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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7Cadernos PDE
II
Ficha para identificação da Produção Didático-Pedagógica – Turma 2014
Título: A prática pedagógica na Pedagogia Histórico-Crítica
Autor: Adriana Maria Augusto Faria
Disciplina/Área: Pedagogia
Escola de Implementação do Projeto e sua localização:
Colégio Estadual “Antônio Raminelli”-EFM
Município da escola: Cambé-PR
Núcleo Regional de Educação: Londrina
Professor Orientador: Edmilson Lenardão
Instituição de Ensino Superior: Universidade Estadual de Londrina
Relação Interdisciplinar: Políticas Educacionais e Didática
Resumo:
A presente Produção Didático-Pedagógica foi elaborada para subsidiar a implementação do Projeto de Intervenção Pedagógica visando à reflexão sobre a práxis educativa. A concepção que norteia essa produção entende que a função da escola é a transmissão do conhecimento historicamente acumulado. Assim, foram organizados textos que possibilitarão aprofundamento no grupo de estudos, bem como contribuirão para a elaboração dos Planos de Trabalho Docente, nas diversas disciplinas, considerando os passos da Pedagogia Histórico-Crítica, idealizados por Saviani (2003): prática social inicial, problematização, instrumentalização, catarse e prática social final. Enfim, todo o Caderno Temático pretende ser um material que possibilite uma profunda reflexão sobre a prática educativa.
Palavras-chave:
Prática Pedagógica, Pedagogia Histórico-Crítica; Plano de Trabalho Docente.
Formato do Material Didático: Caderno Temático
Público:
Professores, professores pedagogos e demais trabalhadores da Educação
2 APRESENTAÇÃO
Caros professores, professores pedagogos e trabalhadores da educação
O presente trabalho foi idealizado e escrito com a dedicação que merecem
os professores das escolas públicas que enfrentam variados desafios cotidianos, na
sua luta para que os alunos tenham acesso aos conhecimentos científicos, artísticos
e filosóficos, sistematizados pela cultura humana.
O caderno temático abordará, então, a prática pedagógica segundo a
Pedagogia Histórico-Crítica, entendendo que esta opção teórica resgata a
valorização da escola e do professor, permitindo a reflexão sobre a função social da
escola, dentro de uma sociedade que expropria das classes populares o saber
sistematizado. Parte do pressuposto de que cabe à escola assegurar a todos a
apropriação dos conhecimentos científicos, artísticos e filosóficos, que ajude no
pleno desenvolvimento humano.
Neste contexto, a reflexão sobre a práxis educativa considerará
primordialmente o Plano de Trabalho Docente tomando-o como instrumento de
registro, para planejamento e acompanhamento da prática pedagógica.
2.1 Tema
A temática que abordaremos é: A prática pedagógica na Pedagogia
Histórico-Crítica, apresentada no Projeto de Intervenção Pedagógica, posto que
após os estudos realizados sobre a função social da escola, sobre a Pedagogia
Histórico-Crítica, a Teoria Histórico Cultural e sobre o Plano de Trabalho Docente,
entende-se que a temática condensa os anseios e expectativas desta Produção
Didático-Pedagógica.
2.2 Justificativa
A escola pública, depois de séculos de existência, permanece como uma
instituição fundamental, mas sua função deriva de múltiplas determinações
históricas. Nesta produção, tomamos como função da escola responder as
atribuições apontadas por Saviani (2012, p. 14):
[...] A escola é uma instituição cujo papel consiste na socialização do saber sistematizado [...] A escola existe, pois, para propiciar a aquisição dos instrumentos que possibilitam o acesso ao saber elaborado (ciência) bem como o próprio acesso aos rudimentos do saber.
Na definição acima, reside o cerne das reflexões contidas nessa Produção
Didático-Pedagógica, pois se tem clareza de que a educação escolar não livrará a
sociedade de suas mazelas, mas uma práxis consciente pode propiciar a
transmissão às novas gerações de conhecimentos capazes de instrumentalizá-las
para decidir com maior qualidade sobre sua vida e sobre o futuro da sociedade.
Segundo a Pedagogia Histórico-Crítica, para que a escola cumpra sua
função, é necessário entendê-la num contexto social mais amplo, ou seja, a partir
das determinações e conteúdos que resultam de um movimento histórico e dialético.
Cada opção, consciente ou não, sobre o processo de ensino e aprendizagem resulta
na formação de um determinado ser histórico.
Portanto, o trabalho educativo deve resultar de uma práxis pedagógica
consciente, conforme define Saviani (2012, p. 13):
[...] O trabalho educativo é o ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente, pelo conjunto dos homens. Assim, o objeto da educação diz respeito, de um lado à identificação dos elementos culturais que precisam ser assimilados pelos indivíduos da espécie humana para que eles se tornem humanos e, de outro lado e concomitantemente, à descoberta das formas mais adequadas para atingir esse objetivo. [...]
Nesta direção, para refletir sobre a prática pedagógica propõe-se o estudo
da função social da escola, e de algumas perspectivas teóricas que influenciam
diferentes práticas no contexto escolar. Dentre estas perspectivas que norteiam essa
produção, situa-se a Pedagogia Histórico-Crítica, cuja base é o materialismo
histórico e dialético. Pretende-se estudar e organizar a prática pedagógica, mediante
os passos propostos por Saviani (2003): “prática social inicial, problematização,
instrumentalização, catarse e prática social final.” Nesta produção, será estudada
ainda a Teoria Histórico-Cultural adotada pela Pedagogia Histórico-Crítica. Para
cumprir este intento, estudar-se-á Escola de Vigotski. Neste sentido, Martins (2013,
p. 272) afirma:
[...] É a serviço do desenvolvimento equânime dos indivíduos que a educação escolar desponta como um processo ao qual compete oportunizar a apropriação do conhecimento historicamente sistematizado – o enriquecimento do universo de significações -, tendo em vista a elevação para além das significações imediatas e aparentes disponibilizadas pelas dimensões meramente empíricas dos fenômenos. [...]
Com estes estudos, pretende-se instrumentalizar os professores para que
organizem o Plano de Trabalho Docente coerente com o método representado pelos
cinco passos acima expostos, buscando um método dialético de ensino.
Entende-se que o método dialético, além de ser coerente com a Pedagogia
Histórico-Crítica, apresenta elementos para a reflexão da prática docente,
permitindo a superação da dicotomia entre conteúdo e forma, visando à socialização
do saber sistematizado.
Assim, ao optar pelo caderno temático como produção didática, buscou-se
um tipo de material que pudesse efetivamente subsidiar a prática docente, por
desenvolver vários aspectos do mesmo tema, com indicativo de leituras, reflexão e
subsídio à formação e à prática pedagógica.
2.3 Objetivos
O presente caderno temático tem por objetivo geral propor uma reflexão
sobre a prática pedagógica, com destaque aos pressupostos da Pedagogia
Histórico-Crítica. Traz como objetivo específico, além da instrumentalização teórica
dos professores, sugerir alterações nos Planos de Trabalho Docente, visando
desenvolver os passos do método de ensino elencados por Saviani (2003). Por fim,
pretende-se, coletivamente, refletir e organizar a prática pedagógica possibilitando
que a escola cumpra seu papel: a socialização do saber acumulado.
