, aberto e comentado;
2.6.1.11.2 A documentação das interfaces disponíveis;
2.6.1.11.3 A documentação pertinente tanto à versão contratada quanto
às suas atualizações;
2.6.1.11.4 Todas as informações referentes ao SGE (protocolos
proprietários, MIB, API, procedimentos e módulos do sistema
de gerência) serão de propriedade da TELEBRÁS e poderão
ser por ela utilizadas de maneira irrestrita.
2.6.1.12 A TELEBRÁS não assumirá responsabilidades em relação à obtenção
de informações do SGE.
2.6.1.13 Tanto a implantação quanto integração do SGE serão efetuadas com a
participação de empregados da TELEBRÁS durante sua
implementação.
2.6.1.14 O SGE deve possuir um conjunto de Interfaces de Programação de
Aplicações (API) abertas e documentadas, de maneira que módulos
adicionais de aplicações de gerência e de acesso a recursos
gerenciados possam ser desenvolvidos, por equipe ou empresa,
designados pela TELEBRÁS, de acordo com suas necessidades. As
comunicações entre as aplicações que compõem o SGE devem ser
feitas por meio de padrões abertos e documentados.
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2.6.2 Interfaces de Administração, Operação e Gerência
2.6.2.1 O SGE deverá oferecer interfaces gráficas de usuário (GUI) orientadas
para aplicações de gerenciamento de redes. Inclui-se, portanto, a
visualização por meios de mapas (que podem ser navegados por meio
dos vários níveis de detalhamento hierarquicamente distribuídos), de
gráficos específicos para cada aplicação de gerência (tabela, radar,
pizza, histograma) e pelas janelas para apresentação textual de
informação e entradas de comandos.
2.6.2.2 A interface gráfica de apresentação do SGE deve representar seus
recursos gerenciados por meio de ícones. Deve também permitir vários
níveis de visão por meio de recursos de visualização de detalhes tipo
“window”, “zoom”, “drill up”, “drill down”, “drill through”.
2.6.2.3 A apresentação de dados em tela deve ser implementada de forma a
possibilitar o ajuste de tamanho da informação a qualquer tamanho de
tela (por exemplo, fontes escaláveis).
2.6.2.4 As telas de apresentação dos aplicativos do SGE, especialmente
gerência de falhas, devem situar elementos gerenciados, quando
aplicável, de acordo com suas latitudes e longitudes, em mapas com
diferentes escalas, definidas em função do domínio a ser apresentado.
Os mapas devem ser fornecidos com nível de detalhes que permita a
identificação de regiões administrativas de cidades.
2.6.2.5 As interfaces implementarão consultas, diretas ou indiretas, às suas
bases de dados por meio de janela gráfica pré-configurada com
atributos de pesquisa inerentes, minimamente:
2.6.2.5.1 Dados de Localização e Identificação do elemento;
2.6.2.5.2 Data de eventos;
2.6.2.5.3 Tipo de Eventos;
2.6.2.5.4 As Interfaces implementarão mecanismo de consulta direta às
suas bases de dados (prazo máximo para atendimento
30/06/2011) entendendo-se que o parque instalado deverá ser
substituído, pela CONTRATADA, caso necessário, garantindo
que as consultas sejam realizadas por meio de inserção de
comandos de linguagem transacional (compatível com
ISO/ANSI SQL-92) em janela da interface gráfica.
2.6.2.6 As telas terão apoio ao diálogo: “help” de contexto, facilidade de ajuda,
alerta e detecção de erro.
2.6.2.7 Deve existir um sistema de “help on line” (“help” de janela) que possa
ser acessado da mesma maneira de qualquer ponto da aplicação.
2.6.2.8 O SGE deve ser capaz de emular terminais de operação dos
elementos gerenciados, especialmente nas gerências de falhas e
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configuração, de modo que o usuário possa se comunicar utilizando a
própria linguagem do elemento.
2.6.2.9 O SGE deve possibilitar a segmentação (configurável pelo operador)
das visões de redes, a fim de apresentar os mapas, gráficos e
diagramas, filtrados e adaptados de acordo com os critérios
geográficos, funcionais e organizacionais.
2.6.2.10 Os níveis de detalhamento devem proporcionar desde uma visão geral
de todos os elementos gerenciados até uma visão das placas e dos
módulos de software que compõem uma entidade gerenciada.
2.6.2.11 O sistema deve possibilitar a apresentação, de forma gráfica e textual,
a qualquer momento, das medidas e indicadores de desempenho,
sendo que a indicação de limiares excedidos será imediata.
2.6.3 Relatórios
2.6.3.1 O SGE deve possuir ferramentas para a construção e edição de
consultas e de relatórios que permitam a apresentação dos dados
armazenados.
2.6.3.2 A CONTRATADA apresentará a relação e descrição dos relatórios
disponíveis no sistema, por disciplina de gerência. Ex: Configuração,
Falhas e Desempenho.
2.6.3.3 Todos os relatórios deverão ser emitidos, no mínimo, por área de
operação, por unidade federativa e por área total da TELEBRÁS. Os
relatórios deverão ser emitidos por qualquer chave ou critério cabível.
2.6.3.4 Deve estar disponível no SGE a funcionalidade de enviar, via correio
eletrônico, relatórios por ele gerados, agendar o envio, definir grupos
de usuários e programar quais relatórios serão enviados para cada
grupo.
2.6.3.5 Os relatórios relativos às informações listadas a seguir terão que estar
disponíveis quando da entrada em operação do sistema:
2.6.3.5.1 Relatórios de desempenho, conforme item
“Gerência de Desempenho”;
2.6.3.5.2 Relatórios de falhas, conforme item “Gerência
de Falhas”;
2.6.3.5.3 Relatórios de configuração, conforme item
“Gerência de Configuração”;
2.6.3.5.4 Relatórios de Auto Gerência, conforme item
“Auto Gerência”;
2.6.3.5.5 Os relatórios devem ser configuráveis,
passíveis de agregação e composição, a partir das
informações colhidas pelo sistema.
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2.6.3.6 O SGE deve possibilitar a emissão de relatórios de forma automática,
por demanda e agendamento e a recuperação de registros individuais
e em grupo.
2.6.3.7 O SGE deverá disponibilizar facilidades (ferramentas, softwares) que
permitam a obtenção de um conjunto de indicadores, por meio de:
contadores, cálculo de porcentagem, cálculo de indisponibilidade,
cálculo de ocupação, valores estatísticos, fórmulas matemáticas e
fórmulas de tendência. Serão utilizados os dados armazenados para o
cálculo desses indicadores.
2.6.3.8 O SGE deverá realizar as seguintes funções de controle de relatórios:
2.6.3.8.1 Agendar os relatórios de dados;
2.6.3.8.2 Solicitar a agenda para envio dos dados;
2.6.3.8.3 Solicitar dados monitorados;
2.6.3.8.4 Habilitar/inibir relatórios de dados;
2.6.3.8.5 Suprimir relatório de dados;
2.6.3.8.6 Armazenar em banco de dados;
2.6.3.8.7 Exportar relatórios armazenados para bancos de dados
externos ao sistema.
2.6.3.9 O SGE deve disponibilizar os relatórios em períodos de tempo
configuráveis, onde o menor período deve ser de no máximo 15 minutos. Os
períodos de tempo configuráveis devem permitir valores múltiplos de 15
minutos.
2.6.4 Coleta de Dados
2.6.4.1 O SGE deverá, minimamente, ter as seguintes funções relativas à
coleta de dados:
2.6.4.1.1 Definir os dados a serem coletados;
2.6.4.1.2 Designar o período de coleta;
2.6.4.1.3 Parar/recomeçar a coleta;
2.6.4.1.4 Zerar contador de dados;
2.6.4.1.5 Agendar coleta de dados;
2.6.4.1.6 Mostrar agenda de coleta de dados.
2.7 Hardware e Ambiente
2.7.1 A solução de hardware para o servidor de aplicação e banco de dados
poderá ser formada por conjunto de servidores, sendo obrigatória que sua
composição seja redundante.
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2.7.2 A solução de hardware deverá atender a todas as premissas de
armazenamento, persistência, desempenho e capacidade descrita neste
documento.
2.7.3 Deverá suportar até 50 usuários conectados simultaneamente.
2.7.3.1 Deverá suportar a integração com os elementos de rede radio
previstos;
2.7.3.2 A solução de cada máquina que comporá o Servidor de Aplicação do
SGE deverá ter componentes de hardware que atendam minimamente
aos requisitos listados abaixo:
2.7.3.3 Os processadores deverão ser compatíveis com os sistemas
operacionais definidos no item 2.7.3.11.1 e possuírem o desempenho
equivalente à arquitetura X86 sugerida a seguir:
2.7.3.3.1 Dois processadores de 64 bits, tecnologia Quad-Core com
frequência de clock de 3 GHz;
2.7.3.3.2 Memória cache de 6 MBytes para cada processador;
2.7.3.3.3 Frequência de barramento (FSB) de 1.333 MHz;
2.7.3.4 Placa Mãe :
2.7.3.4.1 Possuir memória DRAM de, no mínimo, 4 (quatro) Gigabytes
com arquitetura Double Data Rate 3 (DDR3) e advanced ECC,
com frequência de operação compatível com a arquitetura do
processador e instalada em no mínimo dois módulos de igual
capacidade;
2.7.3.4.2 Expansível até 64GB, por simples adição de pentes de
memória.
2.7.3.5 Disco rígido:
2.7.3.5.1 Mínimo de 2 discos SAS(Serial ATA SCSI) com capacidade
mínima de 300 GB;
2.7.3.5.2 Mínimo de 15.000 rpm (rotações por minuto).
2.7.3.6 Unidade de DVD/CD-RW:
2.7.3.6.1 Mínimo de 8X de leitura DVD, 24X leitura CD e 20X de
gravação CD, IDE, interna, da mesma cor do servidor cotado.
2.7.3.7 Controladora SAS
2.7.3.7.1 Suporte a RAID 0, 1, 5 e 1+0 por hardware, com no cache de
no mínimo 256MB e taxa de transferência mínima de 300 MB/s.
2.7.3.8 Controladoras de rede:
2.7.3.8.1 4 (quatro) interfaces de rede que implementem o padrão IEEE
802.3ab Gigabit Ethernet, com suporte à conector elétrico RJ-
45;
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2.7.3.8.2 1 (uma) placa de rede HBA com pelo menos 1 (uma) interface
que implemente o padrão IEEE 802.3z Gigabit Ethernet em
interface óptica, com suporte à conector SC/APC, fibra
multimodo.
2.7.3.9 Controladora de vídeo:
2.7.3.9.1 Integrada com 64 (sessenta e quatro) MB de memória;
2.7.3.9.2 Interface de vídeo VGA.
2.7.3.10 Portas de Comunicação:
2.7.3.10.1 Mínimo de 4 (quatro) portas USB;
2.7.3.10.2 Mínimo de 1 (uma) porta serial RS-232, para acesso local ao
prompt OK da máquina;
2.7.3.10.3 Mínimo de 1 (uma) porta Ethernet que possua recurso "Wake-
up on LAN" implementado com despertador remoto, devendo
ainda permitir boot remoto.
2.7.3.10.4 Possibilitar atualização via software, reconfigurar e desligar o
equipamento de forma remota.ao prompt OK da máquina.
2.7.3.11 Arquitetura:
2.7.3.11.1 Deve ser entregue com sistema operacional baseado em
Enterprise Class, UNIX, Linux ou Windows;
2.7.3.11.2 Permitir montagem em bastidor padrão de 19”, com altura
máxima de 2U;
2.7.3.11.3 Permitir acesso aos componentes internos sem a necessidade
de utilizar ferramentas;
2.7.3.11.4 Fontes de alimentação redundantes, hot-swap, com
chaveamento automático 110V/220V e com capacidade para
suportar a configuração completa do equipamento.
2.7.3.11.5 Indicador luminoso de erro do sistema (componentes internos
do servidor) no painel frontal do gabinete;
2.7.3.11.6 Recurso de hardware e software que permita detectar falhas
em componentes internos e gerar alertas para gerenciamento
proativo local e remoto.
2.7.3.11.7 Devem acompanhar o equipamento os seguintes software:
2.7.3.11.7.1 Software de diagnóstico dos componentes
internos do servidor;
2.7.3.11.7.2 Software de configuração dos array de disco,
incluindo configuração de volumes, discos hot-
spare e controle dos níveis de RAID;
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2.7.3.11.7.3 Software para auxílio na instalação do sistema
operacional;
2.7.3.11.7.4 Todos os driver para o perfeito funcionamento
dos componentes internos do servidor
(entregue em mídia CD-ROM ou DVD-ROM).
