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Produzido por: Conselho pedagógico
Ano letivo 2020-2021
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS 2020-2021 - Estudantes -
Tópicos:
• Nota introdutória
• Quem somos?
o Quem somos (ao nível das Escolas)?
• Que recursos e documentos devo conhecer?
o Sistema de gestão académica (Fénix): perfil público e perfil privado
o Blackboard/E-learning
o MyIscte e I-meritus
o O Código de Conduta Académica
o O Regulamento Geral de Avaliação
o Outros regulamentos
• Qual o calendário letivo 2020-2021?
• Ponto de partida: Planeamento e FUC (Fichas de Unidade Curricular)
o FUC: estrutura, objetivos de aprendizagem, objetivos de aprendizagem em função do ciclo de estudos,
métodos de ensino-aprendizagem; modelos de ensino em ambientes digitais; e-atividades
o Perfil de um estudante universitário; perfil de um estudante universitário num sistema híbrido de
ensino
o Algumas perguntas frequentes (FAQ)
o O Processo de avaliação nas UC e diretrizes sobre a avaliação das aprendizagens
o FUC e Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS)
• Registo de atividades
• Disponibilização de materiais de apoio
• Procedimentos de Avaliação e Monitorização Pedagógica no ISCTE
• Prémios
Nota introdutória
O Conselho Pedagógico do Iscte, no âmbito das suas competências,definidas pelos Estatutos do Iscte, e dos processos de certificação daqualidade, patentes no Manual da Qualidade do ISCTE-InstitutoUniversitário de Lisboa, elaborado pelo Gabinete de Estudos, Planeamentoe Qualidade (GEPQ) elabora as Orientações Pedagógicas para cada anoletivo.
Apesar de constarem neste documento um conjunto de orientações pedagógicas para o ano letivo 2020-2021, devido à atual situação provocada pela COVID-19, deve ser consultado o Plano de Contingência COVID-19 do ISCTE e as suas respetivas
atualizações.
Quem somos?
“O Iscte - Instituto Universitário de Lisboa é uma instituição pública de ensino universitário criada em1972. Em 2010, foi implementada uma nova estrutura organizacional que resultou na composição dasseguintes unidades orgânicas descentralizadas: 4 Escolas, 16 Departamentos 8 Unidades deInvestigação.
https://www.Iscte.pt/conteudos/iscte/quem-somos/8/apresentacao
As áreas de ensino e investigação do Iscte estão organizadas em quatro escolas:Escola de Ciências Socias e Humanas (ECSH);Escola de Sociologia e Políticas Públicas (ESPP);Escola de Gestão (IBS);Escola de Tecnologias e Arquitetura (ISTA).
Com mais de 10 mil estudantes em programas de graduação (44%) e pós-graduação (56%), 390docentes (ETI), 390 investigadores a 100% e 270 funcionários não docentes, o Iscte orgulha-se de seruma das universidades mais dinâmicas e inovadoras do país. Com forte procura, o Iscte tem semprepreenchido a totalidade das vagas disponíveis e apresenta uma elevada taxa de empregabilidade dosseus diplomados, atingindo, na maioria das áreas, resultados próximos de 100%”.
Quem somos?
Quem somos?
O Conselho Pedagógico é constituído em igual número por professores e
estudantes representantes das quatro Escolas do Iscte.
Quem somos (ao nível das Escolas)?
Diretor/a de Escola
Diretor/a de curso(1.º ciclo; 2.º ciclo; 3.º ciclo)
Coordenador/a de ano (1 docente por ano em cada ciclo de estudos)
Delegados/as e sub/delegados de ano
(estudantes)
Em cada Escola existe uma Comissão Pedagógica constituída por docentes e estudantes; o teu papel aqui é fundamental! Participa!
Que recursos e documentos devo conhecer?
Que recursos e documentos devo conhecer?
O perfil público do Fénix (sistema de gestão académica) permite consultar informação geral sobre cursos e UC: horários, exames, etc.
Que recursos e documentos devo conhecer?
Que recursos e documentos devo conhecer?
Que recursos e documentos devo conhecer?
Que recursos e documentos devo conhecer?
O E-learning permite aos docentes realizar por exemplo avaliações (ex., testes), disponibilizar materiais de apoio, criar fóruns de discussão, etc.
Que recursos e documentos devo conhecer?
Apenas para delegados de turma.
