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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · 2016-06-10 · ambientais como reduzir, reutilizar e reciclar; pois os recursos naturais estão no seu limite, e se não houver

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

Professora: Liliane Celestino Andrioli – PDE 2013

Colégio Estadual Alexandra – Ensino Médio

UNIDADE DIDÁTICA

PARANAGUÁ

2013

GOVERNO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

FACULDADE ESTADUAL DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS DE

PARANAGUÁ – UNESPAR/FAFIPAR

UNIDADE DIDÁTICA

Mudando a cultura do descarte do lixo urbano: a experiência do Colégio Estadual

Alexandra – Ensino Médio

Liliane Celestino Andrioli – Professora/PDE 2013

Professor Dr. Sydnei Roberto Kempa – Orientador/FAFIPAR

PARANAGUÁ

2013

“Pelo avesso, o lixo é a expressão de

uma cidade. Não de sua alma, por certo,

mas de seu corpo, daquilo que o reveste

por fora e por dentro. É o sintoma de uma

cidade, da mesma forma que o produto

interno bruto de uma nação ou a renda

per capita de um cidadão. O dejeto reflete

o padrão econômico e cultural de uma

cidade. Por isso difere tanto o lixo de

Salvador, de New York e de São Paulo. O

lixo é problema urbano prioritário e, do

ponto de vista político, virou atestado para

o governante. Cidade limpa não é apenas

cidade civilizada, mas imagem do seu

povo e dos seus representantes políticos.

O lixo é paradoxal: dá ideia de pobreza,

embora seja a expressão evidente a

riqueza.” Jorge da Cunha Lima

SUMÁRIO

1 IDENTIFICAÇÃO ............................................................................................. 4

2 APRESENTAÇÃO ........................................................................................... 7

3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ....................................................................... 10

4 ATIVIDADES .................................................................................................... 15

4.1. RECONHECIMENTO DO PROJETO DE INTERVENÇÃO .......................... 15

4.2. DINÂMICA O HOMEM E O MEIO AMBIENTE ............................................. 15

4.3. RELAÇÃO AMBIENTAL E SOCIAL NA PRODUÇÃO DO LIXO. ................. 16

4.4. TRATADO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL .................................................... 16

4.5. PRÁTICA SOCIAL: LIXO E O AMBIENTE ................................................... 22

4.6. VISITA AO LIXÃO ........................................................................................ 23

4.7. LEI 12.305/2010 ........................................................................................... 23

4.8. MUNICÍPIO E MEIO AMBIENTE .................................................................. 24

4.9. PLANEJAMENTO DE AÇÕES ..................................................................... 24

5 REFERÊNCIAS ................................................................................................ 28

4

1 IDENTIFICAÇÃO

Título: Mudando a cultura do descarte do lixo urbano: a experiência do Colégio

Estadual Alexandra – Ensino Médio

Autora Liliane Celestino Andrioli

Disciplina Pedagogia

Escola de Implementação do

Projeto e sua localização

Colégio Estadual Alexandra – Ensino Médio

Município da escola Paranaguá

Núcleo Regional de Educação Paranaguá

Professor Orientador Prof. Dr. Sydnei Roberto Kempa

Instituição de Ensino Superior Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de Paranaguá – FAFIPAR

Resumo

Os resíduos sólidos e orgânicos são

um problema ambiental relevante; o

lixo, que muitas vezes é depositado

nas ruas, nos terrenos abandonados é

uma preocupação para os

ambientalistas e para a sociedade em

geral, pois papéis, plásticos, borrachas,

e demais detritos, além de deixar a

paisagem mais feia e com cheiro

desagradável, nos dias de chuva, vão

parar nas bocas de lobo contribuindo

desta forma para os alagamentos e

poluição em córregos e riachos.

Ressalta-se ainda o destino final do lixo

que na maioria dos casos é descartado

de forma inadequada sem

preocupação com os recursos naturais.

Portanto, devem-se buscar

alternativas em favor das questões

5

ambientais como reduzir, reutilizar e

reciclar; pois os recursos naturais

estão no seu limite, e se não houver

mudança de postura da sociedade eles

não irão suportar e, a existência

humana estará em risco, pois o mesmo

homem que destrói pode contribuir

para recuperar o meio ambiente e viver

harmoniosamente com ele mediante

uma cultura de sustentabilidade para

que a natureza possa se renovar e as

próximas gerações possam contemplar

o espetáculo natural indispensável

para a vida.

