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ÓRTESES NEUROLÓGICAS 1.Definição Equipamento terapêutico de auxílio funcional e/ou postural. 2. Objetivos Gerais: -Estabilizar uma articulação para suportar o peso corporal -Prevenir deformidades/contraturas -Corrigir deformidades não estruturadas 3.INDICAÇÕES: -T.R.M. -Mielomeningocele -Hemiplegias / paresias -P.C. -Miopatias e Distrofias -Seqüela de Poliomielite 2. TIPOS 1. TUTOR CURTO (A.F.O.) Calçados com molas laterais Mola de Codivila 2. TUTOR LONGO (K.A.F.O.) 3. TUTOR LONGO COM CINTO PÉLVICO (H.K.A.F.O.) 4. ÓRTESES RECÍPROCAS Baixa: WALKABOUT (T12 – L4) Alta: PARAWALKER E ARGO (T6 – L4) 5. SWIVEL WALKER (C7 – T1) -Implicações práticas - Indicação de acordo com o nível da lesão e das seqüelas envolvidas. -NÍVEL DE LESÃO: C4 – Movimentos de cabeça e elevação do ombro C7 – Movimentos de cabeça, elevação do ombro, flexão de cotovelo, prono- supinação e extensão de punho. T2 – Movimentos de cabeça e membros superiores, controle de tronco precário se existente -NÍVEL DE LESÃO: T6 – Movimentos de cabeça, MMSS e Alguns movimentos de tronco. T10 – Movimentos de cabeça, MMSS e tronco L2 – Movimentos de cabeça, MMSS, tronco e alguns de quadril (flexão) L5/S1 – Movimentos de cabeça, MMSS, tronco, quadril, extensão do joelho e flexão plantar -Órtese em PVC para controle da espasticidade - Plástico Termomoldável Órtese dinâmica para lesão nervo ulnar e mediano Órtese dinâmica para lesão do nervo radial Órtese para PBO ou lesão traumática do plexo braquial ÓRTESES ÓRTESES PARA COLUNA ÓRTESES COLUNA CERVICAL ÓRTESES-COLUNA CERVICAL 1.Colares cervicais -Objetivo : suporte e diminuição da mobilidade. 2. Indicações: -Traumatismos de partes moles -Traumatismos ósseos leves -Processos reumáticos em fase dolorosa -Proteção pós-operatória -Pinçamento de raiz cervical (fase aguda) 3. Tipos: 3.1 Colar em espuma

ÓRTESES NEUROLÓGICAS

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Page 1: ÓRTESES NEUROLÓGICAS

ÓRTESES NEUROLÓGICAS

1.Definição Equipamento terapêutico de auxílio funcional e/ou postural.

2. Objetivos Gerais: -Estabilizar uma articulação para suportar o peso corporal

-Prevenir deformidades/contraturas

-Corrigir deformidades não estruturadas 3.INDICAÇÕES: -T.R.M.

-Mielomeningocele

-Hemiplegias / paresias

-P.C.

-Miopatias e Distrofias

-Seqüela de Poliomielite 2. TIPOS 1. TUTOR CURTO (A.F.O.)

Calçados com molas laterais Mola de Codivila

2. TUTOR LONGO (K.A.F.O.)

3. TUTOR LONGO COM CINTO PÉLVICO (H.K.A.F.O.)

4. ÓRTESES RECÍPROCAS Baixa: WALKABOUT (T12 – L4)

Alta: PARAWALKER E ARGO (T6 – L4)

5. SWIVEL WALKER (C7 – T1)

-Implicações práticas - Indicação de acordo com o nível da lesão e das seqüelas envolvidas. -NÍVEL DE LESÃO:

C4 – Movimentos de cabeça e elevação do ombro C7 – Movimentos de cabeça, elevação do ombro, flexão de cotovelo, prono-supinação e extensão de punho. T2 – Movimentos de cabeça e membros superiores, controle de tronco precário se existente

-NÍVEL DE LESÃO: T6 – Movimentos de cabeça, MMSS e Alguns movimentos de tronco. T10 – Movimentos de cabeça, MMSS e tronco L2 – Movimentos de cabeça, MMSS, tronco e alguns de quadril (flexão) L5/S1 – Movimentos de cabeça, MMSS, tronco, quadril, extensão do joelho e flexão plantar

-Órtese em PVC para controle da espasticidade - Plástico Termomoldável

Órtese dinâmica para lesão nervo ulnar e mediano

Órtese dinâmica para lesão do nervo radial

Órtese para PBO ou lesão traumática do plexo braquial

ÓRTESES

ÓRTESES PARA COLUNA

ÓRTESES COLUNA CERVICAL

ÓRTESES-COLUNA CERVICAL 1.Colares cervicais

-Objetivo : suporte e diminuição da mobilidade.