3 PROCEDIMENTOS
O Projeto de Intervenção Pedagógica será implementado no Colégio
Estadual “Antônio Raminelli”-EFM, por meio de um grupo de estudos, realizado em
cinco encontros. Estes encontros destinam-se a professores, professores
pedagogos e demais trabalhadores da educação, e apresentarão diferentes
materiais teóricos sobre os temas, pois somente instrumentalizados sobre cada
temática, os participantes poderão refletir sobre a possibilidade de alterar sua
prática.
A previsão de duração de cada encontro é de quatro horas, perfazendo um
total de vinte horas presenciais, além de vinte horas destinadas aos estudos
previstos no roteiro de estudos, que será composto por textos para leituras, vídeos,
questões para reflexão e no último encontro cada grupo aplicará o Plano de
Trabalho Docente elaborado, entregando um relatório sobre o processo.
Convém enfatizar que compreender e aplicar o método dialético é o eixo
organizacional de todos os procedimentos metodológicos descritos nesta produção.
3.1 1º ENCONTRO – FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA
Objetivos:
- Refletir sobre a função social da escola;
- Discutir sobre o caminho necessário para que a escola possa realizar sua função;
Tempo: 04 horas
Procedimentos Metodológicos:
1º Momento
Inicialmente, será apresentado, por meio de slides, o projeto de intervenção
pedagógica, bem como o caderno temático organizado, visando situar os
participantes sobre as condições que motivaram a realização do grupo de estudos.
Na sequência, são trazidas as informações constantes no material a ser exibido aos
participantes.
PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA – APRESENTAÇÃO
Título: A prática pedagógica na Pedagogia Histórico-Crítica
Professora PDE: Adriana Maria Augusto Faria
Orientador: Edmilson Lenardão
Justificativa
A escola pública é a instituição à qual a sociedade atribui à função educativa.
As inquietações que desencadearam o presente estudo foram justamente a
necessidade de refletir sobre a função social da escola, buscando na Pedagogia
Histórico-Crítica uma possiblidade de elaboração da prática pedagógica com o
intuito de contribuir para a emancipação humana via acesso ao conhecimento
escolar.
Ao pensar o contexto educacional, é necessário definir qual é a função da
escola e nessa linha buscar a efetivação da mesma. Saviani (2012, p. 14) esclarece
que: “[...] A Escola é uma instituição cujo papel consiste na socialização do saber
sistematizado.”
Nesse sentindo Young (2007) afirma que a escola precisa levar os alunos a
adquirir o “conhecimento poderoso”, capaz de auxiliá-los no desenvolvimento
intelectual para além das circunstâncias locais e particulares.
Para direcionar a prática pedagógica visando à efetivação dessa pedagogia
é necessário refletir sobre o trabalho docente, principalmente a elaboração do Plano
de Trabalho Docente (PTD). O presente projeto apresenta como alternativa
metodológica os passos elaborados por Saviani (2003) que buscam a
implementação da Pedagogia Histórico-Crítica nas salas de aula, evidenciando um
processo dialético na organização da prática pedagógica.
Problema
Como organizar a prática pedagógica de forma que o Plano de Trabalho
Docente reflita a busca pela socialização do saber, segundo a Pedagogia Histórico-
Crítica?
Objetivo Geral
Propor alterações nos planos de trabalho docente à luz da Pedagogia
Histórico-Crítica.
Objetivos Específicos
- Refletir sobre a Função Social da Escola, na perspectiva da Pedagogia
Histórico-Crítica;
- Discutir a prática pedagógica, por disciplina e/ou por ano (série),
considerando os pressupostos da Pedagogia Histórico-Crítica;
Estratégias de Implementação
Campo: Colégio Estadual “Antônio Raminelli”-EFM
Público Alvo: Professores do Ensino Fundamental e Médio, Professores pedagogos
e demais trabalhadores da educação
Metodologia
- Organização de grupo de Estudos;
- Acompanhamento da elaboração do Plano de Trabalho Docente;
2º Momento
Abrindo o tema que será discutido neste encontro, será apresentado o vídeo:
Qual a função social da escola ou A escola serve para quê?
Ficha técnica:
Realização: Erdfilmes
Duração: 9,83
Sinopse: O vídeo é um trailer de um documentário realizado pela Erdfilmes em 13
cidades do Piauí. Apresenta as entrevistas de: representantes do poder público,
professores, diretores de escola, mães, pais, alunos e pessoas da sociedade, que
tentam explicar a função da escola.
Questões para reflexão e discussão:
1) Como a escola é definida no vídeo?
2) Quais são os apontamentos sobre o trabalho docente?
3) Como a participação da família no contexto escolar é mencionada?
4) Que outras questões são abordadas no vídeo?
3º Momento
Neste terceiro momento, os participantes realizarão uma leitura do texto de
Michael Young: Para que servem as escolas? Para esclarecer o leitor deste caderno
temático, segue sua resenha:
Neste texto, o sociólogo inglês Michel Young apresenta a escola como
instituição com um fim específico: promover a aquisição do conhecimento. Para
tanto, divide o texto em oito tópicos que se dedicam a explicar tal função. No
primeiro tópico, Os críticos de escolas nos anos de 1970 e 1980, o autor mostra
como os pesquisadores desta época viam a escola de forma negativa, como uma
instituição que legitimava as mazelas da sociedade capitalista. O segundo tópico - A
virada pós-estruturalista nas ciências sociais - refere que entre os anos de 1980 e
1990, com o fim do regime socialista na antiga União Soviética, a visão dos
pesquisadores sobre a escola continua muito negativa, inclusive Michel Foucault,
atribui a ela apenas as funções de vigilância e controle sobre as novas gerações. No
tópico seguinte, Respostas governamentais, Young aponta a reviravolta das ideias
neoliberais que passam a dominar os diversos setores da economia e política,
liberando os governos para promoverem reformas nos sistemas de ensino,
atribuindo à escola a função de empregabilidade. O tópico seguinte é Novos
objetivos para velhas coisas? Nele, o autor critica um ensaio de John Wite, que
entende que a escola tem por principal função promover a felicidade e o bem estar
humano. Sequencialmente, no tópico As lutas pelos propósitos das escolas, o autor
relembra que a educação pública resulta de uma luta histórica, onde existe o embate
entre emancipação/dominação, quem recebe a educação/e o que recebe. No tópico
subsequente, Que conhecimento?, o autor apresenta sua ideia principal sobre o
conhecimento poderoso. Ao abordar a Diferenciação do conhecimento e
conhecimento poderoso, Young afirma que este último é aquele desenvolvido para
fornecer generalizações, na busca da universalidade, relacionado às ciências. Em
Conceituando o conhecimento escolar, que é o tópico sequencial, o autor explica o
conceito desenvolvido por Basil Bernstein (1971-2000), o qual apresenta duas
distinções básicas para o conhecimento: classificação e enquadramento.
Finalmente, nas conclusões o autor reafirma sua ideia de que pesquisadores,
políticos e professores precisam entender que na escola os alunos devem adquirir o
conhecimento poderoso que não será ofertado por nenhuma outra instituição.
A importância deste texto reside na definição da função da escola como a
única instituição responsável por ofertar conhecimento poderoso, capaz de promover
a emancipação humana.
4º Momento
Os grupos apresentarão suas conclusões sobre o texto, principalmente
sobre como o autor define a função social da escola e a prática pedagógica.
