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MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO CENTRO DE INSTRUÇÃO DE GUERRA NA SELVA (Centro Coronel Jorge Teixeira) Orientações aos candidatos do Curso de Planejamento de Operações na Selva (CPOS) 1ª Edição 2018

Orientações aos candidatos do Curso de Planejamento de ... · jornadas. O guia do TFM é sempre um aluno escalado imediatamente antes de cada sessão de instrução. Todos os alunos

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MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO

CENTRO DE INSTRUÇÃO DE GUERRA NA SELVA (Centro Coronel Jorge Teixeira)

Orientações aos candidatos do Curso de Planejamento de Operações na

Selva (CPOS)

1ª Edição 2018

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ÍNDICE

PARTE I – FINALIDADE.....................................................................…..........………….... 3

PARTE II – ORIENTAÇÕES GERAIS……….................................................................... 3

PARTE III – O CURSO………………………………………...……….…......………...….. 4

PARTE IV – ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS………………..............……....................... 5

1. INSPEÇÃO DE SAÚDE (IS).…………………………….…..….......….............……... 5

2. PREPARAÇÃO FÍSICA ……………....…………..….……………..................……... 7

3. TESTE DE APTIDÃO FÍSICA (TAF) DO EXÉRCITO BRASILEIRO ................. 8

4. PREPARAÇÃO ORGÂNICA ……….………………..…………..……....…………... 11 a. Orientações Nutricionais ………….………………………………....……………... 11

5. PREPARAÇÃO INTELECTUAL PARA O CURSO ….……………………………. 15

6. PREPARAÇÃO PSICOLÓGICA.................................................................................. 20

7. PREPARAÇÃO DO MATERIAL ………….…………………………....…...…….… 22

8. OUTRAS PRESCRIÇÕES ……...………………………..……........……………...... 23

9. DIVERSOS ………...………..………………………………….…............................. 24 a. ORAÇÃO DO GUERREIRO DE SELVA ……………….…….................…....... 24 b. LEIS DA GUERRA NA SELVA ……………………………………..................... 24 c. CANÇÃO DO CIGS …………………………………….……………..….............. 25

ANEXO “A” – TABELAS DE ÍNDICES DO TAF PARA MENÇÃO “ MUITO BOM”

26

ANEXO “B” – PROGRAMA DE ESTUDOS DIRIGIDO AO PREPARO INTELECTUAL DO CANDIDATO AO CURSO PLANEJAMENTO DE OPERAÇÕES NA SELVA (CPOS)

29

ANEXO “C” – ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A PREPARAÇÃO DOS MATERIAIS

33

ANEXO “D” – CALENDÁRIO DE EVENTOS DO CPOS 44

ANEXO “E” – FICHA DE INSCRIÇÃO DO CANDIDATO AO CPOS 46

ANEXO “F” – MODELO DE REQUERIMENTO E INFORMAÇÃO 48

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CURSO DE PLANEJAMENTO

ORIENTAÇÕES AOS CANDIDATOS

(atualizado em

Estabelecer o primeiro contato com os militares do Exército Brasileiro candidatos

ao CURSOS DE PLANEJAMENTO DE OPERAÇÕES NA SELVA (

os quanto à sua preparação intelectual, física, orgânica, psicológica, material e

administrativa para o curso.

Cumprimentar os militares que se propuseram a frequentar o

assim, elevado grau de profissionalismo e comprometimento

PARTE II

O CPOS é um Curso de Especialização voltado para o Planejamento de Operações

em Ambiente Operacional de Selva

aluno, já tenha conhecimentos profissionais básicos relativos às atividades militares que

são ministradas nas escolas de aperfeiçoamento

conhecimentos serão adaptados às operações em ambiente de selva

curso.

Os candidatos ao CPOS

no universo daqueles militares que servem ou que estejam transferidos e virão servir na

Região Amazônica, devem possuir conhecimentos sobre sobrevivência na selva

adaptação orgânica a este ambiente operacional.

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CURSO DE PLANEJAMENTO DE OPERAÇÕES NA SELVA (CPOS)

ORIENTAÇÕES AOS CANDIDATOS

(atualizado em 31 de outubro de 2018)

PARTE I – FINALIDADE

Estabelecer o primeiro contato com os militares do Exército Brasileiro candidatos

S DE PLANEJAMENTO DE OPERAÇÕES NA SELVA (CPOS

os quanto à sua preparação intelectual, física, orgânica, psicológica, material e

administrativa para o curso.

Cumprimentar os militares que se propuseram a frequentar o CPOS

e profissionalismo e comprometimento com a Instituição.

PARTE II - ORIENTAÇÕES GERAIS

é um Curso de Especialização voltado para o Planejamento de Operações

em Ambiente Operacional de Selva Amazônico, portanto, requer que o candidato,

já tenha conhecimentos profissionais básicos relativos às atividades militares que

são ministradas nas escolas de aperfeiçoamento e altos estudos militares

conhecimentos serão adaptados às operações em ambiente de selva amazônico

CPOS, no âmbito do Exército Brasileiro, por serem selecionados

no universo daqueles militares que servem ou que estejam transferidos e virão servir na

Região Amazônica, devem possuir conhecimentos sobre sobrevivência na selva

adaptação orgânica a este ambiente operacional.

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OPERAÇÕES NA SELVA (CPOS)

Estabelecer o primeiro contato com os militares do Exército Brasileiro candidatos

CPOS), orientando-

os quanto à sua preparação intelectual, física, orgânica, psicológica, material e

CPOS, demonstrando

com a Instituição.

é um Curso de Especialização voltado para o Planejamento de Operações

, portanto, requer que o candidato, futuro

já tenha conhecimentos profissionais básicos relativos às atividades militares que

e altos estudos militares. Esses

amazônico durante o

, por serem selecionados

no universo daqueles militares que servem ou que estejam transferidos e virão servir na

Região Amazônica, devem possuir conhecimentos sobre sobrevivência na selva e a

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Essas condições devem ser alcançadas por ocasião dos Estágios de Adaptação à

Selva (EAS) das Guarnições do Comando Militar da Amazônia (CMA), Comando Militar

do Norte (CMN) e demais OM com características de selva, antes da apresentação efetiva

do candidato no Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) para matrícula no CPOS.

É importante que o candidato tenha tempo suficiente na sua Organização Militar

(OM) para realizar sua preparação física, orgânica, intelectual, psicológica, material e

administrativa.

PARTE III - O CURSO

O Curso tem a finalidade de ampliar as qualificações dos concluintes para ocupar

cargos e desempenhar funções relacionadas com a execução de atividades de Estado-

Maior, nas Grandes Unidades e Grande Comando, voltadas para o planejamento de

operações militares em ambiente operacional amazônico, para fins de assessoramento, de

acordo com as habilitações profissionais que possuem, inerentes ao quadro correspondente.

Atualmente, o Curso de Planejamento de Operações na Selva possui as seguintes

disciplinas:

Semana/períodos

Disciplinas

Temas de Estudo

Mobilização

(2 dias) Avaliação psicológica, avaliação dos exames de saúde, medidas

administrativas.

1 Ambiente Operacional Amazônico (AOA)

A Amazônia: características e peculiaridades. As Forças Armadas na Amazônia e seu Entorno Estratégico. Órgãos Governamentais na Amazônia.

2, 3 e 4

Planejamento de Operações em

Ambiente Amazônico (POAA)

Planejamento de operações conjuntas, ofensivas, defensivas, de cooperação e coordenação com agências e do combate de resistência no nível tático em ambiente operacional amazônico, através do Processo de Planejamento e Condução das Operações Terrestres (PPCOT).

Desmobilização

(2 dias) Inspeção de saúde, confraternizações, solenidade de encerramento,

entrega do facão e brevetação.

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PARTE IV - ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS

1. INSPEÇÃO DE SAÚDE (IS)

A inspeção de saúde deverá atender às prescrições contidas nas Normas Técnicas

sobre Perícias Médicas no Exército (NTPMEx) atuais, nas Normas do DECEx e nas

Instruções Reguladoras para Inscrição, Seleção e Matrícula nos Cursos do Centro de

Instrução de Guerra na Selva (IRISM/CIGS).

Será realizada uma inspeção de saúde na guarnição do candidato pela Junta de

Inspeção de Saúde de Guarnição (JISG). Se necessário, o candidato deverá refazê-la em

Manaus pela Junta de Inspeção de Saúde Especial (JISE).

A JISG deverá lavrar ao término da IS a Ata de cada candidato com os resultados

individuais, devendo tais resultados serem publicados no Boletim Interno (BI) da OM.

Uma cópia da Ata, bem como do BI da OM que a publicou, deverá ser conduzida pelo

candidato que vier a ser relacionado para o curso.