O Código de Conduta Académica constitui um instrumento norteador dasatividades e relações entre os seus docentes, estudantes e pessoal não-docente,sendo uma peça indispensável à prossecução da missão do Iscte. A sua leitura éfundamental.
Que recursos e documentos devo conhecer?
Que recursos e documentos devo conhecer?
O Regulamento Geral de Avaliação (RGACC) define as regras gerais de avaliação aaplicar no Iscte, em obediência à legislação em vigor (Decreto-Lei n.º 42/2005 edemais legislação específica), podendo ser complementado pelos RegulamentosEspecíficos de Avaliação de Conhecimentos e Competências (REACC) de cadaUnidade Orgânica e pelos normativos internos do Iscte, os quais se sobrepõemaos REACC.
Que recursos e documentos devo conhecer?
Outros Regulamentos
Que recursos e documentos devo conhecer?
Qual o calendário letivo?
[Consultar calendários de cursos por Escola]
Qual o calendário letivo?
Ponto de partida: Planeamento da UC e FUC (Ficha de Unidade
Curricular)1O planeamento da UC deve:
• Conter os planos de aula, os quais devem considerar: o tipo de aula, o título da aula, oplano e o trabalho autónomo a ser realizado pelo estudante.
• Especificar como serão distribuídas as horas de trabalho autónomo.
• Procurar informar os estudantes sobre o horário de atendimento do(s) docente(s).
• Contemplar a possibilidade de existirem modos alternativos de aprendizagem e deavaliação adaptada para os Estudantes com Estatutos Especiais (necessária a análisepor parte do Conselho Pedagógico).
FUCEstrutura
1
A FUC engloba os seguintes campos:• Pré-requisitos (fundamental quando há critérios de exclusão; por ex., “esta UC deve ser
apenas frequentada por estudantes com formação em…”)
• Objetivos gerais• Objetivos de aprendizagem: Os objetivos de aprendizagem estão associados aos learning
outcomes de uma dada UC: Identificar, nomear, enumerar, descrever, comparar, analisar,relacionar, aplicar, teorizar, refletir, hipotetizar, são alguns deles.
• Programa• Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos da UC• Processo de ensino-aprendizagem• Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de
aprendizagem da UC• Processo de avaliação
• Bibliografia básica e complementar• Observações
Data limite para atualização por parte do Coordenador da UC: 30.09.2020: UC de 1.º semestre. 27.01.2021: UC de 2.º semestre.
Objetivos de aprendizagem
1
Taxonomia de Bloom(1956)
Conhecer
DefinirListar
Reproduzir
Compreender
ExplicarCaracterizar
ExplicarSintetizar
ReescreverDar ex.
Aplicar
EscolherDemonstrar
DesempenharImplementar
CalcularResolver
Completar
Analisar Avaliar
CriticarJustificar
MedirTestar
DefenderDeterminar
Criar
ConstruirDesenhar
DesenvolverPlanearProduzirRole-PlayFormular
CategorizarCompararDiferenciarCombinar
Relacionar conceitos/
ideias
Objetivos de aprendizagem em função do ciclo de estudos
1
DefinirListar
Reproduzir
1.º Ciclo
Conhecimento e capacidade de compreensão
- Desenvolvimento e aprofundamento dos conhecimentos do secundário- Apoio em livros de texto de avançado/revistas científicas- Em alguns domínios da área de estudo, o estudante deve situar-se ao nível dos conhecimentos de ponta na área científica respetiva.
Aplicação de conhecimentos e compreensão
Aplicação de conhecimentos e capacidade de compreensão de forma a evidenciar uma abordagem profissional ao trabalho desenvolvido na área vocacional escolhida.
2.º Ciclo
Conhecimento e capacidade de compreensão
- Desenvolvimento e aprofundamento dos conhecimentos de 1.º ciclo.- Conhecimento e capacidade de compreensão que permita e/ou constitua a base de desenvolvimento e/ou aplicações originais, nomeadamente em contexto de investigação.
Aplicação de conhecimentos e compreensão
Aplicação de conhecimentos e a capacidade de compreensãoe resolução de problemas em situações novas e nãofamiliares, em contextos alargados e multidisciplinares,ainda que relacionados com a sua área de estudo.