5º Momento
Roteiro de Estudos
Cada participante realizará durante a semana as seguintes atividades:
a) Leitura do texto: Sobre a natureza e a especificidade da Educação,
Dermeval Saviani (2012).
Para informar os professores que realizam a leitura deste caderno temático,
segue a resenha do texto:
O texto foi escrito pelo doutor em Filosofia da Educação e professor emérito
da UNICAMP, Dermeval Saviani, no qual a educação é apresentada como
fenômeno humano, produto do trabalho não material (aquele produto que não se
separa do ato de produção). Afirma também que o trabalho educativo tem por
objetivo produzir a humanização do homem, e para alcançar tal propósito é preciso
identificar os elementos culturais que precisam ser assimilados pelos alunos,
portanto, transmitidos dentro da escola. Deriva desta necessidade um dos
pensamentos mais defendidos pelo autor em seus livros, o qual atribui à escola o
papel de socialização do saber sistematizado, por meio de um currículo composto
por atividades nucleares, só assim a escola poderá propiciar aos alunos a
humanização.
Ao ler o texto, é possível identificar a preocupação do autor em considerar a
escola como uma instituição única, cujo papel deve ser específico e valorizado, qual
seja a socialização do conhecimento, e com fim último de transformação do contexto
histórico e social vigente, pela emancipação humana.
b) Após leitura do texto os professores devem elaborar sínteses que serão
apresentadas no próximo encontro.
Para aprofundar:
Caso o cursista ou leitor desta produção queira aprofundar seus estudos
acerca da temática deste encontro existem outras leituras que podem ser realizadas,
como segue:
a) ARENDT, Hannah. A crise na Educação. In: ______. Entre o passado e o
futuro. Tradução de Mauro W. Barbosa. 7 ed. São Paulo: Perspectiva, 2013.
348 p.
Neste texto, aborda-se como a crise da modernidade atingiu as escolas da
América, explicando o papel que a educação ocupa no nosso continente. Vale
destacar seus comentários sobre a ditadura da infância e a formação de
professores. Excelente texto para despertar nossa reflexão sobre a realidade.
b) SAVIANI, Dermeval. O paradoxo da educação escolar: análise crítica das
expectativas contraditórias depositadas na escola. In: ______. O Lunar do
Sepé: Paixão, dilemas e perspectivas na educação. Campinas, SP: Autores
Associados, 2014. 181 p.
O autor destaca como as exigências postas pela sociedade capitalista à
escola são contraditórias. Um texto que remete a reflexão não somente sobre a
escola que queremos, mas sobre a sociedade em que vivemos.
Avaliação:
Ao final deste primeiro encontro, cada professor receberá uma folha de
sulfite e deverá listar, dentre os conteúdos trabalhados, quais os conhecimentos
científicos apropriados.
3.2 2º ENCONTRO – TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS
Objetivos:
- Conhecer as características das principais Tendências Pedagógicas do
Brasil, em uma perspectiva histórica;
- Reconhecer as tendências pedagógicas presentes nas práticas pedagógicas
e nas políticas públicas vigentes.
Tempo: 04 horas
Procedimentos Metodológicos:
1º Momento
O encontro iniciará com a discussão do Roteiro de Estudos, com o texto:
Sobre a natureza e a especificidade da Educação, que compôs a atividade
complementar. Cada professor utilizará a síntese elaborada para embasar seus
apontamentos no grupo.
2º Momento
Apresentação do poema: Bem no fundo, de Paulo Leminsk.
Reflexão:
a) Os problemas perpassam a vida cotidiana e o contexto de trabalho dentro
da escola. Existe solução para todos os problemas em nosso trabalho?
b) Por que continuar na escola?
3º Momento
Apresentação de slides com um quadro explicativo sobre as principais
tendências pedagógicas, segundo Dermeval Saviani (2003). Para que o leitor desta
produção tenha acesso ao conteúdo dos slides, eles seguem transcritos:
TENDÊNCIAS NÃO CRÍTICAS Tradicional Escola Nova Tecnicista
Co
nte
xto
his
tóri
co
- Meados do séc. XIX - Revolução Francesa - Escola como direito de todos e dever do Estado - A escola converte o súdito em cidadão: - Redimir o duplo pecado: ignorância (miséria moral) e opressão (miséria política)
Final do Séc. XIX - Considera os seres humanos como rejeitados/marginalizados; Biopsicologização da sociedade e da escola.
- Segunda metade do séc. XX; - Neutralidade científica, princípios: racionalidade, eficiência e produtividade; - Acirramento do capitalismo; - Evolução dos processos industriais; - No Brasil: Governo Militar;
Pap
el
da e
sco
la
- Difundir a instrução - Transmitir conhecimentos - Equalização social; -
- Equalização social - Preocupação com os anormais; _ Preocupação com os sentimentos dos alunos; - Valorização das diferenças individuais;
- Formar os indivíduos eficientes; - Aumentar a produtividade da sociedade; - Equalização social; - Burocratização do ensino;
Pap
el
do
pro
fesso
r - Mestre-escola; - Centro do processo de ensino; - Autoritarismo; - Disciplina.
- Estimulador e orientador da aprendizagem;
- Responsável pela aplicação do planejamento;
Pap
el
do
alu
no
- Assimilar conhecimentos; - Passividade.
- Centro do processo de aprendizagem; - A aprendizagem acontece a partir da iniciativa do próprio aluno.
- Executor de atividades previamente determinadas no planejamento.
Meto
do
log
ia
Centralização nos métodos expositivos; - Memorização.
- Preocupação com as metodologias (trabalho em grupos); - Ambiente acolhedor e colorido; - Trabalho com experimentos.
- Elemento central do processo; - Padronização do ensino a partir de esquemas de planejamento previamente formulados.
Rep
erc
ussõ
es
na e
du
ca
ção
- Não conseguiu a universalização do ensino;
-O conhecimento deixa de ocupar o papel central nas preocupações escolares
- Gerou descontinuidade e fragmentação; - Conteúdo rarefeito; _ Evasão e repetência.
TENDÊNCIAS CRÍTICO- REPRODUTIVISTAS Sistema de ensino como violência
simbólica Escola como aparelho ideológico do Estado
Escola Dualista
Exp
oen
tes
Pierre Bordieu e Jean-Claude Passeron
Louis Althusser Christian Baudelot e Roger Establet
Pen
sam
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to
Violência simbólica: “[...] produz e reproduz o reconhecimento da dominação e de sua legitimidade pelo desconhecimento (dissimulação) de seu caráter violento.” (SAVIANI, 2003, p.18)
- O Estado possui aparelhos ideológicos, um deles é a escola;
-Existem duas redes de escolarização antagônicas; -Secundária Superior (para a burguesia) - Primária Profissional (para o proletariado).
Pap
el
da e
sco
la -A ação pedagógica é um poder
arbitrário de imposição; - A função da educação é a reprodução das desigualdades sociais
- Cabe a escola a inculcação da ideologia dominante.
- - A escola é entendida como instrumento da burguesia na luta contra o desenvolvimento da ideologia do proletariado.
TENDÊNCIAS PROGRESSISTAS
Segue transcrito quadro explicativo, segundo considerações apontadas por
Luckesi (1993).