A intenção da Educação

Ambiental é provocar a mudança social

visando a sensibilização diante das

questões ambientais e a urgência de

mudança de hábitos, pois a

sobrevivência da humanidade depende

da preservação dos recursos naturais.

Para relacionar Educação

Ambiental e a degradação do

ambiente, a escola como espaço

social, quando integrada no processo

de ensino/aprendizagem de forma

crítica e participativa, pode

desencadear mudança de

comportamento, gerando a formação

de atitudes ecologicamente corretas

para o exercício da verdadeira

cidadania em relação ao meio

6

ambiente.

Palavras-chave Educação ambiental, resíduos sólidos

e orgânicos e sustentabilidade.

Formato do Material Didático Unidade Didática

Público- Alvo

Alunos da 3.ª série, Ensino

Médio/Noturno.

7

2 APRESENTAÇÃO

Planeta Terra está em desequilíbrio ecológico, fato notório pela

extinção de algumas espécies animais e vegetais, pela poluição da

água, do ar e do solo como também pelo aquecimento global que

resulta no efeito estufa provocando enchentes em determinadas regiões e seca em

outras. É notável que as ações humanas diante das questões ambientais precisam

tomar rumos diferentes daquelas praticadas até então, onde o homem utilizou-se

dos recursos naturais de forma inconsequente, não levando em conta o meio

ambiente, a qual garante a sobrevivência da humanidade.

Diante de tal situação faz-se necessário o despertar da consciência ecológica

da geração que aí está para que se minimize as agressões causadas à natureza, há

um descaso por parte da população no que se diz respeito à questão ambiental, e as

atitudes inconscientes têm resultado na degradação do mesmo. Há necessidade do

envolvimento e mobilização de todos os segmentos da sociedade para que haja

realmente a mudança para hábitos que sejam ecologicamente corretos.

No Município de Paranaguá, uma das questões que agridem o meio

ambiente é a produção e destino do lixo sólido e orgânico, pois parte da população

tem adotado uma postura errada ao depositar o lixo nas ruas, esquinas e terrenos

baldios; não leva em conta a importância de jogá-lo em lugar adequado e separá-lo

de acordo com sua composição. Uma outra situação preocupante é o destino final do

lixo que vai para o lixão, onde não recebe o tratamento adequado. Observa-se na

foto abaixo o desleixo em relação ao lixo:

Figura 11

1 Foto de arquivo pessoal – Entrada do Município de Paranaguá

O

8

Vive-se numa sociedade consumista, situação esta que traz prejuízos

gigantescos à natureza, pois toneladas de lixo são geradas todos os dias e, para

onde vai todo esse resíduo? De que forma ele é depositado na natureza?

Sabe-se que um ambiente mal cuidado e sujo serve para proliferação de

roedores, moscas, baratas entre outros animais que trazem doenças à população

local.

Figuras 2

A sociedade precisa rever determinadas ações e reconhecer que separar os

resíduos é importante, porém reduzir, reciclar e reutilizar são fatores indispensáveis

para a preservação do meio ambiente, além disso, precisa-se tomar conhecimento

do descarte final de lixo e tratamento do mesmo cobrando dos órgãos responsáveis

ações que realmente não prejudiquem os recursos naturais e reduzam os impactos

ambientais.

Percebe-se também que no espaço escolar há descuido com o lixo, pois o

mesmo é depositado no chão por boa parte dos alunos; não há separação dos

materiais recicláveis e o lixo orgânico é misturado com o lixo sólido. Estas atitudes

precisam ser mudadas por meio de ações pedagógicas, porque a escola é um

ambiente social, as atividades desenvolvidas neste espaço, quando desenvolvidas

de forma crítica e participativa podem desencadear mudança de comportamento,

gerando a formação de atitudes adequadas para o exercício da verdadeira cidadania

em relação ao meio ambiente.

Diante da situação exposta, a Educação Ambiental é o caminho para

amenizar os danos causados à natureza, pois ela faz a ponte entre o círculo

educacional e o campo ambiental promovendo o diálogo sobre os problemas

ambientais, despertando reflexões e novos valores em relação ao meio ambiente. 2

2 Fotos de arquivo pessoal – Marginal à BR 277 – Entrada do Município de Paranaguá

9

O processo de Educação Ambiental ultrapassa e educação formal, pois

envolve alunos dentro e fora da escola como também a comunidade em seu

entorno.