(adaptado dos descritores de Dublin; Joint Quality Iniciative Informal Group)
Objetivos de aprendizagem em função do ciclo de estudos
1
DefinirListar
Reproduzir
(adaptado dos descritores de Dublin; Joint Quality Iniciative Informal Group)
1.º Ciclo
Realização de julgamento/tomada de decisões
Capacidade de resolução de problemas no âmbito da sua área de estudo; capacidade de constituir e fundamentar a sua própria argumentação.
Capacidade de recolher, selecionar e interpretar informação relevante, particularmente na sua área de estudo, que habilite os estudantes a fundamentarem as soluções que preconizem e os juízos que emitem, incluindo na análise os aspetos sociais científicos e éticos relevantes.
Comunicação
Competências que lhes permitam comunicar informação,ideias, problemas e soluções, tanto a públicos constituídos porespecialistas como não especialistas.
Competências de auto-aprendizagem
Desenvolvimento de competências que lhes permitam uma aprendizagem ao longo da vida, com elevado grau de autonomia
2.º Ciclo
Realização de julgamento/tomada de decisões
Capacidade para integrar conhecimentos, lidar com questõescomplexas, desenvolver soluções ou emitir juízos emsituações de informação limitada ou incompleta, incluindoreflexões sobre as implicações e responsabilidades éticas esociais que resultem ou condicionem essas soluções e essesjuízos.
Comunicação
Sejam dotados de competências que lhes permitam comunicarinformação, ideias, problemas e soluções, tanto a públicosconstituídos por especialistas como não especialistas, deforma clara e sem ambiguidades.
Competências de auto-aprendizagem
Desenvolvimento de competências que lhes permitam uma aprendizagem ao longo da vida, de um modo fundamentalmente auto-orientado e autónomo.
Métodos de ensino-aprendizagem
1Dimensão de aprendizagem:
O processo de ensino-aprendizagem deve ter em atenção os diferentes tipos de tempode contacto (aulas).
• Horas de contacto:Segundo o artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 42/2005, de 22 de fevereiro, o número de horas detrabalho do estudante a considerar inclui todas as formas de trabalho previstas,designadamente as horas de contacto e as horas dedicadas a estágios, projetos, trabalhosno terreno, estudo e avaliação.Segundo o despacho n.º 7287-C/2006 (2.ª série), de 31 de março:As horas de contacto são o tempo utilizado em sessões de ensino de naturezacoletiva, designadamente em salas de aula, laboratórios ou trabalhos de campo, e emsessões de orientação pessoal do tipo tutorial;O número total de horas de trabalho do estudante, incluindo todas as formas de trabalhoprevistas, designadamente as horas de contacto e as horas dedicadas a estágios, projetos,trabalhos no terreno, estudo e avaliação;
Métodos de ensino-aprendizagem
1• Distribuição das Horas de contacto
• Ensino teórico (T);• Ensino teórico-prático (TP);• Ensino prático e laboratorial (PL);• Trabalho de campo (TC);• Seminário (S);• Estágio (E);• Orientação tutorial (OT);• Outra (O)
1
Orientação tutorial
A Orientação Tutorial (OT) consiste no acompanhamento científico-pedagógicodos estudantes, pelos docentes de uma determinada UC. A OT pode ser realizadaindividualmente ou em pequenos grupos, em local e horário definido na FUC, nocampo das “Observações”.
A OT pode ser solicitada pelos estudantes (por exemplo, para esclarecimento dedúvidas) ou pelos docentes (por exemplo, para comentar um trabalho).
Métodos de ensino-aprendizagem
Métodos de ensino
1
DefinirListar
Reproduzir
(adaptado dos descritores de Dublin; Joint Quality Iniciative Informal Group)
Em função dos objetivos de aprendizagem, os docentes procuram socorrer-se de diferentesmétodos de ensino:
• Diretos: recursos a estratégias expositivas/demonstrativas/dedutivas;
• Experienciais: estratégias exploratórias, indutivas, reflexivas, construtivas, interativas,
laboratoriais, de resolução de problemas, estudos de caso.
1
Modelos de ensino-aprendizagem em ambientes digitais
• Modelos mais centrados no professor, isto é, em que o papel mais importante é o do
professor, enquanto transmissor de informações através das tecnologias e que
corresponde a uma transição das técnicas do regime presencial sem a necessária
adaptação ao novo meio;
• Modelos mais centrados na tecnologia, em que o professor é o fornecedor de
conteúdos e o estudante é o utilizador, cabendo à tecnologia o papel de transmissora da
informação;
• Modelos mais centrados no estudante, que se baseiam, na autonomia e na atividade
discente e têm como princípio as teorias construtivistas (Duart & Sangrà, 1999).