Libertadora Libertária Histórico-Crítica
Co
nte
xto
his
tóri
co
- Brasil anos 60; - Oriunda dos movimentos populares de alfabetização.
- Brasil anos 60-80;
- Décadas de 1970 e 1980.
Exp
oen
tes
- Paulo Freire Maurício Tragtemberg
Dermeval Saviani
Pap
el
da
esco
la A escola deve pensar as relações do
homem com o mundo;
-Preconiza a autogestão; - Inspirada nas Escolas de Celestin Freinet
Socialização do saber sistematizado
Meto
do
log
ia e
co
nte
úd
os:
- Não-formal; - Os conteúdos são temas geradores
- Progresso da autonomia; - Não-diretividade; - Vivência grupal; -Os conteúdos são disponibilizados aos alunos, mas não são exigidos .
- Valoriza o conhecimento historicamente acumulado pela cultura; - Os métodos são importantes para a transmissão do conteúdo.
Pap
el
do
pro
fesso
r - O professor mantém uma relação horizontal com os alunos;
-Conselheiro; - Monitor; -Catalisador
- É o responsável pelo ensino.
Pap
el
do
alu
no
- Os alunos precisam pensar seu contexto de vida para lutar por sua libertação.
- Deve tornar-se autônomo; - Escolher suas formas de participação e aprendizagem.
- Busca-se a humanização do homem, pela via do acesso ao conhecimento.
Observação: A Pedagogia Histórico-Crítica será estudada detalhadamente no
encontro seguinte do grupo de estudos.
TENDÊNCIAS: CONSTRUTIVISTAS e PÓS-CONSTRUTIVISTAS
O encontro abordará algumas teorias contemporâneas derivadas da teoria de
Jean Piaget, segundo as considerações de Newton Duarte (2010);
Serão apresentadas apenas breves contextualizações contendo algumas
indicações sobre seus ideários.
Método de Projetos Pedagogia de Professor Reflexivo
Pedagogia das Competências
Pedagogia Multiculturalista
Precursores: - Inspirada nos trabalhos de Heard Kilpatrick e Jonh Dewey
Precursor: - Donald Schon
Precursor: - Philippe Perrenoud
Precursor: - McLaren
Metodologia: -Trabalha com o método de pesquisa.
Aplicação: Esta teoria aplica-se à formação dos professores.
Metodologia: - Aprender fazendo; - Resolução de problemas; - Desenvolvimento de competências.
Metodologia - Aprender a aprender
O conteúdo: -Conhecimento deve partir da vida real dos alunos;
Princípios: - Educação permanente ou formação continuada do professor; - Centralidade do conhecimento que se forma na ação.
O conteúdo: - Conhecimentos do cotidiano
Conteúdo: Os conteúdos representam o Multiculturalismo; _ Preocupa-se com o currículo.
O aluno: -Valorização do desenvolvimento da atitude investigativa; -Pensamento científico autônomo.
Objetivo da formação de professores: - Tomar decisões acertadas diante de situações imprevisíveis.
O aluno: - Deve mobilizar seus conhecimentos e completá-los.
Função do Professor: - Ensinar os alunos a pensar e resolver problemas cotidianos.
Função do professor: - Ensinar: conceber, encaixar e regular situações de aprendizagem.
4º Momento
1) Os participantes serão divididos em grupos e receberão os seguintes
materiais:
- Quadro resumo das tendências pedagógicas anteriormente expostas;
- Cópia do Projeto Político Pedagógico;
- Diretrizes Curriculares Estaduais das disciplinas, com ênfase na leitura da
proposta de avaliação de cada disciplina;
2) Os grupos realizarão a leitura destes documentos.
3) Deverão apresentar as considerações do grupo sobre:
a) Como as Diretrizes Curriculares Estaduais apresentam as tendências
pedagógicas?
b) O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Antônio Raminelli”
adota uma tendência?
c) Há influência dessa tendência em seu Plano de Trabalho Docente?
5º Momento
Apresentação das conclusões de cada grupo.
6º Momento
Roteiro de Estudos
Cada participante realizará durante a semana as seguintes atividades:
a) Leitura do texto: Escola e Democracia II, do professor Dermeval Saviani,
cuja resenha segue, como orientação ao leitor desta produção:
O texto escrito em 1982, pelo doutor em Filosofia da Educação e professor
Emérito da UNICAMP, Dermeval Saviani, apresenta a teoria que mais tarde seria por
ele mesmo denominada de Pedagogia Histórico-Crítica. O texto divide-se em
introdução, cinco tópicos e conclusão. Introdutoriamente, o autor esclarece que se
trata de uma continuidade do texto: A teoria da curvatura da vara e retoma as três
teses centrais daquele texto, que são: Do caráter revolucionário da pedagogia da
essência (pedagogia tradicional) e do caráter reacionário da pedagogia da existência
(pedagogia nova); Do caráter científico do método tradicional e do caráter
pseudocientífico dos métodos novos; De como quando menos se falou em
democracia no interior da escola, mais ela esteve articulada com a construção de
uma ordem democrática; e quando mais se falou no interior da escola, menos ela foi
democrática.
No primeiro tópico do texto, Pedagogia Nova e Pedagogia da Existência, o
autor apresenta as relações entre o existencialismo e a pedagogia nova, ainda
esclarece que a pedagogia tradicional é essencialista.
No segundo tópico, Para além das pedagogias da essência e da existência,
Saviani aponta aquilo que segundo ele, torna essas teorias incompletas, que é a
consciência sobre os condicionantes históricos e sociais da educação. Assim, a
nova teoria seria uma síntese superadora das anteriores, por exatamente considerar
tais aspectos.
No terceiro, Para além dos métodos novos e tradicionais, o autor tece uma
crítica aos métodos tradicionais que primavam pela passividade do aluno,
memorização e verbalismo, bem como os métodos pseudocientíficos da Escola
Nova, que eram esvaziados dos conteúdos científicos. Apresenta então um método
de superação dessas teorias organizadas em cinco passos, que são: prática social
inicial, problematização, instrumentalização, catarse e prática social final.
No quarto item: Para além da relação autoritária ou democrática na sala de
aula, o autor discorre sobre as relações existentes dentro da escola tanto nos
moldes da pedagogia tradicional, quanto da pedagogia nova. Nesse sentido, ambas
são criticadas e o autor aponta que é necessário que o professor estabeleça regras
e conduza o ensino na prática social inicial, para que na prática social final os alunos
possam atuar de forma democrática na sociedade.
Nas conclusões, Saviani reafirma que a responsabilidade pela transmissão
do conhecimento sistematizado é do professor, possibilitando aos alunos a
instrumentalização para o domínio da cultura.
Acredita-se ser este um texto decisivo para a instauração desta tendência
que luta para que a escola pública retome sua função perante a sociedade e
possibilite que as classes trabalhadoras tenham acesso ao conhecimento científico,
artístico e filosófico, visto que em nenhum outro lugar terão essa oportunidade de
humanização via domínio da cultura.
b) Para refletir e organizar o debate do próximo encontro:
Neste texto Saviani, defende uma teoria que pretende superar as tendências
até então existentes. Como acontece esse processo de superação?
Essa nova teoria ainda não é denominada no texto, mas preconiza a
valorização da escola, conteúdos e métodos. Como esse fenômeno é
apresentado?