De acordo com Jacobi (2003)

A Educação Ambiental assume, assim, de maneira crescente, a forma de um processo intelectual ativo, enquanto aprendizado social, baseado no diálogo e interação em constante processo de recriação e reinterpretação de informações, conceitos e significados, que se originaram do aprendizado em sala de aula ou da experiência pessoal do aluno. (JACOBI, 2005, p. 245)

A intenção da Educação Ambiental é provocar a mudança social visando a

sensibilização diante das questões ambientais e a urgência de mudança de hábitos,

pois a sobrevivência da humanidade depende da preservação dos recursos naturais.

10

3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Educação Ambiental é um processo de orientação a respeito das

questões socioambientais com objetivo de formar nos cidadãos a

consciência ecológica, fazendo com que os sujeitos envolvidos

sintam-se parte do meio adotando posturas coerentes e, desta forma procurem

métodos que diminuam os impactos ambientais; pois as ações humanas praticadas

até então só prejudicaram os recursos naturais.

Conforme Carvalho (2012, p.181) “o grande desafio da Educação Ambiental

é, pois, ir além da aprendizagem comportamental, engajando-se na construção de

uma cultura cidadã e na formação de atitudes ecológicas.” Falar em Educação

Ambiental é ir além, é envolver o sujeito no exercício da cidadania e cuidado com o

meio ambiente. Para Encinas (2004, p.31) “educação ambiental é fundamentalmente

uma pedagogia de ação. Não basta se tornar mais consciente dos problemas

ambientais, sem se tornar também mais ativo, crítico e participativo.” Toda a

orientação vinda com este processo e com as alternativas de novos caminhos, é

impossível continuar com as atitudes que estão maltratando o meio ambiente e

deixar de reconhecer que os recursos naturais são fundamentais para a existência

humana.

O Projeto de Intervenção Pedagógica aqui descrito terá como objetivo geral

conhecer a inter-relação homem e meio ambiente, a produção e descarte do lixo na

cidade de Paranaguá especificamente no Colégio Estadual Alexandra – Ensino

Médio.

Os resíduos sólidos e orgânicos não são tratados de forma correta, são

misturados, jogados em terrenos abandonados, nas esquinas e nas calçadas. O que

se fazer para amenizar os impactos ambientais causados pelo descarte inadequado

do lixo? Sabe-se que separar os resíduos é uma boa alternativa, porém isso é

suficiente para garantir que a natureza seja preservada? Para Mazzer e Cavalcanti

tão importante quanto a destinação e os tratamentos adequados, é o preciso produzir cada vez menos resíduos e reaproveitar cada vez mais os resíduos gerados, reduzindo o alto índice de desperdício , contribuindo assim, para uma sociedade mais equilibrada e responsável. (MAZZER; CAVALCANTI, 2004, p. 77)

A

11

Vê-se que técnicas como reduzir e reutilizar embalagens são eficientes,

porém não são suficientes, é um processo muito mais amplo, exigirá dos

consumidores como dos fabricantes a coerência ambiental, do consumidor, ao

buscar produtos com embalagens simples e que possam ser reutilizadas

posteriormente, e dos fabricantes, a produção de embalagens não tão sofisticadas e

alternativas que não agridam o meio ambiente.

Veja-se a embalagem abaixo:

Figura 3

Percebe-se nesta foto vários papéis, caixas, plástico e fita para embalar

alguns sabonetes, não há necessidade de tantas embalagens.

A mudança de comportamento em se tratando do lixo não é tão simples, há

necessidade de despertar a consciência ecológica na sociedade e, fazer com que os

sujeitos sintam-se parte do meio e percebam sua dependência com mesmo.

Conforme Loureiro, Layrargues, Castro (2009) leia-se

Educação ambiental é uma prática que dialoga com a questão ambiental. E no senso comum, essa prática visa a uma mudança de valores, atitudes e comportamentos para o estabelecimento de uma outra relação entre o ser humano e a natureza, que deixe de ser instrumental e utilitarista, para se tornar harmoniosa e respeitadora dos limites ecológicos.(LOUREIRO, LAYRARGUES, CASTRO, 2009, P. 25)

Os seres humanos precisam compreender que há necessidade de conviver

em harmonia com a natureza e preservá-la e, sentir-se parte do processo

socioambiental, cuidando e zelando pelos recursos naturais.3

3 Foto de arquivo pessoal

12

Não basta apenas jogar o lixo no lugar correto, é necessário despertar uma

postura ecológica onde os indivíduos sintam-se como parte do meio ambiente e

reconheçam sua dependência do mesmo para sua sobrevivência.

