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Orientações sobre a Colaborativa Desafio Gulbenkian Pedro Delgado Paulo Borem Outubro de 2015

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Orientações sobre a Colaborativa Desafio Gulbenkian

Pedro Delgado

Paulo Borem

Outubro de 2015

Nesta Sessão……

Equipa IHI e Gulbenkian

O IHI

Objetivos SAP1

Visão geral da Colaborativa

Todos apreendem Todos ensinam

Melhoria focada em resultado

Aquecimento

Missão do IHI: melhorar a saúde e os

cuidados da saúde do mundo

Nossa Visão

Todos ter o melhor cuidado e a melhor saúde possível

Quem Somos?

IHI é líder inovador, agregador, parceiro,

e direcionador de resultados em saúde e melhoria

de saúde no mundo

Nossa Missão

Melhorar a saúde e o cuidado com a saúde no mundo

Sobre o IHI

6

Salus Vitae

Adios Bacteriemias

Hospital Standardised Mortality Ratio Scotland: 2006 to Dec 2013

8

Building will for change – positive early signs

Resultados: 56% reducción

Rate of CLABSI in participating Latin American ICUs

n=39; Baseline 5.47 / 1000 line days

11

12

This is YOUR...

•Desafio

•Journey

•Learning Community

Our shared north: to reduce infections by 50%...

•no needless: harm; pain or suffering; deaths; waste

O que os pacientes realmente querem…

Não me cause dano

Me ajude

Seja bom comigo Don Berwick, MD

Discovery...find someone...

• Met Cristiano Ronaldo

• A friend OR family member that lives in Venezuela

• Can play the guitar

• Rides a motorcycle

• Has a dog

• Can speak French

The next 2 days

• Improvement Science basics

• Key concepts including reliability

• Breakouts per workstream:

• aims, measures, action

• Interactive – ALL TEACH, ALL LEARN

16

ALL TEACH, ALL LEARN

Be present

Be on time

First name basis (faculty)

Non-negotiable mutual

respect

Questions in real time

Help us improve (feedback)

PLANEAMIENTO CONTROL (DURANTE OPERACIONES)

00

40

20

CO

ST

O D

E L

A M

AL

A

CA

LID

AD

Inic

io d

e O

pe

racio

ne

s

Desperdicio

Crónico (una

oportunidad

para la mejora)

TIEMPO

LECCIONES

APRENDIDAS

Pico

Esporádico

Area Original de

Control de

Calidad

Nueva Area de

Control de

Calidad

MEJORA DE

CALIDAD

Fuente: Juran J, Godfrey AB, eds. Juran’s Quality

Handbook: Fifth Edition. New York: McGraw-Hill,

1999.

Trilogía de Juran

Mejoramiento continuo “Todo defecto es un tesoro”

Quality

Fre

quency

“Todo sistema é perfeitamente desenhado

para produzir os resultados que gera.”Paul Batalden

Objetivos da SAP 1

• Aprender a utilizar o modelo de ciclos de

melhoria e PDSA para mudança sustentável

• Compreender o Diagrama Direcionador e

Pacote de mudanças

• Compreender estratégia de medição, como

coletar e exibir dados: a mudança resultou em

melhoria?

• Criar uma comunidade de aprendizagem

vibrante, onde compartilhar seja a norma

O Que é a Colaborativa ou IHI Breakthrough

Series?

Método científico de melhoria que se apoia na disseminação e na adaptação de um conhecimento existente a vários locais com o intuito de atingir um

objetivo comum

Foco em resultados (and learning)

Se queremos mudar...

Criar uma Vontade Forte

Ideias

Execução

Experiencia do IHI: Fatores que contribuem

para o Sucesso da Implementação

Tópico deve estar maduro com um grau de crença moderado a alto de que as mudanças irão levar a melhoria

Missão Geral clara

Equipes devem ter desejo e recursos

Pacote de mudanças com pedigree (desenvolvimento a partir de ideias fornecidas por peritos)

Envolvimento da Liderança

Colaborativa Desafio Gulbenkian

Desenvolver uma comunidade de aprendizagem –

• ALL TEACH, ALL LEARN

• Transparency

• Distributed Leadership...

25

Gulbenkian/IHI Colaborativa

Desenvolver

quadro

conceptual e

Mudanças

36 meses de Duração

SAP 1

S

P

A D

SAP 3SAP 2

Suporte através dos relatórios mensais pelas equipes

E-mail Conferencia por telefone Extranet Visitas

Análises

Disseminação

Reuniões

com Grupo

Gestor da

Colaborativa PA1 PA2 PA3

Legenda:

SAP – Sessões de Aprendizagem

*PA3 –informação continua sendo

registada para comunicar

melhoria permanente

PA – Período de Ação

Sustentando

as melhorias

S

P

A D

S

P

A D

Seleção do

Tópico e

Desenvolver

Missão Trabalhos Preliminares

Participantes (12 equipes)

SAP 4 SAP 5

PA4

S

P

A D

Reduzir em 50% as seguintes infecções ou, ter pelo menos

300 dias entre episódios, em 12 hospitais ao longo de 36

meses: • 50% de redução de infeção nos sítios cirúrgicos em

12 hospitais: colón e reto, vesicular biliar (opcional),

prótese de anca e joelho.

• 50% de redução de infeção de cateter venoso central

em UCIs e serviços de Medicina Interna

• 50% de redução pneumonia associada a intubação

em UCIs

• 50% de redução de infeção cateter urinário em UCIs

e serviços de Medicina Interna

Missão/Objetivo Geral

do Desafio Gulbenkian - IHI

27

Direcionadores Secundários:Direcionadores

Primários:ObjetivoGlobal:

Reduzir em 50% as seguintes

infeções ou ter pelo menos 300

dias entre episódios em 12

hospitais ao longo de 36

meses

Reduzir Infeções Urinarias Associadas a Algália

Reduzir Infeções do Sitio Cirúrgico - Colón e Reto,

Prótese de Anca e Joelho, Vesicular Biliar (opcional)

Prestar aos pacientes o cuidado apropriado, oportuno, e baseado em evidência, de forma confiável

Criar equipas multidisciplinares altamente efetivas e colaborativas, e desenvolver uma cultura de segurança

Integrar pacientes e familiares na equipa de cuidado

Reduzir Infeções Relacionadas ao Cateter

Venoso Central

Reduzir a Pneumonia Associada à Intubação

Implementar dentro da liderança e governança

organizacional um modelo que incentiva a segurança e

a redução das taxas de infeções

Criar uma infraestrutura de gestão e suporte

Desenvolver uma cultura de segurança - franqueza, transparência e envolvimento do paciente

Promover uma cultura de qualidade e segurança, particularmente em relação a prevenção e o controlo de infeção

Estabelecer supervisão do programa

Integrar pacientes e familiares na equipa de cuidado

28

Close to 90% winning pct since 2000

1 captain, 15 leaders

29

Nunca duvide que um pequeno grupo de cidadãos preocupados e comprometidos

podem mudar o mundo.