Apresente as etapas do método da tendência teórica preconizada por Saviani:
Nesta nova teoria, como é definida a função do professor?
Para aprofundar:
Como no primeiro encontro, segue uma sugestão de leitura para o cursista
ou o leitor desta Produção:
DUARTE, Newton. As Pedagogias do “Aprender a aprender” e Algumas ilusões da Assim chamada Sociedade do Conhecimento ______. Sociedade do Conhecimento ou Sociedade das ilusões. Campinas, SP: Autores Associados, 2008. 108 p.
O autor leva à reflexão sobre a sociedade do conhecimento e a possibilidade
real de socialização do conhecimento existente na atualidade
Avaliação:
A proposta de avaliação deste segundo encontro consiste na descrição
escrita acerca da(s) tendência(s) pedagógica(s) que cada participante utiliza em sua
prática pedagógica.
3.3 3º ENCONTRO – PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA
Objetivos:
- Identificar como foi organizada a Pedagogia Histórico-Crítica;
- Compreender o papel do planejamento de ensino na Pedagogia Histórico-
Crítica.
Tempo: 4 horas
Procedimentos Metodológicos:
1º Momento
Para iniciar o encontro, realizar-se-á um painel para debate do roteiro de
estudos do texto: Escola e Democracia II.
2º Momento
A Pedagogia Histórico-Crítica, será apresentada detalhadamente em slides,
no Powerpoint, estes conceitos foram extraídos das obras de Saviani (2003) e
(2012). Para informar ao leitor, segue o conteúdo dos slides.
PEDAGOGIA HISTÓRICO–CRÍTICA
Precursor:
Nome: Dermeval Saviani (1943)
Contextualização Histórica:
Mundo: Movimento de maio de 1968;
Brasil: Ditadura Militar
TEORIA
A Pedagogia Histórico-Crítica é inspirada no pensamento de Karl Marx (1818-
1883);
Entende o trabalho como atividade onde o homem transforma a natureza, a si
e ao mundo para sobreviver;
Trabalho material: produto se separa do produtor;
Trabalho imaterial: produto não se separa do ato de produção;
Trabalho educativo: ato de produzir direta e intencionalmente, em cada
indivíduo, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo
conjunto dos homens;
Materialismo histórico e dialético: relação de movimento, de transformação,
desde a forma como são produzidas as relações sociais e suas condições de
existência até a inserção da educação nesse processo;
Práxis: conceito sintético que articula teoria e prática:
A prática tem primado sobre a teoria, na medida em que é originante. A teoria é derivada. Isso significa que a prática é ao mesmo tempo fundamento, critério de verdade e finalidade da teoria. A prática para, desenvolver-se e produzir suas consequências, necessita da teoria e precisa por ela ser iluminada. (SAVIANI, 2012, p. 120)
A função da Escola: Socialização do saber sistematizado;
Reflexão sobre o método:
a) Educação como mediação no interior da prática social global;
b) Constituído por cinco passos: prática social inicial, problematização,
instrumentalização, catarse e prática social final;
c) Processo de conhecimento: Síncrese - a síntese pela mediação da análise
ou do empírico ao concreto pela mediação do abstrato;
Aluno como síntese de múltiplas determinações das relações sociais;
Valorização da figura do professor como alguém que apreendeu as relações
sociais de forma sintética e possui condições de viabilizar essa apreensão
pelos alunos;
Conteúdos: os conhecimentos clássicos, historicamente acumulados pela
humanidade, serão traduzidos para o contexto escolar;
Preocupação com o currículo como atividade nuclear desenvolvida pela
escola.
3º Momento:
1) Os participantes do grupo assistirão ao vídeo: As questões teóricas e a
prática na Pedagogia Histórico-Crítica.
Sinopse: Neste vídeo, o professor Dermeval Saviani discorre em uma
palestra sobre as questões teóricas e a prática na Pedagogia Histórico-Crítica. Nele,
o professor doutor explica essa teoria e como ela supera por incorporação as
teorias tradicional e nova, bem como a possibilidade de sua efetivação no contexto
escolar.
2) Discussão sobre o vídeo, considerando, também, o conteúdo dos slides e
dos textos até então estudados.
4º Momento
a) Leitura do Fragmento: Objeções e Dicotomias, do texto A Pedagogia
Histórico-Crítica no quadro das tendências críticas da educação brasileira. Visando
informar o leitor desta produção sobre o conteúdo do texto, segue a resenha.
O professor Emérito da Unicamp e doutor em Filosofia da Educação,
Dermeval Saviani, ao escrever este texto situa a Pedagogia Histórico-Critica no
quadro das tendências críticas da Educação Brasileira apontando seu caráter de
síntese superadora das demais, em sete tópicos. No fragmento analisado, o autor
explica seu pensamento refutando tais críticas, ao discorrer sobre forma e conteúdo,
socialização versus consciência, saber acabado versus saber em processo, saber
popular ou ponto de partida versus ponto de chegada.
É interessante enfatizar que o texto traz reflexões pertinentes a todos que
trabalham ou não com a Pedagogia Histórico-Crítica, pois esclarece sua posição
frente às demais tendências presentes no contexto escolar.
b) Dividir participantes em cinco grupos e distribuir cada item do texto para
leitura e levantamento de conclusões;
c) Apresentação das conclusões em painel.
5º Momento
Roteiro de Estudos
Cada participante realizará durante a semana as seguintes atividades:
a) Leitura do Texto: Concepções afirmativas e negativas sobre o ato de
ensinar, cuja resenha apresenta-se a seguir.
O artigo, escrito pelo pedagogo e doutor em educação pela Unicamp,
Newton Duarte, atualmente docente em Psicologia da Educação na UNESP-
Araraquara, parte da concepção de trabalho educativo expressa por Saviani, em
suas obras, descrevendo-o como ato de produção da humanidade. Analisa como
outras concepções educacionais ao longo dos anos entendem o ato de ensinar.
Duarte procura estabelecer a relação entre a Psicologia Histórico-Cultural, teoria
defendida pela Escola de Vigotski, e a Pedagogia Histórica-Crítica, como teorias que
apresentam uma visão afirmativa do ato de ensinar. O autor ainda explica alguns
conceitos da Psicologia Histórico-Cultural como: nível de desenvolvimento atual e a
zona de desenvolvimento próximo, mostrando como o ato de ensinar contribui para
o desenvolvimento das funções psíquicas superiores.
Este texto é interessante devido à abordagem enfática do autor sobre a
necessidade de valorizar o ato de ensinar, e consequentemente, o papel do
professor no contexto educacional, o que acarreta um olhar diferenciado sobre a
escola e sobre seus profissionais, quem sabe revertendo o quadro de culpabilização
dos professores pelo fracasso da escola pública nos últimos anos.
b) Após a leitura do texto, elencar os pontos centrais apresentados no texto.
Para aprofundar:
Caso o participante deste encontro ou o leitor desta produção queria
aprofundar seus conhecimentos, sugere-se:
SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações. 11 ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2012. 137 p.
A leitura na íntegra deste livro que contempla além das informações descritas
neste encontro pode suscitar outras reflexões sobre a efetiva implantação dessa
teoria no cotidiano escolar e uma discussão sobre compromisso político e a
competência técnica;
Avaliação:
Neste terceiro encontro cada participante do grupo receberá novamente uma
folha sulfite em branco, onde apontará os conhecimentos científicos apropriados.