Moreira, J. A., Henriques, S. Barros, D., Goulão, M., & Caeiro, D.(2020). Educação digital em rede: princípios para o design pedagógico em
tempos de pandemia [Em linha]. Lisboa: Universidade Aberta. (eUAb. Educação a Distância e eLearning; 10). ISBN 978-972-674-881-6
1
Atividades de aprendizagem digital (e-atividades)
Globalmente, em ambiente digitais importa garantir que as atividades propostaspermitem a/o:
Consultar Moreira el al (2020)
1
Atividades de aprendizagem digital (e-atividades)
As aprendizagens em ambiente digital devem procurar: estimular, propiciar,reconhecer, promover – o que implica gerar maior autonomia, e interação; considerar oensino como inclusivo (promovendo e contemplando a diversidade e a abertura)
Consultar Moreira el al (2020)
Perfil de um estudante universitário
1
DefinirListar
Reproduzir
(adaptado dos descritores de Dublin; Joint Quality Iniciative Informal Group)
Mais do que nunca, o trabalho autónomo do estudante assume um papel fundamental. O trabalho autónomo implica gerir o seu próprio tempo por forma a fazer leituras,
exercícios, fichas de trabalho, relatórios, analisar estudos de caso, entre outros.
Para o efeito, importa:
Estabelecer objetivos
Fazer um plano de estudo/ter uma rotina
Encontrar um espaço calmo para estudar eliminado estímulos distratores
Usar os recursos online existentes
Fazer pausas e manter-se ativo
Perfil de um estudante num sistema híbrido de ensino (i.e., presencial e online)
1
DefinirListar
Reproduzir
(adaptado de E-IPP)
Perfil de um
estudante bem
sucedido
Estar ligado aos outros (colegas e professores);
ter a capacidade de
ouvir diferentes opiniões/mente
aberta
Ter uma comunicação
escrita, ter conhecimentos
informáticos
Fazer uma boa gestão do tempo,
estar motivado
Ser proativo (colocar questões;
procurar informação) e ter um pensamento
crítico (i.e., questiona, reflete)
1
Algumas perguntas frequentes
COVID-19 e aulas em Zoom
A fim de garantir o acesso à sala Zoom de utilizadores registados e evitar a entrada deutilizadores não identificados, o acesso deve ser feito via autenticação federada(RCTSaai) garantindo o uso de contas Pro / Licenced. O docente deve usar a sua containstitucional do Iscte para criar uma reunião. O ingresso dos estudantes na sala deveser igualmente permitido apenas a utilizadores (estudantes, docentes) comautenticação federada.(Configuração: Escolher agendar uma reunião, e em opções avançadas escolher“Somente usuários autenticados podem entrar”, e selecionar “RCTSaai”)
Que medidas adicionais pode um docente tomar ou configurar para evitar acessode utilizadores estranhos à sala de aula virtual?O acesso por autenticação federada garante que os participantes tenham uma containstitucional de universidades portuguesas. O docente pode, adicionalmente,configurar os domínios de acesso permitidos, restringindo-os a “Iscte.pt, iscte.pt”.Outras configurações úteis incluem ligar a opção de solicitação de senha para acesso àreunião. Pode também ativar a sala de espera e permitir a entrada apenas autilizadores com endereços de email que constam na lista do turno.Caso detete a presença de pessoas estranhas à sala de aula, é possível ao anfitriãoremover participantes indesejados, passando o rato sobre o utilizador e removendo-o.
1
Algumas perguntas frequentes
Um docente pode exigir a ativação do vídeo e/ou som de um participante-aluno?
Em muitos casos, os estudantes desligam a sua câmara e som, o que pode tervantagens, pois utiliza menos largura de banda. O plano de fundo virtual escolhidopelo aluno deve permitir identificá-lo.O docente pode, no entanto, em qualquer altura, solicitar a ativação da câmara a um,alguns ou todos os estudantes participantes, em partes ou na totalidade da aula, namedida das necessidades, ora para a boa realização e dinâmica pedagógica da aula,ora para eventual verificação de identidade do(s) aluno(s).
