Os Componentes Da Compreensão

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  • 8/8/2019 Os Componentes Da Compreenso

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    SCIENTOLOGYFazer do Mundo um Lugar Melhor

    Fundada e desenvolvida por L. Ron Hubbard, Scientology uma filosofia

    religiosa aplicada que oferece um caminho exacto atravs do qual qualquer umpode recuperar a verdade e simplicidade do seu eu espiritual.

    Scientology constituda por axiomas especficos que definem as causassubjacentes e princpios da existncia e uma vasta rea de observaes no campodas humanidades, um corpo filosfico que se aplica literalmente totalidade davida.

    Este vasto corpo de conhecimento teve como resultado duas aplicaes damatria: primeiro, uma tecnologia para o Homem aumentar a sua conscincia

    espiritual e atingir a liberdade procurada por muitos ensinamentos filosficosnotveis; e, segundo, um grande nmero de princpios fundamentais que oshomens podem aplicar para melhorar as suas vidas. De facto, nesta segundaaplicao, Scientology oferece nada menos que mtodos prticos para melhorartodos os aspectos da nossa existncia meios de criar novos modos de vida. E disto que provm a matria sobre a qual voc vai ler.

    Compilado a partir dos escritos de L. Ron Hubbard, os dados aquiapresentados so apenas uma das ferramentas que se podem encontrar no Manual

    de Scientology. Guia abrangente, o manual contm numerosas aplicaes deScientology que podem ser utilizadas para melhorar muitas outras reas da vida.

    Neste livro, os editores acrescentaram aos dados uma breve introduo,exerccios prticos e exemplos de aplicao bem-sucedida.

    Cursos para aumentar a compreenso e outros materiais para alargar osconhecimentos esto sua disposio na sua igreja ou misso de Scientology maisprxima. Ender os disponveis no site www.scientology.org.e

    Em Scientology so descritos muitos fenmenos novos acerca do Homem e da

    vida e por isso possvel que encontre nestas pginas termos com que no estfamiliarizado. Estes so descritos quando aparecem pela primeira vez e noglossrio no fim do livro.

    Scientology para aplicar. uma filosofia prtica, uma coisa que se faz.Usando estes dados,pode alterar condies.

    Milhes de pessoas que querem fazer alguma coisa pelas condies que vem sua volta tm aplicado este conhecimento. Elas sabem que a vida pode sermelhorada. E sabem que Scientology funciona.

    Use o que ler nestas pginas para melhorar a si prprio e aos outros e tambmo saber.

    IGREJA DE SCIENTOLOGY INTERNACIONAL

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    As prateleiras de livros de auto-melhoramento nas livrarias, astransmisses e os oradores de auto-melhoramento que percorrem ocircuito de conferncias, todos eles oferecem inumerveis solues

    para os problemas da compreenso da vida. Contudo, a infindvel

    corrente de dificuldades do Homem continua por resolver.

    Neste livro L. Ron Hubbard vai mais fundo do que todas estassolues, para proporcionar o conhecimento bsico sobre o que de

    facto constitui a compreenso.

    O que que se pode fazer com este conhecimento? Sabendorealmente o que a compreenso, tm-se as ferramentas para manejar

    a prpria vida. Isto significa que voc tem as ferramentas paraincrementar a sua compreenso acerca de quase qualquer coisa

    incluindo as pessoas que conhece e com as quais entra em contacto.

    Este conhecimento capacit-lo- a ajudar outros que estejam asentir as angstias causadas pelos desentendimentos, divergnciasde pontos de vista, relaes desfeitas, e outros males que fazem davida do Homem uma srie de sucessivas dificuldades. Aprender oscomponentes da compreenso, como eles se inter-relacionam e originam

    compreenso. Com as destrezas que pode adquirir a partir do estudodos fundamentos aqui contidos, poder ajudar os outros a recuperara compreenso dos seus semelhantes e do mundo que os rodeia.

    Embora s aqui esteja uma parte de toda a tecnologia desenvolvidapelo Sr. Hubbard sobre este tema, suficiente para modificar a sua

    abordagem da vida. E o seu uso ajud-lo- a florescer em qualqueraspecto da actividade humana.

    Se a falta de compreenso , de facto, uma fonte de problemas do

    Homem, imagine os seus potenciais sem este obstculo. Milhes depessoas que aplicam este conhecimento esto a alcanar alturas comque antes apenas sonhavam e esto a ajudar com xito os outros a

    fazer o mesmo. I

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    AFINIDADE, REALIDADE E

    COMUNICAO

    factores. A abreviatura ARC (pronunciada A-R-C e no arc) um dos termosmais teis at agora inventados.

    trs factores em Scientology que so da maior importnciano manejo da vida. Estes trs factores respondem sperguntas: Como devo falar com as pessoas? Como possodar novas ideias s pessoas? Como posso descobrir emque que as pessoas esto a pensar? Como posso manejarmelhor o meu trabalho?

    Em Scientology, chamamos tringulo ARC a estes trs

    Chama-se um tringulo ao ARC, porque tem trs pontos que se relacionam.O primeiro destes pontos a afinidade. O segundo destes pontos a realidade.O terceiro destes pontos, e o mais importante, a comunicao.

    Estes trs factores esto relacionados. Por afinidade pretendemos dizerresposta emocional. Pretendemos dizer o sentimento de afeio ou a falta dela,de emoo ou m-emoo (emoo irracional ou inadequada) conectada coma vida. Por realidade queremos dizer os objectos slidos, as coisas reais davida. Por comunicao pretendemos dizer um intercmbio de ideias entre doisterminais (pessoas que podem receber, transmitir ou enviar uma comunicao).Sem afinidade no h realidade ou comunicao. Sem realidade no hafinidade ou comunicao. Sem comunicao no h afinidade nem realidade.

    A aplicao do tringulo ARC nas circunstncias que se encontram na vidadiria, requer uma compreenso de cada um dos componentes do tringulo eda sua inter-relao.

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    A afinidade qualquer atitudeemocional, queindique o grau deagrado por algum ou

    algo.

    A realidade o graude acordo alcanado

    pelas pessoas. Estetambm inclui osobjectos slidos, ascoisas reais da vida.

    A comunicao ointercmbio deideias atravs doespao.

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    Afinidade

    O primeiro vrtice do tringulo a afinidade.

    A definio bsica de afinidade a considerao de distncia, quer seja boaou m. A funo mais bsica da afinidade completa seria a capacidade deocupar o mesmo espao que outra coisa qualquer.