Figura 44

No Município de Paranaguá uma questão ambiental preocupante é o

descarte inadequado dos resíduos sólidos e orgânicos. O lixo, que muitas vezes é

depositado nas ruas, nos terrenos abandonados é uma preocupação para os

ambientalistas e sociedade em geral, pois os papéis, plásticos, borrachas, e demais

detritos, além de deixar a paisagem mais feia e com cheiro desagradável, nos dias

de chuva, vão parar nos bueiros contribuindo desta forma para os alagamentos. Nas

fotos abaixo pode-se observar o lixo jogado na calçada em áreas centrais da cidade:

Figuras 55

4 Foto de arquivo pessoal

5 Fotos de arquivo pessoal – Áreas centrais do Município de Paranaguá

13

Ressalta-se ainda que os lixões contaminam o solo, o ar, a água e contribuem

para a proliferação de ratos, baratas, mosquitos, moscas e também, o lixo tóxico que

é depositado de forma irregular maltratando o solo e colocando em risco a vida da

população, nesse sentido levanta-se a questão: de que maneira a escola pode

contribuir no processo de compreensão da inter-relação homem e meio ambiente?

A Educação Ambiental tem um papel fundamental neste processo, pois

fornecerá subsídios para que cada um reconheça o que precisa fazer e o que os

órgãos responsáveis podem contribuir para um ambiente mais saudável e limpo.

Figura 6

A escola não pode negligenciar-se, não pode ficar a parte dos problemas

sociais. De acordo com Reis (2011, p. 91) “o compromisso da escola é um

compromisso com a sociedade, e ela deve estar atenta ao mundo e suas

demandas.” Portanto a escola deve desenvolver atividades significativas para que o

aluno perceba a sua responsabilidade com a natureza e sua inter-relação com seus

recursos e, que sua sobrevivência e das futuras gerações dependem do cuidado

com os recursos naturais. A escola deve levar em conta que os sujeitos envolvidos

no processo são pessoas com várias possibilidades, com ideias e visões diferentes

que devem ser consideradas na educação ambiental; a escola deve desenvolver

suas ações a partir da realidade da sua comunidade e de problemas vivenciados por

ela e então, buscar de forma coletiva as possíveis soluções.6

6 Foto de arquivo pessoal – Projeto de Coleta Seletiva desenvolvido na Escola Municipal do Campo

Luiz Andreoli – Município de Paranaguá

14

O presente Projeto de Intervenção Pedagógica prevê por meio de atividades

desenvolvidas com alunos do 3.ª Série do Ensino Médio Noturno o envolvimento da

comunidade escolar onde cada indivíduo sinta-se responsável pelo meio ambiente e

reconheça que pode transformá-lo mediante práticas que contribuam para a solução

dos problemas sócio-ambientais.

A visão de Educação ambiental está focada na interação homem/natureza, e

no somatório de ações que contribuam para a preservação dos bens naturais. Ainda

para Jacobi (2003, p.247) “a relação entre meio ambiente e educação assume um

papel cada vez mais desafiador, demandando a emergência de novos saberes para

aprender processos sociais cada vez mais complexos e riscos ambientais que se

intensificam”.

A escola deve estar atenta aos problemas sociais para atuar de forma efetiva

na construção de estilos inovadores em relação ao meio ambiente e na busca da

sustentabilidade ecológica.

15

4 ATIVIDADES

implantação do Projeto de Intervenção Pedagógica no Colégio Estadual

Alexandra – Ensino Médio se dará da seguinte maneira:

a) Apresentação para os alunos da 3.ª série do Ensino Médio noturno por meio

da exposição dos slides, utilizando o vídeo projetor.

b) Após a apresentação faremos um diagnóstico para análise do que aos alunos

sabem sobre educação ambiental em relação ao lixo.

Objetivos Aulas

Conhecer o Projeto de Intervenção

Pedagógica que será implantado na

escola.

Refletir sobre Educação Ambiental e a

produção e descarte do lixo.