1
Algumas perguntas frequentesAs aulas podem ser gravadas pelo docente?Sim, desde que o docente disponibilize previamente e por escrito aos alunos (e demais participantes), a seguinte informação: i) a finalidade da gravação; ii) os destinatários a quem se destina a gravação, incluindo se é permitido a difusão a público diferente dos alunos do curso e/ou turno a que a gravação respeita; iii) o período de conservação da gravação, em conformidade com a finalidade da gravação, após o qual a gravação e todas as cópias são apagadas.Os alunos devem ser informados se o registo de vídeo e/ou voz envolverá apenas o docente ou também os próprios alunos. Se envolver alunos, e algum aluno se opuser à gravação, devem adotar-se medidas para a voz e vídeo do aluno não ficarem registadas. Quando tal não é tecnicamente possível, a gravação poderá ser tratada com vista à remoção posterior do registo de vídeo ou voz do aluno, desde que o aluno não se oponha à gravação nessas condições.Caso a gravação envolva registo de vídeo ou de voz dos alunos e, cumulativamente, possa ser divulgada a público diferente dos alunos do curso e/ou turno a que a gravação respeita, a informação aos alunos deve ser complementado com um pedido de consentimento aos alunos envolvidos.Um exemplo de informação a disponibilizar aos alunos e eventual pedido de consentimento pode ser consultado na página do CP (secção Perguntas Frequentes).
É lícito os alunos gravarem aulas?Não é lícito os alunos gravarem as aulas, quer seja através do Zoom ou outra aplicação exterior, salvo com o consentimento explícito e informado do docente.
Processo de avaliação
1Deverá ser dada especial atenção à informação relativa ao processo de avaliação de uma dada UC, ondedevem estar especificados quais os regimes possíveis de avaliação, os requisitos de admissão para cadaum deles, todos os instrumentos de avaliação utilizados e respetiva ponderação na nota final, bemcomo a indicação da exigência de obtenção de uma nota mínima, quando se aplicar, para qualquerdos componentes da avaliação.
É de extrema importância que o processo de avaliação definido para a UC esteja de acordo quer com oRegulamento Geral de Avaliação (RGACC) do Iscte, quer com o regulamento específico da Escolaonde a UC se insere.
Nos casos em que o Regulamento Específico da Escola preveja a possibilidade de determinadas unidadescurriculares não contemplarem no seu sistema de avaliação a realização de exame final, o mesmo deveráser referido na respetiva FUC.
Que modalidade de avaliação está contemplada numa dada UC?
Processos de avaliação
Avaliação contínua
1 — Tem um caráter regular e constante, decorre durante
todo o período letivo e reflete uma permanente
interação entre o docente e o estudante.
2 — Exige uma assiduidade mínima que deverá estar
definida na FUC, não podendo esta ser inferior a 2/3 das
aulas efetivamente lecionadas.
3 — A participação em aula é um instrumento de
avaliação obrigatório.
4 — São igualmente instrumentos da avaliação contínua,
entre outros, testes escritos ou orais, trabalhos,
relatórios, projetos ou trabalhos laboratoriais realizados
individualmente ou em grupo.
5 — Cada um dos instrumentos da avaliação contínua
tem uma ponderação inferior a 100 % da classificação
final da unidade curricular.
RGACC
Processos de avaliação
Avaliação periódica
1 — Ocorre no decurso do período letivo em número,
momento e com recurso a instrumentos de avaliação
previamente definidos na FUC.
2 — Pode implicar uma assiduidade mínima às aulas
efetivamente lecionadas, não podendo ser ponderada a
participação em aula.
3 — São considerados instrumentos da avaliação
periódica, entre outros, testes escritos ou orais,
trabalhos, relatórios, projetos ou trabalhos laboratoriais
realizados individualmente ou em grupo.
4 — Cada um dos instrumentos da avaliação periódica
tem uma ponderação inferior a 100 % da classificação
final da unidade curricular.
Que modalidade de avaliação está contemplada numa dada UC?
RGACC
Processos de avaliação
Avaliação por exame
1 — É aquela que ocorre exclusivamente durante o
período de avaliação e incide sobre toda a matéria
lecionada na unidade curricular.
2 — Integra obrigatoriamente uma prova escrita,
podendo incluir também uma prova oral e/ou prática.
3 — Nas unidades curriculares que contemplem
avaliação por exame, são admitidos a esta modalidade
de avaliação os estudantes que por ela tenham optado,
bem como os estudantes que não tenham obtido
aprovação nas modalidades de avaliação contínua ou de
avaliação periódica.