    A palavra idade sada aqui para significar amor u apreo ouqualquer outra atitude emocional. A afinidade concebida em Scientologycomo algo de muitas facetas. A afinidade uma qualidade varivel. A afinidade usada aqui no contexto de grau de apreo.

    afin u o

    O Homem no seria Homem sem afinidade. Todo o animal tem algumgrau de afinidade, mas o Homem capaz de sentir uma quantidade especialmentegrande. Muito antes de ele se ter organizado em cidades, organizou-se emtribos e cls. Antes das tribos e cls, sem dvida, existiam ajuntamentos. Anecessidade instintiva do Homem, de afinidade com os seus semelhantes, hmuito foi reconhecida, e a sua domesticao de outros animais mostra que asua afinidade se estende tambm a outras espcies. Poderia ter-se suposto quea raa que primeiro desenvolvesse a afinidade no seu mais alto grau setransformaria na raa dominante de qualquer planeta, e isto j foi provado.

    Uma criana est cheia de afinidade. No somente tem afinidade pelo seupai, me, irmos e irms e seus companheiros de jogos, mas tambm pelosseus ces, gatos e ces vadios que por casualidade passam por perto. Mas aafinidade vai ainda mais longe. Pode-se ter um sentimento de afinidade porobjectos: Gosto de como os veios sobressaem naquela madeira. Existe umsentimento de unidade com a terra, cus azuis, chuva, azenhas-de-mar,

    cambalhotas, rs-gigantes, o qual afinidade.

    A afinidade nunca identificao (tornar-se uno com outro em sentimentoou interesse) nem vai to longe como a empatia (o poder ou estado de a prpriapessoa imaginar ser outra pessoa e inclusive compartilhar as ideias dela ousentimentos). Voc continua a ser voc mesmo em grande medida quando temafinidade por qualquer coisa, mas tambm sente a essncia da coisa pela qualtem afinidade. Voc permanece voc mesmo e, contudo, aproxima-se ainda maisdo objecto pelo qual tem afinidade. No uma qualidade que prenda. No existem

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    cordas a atar quando se d afinidade. Para o receptor no traz deveres nemresponsabilidades. puro, fcil e natural e flui do indivduo to simplesmente,como os raios de luz fluem do sol.

    A afinidade cria afinidade. Uma pessoa dotada desta qualidade, automati-camente encontrar pessoas em qualquer stio perto dela, que tambmcomeam a abundar em afinidade. uma influncia calmante, reconfortante,animadora em todos aqueles capazes de a dar e receber.

    O nvel de afinidade entre indivduos e grupos pode ser facilmenteobservado. Por exemplo, dois homens conversando entre si, esto em afinidadeum com o outro ou no esto. Se no a tm, discutiro. Se tm afinidade

    recproca, duas outras coisas devem existir: tm de ter concordado sobre umarealidade e tm de ser capazes de comunicar essa realidade entre si.

    Isto leva-nos ao vrtice seguinte: a realidade.

    Realidade

    A realidade poderia ser definida como aquilo que aparenta ser. A realidade fundamentalmente um acordo. Aquilo que acordamos ser real, real.

    A realidade, a realidade do universo fsico, percepcionada atravs devrios canais; vemos algo com os nossos olhos, ouvimos algo com os nossosouvidos, cheiramos algo com o nosso nariz, tocamos algo com as nossas mose, ento, decidimos que existe algo. Mas a nica forma pela qual conhecemosalgo atravs dos nossos sentidos e esses sentidos so canais artificiais. Noestamos em contacto directo com o universo fsico. Estamos em contacto comele atravs dos nossos canais sensoriais.

    Esses canais sensoriais podem-se embotar. Por exemplo, um homem perdea sua viso, e no que lhe diz respeito, no h luz, ou forma, ou cor, oupercepo de profundidade do universo fsico. Todavia, este permanece umarealidade para ele, mas no a mesma realidade que para outras pessoas. Poroutras palavras, ele incapaz de conceber completamente o universo fsicosem viso. Sem os sentidos no se pode conceber estas coisas. Assim, ouniverso fsico visto atravs destes sentidos.

    Dois homens podem dar uma vista de olhos sobre uma mesa e concordam

    que uma mesa. feita de madeira, castanha. Eles esto de acordo nisso.

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    Testemunhas oculares na cena do acidente ou crime, muitas vezes apresentam diferentesrelatos do que ocorreu. Cada pessoa aqui tem uma realidade diferente daquela queaconteceu senhora, a quem roubaram a bolsa.

    claro que, compreende-se que quando ele diz castanho e o outro ouvecastanho, castanho pode na realidade ser prpura para o primeiro homem,mas ele concordou que castanho porque toda a sua vida as pessoas

    apontavam para esta vibrao de cor dizendo castanho. Para o segundohomem podia na verdade ser vermelho, mas ele reconhece-a como castanho.Assim, ambos os homens esto de acordo, embora possam estar a ver coisasdiferentes. Mas eles concordam que isto castanho, isto madeira, isto umamesa. Agora, entra pela porta uma terceira pessoa, aproxima-se e d uma vistade olhos a este objecto e diz: Oh! Um elefante!

    Um homem diz, uma mesa, no est a ver? Elefantes so. . .

    No, um elefante, responde o terceiro homem.

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    Ento os outros dois homens dizem que o terceiro louco. Ele no concordacom eles. Eles tentam comunicar mais com ele? No. Ele no concorda com eles.Ele no concordou com esta realidade. Eles esto em afinidade com ele? No. Elesdizem Este rapaz louco. Eles no gostam dele. No querem estar perto dele.

    Agora digamos, que dois indivduos esto a discutir e um diz: Essa mesa feita de madeira, e o outro indivduo diz: No, no . feita de metal queest pintado para parecer madeira. Eles comeam a discutir sobre isto; estoa tentar chegar a um ponto de acordo e no conseguem alcanar esse ponto deacordo. Aparece um outro indivduo, olha para a mesa e diz: Na verdade, osps esto pintados para parecer madeira, mas o tampo de madeira, castanho e isto uma mesa. Os dois primeiros homens chegam ento a umacordo. Sentem uma afinidade. De repente, sentem-se amistosos um com ooutro e em relao ao terceiro homem. Ele resolveu o problema. Os doisindivduos chegaram a um acordo e entraram em comunicao.

    Para um indivduo, realidade apenas pode consistir na interpretao daspercepes sensoriais que recebe. A falibilidade comparativa deste dado claramente demonstrada pelos diversos relatrios, sempre recebidos quandose descreve, digamos, um acidente de automvel. As pessoas que tmestudado este fenmeno informam que existe um assombroso nvel dediferenas na descrio da mesma cena, dada por diferentes observadores. Por

    outras palavras, a realidade desta situao difere em detalhe, segundo cada umdos observadores. Na verdade, existe uma extensa rea de acordo, extremamenteampla, o acordo comum da Humanidade. Isto a Terra. Somos homens. Osautomveis so automveis. So propulsionados pela exploso de certosqumicos. O ar o ar. O sol est no cu. Normalmente existe um acordo emque um acidente ocorreu. Para alm desta rea bsica de acordo existemdiferentes interpretaes da realidade.