3.4 4º ENCONTRO: TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL - APROXIMAÇÕES
Objetivos:
- Conhecer as características da Teoria Histórico-Cultural;
- Estabelecer relações entre a Pedagogia Histórico-Crítica e a Teoria
Histórico-Cultural;
- Reconhecer a importância atribuída a Escola e ao professor pela Teoria
Histórico-Cultural.
Tempo: 4 horas
Procedimentos Metodológicos:
1º Momento:
Os participantes do grupo apresentarão comentários sobre o texto lido e
seus principais conceitos.
2º Momento:
Para introduzir os estudos sobre a Teoria Histórico-Cultural, faz-se
necessário a apresentação de conceitos, segundo Martins e Duarte, que foram
organizados no Powerpoint. Para informar o leitor deste material didático, segue a
transcrição dos slides:
TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL
A Teoria
- Teoria Histórico-Cultural e Psicologia Histórico Cultural são termos que
definem a mesma concepção. Nesta produção, a opção teórica foi o uso da
terminologia: Teoria Histórico-Cultural.
- Inspirada nas concepções de Karl Marx e Friedrich Engels;
- A concepção filosófica que determinou essa teoria é o materialismo histórico
dialético;
- Os estudiosos que organizaram a Teoria Histórico-Cultural foram: Lev
Semenovich Vigotski, Alexander Romanovich Luria e Alexis Nikolaevich Leontiev;
- Estes teóricos, liderados por Vigostski, estabeleceram a natureza social do
psiquismo humano;
- Propuseram a reorganização da Psicologia, considerando os aspectos
históricos e sociais como determinantes do desenvolvimento humano;
- Essa teoria rompeu o determinismo biológico e entende o homem como ser
histórico;
- Esses estudos buscaram desvendar a natureza social das funções psíquicas
superiores
Alguns conceitos:
- Linguagem: sistema simbólico, fornece conceitos e formas de organização do real,
possibilita a mediação entre o sujeito e o objeto do conhecimento;
- Mediação: relação do homem com o mundo e com outros homens;
- Signos: regula as ações sobre o psiquismo das pessoas;
- Processos funcionais: sensação, percepção, atenção, memória, linguagem,
pensamento, imaginação, emoção e sentimento.
- Nível de Desenvolvimento atual (real) - aquilo que a criança faz sozinha;
- Zona de desenvolvimento iminente (próximo, proximal, incipiente) - funções em
processo de desenvolvimento;
3º Momento:
Exibição do vídeo: Funções Psíquicas Superiores.
Produção: Série Lev Vigotski
Produtora: Atta mídia e educação
Entrevistadoras: Marilene Proença e Marilda Facci
Sinopse: Este vídeo apresenta uma entrevista, concedida pela professora
Ligia Márcia Martins à professora Marilda Facci, para explicar seus estudos sobre as
funções psíquicas superiores: sensação, percepção, atenção, memória, linguagem,
pensamento, imaginação, afetivo (emoção e sentimento).
4º Momento
a) Leitura do texto em grupos e levantamentos de termos chaves: O papel da
educação escolar no desenvolvimento psíquico, da professora Lígia Márcia Martins.
Para informar o leitor, segue a resenha.
O texto escrito pela psicóloga e doutora em Educação Ligia Marcia Martins
apresenta as relações entre a educação escolar e a formação da imagem subjetiva
da realidade, afirmando que a transmissão dos conceitos científicos, artísticos e
filosóficos possibilita uma organização de formas mais elevadas das funções
psíquicas superiores. Para tanto, defende que a Psicologia Histórico-Cultural tem
uma unidade com a Pedagogia Histórico-Crítica, pois ambas são escritas com base
no materialismo histórico dialético. Neste intuito divide o texto em três tópicos. No
primeiro, Concepção de homem e de conhecimento para a psicologia histórico-
cultural e a educação escolar, a autora defende que a educação escolar, ao
oportunizar a apropriação do conhecimento historicamente sistematizado, possibilita
o desenvolvimento das funções psíquicas superiores e consequentemente a
humanização do ser, conforme os conceitos defendidos tanto pela psicologia
histórico-cultural, quanto pela Pedagogia Histórico-Crítica.
O segundo tópico, A aprendizagem, o ensino e o desenvolvimento psíquico,
apresenta-se subdividido em: O ensino como mediação na relação entre a
aprendizagem e o desenvolvimento, a metodologia de ensino na pedagogia
Histórico-Crítica e a dinâmica entre a aprendizagem e o ensino. Nele, a autora
esclarece as questões defendidas por Vigotski que baseou seus estudos na relação
entre ensino, instrução e desenvolvimento, esclarecendo que o desenvolvimento não
acontece aleatoriamente pelo decurso do tempo, mas depende diretamente da
apropriação dos signos da cultura. Cabe à educação possibilitar esse acesso ao
conhecimento científico, artístico e filosófico, pela escolha intencional e planejada de
conteúdos e formas que assegurem o desenvolvimento das funções psíquicas
superiores. O texto ainda explica a articulação dos cinco passos sistematizados pela
Pedagogia Histórico-Crítica à dinâmica entre aprendizagem e ensino, apresentada
pela Psicologia Histórico-Cultural. Já no último tópico: A centralidade do ensino
escolar no desenvolvimento dos processos funcionais, Martins aponta que um
ensino que visa o desenvolvimento das funções psíquicas superiores: sensação,
percepção, atenção, memória, linguagem, pensamento, imaginação, emoção e
sentimento, precisa concentrar-se na transmissão planejada de conteúdos científicos
capazes de mobilizar tal desenvolvimento, enfim aprimorando nos alunos a
humanidade.
O texto tem por finalidade promover um estudo aprofundado aos educadores
que desejam entender a ligação entre a teoria da Escola de Vigotski e suas reais
implicações no contexto educacional, visando um resgate responsável do papel da
escola para o desenvolvimento da humanidade no homem.
b) Em grupos, organizar uma listagem constando as atribuições centrais da
escola para desenvolver as funções psíquicas superiores.
5º Momento
Cada grupo apresentará sua listagem com as atribuições da escola,
segundo o texto de Martins. Será organizado um texto, com as conclusões
abordadas. Posteriormente, o texto será disponibilizado a todos os participantes do
grupo de estudo.
6º Momento
Roteiro de Estudos
Cada participante realizará durante a semana as seguintes atividades:
a) Assistir aos vídeos: Reflexões sobre o processo ensino-aprendizagem (Parte 1
e Parte 2), ambos do Professor João Luiz Gasparin.
Sinopse da parte 1: O autor apresenta as bases filosóficas e epistemológicas
de obra: Uma didática para a Pedagogia Histórico-Crítica, discorrendo sobre os
seguintes conceitos: materialismo histórico-dialético, teoria, prática e práxis.
Sinopse da parte 2: Gasparin apresenta a Teoria Histórico Cultural e alguns
conceitos: a apropria da cultura, zona de desenvolvimento atual e zona de
desenvolvimento proximal/incipiente.
b) Responder as questões:
Os vídeos apresentaram questões abordadas neste grupo de estudo, como
tais questões podem contribuir para a prática pedagógica?