Na verdade, é a única coisa que já se tem

(Margaret Meade)

O Modelo de Melhoria

Paulo Borem

31

Cá estamos em Lisboa

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,

Muda-se o ser, muda-se a confiança;

Todo o Mundo é composto de mudança,

Tomando sempre novas qualidades.

Continuamente vemos novidades,

Diferentes em tudo da esperança;

Do mal ficam as mágoas na lembrança,E do bem, se algum houve, as saudades.Luís de Camões Camões, L. V. de. 200 Sonetos L&PM. 1998.

32

O correr da vida

embrulha tudo.

A vida é assim:

esquenta e esfria,

aperta e daí afrouxa,

sossega e depois

desinquieta.

O que ela quer da

gente é coragem

Guimarães Rosa

Uma introdução ao Sistema de

Conhecimento Profundo

“Todo sistema é perfeitamente

desenhado para produzir os

resultados que gera.”Paul Batalden

Criar Vontade Forte – Pacientes, familiares, profissionais– É possível realizar

– Liderança e recursos;

– Alinhamento com as prioridades estratégicas

Ideias – Boas ideais já testadas e baseadas em evidências.

– Colegas, pessoal não clínico PACIENTES E FAMILIARES

Execução– PDSA

– Medição em tempo real

– Metodologia cientifica

Se queremos mudar...

Observações e teorias (visões do mundo)T1T2T3.

Teoria do Conhecimento

Entendimento de Variação

Psicologia

04/1404/13

10

9

8

7

6

5

4

3

2

1

0

Mês

Ava

liaç

ão

Avaliação

04/1402/1412/1310/1308/1306/1304/1302/13

10

8

6

4

2

0

Mês

Ava

liaç

ão

Time Series Plot of Avaliação

Ver a Organização como um

Sistema

O sistema de Conhecimento Profundo

Deming

Como “ver” uma Organização?

Organograma

A PRODUÇÃO VISTA COMO UM SISTEMA NA VISÃO DE DEMING: Langley, G. J., Moen,R. D., Nolan, K. M.,Nolan,T. W.,

Norman, C. L., Provost, L. P. Modelo de Melhoria . Mercado de Letras Edições e Livraria Ltda , Campinas, S.P, 2011

Organização como um Sistema

Um sistema é um grupo interdependente de itens, pessoas ou

processos trabalhando em direção a um propósito comum

Estrutura

+

Processos

+

Cultura*Donabedian, A. (1966). "Evaluating the quality of medical care."

Milbank Memorial Fund Quarterly 44(3): Suppl:166-206.

Componentes de um Sistema

= Resultado

*Adicionado por R. Lloyd and R. Scoville à

formulação original de Donabedian.

Tipos de Sistemas

Todo os hospital

Divisões de

Enfermaria

Unidades de

Enfermaria e a

linha de frente

Sistema Macro

(exemplo: um hospital, uma região,

uma cidade, um estado, um país)

Sistema Intemediário

(exemplo: uma unidade clínica)

Sistema Micro

(exemplo: uma unidade, clinica,

cirurgia, equipe de cuidado

maternal e neo infantil)

Propósito de um Sistema

Cada sistema tem um propósito (por que o

sistema de saúde existe?)

Quem é o principal cliente do nosso sistema?

Nosso objetivo principal: melhorar os resultados

e a qualidade de vida para os pacientes.

Infelizmente, muitos dos nossos sistemas de

saúde não se concentram no paciente.

Ouvir a Voz do Cliente

Como seus pacientes descreveriam o propósito de

seu sistema?

– "Eu quero que a farmácia me forneça a medicação

certa, no momento certo, nas dosagens corretas,

para me ajudar a me curar."

– "Enquanto estou aos seus cuidados, eu quero que

você me trate com compaixão e respeito. Eu quero

não sentir dor e ter uma morte digna. "

Julga-me a gente toda por perdido,

Vendo-me tão entregue a meu cuidado,

Andar sempre dos homens apartado

E dos tratos humanos esquecido.

……..

Que eu só em humilde estado me contento

De trazer esculpido eternamente

Vosso fermoso gesto dentro na alma.

Luís de Camões

Exercício: Definição de Seu Sistema

1. Descreva o sistema que você quer melhorar.

2. O nível do sistema é micro, intermediário ou

macro?

3. Anote o objetivo: pense como paciente

4. Use a Planilha de definição do sistema para

registrar seus comentários.

Planilha de Definição de seu Sistema

Descreva o sistema que você quer melhorar (por exemplo, cuidados com idosos,

pacientes que passam por cirurgia, controle de infecções, redução de readmissões)

Qual é o nível do

Sistema que é seu foco

primário? (circule

somente um dos níveis)

Nível Micro Nível Intermediário Nível Macro

Quem é o cliente

principal desse

sistema?

Qual é o propósito

desse sistema do ponto

de vista do cliente?

Selecione UMA dessas colunas

Construcão do Conhecimento

Nossa teoria sobre o sistema

Mudanças: nossas predições do

que vai levar a melhoria

Projetar testes para mudanças

A habilidade de construir

conhecimento por meio de

mudanças e mensurar resultados

é a base da melhoria

Natureza Iterativa da Aprendizagem

Plan e DO: abordagem dedutiva.

Teoria testada com a predição.

No DO compara-se realidade

com as predições

Do e Study: abordagem indutiva.

Lacunas, anomalias nas

predições geram aprendizagem

Act: execução com este

aprendizagem

Melhoria:

Combinação de forma

criativa do conhecimento

específico com a ciência

da melhoria para

desenvolver ideais

efetivas de mudança.Conhecimento da Ciência

da Melhoria

Conhecimento Específico

Evidencias científicas

MelhoriaMelhoria

Conhecimento para Melhoria

A Medição em Ciência da Melhoria

Gráficos de controle

Gráficos de tendência

Pareto

Scatterplot

78.26%

8.69%

4.34%

8.69%

0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%

100%

12

3

60.62%83.27% 88.50%

Definição Operacional de Melhoria

Mediana

O Lado Humano

Interação entre as pessoas e

estas com o sistema

Prever como as pessoas irão

reagir a uma mudança

Métodos, ideias, ferramentas

para ajudar pessoas a interagir

melhor com sistema e entre

elas.

O Lado Humano

Valores e preferencias

Motivação: curiosidade sobre o

comportamento dos outros – não

confiar na nossa interpretação

Motivação intrínseca e extrínseca

Erro fundamental de atribuição:

para nos – foi o contexto; para

outros responsabilização

Atrair pessoas para a mudança

O Sistema de Conhecimento Profundo

“Um sistema ruim sempre

abaterá uma pessoa boa”

W. Edwards Deming

Organização

como Sistema

Psicologia

Teoria do

ConhecimentoEntendimento

de Variação

SCP

Capítulo 4

As Três Disciplinas para a Melhoria

Método

Tempo

Foco

Mudança e Melhoria

Mudança Melhoria

nem sempre

resulta em

requer

Conceito fundamental

Estrutura para Melhoria:

Definir Objetivo

– Precisamos saber o que queremos melhorar e porque;

Estabelecer Indicadores

– É preciso estabelecer critérios para saber quando uma

mudança é uma melhoria para o objetivo declarado;

Identificar Mudanças

– Precisamos encontrar mudanças, desenvolvê-las, testá-

las e implementá-las.