2.7.3.11.7.5 Software de gerenciamento, do mesmo
fabricante do equipamento, com as seguintes
funcionalidades:
2.7.3.11.8 Gerenciamento local ou através de console remota com
utilização de interface Web, utilizando o protocolo TCP/IP;
2.7.3.11.9 Geração de alertas proativos e envio de mensagens de falhas
potenciais nos componentes do servidor, para e-mail ou Pager
do Administrador;
2.7.3.11.10 Funcionalidade de verificar as informações de
configuração de hardware, executar diagnósticos on-line,
atualizar BIOS, firmware, device driver e instalação de
aplicações;
2.7.3.11.11 Funcionalidade de realizar inventário da configuração do
servidor, processador, memória e informações dos discos;
2.7.3.11.12 Suporte a reinicialização remota;
2.7.3.11.13 Suporte ao protocolo SNMP;
2.7.3.12 Manuais:
2.7.3.12.1 Deve acompanhar o equipamento manual impresso ou em
CD-ROM com informações técnicas do equipamento a ser
fornecido.
2.7.3.13 Requisitos Gerais:
2.7.3.13.1 Deverá possuir monitor LCD de no mínimo 17”;
2.7.3.13.2 Deverá possuir Teclado e Mouse;
2.7.3.13.3 A máquina deverá ser entregue com o Sistema Operacional
Instalado e operacional.
2.7.3.14 Armazenamento de Dados:
2.7.3.14.1 O SGE deve prover mecanismos de armazenagem contínua
de notificações e eventos de falha, dados de desempenho,
notificações de alteração de estado, históricos, relatórios
gerados e demais registros pertinentes.
2.7.3.14.2 Os referidos mecanismos devem oferecer as seguintes
facilidades:
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2.7.3.14.2.1 Gerência dos arquivos de armazenagem das
informações (criação, remoção, abertura para recuperação das
informações e modificações dos parâmetros para
armazenagem);
2.7.3.14.2.2 Especificação do tempo de armazenagem das
informações;
2.7.3.14.2.3 Transferência automática/manual das
informações armazenadas (arquivos) para mídia removível;
2.7.3.14.2.4 Interrupção da armazenagem das informações
por agendamento e por demanda;
2.7.3.14.2.5 Capacidade de importar e exportar dados,
esquemas e permissões para padrão compatível com SQL
ISO/ANSI 92.
2.7.3.14.2.6 O SGE deve permitir a recuperação seletiva de
um ou vários registros armazenados.
2.7.3.15 Documentação Técnica:
2.7.3.15.1 A documentação do SGE deve ser disponibilizada em meio
eletrônico (minimamente CD ou DVD), fazendo uso
preferencialmente de HTML e ser acessada facilmente pelos
operadores habilitados. Deve ser possível inserir a
documentação eletrônica dos elementos de rede para que
seja facilmente acessada pelos operadores habilitados.
2.7.3.15.2 Todos os produtos entregues devem ser acompanhados de
documentação técnica com nível de detalhes adequado à
aplicação do produto, incluindo informações que permitam a
implementação de alterações particularizadas no futuro,
quando cabível.
2.7.3.15.3 A documentação deve ser em língua portuguesa do Brasil.
2.7.3.15.4 A TELEBRÁS estará autorizada a reproduzir a
documentação fornecida para seu próprio uso, ou por equipe
/ empresa designados pela TELEBRÁS
3. ANTENAS E SISTEMAS IRRADIANTES
3.1 Características Operacionais e Técnicas
3.1.1 Todas as antenas deverão possuir certificação junto a ANATEL.
3.1.2 As antenas e o sistema irradiante deverão ser fornecidos com todos os
materiais necessários à montagem, instalação física, ativação, integração,
suporte de fixação, e configuração de tal forma que dê suporte perfeito
funcionamento da totalidade dos equipamentos e componentes cotados.
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3.1.3 Todas as antenas deverão ser compatíveis com os: rádios digitais, plano de
freqüência, distância do enlace, alcance e diâmetro definidos no ANEXO III -
Estudo de Viabilidade Técnica, do enlace rádio.
3.1.4 Polarização simples ou dupla definida no Estudo de Viabilidade do enlace
rádio.
3.1.5 Perda de retorno máxima de 26dB
3.1.6 Discriminação de polarização cruzada (XPD) maior que 30dB
3.1.7 Relação Frente-Costa maior que 60dB
3.1.8 Alto desempenho
3.1.9 As antenas deverão, quando necessário, ter proteção por meio de radome
ou shield. Esta definição será objeto do ANEXO III - Estudo de Viabilidade
Técnica
3.1.10 A definição das demais características das antenas, além da faixa de
operação e do diâmetro será objeto do ANEXO III - Estudo de Viabilidade
Técnica.
4. TORRE AUTOPORTANTE
4.1 DISPOSIÇÔES GERAIS E EXIGÊNCIAS BÁSICAS
4.1.1 É responsabilidade da CONTRATADA realizar sondagem com mínimo 3
pontos, e quando não for suficiente sondagem rotativa, elaborar projeto de
fundação, fornecer chumbador, entregar e instalar as torres com respectivas
fundações apropriadas. Entende-se como uma torre autoportante padrão aquela
que obedece rigorosamente todos os requisitos constantes neste documento,
conforme a seguir:
4.1.2 Para o fornecimento de mastros maiores que 10m e cavaletes, devem-se
seguir as especificações aplicáveis desse documento.
4.1.3 Para o fornecimento de Torres de Base Reduzida as premissas desse
documento são válidas com exceção apenas da deflexão (1º) e limitações de
altura e AEV.
4.1.4 Capacidade mínima de 18 m2 de AEV, já incluídos os coeficientes de arrasto
e incorporando na fundação 6m² adicionais à AEV;
4.1.5 Recomenda-se que as Torres Autoportantes sejam projetadas e fabricadas
de forma que se permita a montagem em qualquer altura e condição de V0, S1,
S2 e S3, através da definição de módulos padrões que permitam combinações
que atendam as situações específicas;
4.1.6 As estruturas que utilizam tubos metálicos como montantes obrigatoriamente
deverão utilizar aço patinável (ex. COS AR COR 500) na confecção dos
mesmos. Diagonais e travessas deverão ser em perfil laminado ou chapa
dobrada (não serão aceitos diagonais e travessas em tubo metálico);
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4.1.7 Perfis em chapa dobrada sempre deverão ser em aço patinável, nesses
casos, os acessórios de ligação entre montantes e diagonais, montantes e
travessas, montantes e montantes também deverão ser em aço patinável.
4.1.8 Perfis semi-fechados só serão aceitos se fabricados com chapa de aço
patinável e com dispositivo atenuador do ruído provocado pelo vento (efeito
flauta). Esse dispositivo, que deverá ser aprovado previamente pela
CONTRATANTE, deverá atender também as condições de funcionalidade
(permitir eventual desmontagem para verificação da parte interna da peça),
corrosão e segurança necessárias à manutenção da estrutura.
4.1.9 A padronização que se pretende é com relação aos critérios de entrada de
dados para o cálculo (carregamento da estrutura), dimensionamento (com
especial atenção para deflexão e torção), quantidade e tipo de acessórios
(plataformas de trabalho e descanso, suportes de Microondas, sendo de canto
ou de face, sistemas de aterramento e de segurança). Quanto à configuração da
estrutura, será respeitada a criação do projetista, desde que ela não interfira ou
cause algum prejuízo à finalidade a que se destina a torre ou contrarie preceitos
básicos aqui fixados. O objetivo da padronização é a facilidade de operação,
manutenção das torres, redução de prazos para fornecimento, viabilizando o
cumprimento dos cronogramas de implantação, redução de custos e
confiabilidade plena no produto adquirido.
4.2 CONDIÇÕES MÍNIMAS PARA O FORNECIMENTO DE TORRES
AUTOPORTANTES
4.2.1 Apresentar os projetos completos em cópias impressas e em cópia eletrônica
em formatos pdf ou dwf, no momento da contratação da estrutura;
4.2.2 Após a aprovação do projeto pela CONTRATANTE, haverá a aceitação da
primeira estrutura fornecida e instalada para confirmação de adequação do
projeto ao uso.
4.2.3 Apresentar as ARTs de projeto, fabricação e montagem da estrutura,
juntamente com os projetos;
4.2.4 Apresentar cópia do Memorial Descritivo de Cálculo da Estrutura, de acordo
com os parâmetros fixados neste documento, juntamente com os projetos;
4.2.5 Possibilitar vistorias de inspeção em fábrica e escritório de projetos pelo
CONTRATANTE ou seus prepostos;
4.2.6 Manter controle de qualidade de todo material utilizado na fabricação da
estrutura e apresentá-lo à CONTRATANTE sempre que for solicitado;
4.2.7 Caso a empresa fornecedora produza modelos de estruturas em escala real
para ensaios de resistência a CONTRATANTE deve ter acesso a realização dos
ensaios;
4.2.8 Manter engenheiro de campo responsável por todo o processo de montagem
da estrutura;
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4.2.9 Manter na obra (montagem) um caderno tipo “Diário de Obras“, com folhas
numeradas, em 2 vias, onde serão anotados obrigatoriamente:
4.2.9.1 O efetivo de pessoal presente;
4.2.9.2 As condições metereológicas;
4.2.9.3 As tarefas executadas e as comunicações relativas a necessidade de
alterações no projeto ou à interrupção da contagem do prazo
contratual.
4.2.10 A CONTRATANTE, ou seus representantes (FISCALIZAÇÃO), registrará
as visitas à obra, a solicitação das providências que julgar cabíveis e as
modificações que introduzir nos projetos ou na execução e autorizar a
realização de serviços.
4.2.11 Manter obrigatoriamente na obra:
4.2.11.1 Uma cópia da licença de obras, quando aplicável;
4.2.11.2 Cópia das ART de projeto, fabricação e montagem e uma via completa
do projeto executivo para consulta além da utilizada pelo encarregado.
4.2.11.3 Permitir a mais ampla fiscalização dos serviços, que poderá ser
exercida diretamente pela CONTRATANTE, ou por seus
representantes (FISCALIZAÇÀO), para acompanhamento das
obras, qualidade dos serviços, materiais e fornecedores.
4.2.11.4 Manter a vigilância da obra até a aceitação da estrutura.
4.2.11.5 Apresentar Documento de Garantia e Verticalidade quando da
conclusão da montagem da estrutura.
4.3 CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETO
4.3.1 CARGA DE ANTENAS
4.3.1.1 ÁREA EFETIVA DE ANTENAS: Entende-se como área efetiva de
antenas a área física de exposição das antenas, sejam elas de RF ou
MO, incluso os coeficientes de arrasto de 1,2 (um vírgula dois) para
todas as antenas de RF e de 1,6 (um vírgula seis) para todas as
antenas de MO (parábolas cheias).
4.3.1.2 SOMBREAMENTO DE ANTENAS: É expressamente vetado o cálculo
de área de exposição de antenas considerando-se o sombreamento
das mesmas.
4.3.1.3 COEFICIENTES PARA CÁLCULO DA VELOCIDADE BÁSICA DO
VENTO:
4.3.1.3.1 Coeficientes S1 e S2: Variáveis de acordo com a topografia
e rugosidade do terreno, de acordo com a NBR 6123 de
forças devidas ao vento em edificações. Quando a EV
estiver em elevações, todo o cálculo deverá ser considerado
exclusivamente com o coeficiente S1.
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4.3.1.3.2 Coeficiente S3: Deve-se utilizar o fator estatístico S3 = 1,0
(um vírgula zero) de acordo com a NBR 6123 (Forças
devidas ao vento em edificações), exceto para os sites na
área litorânea definida desde a costa de São Paulo até a
costa do Rio Grande do Sul numa faixa de 200Km no
continente, quando deverá ser utilizado o fator estatístico S3
= 1,1 (um vírgula um).
4.3.1.3.3 Outros casos excepcionais em que por alguma razão
utilize-se S3 = 1,1 serão informados e previamente
rediscutidos com a CONTRATANTE. Neste caso não será
aceita como justificativa de atraso no cronograma bem como
alteração dos valores finais contratados as alterações
previstas neste item.
4.3.2 ESPECIFICAÇÕES QUANTO AO PROJETO ESTRUTURAL DAS TORRES
AUTOPORTANTES
4.3.2.1 CARGAS:
4.3.2.1.1 ABNT NBR 6123 : Forças devidas ao vento em edificações
4.3.2.1.2 Prática TELEBRÁS 240-410-600
4.3.2.2 DIMENSIONAMENTO DE TORRES AUTOPORTANTES
4.3.2.2.1 Método das Tensões Admissíveis
4.3.2.2.1.1 Para perfis laminados: AISC/ASD 9ª Edição œ
Tensões Admissíveis
4.3.2.2.1.2 Para perfis em chapa dobrada: AISI/96 œ ASD -
Tensões Admissíveis
4.3.2.2.2 Método dos estados limites
4.3.2.2.2.1 Para perfis laminados: AISC/LRFD 2ª Edição
Estados Limites / NBR 8800 Estados Limites
4.3.2.2.2.2 Para perfis em chapa dobrada: AISI/96 LRFD
Estados Limites
4.3.3 OBSERVAÇÃES GERAIS:
4.3.3.1 Dimensionamento dos perfis: Toda estrutura deverá ser dimensionada
somente por um dos métodos, não é permitida a combinação dos
mesmos numa mesma estrutura. No caso onde uma mesma estrutura
contiver elementos em chapa dobrada e perfis laminados, ambos
devem ser dimensionados pelo mesmo método, porém através das
distintas e respectivas normas.