Qual é a relação entre a Teoria Histórico-Cultural e a Pedagogia Histórico-
Crítica?
Para aprofundar:
Sugere-se para o leitor deste caderno temático e para o participante do
grupo de estudos a leitura na íntegra do livro: O desenvolvimento do psiquismo e a
educação escolar, conforme referência abaixo:
MARTINS, Lígia Márcia. O Desenvolvimento do psiquismo e a educação escolar: contribuições à luz da Psicologia Histórico-Cultural e da Pedagogia Histórico-Crítica. Campinas, SP: Autores Associados,2013. 319 p.
Avaliação:
A avaliação deste quarto encontro será a escrita por cada membro do grupo
das apropriações realizadas por ele, referentes à teoria Histórico-cultural,
estabelecendo relações entre os saberes já existentes sobre esta teoria durante seu
processo de formação e a abordagem aqui apresentada.
3.5 5º ENCONTRO: O PLANO DE TRABALHO DOCENTE E A PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA
Objetivos:
- Entender como a Pedagogia Histórico-Crítica pode nortear o Plano de
Trabalho Docente;
- Elaborar um plano de trabalho docente seguindo os passos da Pedagogia
Histórico Crítica;
Tempo: 4 horas
Procedimentos Metodológicos
1º Momento
O encontro iniciará com o debate das questões do roteiro de estudos, onde
os participantes do grupo apresentarão suas apropriações sobre os temas até então
estudados.
2º Momento
Exibição do vídeo: Muito desgaste sem planejamento.
Sinopse: O vídeo é uma animação que apresenta de forma bem humorada a
figura de um porquinho que deseja pegar um pote de bolachas que está sobre uma
geladeira.
Após essa exibição o grupo realizará uma reflexão sobre a importância do
planejamento de uma ação.
3º Momento
Apresentação do vídeo: Reflexões sobre o processo ensino-aprendizagem
(Parte 4).
Sinopse: Neste vídeo, o professor João Luiz Gasparin apresenta os passos
descritos no seu livro: Uma didática para a Pedagogia Histórico-Crítica: prática social
inicial, problematização, instrumentalização, catarse e prática social final, em um
método didático para ministrar aulas.
4º Momento:
Neste momento será apresentado em Powerpoint um quadro comparativo
mostrando os passos propostos por Saviani (2003); as definições apontadas por
Martins (2013), sobre o entendimento da Teoria Histórico-Cultural e a proposta
didática de Gasparin (2007), considerando os mesmos passos. Para situar o leitor, o
quadro é descrito abaixo.
PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA: COMPARATIVO SAVIANI MARTINS GASPARIN
Prá
tica S
ocia
l In
icia
l
- Ponto de partida; - Professores e alunos em níveis diferentes de compreensão da prática social.
-Entender professor e aluno em sua concretude, sínteses de múltiplas determinações; - Prática pedagógica: relação entre homens, num processo mediado pelas apropriações e objetivações.
- Nível de desenvolvimento atual do educando; - O que os alunos e o professor já sabem em níveis diferentes; - Consiste em ver a realidade e tomar consciência de como ela se coloca no seu todo e em suas relações com o conteúdo que será desenvolvido no processo. -Requer uma mobilização do aluno para a construção do conhecimento escolar.
Pro
ble
mati
zação
- Questões que precisam ser resolvidas no âmbito da prática social; - Os conhecimentos que precisam ser dominados.
- Identificação dos problemas impostos à prática educativa e suas soluções; - Um ensino que promova o desenvolvimento.
- Explicitação dos problemas da prática social; - Trabalho com o conteúdo sistematizado; - Desafio para que o educando busque conhecimento; - Questionamento da prática social -São evidenciadas as diversas faces sob as quais pode ser visto o conteúdo, verificando sua pertinência e suas contradições, bem como seu relacionamento com a prática.
Instr
um
en
taliza
ção
Apropriação por parte dos alunos dos instrumentos teóricos e práticos necessários ao equacionamento dos problemas detectados na prática social pela transmissão direta ou indireta do professor.
-Acervo de apropriações do professor para objetivar no ato de ensinar; -As apropriações que serão realizadas pelos alunos, do acervo cultural indispensável à sua formação escolar, visando superar a síncrese em direção síntese.
- Atos docentes e discentes necessários para apropriação do conhecimento. - “Os sujeitos aprendentes e o objeto da sua aprendizagem são postos em recíproca relação através da mediação do professor.” (GASPARIN, 2007, p. 51)
Cata
rse
Incorporação dos instrumentos culturais, transformados em elementos ativos de transformação social. - Momento de passagem pela mediação da síncrese a síntese.
- Resultados que confirmam a aprendizagem, possibilitando a reorganização dos processos psíquicos na base onde se instituem os comportamentos complexos, culturalmente formados.
- Expressão elaborada da nova forma de entender a prática social; - Síntese do cotidiano e do científico, do teórico e do prático; - Nova posição do aluno em relação ao conteúdo e à forma de sua construção social e sua reconstrução na escola.
Prá
tica S
ocia
l F
inal
Ponto de chegada, onde os alunos ascendem ao nível sintético, onde o professor já se encontrava.
- “Efetivação da intencionalidade educativa condensada na conquista por parte de cada aluno singular da humanidade produzida pelo conjunto dos homens” (MARTINS, 2013,P. 269)
- Nova proposta de ação a partir do Conteúdo apreendido; - “Professor e alunos modificam-se intelectual e qualitativamente em relação a suas concepções sobre o conteúdo que reconstruíram, passando de um estágio de menor compreensão científica a uma fase de maior clareza e compreensão dessa mesma concepção dentro da totalidade.” (GASPARIN, 2007, p. 145)
5º Momento
a) Dividir a turma em grupos;
Para realizar esta atividade, os participantes receberão uma cópia da
sugestão de Plano de Unidade de História, presente na obra de Gasparin (2007).
b) Cada grupo elaborará um modelo de Plano de Trabalho Docente.
6º Momento
Roteiro de Estudos:
a) Cada grupo aplicará o Plano de Trabalho Docente;
b) Após a aplicação, cada grupo elaborará um texto descrevendo como foi
esse processo, enfatizando os pontos positivos, os pontos negativos e as sugestões
de alteração do plano de trabalho docente, que contribuirá para subsidiar a
elaboração do artigo final.
Para aprofundar:
Sugere-se a leitura do livro: Uma didática para a Pedagogia Histórico-Crítica,
que esclarece detalhadamente cada passo de sua proposta didática, conforme
referência:
GASPARIN, João Luiz. Uma Didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. 4 ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2007. 196 p.
Avaliação:
No último encontro, cada professor escreverá sua autoavaliação, redigindo
um texto que deve apresentar as contribuições deste grupo de estudo para sua
prática pedagógica; críticas e/ou sugestões.
4 CONTEÚDOS DE ESTUDO
O Caderno Temático foi elaborado visando apresentar aos leitores desta
produção e aos participantes do grupo de estudos um aporte teórico consolidado
que possibilitasse o movimento de estabelecer relações entre a teoria e a prática.
Para tanto, a pesquisa bibliográfica realizada buscou autores que elucidassem de
forma clara cada um dos temas trabalhados.
A tendência teórica apresentada e defendida nesta produção didática
enfatiza justamente a relevância da socialização do saber historicamente
sistematizado pela humanidade, como forma de instrumentalização das classes
trabalhadoras. Assim, aqui também os conteúdos são considerados em toda sua
amplitude de importância dentro da formação de professores.