Por ocasião da IS, os seguintes exames de saúde com os seus laudos deverão ser

apresentados pelo candidato relacionado:

- Radiografia do tórax (postero-anterior e perfil-pulmão e coração) e dos seios da

face;

- Sorologia para Lues, reação de Machado Guerreiro (sorologia para doença de

Chagas) e HIV;

- Hemograma completo, VHS e contagem de plaquetas;

- Glicemia em jejum;

- EPF (parasitologia de fezes);

- EAS (sumário de urina);

- ECG (eletrocardiograma em repouso);

- Teste ergométrico (avaliação cardiovascular);

- Transaminase glutâmico oxalacético (TGO);

- Transaminase glutâmico pirúvico (TGP);

- Ureia e creatinina;

- Bilirrubinas (total, direta e indireta);

- Dentário (radiografia panôramica das arcadas dentárias);

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- Sorologia para hepatite A, hepatite B (contendo no mínimo HbsAg e antiHBc) e

hepatite C;

- Exame oftalmológico;

- Acuidade visual;

- Audiométrico;

- T3, T4 e TSH;

- Eletroencefalograma;

- Toxicológico (cocaína, anfetaminas, opiláceos e canabinóides);

- Traço falciforme; e

- Teste de gravidez BHCG e colpocitologia oncótica (exclusivo para o segmento

feminino).

Todos os exames médicos e odontológicos listados serão cobrados por ocasião da

matrícula e deverão ser trazidos por ocasião de sua apresentação no CIGS.

Os candidatos deverão também apresentar o Cartão de Vacina para a JISG

contendo, obrigatoriamente, as seguintes vacinas:

- Febre Amarela;

- Triplice viral (sarampo, caxumba e rubéola);

- Antitetânica;

- Hepatite B.

No caso de falta de qualquer um dos exames médicos previstos nas IRISM/CIGS, o

candidato será julgado INAPTO pela JISG. Para tanto, poderá apresentar-se com

antecedência na Guarnição de Manaus ou realizar seus exames na Guarnição de origem

para solucionar tal situação.

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2. PREPARAÇÃO FÍSICA

No decorrer do CPOS, o aluno participará de TFM específico em algumas

jornadas. O guia do TFM é sempre um aluno escalado imediatamente antes de cada sessão

de instrução. Todos os alunos do CPOS devem estar em condições de conduzir o

alongamento, o aquecimento, a ginástica básica, o circuito operacional, PTC e ginástica

com armas, conforme prevê o Manual de TFM (EB20-MC-10.350).

Ao longo do CPOS, o aluno será submetido a esforços físicos e atividades

prolongadas, dentre os quais podem ser citados, por exemplo:

TAREFAS

Correr até 5 (cinco) km, em 30 min , com o uniforme 9º D2, cobertura e busto nu.

Operar e Planejar continuadamente com poucas horas de sono.

Realizar a mudança de Postos de Comando em ambiente operacional amazônico.

Executar trabalhos de Estado-Maior com tarefas complexas em funções específicas.

Planejar Operações Terrestres típicas do Ambiente Operacional Amazônico com tempo exíguo. Conduzir Operações Básicas e Complementares em ambiente de selva.

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3. TESTE DE APTIDÃO FÍSICA (TAF) DO EXÉRCITO BRASILEIRO

Encontram-se no ANEXO “A” destas Orientações, as Tabelas de Índices do

Teste de Aptidão Física (TAF) do Exército Brasileiro (EB) para a menção “MUITO

BOM”, por ser um dos requisitos específicos para matrícula de militares do EB no

CPOS, conforme inciso II, do Art. 7º, da seção I, do Capítulo II das Instruções

Reguladoras para a Inscrição, a Seleção e a Matrícula nos Cursos do Centro de

Instrução de Guerra na Selva (IRISM – EB60-IR-45.001).

a. Provas do TAF – Condições de Execução

1) Corrida de 12 minutos

Na posição inicial de pé, cada militar deverá correr ou andar a distância

máxima no tempo de 12 minutos, podendo haver ou não interrupções ou

modificações do ritmo de corrida. A prova deverá ser realizada em piso duro

(asfalto ou similar) e plano, sendo aceitáveis pequenos desníveis compensados ao

longo do percurso, com as distâncias marcadas de 50 em 50 metros, sendo

considerada como resultado final a próxima marca a ser ultrapassada pelo militar.

Para marcação, deverá ser utilizada uma trena de 50 ou 100 metros anteriormente

aferida. O uniforme será o 14º, podendo ser utilizado tênis apropriado para a

corrida. A prova será realizada por todos os militares, de ambos os sexos, até 65

anos.

2) Flexão na braços

a) Posição inicial

Em terreno plano, liso e, preferencialmente, na sombra, o militar deverá se

deitar em decúbito ventral, apoiando o tronco e as mãos no solo, ficando as mãos ao

lado do tronco com os dedos apontados para a frente e os polegares tangenciando os

ombros, permitindo, assim, que as mãos fiquem com um afastamento igual à largura

do ombro. Após adotar a abertura padronizada dos braços, deverá erguer o tronco

até que os braços fiquem estendidos, mantendo os pés unidos e apoiados sobre o

solo.

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b) Execução

O militar deverá abaixar o tronco e as pernas ao mesmo tempo, flexionando

os braços paralelamente ao corpo até que o cotovelo ultrapasse a linha das costas,

ou o corpo encoste no solo.

Estenderá, então, novamente, os braços, erguendo, simultaneamente, o tronco

e as pernas até que os braços fiquem totalmente estendidos, quando será completada

uma repetição. Cada militar deverá executar o número máximo de flexões de braços

sucessivas, sem interrupção do movimento. O ritmo das flexões de braços, sem

paradas, será opção do militar e não há limite de tempo. O uniforme será o 14º. A

prova será realizada por todos os militares, de ambos os sexos e de todas as idades.

3) Abdominal supra

a) Posição inicial

O militar deverá tomar a posição deitado em decúbito dorsal, joelhos

flexionados, pés apoiados no solo, sem uso de outro apoio, calcanhares próximos

aos glúteos, braços cruzados sobre o peito, de forma que as mãos encostem no

ombro oposto (mão esquerda no ombro direito e vice e versa).

b) Execução

O militar deverá realizar a flexão abdominal até que as escápulas percam o

contato com o solo e retornar à posição inicial, quando será completada uma

repetição. Cada militar deverá executar o número máximo de flexões abdominais

sucessivas, sem interrupção do movimento, em um tempo máximo de 5 minutos. O

ritmo das flexões abdominais, sem paradas, será opção do militar. O uniforme será

o 14º. A prova será realizada por todos os militares, de ambos os sexos e de todas as

idades e o militar executante não poderá obter impulso com os braços afastando-os

do tronco e, tampouco, retirar os quadris do solo durante a execução do exercício.

4) Flexão na barra

a) Posição inicial

O militar, sob a barra, deverá empunhá-la com a pegada em pronação (palma

da mão para frente), com o polegar envolvendo-a. As mãos deverão permanecer

com um afastamento entre si correspondente à largura dos ombros e o corpo deverá

estar estático.

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b) Execução

Após a ordem de iniciar, o militar deverá executar uma flexão dos braços na

barra até que o queixo ultrapasse completamente a barra (estando a cabeça na

posição natural, sem hiperextensão do pescoço) e, imediatamente, descer o tronco

até que os cotovelos fiquem completamente estendidos (respeitando as limitações

articulares individuais), quando será completada uma repetição. O ritmo das flexões

de braços na barra é opção do militar, e sem limite de tempo. O uniforme será o 14º.

A prova será realizada por todos os militares do sexo masculino até a idade de 39

anos e não poderá haver nenhum tipo de impulso, nem balanço das pernas para

auxiliar o movimento.

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4. PREPARAÇÃO ORGÂNICA

Sendo o CPOS um curso de especialização, com características próprias inerentes

ao ambiente operacional de selva amazônico, para obter êxito no mesmo é importante que

o candidato esteja em excelente condição orgânica.

Cuidados prévios com a saúde, particularmente a bucal, e com relação às doenças

crônicas necessitam ser tomados pelo candidato. Durante o curso, medicamentos só

devem ser ministrados com orientação médica.

A imunização por meio de vacinas (antitetânica, febre amarela, hepatite B)

auxiliará na prevenção de doenças.

É importante que os militares estejam cientes que doenças crônicas e articulares

poderão interferir no seu desempenho durante o curso.

Os candidatos ao Curso de Planejamento de Operações na Selva NÃO DEVERÃO

fazer uso de anabolizantes, compostos protéicos, energéticos ou substâncias que visem a

redução de peso e outros de origem sintética para o aumento da força e do tônus muscular.

Os candidatos preencherão o Termo de compromisso de Não Utilização de

Substâncias Proibidas por ocasião da Mobilização, distribuído pela Divisão de Alunos.