4.3.3.2 Dimensionamento das conexões: Todas as conexões deverão ser
dimensionadas pelo mesmo método utilizado no dimensionamento dos
perfis.
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4.4 Resultados e documentação
4.4.1 O projeto deverá ser composto de:
4.4.1.1 Memorial de cálculo detalhado;
4.4.1.2 Dados geométricos da estrutura e silhueta de cálculo;
4.4.1.3 Informação do método de cálculo utilizado para o dimensionamento;
4.4.1.4 Citação formal das Normas utilizadas;
4.4.1.5 Dados de carregamento (antenas, cargas acidentais e acessórios);
4.4.1.6 Planilha de carregamento;
4.4.1.7 Listagem do processamento;
4.4.1.8 Dados geométricos;
4.4.1.9 Carregamentos;
4.4.1.10 Combinações de carregamento;
4.4.1.11 Resultados da análise estática;
5. POSTE
5.1 DISPOSIÇÃES GERAIS E EXIGÊNCIAS BÁSICAS
5.1.1 É responsabilidade da CONTRATADA fazer sondagem com mínimo 3
pontos, e quando não for suficiente sondagem rotativa, elaborar projeto de
fundação, fornecer chumbador, entregar e instalar de forma adequada com
respectivas fundações. Entende-se como um poste padrão aquele que obedece
rigorosamente todos os requisitos constantes neste documento. Serão
respeitadas as características específicas de fornecimento de cada fabricante,
como tipo de perfil a ser utilizado (perfis laminados ou chapa dobrada). Perfis
em chapa dobrada sempre deverão ser em aço patinável.
5.1.1.1 IMPORTANTE: Recomenda-se que os Postes Metálicos sejam
projetados e fabricados de forma que se permita a montagem em
qualquer altura e condição de V0, S1, S2 e S3, através da definição de
módulos padrões que permitam combinações que atendam as
situações específicas.
5.1.2 A padronização que se pretende é com relação a critérios de entrada de
dados para o cálculo (carregamento da estrutura), dimensionamento (com
especial atenção para deflexão e torção), quantidade e tipo de acessórios
(plataformas de trabalho e descanso, suportes de RF e MO, sistemas de
aterramento e de segurança). Quanto à configuração da estrutura, será
respeitada a criação do projetista, desde que ela não interfira ou cause algum
prejuízo à finalidade a que se destina o poste ou contrarie preceitos básicos aqui
fixados.
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5.1.3 O objetivo da padronização é a facilidade de operação, manutenção dos
postes, redução de prazos para fornecimento, viabilizando o cumprimento dos
cronogramas de implantação, redução de custos e confiabilidade plena no
produto adquirido.
5.1.3.1 IMPORTANTE: A altura máxima para postes será de 50m. Acima
desta altura, até o limite de 60m, somente em situações específicas
com anuência da CONTRATANTE.
5.2 CONDIÇÕES MÍNIMAS PARA O FORNECIMENTO DE POSTES METÁLICOS
5.2.1 Ter engenheiro calculista com registro no CREA;
5.2.2 Apresentar as ARTs de projeto, fabricação e montagem da estrutura,
juntamente com os projetos;
5.2.3 Apresentar cópia do Memorial Descritivo de Cálculo da Estrutura, de acordo
com os parâmetros fixados neste documento, juntamente com os projetos;
5.2.4 Possibilitar vistorias de inspeção em fábrica e escritório de projetos pelo
CONTRATANTE ou seus prepostos;
5.2.5 Manter controle de qualidade de todo material utilizado na fabricação da
estrutura e apresentá-lo à CONTRATANTE sempre que for solicitado;
5.2.6 Caso a empresa fornecedora produza modelos de estruturas em escala real
para ensaios de resistência a CONTRATANTE deve ter acesso a realização dos
ensaios;
5.2.7 Manter engenheiro de campo responsável por todo o processo de montagem
da estrutura;
5.2.8 Manter na obra (montagem) um caderno tipo “Diário de Obras“, com folhas
numeradas, em 2 vias, onde serão anotados obrigatoriamente:
5.2.8.1 O efetivo de pessoal presente;
5.2.8.2 As condições metereológicas;
5.2.8.3 As tarefas executadas e as comunicações relativas a necessidade de
alterações no projeto ou à interrupção da contagem do prazo
contratual.
5.2.9 A CONTRATANTE, ou seus representantes (FISCALIZAÇÀO), registrará as
visitas à obra, a solicitação das providências que julgar cabíveis e as
modificações que introduzir nos projetos ou na execução e autorizar a
realização de serviços.
5.2.10 Manter obrigatoriamente na obra:
5.2.10.1 Uma cópia da licença de obras, quando aplicável;
5.2.10.2 Cópia das ART de projeto, fabricação e montagem e uma via completa
do projeto executivo para consulta além da utilizada pelo encarregado.
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5.2.10.3 Permitir a mais ampla fiscalização dos serviços, que poderá ser
exercida diretamente pela CONTRATANTE, ou por seus
representantes (FISCALIZAÇÀO), para acompanhamento das
obras, qualidade dos serviços, materiais e fornecedores.
5.2.10.4 Manter a vigilância da obra até a aceitação da estrutura.
5.2.10.5 Apresentar Documento de Garantia e Verticalidade quando da
conclusão da montagem da estrutura.
5.3 CRITÉRIOS BÁSICOS PARA PROJETO
5.3.1 CARGA DE ANTENAS
5.3.1.1 ÁREA EFETIVA DE ANTENAS: Entende-se como área efetiva de
antenas a área física de exposição das antenas, RF e MO, inclusive os
coeficientes de arrasto de 1,2 (um vírgula dois) para todas as antenas
vazadas e de 1,6 (um vírgula seis) para todas as antenas de MO
(parábolas cheias).
5.3.1.2 SOMBREAMENTO DE ANTENAS: É expressamente vetado o cálculo
de área de exposição de antenas considerando-se o sombreamento
das mesmas.
5.3.1.3 COEFICIENTES PARA CÁLCULO DA VELOCIDADE BÁSICA DO
VENTO:
5.3.1.3.1 COEFICIENTES S1 E S2: Variáveis de acordo com a
topografia e rugosidade do terreno, de acordo com a NBR
6123 Forças devidas ao vento em edificações. Quando a EV
estiver em elevações, todo o cálculo deverá ser considerado
exclusivamente no S1.
5.3.1.3.2 COEFICIENTE S3: Deve-se utilizar o fator estatístico S3 =
1,0 (um vírgula zero) de acordo com a NBR 6123 (Forças
devidas ao vento em edificações), exceto para os sites na
área litorânea definida desde a costa de São Paulo até a
costa do Rio Grande do Sul numa faixa de 200Km no
continente, onde deve utilizar o fator estatístico S3 = 1,1 (um
vírgula um).
5.3.1.3.3 Outros casos excepcionais em que por alguma razão
utilize-se S3 = 1,1 serão informados e previamente
rediscutidos com a CONTRATANTE.
5.4 ESPECIFICAÇÃES QUANTO AO PROJETO ESTRUTURAL DOS POSTES
5.4.1 CARGAS
5.4.1.1 Capacidade mínima de 12 m2 de AEV.
5.4.1.2 NBR 6123 e Forças devidas ao vento em edificações
5.4.1.3 PRÁTICA TELEBRÁS 240-410-600
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5.4.2 DIMENSIONAMENTO DE POSTES METÁLICOS
5.4.2.1 Método das Tensões Admissíveis
5.4.2.1.1.1 Para perfis laminados: AISC/ASD 9ª Edição
Tensões Admissíveis
5.4.2.1.1.2 Para perfis em chapa dobrada: AISI/96 - ASD œ
Tensões Admissíveis
5.4.2.2 Método dos estados limites
5.4.2.2.1.1 Para perfis laminados: AISC/LRFD 2ª Edição
Estados Limites / NBR 8800 Estados Limites
5.4.2.2.1.2 Para perfis em chapa dobrada: AISI/96 œ LRFD
œ Estados Limites
5.4.3 Observações gerais:
5.4.3.1 Toda estrutura deverá ser dimensionada somente por um dos
métodos, não é permitida combinação dos mesmos em uma mesma
estrutura.
5.4.3.2 Se uma mesma estrutura contiver elementos em chapa dobrada e
perfis laminados, ambos devem ser dimensionados pelo mesmo
método, porém através das distintas e respectivas Normas.
5.5 Resultados e Documentação
5.5.1 O projeto deverá ser composto de:
5.5.1.1 Memorial de cálculo detalhado;
5.5.1.2 Dados geométricos da estrutura œ silhueta de cálculo;
5.5.1.3 Informação do método de cálculo utilizado para o dimensionamento;
5.5.1.4 Citação formal das Normas utilizadas;
5.5.1.5 Dados de carregamento (antenas, cargas acidentais e acessórios);
5.5.1.6 Planilha de carregamento;
5.5.1.7 Listagem do processamento;
5.5.1.8 Dados geométricos;
5.5.1.9 Carregamentos;
5.5.1.10 Combinações de carregamento;
5.5.1.11 Resultados da análise estática;
5.5.1.12 Reações de apoio por carregamento;
5.5.1.13 Dimensionamento estrutural;
5.5.1.14 Peso próprio da estrutura;
5.5.1.15 Desenhos de projeto;
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5.5.1.16 Silhueta da estrutura com os perfis utilizados;
5.5.1.17 Detalhe das conexões (quantidade e tipo de parafusos);
5.5.1.18 Detalhe da placa de base (dimensões e solda);
5.5.1.19 Detalhe dos chumbadores;
5.5.1.20 Cortes apresentando:
5.5.1.20.1 Localização dos acessórios (escadas, esteiras, suportes,
plataformas);
5.5.1.20.2 Locação do poste;
5.5.1.20.3 Capacidade real do poste (área efetiva de antenas);
5.5.1.20.4 Reações máximas da fundação
5.5.1.21 Manual de Operação e Manutenção da estrutura.
5.5.1.22 Lista completa de materiais com numeração das peças para fins de
montagem;
5.5.1.23 Especificações dos perfis e chapas;
5.5.1.24 Especificação dos parafusos, porcas, trava porcas e torques a serem
empregados;
5.5.1.25 Desenho dos chumbadores, gabaritos de montagem e especificação
do material utilizado;
5.5.1.26 Desenho de todos os acessórios: suportes para antenas de MO,
plataformas de trabalho e descanso, escada, conjunto do cabo trava
quedas, sistema de proteção contra descargas atmosféricas, sistema
de aterramento;
5.5.1.27 Desenho mostrando a posição do poste em relação ao conteiner, com
o posicionamento do esteiramento horizontal.
5.5.1.28 Toda a documentação acima deverá ser entregue conforme definição
do processo de aceitação da CONTRATANTE.
5.6 DEFLEXÕES
5.6.1 A deflexão máxima permitida para fornecimento de qualquer poste deverá
ser de 1°0'0'' no topo considerando os ângulos de deflexão e rotação da análise
estrutural.
5.6.2 As deflexões deverão ser obtidas para um vento operacional, ou seja:
5.6.2.1 Vop = 0,55 Vk
5.6.2.2 Vk = S1 x S2 x S3 x Vo, onde VOP = vento operacional e Vk = vento
característico.
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5.6.2.3 A deflexão máxima é entendida como a soma das deflexões
representadas pelos ângulos A e B e não poderá ser superior a 1°0'0''
no topo.
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ANEXO II – ESPECIFICAÇÕES DOS SERVIÇOS
1. INSTALAÇÃO
1.1 A CONTRATADA, além do fornecimento dos equipamentos e materiais necessários à
montagem e sua instalação física, deverá fornecer os serviços constantes deste anexo,
de tal forma a garantir o perfeito funcionamento da totalidade dos equipamentos e
componentes cotados, conforme especificado no item 1.7 do ANEXO I – Especificações
Técnicas.
1.1.1 Nos preços já deverão estar computados os impostos, frete, seguro, material,
taxas e demais despesas que, direta ou indiretamente tenham relação com a
instalação.
1.2 Todos os equipamentos devem ser compatíveis entre si, devendo ter total conectividade
entre seus hardware e software.
1.3 Toda a configuração e compatibilidade dos equipamentos são de responsabilidade da
CONTRATADA.