Que modalidade de avaliação está contemplada numa dada UC?
RGACC
Processo de avaliação
1
• Avaliação da aprendizagem
Não é possível, aos docentes,alterarem o Processo deAvaliação de uma UnidadeCurricular (UC), após a suadefinição na FUC (e respetivaaprovação pelo Coordenador deECTS).
• Uma eventual possibilidade de alteração dos procedimentos de avaliação decorrerá da atual situação provocada pela COVID-19; todas as alterações serão comunicadas pela reitoria.
1• Avaliação da aprendizagem
Se uma UC contemplar apenas avaliação contínua, o Coordenador dessa UC deve garantir que os
estudantes abrangidos pelos Estatutos Especiais (ver Regulamento) que não estão sujeitos a um regime de
presenças, possam realizar a avaliação.
As datas e os horários da Avaliação Final (exames) devem coincidir para os estudantes em regime diurno e
pós-laboral, salvo exceções derivadas da atual situação provocada pela COVID-19.
Diretrizes sobre a avaliação das aprendizagens
1• Entrega de trabalhos
A entrega de trabalhos é habitualmente feita através do
fénix ou do e-learning.
Existem ferramentas que permitem detetarsituações de plágio nos trabalhos dosestudantes – Por ex, safeassign no E-learning,O docente pode dar acesso ao relatório desafeassign onde o estudante pode analisar apercentagem de plágio do seu trabalho, aquandoda submissão na plataforma.
Consultar o código de conduta académica para normas de boa conduta e ilícitos académicos
Diretrizes sobre a avaliação das aprendizagens
1• Realização das provas/testes/exames – o docente deve:
- Garantir o registo de comparência dos estudantes à prova;
- Iniciar a prova à hora agendada;
- Apresentar os enunciados, com a indicação da duração da prova (nunca superior a duas horas
com eventual período de tolerância adicional de 30 minutos) e da cotação máxima de cada
pergunta.
Qualquer exceção a esta disposição deverá ser expressamente colocada pelo Coordenador da UC
em questão à apreciação e aprovação da Comissão Pedagógica da respetiva Escola, devendo
preferencialmente constar na respetiva FUC no início do ano letivo;
Diretrizes sobre a avaliação das aprendizagens
1• Realização de provas de avaliação – o docente deve:
- Autorizar a realização da prova ao estudante que se apresente na sala
até 20 minutos depois do seu início efetivo;
- Autorizar a desistência da prova (implica a classificação de zero valores),
através de declaração escrita, por parte do estudante, na própria prova,
podendo este abandonar a sala apenas 30 minutos após o início da
prova;
- Garantir que os estudantes: não comuniquem entre si, não utilizem
equipamentos de comunicação e não consultem quaisquer elementos
de informação, quando estes não estejam devidamente autorizados e
não se ausentem da sala (salvo casos excecionais).
Ilícitos académicos queevidenciemcomportamentosfraudulento devem serreportados- Consultar Código deConduta Académica
Diretrizes sobre a avaliação das aprendizagens
1
Diretrizes sobre a avaliação das aprendizagens
A realização das três épocas de avaliação é obrigatória para todas as unidades curricularesque contemplem avaliação por exame, no cumprimento da Portaria n.º 886/83, de 22 desetembro.Além das situações indicadas no Artigo 14.º do RGACC, têm também direito à épocaespecial os estudantes que estando regularmente inscritos e ao abrigo do Regulamento deEstudantes com Estatuto Especial ou de situações excecionais devidamente autorizadaspelo Conselho Pedagógico ou pela Reitora, solicitem a inscrição em época especialmediante requerimento a apresentar junto dos Serviços de Gestão do Ensino.
Consultar artigos 11.º, 12.º, 13.º e 14.º do RGACC.
• Épocas de avaliação
1
Diretrizes sobre a avaliação das aprendizagens
• Épocas de avaliação – publicação e lançamento de notas
Nas pautas de cada UC devem apenas constar o número e nome de cada estudante,juntamente com a correspondente avaliação. O acesso à pauta deve ser restrito aosestudantes inscritos na respetiva UC e recomenda-se que esta se mantenha disponível por umperíodo de 6 meses, após o qual cada estudante deve ter acesso apenas às suas classificações.
Consultar artigos 15.º-17.º do RGACC.