Vale ressaltar que as substâncias proibidas tem como exemplos:

Termogênicos, Anabolizantes ou Recursos Ergogênicos (farmacológicos e

nutricionais), etc.

a. Orientações Nutricionais

Uma alimentação balanceada também é fator que deve ser alvo de atenção do

candidato. Se possível, deve-se seguir a orientação de um nutricionista. Tudo isso permitirá

que o futuro aluno possa iniciar o CPOS em condições de suportar os esforços físicos e

prolongados.

Abaixo, seguem algumas orientações nutricionais para a fase preparatória do curso

confeccionadas pela Tenente Amina Chain Costa, nutricionista e pesquisadora do Instituto

de Pesquisa da Capacitação Física do Exército (IPCFEx).

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SUGESTÕES

1) Pontos Importantes:

• O momento da oferta dos nutrientes é fundamental para a performance.

• Uma alimentação equilibrada em relação à energia e os nutrientes está

relacionada a melhor performance e recuperação mais rápida.

• A combinação entre o momento da oferta de nutrientes e o descanso é

essencial.

• Essas orientações nutricionais não são individualizadas, são orientações

nutricionais gerais para prática de exercício físico. Para um acompanhamento

personalizado procure um nutricionista.

2) O que se deve consumir antes do treinamento?

• Atividade física em jejum diminui os estoques de glicogênio hepático em

cerca de 80% e pode prejudicar o desempenho, principalmente em treinos de longa

duração.

• Recomenda-se consumir alimentos ricos em carboidratos antes do

treinamento.

• Que tipo de carboidratos? - Preferir aqueles com médio a baixo índice

glicêmico com objetivo de manutenção dos estoques de glicogênio.

• Opção 1: 2 fatias de pão integral ou branco + queijo minas + 1 copo de

leite integral batido com 1 fruta.

• Opção 2: 2 fatias de pão integral ou branco + ovos mexidos + 1 copo de

suco de frutas natural.

3) O que se deve consumir durante o treinamento?

• Nos primeiros 60 a 90 minutos de atividade física – Reposição hídrica, ou

seja, BEBER ÁGUA! Usar os intervalos para se hidratar!

• Após 90 minutos de atividade intensa – Reposição hidroeletrolítica, ou seja,

água e também os sais minerais.

• Opção 1: Bebidas hidroeletrolíticas – 150 a 300 mL (guaraná natural ou

algum refresco de frutas).

• Opção 2: Alimentos ricos em carboidratos como barras e géis.

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4) O que se deve consumir imediatamente após o treinamento?

Importante: Período de “reabastecimento” – Até 45 minutos após o término do

exercício físico. Se alimentar neste período acelera a recuperação e repõe a energia para o

dia seguinte.

a) Que tipo de alimentos: Carboidratos com médio a alto índice glicêmico

• Opção 1: 2 porções de frutas (preferir banana, manga, laranja, açaí, mamão).

• Opção 2: Suco de laranja, Gatorade, água de coco.

b) Reidratação após o treinamento?

- Importante: procure pesar-se sempre antes e depois e esteja sempre atento a

coloração da sua urina.

- 1,5l de água e/ou repositores hidroeletrolíticos para cada 1kg de peso perdido.

- Ideal é corrigir as perdas dentro de 2 horas após o exercício.

- Objetivos:

� Reidratação.

� Reposição hidroeletrolítica.

Importante: Não ingerir bebidas que contenham álcool e cafeína - Efeito diurético.

Exemplos: Café, mate, chá preto, refrigerante e bebida alcoólica.

b. Cardápio para o dia inteiro (sugestão):

1) Ceia ou lanche da noite

• Opção 1: 2 unidades de frutas + 2 colheres (sopa) de cereais integrais - Ex:

Granola, aveia em flocos.

• Opção 2: 2 fatias de pão integral + 2 fatias de queijo minas.

• Opção 3: 1 vitamina de frutas (frutas, leite e aveia ou granola).

2) Café da manhã e lanche da tarde

• Opção 1: 2 fatias de pão integral ou branco + queijo minas + 1 copo de leite

integral batido com 1 fruta.

• Opção 2: 2 fatias de pão integral ou branco + ovos mexidos + 1 copo de

suco de frutas natural.

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3) Almoço e jantar

• 1 a 2 colheres de arroz ou 1 a 2 pegadores de macarrão;

• 1 concha grande de feijão;

• 2 filés de frango ou peixe (carne vermelha 2 x semana);

• 1 colher de sopa de batata, batata doce ou aipim cozidos;

• Vegetais crus à vontade.

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5. PREPARAÇÃO INTELECTUAL PARA O CURSO

Um dos instrumentos que o candidato irá dispor para bem cumprir a sua missão é a

sua preparação intelectual. Alguns assuntos das disciplinas ministradas no curso já foram

transmitidos nas escolas de formação, aperfeiçoamento e altos estudos militares do

Exército Brasileiro, e nos Estágios de Adaptação à Selva, sendo assim, já devem ser de

conhecimento dos alunos.

Encontra-se no “ANEXO B” o PROGRAMA DE ESTUDOS DIRIGIDO AO

PREPARO INTELECTUAL DO CANDIDATO AO CURSO PLANEJAMENTO DE

OPERAÇÕES NA SELVA (CPOS) para ser seguido como sugestão.

Segue uma relação das disciplinas do curso e unidades didáticas/assuntos

importantes que são trabalhados durante o CPOS e requerem estudo prévio por parte do

candidato:

Disciplina Unidades Didáticas/Assuntos

AOA

Unidade Didádica 1: A Amazônia: características e peculiaridades 1. Ambiente Operacional Amazônico 2. Conjuntura Geopolítica da Amazônia 3. Entorno Estratégico Unidade Didádica 2: As Forças Armadas na Amazônia 1. CMA e CMN 2. 8ª e 12ª Regiões Militares 3. Estrutura da Marinha do Brasil na Amazônia 4. Estrutura da Força Aérea Brasileira na Amazônia Unidade Didádica 3: Órgãos Governamentais na Amazônia 1. Órgãos Governamentais da Área da Saúde 2. Órgãos Governamentais da Área da Segurança Pública 3. Órgãos Governamentais da Área do Meio Ambiente 4. Órgãos Governamentais da Área do Desenvolvimento e Infraestrutura 5. Órgãos Governamentais da Área Indígena 6. Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM)

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Disciplina Unidades Didáticas/Assuntos

POAA

Unidade Didática 1: Operações Conjuntas na Amazônia 1. Marcos legais

a. Política Militar de Defesa b. Estratégia Militar de Defesa c. Doutrina Militar de Defesa d. Estrutura Militar de Defesa e. Sistemática de Planejamento Estratégico Militar

2. Estrutura do Comando Operacional a. Tipos de Comandos Operacionais b. Estrutura do Estado-Maior Conjunto c. Forças Componentes

Unidade Didática 2: Processo de Planejamento e Condução das Operações Terrestres (PPCOT) 1. Processo de Condução das Operações Terrestres 2. Metodologia de Concepção Operativa do Exército Brasileiro 3. Método do Planejamento Detalhado do Exército Brasileiro Unidade Didática 3: Operações Ofensivas no Ambiente Operacional Amazônico 1. Fundamentos e Conceitos Básicos 2. Planejamento e Condução Unidade Didática 4: Operações Defensivas no Ambiente Operacional Amazônico 1. Fundamentos e Conceitos Básicos 2. Planejamento e Condução Unidade Didática 5: Combate de Resistência 1. Fundamentos e Conceitos Básicos 2. Planejamento e Condução Unidade Didática 6: Operações de Cooperação e Coordenação com Agências no Ambiente Operacional Amazônico 1. Fundamentos e Conceitos Básicos 2. Planejamento e Condução

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Bibliografia para estudo

Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Congresso Nacional, 1988. Lei nº 6001, de 19 de dezembro de 1973 - Estatuto do Índio. Brasília: Congresso Nacional, 1973. Lei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999 – Normas Gerais para a Organização, o Preparo e o Emprego das Forças Armadas. Brasília: Congresso Nacional, 1999. Lei Complementar nº 117, de 2 de setembro de 2004 – Altera a LC nº 97, das Normas Gerais para a Organização, o Preparo e o Emprego das Forças Armadas, para estabelecer novas atribuições subsidiárias. Brasília: Congresso Nacional, 2004. Lei nº 11.685, de 2 de junho de 2008 – Estatuto do Garimpeiro. Brasília: Congresso Nacional, 1999 Lei Complementar nº 136, 25 de agosto de 2010 – Normas Gerais para a Organização, o Preparo e o Emprego das Forças Armadas e cria o Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas e disciplina as atribuições do Ministro de Estado da Defesa. Brasília: Congresso Nacional, 1999 Decreto nº 4.411, de 7 de outubro de 2002 – Atuação das Forças Armadas e Polícia Federal em área de conservação. Brasília: Presidência da República, 2002. Decreto nº 4.412, de 7 de outubro de 2002 – Atuação das Forças Armadas e Polícia Federal nas terras indígenas. Brasília: Presidência da República, 2002. Sistema de Planejamento Estratégico de Defesa. Brasília: MD, 2015. MD30-M-01 – Doutrina de Operações Conjuntas. Brasília: MD, 2011. MD33-M-02 – Abreviaturas, Siglas, Símbolos e Convenções Cartográficas das FFAA. Brasília: MD, 2008. MD33-M-09 – Doutrina de Emprego Combinado da Estratégia da Resistência. Brasília: MD, 2007. MD33-M-10 – Garantia da Lei e da Ordem. Brasília: MD, 2014.