1.4 Fica a critério da CONTRATANTE definir o horário de instalação e configuração dos
equipamentos, podendo este procedimento ser executado em feriados ou finais de
semana desde que estes não impactem no tempo necessário para implementação do
cronograma, e que não concorra para majorar os valores devidos pela TELEBRÁS.
1.5 O Sistema de Gerência de que trata o ANEXO I será instalado na Sede da TELEBRÁS,
sito à Setor Comercial Sul, Quadra 9, Bloco A, Torre B, 3° pavimento – CEP 70308-200 –
Brasília – DF (61) 3415-2800.
1.6 Os Enlaces de Rádio deverão ser instalados nos endereços indicados nas respectivas
Ordens de Serviços emitidas pela TELEBRÁS.
2. GARANTIA DOS PRODUTOS E ASSISTÊNCIA TÉCNICA
2.1 O período de garantia de equipamentos e serviços deverá atender o período mínimo de
36 (trinta e seis) meses. O período de garantia tem seu início quando da Homologação
pela TELEBRÁS.
2.2 A CONTRATADA deve garantir que os equipamentos fornecidos serão apropriados para
suportar, nos locais onde serão instalados, as condições climáticas constantes das
especificações técnicas, simultaneamente e sem prejuízo das características técnicas
estabelecidas no Contrato.
2.3 A CONTRATADA deve garantir a qualidade e o funcionamento dos equipamentos, e de
cada uma de suas partes componentes do sistema, separadamente, de acordo com as
características descritas no Termo de referência, ressalvadas os casos de manutenção
inadequada ou operação incorreta por parte da CONTRATANTE.
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2.4 A CONTRATADA deverá estar apta a atender chamados encaminhados pela
CONTRATANTE ao Centro de Atendimento da CONTRATADA, durante 24 (vinte e
quatro) horas por dia, 7 (sete) dias por semana, para solução de problemas decorrentes
de defeitos e falhas nos produtos, Sistema de Gerência ou Equipamento/software, ou
seja, incluídos os problemas decorrentes do fato do produto não realizar uma
funcionalidade especificada ou esperada.
2.5 O número de chamados estabelecidos no item 2.4 não deve possuir limitação nem
restrição durante a vigência do contrato.
2.6 Os atendimentos deverão o estabelecido na Classificação de Eventos / Grau de Serviço
Desejado, descritos nas Tabela 17 e Tabela 18, respectivamente.
2.7 Caso a CONTRATADA não consiga resolver o problema através de assistência remota, a
CONTRATADA deverá realizar uma ação “On-Site” de manutenção preventiva ou
corretiva para sanar o problema e restabelecer o funcionamento normal do sistema. A
CONTRATADA, neste caso, deve prover suporte no local (“On-site”) e se responsabilizará
pelas despesas de deslocamento do especialista.
2.8 Manutenção de Hardware:
2.8.1 As unidades que apresentarem defeitos durante o período de garantia
deverão ser encaminhadas por meio do CM (Centro de Manutenção), à
CONTRATADA para recuperação.
2.8.2 A troca de qualquer unidade defeituosa deverá ser realizada em conformidade
com os prazos estabelecidos na Tabela 17 e Tabela 18. A unidade defeituosa
deverá ser encaminhada para Reparo junto à CONTRATADA em um prazo de
até 30 (trinta) dias após a entrega da unidade defeituosa (este prazo se inicia
a partir do recebimento da unidade pela CONTRATADA). Caso a unidade não
possa ser devolvida reparada neste prazo, a CONTRATADA deverá substituí-
la imediatamente por outra, igual ou superior, de modo a manter o prazo
acima definido.
2.8.3 Quando da devolução da unidade reparada, junto a ela, deve ser apresentado
obrigatoriamente relatório técnico com, pelo menos, as seguintes informações:
2.8.3.1 Código da unidade;
2.8.3.2 Número de série;
2.8.3.3 Falha informada;
2.8.3.4 Falha constatada;
2.8.3.5 Ação para retirada da falha;
2.8.3.6 Componentes substituídos/ajustes realizados;
2.8.3.7 Número de série da unidade substituta (no caso de substituição da
unidade enviada);
2.8.3.8 Razão da substituição da unidade.
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2.8.4 Fornecedor deve informar a Falha Constatada, assim como propor sugestões
para correção destas.
2.8.5 A CONTRATADA deve informar a falha constatada, assim como propor
sugestões para correção destas quando cabível.
2.8.6 Caso não haja atendimento ao prazo de 30 (trinta) dias corridos para a
entrega das unidades reparadas e/ou substitutas, o período de garantia para
estas unidades será automaticamente estendido pelo mesmo tempo do atraso
ocorrido.
2.8.7 A CONTRATANTE rejeitará e devolverá à CONTRATADA, qualquer unidade
reparada ou substituta, sempre que constatar: dano em qualquer de suas
partes, observadas em inspeção visual; funcionamento fora das
especificações originais; defeito constatado durante a execução de testes para
verificação de funcionamento. O tempo em dias corridos, contado entre a
comunicação da irregularidade à CONTRATADA e a efetiva reposição da
unidade defeituosa, será computado como atraso para efeito de penalização.
2.8.8 Caso, durante o período de garantia, o MTBF (Mean Time Between Failures
ou Tempo Médio Entre Falhas) da(s) unidade(s)/equipamento(s) não atinja o
valor definido em contrato, independente de qualquer outra ação a ser tomada
pela CONTRATADA, este deverá fornecer tanta(s) unidade(s)/equipamento(s)
quanto forem necessárias para restabelecer o MTBF contratado, sem
qualquer ônus para a CONTRATANTE.
2.8.9 A CONTRATADA deve enviar relatórios trimestrais confrontando o MTBF
calculado com o real.
2.8.10 A CONTRATADA deve substituir qualquer unidade que apresente defeito na
ativação dentro de um prazo de 48 (quarenta e oito) horas.
2.9 Manutenção de Software
2.9.1 A CONTRATADA deve disponibilizar, sem ônus, a atualização de novas
versões do(s) software(s) e firmware(s) fornecido(s), ou de parte(s) dele(s),
decorrentes da evolução funcional ou correções do(s) anteriormente
fornecido(s).
2.9.2 Cabe à CONTRATADA informar por meio dos mecanismos de comunicações
estabelecidos em contrato, quando da disponibilidade de novas versões e
atualizações, assim como quanto aos respectivos procedimentos de
instalação. Por nova versão entende-se produto que, mesmo sendo
comercializado com novo nome, número de versão ou marca, retenha as
funcionalidades exigidas na presente especificação técnica.
2.9.3 A CONTRATANTE reserva-se o direito de aceitar ou não atualizações no
software, firmware ou parte deles, as quais impliquem em ônus. No caso da
atualização ser do interesse da CONTRATADA ou estar sendo realizada para
corrigir falha apresentada, a mesma deve se responsabilizar pelos custos
envolvidos inclusive eventuais trocas de hardware.
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2.9.4 A CONTRATADA deve garantir que uma nova versão do software ou firmware
contenha todas as funções das versões anteriores e que a introdução desta
não prejudique a interoperabilidade da mesma na rede.
2.9.5 A CONTRATADA deve garantir a independência entre a correção de defeitos
(patches) e a geração de novas versões do software ou firmware, a menos
que não acarrete ônus adicional à CONTRATANTE.
2.9.6 A CONTRATADA deverá garantir o correto funcionamento de todo software
instalado (gerência e equipamento) durante um período mínimo de 05 (cinco)
anos, a contar da data da Homologação, conforme disposto no Item 9, do
presente Termo de Referência.
2.9.7 O prazo estimado e acordado para o atendimento de retorno das unidades
reparadas mencionadas no item 2.9.6, constitui-se em referência máxima para
o estabelecimento desta cláusula. Deverá ser considerado o prazo que vier a
ser informado para o tempo médio de reparo (MTTR), para efeito de
contratação, sendo este desejável o menor possível.
2.9.8 Durante todo o período de garantia, a CONTRATADA obriga-se a substituir,
recuperar e/ou modificar os softwares e firmwares instalados, sem ônus de
qualquer natureza à CONTRATANTE, nos casos comprovados de mau
funcionamento, de modo a ajustá-los aos resultados que atendam às
especificações técnicas solicitadas para o equipamento quanto para a parte
de gerência.
3. TREINAMENTO
3.1 O Treinamento deverá contemplar carga horária máxima de 40 (quarenta) horas de
duração, a ser ministrado em turmas de, no máximo, 16 (dezesseis) alunos e realizado
em de Brasília - DF, em instalações fornecidas pela CONTRATADA, em horário
comercial, com carga horária diária a ser definida pela TELEBRÁS. As atividades do
treinamento serão desenvolvidas com no máximo 02 (dois) participantes por
equipamento/computador
3.2 O Treinamento deverá ser reflexo do objeto especificado neste Termo de Referência, ou
seja, deverão ser ministrados cursos relativos aos equipamentos de radiocomunicação, à
plataforma de gerência e aos serviços de manutenção, suporte e fornecimento de
sobressalentes, efetivamente contratados.
3.3 O Treinamento deverá ser elaborado considerando a realização cursos, com no mínimo
os conteúdos abaixo:
3.3.1 Conceitos básicos sobre comunicações digitais;
3.3.2 Conceito e projetos de enlaces micro-ondas;
3.3.3 Operação e Manutenção dos equipamentos;
3.3.4 Monitoração dos equipamentos e utilização de software de gerenciamento;
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3.3.5 Interpretação de alarmes;
3.3.6 Instalação, inspeção, operação e manutenção de 2º nível (troca de placas
e/ou módulos e análise de diagramas);
3.3.7 Utilização de instrumentos de testes;
3.3.8 Testes e ajustes ao nível de sistema;
3.3.9 Configuração e funcionamento dos equipamentos.
3.4 Todos os custos relativos à viagem, como passagens aéreas, estadia, alimentação e
deslocamento serão de responsabilidade da CONTRATADA.
3.5 Toda a documentação didática necessária aos cursos de treinamento deverá ser provida
em língua portuguesa pela CONTRATADA, impressos e em mídia magnética.
3.6 Em caso de fornecimento de equipamentos fabricados no exterior, a
CONTRATADA deverá providenciar todo material necessário para ministrar o
treinamento, tanto na parte teórica quanto na prática de cada curso do treinamento.
3.7 Após a assinatura do contrato a CONTRATADA deverá apresentar um Plano de
Treinamento, com a indicação dos cursos com os respectivos sumários, carga horária e
informações de pré-requisitos para aprovação da CONTRATANTE.
3.8 O cronograma para realização dos cursos será definido pela CONTRATANTE em
conjunto com a CONTRADADA, após a assinatura do contrato.
3.9 Os tipos de cursos especificados nesse item deverão, em princípio, ser
realizados em etapas distintas, sem superposição de datas, de maneira a
permitir a participação de uma mesma pessoa em mais de um desses
cursos.
3.10 A CONTRATADA deverá fornecer certificado individual de conclusão com aproveitamento
do curso.
3.11 Produtos Esperados:
3.11.1 Aulas presenciais teóricas e práticas;
3.11.2 Material didático contratado e aprovado pela TELEBRÁS;
3.11.3 Referências para estudos e pesquisas complementares;
3.11.4 Orientações técnicas para a instalação, operacionalização e tratamento de
defeitos das estações e respectivos enlaces.
4. OPERAÇÃO INICIAL
4.1 O Serviço de Operação Inicial terá a duração de 180 (cento e oitenta) dias, a contar de 15
(quinze) dias após a emissão da Ordem de Serviço, sendo que seu encerramento ficará
condicionado à aprovação por parte da CONTRATANTE.
4.2 A CONTRATADA deverá operar, monitorar e executar a manutenção, preventiva e
corretiva em todo objeto homologado, incluindo desde monitoração ininterrupta, a qual
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deve ser realizada em regime 7x24, ou seja 7 (sete) dias por semana e 24 (vinte e quatro)
horas por dia, através da gerência da rede até a realização de qualquer intervenção
necessária, seja para recuperação de serviço ou reparação de falhas, tanto nos
equipamentos e software como nos sistemas de gerência e administração, sempre com
supervisão e aprovação prévia da CONTRATANTE.
4.3 Será de responsabilidade da CONTRATADA acionar todo e qualquer nível de suporte
necessário para a realização deste serviço, seja de seu próprio corpo técnico ou de algum
fornecedor de sua solução, de tal forma a preservar o nível de disponibilidade “D” do
sistema indicado na Tabela 19 - Nível de Disponibilidade. O não atendimento à
disponibilidade lá estabelecida sujeita a CONTRATADA às sanções previstas na Tabela
16 – Sanções Administrativas, Níveis de Operação Inicial.
4.4 Todas as despesas necessárias ao deslocamento de pessoal para a execução desse
serviço será de responsabilidade da CONTRATADA.