02

Adaptada da Cartilha da Semana do Estudante 2007 “Há que se cuidar da vida” ARQUIVADO EM SASC ETIQUETADO COM DINÂMICA, MEIO AMBIENTE

Objetivos Aulas

Refletir sobre os problemas ambientais.

Criar possíveis ações para solucionar os

problemas ambientais destacados pelo

grupo.

02

A Atividade 1 – Reconhecimento do Projeto de Intervenção

Atividade 2 - Dinâmica – O Boneco Adaptado da Cartilha da Semana do Estudante 2007 “Há que se cuidar da vida” ARQUIVADO EM SASC ETIQUETADO COM DINÂMICA, MEIO AMBIENTE

Dividir o grupo em 6 equipes. Cada um ficará responsável por uma parte do corpo: cabeça, tronco, braços, mãos, pernas e pés. Cada equipe terá duas perguntas para responder. As respostas devem ser registradas na parte do corpo que a equipe recebeu. a) Cabeça: - Qual a realidade ambiental que vemos? - O que escutamos da sociedade sobre a preservação do meio ambiente? b) Tronco: - O que sentimos sobre a degradação ambiental? - O que sentimos sobre o papel de cada cidadão na preservação do meio ambiente? c) Braços: - Até onde podemos alcançar com nossa ação? - Com quem (pessoas, entidades, etc.) podemos andar de braços dados na preservação do meio ambiente? d) Mãos: - Quais os compromissos que podemos firmar enquanto grupo na preservação do

16

a) Assistiremos ao curta metragem “Ilha das Flores” (1989) de Jorge Furtado. O

filme conta a história de um tomate de maneira engraçada e crítica no qual vimos a

trajetória desta fruta desde o plantio até o descarte final bem como as relações

ambientais e sociais envolvidas neste processo.

Podemos encontrá-lo nas locadoras ou no endereço

http://www.casacinepoa.com.br

b) Em seguida faremos a discussão e apontamentos do filme levando em conta

as seguintes considerações:

Como a simples trajetória do tomate demonstra um problema social?

Em nosso bairro acontece situações que se assemelham ao curta metragem

Ilha das Flores? E no município?

Que atitudes poderiam ser tomadas em relação ao problema sócios

ambientais demonstrado no curta metragem?

Objetivos Aulas

Reconhecer as relações sociais e

ambientais no curta metragem “Ilha das

Flores”

Discutir a relação lixo e o homem.

03

a) Leitura do Tratado de Educação Ambiental retirado do Livro Educação

Ambiental: a formação do sujeito ecológico de Isabel Cristina de Moura Carvalho,

2012, página 56:

Atividade 4 – Tratado de Educação Ambiental

Atividade 3 – Relação ambiental e social na produção do lixo

Neste momento é importante registrar tudo o que for comentado e discutido pelo grupo.

17

I – Introdução

Considerando que a Educação Ambiental para uma sustentabilidade

equitativa é um processo de aprendizagem permanente, baseado no respeito a

todas as formas de vida. Tal educação afirma valores e ações que contribuem para

a transformação humana e social e para a preservação ecológica. Ela estimula a

formação de sociedades socialmente justas e ecologicamente equilibradas, que

conservem entre si relação de interdependência e diversidade. Isto requer

responsabilidade individual e coletiva em nível local, nacional e planetário.

Consideramos que a preparação para as mudanças necessárias depende da

compreensão coletiva da natureza sistêmica das crises que ameaçam o futuro do

planeta. As causas primárias de problemas como o aumento da pobreza, da

degradação humana e ambiental e da violência podem ser identificadas no modelo

de civilização dominante que baseia em superprodução e superconsumo para uns e

subconsumo e falta de condições para produzir por parte da grande maioria.

Consideramos que a Educação Ambiental deva gerar com urgência mudanças na

qualidade de vida e maior consciência de conduta pessoal, assim como harmonia

entre os seres humanos e destes com outras formas de vida.

II Princípios da educação para sociedades sustentáveis e responsabilidade global

1. A educação é um direito de todos, somos todos aprendizes e educadores.

2. A Educação Ambiental deve ter como base o pensamento crítico e inovador,

em qualquer tempo e lugar, em seus modos formal, não formal e informal,

promovendo a transformação e a construção da sociedade.

3. A Educação Ambiental é individual e coletiva. Tem propósito de formar

cidadãos com consciência local e planetária, que respeitem a autodeterminação dos

povos e a soberania das nações.