MD33-M-12 – Manual de Operações Interagências. Brasília: MD, 2012.

MD35-G-01 – Glossário das Forças Armadas. 4ª ed. Brasília: MD, 2007.

MD42-M-02 – Doutrina de Logística Militar. Brasília: MD, 2002.

MD51-M-03 – Estratégia Militar de Defesa. Brasília: MD, 2006.

MD51-M-04 – Doutrina Militar de Defesa. Brasília: MD, 2007.

MD51-P-02 – Política Militar de Defesa. Brasília: MD, 2005.

Política Nacional de Defesa. Brasília: MD, 2013.

Estratégia Nacional de Defesa. Brasília: MD, 2013.

Livro Branco de Defesa Nacional. Brasília: MD, 2013. Decreto nº 7.276 de 25 de agosto de 2010 - Estrutura Militar de Defesa. Brasília: MD, 2013. Instruções Provisórias IP 1-1 – Emprego da Aviação do Exército. Brasília: EME, 2000. Nota de Coordenação Doutrinária 01 – A Logística nas Operações. Brasília: EME, 2015.

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Bibliografia para Estudo (continuação)

C 6-1 – Emprego da Artilharia de Campanha. Brasília: EME,1997. EB20-MC-10.201 – Operações em Ambiente Interagências. Brasília: EME, 2013. C 29-15 – Batalhão Logístico. Brasília: EME, 1984. Instruções Provisórias IP 72-1 – Operações na Selva. Brasília: EME, 1997. Instruções Provisórias IP 72-20 – O Batalhão de Infantaria de Selva. Brasília: EME, 1997. C 85-1 – Operações de GLO. Brasília: EME, 2010. Instruções Provisórias IP 90-1 – Operações Aeromóveis. Brasília: EME, 2000. C 101-5 – Estado-Maior e Ordens. 1º e 2º vol. Brasília: EME, 2003. EB20-MF-10.101 – O Exército Brasileiro. Brasília: EME, 2014. EB20-MF-10.102 – Doutrina Militar Terrestre. Brasília: EME, 2014. EB20-MF-10.103 - Operações. Brasília: EME, 2014. EB20-MF-10.107 – Inteligência Militar Terrestre. Brasília: EME, 2015. BTDMT – Bases para a Transformação da Doutrina Militar Terrestre. Brasília: EME, 2013. EB20-C-07.001 – Catálogo de Capacidades do Exército. Brasília: EME, 2014. EB20-MC-10.201 – Operações em ambiente Interagências. Brasília: EME, 2013. EB20-MC-10.202 – Força Terrestre Componente. Brasília: EME, 2014. EB20-MC-10.203 – Movimento e Manobra. Brasília: EME, 2015.

EB20-MC-10.204 - Logística. Brasília: EME, 2014.

EB20-MC-10.205 – Comando e Controle. Brasília: EME, 2015.

EB20-MC-10.206 – Fogos. Brasília: EME, 2015.

EB20-MC-10.207 - Inteligência. Brasília: EME, 2015.

EB20-MC-10.208 - Proteção. Brasília: EME, 2015.

EB20-MC-10.209 - Geoinformação. Brasília: EME, 2014. EB20-MC-10.210 – Combate da Resistência. Brasília: EME, 2014. EB20-MC-10.211 – Processos de Plj e Condução das Op Ter. Brasília: EME, 2014. EB20-MC-10.212 – Operações Especiais. Brasília: EME, 2014. EB20-MC-10.213 – Operações de Informação. Brasília: EME, 2014. EB20-MC-10.214 – Vetores Aéreos da Força Terrestre. Brasília: EME, 2014. EB20-MC-10.215 – Operações de Dissimulação. Brasília: EME, 2014. EB20-MC-10.217 – Operações de Pacificação. Brasília: EME, 2015. EB20-MC-10.301 – A Força Terrestre Componente nas Op. Brasília: EME, 2014. Diretriz de Planejamento Operacional Militar nº 04/09 do COTER, de 21 de outubro de 2009 -Versa sobre o emprego do Exército na situação de normalidade institucional em âmbito interno. Brasília: COTER, 2009. Nota de Coordenação Doutrinária 02 – As funções de Combate. Brasília: CDoutEx, 2013. Nota de Coordenação Doutrinária 01 – Operações de Ajuda Humanitária. Brasília: CDoutEx, 2014. Nota de Coordenação Doutrinária 02 – Planejamento baseado em capacidades. Brasília: CDoutEx, 2014.

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Bibliografia para Estudo (continuação)

Nota de Coordenação Doutrinária 02 – Metodologia de Planejamento de Operações de Informação. Brasília: CDoutEx, 2015. EB60 – ME-11.401. Manual de Ensino Dados Médios de Planejemento Escolar. Brasilia: DECEx, 2017. Normas de Conduta e Emprego de Tropa (NCET). Manaus: CMA, 2017

O candidato deve estar atento em relação às atualizações doutrinárias dos

Manuais de Campanha e das Instruções Provisórias. O candidato pode encontrar os

manuais atualizados no Portal de Doutrina do Exército do Comando de Operações

Terrestres (COTER) no site: http://www.cdoutex.eb.mil.br

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6. PREPARAÇÃO PSICOLÓGICA

O Curso de Planejamento de Operações na Selva (CPOS) tem como objetivo

ampliar os conhecimentos dos militares no planejamento de operações militares em

ambiente operacional de selva amazônico. Para isso, o militar precisa possuir capacidades

para enfrentar, nas melhores condições possíveis, situações peculiares e desafiadoras

típicas do planejamento das operações na selva. Em virtude disso, cresce de importância,

no decorrer do Curso, o desenvolvimento de diversas ATITUDES previstas no Perfil

Profissiográfico (PP) do CPOS, onde destacam-se: ADAPTABILIDADE, DECISÃO,

DEDICAÇÃO, DIREÇÃO e DISCIPLINA.

Na busca da excelência para estimular o desenvolvimento dessas atitudes nos

alunos são realizadas diversas atividades, que aliadas ao tempo prolongado de

planejamento e trabalhos de Estado-Maior do curso, acabam caracterizando alguns fatores

de estresse. Para que o aluno possa lidar da melhor forma possível com esses fatores de

estresse, alguns cuidados podem ser adotados antes do início do curso, como:

a. Conhecimento dos sintomas físicos de estresse:

1) respiratórios – falta de ar, tontura, sensação de haver algo pesado sobre o

peito;

2) cardiovasculares – palpitação, taquicardia, elevação da pressão arterial;

3) digestivos – náuseas, vômitos, constipação intestinal, diarreia, perda de

apetite;

4) sistema de eliminação – aumento da frequência de evacuação e atividade

urinária, sudorese;

5) muscular/esquelética – tremores e oscilações; e

6) aparência – andar diferente, olhar cabisbaixo, pele amarelada, olheiras

acentuadas, inquietação.

b. Conhecimento de sintomas de estresse emocionais e psicológicos:

A gama de emoções pode incluir: medo, terror, ansiedade, irritabilidade,

ressentimento, raiva, fúria, dor, culpa, vergonha, solidão, depressão, apatia, frieza,

explosões histéricas, perda de confiança, de esperança ou da fé e percepção de si só como

um fracasso.

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c. Administrar problemas pessoais e familiares:

1) sanar preocupações com a saúde física e psicológica;

2) administrar problemas financeiros;

3) preocupações com a saúde de esposa, filhos e familiares;

4) preocupações com a segurança de familiares enquanto está distante de casa;

5) criar uma rede de apoio para a família durante a sua ausência;

6) fazer uma excelente preparação física e intelectual;

7) conhecer seus limites e gerenciar conflitos subjetivos, entre outras situações

que achar pertinentes; e

8) conscientizar a família que haverá pouco contato, porém é uma rotina do

curso, não significa que estará acontecendo algum problema.

Tomar algumas precauções antes do curso pode contribuir significativamente

para o processo de formação do aluno, pois permite ajustamento de situações que evitam

os excessos de estresse e auxiliam no entendimento da situação estressante.

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7. PREPARAÇÃO DO MATERIAL

O aluno deverá priorizar a qualidade dos materiais para que o seu desempenho

individual não seja prejudicado devido a inoperância dos instrumentos, das ferramentas e

materiais adquiridos.