    Para todos os fins prticos, a realidade consiste na sua percepo dela, e a

    sua percepo da realidade consiste, em larga medida, naquilo que possacomunicar com outras pessoas.

    Comunicao

    O terceiro e o mais importante vrtice do tringulo ARC a comunicao.Nas relaes humanas este mais importante do que os outros dois vrticesdo tringulo, para entender a composio das relaes humanas neste universo.

    A comunicao o solvente para todas as coisas. Dissolve todas as coisas.

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    Como que as pessoas entram em comunicao umas com as outras?

    Para que haja comunicao, tem que haver acordo e afinidade. Para quehaja afinidade, tem que haver acordo em realidade e comunicao. Para que

    haja realidade e acordo, tem que existir afinidade e comunicao: um, dois,trs. Se voc retirar a afinidade, a comunicao e a realidade desaparecero. Seretirar a realidade, a comunicao e a afinidade desaparecero. Se retirar acomunicao, desaparecero todas.

    H vrias maneiras de bloquear uma linha de comunicao (a rota aolongo da qual uma comunicao viaja de uma pessoa para outra). Uma cort--la, outra torn-la to dolorosa, que a pessoa que a recebe cort-la-, e outra colocar tanta coisa nela que ela ficar obstruda. Essas so trs coisas muitoimportantes a saber acerca de uma linha de comunicao. Alm disso, essacomunicao tem que ser boa comunicao: os dados necessrios enviados nadireco necessria e recebidos.

    E a propsito, a comunicao consistiria em realidade e afinidade emrelao ao universo fsico. As discusses seriam dirigidas para o facto de existirou no afinidade, ou existir ou no acordo, e onde quer que o acordo estivesseparticularmente em desacordo em relao ao universo fsico.

    A afinidade pode ser aumentada de diversos modos. Voc pode falar comas pessoas e aumentar a afinidade com elas. Mas lembre-se que isto comunicao, no apenas conversa. Existem muitssimas maneiras decomunicar. Duas pessoas podem sentar-se a olhar uma para a outra e estar emcomunicao. Uma das maneiras de entrar em comunicao pelo tacto, apercepo do tacto. Voc acaricia um gato, e o gato de repente comea aronronar; voc est em comunicao com o gato. Voc pode estender a mo,apertar a mo de outra pessoa e est em comunicao com ela porque ocorreu

    contacto tctil. As pessoas da velha guarda, que defendem com unhas e dentesa ideia de que na verdade toda a gente odeia toda a gente, todos esto nadefensiva, e por isso que temos que forar todas as pessoas a serem animaissociais, afirmavam que a razo pela qual os homens do apertos de mo paramostrarem que no carregam armas na mo. No, uma comunicao. EmFrana, em Itlia, em Espanha, e por a fora, as pessoas do abraos umas soutras. Existe muito contacto, e este contacto comunicao.

    Se uma pessoa estiver muito fora de comunicao e voc chegar perto dela,

    lhe der uma palmada no ombro e ela se esquivar um pouco (pois considera todas

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    Se um vrtice dotringulo ARC posto

    de parte, os restantesvrtices tambm o voser. Aqui uma crianaaproxima-sealegremente de sua Cme, para lhe daruma flor.

    RA

    Preocupada com o seutrabalho de casa, ame ignora acomunicao dacriana, a qual serompe, sendo seguidalogo depois, por menosafinidade e menos

    realidade. C

    R A

    as coisas dolorosas) mesmo que no se afaste, ver que est fora de comunicaoverbal. Voc tenta dizer-lhe algo: Sabe, acho que esse um projecto muito bom,o Projecto 342A, e acho que devemos apoi-lo. Ela sentar-se- ali a olhar parasi, acenando que sim com a cabea, e depois ir-se- embora e completar oProjecto 36.

    Voc diz: O Projecto 36 foi rejeitado. Nem amos lev-lo at ao fim, masela nem sequer sabe que voc est a falar com ela. Ela evita tudo o que vocest a dizer. Ou ento, ela pode falar tanto consigo e por um tempo to longo,que voc no tem oportunidade de lhe dizer que quer fazer o Projecto 342A.

    Isso tambm evit-lo a si. Por outras palavras, ela est fora de comunicao

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    consigo. Por conseguinte, a sua afinidade est baixa e ela tambm no concordarconsigo. Mas se voc conseguir faz-la entrar em acordo, a comunicao e aafinidade aumentaro.

    Estes so praticamente os dados mais importantes que alguma vez encontreino campo de relaes interpessoais.

    Voc pode tomar qualquer grupo de homens que trabalhem num projecto,olhar para estes trabalhadores e para o seu encarregado, e descobrir se estaspessoas esto ou no em comunicao umas com as outras. Se no estiverem,no esto a trabalhar como uma equipa coordenada. No esto emcomunicao, talvez porque no esto em acordo em relao ao que esto afazer.

    Tudo o que voc tem que fazer tomar o grupo, reuni-lo e dizer: O queesto vocs a fazer? Voc no pergunta ao encarregado, voc pergunta a todoo grupo, incluindo o encarregado: O que esto vocs a fazer?

    Um indivduo diz: Estou a ganhar nove contos por semana. isto queestou a fazer. Outro diz: Bem, eu fico feliz por poder sair de casa todos osdias. A minha velha uma chata. Outro diz: Para dizer a verdade, de vez emquando posso dirigir aquele camio ali, gosto de dirigir o camio, e suporto oresto disto tudo. Dirijo o camio e tenho que trabalhar de qualquer forma.

    Um outro homem poderia dizer, se fosse honesto: Estou aqui neste empregopois detesto este co que voc tem como encarregado. Se puder dedicar aminha vida a faz-lo muito infeliz, meu amigo, isso que me far feliz.

    Durante todo o tempo voc pensou que esses homens julgavam queestavam a nivelar a terra para uma estrada. Nenhum deles pensava que estavaa nivelar a terra para uma estrada. Voc pensava que estavam a construir umaestrada. Nenhum deles estava a construir uma estrada; nenhum deles estavasequer a nivelar a terra.

    Este grupo de trabalhadores pode ser infeliz e incompetente, mas vocrene-os a todos e diz: Bom, vocs sabem que um dia muitos carros vo usaresta estrada. possvel que de vez em quando alguns tenham acidentes, e pora fora, mas passaro muitos carros por esta estrada. Rapazes, vocs esto aconstruir uma estrada. trabalho duro, mas algum tem que faz-lo. Muitaspessoas vo agradecer-vos por terem construdo esta estrada. Eu sei que vocsno se preocupam nada com isso, mas realmente isso que estamos a fazer aqui.Agora, gostaria de obter algumas sugestes vossas sobre como poderiam construiresta estrada um pouco melhor. De repente, todo o grupo est a construir uma

    estrada. A afinidade, a realidade e a comunicao sobem imediatamente.