2. Indicações: -Traumatismos de partes moles

-Traumatismos ósseos leves

-Processos reumáticos em fase dolorosa

-Proteção pós-operatória

-Pinçamento de raiz cervical (fase aguda) 3. Tipos: 3.1 Colar em espuma

3.2 Colar semi-rígido sem apoio CARACTERÍSTICAS:

Plástico flexível, estofado nas bordas. Almofada de apoio sobre o esterno. Ajuste de altura. Fecho de vélcro.

3.3 colar com apoio mentoniano

CARACTERÍSTICAS: Plástico flexível, estofado nas bordas. Almofada mentoniana para reduzir movimentos. Almofada sobre o esterno. Ajuste de altura e fecho de vélcro.

3.4 Colar tipo Philadelphia

CARACTERÍSTICAS: Confeccionado em "softform" com suporte mentoniano e occipital em plástico rígido. Proporciona controle de flexão/extensão e rotação. Perfurado para melhor ventilação.Fecho de vélcro.

Biomecânica dos colares cervicais

4. Minerva

Page 2: ÓRTESES NEUROLÓGICAS

Objetivo: imobilização da coluna cervical Indicações: . traumas mais severos como fraturas vertebrais. •Indicado para lesões cervicais moderadas, pode também ser usado pós-operação.

•Bloqueia os movimentos de rotação, flexão e extensão da coluna cervical 5. Halo Órtese invasiva que oferece alto grau de eficácia na imobilização da coluna Cervical, inclusive entre C1 e C2

OBJETIVO: -Comparar a eficácia de 2 colares cervicais e 2 órteses cérvico torácicas (CTOs) na redução da mobilidade intervertebral e na amplitude de movimento de flexão e extensão.

-Demonstrar a aplicação de um novo método para medir a restrição da mobilidade intervertebral com o uso de órteses.

SUJEITOS: -20 indivíduos normais (10 H e 10 M)

METODOLOGIA -EMG – níveis de atividade muscular

-Dispositivo colocado na boca – emite radiação infra-vermelha – 3D

-Flexão e extensão sem o uso das órteses PLANO

-Flexão e extensão com cada uma das 4 órteses SAGITAL

-Imagens captadas com câmara de vídeo - FLUOROSCOPIA

-ÓRTESES: Colar de ASPEN ASPEN 2-post

Colar de MIAMI J ASPEN 4-post

-Avaliaram o movimento angular e movimento de translação vertebral.

-Após a captura das imagens foram demarcados pontos em cada vértebra (C2 a C6) RESULTADOS -Todas as órteses reduziram significativamente os movimentos bruscos e a mobilidade intervertebral (angular e translação) durante a flexo-extensão

-Não houve diferenças estatísticas entre os colares com exceção para os segmentos C5-C6 (MIAMI mostrou mais mobilidades)

-Ambos os CTOs promoveram maior restrição quando comparado com os colares

-Durante a flexão o comportamento dos CTOs foram semelhantes mas para a extensão, ASPEN 4-post mostrou-se mais efetivo. ÓRTESES PARA CIFOSE

É um aumento da curvatura convexa na região dorsal da coluna Etiologia Postural Idiopática Congênita Adquirida

Classificação Funcional Estruturada Tratamento Curvas até 40° - normal Curvas acima de 45° - tratamento conservador – ÓRTESE Curvas superiores 100° - cirurgia

TIPOS DE ÓRTESES 1.TIRANTES CORRETIVOS

- Corrigir a atitude cifótica na criança e no adolescente. 2. COLETES - Corrigir a atitude cifótica ou manter a melhora obtida por outros meios

ÓRTESES PARA ESCOLIOSE

-É uma curva ou desvio lateral da coluna

-Rotação dos corpos vertebrais para o lado da convexidade

-Rotação dos processos espinhosos para o lado da concavidade - Presença de gibosidade lado convexo

Classificação -Não Estruturada

-Estruturada

- Idiopática: infantil juvenil adolescente - Osteopática - Neuropática - Miopática

- Efeito do colete de Boston associado a uma almofada anti-rotacional - Escoliose torácica direita e lombar esquerda. -28 crianças foram subdivididos em 3 grupos

-Ângulo de COBB e rotação vertebral em intervalos regulares.

-Resultados benéficos: 10 curvaturas aumentaram

13 permaneceram estáveis 5 diminuíram

OBJETIVO

Page 3: ÓRTESES NEUROLÓGICAS

-Avaliar os efeitos de uma nova órtese na redução da curvatura no tratamento da escoliose idiopática – TRIA – C

CONFORTO CONTROLE COSMESE

SUJEITOS -35 indivíduos (30 mulheres e 5 homens)

-Idade média 12,6 anos

-21 – escoliose torácica á direita

-13 – tóraco lombar direita

-1 – lombar direita

PARÂMETROS AVALIADOS -Ângulo de COBB (graus), desvio lateral e rotação vertebral no ápice da curvatura (milímetros)

-Exames radiológicos a cada 6 meses (total 6).