4.5 Todo instrumental necessário às intervenções de manutenção para solução de
problemas, serão de responsabilidade da CONTRATADA.
4.6 Os eventos serão classificados conforme descrito na Tabela 17, sendo sua criticidade
definida pela CONTRATANTE na ocasião da identificação do evento pela CONTRATADA
e seu reporte para a CONTRATANTE.
(A)
EMERGENCIAL
Criticidade emergencial onde são consideradas todas as falhas cujas conseqüências
provoquem paralisação do serviço, o tráfego, a tarifação ou recursos de manutenção,
incluindo a gerência de elemento, e que exigem ação corretiva imediata, a qualquer hora
do dia, ou dia da semana.
Ex: Falha no radioenlace que acarrete interrupção total ou parcial de tráfego, falha
da gerência de elemento, ou sistemas de suporte à operação (energia AC/DC,
torres, antenas).
(B)
ALTA
PRIORIDADE
São situações que exigem atenção imediata em função de causar degradação severa no
serviço. Tais situações, em sua maioria, classificam-se como sendo de criticidade alta.
Ex: Radioenlaces submetidos a situações repetidas de propagação com
desvanecimento, alarmes contínuos de perda de sincronismo momentâneo ou
queda de potencia nos níveis de transmissão dos radioenlaces, perda de
redundância ou situação de funcionamento parcial tanto dos radioenlaces quanto
dos sistemas de suporte à operação.
(C)
MÉDIA
PRIORIDADE
Situações que não prejudicam significativamente o funcionamento dos sistemas /
serviços. São perturbações que afetam uma área específica de determinada
funcionalidade, cuja degradação embora tolerada pelo sistema como um todo constitui-se
em anormalidade e mal funcionamento.
Ex: Alarmes reconhecidos pela supervisão e gerência sem indicativo claro da
causa, falha no reconhecimento completo dos acessos e comandos não críticos
dos sistemas, incluindo o sistema de gerência.
(D) CONSULTA
Situações que não constituem falha e problemas secundários, com efeito menor na
funcionalidade do sistema de radioenlace e gerência de elemento.
Ex: Ambiguidade na interpretação da documentação, do projeto e outros
questionamentos relativos aos procedimentos operacionais.
Tabela 17 - Classificação de Eventos
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Nível SEVERIDADE
TEMPO DE
ATENDIMENTO DO
TÉCNICO
TEMPO PARA
RESPOSTA DE
DIAGNÓSTICO
TEMPO PARA
RESTABELECIMENTO
DO SISTEMA
TEMPO PARA
SOLUÇÃO
DEFINITIVA
DO
PROBLEMA
A EMERGENCIAL Até 10 minutos Até 20 minutos Até 04 horas Até 5 dias
corridos
B ALTA
PRIORIDADE Até 10 minutos Até 20 minutos Até 08 horas
Até 15 dias
corridos
C MEDIA
PRIORIDADE Até 10 minutos Até 01 hora Até 24 horas
Até 30 dias
corridos
D CONSULTA Até 10 minutos 2 dias
Tabela 18 - Níveis de Atendimento
Tipos de Atendimento
Nível de Disponibilidade dos Radioenlaces
“D”
Radioenlaces para atendimento exclusivo
Corporativo/Governo 99,90%
Radioenlaces para atendimento híbrido (demais
clientes) 99,50%
Tabela 19 - Nível de Disponibilidade
4.7 Os Níveis de Serviço esperados encontram-se na Tabela 18. Cabem as seguintes
observações:
4.7.1 A classificação da severidade do evento será determinada a critério da
CONTRATANTE, pela sua necessidade, respeitando-se o descrito na
Tabela 17.
4.7.2 Todos os tempos especificados na Tabela 18 acima são exclusivos e
conseqüentes.
4.7.2.1 Exemplo: Para uma situação de GRAU A: TEMPO DE
RECUPERAÇÃO DO SISTEMA = TEMPO DE ATENDIMENTO
DO TÉCNICO + TEMPO PARA RESPOSTA DE DIAGNÓSTICO +
TEMPO PARA RESTABELECIMENTO DO SISTEMA = 270
MINUTOS.
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4.8 Decorrido tais prazos, sem o atendimento devido, ficará a CONTRATADA sujeita a multa,
devida ao CONTRATANTE, de acordo com o estabelecido na Tabela 16 – Sanções.
4.9 O serviço de Operação Inicial inclui, no mínimo, as seguintes atividades:
4.9.1 Execução de atividades operacionais utilizando os procedimentos
recomendados pelo fornecedor dos equipamentos para cada rotina;
4.9.2 Execução de atividades de manutenção corretiva utilizando os
procedimentos recomendados pelo fornecedor dos equipamentos e
plataforma de gerência, que permitam maior eficiência e eficácia na
solução de falhas.
4.9.3 Execução de atividades de manutenção preventiva, rotinas de testes,
análises e medidas, utilizando os procedimentos recomendados pelo
fornecedor dos equipamentos e plataforma de gerência, que assegurem
mínima interferência na operação e máxima disponibilidade dos produtos.
4.9.4 Elaboração de procedimentos especiais ou detalhamento dos procedimentos
padrão recomendados pelo fornecedor dos equipamentos e plataforma de
gerência, caso seja necessário intervenções diferenciadas.
4.9.5 Elaboração de relatórios de atividades detalhando os procedimentos
realizados e eventuais ajustes, se executados.
4.9.6 A qualidade do serviço de Operação Inicial será avaliada pela equipe
CONTRATANTE segundo processos e análise dos indicadores de
desempenho operacional e disponibilidade dos equipamentos. A aceitação
ou não do Serviço de Operação Inicial está condicionada aos resultados
obtidos nos indicadores de desempenho.
4.10 Os serviços de Operação Inicial devem ser organizados segundos as recomendações da Information Technology Infrastructure Library, versão 3. Devem ser implementados pelo fornecedor os processos ITILv3 referentes a:
4.10.1 Service Transition
4.10.1.1 Service Asset and Configuration Management
4.10.1.2 Service Validation and Testing
4.10.1.3 Release and Deployment Management
4.10.1.4 Change Management
4.10.1.5 Knowledge Management
4.10.1.6 Project Management (Transition Plannning and Support)
4.10.2 Service Operation
4.10.2.1 Event Management
4.10.2.2 Incident Management
4.10.2.3 Problem Management
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4.10.2.4 Request Fulfillment
4.10.2.5 Access Management
4.10.2.6 IT Operations Management
4.10.3 Continual Service Improvement
4.10.3.1 Service Level Management
4.10.3.2 Service Measurement and Reporting
4.11 Na Operação Inicial os seguintes documentos devem ser produzidos:
4.11.1 Documento de Procedimentos de operação e manutenção, possibilitando
que a CONTRATANTE assuma as atividades com sua própria equipe no
menor tempo possível;
4.11.2 Relatório mensal contendo informações sobre as atividades executadas e os
índices de desempenho.
4.11.3 Relatório ao final do período de Operação Inicial contendo informações sobre
atividades executadas e recomendações sobre como executar as
atividades de operação e manutenção com efetividade e eficácia.
4.12 O serviço de Operação Inicial deverá ser avaliado quanto ao seu desempenho por meio
da avaliação das métricas expostas na Tabela 20. Quanto a essas métricas deve ser
observado o que se segue:
4.12.1 Os tempos e prazos para avaliação das métricas de eventos, incidentes,
solicitações de serviço e de acesso são as definidas na Tabela 18 segundo
os critérios da Tabela 17.
4.12.2 Os relatórios de nível de serviço a serem elaborados são os necessários
para demonstrar o atendimento aos acordos de serviço estabelecidos na
Tabela 19.
4.12.3 A avaliação das métricas será feita mensalmente, e seu descumprimento
implicará nas sanções contratuais cabíveis. Excepcionalmente, para o
primeiro mês de operação inicial, da primeira adesão da Ata, com o intuito
de permitir a implantação dos processos, não caberá a aplicação de
sanções.
Processo Métrica Meta
Configuration
Management
% de equipamentos presentes na base de configuração 99%
Change Management % mudanças aceitas e realizadas no prazo 95%
Event Management % de eventos atendidos dentro do prazo 95%
Incident Management % de eventos normalizados dentro do prazo 95%
Problem Management % de problemas corrigidos dentro do prazo 95%
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Request Fulfilment % de requisições atendidas no prazo 95%
Access Management % de requisições atendidas no prazo 95%
Service Level
Measurement
% dos relatórios de medida de nível de serviço elaborados 100%
Tabela 20 - Nível de Desempenho de Operação Inicial
4.13 Substituição e Reparo de Hardware:
4.13.1 As unidades que apresentarem defeitos, durante o Período do Serviço de
Operação inicial, deverão ser encaminhadas para a CONTRATADA para
recuperação, sendo que as despesas de transportes deverão ser de
responsabilidade da CONTRATADA.
4.13.2 Deve ser realizada através de troca de unidades, ou do reparo destas pela
CONTRATADA, em até 4 (quatro) horas após a entrega da unidade
defeituosa na CONTRATADA. Este prazo se inicia a partir da substituição
em campo e termina na data da efetiva devolução à CONTRATANTE. Caso
a unidade não possa ser devolvida reparada neste prazo, a CONTRATADA
deve substituí-la imediatamente por outra, igual ou equivalente, de modo a
manter o prazo acima definido. Quando da devolução da unidade reparada,
junto a ela, deve ser apresentado obrigatoriamente relatório técnico com,
pelo menos, as seguintes informações:
4.13.2.1 Código da unidade;
4.13.2.2 Número de série;
4.13.2.3 Falha informada;
4.13.2.4 Falha constatada;
4.13.2.5 Ação para retirada da falha;
4.13.2.6 Componentes substituídos/ajustes realizados;
4.13.2.7 Número de série da unidade substituída (no caso de substituição
da unidade enviada);
4.13.2.8 Razão da substituição da unidade;
4.13.3 Fornecedor deve informar a falha constatada, assim como propor sugestões
para correção destas.
4.13.4 Caso não haja atendimento ao prazo de 4 (quatro) horas corridas para a
entrega das unidades reparadas e/ou substituídas, o Período do Serviço de
Operação Inicial para estas unidades será automaticamente estendido pelo
mesmo tempo do atraso ocorrido.
4.13.5 A CONTRATANTE rejeitará e devolverá à CONTRATADA, qualquer unidade
reparada ou substituída, sempre que constatar dano em qualquer de suas
partes, observadas em inspeção visual; funcionamento fora das
especificações originais; defeito constatado durante a execução de testes
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para verificação de funcionamento. O tempo em dias corridos, contado
entre a comunicação da irregularidade à CONTRATADA e a efetiva
reposição da unidade defeituosa, será computado como atraso para efeito
de penalização.
4.13.6 A substituição de equipamentos defeituosos deverá ocorrer em até 04
(quatro) horas.
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ANEXO III – ESTUDO DE VIABILIDADE TÉCNICA
1. RELATÓRIO COMPUTACIONAL
1.1 Deverá ser realizado um estudo preliminar com objetivo de levantar uma estimativa de
viabilidade técnica para o estabelecimento da interligação de um município a um PoP, por
meio de radioenlaces previamente calculados e também com suas respectivas
localizações pré definidas. Esses estudos devem ser efetuados por meio de uma
ferramenta computacional de predição que tenha pelo menos as seguintes
funcionalidades:
1.1.1 Facilidades de importação e exportação de dados em formatos de tabelas em pelo
menos um dos seguintes padrões (texto.txt, Excel .xls , Acesss .mdb, Planet, Arcview,
Mapinfo);
1.1.2 Tratar informações de localização das estações rádio; equipamentos das estações;
modelos, azimutes e alturas das antenas; potências de transmissão, sensibilidade do
receptor e níveis de recepção, freqüências dos canais, listas de canais vizinhos,
distância do radioenlace, coordenadas geográficas, altitude, comprimento do guia de
onda/cabo coaxial, características das antenas e do sistema irradiante;
1.1.3 Permitir a importação automática de arquivos de dados geográficos (altimetria,
morfologia, vetores, imagens de satélite, fotografias aéreas) disponíveis em sistemas
padrões de mercado;
1.1.4 Deverá dispor de ferramentas que facilitem a criação de objetos padronizados, cada
um com parâmetros rádio específicos (ganhos, perdas, figura de ruído). Os objetos
são usados na configuração de qualquer equipamento. Exemplos: estações rádio,
amplificadores, alimentadores (feeders) e cabos.