Quando o aluno for deslocado para as Bases de Instrução, localizadas na Área do

Campo de Instrução, conduzirá seus fardos aberto, de combate e de bagagem. Portanto,

recomenda-se que ao final do período de mobilização todo o material esteja em

condições de ser utilizado.

No ANEXO “C” - ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A PREPARAÇÃO DOS

MATERIAIS - o candidato encontrará a relação de todos os materiais necessários para o

curso.

A constituição de alguns kits deve atender às particularidades de cada militar, de

maneira que cada kit contenha o material julgado necessário para o cumprimento das

missões. Há alguns kits e materiais que são de caráter obrigatório, entretanto alguns

outros itens ficarão a critério do aluno.

Deve-se atentar para a praticidade, portabilidade e impermeabilização dos mesmos,

evitando que os potes sejam demasiadamente grandes e pesados, devendo serem

acondicionados no equipamento ou mochila, num local que permita rapidamente seu uso.

É facultado ao aluno trazer seu saco VO (fardo de bagagem) particular. Cabe

destacar que todos os materiais dos alunos deverão ser nas cores verde oliva, preto ou

camuflado.

Quanto à saúde, é importante ressaltar que em qualquer situação durante o curso é

proibida a automedicação. Assim, havendo necessidade, a equipe médica que acompanha

permanentemente o CPOS realizará o atendimento médico e prescreverá o medicamento a

ser utilizado. Medicamentos de uso rotineiro poderão ser conduzidos pelo aluno em seu kit

de primeiros-socorros, como por exemplo: materiais de curativo, anti-sépticos e

antimicóticos de uso tópico, além de analgésico (desde que já tenha prescrição médica),

visando sanar pequenos ferimentos.

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8. OUTRAS PRESCRIÇÕES

Providências do candidato na sua OM (antes da mobilização) - O candidato deverá

preencher a Ficha Inscrição do Candidato a Aluno, cujo modelo encontra-se

disponibilizado no site do CIGS, juntamente com as demais orientações ao candidato e

entregá-la por ocasião da apresentação no CIGS.

Providências do candidato no CIGS (mobilização) - Para a efetivação da matrícula

no CPOS, o candidato realizará no CIGS a Avaliação Psicológica. O candidato deverá

portar os exames apresentados na JISG da sua guarnição de origem, juntamente com cópia

autenticada da ata da inspeção de saúde que o julgou apto para o CPOS, e uma cópia do

boletim que publicou a referida ata, bem como as cópias do BI de sua OM que publicou o

resultado do último TAF e da conclusão com aproveitamento do Estágio de Adaptação à

Selva (EAS).

Na ocasião de sua apresentação neste Estabelecimento de Ensino, no início da

Mobilização, o candidato deverá estar de posse de Ficha Individual do SiCaPEx atualizada,

juntamente com duas fotos 3x4 com o uniforme 9º D2, sem cobertura, com identificação

do nome do candidato e da OM no verso das fotos.

O uso do repelente é obrigatório durante todo o curso, particularmente ao

amanhecer e ao anoitecer no interior da selva.

Durante o curso, por medida de segurança, o aluno não deverá portar cordões,

alianças ou anéis, exceto a plaqueta de identificação padronizada.

O aluno, que possuir veículo particular, poderá estacioná-lo no CIGS, em local a ser

determinado pela Divisão de Alunos, após ser cadastrado na 2ª seção do CIGS. Para isso,

deverá providenciar cópia da carteira de habilitação e do documento do veículo no Período

de Mobilização.

Em quaisquer situações, o aluno deverá estar em condições de proferir as Leis da

Guerra na Selva e a Oração do Guerreiro de Selva, bem como entoar a Canção do

CIGS.

O candidato deverá portar seu cartão de vacinação atualizado, comprovando ter

realizado as vacinas contra a Hepatite “B”, Febre Tifóide, Tétano e Febre Amarela, dentro

dos prazos estipulados pelo Ministério da Saúde.

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8. DIVERSOS a. ORAÇÃO DO GUERREIRO DE SELVA

Senhor, Tu que ordenaste ao Guerreiro de Selva,

Sobrepujai todos os vossos oponentes.

Dai-nos hoje da floresta:

A sobriedade para persistir,

A paciência para emboscar,

A perseverança para sobreviver,

A astúcia para dissimular,

A fé para resistir e vencer.

E dai-nos também, Senhor,

A esperança e a certeza do retorno.

Mas, se defendendo esta Brasileira Amazônia,

Tivermos que perecer, ó Deus,

Que o façamos com dignidade,

E mereçamos a vitória.

SELVA!

Autor: 1° Ten Humberto Batista Leal

Instrutor CIGS 1982

b. LEIS DA GUERRA NA SELVA

1. Tenha a iniciativa, pois não receberá ordem para todas as situações. Tenha em vista o

objetivo final.

2. Procure a surpresa por todos os modos.

3. Mantenha seu corpo, armamento e equipamento em boas condições.

4. Aprenda a suportar o desconforto e a fadiga sem queixar-se e seja moderado em suas

necessidades.

5. Pense e aja como caçador, não como caça.

6. Combata sempre com inteligência e seja o mais ardiloso.

SELVA !

Autor: Cel Gélio Augusto Barbosa Fregapani

6° Comandante do CIGS - 80/81

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c. CANÇÃO DO CIGS

Tempestades, chavascais, charcos e espinhos,

Perigo à espreita na mata tão voraz,

Sombra e silêncio pelas trilhas e caminhos,

Guerra na Selva, um teste eficaz.

A fraterna convivência nos ensina,

O valor de uma sã camaradagem,

Com justiça liberdade e com estima,

Sempre alerta com bravura e coragem.

Estribilho

Nós somos uma tropa de vanguarda,

Para quem o perigo não existe,

Com orgulho usamos esta farda,

Investindo com as armas sempre em riste.

A Amazônia inconquistável é o nosso preito,

A nossa vida por tua integridade,

A nossa luta pela força do direito

Com o direito da força em validade.

Se a selva não pertence ao mais forte,

Mas ao sóbrio, habilidoso e resistente,

Temos tudo pra lutar até com a morte,

No perigo nossa força está presente.

Estribilho

Nós somos uma tropa de vanguarda,

Para quem o perigo não existe,

Com orgulho usamos esta farda,

Investindo com as armas sempre em riste.

Autor: Newton Aguiar

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ANEXO “A” - TABELAS DE ÍNDICES DO TAF PARA MENÇÃO “MUITO BOM”

(de acordo com a portaria nº 032 - EME de 31 de março de 2008)

TABELA DO SEGMENTO MASCULINO

Idade Corrida 12

min (distância)

Flexão na barra

(repetições)

Abdominais supra(repetições)

Flexão de Braços

(repetições) 18 3100 - 3199 10 – 11 64 – 73 35 – 38 19 3100 – 3199 10 – 11 64 – 73 35 – 38 20 3150 – 3249 11 – 11 69 – 78 37 – 40 21 3150 – 3249 11 – 12 67 – 75 38 – 40 22 3100 – 3249 11 67 – 75 37 – 40 23 3100 – 3199 11 67 – 75 36 – 39 24 3100 – 3199 11 67 – 75 35 – 38 25 3050 – 3199 11 66 – 73 35 – 37 26 3050 – 3199 10 – 11 66 – 73 35 – 37 27 3050 – 3199 10 65 – 71 35 – 37 28 3000 – 3199 10 65 – 71 34 – 37 29 2950 – 3099 9 – 10 64 – 71 34 – 36 30 2950 – 3099 9 – 10 63 – 70 33 – 36 31 2950 – 3099 9 – 10 61 – 69 33 – 36 32 2900 – 3049 9 – 10 61 – 69 33 – 36 33 2900 – 3049 9 – 9 61 – 69 33 – 35 34 2850 – 2999 8 59 - 67 30 – 33 35 2800 – 2949 8 57 – 65 29 – 32 36 2800 – 2949 7 56 – 64 29 – 32 37 2800 – 2949 7 56 – 64 29 – 32 38 2750 – 2899 7 56 – 64 28 – 31 39 2750 – 2899 6 55 – 63 28 – 31 40 2750 – 2899 - 55 – 63 28 – 31 41 2750 – 2849 - 54 – 62 27 – 30 42 2750 – 2849 - 54 – 62 27 – 30 43 2650 – 2799 - 53 – 61 27 – 29 44 2650 – 2799 - 53 – 61 27 – 29 45 2600 – 2749 - 51 – 59 26 – 28 46 2600 – 2749 - 51 – 59 25 – 27 47 2550 – 2699 - 49 – 57 24 – 26 48 2500 – 2649 - 47 – 55 23 – 25 49 2450 – 2599 - 46 – 53 23 – 24 50 1950 - 25 14 51 1950 - 24 14 52 1900 - 24 14 53 1900 - 23 13 54 1850 - 22 13 55 1850 - 21 13 56 1800 - 20 12 57 1800 - 19 12 58 1750 - 18 11 59 1700 - 17 11 60 1650 - 16 10 61 1600 - 15 10 62 1550 - 14 9 63 1500 - 13 9 64 1450 - 12 8 65 1400 - 11 8