Modelo de Melhoria

Langley, et al, Modelo de Melhoria, 2011

O que estamos tentando realizar?

Como saberemos se uma mudança é uma melhoria?

Que mudanças podemos fazer que resultarão em melhoria?

MISSÃO DO PROJETO

OBJETIVOS DO PROJETO

INDICADORES E

MEDIDAS

PACOTE DE

MUDANÇAS

MOTOR DE

APRENDIZAGEM

Q1. O que estamos a tentar

realizar?

A resposta à primeira questão do modelo de

melhoria estabelece a Missão e os Objetivos de

cada hospital na Colaborativa

Reduzir em 50% as seguintes infecções ou, ter pelo menos

300 dias entre episódios, em 12 hospitais ao longo de 36

meses: • 50% de redução de infeção nos sítios cirúrgicos em

12 hospitais: colón e reto, vesicular biliar (opcional),

prótese de anca e joelho.

• 50% de redução de infeção de cateter venoso central

em UCIs e serviços de Medicina Interna

• 50% de redução pneumonia associada a intubação

em UCIs

• 50% de redução de infeção cateter urinário em UCIs

e serviços de Medicina Interna

Missão/Objetivo Geral

do Desafio Gulbenkian - IHI

O que se espera que aconteça

Reduzir erros, reduzir infecções, economizar, reduzir desperdícios, etc.

Prazo para atingir o objetivo que combine com o prazo do Acordo

Até Setembro de 2018

O sistema a ser melhorado,

Por exemplo, redução de infeções

Definir a sub-população de pacientes e médicos que fazem parte do projeto:

A população piloto

A declaração do objetivo – cada

equipe

Declarando o seu objetivo de projeto...

A UCI do hospital X tem 10 leitos e trata pacientes com patologias

cardiológicas, com uma média de permanência de 3 dias. O objetivo

da Colaborativa é reduzir/prevenir infeções, atingindo as seguintes

metas até outubro de 2018 entre todos os pacientes adultos internados

na UCI:

Reduzir em 50% a infecções urinárias associada a cateter

Reduzir em 50% a bacteremia relacionada com cateter

venoso central

Reduzir em 50% pneumonia associada à intubação

61

Modelo de Melhoria

Langley, et al, Modelo de Melhoria, 2011

O que estamos tentando realizar?

Como saberemos se uma mudança é uma melhoria?

Que mudanças podemos fazer que resultarão em melhoria?

MISSÃO DO PROJETO

OBJETIVOS DO PROJETO

INDICADORES E

MEDIDAS

PACOTE DE

MUDANÇAS

MOTOR DE

APRENDIZAGEM

Q2. Como saberemos se uma mudança é

uma melhoria? Indicadores

Definição Operacional de Melhoria

Mediana

Dados versus opinião

"Se temos dados, vamos olhar os dados. Se

tudo que temos são opiniões, fico com a minha."

- Jim Barksdale, ex-CEO do Netscape

Três Tipos de Indicadores

Indicador de Resultado• A voz do cliente

• Taxa de infeções urinárias

Indicador de Processo• A voz do gestor: como o sistema de saúde esta organizado

• Adesão ao bundle do CVC, da PAV, número de visitas multidisciplinares/mês

Indicador de Equilíbrio (Balanceado)• Possíveis efeitos negativos em parte do sistema

• Satisfação dos colaboradores, % reintubação e extubação acidental

Modelo de Melhoria

Langley, et al, Modelo de Melhoria, 2011

O que estamos tentando realizar?

Como saberemos se uma mudança é uma melhoria?

Que mudanças podemos fazer que resultarão em melhoria?

MISSÃO DO PROJETO

OBJETIVOS DO PROJETO

INDICADORES E

MEDIDAS

PACOTE DE

MUDANÇAS

MOTOR DE

APRENDIZAGEM

Q3. Que mudanças a fazer que resultarão

em melhoria?

Identificar, desenvolver, testar e

implementar mudanças para obter

melhoria.

Exemplo: rondas com a diretoria,

estabelecimento de objetivos diários para o

cuidado, etc.

Meios para Desenvolver Mudanças

Abordagens

(Meios)

Pensamento lógico sobre o sistema

atual (analisar criticamente o

processo atual)

Benchmarking

Uso de Tecnologia

Pensamento Criativo

Uso de Conceitos de Mudança

Conceitos de Mudança

Conceito de mudança

– Uma noção geral que se desdobra em

atividades concretas que levam a melhoria

– Exemplo: melhorar comunicação com paciente

Mudanças concretas: organizar uma reunião, enviar

cartas, sms, etc.

Conceitos de Mudança

O apêndice A do livro “Modelo

de Melhoria” descreve em

detalhes como 72 conceitos de

mudanças podem ser utilizados

para gerar ideias para serem

testadas.

1. Elimine coisas que não são usadas

2. Elimine múltiplas entradas

3. Reduza ou elimine o uso excessivo de recursos

4. Reduza controles no sistema

5. Recicle ou reutilize

6. Use substituição

7. Reduza classificações

8. Remova intermediários

9. Compatibilize a quantidade com a demanda

10. Use amostragem

11. Mude os alvos ou set points

12. Sincronize

13. Planeje em múltiplos processos

14. Minimize passagem de mão em mão

15. Aproxime as etapas do processo

16. Encontre e remova gargalos

17. Utilize automação

18. Suavize o fluxo de trabalho

19. Execute tarefas em paralelo

20. Considere as pessoas como parte do mesmo sistema

21. Use múltiplas unidades de processamento

22. Ajuste-se aos picos de demanda

23. Compatibilize o inventário com a demanda prevista

24. Utilize sistemas “puxados”

25. Reduza a escolha de características

26. Reduza marcas múltiplas do mesmo item

27. Dê às pessoas acesso à informação

28. Use medidas apropriadas

29. Cuide do básico

30. Reduza os aspectos desmotivadores do sistema de

remuneração/recompensa

31. Promova treinamento

32. Implemente treinamento cruzado

33. Invista mais recursos em melhoria

34. Concentre-se nos processos principais e no propósito

35. Compartilhe riscos

36. Enfatize consequências naturais e lógicas

37. Desenvolva alianças e relações cooperativas

38. Ouça os clientes

39. Oriente/treine os clientes no uso do produto/serviço

1. Focalize no resultado oferecido ao cliente

2. Use um coordenador

3. Chegue a um acordo sobre as expectativas

4. Terceirize atividades do cliente sem custo adicional

5. Otimize o nível de inspeção

6. Trabalhe com os fornecedores

7. Reduza o tempo de ajuste (set-up) ou de inicialização

(start-up)