1.1.5 Deverá permitir integração a bancos de dados relacionais SQL;
2. RELATÓRIO DE VISTORIA EM CAMPO
2.1 A vistoria em campo ou site survey tem por objetivo definir o correto dimensionamento da
infra-estrutura, de forma a assegurar a correta especificação e configuração dos
equipamentos. O trabalho técnico de identificação e dimensionamento da infra-estrutura,
a cargo da CONTRATADA, deverá contemplar:
2.1.1 Identificação dos pontos físicos e sua localização geográfica, pertencentes
ao poder público, tecnicamente apropriados para instalação e configuração
das estações rádio e a totalidade de seus componentes, fazendo uso de
coordenadas geográficas (Latitude e Longitude) e também se utilizando de
equipamento GPS (Global Positioning System) com erro tolerável de até 10
(dez) metros, especificando estrutura existente que possa ser aproveitada
para a instalação dos equipamentos;
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2.1.2 Sugestão de pelo menos três (3) possíveis locais de instalação que sejam
adequados para implantação de estação rádio, designando a melhor opção
dentre os locais indicados, bem como efetuar consulta prévia no COMAR,
relativa aos locais de instalação sugeridos;
2.1.3 Material fotográfico que permita indicar com clareza os possíveis locais de
instalação;
2.1.4 Identificar o proprietário da área, dando preferência aos imóveis públicos. A
ordem de preferência deverá ser: Estado, Empresas Públicas Estaduais,
Municípios, União, demais Empresas Públicas e Particulares;
2.1.5 Registro da altura do ponto adequado para instalação de antenas em relação
à torre ou poste prevista no estudo preliminar;
2.1.6 Levantar disponibilidade de espaço no local para instalação da torre ou
poste, e respectivos tirantes quando se aplicar, que atenda a especificação
elaborada no estudo preliminar;
2.1.7 Espaço adequado nos bastidores de instalação de equipamentos;
2.1.8 Reserva de pontos de conexão elétrica nos distribuidores de AC e/ou DC;
2.1.9 Levantar especificidades necessárias à instalação e configuração dos
equipamentos componentes do radioenlaces;
2.1.10 Análise do espectro eletromagnético (linha de visada), atestando sua
qualidade mínima aceitável, considerando a margem de obstrução da zona
de Fresnel para a solução dos rádios definidos no estudo preliminar, em
cada ponto onde será instalada uma estação rádio.
2.1.11 Plano de frequência com definição da melhor canalização a ser utilizada,
para que se obtenha a máxima relação entre eficiência, disponibilidade e
taxa de transmissão/recepção desejados.
2.1.11.1 O plano de freqüências deverá contemplar comparativo entre as
informações obtidas junto ao banco de dados da ANATEL que contém as
informações relativas às estações cadastradas na localidade em estudo, e os
resultados efetivamente obtidos em campo.
2.1.12 Identificação dos melhores canais para que se obtenha a máxima relação
entre eficiência, disponibilidade, interferência e taxa de
transmissão/recepção.
2.1.13 Mapeamento do plano de frequências.
2.1.14 Medição de ruídos nas localidades tecnicamente apropriadas definidas no
estudo preliminar.
2.1.15 As variáveis e os agentes externos, identificados durante os procedimentos,
que ameacem a viabilidade técnica da implementação ou a boa utilização
da Infra-estrutura de comunicação.
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2.1.16 Nota conclusiva dos procedimentos técnicos realizados na área indicada
pela CONTRATANTE, explicitando o estado de viabilidade técnica para
implantação da infra-estrutura de comunicação, a partir dos itens
registrados neste certame.
2.1.17 A elaboração de toda a documentação que contenha os dados necessários
para o preenchimento das planilhas solicitadas pela ANATEL no
procedimento de cadastramento e licenciamento de estações, e
autorização de uso das radiofreqüências que serão utilizadas nos
rádioenlaces, incluindo as informações referentes aos sistemas irradiantes
e de infraestrutura. Os modelos de formulários e acessos necessários para
estes procedimentos deverão ser obtidos junto à ANATEL no endereço
eletrônico www.anatel.gov.br.
3. ESTUDO DE VIABILIDADE DEFINITIVO
3.1 Planejamento da Instalação:
3.1.1 O relatório de prospecção, o qual faz parte do planejamento da instalação,
deverá conter ainda fotos da(s) localidade(s) da(s) estação(ões) que
compõem os enlaces da rota;
3.1.2 É responsabilidade da CONTRATADA a elaboração e execução do
planejamento de instalação que deverá ser efetuada por meio de
ferramenta computacional (versão mais recente) de desenvolvimento,
execução, e avaliação de projeto, devendo sua estrutura conter, pelo
menos, os seguintes itens:
3.1.2.1 Capa: Deverá conter o nome do(s) município(s) suportado(s) pelo
radioenlace, as coordenadas geográficas, a denominação e o
endereço das estações inclusive das repetidoras, juntamente com
um mapa que indique as localidades das instalações.
3.1.2.2 Instruções de Engenharia: Deverá conter breve descrição dos
equipamentos e sistema irradiante que serão instalados bem como
descrição de adequação de infraestrutura necessária para
instalação dos equipamentos e sistema irradiante.
3.1.2.3 Relatório de vistoria em campo (site survey): esse relatório deverá
ser a primeira fase do planejamento de instalação a ser concluído.
A TELEBRÁS somente aprovará a continuação do planejamento
de instalação após receber o relatório de vistoria em campo, que
será realizado para subsidiar o planejamento de instalação, de
modo que garanta:
3.1.2.3.1 Local adequado para construção da estação, quando
for o caso;
3.1.2.3.1.1 A CONTRATADA deverá apresentar
sugestão de até três (3) possíveis locais que sejam
TELECOMUNICAÇÕES BRASILEIRAS S.A. – TELEBRÁS
Vinculada ao Ministério das Comunicações
91
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Tel: (61) 3415-2800 – Fax: (61) 3415-2783 – [email protected]
adequados para implantação de estação, e quando
for o caso de repetidoras de enlace rádio;
3.1.2.3.2 Espaço adequado no bastidor de instalação de
equipamentos;
3.1.2.3.3 Reserva de pontos de alimentação elétrica nos
distribuidores de AC ou DC;
3.1.2.3.4 Levantar especificidades necessárias à instalação
dos equipamentos componentes do radioenlace;
3.1.2.4 Perfil geográfico do radioenlace;
3.1.2.5 Linhas de visada;
3.1.2.6 Levantamento de necessidade de repetição para o enlace;
3.1.2.7 Cálculo do Enlace:
3.1.2.7.1 O cálculo do enlace deverá obedecer as premissas
da recomendação ITU R P.530 para a faixa de SHF.
3.1.2.7.2 Os cálculos deverão partir da premissa que cada
enlace deverá atingir no mínimo 200Mbps full-duplex
de taxa útil e disponibilidade de 99,99% ao ano.
3.1.2.7.3 A designação das faixas de frequências de operação
dos enlaces, bem como a largura de faixa dos canais
utilizados não serão estabelecidos pela TELEBRÁS,
ficando a cargo da CONTRATADA utilizar a faixa de
freqüência mais conveniente no intervalo 5 – 23 Ghz
para atender as premissas do enlace, e de acordo
com o plano de ocupação e disponibilidade de
canalização obtida junto a pesquisa no sistema da
ANATEL, em conformidade com a regulamentação
vigente.
3.1.2.7.4 Deverão estar discriminados todos os parâmetros
admitidos para cálculo do enlace como perdas
inerentes ao sistema, perdas por interferências co-
canal, canal adjacente e intermodulação, ganho e
ângulo das antenas, elevação do terreno, potência de
limiar dos receptores, potência de emissão dos
transmissores.
3.1.2.8 Formulários da ANATEL:
3.1.2.8.1 A elaboração e o preenchimento dos formulários,
consoante ao disposto no item 2.1.17 deste ANEXO
III, integrante do processo que formaliza a ocupação
e uso das radiofreqüências junto à ANATEL, será de
responsabilidade da CONTRATADA;
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Vinculada ao Ministério das Comunicações
92
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3.1.2.8.2 Todo o procedimento de auto cadastramento será
efetuado pela TELEBRÁS;
3.1.3 Atualização de Dados: A CONTRATADA deverá atualizar, na ferramenta
computacional de propriedade da TELEBRÀS, até a entrega definitiva do
radioenlace, todos os dados do planejamento da instalação.
3.1.4 DCN: O planejamento de instalação conterá descrição referente à
interconexão dos equipamentos envolvidos no enlace rádio com a DCN de
suporte à gerência de elemento de rede.
3.1.5 Materiais de Instalação: O planejamento de instalação conterá planilha com
a listagem de todos os materiais a serem utilizados na instalação do enlace
rádio, onde conste minimamente: tipos, quantidades e amperagem dos
disjuntores, tipos e metragem dos cabos de alimentação com respectivas
quantidades, tipos e metragem dos cabos de RF e FI com respectivas
quantidades, tipos e quantidades de conectores diversos, tipos e
quantidades de kits diversos de instalação, tipos e quantidades de DIS,
DID, DIO, tipos e quantidades de conectores e miscelâneos diversos
utilizados nas instalações das antenas, placas de aterramento. Todo o
fornecimento dos materiais citados é de responsabilidade da
CONTRATADA.
3.1.6 Lista de Equipamentos: O planejamento de instalação conterá planilha com
a listagem de todos os equipamentos que serão instalados para provimento
do enlace rádio, onde deverá constar ao menos o nome do equipamento,
modelo, quantidade, código de fabricante e número de série.
3.1.7 Inventário: O planejamento de instalação conterá planilha com as
descrições de inventário dos equipamentos envolvidos no enlace de rádio,
onde conste minimamente o código do equipamento, número de série,
identificação do enlace rádio, número do contrato. Dessa forma, torna-se
possível efetuar seus cadastros na respectiva gerência de configuração de
elemento de rede.
3.1.8 Especificações Técnicas: O planejamento de instalação conterá planilha
elucidativa com as especificações técnicas de todos equipamentos
utilizados para o estabelecimento do enlace. Conterá minimamente as
informações seguintes: Dimensões (IDU, ODU, Acopladores de RF),
Freqüências utilizadas para o enlace, peso de cada um dos componentes
(IDU, ODU, Acopladores de RF), consumo de cada um dos componentes
(IDU, ODU, Acopladores de RF).
3.1.9 Localização do Equipamento: O planejamento de instalação conterá
desenho da projeção da instalação dos equipamentos nos respectivos
bastidores e também no interior da sala de equipamentos, correspondente
ao enlace rádio. Conterá ainda as referências e identificações utilizadas,
bem como foto comprobatória da instalação efetuada.
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3.1.10 Esteiramento: O planejamento de instalação conterá desenho da projeção
do esteiramento instalado na sala de equipamentos, bem como as
disposições de sua utilização, correspondente ao enlace rádio. Conterá
ainda as referências e identificações utilizadas no referido esteiramento.
3.1.11 Plano de Face do bastidor de TX: O planejamento de instalação conterá
desenho indicativo do plano de face do bastidor do equipamento, bem
como as disposições / instalações destes no referido bastidor,
correspondente ao enlace rádio. Conterá ainda as referências e
identificações utilizadas nos referidos equipamentos tendo anexa foto
comprobatória da instalação efetuada.
3.1.12 Plano de Face do QDF/PDU: O planejamento de instalação conterá
desenho indicativo do plano de face do QDF/PDU referente às conexões
para energização dos equipamentos envolvidos no estabelecimento do
enlace rádio. Conterá ainda as referências e identificações utilizadas nas
referidas conexões de energia tendo anexa foto comprobatória das
conexões efetuadas.
3.1.13 Plano de Face do DID: O planejamento de instalação conterá desenho
indicativo do plano de face de DID referente às interconexões físicas dos
equipamentos envolvidos no estabelecimento do enlace rádio. Deverá
conter ainda as referências e identificações utilizadas nas conexões
estabelecidas tendo anexa foto comprobatória das conexões efetuadas.
3.1.14 Sistema Irradiante: O planejamento de instalação deverá conter desenho
indicativo das instalações dos sistemas irradiantes, e seus respectivos
acessórios, relacionados ao enlace rádio. Deverá conter ainda pelo menos,
informações relacionadas à altura, direção, azimute, inclinação tendo anexa
foto comprobatória das conexões efetuadas.
3.1.15 Plano de Face da Torre ou Poste: O planejamento de instalação conterá
desenho indicativo do plano de face da torre ou poste, bem como as
disposições / instalações das antenas sobre essa. Deverá ter destaque
também a disposição e o esteiramento suporte dos cabos (RF, FI ou FO) e
guias de ondas, proveniente dos equipamentos indoor das instalações
referentes ao enlace rádio.
3.1.16 Aterramento: O planejamento de instalação conterá desenho com as
indicações dos pontos de conexão do aterramento dos equipamentos com
as estruturas de aterramento da estação. Constará ainda do projeto os
tipos de acessórios utilizados para a execução do aterramento, bem como
os resultados das medidas efetuadas indicativas da perfeita proteção aos
equipamentos instalados.