4. A Educação Ambiental não é neutra, mas ideológica. É um ato político,

baseado em valores para transformação social.

5. A Educação Ambiental deve envolver uma perspectiva holística1, enfocando a

relação entre o ser humano, a natureza e o universo de forma interdisciplinar.

18

6. A Educação Ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o

respeito aos direitos humanos, valendo-se de estratégias democráticas e interação

entre culturas.

7. A Educação Ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas

inter-relações em uma perspectiva sistêmica, em seus contextos social e histórico.

Aspectos primordiais relacionados ao desenvolvimento e ao meio ambiente, tais

como população, saúde, democracia, fome, degradação da flora e fauna, devem ser

abordados dessa maneira.

8. A Educação Ambiental deve facilitar a cooperação mútua e equitativa nos

processos de decisão, em todos os níveis e etapas.

9. A Educação Ambiental deve recuperar, reconhecer, respeitar, refletir e utilizar

a história indígena e cultura locais, assim como promover a diversidade cultural,

linguística e ecológica. Isto implica uma revisão da história dos povos nativos para

modificar os enfoques etnocêntricos, além de estimular a educação bilíngue.

10. A Educação Ambiental deve estimular e potencializar o poder das diversas

populações, promover oportunidades para as mudanças democráticas de base que

estimulem os setores populares da sociedade. Isto implica que as comunidades

devem retomar a condução de seus próprios destinos.

11. A Educação Ambiental valoriza as diferentes formas de conhecimento. Este é

diversificado, acumulado e produzido socialmente, não devendo ser patenteado ou

monopolizado.

12. A Educação Ambiental deve ser planejada para capacitar as pessoas a

trabalharem conflitos de maneira justa e humana.

13. A Educação Ambiental deve promover a cooperação e o diálogo entre

indivíduos e instituições, com a finalidade de criar novos modos de vida, baseados

em atender às necessidades básicas de todos, sem distinções étnicas, físicas, de

gênero, idade, religião, classe ou mentais.

14. A Educação Ambiental requer a democratização dos meios de comunicação

de massa e seu comprometimento com os interesses de todos os setores da

sociedade. A comunicação é um direito inalienável e os meios de comunicação de

massa devem ser transformados em um canal privilegiado de educação, não

somente disseminando informações em bases igualitárias, mas também

promovendo intercâmbio de experiências, métodos e valores.

19

15. A Educação Ambiental deve integrar conhecimentos, aptidões, valores,

atitudes e ações. Deve converter cada oportunidade em experiências educativa de

sociedades sustentáveis.

16. A Educação Ambiental deve ajudar a desenvolver uma consciência ética

sobre todas as formas de vida com as quais compartilhamos este planeta, respeitar

seus ciclos vitais e impor limites á exploração dessas formas de vida pelos seres

humanos.

III – Plano de Ação

As organizações que assinam o Tratado se propõem a implementar as seguintes

diretrizes:

1. Transformar as declarações deste Tratado e dos demais produzidos pela

Conferência da sociedade Civil durante o processo da Rio-92 em documentos a

serem utilizados na rede formal de ensino e em programas dos movimentos sociais

e suas organizações.

2. Trabalhar a dimensão da Educação Ambiental para as sociedades

sustentáveis em conjunto com os grupos que elaboraram os demais tratados

aprovados durante a Rio-92.

3. Realizar estudos comparativos entre os tratados da sociedade civil e os

produzidos pela Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e

Desenvolvimento – Unced; utilizar as conclusões em ações educativas.

4. Trabalhar princípios deste Tratado a partir das realidades locais,

estabelecendo as devidas conexões com a realidade planetária, objetivando a

conscientização para a transformação.

5. Incentivar a produção de conhecimento, políticas, metodologias e práticas de

Educação Ambiental em todos os espaços de educação formal e não formal, para

todas as faixas etárias.

6. Promover e apoiar a capacitação de recursos humanos para preservar,

conservar e gerenciar o ambiente, como parte do exercício da cidadania local e

planetária.

20

7. Estimular posturas individuais e coletivas, bem como políticas institucionais

que revisem permanentemente a coerência entre o que se diz e o que se faz,

valores de nossas culturas, tradições e história.

8. Fazer circular informações sobre o saber e a memória populares; e sobre

iniciativas e tecnologias apropriadas ao uso dos recursos naturais.

9. A Educação Ambiental deve facilitar a cooperação mútua e equitativa nos

processos de decisão, em todos os níveis e etapas.