8. Coordene as atividades para aproveitar os descontos

9. Otimize a manutenção

10. Otimize o tempo dos especialistas

11. Reduza tempo de espera

12. Padronize (crie um processo formal)

13. Pare com a intromissão indevida no processo

14. Desenvolva definições operacionais

15. Melhore as predições

16. Desenvolva planos de contingência

17. Estratifique produtos de acordo com características

de qualidade

18. Reduza a sensibilidade em relação à variação

19. Tire proveito da variação

20. Use lembretes

21. Use diferenciação

22. Use restrições

23. Use recursos que propiciem que uma ação seja

executada de forma adequada

24. Customize em massa

25. Ofereça o produto/serviço a qualquer momento

26. Ofereça o produto/serviço em qualquer lugar

27. Enfatize aspectos intangíveis

28. Influencie ou aproveite as tendências da moda

29. Reduza o número de componentes

30. Mascare defeitos ou problemas

31. Diferencie produtos usando dimensões de qualidade

32. Altere a ordem das etapas do processo

33. Gerencie a incerteza, não as tarefas

Como ler o DD e pacote de mudanças

Criar uma equipa multidisciplinar altamente eficaz e colaborativa,

e desenvolver uma cultura de segurançaConceito de

MudançaIdeias de mudanças

Desenvolver uma

infraestrutura

confiável para

equipas

multidisciplinares

para se engajarem

no planejamento da

assistência, na

comunicação e na

colaboração

Estabelecer metas diárias

o Estabelecer metas diárias adequadas, explícitas para os pacientes

o Utilizar uma planilha de metas diária para documentar e comunicar

com familiares e membros da equipa de cuidados

o Avaliar rotineiramente o progresso de um paciente no cumprimento

de suas metas diárias

Instituir Visitas Multidisciplinares

o Incluir médicos, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas,

nutricionistas, assistentes sociais, gestores de casos, familiares e

outros membros da equipe de cuidado nas visitas

o Utilizar rondas estruturadas com orientações para lembrar os

profissionais de pontos chave a serem discutidos durante estas

rondas

O Diagrama Direcionador

DD: uma ferramenta para construir

uma hipótese testável

Um DD serve como uma ferramenta para

construir uma hipótese testável (Langley, 2009).

É teoria compartilhada das equipes, desenvolvida

por consenso.

Inclui crenças relevantes da equipe sobre

mudanças que podem resultar em melhorias.

Lewis, 1929; Deming, 1994

DD: uma ferramenta para construir

uma hipótese testável

Estruturas, processos, cultura e normas que

acreditamos sejam obrigatórias para mudar um

sistema e como estas poderiam ser alteradas por

meio da aplicação das idéias de mudança

específicos.

Lewis, 1929; Deming, 1994

Componentes de um Sistema

Estrutura

+

Processos

+

Cultura

+

Normas Legais*

*Adicionado por R. Lloyd and R. Scoville à formulação original de Donabedian.

Donabedian, A. (1966). "Evaluating the quality of medical care." Milbank Memorial Fund Quarterly 44(3): Suppl:166-206.

=Resultado

O que estamos tentando realizar?

Como saberemos se uma mudança é uma melhoria?

Que mudanças podemos fazer que resultarão em

melhoria?

ESTRUTURA

PROCESSOS

LEGISLAÇÃO

Os Direcionadores Primários

CULTURA

Uma teoria para perda de peso

ObjetivoIdeias para

Mudanças

“Todo sistema é

perfeitamente

projetado para

alcançar os

resultados que

obtém”

Reduzir

ingestão de

calorias

Aumentar

gasto de

calorias

Substituir alimentos

de alta calorias

Evitar alcool

Limitar ingestão

diária

Exercitar-se

Mexer-se Exercício

no

escritório

Ir de bike

para o

trabalho

Exercício 5

dias/seman

a

Beber água

não

refrigerada

Planejar

refeições

Contar

calorias

Perder X

kg em x

meses

Direcionadores

Primários

Direcionadores

Secundários

Resultado

Direcionadores Secundários:Direcionadores

Primários:Resultados:

Reduzir infeções urinárias

associadas a algália nas unidades piloto em 50% até

Outubro de 2018.

Prestar aos pacientes com

algália o cuidado apropriado, oportuno, e baseado em

evidência, de forma confiável

-Implementar de forma confiável os aspectos do cuidado listados abaixo, utilizando o bundle/plano de cuidado de prevenção de infeção urinária associada a algália:- Estabelecer práticas de higiene de mãos confiáveis- Evitar o uso desnecessário de cateteres urinários- Inserir cateteres urinários, utilizando técnica asséptica- Manter cateteres urinários com base em protocolos publicados- Revisar diariamente a necessidade de manter um cateter urinário com base em critérios

Integrar pacientes e familiares na equipa de

cuidado

Envolver o paciente e família no estabelecimento de objetivos diários de cuidado

Promover comunicação transparente entre paciente, familiares e membros da equipe de cuidado

Criar equipas multidisciplinares altamente efetivas e colaborativas, e

desenvolver uma cultura de segurança

Planejamento de um cuidado confiável, comunicação e colaboração da equipe multidisciplinar.

Langley, et al, Modelo de Melhoria, 2011

Nosso foco

agora

CICLOS DE

PDSA

O que estamos tentando realizar?

Como saberemos se uma mudança é uma melhoria?

Que mudanças podemos fazer que resultarão em melhoria?

Modelo de Melhoria

PDSA

P Please, Por favor

D Do, faça

S Something, algo

A Anything! Qualquer coisa

O ciclo de PDSA para aprender e

melhorar

PlanObjetivoQuestões e PrediçõesPlano para coletar dados

(O que, Onde, Quando)

DoExecutar o PlanoObservar e anotar eventos não planejadosIniciar a análise dos dados

StudyCompletar a análise

dos dadosComparar resultados

com as prediçõesResumir o aprendizado

ActExecutar ações em

função dos resultados

Outro ciclo?

A Sequência da Melhoria

Resultados consistentes

Disseminar mudança para

outros locais

Desenvolver de

uma mudança

Implementação

de uma mudança

Teste de uma

mudança em varias

situações

Fazendo parte da

rotina

Ganhar conhecimento

“Roubar” ideias

A teoria descrita no DD informa os testes, que

por sua vez refinam a teoria

Bennett & Provost, QP, July 2015 in press

Mr. Potato HeadPDSA Game

Set Up

Please organize & decide now…

Teams

Four Roles

– Master Clinician

– Time Keeper

– Assurance

– Data Collector

86

Your Simulator87

88

3 – All pieces on Sam & positioned correctly

2 – All pieces on Sam, but one or more is out of place

1 – One or more pieces are not on Sam.