3.1.17 Cronograma de execução: O planejamento de instalação conterá
cronograma que indique o período (número de dias) para cada fase do
projeto: planejamento, instalação, configuração, testes funcionais. Testes
de aceitação e entrada em operação de todos os equipamentos de enlace
rádio e respectivas gerências de elementos rádio.
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Tel: (61) 3415-2800 – Fax: (61) 3415-2783 – [email protected]
3.1.18 Recursos: O planejamento de instalação conterá previsão de recursos,
pessoas envolvidas, atividades a serem desenvolvidas pela
CONTRATANTE e CONTRATADA. Deverá ser indicado um responsável
técnico pelo projeto que representará o fornecedor.
3.1.19 Análise de Riscos: O planejamento de instalação conterá análise e
indicação dos principais riscos e forma de mitigação.
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Vinculada ao Ministério das Comunicações
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ANEXO IV – PLANILHAS DE FORMAÇÃO DE PREÇO
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Grupo Item Descrição
Possui Tecnologia
desenvolvida no Brasil?
Atende Processo Produtivo Básico?
Preço Unitário(R$)
Quantidade Estimada
Preço Total(R$)
Listar todos os componentes, módulos licenças de software
e serviços de cada item
Modelo Descrição
Anel S
udeste
1 Rádio digital com frequência de operação de 18GHz à 23GHz
462
2 Rádio digital com frequência de operação de 8GHz à 11GHz
2310
3 Rádio digital com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz
1625
4 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz
à 23GHz
140
5 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz
à 23GHz
202
6 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz à
11GHz
702
7 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz
à 11GHz
1010
8 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz
à 7,5GHz
1077
9 Antena de 180 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz
à 7,5GHz
216
10 Antena de 240 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz
à 7,5GHz
17
11 Torre 100m de altura com instalação
28
12 Torre 80m de altura com instalação
96
13 Torre 60m de altura com instalação
34
14 Torre 50m de altura com instalação
212
15 Torre 40m de altura com instalação
53
16 Torre 30m de altura com instalação
193
17 Torre 20m de altura com instalação
29
18 Poste metálico de 50 m de altura
212
19 Poste metálico de 40 m de altura
53
20 Poste metálico de 30 m de altura
223
21 Sistema de Gerência de rede para rádios digitais com instalação
1
22 Treinamento
8
23 Operação Inicial
2198
24 Estudo de Viabilidade Técnica
989
TELECOMUNICAÇÕES BRASILEIRAS S.A. – TELEBRÁS
Vinculada ao Ministério das Comunicações
97
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Grupo Item Descrição
Possui Tecnologia
desenvolvida no Brasil?
Atende Processo Produtivo Básico?
Preço Unitário(R$)
Quantidade Estimada
Preço Total(R$)
Listar todos os componentes, módulos licenças de software
e serviços de cada item
Modelo Descrição
Anel N
ord
este
1 Rádio digital com frequência de operação de 18GHz à 23GHz
626
2 Rádio digital com frequência de operação de 8GHz à 11GHz
3130
3 Rádio digital com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz
2064
4 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz à
23GHz
179
5 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz
à 23GHz
291
6 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz à
11GHz
896
7 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz à
11GHz
1453
8 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à
7,5GHz
1413
9 Antena de 180 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à
7,5GHz
250
10 Antena de 240 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz à
7,5GHz
26
11 Torre 100m de altura com instalação
58
12 Torre 80m de altura com instalação
195
13 Torre 60m de altura com instalação
105
14 Torre 50m de altura com instalação
242
15 Torre 40m de altura com instalação
90
16 Torre 30m de altura com instalação
232
17 Torre 20m de altura com instalação
37
18 Poste metálico de 50 m de altura
242
19 Poste metálico de 40 m de altura
90
20 Poste metálico de 30 m de altura
269
21 Sistema de Gerência de rede para rádios digitais com instalação
1
22 Treinamento
8
23 Operação Inicial
2910
24 Estudo de Viabilidade Técnica
1285
TELECOMUNICAÇÕES BRASILEIRAS S.A. – TELEBRÁS
Vinculada ao Ministério das Comunicações
98
Setor Comercial Sul, Quadra 09 – Bloco “B” – Salas 301 a 305 - Brasília - DF - CEP: 70308-200
Tel: (61) 3415-2800 – Fax: (61) 3415-2783 – [email protected]
Grupo Item Descrição
Possui Tecnologia
desenvolvida no Brasil?
Atende Processo Produtivo Básico?
Preço Unitário(R$)
Quantidade Estimada
Preço Total(R$)
Listar todos os componentes, módulos licenças de software
e serviços de cada item
Modelo Descrição
Anel S
ul
1 Rádio digital com frequência de operação de 18GHz à 23GHz
272
2 Rádio digital com frequência de operação de 8GHz à 11GHz
1359
3 Rádio digital com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz
776
4 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz
à 23GHz
87
5 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz
à 23GHz
119
6 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz à
11GHz
434
7 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz
à 11GHz
596
8 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz
à 7,5GHz
512
9 Antena de 180 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz
à 7,5GHz
85
10 Antena de 240 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz
à 7,5GHz
10
11 Torre 100m de altura com instalação
20
12 Torre 80m de altura com instalação
78
13 Torre 60m de altura com instalação
39
14 Torre 50m de altura com instalação
79
15 Torre 40m de altura com instalação
29
16 Torre 30m de altura com instalação
149
17 Torre 20m de altura com instalação
15
18 Poste metálico de 50 m de altura
79
19 Poste metálico de 40 m de altura
29
20 Poste metálico de 30 m de altura
164
21 Sistema de Gerência de rede para rádios digitais com instalação
1
22 Treinamento
8
23 Operação Inicial
1203
24 Estudo de Viabilidade Técnica
547
TELECOMUNICAÇÕES BRASILEIRAS S.A. – TELEBRÁS
Vinculada ao Ministério das Comunicações
99
Setor Comercial Sul, Quadra 09 – Bloco “B” – Salas 301 a 305 - Brasília - DF - CEP: 70308-200
Tel: (61) 3415-2800 – Fax: (61) 3415-2783 – [email protected]
Grupo Item Descrição
Possui Tecnologia
desenvolvida no Brasil?
Atende Processo Produtivo Básico?
Preço Unitário(R$)
Quantidade Estimada
Preço Total(R$)
Listar todos os componentes, módulos licenças de software
e serviços de cada item
Modelo Descrição
Rede N
ort
e
1 Rádio digital com frequência de operação de 18GHz à 23GHz
87
2 Rádio digital com frequência de operação de 8GHz à 11GHz
436
3 Rádio digital com frequência de operação de 5GHz à 7,5GHz
660
4 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz
à 23GHz
37
5 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 18GHz
à 23GHz
28
6 Antena de 60 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz à
11GHz
187
7 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 8GHz
à 11GHz
138
8 Antena de 120 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz
à 7,5GHz
470
9 Antena de 180 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz
à 7,5GHz
44
10 Antena de 240 cm de diâmetro com frequência de operação de 5GHz
à 7,5GHz
28
11 Torre 100m de altura com instalação
30
12 Torre 80m de altura com instalação
27
13 Torre 60m de altura com instalação
115
14 Torre 50m de altura com instalação
32
15 Torre 40m de altura com instalação
30
16 Torre 30m de altura com instalação
47
17 Torre 20m de altura com instalação
9
18 Poste metálico de 50 m de altura
32
19 Poste metálico de 40 m de altura
30
20 Poste metálico de 30 m de altura
55
21 Sistema de Gerência de rede para rádios digitais com instalação
1
22 Treinamento
8
23 Operação Inicial
592
24 Estudo de Viabilidade Técnica
224
TELECOMUNICAÇÕES BRASILEIRAS S.A. – TELEBRÁS
Vinculada ao Ministério das Comunicações
100
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ANEXO V – COMISSIONAMENTO E ACEITAÇÃO DOS RADIOENLACES
1.1 O Comissionamento dos radioenlaces será realizado pela equipe de Operação e
Manutenção da TELEBRÁS e consistirá na aceitação física do site e aceitação dos
parâmetros lógicos do enlace de rádio. Deverá ser acompanhada pela equipe da
CONTRATADA que possua domínio e conhecimento de todo o processo de instalação
física da infraestrutura e do funcionamento dos equipamentos que foram instalados,
devendo proceder ao reparo ou ajuste, de acordo com o estabelecido no contrato, e de
forma não concomitante ao andamento do processo de comissionamento.
1.2 Este processo visa garantir que as estações de cada lado do enlace serão devidamente
inspecionadas no intuito de cumprir todos os requisitos de instalação listados no Estudo de
Viabilidade Técnica.
1.3 A aceitação física do Site e aceitação lógica do enlace dar-se-ão com o preenchimento do
Formulário de Termo de Aceitação Anexo à este Termo de Referência, ANEXO vI – termo
DE ACEITAÇÃO
1.4 Caso a equipe de Operação e Manutenção comprove o não atendimento de algum dos
itens do Estudo de Viabilidade Técnica e do Formulário de Comissionamento, a
CONTRATADA será formalmente comunicada da sua inadimplência pela TELEBRÁS
ficando sujeita às penalidades descritas no Subitem 9 – SANÇÔES ADMINISTRATIVAS,
até a completa solução do requisito técnico.
1.5 A CONTRATADA deverá utilizar todos os recursos necessários para eliminação da
inadimplência citada no Relatório de Comissionamento, comunicando prontamente à
TELEBRÁS do seu sucesso.
1.6 A CONTRATADA deverá disponibilizar todos os equipamentos necessários para aferição
dos parâmetros lógicos do enlace, tais como analisador de espectro e gerador de tráfego
1.7 Após a comunicação da CONTRATADA, a TELEBRÁS fará novamente a aceitação,
emitindo um novo relatório de Comissionamento.
1.8 O relatório final emitido pela TELEBRÁS, comprovando a eliminação dos problemas, será o
único documento a ser utilizado para liberação das penalidades contratuais.
1.9 A inspeção nos equipamentos e softwares não implicarão na aceitação imediata, a qual
está vinculada ao cumprimento por parte da CONTRATADA de todos os requisitos dos
Testes de Comissionamento e Aceitação do Radioenlace, constantes deste Termo de
Referência
TELECOMUNICAÇÕES BRASILEIRAS S.A. – TELEBRÁS
Vinculada ao Ministério das Comunicações
101
Setor Comercial Sul, Quadra 09 – Bloco “B” – Salas 301 a 305 - Brasília - DF - CEP: 70308-200
Tel: (61) 3415-2800 – Fax: (61) 3415-2783 – [email protected]
ANEXO VI – TERMO DE ACEITAÇÃO
Informação do Site
Fornecedor:
Nome do Site:
Endereço do Site:
Coordenadas Geográficas:
Latitude:
Longitude:
Modelo do Rádio:
Número Serial do Rádio:
Obervações para acessar o Site:
Instalação da Antena
Modelo da Antena
Diâmetro da Antena(cm)
Altura de Instalação da Antena(m)
A antena está fixada com a devida segurança? Sim Não
A antena está aterrada ? Sim Não
O suporte Lateral da Antena está instalado? Sim Não
O protetor da antena está instalado? Sim Não
O suporte da antena está com amplitude de movimento correta? Sim Não
IDU
Está montando no bastidor apropriadamente? Sim Não
Possui espaço suficiente entre os outros dispositivos para ventilação? Sim Não
Está devidamente aterrada no bastidor? Sim Não
Todos os cabos estão etiquetados? Sim Não
Os dispositivos de resfriamento estão funcionando? Sim Não
O Bastidor está devidamente seguro e fixado no piso? Sim Não
O Bastidor está aterrado? Sim Não
TELECOMUNICAÇÕES BRASILEIRAS S.A. – TELEBRÁS
Vinculada ao Ministério das Comunicações
102
Setor Comercial Sul, Quadra 09 – Bloco “B” – Salas 301 a 305 - Brasília - DF - CEP: 70308-200
Tel: (61) 3415-2800 – Fax: (61) 3415-2783 – [email protected]
Fonte de Alimentação
A Fonte de Alimentação é do tipo DC +- 48Vcc? Sim Não
A IDU possui fonte redundante? Sim Não
Qual a Voltagem da Fonte? (Volts)
Está devidamente aterrada? Sim Não
O conector DC está conectado? Sim Não
Cabo de FI
Tipo do Cabo
Comprimento do Cabo(m)
Conectado Devidamente na IDU? Sim Não
Conectado Devidamente na ODU? Sim Não
O Cabo está danificado nas curvas ou torções? Sim Não
O Cabo está aterrado? Sim Não
ODU
Tipo da ODU
A transição do Guia de Onda está devidamente orientada para a abertura do guia de Onda da ODU?