10. Estimular e apoiar a criação e o fortalecimento de associações de produtores

e de consumidores e redes de comercialização que sejam ecologicamente

responsáveis.

11. Sensibilizar as populações para que constituam Conselhos Populares de

Ação Ecológica e Gestão do Ambiente, a fim de investigar, informar, debater e

decidir sobre problemas e políticas ambientais.

12. Criar condições educativas, jurídicas, organizacionais e políticas para exigir

dos governos que destinem parte significativa de seu orçamento à educação e meio

ambiente.

13. Promover relações de parceria e cooperação entre as ONGs e movimentos

sociais e as agências da ONU (Unesco, Pnuma e FAO, entre outras), em nível

nacional, regional e internacional, a fim de estabelecerem em conjunto as

prioridades de ação para educação, meio ambiente e desenvolvimento.

14. Promover a criação e o fortalecimento de redes nacionais, regionais e

mundiais para a realização de ações conjuntas entre organizações do Norte, Sul,

Leste e Oeste com perspectiva planetária (exemplos: dívida externa, direitos

humanos, paz, aquecimento global, população, produtos contaminados).

15. Garantir que os meios de comunicação se transformem em instrumentos

educacionais para preservação e conservação de recursos naturais, apresentando a

pluralidade de versões com fidedignidade e contextualizando as informações.

Estimular transmissões de programas gerados pelas comunidades locais.

16. Promover a compreensão das causas dos hábitos consumistas e agir para

transformação dos sistemas que os sustentam, assim como para a transformação de

nossas próprias práticas.

17. Buscar alternativas de produção autogestionária4 apropriadas econômica e

ecologicamente, que contribuam para uma melhoria da qualidade de vida.

21

18. Atuar para erradicar o racismo, o sexismo5 e outros preconceitos; e contribuir

para um processo de reconhecimento da diversidade cultural dos direitos territoriais

e da autodeterminação dos povos.

19. Mobilizar instituições formais e não formais de educação superior para apoio

ao ensino, pesquisa e extensão em Educação Ambiental e a criação, em cada

universidade, de centros interdisciplinares para o meio ambiente.

20. Fortalecer as organizações e movimentos sociais como espaços privilegiados

para o exercício da cidadania e melhoria da qualidade de vida e do ambiente.

21. Assegurar que os grupos de ecologistas popularizem suas atividades e que

as comunidades incorporem em seu cotidiano a questão ecológica.

22. Estabelecer critérios para a aprovação de projetos de educação para as

sociedades sustentáveis, discutindo prioridades sociais junto às agências.

b) Observe as fotos abaixo:

Figuras 7

c) Leitura do texto Educação Ambiental e Cidadania de Pedro Jacobi, 1998, p.

11- 14, disponível em: http://www.fundap.sp.gov.br/publicacoes/TextosTecnicos/Daee/cd-

daee/cddaee/Word97/educacaoambiental.doc

d) Após a observação das fotos de locais do nosso município onde o lixo é

depositado inadequadamente e de ter realizado a leitura dos textos Tratado de

Educação Ambiental e Educação Ambiental e Cidadania de Pedro Jacobi

estabeleça, com o seu grupo, ações que visem a solução para o problema

demonstrado nas imagens acima.7

7 Fotos de arquivo pessoal – Bairros do Município de Paranaguá

22

Objetivos Aulas

Discutir aspectos importantes em relação

ao cuidado com o Meio Ambiente.

Criar ações visando melhorias sócio-

ambientais para a comunidade local.

03

a) Atividade de campo: observação do descarte do lixo na escola, entorno da

escola e nas residências dos alunos.

b) Registrar descarte incorreto do lixo por meio de fotos.

c) Verificar o problema do lixo em casa, na escola e no seu bairro;

d) Observar como é realizada a coleta do lixo no seu bairro;

e) Retomada com o grupo da atividade realizada onde cada terá oportunidade

de expor o que identificou em relação ao lixo.

f) Montagem de gráficos onde será retratado o destino dado ao lixo em cada um

dos segmentos observados.

g) Exposição das fotos tiradas pelos alunos

h) Diagnóstico do que precisa mudar em relação ao descarte do lixo e sugestão

de possíveis soluções aos problemas encontrados.

Objetivos Aulas

Reconhecer os problemas relacionados

ao descarte dos resíduos.