Time

140

120

100

Seconds

80

60

40

20

10

1 2 3 4 5 6

PDSA

Accuracy

3

Accu

racy

2

1

1 2 3 4 5 6

PDSA

PDSA # Plan/Theory Prediction

1

2

3

4

5

6

3 – All pieces on Sam & positioned

correctly

2 – All pieces on Sam, but one or

more is out of place

1 – One or more pieces are not on

Sam.

89

3 – All pieces on Sam & positioned correctly

2 – All pieces on Sam, but one or more is out of place

1 – One or more pieces are not on Sam.

Time

140 X

120

100

Seconds

80

60

40

20

10

1 2 3 4 5 6

PDSA

Accuracy

3

Accu

racy

2

1 X

1 2 3 4 5 6

PDSA

PDSA # Plan/Theory Prediction

1 Order – work

head to toe

T: 130

A: 2

2

3

4

5

6

3 – All pieces on Sam & positioned

correctly

2 – All pieces on Sam, but one or

more is out of place

1 – One or more pieces are not on

Sam.

PDSA Measures

Accuracy– 3 = All pieces on

Sam & positioned correctly

– 2 = All pieces on Sam, but one or more is out of place

– 1 = One or more pieces are not on Sam.

90

Time– START: When

time keeper says go.

– STOP: when clinician indicates last piece is in place and removes hand.

Review: PDSA Simulation91

PDSA Simulation

Accuracy3 – All pieces on Sam & positioned correctly

2 – All pieces on Sam, but one or more is out of place

1 – One or more pieces are not on Sam

TimeSTART: When time keeper says go.

STOP: when clinician indicates last piece is in place and removes hand.

92

Compreendendo os Ciclos Rápidos de Testes de PDSA

Paulo Borem

Langley, et al, Modelo de Melhoria, 2011

Nosso foco

agora

CICLOS DE

PDSA

O que estamos tentando realizar?

Como saberemos se uma mudança é uma melhoria?

Que mudanças podemos fazer que resultarão em melhoria?

Modelo de Melhoria

Método Científico nas Organizações

(Ciclo PDSA)

1. Observar um evento

2. Formular uma teoria para a causa do evento;

fazer predições com base na teoria

3. Testar a teoria através de um experimento

4. Analisar os resultados do experimento e

concluir a respeito da teoria

5. Aplicar o conhecimento obtido para realizar

mudanças que resultem em melhoria

Melhoria vs. Conhecimento

Conhecimento é fruto de aprendizado

O aprendizado = mais eficiente e eficaz pelo uso

do Método Científico

Aplicação do conhecimento sobre

o processo = Boas mudanças

O Ciclo PDSA é o componente do

Modelo de Melhoria que guia o

aprendizado

Método Científico x PDSA

1. Observar um evento

2. Formular uma teoria para a causa do evento

3. Fazer predições com base na teoria

4. Testar a teoria através de um experimento

5. Analisar os resultados do experimento

6. Concluir a respeito da teoria

7. Criar um conhecimento e publicar o trabalho

1. Observar um evento

2. Formular uma teoria para a causa

do evento

3. Fazer predições com base na

teoria

4. Testar a teoria através de um

experimento

5. Analisar os resultados do

experimento

6. Concluir a respeito da teoria

7. Aplicar o conhecimento e realizar

mudanças que resultem em

melhoria

O ciclo de PDSA para aprender e

melhorar

PlanObjetivoQuestões e PrediçõesPlano para coletar dados (O que, Onde, Quando)

DoExecutar o PlanoObservar e anotar eventos não planejadosIniciar a análisedos dados

StudyCompletar a análise

dos dadosComparar

resultados com as prediçõesResumir o

aprendizado

ActExecutar ações em

função dos resultados

Outro ciclo?

Rampa: vários ciclos de PDSA

Mudanças que

levarão a melhoria

A P

S D

A P

S D

Coletar info

Desenhar

Testar

Implementar

Construção sequencial de

conhecimentosob uma

variedade de condições

Coletar info

Testar

Etapas do Ciclo PDSA: Plan

• Coletar informações, desenhar ou testar ou implementar uma mudança

Objetivo

• O que queremos aprender?

Questões

• O que sei sobre este assunto?

O que esperamos encontrar?

• O quê, por quê, quem, quando, como e onde como analisar os dados serão analisado (antecipe que gráficos, tabelas a usar)

Plano de coleta e análise de dados

Objetivo

Questões Predições

Plano de coleta e análise de dados

Etapas do Ciclo PDSA: Do

Execute o que foi planejado

Observe e anote eventos não previstos

Análise dos dados - responder perguntas do Plan

Muito aprendizado - documentar

Do

Study

• Gráficos, tabelas, conversas

Dedique um tempo para análise dos dados

Compare os resultados obtidos com as predições

• Predição = observado – reforça teoria

• Predição observado – aprendizagem

Study

Act

O que fazer agora?

Quais novas dúvidas foram levantadas?

Outro ciclo PDSA?

Qual será o objetivo de seu próximo ciclo?

Quando rodar um PDSA?

As formas mais comuns de se usar um ciclo PDSA como parte de um esforço de melhoria são:

• Ganhar Conhecimento

• Desenhar ou desenhar um processo

• Testar um processo

• Implementar um processo ou ideia

A Sequência da Melhoria

Sendo sustentável e

disseminando mudança

para outros locais

Desenvolver de

uma mudança

Implementar uma

mudança

Testar de uma

mudança

Testar em uma

variedade de

condições

Fazendo parte da

rotina

Coletar informacao

Stock

supplies

Mudanças em Paralelo - Múltiplos Ciclos

A P

DS

A

P

D

S

APD

S

AP

DS

A P

DS

A

P

D

S

APD

S

AP

DS

A P

DS

A

P

D

S

APD

S

AP

DS

A P

DS

A

P

D

S

APD

S

AP

DS

Rondas com

diretoria

Higiene

apropriada

mãos

Manter o cateter

devidamente

protegido

Reuniões

clínicas

Quando o ciclo é TESTAR...

Teste: menor nível possível e razoável.

Um paciente – um dia – uma admissão – um

médico.

Testar sob várias condições para implementar ou

disseminar

O que podemos fazer na próxima Terça-

feira?

Fracasso agora - sucesso no futuro

112

TESTAR: Atividade ≠ Mudança

É uma mudança:

Engajar familiares

objetivos diários

Estabelecer rondas

multi

Adotar bundles

Testar a colocação de

dispensadores de álcool

Testar um questionário

de satisfação

Não é uma mudança:(mas pode ser uma tarefa preliminar)

Planejamento

Ter uma reunião

Educar colaboradores

Criar um protocolo

Determinar responsabilidades

Contratar pessoas

Dicas para os PDSAs

Use um formulário para documentar.

Começar coletando informações para aumentar

conhecimento sobre processo

Um a um

Faça mudanças em paralelo

Paralisia por análise

• 1 paciente

• 1 dia

• 1 internação

• 1 médico

“Que testes podem ser

completados na próxima terça?”

O que aprendemos ?