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    O TRINGULO ARCCada vrtice do tringulo ARC est dependente dos outros dois, o mesmoacontecendo com cada um dos dois restantes. No se pode cortar um sem

    cortar os outros dois, e no se pode reabilitar um sem reabilitar os doisrestantes. O lado positivo disto poder reabilitar qualquer ponto do tringulo,reabilitando qualquer outro dos seus pontos.

    A inter-relao do tringulo torna-se evidente de forma imediata, quandose pergunta Alguma vez tentou falar com um homem zangado? Sem um altonvel de agrado e sem alguma base de acordo no h comunicao. Semcomunicao e alguma base de resposta emocional no pode haver realidade.Sem alguma base para acordo e comunicao no pode haver afinidade. Assimchamamos a estas trs coisas um tringulo. A menos que tenhamos doisvrtices do tringulo, no pode haver um terceiro vrtice. Se se desejaqualquer vrtice do tringulo, deve-se incluir os outros dois.

    O tringulo no um tringulo equiltero. A afinidade e a realidade somuito menos importantes do que a comunicao. Pode dizer-se que otringulo comea com a comunicao, a qual traz existncia a afinidade e arealidade.

    J que cada um destes trs aspectos da vida dependente dos outros dois,tudo o que afecte um deles, afectar do mesmo modo os outros. bastantedifcil sofrer uma inverso de afinidade, sem sofrer tambm um bloqueio decomunicao e uma consequente deteriorao da realidade.

    Considere uma discusso entre namorados: uma das partes ofereceafinidade de certa forma outra. Essa afinidade ou se inverte ou no correspondida. O primeiro dos namorados sente-se insultado e comea aromper a comunicao. O segundo, no compreendendo esta ruptura, tambmse sente insultado, e faz com que esta ruptura em comunicao seja aindamaior. A rea de acordo entre os dois inevitavelmente diminui e a realidade dasua relao comea a ir abaixo. Visto que no esto mais de acordo sobre arealidade, h menos possibilidade de afinidade entre eles e a espiraldescendente continua.

    Existem trs maneiras de inverter esta espiral. Uma elevar o nvel denecessidade do indivduo. Outra pela interveno de algum agente externoque force os dois namorados a concordar ou a comunicarem-se. A terceira

    pelo processamento de Scientology.

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    A afinidade, a realidade e a comunicao formam o tringulo ARC, com cada pontodependendo dos outros dois. Estas so as partes componentes da compreenso.

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    COMUNICAO

    COMPREENSO

    REALIDADE AFINIDADE

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    O processamento de Scientology uma actividade precisa, completamentecodificada com procedimentos exactos. Este uma forma nica de aconselha-mento pessoal, a qual ajuda o indivduo a observar a sua prpria existncia ea melhorar a sua capacidade para confrontar aquilo que ele , e onde ele est.

    A menos que se utilize uma destas trs formas de se inverter a espiraldescendente, finalmente toda a realidade da relao que cresceu entre este parde namorados desapareceria e ambos seriam prejudicados na sua realidadetotal, na sua capacidade total para comunicar, e na sua capacidade total paraa afinidade.

    Por sorte, a espiral funciona em ambos os sentidos. Qualquer coisa queeleve o nvel de afinidade, incrementar tambm a capacidade para comunicar

    e aumentar a percepo da realidade.Apaixonar-se um bom exemplo de incremento da capacidade para

    comunicar e de um elevado sentido de realidade ocasionado por um aumentorepentino na afinidade. Se lhe aconteceu a si, voc lembra-se do maravilhosoaroma do ar, o sentimento de afecto pela terra bem firme, a forma como asestrelas pareciam brilhar mais intensamente e a repentina nova capacidadepara expressar-se.

    Se j alguma vez esteve s e numa espiral descendente, somente pelo tocar

    do telefone e pela voz de um amigo, ter experimentado uma paragem naespiral descendente atravs do aumento da comunicao. Isto particularmenteverdade se acontece que o amigo uma pessoa com a qual conversa facilmentee parece entender a comunicao que lhe tenta dar. Depois de tal experincia,est provavelmente consciente de um maior grau de interesse pelas coisas sua volta (realidade) e do aumento dos sentimentos de afinidade dentro de si.

    Um navio de transporte militar aproximava-se lentamente da Ponte deGolden Gate com tropas que tinham estado no estrangeiro por vrios meses.

    medida que o navio se aproximava lentamente da ponte, todos a bordoforam ficando cada vez mais silenciosos, at ningum ter nada para dizer. Derepente, como que por um sinal pr-estabelecido, precisamente, quando aproa do barco assomava do outro lado da ponte, os homens que ali estavamirromperam num tremendo grito de alegria, o qual se propagou ao longo donavio, medida que ia passando por baixo da ponte. De repente, todosestavam a conversar uns com os outros com excitao. Homens que mal seconheciam, davam palmadas nas costas uns dos outros, como se fossemirmos. A Amrica recuperou algo da sua realidade para estes homens, e a

    comunicao e a afinidade subiram de repente. Rpido!

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    O ARC de umapessoa pode estarnum estado

    baixo. . .

    C

    R A

    . . . mas pode serelevado rapidamente

    pela comunicao dealgum com quem o

    ARC elevado.

    C

    R A

    A afinidade, a realidade e a comunicao fazem parte da vida de todos osdias desde a criana que vai para a escola, passando pelas relaes familiaresat ao governo de uma nao. E a ignorncia da sua existncia e aplicao estigualmente generalizada, de outro modo, no se estava continuamente a serinundado com notcias dirias de tumulto, conflito e sofrimento, devidosimplesmente falta de compreenso.

    Contudo, o conhecimento destes componentes ir lev-lo assim de longe.Devem ser aplicados. Mas como que isso se faz?

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    Fotografia

    Fotografia

    A principal aplicao do ARC aumentar a afinidade, arealidade e a comunicao e, assim, a compreenso entrea prpria pessoa e a outra. Como que se fala comqualquer outra pessoa?

    A forma de fazer isto estabelecer a realidade,encontrando algo com o qual voc e a outra pessoaestejam de acordo.

    Depois tente manter o nvel de afinidade toelevado quanto possvel, sabendo que h algo nelede que possa gostar.

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    Como Aumentar o ARC

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    Todos os trsvrtices dotringulo, ter-se-

    -o estabelecido eento est

    preparado parafalar com ele. Acompreenso ser

    possvel, porque ostrs componentesda vida aafinidade, arealidade e a

    comunicaoesto presentes.