Os conteúdos estudados neste grupo foram: a Pedagogia Histórico-Crítica,
as Tendências Pedagógicas e a Teoria Histórico-Cultural.
Para complementar estes estudos centrais, outros conteúdos foram
evidenciados, como a educação, a escola e o planejamento educacional.
O objetivo deste estudo foi desenvolver no professor a postura de teórico e
estudioso da práxis, conforme já mencionado por Saviani (2012).
5 ORIENTAÇÕES/RECOMENDAÇÕES
Este caderno temático apresenta uma série de encontros cujas atividades
foram organizadas para desencadear um processo de reflexão junto aos
participantes.
No contexto educacional, observa-se que teorias e propostas são
apresentadas e/ou impostas aos professores como a solução final para todos os
problemas educacionais. Da mesma forma, a formação do professor muitas vezes é
aligeirada, sem preocupação com a formação crítica do mesmo, que é considerado
um mero executor. Como essas propostas, devido a inúmeros problemas, nem
sempre surtem efeito, em muitos casos o professor é responsabilizado, o que gera
indignação junto a todos que são comprometidos com seu trabalho.
Ao pensar esse material, o que se pretendeu foi instrumentalizar
teoricamente o professor para que ele entenda que é possível ver seu cotidiano de
sala de aula de forma diferenciada e alterar sua prática conscientemente, assumindo
um compromisso político e técnico diante da escola pública paranaense.
A sugestão para o leitor que pretende aplicar esse grupo de estudos é
manter a sequência de atividades, mesmo que pareça cansativo o estudo de tantos
textos. A proposição de tais atividades parte do entendimento de que o professor é
um estudioso do processo teoria e prática.
No entanto, a partir da realidade de cada instituição onde esta proposta vier
a ser implementada, podem ser utilizadas metodologias diferenciadas, porém
sempre com a ênfase na formação teórica do profissional da educação.
Na seção Para aprofundamento teórico, foram elencados textos, livros e
vídeos, que podem inclusive ampliar os encontros, ou seja, utilizando aqueles
materiais, este grupo de estudos pode desdobrar-se em mais encontros e configurar
uma atividade contínua a ser realizada no interior da escola, durante as horas-
atividades, reuniões pedagógicas e outros momentos definidos pelo grupo.
A presente produção considera cada etapa do trabalho docente dentro da
escola, portanto não impõe ao professor uma mudança no planejamento, mas busca
repensá-lo, segundo a Pedagogia Histórico-Crítica, com vistas a uma possível
melhoria da escola pública paranaense.
6 PROPOSTA DE AVALIAÇÃO
Ao abordar os diferentes aspectos dos temas centrais: A Pedagogia
Histórico-Crítica e o Plano de Trabalho Docente, este caderno temático primou por
manter a unidade e a inter-relação entre esses temas e a avaliação ao fornecer
informações sobre a rotina de cada encontro, visando ao encadeamento dos
trabalhos.
No decorrer de cada encontro, a atividade avaliativa já foi descrita. Convém
ainda mencionar que os objetivos e o formato do grupo de estudos determinaram a
forma de avaliação sugerida, voltada para a reflexão sobre a teoria e a prática
pedagógica.
7 REFERÊNCIAS
ARENDT, Hannah. Entre o passado e o futuro. Tradução de Mauro W. Barbosa. 7 ed. São Paulo: Perspectiva, 2013. 348 p. DUARTE, Newton. As Pedagogias do “Aprender a aprender” e Algumas ilusões da Assim chamada Sociedade do Conhecimento ______. Sociedade do Conhecimento ou Sociedade das ilusões. Campinas, SP: Autores Associados, 2008. 108 p. ______. O debate contemporâneo das teorias pedagógicas. In: MARTINS, Lígia Márcia; ______ (Orgs.). Formação de Professores: limites contemporâneos e alternativas necessárias. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2010. p. 33-49. Disponível em: <http://static.scielo.org/scielobooks/ysnm8/pdf/martins-9788579831034.pdf.> Acesso em: 02 jun. 2014. ______. Concepções afirmativas e negativas sobre o ato de ensinar. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-32621998000100008&lng=en&nrm=iso&tlng=pt.> Acesso em: 26 nov. 2014. GASPARIN, João Luiz. Uma Didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. 4 ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2007. 196 p. ______. Reflexões sobre o processo ensino-aprendizagem (Parte 1). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=YbBxHS0Qfmc. Acesso em 29 jul. 2015. ______. Reflexões sobre o processo ensino-aprendizagem (Parte 2). Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=kh1_zCV1W9g.> Acesso em 29 jul. 2015. ______. Reflexões sobre o processo ensino-aprendizagem (Parte 4). Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=AEDh-ASIJAU >. Acesso em 29 jul. 2015. LEMINSK, Paulo. Bem no fundo. Disponível em:<http://pauloleminskipoemas.blogspot.com.br/2008/09/bem-no-fundo-paulo-leminski.html.> Acesso em: 12 nov. 2014. LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez,1993. MARTINS, Lígia Márcia. O Desenvolvimento do Psiquismo e a Educação Escolar: contribuições à luz da psicologia histórico-cultural e da pedagogia histórico-crítica. Campinas, SP: Autores Associados, 2013. 319 p. ______. Desenvolvimento das funções psicológicas superiores: atenção, memória, abstração, etc. In: PROENÇA, Marilene; FACCI, Marilda. (Orgs.). Lev Vigotski: O Desenvolvimento do Psiquismo. São Paulo: Atta: Mídia e Educação,2011. Color. Série volume 2 . Coletânea. MUITO desgaste sem planejamento. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=LOyX-vgdQGQ.> Acesso em 17 nov. 2014. PARANÁ. Secretaria da Educação – SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Arte. Curitiba: SEED, 2008. ______. Secretaria da Educação – SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Ciências. Curitiba: SEED, 2008. ______. Secretaria da Educação – SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Geografia. Curitiba: SEED, 2008. ______. Secretaria da Educação – SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: História. Curitiba: SEED, 2008. ______. Secretaria da Educação – SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Língua Portuguesa. Curitiba: SEED, 2008. _____. Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Antônio Raminelli”-EFM. Cambé: SEED, 2014. SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia. 36. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2003. v. 5. 94 p. ______. Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações. 11 ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2012. 137 p. ______. O paradoxo da educação escolar: análise crítica das expectativas contraditórias depositadas na escola. In: ______. O Lunar do Sepé: Paixão, dilemas e perspectivas na educação. Campinas, SP: Autores Associados, 2014. 181 p. ______. As questões teóricas e a prática na Pedagogia Histórico-Crítica. Disponível em:<http://www.youtube.com/watch?v=hgMvVgjdZ3k&list=PL9DE84BD6692DA83F. >Acesso em: 20 out. 2014 QUAL a função social da escola ou a escola serve para quê? disponível em:< https://www.youtube.com/watch?v=KTHSefnFXDw.> Acesso em: 04 nov. 2014. YOUNG, Michael. Para que servem as Escolas? Educação & Sociedade, Campinas, SP. v. 28, n. 101, set/dez 2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/es/v28n101/a0228101.pdf > Acesso em: 31 jul. 2014.