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TABELA DO SEGMENTO FEMININO

Idade Corrida 12

min (distância)

Abdominais supra(repetições)

Flexão de Braços

(repetições) 18 2400 – 2599 58 – 66 10 – 34 19 2400 – 2599 57 – 65 10 – 34 20 2350 – 2549 57 – 65 10 – 34 21 2360 – 2549 56 – 64 29 – 33 22 2350 – 2549 56 – 64 29 – 33 23 2350 – 2549 55 – 63 29 – 33 24 2300 – 2499 55 – 63 28 – 32 25 2300- 2499 54 – 62 28 – 32 26 2300 – 2499 54 – 62 28 – 32 27 2300 – 2499 53 – 61 28 – 32 28 2250 – 2449 53 – 61 27 – 31 29 2250 – 2449 52 – 60 27 – 31 30 2250 – 2449 51 – 59 27 – 31 31 2200 – 2399 51 – 59 26 – 30 32 2200 – 2399 50 – 58 26 – 30 33 2200 – 2399 50 – 58 26 – 30 34 2200 – 2399 49 – 57 26 – 30 35 2160 – 2349 49 – 57 25 – 29 36 2150 – 2349 48 – 56 25 – 29 37 2150 – 2349 48 – 56 25 – 29 38 2150 – 2349 47 – 55 24 – 28 39 2100 – 2299 47 – 55 24 – 28 40 2100 – 2299 46 – 54 24 – 28 41 2100 – 2299 46 – 54 24 – 28 42 2100 – 2299 45 – 53 23 – 27 43 2050 – 2249 44 – 52 23 – 27 44 2050 – 2249 44–52 23 – 27 45 2050 – 2249 43 – 51 22 – 26 46 2050 – 2249 43 – 51 22 – 26 47 2000 – 2199 42 – 50 22 – 26 48 2000 – 2199 42 – 50 22 -26 49 2000 – 2199 41 – 49 21 – 25 50 1500 16 8 51 1450 15 8 52 1450 15 7 53 1450 14 7 54 1450 13 7 55 1400 13 7 56 1400 12 6 57 1400 12 6 58 1350 11 6 59 1300 11 5 60 1350 10 5

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ANEXO B – PROGRAMA DE ESTUDOS DIRIGIDO AO PREPARO INTELECTUAL DO CANDIDATO AO CURSO DE PLANEJAMENTO DE

OPERAÇÕES NA SELVA (CPOS)

O Programa de Estudos Dirigido ao Preparo Intelectual do Candidato ao CPOS está

dividido em Temas de Estudos com assuntos específicos e um Plano de Estudos ao

CPOS de 30 dias (4 semanas). Estes temas de estudos têm a finalidade de orientar a

preparação intelectual dos candidatos ao CPOS.

Temas de Estudo que requerem estudo prévio pelo candidato: A Amazônia:

características e peculiaridades, as Forças Armadas na Amazônia, Órgãos Governamentais

na Amazônia, Operações Conjuntas na Amazônia, Processo de Planejamento e Condução

das Operações Terrestres (PPCOT), Operações Ofensivas, Operações Defensivas, Combate

de Resistência, Operações de Cooperação e Coordenação com Agências no Ambiente

Operacional Amazônico e normas de conduta para emprego de tropa no CMA.

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ANEXO B – PROGRAMA DE ESTUDOS DIRIGIDO AO PREPARO INTELECTUAL DO CANDIDATO AO CURSO DE PLANEJAMENTO DE OPERAÇÕES NA SELVA (CPOS)

SEMANA 1 - DISCIPLINA: AMBIENTE OPERACIONAL AMAZÔNICO

SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA

MA

NH

Ã

UD I - A Amazônia: características

e peculiaridades

1. Ambiente

Operacional

Amazônico

UD I -

A Amazônia:

características

e

peculiaridades

3. Entorno

Estratégico

UD II -

As Forças

Armadas

na

Amazônia

2. 8º e 12º

Regiões

Militares

UD III -

Órgãos

Governamentais

na Amazônia

1. Órgãos Governamentais

da Área da Saúde

2. Órgãos Governamentais

da Área da Segurança

Pública

3. Órgãos Governamentais

da Área do Meio Ambiente

Revisão dos

Assuntos da

Semana

TA

RD

E

2. Conjuntura

Geopolítica da

Amazônia

UD II -

As Forças

Armadas na

Amazônia

1. CMA e

CMN

3. Estrutura da

Marinha do

Brasil na

Amazônia

4. Estrutura da

Força Aérea

Brasileira na

Amazônia

4. Órgãos Governamentais

da Área do

Desenvolvimento e

Infraestrutura

5. Órgãos Governamentais

da Área Indígena

6. Centro Gestor e

Operacional do Sistema de

Proteção da Amazônia

(CENSIPAM)

OBSERVAÇÕES

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SEMANA 2 - DISCIPLINA: PLANEJAMENTO DE OPERAÇÕES EM AMBIENTE AMAZÔNICO

SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA

MA

NH

Ã

UD I - Operações

Conjuntas na Amazônia

1.Marcos Legais

Política Militar de

Defesa

Estratégia Militar de

Defesa

2. Estrutura do

Comando

Operacional

Tipos de

Comando

Operacionais

Estrutura do

Estado-Maior

Conjunto

Forças

Componentes

UD II-

Processo de

Planejamento e

Condução das

Operações

Terrestres

(PPCOT)

1. Processos de

Planejamento e Condução

das Operações Terrestres

2. Metodologia de

Concepção Operativado

Exército

3. Método do

Planejamento Detalhado

do Exército

1. Processos de

Planejamento e

Condução das

Operações Terrestres

2. Metodologia de

Concepção Operativado

Exército

3. Método do

Planejamento Detalhado

do Exército

Revisão dos

Assuntos da

Semana

TA

RD

E

1. Marcos Legais

Doutrina Militar de

Defesa

Estrutura Militar de

Defesa

Sistemática de

Planejamento

Estratégico Militar

OBSERVAÇÕES

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SEMANA 3 - DISCIPLINA: PLANEJAMENTO DE OPERAÇÕES EM AMBIENTE AMAZÔNICO

SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA

MA

NH

à UD III-

Operações Ofensivas no

Ambiente Operacional Amazônico

1. Fundamentos e Conceitos Básicos:/ - Características e

fundamentos - Tipos de Operações Ofensivas

- Formas de Manobra

1. Fundamentos e Conceitos Básicos:

- Emprego das principais Operações

Complementares - Emprego das

principais Ações Comuns às Operações

- Características e fundamentos do Planejamento

Logístico

UD IV-

Operações Defensivas no

Ambiente Operacional Amazônico

1. Fundamentos e Conceitos Básicos - Características e

fundamentos - Tipos de Operações

Defensivas - Formas de Manobra

1. Fundamentos e Conceitos Básicos

- Emprego das principais Operações Complementares

- Emprego das principais Ações Comuns às Operações

- Características e fundamentos do Planejamento

Logístico

Revisão dos Assuntos da

Semana

TA

RD

E

OBSERVAÇÕES

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SEMANA 4 - DISCIPLINA: PLANEJAMENTO DE OPERAÇÕES EM AMBIENTE AMAZÔNICO

SEGUNDA-FEIRA TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA

MA

NH

à UD V-

Combate de

Resistência

1. Fundamentos e Conceitos Básicos - Fundamentos do

Combate de Resistência

- Organização da Área de Operações - Estruturação das

Forças de Resistência

1. Fundamentos e Conceitos Básicos

- Emprego de Op F Esp no Combate de

Resistência - Combate de Resistência

- Funções de combate e o apoio às Operações

UD VI-

Operações de Cooperação e

Coordenação com Agências no Ambiente

Operacional Amazônico

1. Fundamentos e Conceitos Básicos

- Tipos de Operações

1. Fundamentos e Conceitos Básicos

- Principais situações de emprego de tropa nas

Áreas do CMA e CMN com base na legislação

vigente

1. Fundamentos e

Conceitos Básicos

- Normas de

conduta para

Emprego de Tropas

(NCET) do CMA

AR

DE

OBSERVAÇÕES

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ANEXO “C” - ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A PREPARAÇÃO DOS

MATERIAIS

A mochila e o bornal de assalto deverão estar em perfeitas condições de

impermeabilização durante todo o curso. Não poderão ser utilizados sacos plásticos para

lixo na impermeabilização de material, pois não possuem a resistência necessária. A

impermeabilização do bornal de assalto poderá ser feita com sacolas transparentes grossas

(0,2 mm) ou com sacos estanque, desde que estes sejam pretos ou verde escuro.

Todo material acondicionado no fardo de bagagem deverá estar muito bem

impermeabilizado. O aluno durante o curso utilizará o fardo de bagagem como ponto de

apoio e de reposição de material, portanto sugere-se que este fardo seja montado com

esmero, assim como os demais.