Publicação de resultados de avaliação ao
longo do período curricular
No caso do resultado de um instrumento de
avaliação ter implicação na realização de
provas subsequentes, este resultado deve
ser divulgado até 48 horas antes da data de
realização dessas provas.
FUC e Objetivos do Desenvolvimento Sustentável
1
Com o objetivo de promover a integração de conteúdos de sustentabilidade em unidadescurriculares nos três ciclos de estudo é disponibilizada no sistema Fénix Iscte a possibilidadede associação da Unidade Curricular aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável(ODS). Os ODS, estipulados pela ONU, devem ser implementados por todos os países domundo, até 2030.O coordenador da Unidade Curricular deverá identificar, quando aplicável, no máximo 3 dos17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável que estejam presentes nos objetivos deaprendizagem da FUC:
Registo de atividades pedagógicas
• SumáriosAo longo do semestre, o docente deverá introduzir os Sumários das aulas lecionadas, noFénix. Esse preenchimento deverá ocorrer durante os sete dias seguintes à lecionação daaula (Circular n.º1/2016 do Conselho Pedagógico).
Os estudantes fazem o seu registo de presença passando o cartão de estudante àentrada de cada sala/auditório. Em UC cuja assiduidade seja fundamental é importantegarantir que fica o registo de presença. Se por algum motivo não tiver sido feita a leiturado cartão, o estudante deve abordar de imediato o docente, que poderá fazer a introduçãomanual no sistema.
Este ano é possível aos docentes colocar informação sobre o link da aula em Zoom, e fazero registo de presenças de estudantes que estejam a ter aula online.
Registo de atividades pedagógicas
1
Para o 2º ciclo/orientações
Ao nível do 2.º ciclo o docente regista as sessões de acompanhamento que efetua com estudantes de 2.º ciclo, 2.º ano (ao nível das orientações de dissertações).
Registo de atividades pedagógicas
1
• Aulas de substituição e aulas extra:
Deve ser marcada uma aula de substituição, sempre que uma aula planeada ecalendarizada, não se tenha realizado.
Disponibilização de materiais de apoio por parte do docente
1
Pode utilizar o Repositório de conteúdos (Fénix) para disponibilizar material deapoio à UC, bem como para a entrega de trabalhos por parte dos estudantes.
Procedimentos de avaliação e monitorização
Delegados e sub/delegados de ano
Eleição – 3.ª semana de aulas
Monitorização intercalarFase 1: estudantes
Fase 2: reunião de Conselho de ano
Fase 3: carregamento da ata do Conselho de Ano no
portal I-meritus
4.ª ou 5.ª semana de aulas
6.ª semana de aulasMarcação pelo Coordenador de Ano
(presenças: coordenador de ano, delegado/subdelegado de ano e docentes do ano)
Até 27 de novembro no 1º semestre; Até 31 de março no 2º semestre
(A cargo do coordenador de ano)
1º SEMESTRE
1º e 2º SEMESTRES
1
Procedimentos de avaliação e monitorização
Monitorização
intercalar:
Questionário de
Avaliação
(estudantes)
4ª-5ª semana de aulas
Monitorização
intercalar:
Reuniões de
Conselho de Ano
6ª semana de aulas
Objetivo: detetar anomalias no funcionamento das UC, para quese possa proceder a alterações em tempo útil, minimizando oueliminando assim as consequências negativas de um irregularfuncionamento.Considera-se uma anomalia no funcionamento de uma UC,qualquer condição que perturbe o seu normal funcionamento,como por exemplo, problemas com as instalações ouequipamento, assiduidade dos docentes (faltar a aulas semmarcação de aula de substituição), fraca avaliação da UC.
• Quem desencadeia este processo? O Coordenador de Ano.
O delegado deve solicitar que um docente conceda os 10 minutos finais de uma aula de forma a permitir o diálogo entre estudantes sobre a UC, devendo o docente terminar a sua aula mais cedo, para garantir a realização deste momento.
1
Procedimentos de avaliação e monitorização
Monitorização
intercalar:
Questionário de
Avaliação
(estudantes)
4ª-5ª semana de aulas
A Avaliação Intercalar deve ser preenchida pelo delegado de turma, na plataforma i-meritus (https://i-meritus.Iscte.pt). Deve a mesma ser sucinta e traduzir a opiniãomaioritária dos estudantes, evitando veicular opiniões esporádicas e individuais.
• Para que serve a informação recolhida na avaliação intercalar?