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    COMO USAR

    O TRINGULO ARCDados estes princpios do tringulo ARC e seus componentes, como sedeveria falar com um homem?

    No se pode falar adequadamente a um homem se se est em subapatia(um estado de desinteresse abaixo de apatia). De facto no falaria com ele demaneira nenhuma. Teria de ter um pouco mais de afinidade do que isso, para

    discutir alguma coisa com algum. A sua capacidade de falar com umdeterminado homem tem algo a ver com a sua resposta emocional em relaoao mesmo. Qualquer pessoa tem respostas emocionais diferentes para asdiferentes pessoas que a rodeiam. Dado que dois terminais, ou seja, duaspessoas esto sempre envolvidas em comunicao, pode-se verificar que outrapessoa teria de ser at um certo ponto real. Se uma pessoa no se importa demodo nenhum com os outros, ter de certeza uma grande dificuldade em lhesfalar. A maneira de falar com um homem seria, ento, descobrir nele algo queapreciemos e discutir com ele um assunto com o qual ele possa concordar.

    Esta a runa da maioria das ideias novas: no se discutem assuntos com osquais a outra pessoa tenha qualquer ponto de acordo em absoluto. E chegamosa um factor decisivo em relao realidade.

    Aquilo com que concordamos tende a ser mais real do que aquilo com queno concordamos. H uma coordenao definida entre acordo e realidade. Soreais as coisas que concordamos que so reais. No so reais as coisas queconcordamos no o serem. Temos muito pouca realidade acerca das coisas

    com as quais no concordamos. Uma experincia baseada nisto seria mesmouma discusso jocosa entre dois homens, sobre um terceiro e na presenadeste. Os dois concordam acerca de algo com que o terceiro no pode concordar.O terceiro homem baixar de tom emocional e tornar-se- verdadeiramentemenos real para as duas pessoas que esto a discutir sobre ele.

    Como se fala ento com um homem? Voc estabelece a realidadedescobrindo alguma coisa com a qual ambos concordem. Depois tente mantero nvel de afinidade to elevado quanto possvel, sabendo que h algo nele de

    que pode gostar. ento capaz de conversar com ele. Se no tiver as duas

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    primeiras condies quase certo que a terceira no surgir, o que quer dizerque no ser capaz de lhe falar com facilidade.

    A afinidade, a realidade, e a comunicao so interdependentes umas dasoutras, e quando uma cai, as outras duas caem tambm. Quando uma se eleva,tambm as outras duas se elevam. apenas necessrio melhorar um dos

    vrtices deste to valioso tringulo em Scientology para que os restantes doisvrtices melhorem. apenas necessrio melhorar dois vrtices do tringulopara melhorar o terceiro.

    Compreenso

    A compreenso a combinao da afinidade, da realidade e da comunicao.Quando a compreenso do indivduo grande, o seu ARC bastante elevado,e quando a capacidade do indivduo para compreender pequena, o seu ARC

    proporcionalmente pequeno.

    Quando tenhamos elevado estas trs partes, teremos elevado a compreensode algum. a utilizao do tringulo ARC que faz alcanar isto.

    Este tringulo a pedra angular das associaes viventes. o denominadorcomum de todas as actividades da vida. O seu uso significa uma maiorcompreenso da prpria vida.I

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    EXERCCIOS PRTICOS

    Os seguintes exerccios vo ajud-lo a compreender melhor e a aumentar oARC.

    1 Observe sua volta e encontre dez exemplos, em que um indivduoesteja a mostrar afinidade.2 Observe sua volta e encontre dez exemplos, em que dois ou maisindivduos tm realidade em algo.

    3Observe sua volta e encontre dez exemplos de comunicao.

    4 Encontre mais exemplos de afinidade, realidade e comunicao, observandocomo se inter-relacionam. Continue a encontrar exemplos de afinidade,realidade e comunicao, como acima, at que veja claramente, a relaoentre estes e esteja seguro de que cada um depende dos outros dois.

    5 Usando os dados que acabou de aprender acerca do tringulo ARC, elevea realidade entre si prprio e outra pessoa. Estabelea a realidade,encontrando algo com que voc e a outra pessoa concordem. Repita istocom diferentes pessoas tantas vezes quanto as necessrias, at que possaelevar com facilidade a realidade entre si prprio e outra pessoa.

    6 Usando os dados que aprendeu acerca do tringulo ARC, incremente aafinidade entre si prprio e outra pessoa. Encontre algo de que gosteacerca da pessoa, e note a diferena em afinidade que tem pela pessoa,como resultado. Repita isto com pessoas diferentes tantas vezes quantasas necessrias, at poder elevar com facilidade a afinidade entre siprprio e outra pessoa.

    7 Usando os dados que aprendeu acerca do tringulo ARC, eleve o nvel decomunicao, entre si prprio e outra pessoa. Repita isto com outraspessoas, uma e outra vez, at estar confiante de que pode elevar o nvelde comunicao entre si prprio e os outros.

    8 Usando os dados que aprendeu acerca do tringulo ARC, eleve o ARCentre si prprio e outra pessoa. Repita isto com outras pessoas, uma eoutra vez at estar confiante de que pode elevar o ARC entre si prprio e

    os outros.

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    RESULTADOS DAAPLICAO

    Aquelesquesabemeusamoscompo-nentes da compreenso a afinidade,a realidade e a comunicao ganham controlo sobre situaes, que semeste conhecimento, poderiam deix-losimpotentes para agir. As mecnicas do ARCso simples, contudo poderosas, quandousadas para resolver aspectos da vida.

    No trato com os outros, quer seja paracriar novas relaes, manter boas relaesou reparar aquelas que se desviaram, ouso do tringulo ARC a chave que abreportas anteriormente fechadas harmoniae compreenso.

    Discusses de namorados, parentes queno se falam h anos, patres zangados,antipatias naturais, o conflito de geraes,tudo se dissolve sob o blsamo tranquilizantedo ARC. Uma vez aprendido, o uso do

    tringulo ARC nunca mais esquecido ouse deixa em desuso; rapidamente se tornauma forma de conduzir a vida. Aqueles que ousam dizem que no poderiam imaginarsobreviver sem ele. um dos ABC da vidaque reflectido nos exemplos que se seguem.