Os uniformes 9ºD2 deverão estar sem os velcros para os distintivos de Arma,

posto/graduação, cursos/estágios, nome de guerra e nome da OM, exceto os uniformes que

deverá estar no armário da Divisão de Alunos para utilização nas semanas de mobilização

e desmobilização. Os uniformes não poderão sofrer alterações em seu modelo (bolsos

rasgados/telados ou a gandola somente com velcro, sem os botões).

Os coturnos deverão estar com a amarração do tipo soltura rápida e não poderão

ter presilhas nos cadarços. Os coturnos devem estar amaciados, evitando assim a criação de

bolhas nos pés. Não é permitida a utilização de coturno com zíper.

O CIGS disponibiliza um armário (uma porta) para cada candidato. O aluno poderá

utilizar em seu armário cadeados de chave ou de segredo (recomendável), uma via da

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chave bem como o número do segredo do cadeado deverão ser entregues à Divisão de

Alunos durante a Semana de Mobilização.

1. ETIQUETAS DE IDENTIFICAÇÃO

a. Modelo 1

b. Modelo 2

CPOS 2019

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2. MATERIAIS OBRIGATÓRIOS

Uma boa preparação do material contribuirá para o êxito no curso. Será

apresentado neste tópico o material que deverá ser providenciado pelo aluno para

constituição dos fardos aberto, de combate e de bagagem, e aqueles que o CIGS

disponibilizará ao aluno, visando minimizar os gastos financeiros do militar.

a. Fardo aberto – materiais obrigatórios

ITEM QNT MÍNIMA

OBSERVAÇÃO PODE SER

FORNECIDO PELO CIGS

Colete Tático Modular

01 Com os porta-kits padronizados (ver

item 4.) Sim

Mochila de hidratação 01 Conduzir anexado ao colete tático Sim Cinto 01 Modelo NA Sim

Par de plaquetas de identificação

01 Fornecido mediante indenização

junto à Divisão de Alunos (1) Não

Apito 01 Marcas de boa qualidade

Ex: Fox 40 Classic Não

Lanterna pequena 01 Impermeável e velada

marcas de boa qualidade Ex: maglite solitaire, mini maglite

Não

Relógio de pulso 01 Resistente a impactos e à água Não

Protetor de relógio 01 Verde ou camuflado Não

Bússola com ponto luminoso graduada

em graus 01

Marcas de boa qualidade Ex: silva, brunton ou suunto

Não

Facão com bainha de couro

01 Inoxidável e bainha preta Não

Porta-Kit de Mnt reduzido

01 Kit de Mnt Armt reduzido

(Cordel para cano, pano seco e limpo, óleo e escova pequena)

Não

Repelente 01 Fácil acesso Não Protetor solar 01 Fácil acesso Não

Porta Curativos 01 Com kit de 1o socorros Não Coldre para pistola 01 Conduzir no cinto NA Não

Kit anotações pequeno

(fácil acesso “saque rápido”)

01 Anotar informações rápidas Não

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Obs: (1) É facultado ao candidato providenciar seu par de plaquetas em outro local,

devendo constar os seguintes dados: Posto/Graduação, Nome de Guerra, TS, Fator Rh,

Identidade, PREC CP, além disso deve discriminar se é alérgico ou não, no caso de

positivo deve definir a alergia. Deve ser ancorado ao pescoço com cordel velame unindo as

pontas com fogo.

b. Fardo de combate – materiais obrigatórios

ITEM QNT MÍNIMA

OBSERVAÇÃO PODE SER

FORNECIDO PELO CIGS

Bornal de Assalto 01 Modelo NA Sim Mochila 01 Modelo NA, de média capacidade Sim

Rede de selva 01 Modelo utilizado nas OM Sim

Poncho 01 Modelo utilizado nas OM para uso

diversos Sim

Lona preta 01 1,20mx0,80m

Utilizada para manutenção diversas no alojamato

Não

Marmita 01 Com tampa Sim Talher articulado 01 03 (três) peças Sim

Porta-cantil 01 Modelo NA Não Cantil 01 Modelo NA Sim

Caneco 01 Modelo NA Sim

Uniforme de muda completo

01

Calça, gandola, camisa camuflada, Par de meias verdes ou pretas, Cinto,

bombacha, Sunga preta ou Short térmico preto

Não

Toalha de banho 01 Sugere-se de alta absorção Não Kit higiene 01 - Não

Kit de manutenção dos pés

01 Pomadas (exemplo: Cutisanol Gel), talco em gel, toalha pequena, meias

de muda, talco antisséptico, etc. Não

Kit de Planejamento 01 Planejamentos e avaliações tipo

“ESAO/ECEME” completo Não

Kit manutenção do armamento

01 - Não

Kit costura 01 Poderão compor um único kit caso o

aluno julgue conveniente

Não Kit manutenção do

coturno 01 Não

Kit sobrevivência 01 - Não

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c. Fardo de bagagem – materiais obrigatórios

ITEM QNT MÍNIMA

OBSERVAÇÃO PODE SER

FORNECIDO PELO CIGS

Saco V.O 01 Pode ser Bolsa T-10 Não

Cadeado 01 Chave ou segredo (recomendável) Não

Banco de campanha 01 - Não

Uniforme de muda completo

01

Calça, gandola, camisa camuflada, Par de meias verdes ou pretas, Cinto,

bombacha, Sunga preta ou Short térmico preto

Não

Par de coturno de muda 01 Lona verde Não

Uniforme 14º 01 Camisa, short, par de meias, tênis

preto, sandálias Não

Roupa de contato 01

Calça jeans, camisa manga curta, cueca, tênis, contextualizados com as

localidades amazônicas, e outros acessórios que o aluno julgue

conveniente. (Cores discretas). Sugere-se conduzir dentro de uma

mochila civil.

Não

d. Diversos – Materiais obrigatórios

ITEM QNT MÍNIMA

OBSERVAÇÃO PODE SER

FORNECIDO PELO CIGS

Cadeado 01 Porta do armário Não

Uniforme 8º B2 01 Solenidade de brevetação Não

Uniforme 9ºB2 (Operacional)

01 Com velcros, para utilização nos

períodos de Mobilização e Desmobilização

Não

Foto 3x4 fardado 02 Uniforme 9o D2 sem cobertura Não

Foto 3x4 civil 02 - Não

Distintivo metálico de bolso do Curso de Planejamento de

Operações na Selva (brevê)

01 Será coordenado pela DivAl na

Semana de Desmobilização. Não

Laptop 01 Com os softwares necessários Não

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3. MATERIAIS SUGERIDOS PELO CIGS

a. Materiais diversos (SUGESTÃO)

ITEM QNT

MÍNIMA OBSERVAÇÃO PODE SER

FORNECIDO PELO CIGS

Alicate multiuso 01 Fardo de bagagem Não Mosquetão

pequeno com trava de rosca

01 Ancoragens diversas (aço ou ferro) Não

Fita isolante 01 Fardo aberto Não

Kit de medicamentos

01 Fardo de bagagem Não

b. Para a composição dos kits (SUGESTÃO)

Kit Sobrevivência (SUGESTÃO)

ITEM Canivete Vela Isqueiro Lanterna pequena Pilha AA Purificador de água (exemplo: Clorin, Hidrosteril) Anzol 4, 3/0 e 7/0 Chumbadas variadas Isca artificial de meia-água pequena Linha Pesca 0,20 a 0,30 mm Zagaia 2 ou 3 dentes Espelho Fita isolante

Kit Manutenção do coturno (SUGESTÃO) ITEM

Graxa Escova para graxa Escova para limpeza Flanela

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Kit Anotações reduzido (SUGESTÃO) ITEM

Caneta retroprojetor preta/azul/vermelha Caneta 4 cores Bloco pequeno impermeável Escalímetro

Kit Costura (SUGESTÃO) ITEM

Bombacha Linha verde ou preta Botões verde ou preto Agulhas

Kit de Planejamento (SUGESTÃO) ITEM

Escalímetro Transferidor Caderno pequeno (202x140mm - planejamento) Lapiseira Grafite Borracha Caneta 4 cores Canetas retroprojetor ponta fina (cores preta, azul, vermelha, verde, marrom) Canetas retroprojetor ponta média (cores preta, azul, vermelha, verde, marrom) Estilete Álcool em gel Cola bastão Esquadro (não é necessário o par) Fita adesiva transparente 50 x 50 Pano (perfex) Caneta para Quadro Branco (cores preta, azul, vermelho) 03 lonas plásticas transparentes ou acetatos (1,20m x 2,40m) Normógrafo de símbolos militares Gabaritos diversos (EsAO e ECEME)

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Kit Manutenção do armamento (SUGESTÃO) ITEM