RESULTADOS PRELIMINARES -9 pacientes estão utilizando a órtese

-7 apresentaram progressão da curvatura – cirúrgica

-9 finalizaram o tratamento

-Comparação entre as medidas de cada RX – não houve diferenças estatísticas

CONCLUSÃO - Prevenção da progressão da curvatura

ÓRTESES TÓRACO LOMBO SACRO

1.FAIXAS DE CONTENÇÃO Biomecânica . Diminuição da descarga local . Diminuição da pressão das estruturas posteriores . Não imobiliza a região

Indicações: -Lombalgias causas musculares

-Lombociatalgias

-Contenção pós-operatória

-Pós-parto

-Osteoartrose

-Osteoporose 2. COLETES DE IMOBILIZAÇÃO -Diminuir sobrecarga na região

-Diminuir a pressão nas estruturas

posteriores - Imobilização

Indicações: -Degenerações discais

-Espondilolistese

-Esmagamentos vertebrais (trauma ou metastases)

-Contenção pós-operatória(artrodese)

-Escolioses lombares dolorosas ÓRTESES MEMBROS INFERIORES

JOELHO

ÓRTESES - JOELHO CORRETIVAS PREVENTIVAS

ÓRTESES - JOELHO 1.CORRETIVAS

Calha noturna Estabilizador médio-lateral GENU VARO E VALGO

Joelheira Suiça Recurvatum

2. PREVENTIVAS Objetivos: -Estabilização do joelho

-Condução dos movimentos

-Limitação dos movimentos

-Proteção durante a reabilitação

-Prevenção de dor e edema Indicações: -Profilaxia e prevenção de lesões esportivas

-Afecções: condromalácia, luxação de patela, Osgood-schlater, tendinite infra-patelar

-Pós-operatório 1.Joelheira em Neoprene® -sem orifício patelar - com orifício patelar

2. Joelheira para fixação de patela

4. Joelheira articulada

5. Joelheira com cintas cruzadas

6. Brace

7. Órtese policêntrica

8. Joelheira LENOX HILL

9. Tira subpatelar

Page 4: ÓRTESES NEUROLÓGICAS

TORNOZELO

Objetivo Indicações: - Entorses -Tendinites

-Pós-operatório

-Prevensão na prática esportiva 1.Tornozeleira Neoprene®

2. Estabilizador de tornozelo

3. Imobilizador de tornozelo

4.Bota imobilizadora

5.Estabilizador tipo Aircast

ÓRTESES PLANTAES

Fascite Plantar

Tendinite de Aquiles

Halux Valgo

ÓRTESES PLANTAES

•Órteses para o Pé – pediátricas –DENNIS-BROWN Permite manter os membros inferiores em rotação externa e discreta abdução. Indicado para uso noturno na Doença de Legg-Calvé-Perthes ou na luxação congênita do quadril. Materiais: Duralumínio. •ÓRTESE LONGA COM CINTO PÉLVICO

•Usada na deambulação e ortostatismo em pacientes com paralisia nos membros inferiores. Cinto pélvico rígido ou semi-rígido e os movimentos dos quadris, joelhos e tornozelos podem ser livres, limitados ou bloqueados. Pode ser prescrita com goteiras ou sapatilhas de polipropileno acopladas, permitindo o uso com tênis ou calçados. ÓRTESE DE RECIPROCAÇÃO R.G.O. (RECIPROCATING GAIT ORTHOSIS)

•Indicada para pacientes com paralisia nos membros inferiores (Mielomeningocele, poliomielite, lesão medular etc.). Dotada de um mecanismo de reciprocação nas articulações dos quadris; à medida que o paciente estende um quadril, o quadril contralateral automaticamente entra em flexão, através do mecanismo de reciprocação. Tal mecanismo é composto de duas articulações especiais, acopladas através de dois cabos de aço, que passam atrás do cinto pélvico. Com o uso desta órtese, a qualidade de marcha é melhor, com menor gasto energético e maior velocidade. Materiais: duralumínio, aço inox, curvim, cabos, polipropileno e velcro. •SCOTTISH-RITE (ATLANTA BRACE)

•Órtese mais utilizada para tratamento da doença de Legg-Perthes. Permite movimentos da articulação do quadril em flexão e abdução, mantendo a cabeça femoral centrada. Também utilizada para a manutenção dos quadris na posição de abdução: no pós-operatório de cirurgia dos quadris e como órtese de abdução noturna. Contra-indicada nos casos de contratura muscular. Materiais: duralumínio, aço, curvim e velcro.