    Uma jornalista de tribunal em LosAngeles estava a ter tremendas dificuldadesem se entender com os seus pais. Ela

    tinha-os transtornado e por consequncia,no conseguia encar-los e tinha paradode comunicar com eles. O pai enviava-lhecartas, nas quaisexpressava o seu transtorno,o que a perturbava ainda mais, poisamava e respeitava os seus pais. Por essaaltura, chegou um amigo que lhe mostroumateriais de L. Ron Hubbard sobre o ARCpara a ajudar nesta situao. Aqui est oque veio a acontecer:

    Os meus pais e eu tnhamos ficadocada vez mais afastados. Estes dados do Sr.Hubbard demonstraram-me exactamente oque estava mal e deram-me uma soluobastante fcil de aplicar. Fui capaz decomunicar comos meus pais sem transtorn-los,estabelecendo realidade com eles. Depoisdisso, o meu pai escreveu-me e pela primeiravez na minha vida, disse: Amo-te. Quasemorri de felicidade. Aplicar estes dados

    no s reparou a nossa relao, como atornou mais calorosa, do que alguma veztinha sido.

    O entusiasmo matrimonial de um casalcom cinco filhos tinha desaparecido. Umaamiga deles escutou a esposa queixando-sede que j no tinham nada em comum eque estavam em vias de se separar. Eladecidiu fazer algo para ajudar tanto o

    casal como os filhos.Para fazer algo acerca disto, falei

    minha amiga sobre o tringulo ARC e examineitodas as suas partes com ela. Ela apercebeu-sede que no havia comunicao com o seumarido e que j no tinham uma realidadeem comum. Estava empenhada em criar os

    RELAES77,7%

    Tm Um recente inqurito

    57,9%Melho-

    67,3%Tm

    amigosntimos.

    amigoshonestosem quemconfiam.

    reflecte como as pessoasconsideram vital melhorara compreenso nassuas relaes com

    raram a os outros, terem amigoscom-

    preensonas

    ntimos e amigos em quempossam confiar. Aplicando

    relaes os dados deste livro,com as numerosos indivduos

    pessoas.superaram as barreirasque os tinham impedido deatingir melhores relaes.

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    seus cinco filhos, enquanto ele estava ocupadocom o trabalho. Era bastante diferente dotempo do seu romance na adolescncia.

    Ento planemos uma soluo. Elessaram, a ss, os dois. Ela usou as ferramentasdo tringulo ARC para se pr em comunicaocom o seu marido sobre os pontos de realidadecomuns, que comeou com um filme que

    tinham visto juntos. A partir desse momento,entraram em mais comunicao um com ooutro e o casamento melhorou e continuou amelhorar. Foi realmente fantstico poder usaruma ferramenta to simples e bsica paramanter unida uma famlia com cinco filhos.

    Em Los Angeles uma jovem mulher tinhauma relao problemtica com o seu irmo.Desde a sua infncia, que brigavam sempre

    um com o outro, entrando constantementeem conflito. O irmo havia-se envolvidoem drogas duras e tinha-se tornado cadavez mais crtico dos outros. Depois deaprender alguns dos princpios fundamentaisacerca da afinidade, da realidade e dacomunicao em Scientology, a mulherdecidiu manejar esta relao e a atitudecrtica dele para com ela e a vida em geral.Aplicou as suas novas destrezas e entrou

    em comunicao com ele.Apliquei o que tinha aprendido sobre a

    comunicao e descobri a coisa exacta quearruinava a sua vida. Ele tinha sido um dosatletas mais promissores na poca da escolasecundria, mas tinha falhado em prosseguirnos seus objectivos. Disse-me que queria tercoisas pelas quais esforar-se por atingir navida e alcan-las. Apercebeu-se, enquantoconversava comigo, de que o abandono

    dos seus objectivos tinha-o, provavelmente,conduzido em primeiro lugar para as drogas.Depois disso, resolveu o seu problema devcio das drogas e comeou a tomar acesainda mais positivas para melhorar a suavida. Anteriormente, e durante anos, saltoude uma relao para outra, mas depois disto,realmente, decidiu assentar e casou-se. Anossa relao melhorou desde ento, e agora

    ele respeita-me por aquilo que fao.

    Perto do fim da escola secundria, um jovem adolescente extrovertido e alegretinha-se transformado num introvertido einfeliz. As capacidades que anteriormentepossua, tais como a capacidade de ajudarpessoas escutando-as simplesmente, e acapacidade inata de as alegrar, fazendo-assentir-se bem com elas prprias tudo

    isto parecia ter desaparecido pela alturaem que se graduou na escola. Estava aconsumir drogas e estava confuso e a perder.

    Pensei que nunca mais recuperaria essascapacidades. Depois encontrei Scientology eas coisas mudaram. Aprendi um princpiosimples mas poderoso, conhecido como otringulo ARC. Qualquer pessoa pode usareste princpio na vida diria. Descobri que

    com ele podia melhorar qualquer parte daminha vida. Aprendi como usar exactamentea comunicao com outras pessoas paraincrementar a afinidade e a realidade e assimalcanar a compreenso. Funciona. Possoajudar as pessoas como nunca antes, atravsda minha nova compreenso da comunicaoe do tringulo ARC. Existe algo, como ajudareal e esperana real, na medida em queScientology seja usada por pessoas como

    voc e eu. Mas no me escute a mim leia

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    os livros de L. Ron Hubbard e veja por siprprio!

    Um electricista descobriu que asperturbaes e os mal-entendidos quepodem advir de se trabalhar de perto comoutras pessoas, poderiam reduzir no s asua eficincia mas tambm a sua satisfaono trabalho. Usar os princpios do tringulo

    ARC proporcionou uma mudana bem-vindapara melhor.

    Eu costumava ter problemas ao lidarcom os meus clientes e com os meus colegas.Eu simplesmente no conseguia dar-me bemcom eles. Pensava que era assim que a vidaera e, embora no gostasse dela, parecia nohaver nada que eu pudesse fazer. No seiquanto tempo gastei em discusses, falta decooperao e mal-entendidos. Isto para nomencionar as confrontaes que acontecemquando pessoas que deviam trabalhar emconjunto no se do bem. Parecia que sealgo estivesse para correr mal devido scircunstncias, corria mesmo mal e issopiorava as coisas.

    Repetidas vezes descobri que quandoeu no gostava de algum, se dedicasse algumtempo a falar com a pessoa, no importava

    quo 'pequena' ou quo 'sem importncia' aquesto fosse, o no gostar diminua oudesaparecia por completo. Funcionava comoque por magia. E isso importante no meutrabalho, pois eu contacto com uma grandequantidade de pessoas.

    Ser capaz de evitar perturbaes edesacordos, ou manej-los se eles aparecerem,no tem preo. Tem-me poupado centenas e

    centenas de horas que de outro modo se

    teriam perdido. E eu ainda nem comecei acalcular a quantidade de stress, mal-estar pessoal e perturbaes que evitei a mim eaos outros. Um verdadeiro bnus!

    Uma senhora de Medford, no estado doOregon, resolveu uma incmoda situaofamiliar com facilidade, usando o tringuloARC.