Cordel para Pistola 9mm e Fz IA2 5,56mm Panos brancos Óleo lubrificante Óleo desengripante Escova pequena Chave de fenda de 5 mm Pincel Lenço tático (Cor clara. Ex: amarelo) recomendável

Kit Manutenção do armamento reduzido (SUGESTÃO)

ITEM Cordel para Pistola 9mm e Fz IA2 5,56mm Pano Óleo Escova pequena

Kit Curativo (SUGESTÃO) ITEM

Luva de procedimentos nitrílica Esparadrapo Antisséptico Gaze Atadura Rifocina ou andolba

Kit Higiene (SUGESTÃO) ITEM

Creme dental Escova dental Fio dental Creme barbear Aparelho de barbear Lâminas de barbear Sabonete Cortador de unha Papel higiênico separado do kit (bornal) Toalha alto absorção separada do kit

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4. POSICIONAMENTO DOS MATERIAIS E PREPARAÇÃO DO FARDO ABERTO

Caso possua bolsos, deixá-los vazios Tirante do gorro passando por trás

das orelhas

Gandola sem velcros Bússola, apito e lanterna ancorados

Porta-curativo e porta-carregadores

Coturno de lona verde

Mochila de Hidratação

Porta – carregadores de pistola

Fiel para pistola

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Relógio de pulso com protetor de relógio

Facão com bainha de couro preta no lado esquerdo do cinto

Coldre tático de perna

Velcro com a bandeira do Brasil plastificada

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Bornal (ver colocação correta nas costas)

Bornal (será utilizado nas atividades na BI-5)

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ANEXO “D” - CALENDÁRIO DE EVENTOS DO CPOS

RESPONSÁVEL EVENTO DATA

PRAZO LIMITE

Candidato Entrada na OM do requerimento para o CPOS (ver modelo no Anexo “F”).

De 1º NOV a

20 DEZ A-1

OM do Candidato Publicação em BI da nomeação de Junta de Inspeção de Saúde Especial (JISE) ou Médico Perito de Guarnição (MPGu) para as Inspeções de Saúde (IS) dos candidatos.

D - 130

Candidato Realização da IS nas Gu Exm / G Cmdo pelos candidatos relacionados para seleção e entrega na OM de origem.

D - 120

OM do Candidato

Inscrição dos candidatos, por meio eletrônico, no Portal da DCEM (SUCEMNet), localizado no sítio da DCEM.

De 15 NOV a

31 DEZ A-1

Geração do relatório De 1º JAN

a 10 JAN A

DGP/DCEM Remessa ao CMA da relação dos candidatos inscritos no SUCEMNet

D - 60

OM do Candidato

Remessa ao CMA da Ficha de Inscrição do CPOS (ver modelo no Anexo “E”), incluindo em anexo à Ficha: - o resultado das JISE ou MPGu das IS; - a cópia do BI da OM com o resultado do último TAF; e - a cópia do BI da OM/ Folha de Alterações com a conclusão com aproveitamento do Estágio de Adaptação à Selva (EAS) ou COS do candidato (se houver). - Se for o caso: informação da previsão da realização do EAS pelo candidato na sua Gu; ou solicitação ao CMA da participação, em caráter excepcional, do Estágio na Gu de Manaus.

Até D - 55

CMA

Publicação dos candidatos selecionados e aprovados inicialmente na IS/ TAF, designados para realizar a Mobilização do curso ou, excepcionamente, o Estágio de Adaptação à Selva na semana anterior, para os que ainda não possuem.

D - 45

Informação à DGP/DCEM dos candidatos designados para comparecer à Mobilização do curso.

D - 45

Gu do candidato Realização do Estágio de Adaptação à Selva (EAS) para os candidatos, que ainda não possuem o estágio, em suas Guarnições de origem.

Até D - 10

CMA Apresentação dos candidatos que não possuem o Estágio de Adaptação à Selva (EAS) e realizarão, em caráter excepcional, na Gu Manaus.

D-10

CIGS Apresentação dos candidatos aptos (IS/TAF/EAS) designados para o curso no CIGS.

D - 3

CMA Divulgação e Publicação em BI dos candidatos aprovados na seleção final e com designação confirmada para matrícula no curso.

D-1

CIGS Início do curso. D

CIGS Publicação da matrícula em BI do CIGS e remessa ao CMA, bem como das relações previstas nas NRDE.

D + 5

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RESPONSÁVEL EVENTO DATA

PRAZO LIMITE

CMA Remessa da relação dos militares matriculados no CPOS e das demais relações previstas nas NRDE ao EME, DGP, COTER.

D + 10

DGP/DCEM Publicação em Adt ao BI do DGP da relação dos candidatos designados à matrícula no CPOS.

D + 20

CMA Remessa da relação de desligamentos e trancamentos dos cursos, se for o caso, ao EME, DGP/DCEM, COTER.

Até 10 (dez) dias após a ocorrência do evento

DGP/DCEM Publicação em Adt ao BI do DGP dos desligamentos e trancamentos dos cursos, se for o caso.

Até 10 (dez) dias após a ocorrência do evento

CMA Remessa da relação dos concluintes dos cursos ao EME, DGP/DCEM, COTER.

Até 10 (dez) dias após o término do curso

DGP/DCEM Publicação em Adt BI do DGP da conclusão dos cursos Até 20 (vinte) dias após o término do curso

Legenda: A - Ano de realização do curso. D - Data do início do CPOS.

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ANEXO “E” - FICHA DE INSCRIÇÃO DO CANDIDATO AO CPOS MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO

CMA - ___ Bda Inf Sl ___ BATALHÃO DE INFANTARIA DE SELVA

FICHA DE INSCRIÇÃO DO CANDIDATO AO CPOS

1. DADOS DO CANDIDATO a. Nome: ____________________________________________________________________ b. Posto ou Graduação: ___________ c. Arma, Quadro ou Serviço (QMS): ______________ d. Idt: _________________ e. CP: __________ f. Ano de formação: ________________ g. Data Apres OM: _______________ h. Data de Apres na Gu: _______________ i. Data Apres no CMA: ____________ j. Datas das duas últimas promoções: a _________ em ________ e a ________em ________ k. Estado civil: ____________ l. CPF: _________________ m. Dados bancários: Nr Banco _____ Nr agência: ____ Nr C/C: ____ n. Cursos militares que possui:

CURSO DATA DE CONCLUSÃO MENÇÃO

o. Serviu em OM do CMA anteriormente? Sim Não Caso positivo: OM _____________________________ Período: de ____________ a ____________ OM (SFC) ________________________ Período: de ____________ a ____________ OM (SFC) ________________________ Período: de ____________ a ____________ p. Cargo que exerce na OM:_____________________________________________________ q. Possuí o Curso de Operações na Selva ou Estágio de Adaptação à Selva? Sim Não r. Possuí o Curso de Comando e Estado-Maior da ECEME? Sim Não s. Realizou Inspeção de Saúde até a presente data? t. Caso positivo. Qual o resultado? Sim Não Apto Inapto u. . Possui conceito MB no último TAF realizado? Boletim Interno da OM que publicou (Nr e data): _____________ Sim Não

(Local e data)

Nome completo do candidato - posto ou graduação

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2. INFORMAÇÕES GERAIS (Preenchida pelo Cmt OM) a. Já foi relacionado anteriormente para o CPOS: _______________ b. Desligamento concedido pelo Cmt CIGS: Sim Não

ANO MOTIVO (Textual) SEMANA DO CURSO

3. PARECER DO COMANDANTE DA OM ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

(Local e data)

_______________________

Cmt OM do candidato – posto

Prioridade na OM Prioridade no G Cmdo/ Grande Unidade

Preenchido pelo Cmt OM Preenchido pelo Cmt G Cmdo

INSTRUÇÕES

1. Na emissão do parecer, o Cmt OM deverá levar em consideração o que prescreve a legislação vigente. 2. O parecer deve ser feito de próprio punho. 3. As fichas de inscrição que estiverem incompletas ou preenchidas incorretamente serão restituídas às OM, por meio da cadeia de comando. 4. No preenchimento da FI, suprimir estas instruções. 5. Se ao candidato não foi, anteriormente, concedido trancamento de matrícula ou desligamento, excluir o quadro correspondente. 6. Esta FI não poderá ser assinada “Por delegação” ou “no impedimento do Cmt OM”, uma vez que o “Parecer” consiste em decisão do Cmt OM, não podendo ser realizado e assinado por outro militar, em hipótese alguma, salvo se por oficial que esteja respondendo pelo Cmt em seu afastamento temporário. 7. A FI somente deverá ser encaminhada ao CMA, via canal de comando, se satisfizer a todas as exigências legais. 8. As informações gerais são de inteira responsabilidade do Cmt OM.

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ANEXO “F” - MODELO DE REQUERIMENTO E INFORMAÇÃO (De acordo com as Instruções Gerais EB10-IG-01.001)

Modelo de Requerimento

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Modelo de Informação