As reuniões de Conselho de Ano visam 1) analisar e discutir o funcionamento dasunidades curriculares, tendo por base a avaliação intercalar; 2) estabelecer medidas demelhoria eficientes no decurso do semestre e; 3) elaborar a calendarização da avaliaçãofinal (1.ª e 2.ª época e época especial).O Conselho de Ano é convocado pelo Coordenador de Ano, com conhecimento doDiretor do Curso, e dirigido a todos os Docentes e Delegados de Turma do respetivo ano.A ata do Conselho de Ano deve ser enviada a todos os docentes e estudantes dorespetivo ano, ao Diretor do Curso e à Comissão Pedagógica da Escola respetiva earquivada no Secretariado de cada Escola.
1
Procedimentos de avaliação e monitorização
Monitorização
intercalar:
Reuniões de
Conselho de Ano
6ª semana de aulas
O Coordenador de Ano deverá carregar a ata (ou ficheiro correspondente) no módulo desuporte ao processo de monitorização pedagógica intercalar https://i-meritus.Iscte.pt
• A ficha-síntese para o Ano (ficheiro .xls) deve ser elaborada em formato digital peloCoordenador de Ano a partir das várias fichas-síntese de turma e enviada ao Diretorde Curso.
• A ficha-síntese para cada Curso deve ser elaborada em formato digital pelo Diretor deCurso a partir das várias fichas-síntese de Ano e enviada à Comissão Pedagógica daEscola. O ficheiro .xls correspondente encontra-se disponível no e-learning.
• A ficha-síntese para a Escola deve ser elaborada em formato digital pela ComissãoPedagógica da Escola a partir das várias fichas-síntese de Curso e enviada aoConselho Pedagógico do Iscte. O ficheiro .xls correspondente encontra-se disponívelno e-learning.
Inquérito de monitorização pedagógica (período correspondente aosúltimos 20% de aulas
numa UC)
1.º e 2.º SEMESTRES
A cargo do Gabinete de Estudos, Planeamento e
Qualidade (GEPQ)
Procedimentos de avaliação e monitorização
1.º e 2.º SEMESTRES
Procedimentos de avaliação e monitorização
Monitorização pedagógica final
Objetivo:
Promover a melhoria da qualidade do ensino no Iscte.
Os dados dos inquéritos são recolhidos de forma a garantir o anonimato dos estudantes e são
posteriormente calculados automaticamente pelo sistema de informação Fénix e disponibilizados a partir
deste mesmo sistema aos docentes, diretores de escola, diretores de departamento, diretores de curso e
coordenadores das unidades curriculares e acedidos de acordo com estes diferentes perfis. Para cada
questão do inquérito é dada a informação relativamente ao número de estudantes que lhe respondeu, aos
valores mínimo, máximo, mediana, média e desvio-padrão e comentários. Esta informação chega ao docente
depois de completada a avaliação final e as notas terem sido já lançadas no Fénix:
Inquérito de
monitorização
pedagógica final
Iscte (GEPQ)
Procedimentos de avaliação e monitorização
Este ano letivo vai ser introduzido um novo inquérito que visa monitorizar as
orientações ao nível do 2.º (2.º ano) e 3º ciclos. O objetivo consiste em devolver
esta informação aos diretores de curso e aos docentes orientadores de forma
atempada para que possam ser pensadas soluções que potenciem o sucesso dos
estudantes nestes dois ciclos de estudo.
Inquérito de
monitorização ao
nível do 2.º
ciclo/orientações de
teses
Iscte (GEPQ)
1
Procedimentos de avaliação e monitorização
Para um bom funcionamento institucional e para garantir a qualidade do
ensino, a participação dos estudantes nos processos de avaliação e
monitorização é fundamental!
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Prémios
Prémio Silva Leal
O Conselho Pedagógico faz a gestão do Prémio Silva Leal. São admitidos a concurso teses ou trabalhos finais, elaborados por estudantes do Iscte, no âmbito dos cursos de licenciatura, mestrado e de doutoramento, incidindo sobre o estudo das políticas e das práticas nos domínios da segurança social, da solidariedade e da economia social, e que tenham sido avaliados durante o ano letivo anterior.
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Prémios
Bolsas de Estudo por Mérito (DGES)
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Outros Prémios e Bolsas
Para outros prémios e bolsas, consultar a página do Iscte.
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Bom ano letivo!