    Durante anos, o meu irmo, a minhairm e eu recevamos visitar a nossa me. Omotivo? Ela insistia em que escutssemos osseus longos, detalhados e esgotantes comentriosao ltimo artigo que lera ou ao ltimo livroque estava a ler e esperava que lhe dssemosa nossa opinio sobre o assunto. No nosatrevamos a discordar dela ou isso seria acausa de uma grande perturbao. Decidimosque a melhor coisa a fazer era mantermo-nosafastados.

    Aps ter estudado os dados do Sr. Hubbardsobre o tringulo ARC, apercebi-me de que anossa me estava apenas a tentar estabeleceralguma realidade entre ns. Faltava-lhe algumque concordasse com ela; assim, o seu ARCtinha baixado muito. Na vez seguinte quefui v-la, decidi que escutaria bem o que elativesse a dizer e depois inform-la-ia de que

    eu realmente tinha compreendido o que elatinha dito. Parecia magia a funcionar! Arealidade subiu, a afinidade subiu muito e

    fomos capazes de manter alguma comunicaomuito boa, pela primeira vez nestes anostodos.

    Contei aos meus irmos o que tinhafeito e porqu. Agora j no temos problemanenhum em comunicar com a nossa me e

    estamos todos muito mais felizes por isso.

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    Um importante melhoramento no seurelacionamento com o pai, foi a recompensade uma rapariga inglesa por ter posto atecnologia do ARC a funcionar.

    H alguns meses, encontrei-me com omeu pai depois de eu ter estado longe decasa durante vrios anos. A ltima vez queeu o vira, eu era muito jovem e nunca tinha

    tido nenhuma conversa realmente significativacom ele. Desta vez, eu tinha a tecnologia doARC e apliquei-a medida que falvamos.

    Embora ele estivesse feliz por me ver,era bvio que alguma coisa o preocupava e,assim, dirigi a conversa para como elerealmente estava. Ele contou-me algunsdos problemas em que se tinha metido.

    Isto aumentou a minha realidade sobre o queo preocupava e eu disse-lhe que conseguiarealmente compreender a situao.

    S por esta simples aco, ele apresentoulogo sinais de alvio; endireitou-se na cadeirae ficou bem mais vivo como se a vidaafinal tivesse deixado de ser to impossvel.Eu juraria que ele ficou dois anos mais jovem! No creio que algum alguma vez

    tenha verdadeiramente compreendido a suacomunicao e tivesse acusado a recepode tal comunicao nos ltimos tempos.

    Durante os restantes escassos dias danossa visita, conseguimos falar sobre o quequer que fosse, tal como se estivssemos afalar com velhos amigos. A nossa realidadee afinidade um pelo outro subiram imenso.

    Foi maravilhoso!

    O princpio do tringulo ARC forma abase para qualquer relacionamento ntimo,tal com uma senhora de F adlfia sentiu:il

    Pouco depois de eu ter comeado aestudar Scientology tive uma notvel experinciaque me demonstrou o poder do tringulo

    ARC.

    Eu fizera um novo amigo, uma pessoaque se tinha treinado profissionalmente natecnologia de aconselhamento de Scientology.Eu estava maravilhada com a capacidadepara comunicar que esta pessoa tinha. Estavamuito para alm do que eu conhecia.

    Tornmo-nos muito bons amigos e eupodia falar com ele como nunca tinha faladoantes com mais ningum. Eu sabia que elecompreendia o que eu tinha a dizer. Uma

    vez, disse-lhe que precisava de lhe contaralgo que era muito importante para mim emuito difcil de contar. Ele levou-me a umlocal tranquilo e esperou pacientemente queeu arranjasse coragem para falar. Contei-lhe.Ento, recebi o mais perfeito acusar de recepoque podia imaginar.

    Tornara-se totalmente claro que eletinha realidade sobre o que eu lhe dissera

    e que ele o compreendera perfeitamente. E, claro, a afinidade entre ns nessa altura foitremenda. Eu agradeci-lhe e apreciei a suacapacidade imensamente. Esta foi, para mim,mais uma demonstrao do poder do tringuloARC.

    Sabendo que a comunicao o solventeuniversal e que a verdadeira amizade sebaseia no ARC, um jovem escuteiro alemo

    foi capaz de resolver uma perturbao

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    que estava a destruir a sua amizade comoutro rapaz.

    Eu tinha um muito bom amigo quepertencia ao mesmo grupo de escutas queeu e ele decidira abandonar o grupo. Fiqueimuito aborrecido com ele e j no me queriadar mais com ele; por outro lado, sentia-metriste porque tnhamos sido muito bons amigos.

    Uma tarde o irmo dele quis ir aocinema connosco.

    Relutantemente, concordei. Decidiento: Muito bem. Vou voltar ao ARC com ele esaber exactamente o que aconteceu e dizer-lhehonestamente como me incomodou quandoele deixou o nosso grupo.

    Eu disse-lhe isso tudo e senti-me

    imediatamente muito melhor. Ele explicou-meporque que tinha tomado tal deciso. Podiaagora perceber o que se passara porque a minharealidade aumentara devido comunicao.Uma vez resolvida esta perturbao, voltmosa ser novamente os melhores amigos.

    Um estudanteda Universidade de Barcelonaestava a ter dificuldades considerveis emlidar com pessoas e com situaes. A sua

    soluo era retirar-se da vida at quefinalmente descobriu a inter-relao entrea afinidade, a realidade e a comunicao.

    Eu soube do ARC h alguns anos quandoandava na faculdade. Apercebi-me de queera capaz de comunicar, mas que a minhacomunicao tinha falta de afinidade. Quandocompreendi o que era a afinidade, comecei ap-la mais na minha comunicao com os

    outros e a v-los sob outra perspectiva.

    Vi imediatamente que a afinidade queeu punha, voltava multiplicada por dez. Pode

    parecer normal, mas para mim era um milagre.Eu costumava ficar sozinho e no falava muitocom as pessoas; contudo, depois de ter lidosobre o ARC, passei a entrar em comunicaoreal e a trocar ideias e pensamentos com asoutras pessoas.

    O mais engraado foi que eu comecei ater mais realidade sobre mim prprio e sobreos outros, ao ponto de passar a estar emcontrolo de qualquer situao com que medeparasse.

    Comecei a realizar o que queria realizare a minha capacidade para predizer o queiria acontecer tornou-se espantosa para mim.Comecei a falar com os indivduos da minha

    turma e a ter um ponto de vista construtivo;as pessoas chegavam a congratular-me apenaspelo facto de comunicar e pr algum propsitonas normalmente apticas salas de aulas dauniversidade.