Joaquim

SIMULAÇÃO

Modelo de Melhoria

0

20

40

60

80

100

120

140

160

1 2 3 4 5 6

PDSA Tempo em Seg

Modelo de Melhoria

O que estamos tentando realizar?

Como saberemos se uma mudança

é uma melhoria?

Que mudanças podemos fazer que

resultarão em melhoria?

Planejar

Do

(Fazer)

Study

Estudar

Agir

Gráficos de Tendência Sr. Joaquim

0

20

40

60

80

100

120

140

160

1 2 3 4 5 6

PDSA Time in Sec

0

0.5

1

1.5

2

2.5

3

3.5

1 2 3 4 5 6

Accuracy Score

Escala do teste

Situação atual Resistencia Indiferente Aderência

Baixa Confiança de

que a ideia de

mudança vai levar a

melhoria

Custo do

fracasso é altoMínima Mínima Mínimo

Custo do

fracasso é

baixo

Mínima Mínima

Pequena

Grande Confiança de

que a ideia de

mudança vai levar a

melhoria

Custo do

fracasso é altoMínima

PequenaLarga Escala

Custo do

fracasso é

baixoPequena Grande Pronto para

Implementar

Teste fracassou…E agora?

Que ótimo.. Em todos casos, ganhamos

conhecimento do nosso sistema!

Teste fracassou…E agora?

Distinguir os motivos:

• Mudança não foi executada

• Mudança foi executada mas não resultou em

melhoria

• Predição equivocada

• Não ganhei conhecimento suficiente sobre o

sistema antes de testar

Não existe erro em PDSA

O Valor dos Testes “Fracassados”

“Eu não fracassei mil vezes;

Eu descobri mil maneiras de

como construir uma

lâmpada.”

-- Thomas Edison

A história do Galo

Planejando o seu primeiro PDSA

Exercício: Planeje o seu 1º. PDSA

Use o Formulário de PDSA, o DD

sugerido e o Pacote de Mudanças

Selecione uma ideia

Complete a parte PLAN do Formulário de

PDSA

Obtenha feedback

Formulário de PDSA

Use para documentar

FEEDBACK do CICLO DE PDSA

Voce definiu se quer COLETAR, DESENHAR, TESTAR OU IMPLEMENTAR?

As questões estão claras? Se não, o que você sugere?

Predições? Como as predições podem ser melhoradas?

QUEM, O QUE, ONDE E QUANDO? Se não, o que você sugere?

Plano de coleta de informações?

O que você pensa a respeito da escala/escopo deste PDSA? (Muito: amplo, pequeno, complexo, simples, etc.?) Qual seria o escopo/tamanho mais adequando para este ciclo de PDSA?

Setting Aims

Annette Bartley

Session Objectives

128

By the end of this session participants will

have the theory/knowledge to set their team

aims in preparation for the first work-stream

breakout session

It’s a fact…129

The reality in practice

‘That’s been one of my

mantra’s focus and simplicity.

Simple can be harder than

complexity: you have to work

hard to get your thinking clean

to make it simple. But it’s worth

it in the end because once you

get there you can move

mountains’Steve Jobs

Build a framework for improvement

Keep it simple

Source: The Improvement Guide, API

The Model for Improvement

PDSA

Small tests

of change

Three

questions

It’s used

for learning,

testing and

implementation.

In other words…

Question 2

Measurement

10/21/2015

Question 1

A Clear Aim

Question 3

Change

Question 1.What are we trying to accomplish?

10/

21/

201

• Improvement requires setting aims.

• An aim statement should include

the following key components;

Be measurable, time-specific

(include the how much by when?)

Define the specific population

Describe the system it affects

Aim Statement Components

Creating a clear and unambiguous aim

statement lies at the very heart of any

improvement effort. In many ways, an

aim statement is like a compass. It

provides direction and guidance along

your quality journey.

Setting aims

• SMART

• Provide a sense of

direction

• Should be a team

activity

• Use of data to check

we are on track to

meet our aims

136

Tips for setting aims

State the aim clearly

Include numerical goals that require

fundamental change to the system.

Set stretch goals.

Avoid aim drift

Be prepared to re-focus the aim

137

1. State the aim clearly.

• Achieving agreement on the aim of a project is

critical for maintaining progress.

• Teams make better progress when they are very

specific about their aims.

• Make sure that the aim statement describes the

system to be improved, and the patient

population.

• In addition, ensure that the aim gives guidance

on the approaches to improvement.

138

2 . Include numerical goals that require

fundamental change to the system.

• Teams are more successful when they have

unambiguous, focused aims. Setting a numerical goal

clarifies the aim, helps to create tension for change,

directs measurement, and focuses initial changes.

• For example, the aim "Reduce CAUTI infections" is not

as effective as "Reduce CAUTI infections by 50% within

12 months on Unit A."

• The aim helps team members begin to think about what

their measures of improvement will be, what initial

changes they might make, and what level of support they

will need.

139

3. Set stretch goals.•

• A "stretch" goal is a highly audacious goal you aim to reach for within a certain time frame.

• Setting stretch goals such as "Reduce HAI’s in hospital A by 50% within 12 months" communicates immediately and clearly that maintaining the status quo is not an option.

• Effective leaders make it clear that the goal cannot be met by tweaking the existing system. Once this is clear, people begin to look for ways to overcome barriers and achieve the stretch goals.

140

141

4. Avoid aim drift.• Once the aim has been set, the team needs to

be careful not to back away from it deliberately or "drift" away from it unconsciously. The initial stretch goal "Reduce CAUTI infections by 50% within 12 months on unit A" can slip almost imperceptibly to "Reduce by 40%" or "by 20%."

• To avoid drifting away from the aim, repeat the aim continually. Start each team meeting with an explicit statement of aim, for example, "Remember, we’re here to reduce CAUTI in this unit by 50% within 12 months," and then review progress quantitatively over time.

142

5. Be prepared to refocus the aim.

Every team needs to recognize when to refocus its aim. If the team’s overall aim is at a system level (for example, "Reduce Hospital associated infections in Hospital A by 30% within 12 months"), team members may find that focusing for a time on a smaller part of the system (for example, "Reduce CAUTI infections for critical care patients by 30% within 12 months") will help towards achievement of the desired system-level goal.

Note: Don’t confuse aim drift, or backing away from a stretch goal (which usually isn’t a good tactic), with consciously deciding to work on a smaller part of the system (which often is a good tactic)

143

Main pitfalls

Unrealistic aims- trying to solve world hunger

Lack of ambition

Lack of clarity

No specific-how much by when

Developed in isolation from team

Aim drift (without re-focus efforts)

Failing to re-visit aims to see if getting close to achieving them

144

A “Project”…

Source: J. Reinertsen, 2005

Moving a Big Dot! June 6, 1944

Source: J. Reinertsen, 2005

Leading the Whole System to Provide Highly

Efficient and Effective Results

The Big Picture View

(Management)

The Ground Level

View (Staff)

The Differences Are…

Level of ambition

Commitment hearts pounding

Core strategy

Clear measure of daily success

Clear overarching goal

Will, Ideas and Execution!