Sim Não
A polarização está igual nos dois lados? Sim Não
Qual a polarização? H V
Os LEDs estão funcionando? Sim Não
Enlace
Site A Nome
IDU “A” Modelo Número de série: Firmware:
ODU A1 Modelo Número de série: Firmware:
ODU A2 Modelo Número de série: Firmware:
ODU Combinador Modelo Número de série:
Modelo Fonte Alimentação IDU “A”
TELECOMUNICAÇÕES BRASILEIRAS S.A. – TELEBRÁS
Vinculada ao Ministério das Comunicações
103
Setor Comercial Sul, Quadra 09 – Bloco “B” – Salas 301 a 305 - Brasília - DF - CEP: 70308-200
Tel: (61) 3415-2800 – Fax: (61) 3415-2783 – [email protected]
Site B Nome
IDU “B” Modelo Número de série: Firmware:
ODU B1 Modelo Número de série: Firmware:
ODU B2 Modelo Número de série: Firmware:
ODU Combinador Modelo Número de série:
Modelo Fonte Alimentação IDU “B”
Cabo FI IDU A para ODUA1
Comprimento Cabo FI (m)
Perda do Cabo (dB) 140MHz: 350MHz: 915MHz:
Cabo FI IDU A para ODUA2
Comprimento Cabo FI (m)
Perda do Cabo (dB) 140MHz: 350MHz: 915MHz:
Cabo FI IDU B para ODUA1
Comprimento Cabo FI (m)
Perda do Cabo (dB) 140MHz: 350MHz: 915MHz:
Cabo FI IDU B para ODUA2
Comprimento Cabo FI (m)
Perda do Cabo (dB) 140MHz: 350MHz: 915MHz:
Medidas
Configuração do Enlace 1+0 1+1 2+0 2+2 4+0
Distância IDU A e IDU B(Km)
Transmissor
ODU 1 Frequência da Portadora (GHz)
ODU 1 Potência de Transmissão(dBm)
ODU 1 Modulação
ODU 1 Taxa de Transmissão
ACM(Adaptative Coding and Modulation) Sim Não
ATPC(Automatic Transmission Power Control)
Sim Não
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Setor Comercial Sul, Quadra 09 – Bloco “B” – Salas 301 a 305 - Brasília - DF - CEP: 70308-200
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Receptor
ODU 1 Frequência da Portadora (GHz)
ODU 1 Potência de Transmissão(dBm)
ODU 1 Modulação
ODU 1 Taxa de Transmissão
ACM(Adaptative Coding and Modulation) Sim Não
ATPC(Automatic Transmission Power Control)
Sim Não
Compatibilidade Eletromagnética
Aterramento do cabo FI a cada 20 metros Sim Não
Ferrites na entrada DC das IDUs Sim Não
Comissionamento Realizado Por:
Nome:
Data:
Aprovação:
Nome:
Data:
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ANEXO VII – REQUISITOS DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO
1.1 O presente anexo tem por objetivo listar os requisitos de segurança da informação, comum
a todas as soluções, sistemas, programas de computador e equipamentos, onde aplicável,
especificados no ANEXO I - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS, assim como condições
necessárias para a prestação de serviços ao longo de toda a vigência dos contratos,
incluindo sua garantia.
1.2 A prestação dos serviços, assim como as soluções propostas, devem estar em
conformidade com as normas ISO/IEC NBR 27002 e RFC 3871. Adicionalmente, aplicam-
se os seguintes:
1.2.1 Autenticação, autorização e accounting (AAA);
1.2.2 Todo o acesso ao equipamento deverá ser realizado mediante autenticação;
1.2.3 Este mecanismo deverá permitir o cadastro de perfis individuais ou associação de
grupos pré-definidos para os usuários, com as permissões necessárias a suas
atividades;
1.2.4 Deverá suportar acesso simultâneo de múltiplos usuários, conforme o caso, apenas
um usuário poderá ficar com permissão de escrita em um dado momento;
1.2.5 Permitir que as contas de usuários locais sejam desabilitadas;
1.2.6 Deverá suportar métodos para autenticação remota. Deverão ser suportados pelo
menos RADIUS, TACACS, TACACS+, LDAP e/ou Kerberos;
1.2.7 Suportar autenticação em base local de usuários, e permitir o uso simultâneo de
autenticação em base local e base remota;
1.2.8 Suportar configuração de ordem de autenticação. Por exemplo, primeiro a
autenticação deverá ser realizada contra a base central de usuários. Se o usuário não
for encontrado, a validação tentará ser realizada contra a base local de usuários antes
de se negar ou validar o acesso;
1.2.9 Todo equipamento que armazenar as senhas localmente deverá fazê-lo de forma
criptografada;
1.2.10 Não devem existir usuários com senha padrão. Cada senha deverá ser explicitamente
criada antes de poder ser utilizada, caso isso não seja possível, deverá a
CONTRATADA alterar todas as senhas padrão durante a instalação segundo vier a
ser estabelecido pela TELEBRÁS;
1.2.11 Os sistemas devem utilizar senhas de qualidade conforme definições da ISO/IEC
27002.
1.2.12 No caso de usuários locais, em caso de erros sucessivos de senha, a conta deverá
ser bloqueada por um período de tempo pré-determinado;
1.2.13 A solução deverá permitir a definição de níveis de privilégios para os administradores
e operadores;
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1.2.14 As consoles de administração deverão forçar o logout do usuário após um tempo pré-
determinado sem atividade (idle timeout);
1.2.15 O nível padrão de privilégio deverá ser o menor possível para cada tipo de usuário, de
acordo com suas atribuições (Ex. None, read-only);
1.2.16 Alterações nos níveis de privilégios de usuários que estejam on-line deverão se tornar
válidas apenas após a re-autenticação dos usuários afetados;
1.2.17 Possibilitar a recuperação de acesso privilegiado por parte do administrador caso este
perca o acesso por qualquer motivo. Deve requerer acesso físico ao equipamento
para realização de tal procedimento;
1.3 Gerenciamento
1.3.1 A solução deverá prover canais seguros para gerenciamento, de forma a garantir
integridade e confidencialidade na comunicação entre cliente e servidor. Tal requisito
deve ser atendido pelo menos para os protocolos utilizados para configuração,
monitoramento, backup e restauração da configuração, sincronização de hora,
logging, autenticação e roteamento. Por exemplo, o acesso via web deverá ser
realizado através do protocolo HTTPS e o acesso CLI através de SSH;
1.3.2 Os equipamentos deverão possuir uma interface out-of-band exclusiva para
gerenciamento;
1.3.3 Os equipamentos deverão implementar o protocolo SNMPv3;
1.3.4 O tráfego de gerenciamento deverá ter prioridade no processamento ante outros tipos
de tráfego, evitando problemas de comunicação durante momentos de pico de
consumo de seus recursos;
1.3.5 Os equipamentos deverão utilizar listas de controle de acesso (ACLs) para definir os
endereços IP que podem acessar sua console de administração (Web e CLI);
1.3.6 Deverá ser possível definir níveis de privilégios para administração, tais como Acesso
de leitura e escrita (RW), somente leitura (RO) e acesso a determinados comandos ou
funcionalidades pré-estabelecidas;
1.3.7 Os equipamentos deverão possuir ao menos uma interface do tipo serial para acesso
a console no caso de falhas na rede de gerência.
1.3.8 Recursos adicionais para autenticação do gerente do sistema (super usuário), por
exemplo:
1.3.8.1 Vinculação obrigatória a um terminal físico pré-definido (o elemento só
pode ser acessado por um determinado elemento ou grupo de elementos);
1.3.8.2 Exigência de confirmação por outro super-usuário.
1.4 Tratamento de Eventos de Segurança
1.4.1 O gerenciamento de segurança da solução deve identificar e dar tratamento
adequado, no mínimo, para os seguintes casos:
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1.4.1.1 ocorrência de mais de 3 (três) tentativas de acesso com falha de
autenticação (gerar notificação de violação e suspender temporariamente o
acesso do usuário);
1.4.1.2 tentativa de acesso fora do horário especificado (gerar notificação de
violação);
1.4.1.3 tentar executar comandos em desacordo com o grau de autoridade
(recusar o comando e gerar notificação de violação);
1.4.1.4 ocorrência de violação física: porta de equipamento aberta, porta da
estação aberta, (gerar notificação de violação).
1.5 Configuração e Backup
1.5.1 Deve ser possível restaurar as configurações do equipamento à sua condição inicial
(ou default) de forma automatizada. Para isso, não deve ser necessário que o
operador saiba os valores de cada item de configuração;
1.5.2 A console CLI deve suportar utilização de scripts de configuração, de forma a
possibilitar automatização de ações;
1.5.3 A solução deverá permitir a instalação remota de atualizações e novas versões de seu
sistema operacional. Deverá prover meios de garantir a integridade do arquivo
recebido antes de executar sua instalação, e deve ter procedimento de retorno à
versão original no caso de falhas no processo de atualização;
1.5.4 A solução deverá possuir um meio de armazenar as configurações do sistema
(backup) em um servidor remoto. A informação armazenada deve ser suficiente para
restauração do equipamento para seu estado operacional no momento em que a
configuração foi salva;
1.5.5 O sistema deverá permitir a restauração da configuração citada no item anterior de
forma remota;
1.5.6 Os sistemas deverão salvar e exibir a sua configuração em um formato textual bem
definido de forma a permitir futura integração com sistemas de gerência de
configuração;
1.5.7 Onde se aplicar, a solução deverá usar algoritmos de criptografia não proprietários;
1.5.8 A solução deverá permitir selecionar parâmetros para os algoritmos de criptografia
(tipo de algoritmo, tamanho das chaves);
1.5.9 Os algoritmos de criptografia utilizados deverão ser considerados fortes, com chaves
acima simétricas de pelo menos 128 bits e/ou chaves assimétricas de pelo menos
1024 bits.
1.6 Logs e Auditoria
1.6.1 Permitir o armazenamento local de logs;
1.6.2 Permitir o envio de logs para um servidor centralizado através do protocolo Syslog;
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1.6.3 Deve permitir o envio de eventos de segurança (logon, logoff, troca de senhas,
escalamento de privilégios, troca de senhas, criação, alteração, deleção de usuários,
tentativas de logon invalidas, alterações de configuração, atualização de software)
tanto via Syslog (preferencialmente em conexão TCP – syslog-ng), quanto via SNMP.
1.6.4 Todos os logs devem possuir informação completa de horário (timestamp);
1.6.5 Os logs deverão possuir registro de eventos de segurança (Ex:falhas de autenticação,
sucesso na autenticação, alteração de configuração);
1.6.6 Os logs não deverão possuir senhas de usuários ou serviços;
1.6.7 Os registros (logs) deverão conter informações suficientes para rastrear a origem de
transações gerenciais, tais como nome do usuário que realizou a ação, endereço IP
de origem, horário e ação realizada;
1.7 Outros requisitos
1.7.1 O fabricante deverá fornecer uma listagem de serviços que poderão estar ativos nos
equipamentos. Tal lista deverá conter os protocolos e as portas utilizadas em cada
caso;
1.7.2 A solução deve prover um meio de desabilitar os serviços não utilizados;
1.7.3 A CONTRATADA deve sugerir um modelo de configuração segura do equipamento, a
qual deverá ser homologada pela equipe da TELEBRÁS. Deve ser configurado todos
os mecanismos de segurança nele presentes que visem à prestação segura do
serviço, livre de falhas que possam comprometer sua segurança e integridade. Todos
os serviços desnecessários à operação devem ser desativados.
1.7.4 A solução deve permitir a especificação do endereço de origem dos seus serviços,
caso o equipamento possua mais de um endereço IP;
1.7.5 Permitir sincronização de horário através dos protocolos NTP ou SNTP;
1.7.6 Os equipamentos devem ser fornecidos livres de mecanismos que permitam acesso
remoto (como por exemplo, backdoors) a seus dados, configurações ou informações
neles armazenadas ou transmitidos, para qualquer fim, sem que haja prévia
aprovação da TELEBRÁS.
1.8 Aderência à Política de Segurança e Responsabilidade
1.8.1 A CONTRATADA deve estar plenamente aderente as políticas e normas da
TELEBRÁS quanto a segurança de informações zelando pelo seu cumprimento,
responsabilizando-se, inclusive, pelas ações de seus agentes.
1.8.2 Todas as informações do projeto são consideradas confidenciais não sendo permitido
sua divulgação por meio da CONTRATADA ou seus agentes sem autorização prévia
e expressa da TELEBRÁS.
1.8.3 Responsabilização por falhas de segurança: no caso de não comprimento das
premissas aqui dispostas, a CONTRATADA estará sujeita às sanções administrativas
previstas no contrato firmado entre as partes, sem prejuízo das demais sanções
previstas na legislação pertinente.
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1.8.4 A CONTRATADA deve estar plenamente aderente com as normas ISO/IEC NBR
27002 e RFC 3871, assim como as políticas e normas do Gabinete de Segurança
Institucional, da Presidência de República, zelando pelo seu cumprimento,
responsabilizando-se, inclusive, pelas ações de seus agentes.