    Antes de eu ter sabido alguma coisasobre o tringulo ARC o meu ponto de vistaera o de que a melhor soluo era tornar-menum eremita, perder-me no meio de uma

    quinta isolada ou numa sala de aulas aensinar literatura e ignorar o que se passava nomundo. De uma atitude passiva e introvertida,mudei para uma outra, positiva e dinmica. Eisto simplesmente por ter compreendido oque a afinidade. Sinto afinidade pelas pessoase pelo planeta. E sei que se houvesse maispessoas a saber estes dados, seramos capazesde criar um lugar onde todos pudssemosser verdadeiramente felizes. Que , afinal, o

    que todos queremos.

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    ACERCA DE

    L. RON HUBBARD

    Nenhuma outra afirmao tipifica mais a vida de L. Ron Hubbard do que asua simples declarao: Gosto de ajudar os outros e considero o meu maior prazerna vida ver uma pessoa libertar-se das sombras que escurecem os seus dias. Portrs destas palavras cruciais encontra-se uma vida de servio humanidade e um

    legado de sabedoria que capacita qualquer um a alcanar sonhos de felicidade eliberdade espiritual h muito estimados.

    Nascido em Tilden, Nebraska, a 13 de Marco de 1911, a sua rota de descobertae dedicao para com os seus semelhantes comeou cedo. Eu queria que as outraspessoas fossem felizes e no conseguia compreender porque que no o eram,escreveu acerca da sua juventude e a esto os sentimentos que guiariam os seuspassos durante muito tempo. Aos dezanove anos de idade, j tinha viajado maisde quatrocentos mil quilmetros, estudando as culturas de Java, Japo, ndia e

    Filipinas.

    Regressando aos Estados Unidos em 1929, Ron retomou a sua educao formale estudou Matemtica, Engenharia e o ento recente campo da Fsica Nuclear: tudoisso lhe proporcionou ferramentas vitais para pesquisa continuada. Para financiaressa pesquisa, Ron embarcou numa carreira literria no princ pio dos anos 30 edepressa se tornou num dos mais lidos autores de fico popular. Ainda assim,nunca esquecendo a sua meta primria, ele continuou a sua pesquisa principalatravs de extensas viagens e expedies.

    Quando chegou a Segunda Guerra Mundial, ele entrou para a Marinha dosEstados Unidos como tenente (grau inferior) e serviu como comandante de corvetaanti-submarina. Tendo ficado parcialmente cego e aleijado por causa deferimentos recebidos em combate, foi-lhe diagnosticada incapacidade permanenteem 1945. Atravs da aplicao das suas teorias sobre a mente, todavia, no s foicapaz de ajudar os seus companheiros de armas, como tambm de recuperar a suaprpria sade.

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    Depois de mais de cinco anos de pesquisa intensa, as descobertasde Ron foramapresentadas ao mundo em Diantica: O Poderda Mente sobre o Corpo. O primeiromanual popular sobre a mente humana expressamente escrito para o homemcomum, Diantica anunciou uma nova era de esperana para a humanidade euma nova fase da vida para o seu autor. Contudo, no cessou a sua pesquisae, enquanto uma descoberta aps outra eram cuidadosamente codificadas aolongo dos finais de 1951, nascia a filosofia religiosa aplicada de Scientology.

    Porque Scientology explica todaa vida, no h aspecto da existncia do Homemque a obra subsequente de L. Ron Hubbard no abordasse. Residindo ora nosEstados Unidos ora em Inglaterra, a sua pesquisa contnua trouxe solues adoenas sociais, tais como padres de educao em declnio e o abuso generalizadode drogas.

    No total, as obras de L. Ron Hubbard sobre Scientology e Diantica perfazemquarenta milhes de palavras de palestras gravadas, livros e escritos. No conjunto,constituem o legado de uma vida inteira que terminou em 24 de Janeiro de 1986.No entanto, o falecimento de L. Ron Hubbard no constituiu de modo nenhumum fim: pois com cem milhes de livros seus em circulao e milhes de pessoasa aplicar diariamente as suas tecnologias de melhoramento, pode verdadeiramentedizer-se que o mundo ainda no tem melhor amigo.I

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    GLOSSRIO

    acusar a recepo: dar (a algum) um acusarde recepo. Ver tambm acusar de receponeste glossrio.acusar de recepo: algo feito ou dito parainformar outro de que a sua declarao ouaco foi notada, compreendida e recebida.afinidade: o sentimento de amor ou agradoou outra atitude emocional qualquer; o graude gostar. A definio bsica de afinidade aconsiderao de distncia, quer boa querm.comunicao: o intercmbio de ideias atravsdo espaoentre dois indivduos.

    confronto: fazer face sem vacilar ou evitar.Confrontar na verdade a capacidade de estarali confortavelmente e percepcionar.

    linha de comunicao: o trajecto atravs doqual uma comunicao viaja de uma pessoapara a outra.

    m-emoo: uma emoo ou reaco emocionalno apropriada. uma palavra inventada tiradade m (errada) + emoo. Dizer que a pessoaestava com m-emoo indicaria que a pessoa noapresentou a emoo pedida pelas circunstn-cias reais da situao. Estar com m-emooseria sinnimo de ser irracional. Pode-se julgarcom imparcialidade a racionalidade de qualquerindivduo, pela correco da emoo que eleapresenta num determinado conjunto de cir-cunstncias. Estar alegre e feliz quando ascircunstncias pedem alegria e felicidadeseria racional. Apresentar pesar sem suficientemotivo de tempo presente seria irracional.

    processamento: uma forma especial de acon-selhamento espiritual, nica em Scientology,que ajuda um indivduo a olhar para a suaprpria existncia e melhorar a sua capacidadepara confrontar o que ele e onde est. O

    processamento uma actividade precisa,

    completamente codificada com procedimentosespecficos.

    realidade: aquilo que parece ser. A realidade

    fundamentalmente acordo; o grau de acordoalcanado por pessoas. O que ns concordamosem serreal real.

    Scientology: uma filosofia religiosa aplicadadesenvolvida por L. Ron Hubbard. o estudoe manejo do esprito com relao a ele mesmo,universos e outras formas de vida. A palavraScientology provm do latim scio, que significasaber e da palavra grega logos, que significaa palavra ou a forma exterior pela qual opensamento interior expresso e tornadoconhecido. Assim Scientology significa saberacerca do saber.

    terminal: uma pessoa, ponto ou posio quepossa receber, passar ou enviar umacomunicao.

    tringulo ARC: um tringulo que umsmbolo do facto de que a afinidade, a realidade ea comunicao actuam juntas para criarcompreenso. No se pode elevar um vrticedeste tringulo sem tambm elevar os outrosdois, e no se pode baixar nenhum vrticesem ao mesmo tempo baixar os outros dois.

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