Breakout sessions

151

Review the collaborative aims relevant to

your work stream

Identify where your teams are in relation to

these aims

What is realistic for you?

Agree your local team aim statement/s

Remember these tips

152

Questions?

[email protected]

Medição para Melhoria

Paulo Borem

Objetivos

Ao final desta apresentação você terá uma melhor

compreensão sobre:

– Objetivo da medição

– Como saber se uma mudança é uma melhoria?

– Como exibir os dados

– Indicadores de resultado, processo e

equilíbrio/balanceados

– Definição Operacional

– Jornada para a Medição da Qualidade

Por que vamos medir?

A resposta a esta questão irá guiar toda a jornada de

medição para a qualidade

Melhoria?

O Modelo de Melhoria, API, 1996

Jornada da medição APRENDER

O que estamos tentando realizar?

Como saberemos se uma mudança é uma melhoria?

Que mudanças podemos fazer que resultarão em melhoria?

O Modelo de Melhoria

A melhoria requer…

10/21/2015

MediçãoUm objetivo claro Mudança

LUZES. CAMÊRA.

AÇÃOAlvo

“As Três Faces da Medição de Desempenho:

Melhoria, Responsabilização e Pesquisa”

“Cada vez mais percebemos o quão crítica é

a medição não apenas para a melhoria da

qualidade, mas também o quão contra

produtivo pode ser misturar medição para

responsabilização e para pesquisa com

medição para melhoria”

Solberg L, Mosse G, McDonald S. The three faces of performance measurement:

improvement, accountability and research. Journal on Quality Improvement vol.23,

nº 3, (March 1997), 135-147)

As Três Faces da Medição do Desempenho

Aspecto Melhoria Responsabili-

zação

Pesquisa

Objetivo Melhoria do

cuidado

Comparação,

escolha,

reafirmação,

estímulo à

mudança

Novo

conhecimento

• Tamanho da

amostra

“Apenas o

suficiente”,

amostras pequenas

e sequenciais

Obter 100% dos

dados disponíveis e

relevantes

De acordo com o

poder desejado para

o teste

• Estratégia de

testes

Testes sequenciais Não há teste Teste único e

grande

• Determinar se

uma mudança é

uma melhoria

Gráficos de série de

temporal ou gráficos

de controle

(Shewhart)

Não há foco na

mudança

Hipótese, testes

estatísticos (t-test,

F-test, chi

quadrado), p-values

160

Mudança e Melhoria

Mudança Melhoria

nem sempre

resulta em

requer

Conceito fundamental

Q.2 Como saberemos se uma

mudança é uma melhoria?

Indicadores e gráficos

Como saberemos se uma mudança

é uma melhoria?

“ Quando você pode medir aquilo sobre

o que está falando e expresser isso em

números, você sabe algo sobre isso;

mas quando você não pode medir,

quando você não pode expresser isso

em números, o seu conhecimento é do

tipo escasso e insatisfatório”

Lord Kelvin, May 3, 1883

O Modelo de Melhoria, API

Medição para Melhoria

Compreender o

progresso em

direção ao

objetivo

Responder a

questões feitas

nos ciclos

PDSA

O que estamos tentando realizar?

Como saberemos se uma mudança é uma

melhoria?

Que mudanças podemos fazer que resultarão em

melhoria?

O Modelo de Melhoria

Como saber se uma mudança é uma

melhoria?

1. Através do entendimento da variação que

existe em nossos dados

2. Para tomar boas decisões de gestão acerca

desta variação

3. Não reagir em excesso a uma causa comum

4. Não pensar que um movimento aleatório dos

dados para cima ou para baixo seja um sinal de

melhoria

Medição, habilidade fundamental para

promover melhoria

Conjunto equilibrado de indicadores

Coleta regular (diaria, semanal ou mensal)O processo melhorou?Permaneceu estável?Piorou.

Como podemos mostrar a variação?

VISÃO ESTÁTICA

Estatísticas DescritivasMédia, Mediana & ModaMínimo/Máximo/Faixa

Desvião PadrãoGráficos de Barra/Pizza

VISÃO DINÂMICAGráfico de Série de Tempo

Gráfico de Controle

(dados ao longo do tempo )

Ra

te p

er

10

0 E

D P

atie

nts

Unplanned Returns to Ed w/in 72 Hours

M

41.78

17

A

43.89

26

M

39.86

13

J

40.03

16

J

38.01

24

A

43.43

27

S

39.21

19

O

41.90

14

N

41.78

33

D

43.00

20

J

39.66

17

F

40.03

22

M

48.21

29

A

43.89

17

M

39.86

36

J

36.21

19

J

41.78

22

A

43.89

24

S

31.45

22

Month

ED/100

Returns

u chart

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19

0.0

0.2

0.4

0.6

0.8

1.0

1.2

UCL = 0.88

Mean = 0.54

LCL = 0.19

Se você não entende a variação presente em

seus dados, você estará tentado a ...

Negar os dados ( Eles não refletem minha visãoda realidade!)

Ver tendências onde não há tendências

Tentar explicar a variação natural como eventosespeciais

Responsabilizar e dar crédito a pessoas porcoisas sobre as quais elas não têm controle

Distorces o processo que produziu os dados

Atirar no mensageiro!

168

Tipos de Variação

Variação por Causa ComumÉ inerente ao processo

Resulta de causas regulares, naturais, comuns

Afeta todos os resultados do processo

Resulta em um processo“estável” e previsível

Também conhecida por variaçãoaleatória, não atribuível

Variação por CausaEspecial

Resulta de causas irregulares

não inerentes ao desenho do

processo

Affeta alguns, mas nãonecessariamente todos osaspectos do processo

Resulta em um processo

“instável” e imprevisível

Também conhecida com

variação não aleatória e

atribuível

Fonte: R Lloyd, IHI

Lembre-se…

Causa Comum não significa “Variação Boa.”

Processo é estável e previsível.

Por exemplo, se a pressão arterial sistólica de

um paciente está em 175 e geralmente fica

entre 170 e 180 mmHg

Lembre-se…Variação devida a Causa Especial não entender

como “Variação Ruim”.

Uma causa especial pode representar um

resultado muito bom

No mes passado o tempo de um entrega

exames foi muito menor. Queremos replicar.

Causa Especial simplemesmente significa que o

processo é instável e imprevisível

Você deve decidir se o resultado do

processo é aceitável!

Meça os Dados ao Longo do Tempo

172

Gráfico de série de

tempoMortalidade hospitalar

padronizada

Gráfico de série de

tempo Taxa de eventos adversos

por 1000 pacientes dia

Faça anotações no seu gráfico

1º Sessão de

aprendizagem

1º Redução no tempo

de permanência

2º Redução no tempo

de permanência

Confiabilidade 7/8

elementos

Confiabilidade

nos 8 elementos

Mortalidade na UTI

Mediana

Definição Operacional de Melhoria

Três tipos de Indicadores

Indicadores de Resultado– Voz do consumidor

– Como está o desempenho do Sistema? Quais são osresultados?

Indicadores de Processo– Voz do processo (em funcionamento)

– As partes/passos do Sistema estão tendo desempenhoconforme planejado?

Indicadores Balanceados/ Equilíbrio– Voz do sistema

– Observar o sistema de uma perspectiva macro

Exemplo

Três Tipos de Indicador

Tópico

Um nova droga sedativa com ação ultra rápida

Indicador de resultado– Morbidade e mortalidade associadas à droga

Indicador de processo– Tempo para a extubação

– Tempo de permanência na UTI

Indicador Balanceado– Custo

Conjunto de Indicadores STOP Infeções

Fonte: R Lloyd, IHI

Worstream Indicador TipoDesafio

Gulbenkian

DG1 Percentual de unidades piloto que reduziram infeção em 50% ou

tiveram 300 dias ou mais entre infeção no seu work stream. Este

indicador é do tipo tudo ou nada, ou seja todos as equipas de um

local devem ter atingido a meta

Resultado

DG2 Percentual de hospitais que atingiram a meta definida por eles

mesmos no inicio da Colaborativa relacioanda a todas as

infeções (Indicador tipo tudo ou nada) -Resultado

CA-UTI CAUTI 1 Taxa de infeção do trato urinário sintomática associada a algália ResultadoCLR-BSI CLRBSI 1 Taxa de infeção de corrente sanguínea relacionada a cateter

venoso central (CVC) por 1000 dias de cateter venoso centralResultado

CLRBSI 4 Porcentagem de adesão da manutenção do CVC ProcessoSSI SSI 1 Porcentagem de utentes com cirurgia asséptica com infeção do

sítio cirúrgico (joelho, anca, vesícula biliar - opcional).

Porcentagem de infeção cirurgia cólon e retoResultado

VAP VAP2 Dias entre pneumonia associada a ventilação mecânica ResultadoVAP3 Porcentagem de adesão ao bundle de prevenção de pneumonia

associada a ventilação mecânicaProcesso

Cultura de

segurança

CS1 Avaliação da cultura de segurança do paciente ResultadoCS1 Porcentagem de utentes que tiveram uma ronda multidisciplinar Processo

Estudo de Caso

Taxa de Atraso na Alta do

Departamento de Emergência

Como saberemos se uma Mudança é

uma Melhoria?

Objetivo: reduzir dias

de atraso na alta do

Departamento de

Emergência.

Qual é o grau de

convicção de que a

mudança é uma

melhoria?

Medidas antes e depois

NEWVAR3

CY

CL

E

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

Medida Antes Medida Depois

MUDANÇA

Medida na semana 4 Medida na semana 11

Referência:

Ronald Moen, Thomas Nolan and Lloyd Provost.

Quality Improvement through Planned

Experimentation, 2nd Ed., 1998. McGraw-Hill

Caso 1

SEMANA

Cyc

le ti

me

(h

s)

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

MUDANÇA

Caso 2

SEMANA

Cyc

le ti

me

(h

s)

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

MUDANÇA

Caso 3

SEMANA

Cyc

le T

ime

(h

s)1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

MUDANÇA

Caso 4

SEMANA

Cyc

le T

ime

(h

s)

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

MUDANÇA

Caso 5

SEMANA

Cyc

le T

ime

(h

s)

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

MUDANÇA

Caso 6

SEMANA

Cyc

le T

ime

(h

s)

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

MUDANÇA

Como saberemos se uma Mudança é

uma Melhoria?

Medidas antes e depois

NEWVAR3

CY

CL

E

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

Medida Antes Medida Depois

MUDANÇA

Medida na semana 4 Medida na semana 11

O que é melhoria?

181

0

100

200

300

400

500

600

700

1 2 3 4 5 6 7 8

Series1 426 496 619 567 599 662 640 654

426496

619567 599

662 640 654

de C

on

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ltas

Consultas Núcleo de Atenção Primária

Definição Operacional de Melhoria

Uma Definição Operacional...

Descriçãoquantificável do que medir e dos passos para que a mediçãoseja consistente

Comunica o significado de

um conceito

Clara e inequívoca

Especifica métodos e

equipamentos de medição

Identifica critérios

Quem ganhou os Jogos do

Commonwealth?

Foi o país com o maior número de medalhas de

ouro, prata e bronze?

Ou foi o país com o maior número de medalhas

de OURO ?

Cada conceito pode ter muitos

indicadores e medidas

Conceito Medidas PotenciaisHigiene das Mãos ml de solução alcóolica por dia

ml de solução alcóolica por colaborador% colaboradores higienizando as mãos% pacientes com C.Difficile

Erros de Medicação % errosNúmero de errosTaxa de erros de medicação

PAVs % pacientes com PAVNúmero de PAVs em um mêsNúmero de dias sem PAVAdesão ao bundle da ventilação

Fonte: R. Lloyd. Quality Health Care: A Guide to Developing and Using Indicators. Jones and Bartlett, 2004.

Definição operacional do Indicador

• Nome

• Tipo

• Descrição

• Data de início

• Frequência de coleta

• Categoria (resultado, processo, equilíbrio)

• Descrição do Numerado e do Denominador

• Amostragem

• Diretrizes para demonstração gráfica dos dados

Como são gerados os indicadores?

A partir das Medidas – informação bruta já

coletada pela organização

Você poderia dar alguns exemplos de dados brutos

acerca de processos que você já está coletando?

MEDIDAS

Número de pacientes com inserção asséptica de algália

Número de pacientes em ventilação mecânica

INDICADORES

% de paciente em inserção asséptica

% de pacientes em ventilação mecânica

Uma Família de Imdicadores para

Melhoria na UTI

Densidade PAV

Densidade IPCS-CVC

Densidade bacteremia

por S. aureus

% glicemia na faixa

controle

Taxa infecção por C.

diff

Mortalidade no UTI

Dias entre IPCS-CVC, C.

diff

Tempo médio de permanência em

ventilação

% adesão ao bundle VAP

% adesão ao bundle do cateter

% adesão à higienização das mãos

% adesão à visita multidisciplinar

% adesão à visita multidisciplinar e aos

objetivos diários

% reintubação

Tempo médio de

permanência na UTI

Satisfação dos

colaboradores

Satisfação do

paciente

Taxa de reintubação

Indicadores de

Resultado

Indicadores de Processo Indicadores de

Equilíbrio/Balan

ceados

OBJETIVO (Quão bom? Quando?)

Conceito

Indicadores

Definições operacionais

Plano para coleta de dados

Coleta de dados

Análise

A Jornada para a Medição da

Qualidade

Fonte: R. Lloyd. Quality Health Care:

A Guide to Developing and Using Indicators. Jones and Bartlett, 2004.

AÇÃO

Redução

de

infeção