Analisar possíveis soluções para os

problemas levantados em relação ao

descarte lixo na escola, casa e

comunidade.

05

Atividade 5 – Prática social: lixo e o ambiente

23

Visitar o “lixão” do Município de Paranaguá, no local, observar:

a) O descarte final do lixo;

b) Como é tratado o lixo hospitalar e demais resíduos tóxicos;

c) Os efeitos negativos ao meio ambiente e às pessoas;

d) Proliferação de animais indesejáveis;

e) Pessoas disputando o lixo com outros animais;

f) Famílias que utilizam os resíduos como fonte de renda.

Objetivos Aulas

Identificar como é tratado o lixo no

município de Paranaguá.

Identificar os malefícios do descarte

inadequado dos resíduos.

04

a) Leitura e discussão da Lei 12.304/2010 que torna obrigatória a implantação

de aterros sanitários nos municípios.

Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm

Objetivos Aulas

Analisar as práticas do descarte do lixo no

Município em relação ao que estabelece a

Lei 12.305/10

03

Atividade 6 – Visita ao lixão

Atividade 7 – Lei 12305/2010

Após a visita ao lixão destacar pontos relevantes a respeito do descarte final do lixo

levando em conta o roteiro sugerido pela professora; anotar tudo o que for relatado

pelos alunos.

24

a) Visita à Secretaria Municipal do Meio Ambiente – junto ao responsável

procurar saber o que o município tem feito sobre:

Coleta seletiva;

Óleo de cozinha;

Aterro sanitário.

b) Sistematização dos dados.

Objetivos Aulas

Identificar ações que o município tem

realizado para reduzir os impactos

ambientais.

04

Neste momento os alunos proporão, mediados pela professora, ações que

contribuirão para a redução, reutilização e separação dos resíduos produzidos no

espaço escolar. Para o planejamento das ações eles seguirão os seguintes

questionamentos:

a) Que estratégias podem ser utilizadas para reduzir o lixo na escola?

b) Como será aproveitado a lixo orgânico gerado na cozinha escolar?

c) Como se dará reutilização dos resíduos produzidos na escola ?

d) A separação dos resíduos para coleta seletiva será realizada de que forma?

e) Como fomentar a consciência ecológica nos alunos e profissionais da

educação no espaço escolar?

f) Qual a contribuição da Educação Ambiental para a formação do sujeito

ecológico?

Atividade 8 – Município e Meio Ambiente

Atividade 9 – Planejamento de Ações

Após a visita à Secretaria Municipal do Meio Ambiente destacar pontos relevantes a

respeito do roteiro sugerido pela professora; anotar tudo o que for relatado pelos

alunos.

25

Leitura Complementar: http://www.scielo.br/pdf/cp/n118/16834.pdf

“Educação Ambiental, Cidadania e Sustentabilidade” de Pedro Roberto Jacobi,

Cadernos de Pesquisa, n.º 118, p.118-205, março de 2003.

Objetivos Aulas

Propor ações para serem desenvolvidas

para redução, reutilização e separação

dos resíduos sólidos e orgânicos

produzidos no espaço escolar.

06

Não se delimitar apenas às perguntas do questionamento e sim, criar coletivamente

ações efetivas que visem à redução do lixo na escola.

Neste momento os alunos juntamente com a professora sistematizarão coletivamente

ações para a efetivação do Projeto de Intervenção Pedagógica no espaço escolar.

26

emos consumido muito mais do que as gerações anteriores, e

produzido uma enorme quantidade de resíduos e, em consequência

desta prática desenfreada temos agredido de maneira severa ao meio

ambiente.

Os impactos ambientais são gigantescos e vivenciados diariamente pela

humanidade onde a natureza dá demonstração por meio da seca, da enchente, do

aquecimento global e de outras manifestações, dando a conhecer que algo está

errado, que ela está no seu limite.

Tais catástrofes mostram que os recursos naturais foram explorados

erroneamente e mediante atos inconsequentes, hoje, não suportam mais tantas

agressões e certamente se não houver uma mudança de postura dos seres

humanos, as futuras gerações correm o risco de não conseguir sobreviver no

Planeta Terra.

Um fator que tem prejudicado consideravelmente o meio ambiente é a

enorme quantidade de lixo gerada pela sociedade bem como o descarte inadequado

do mesmo. Vive-se na geração dos produtos descartáveis, o que contribui para o

acúmulo dos resíduos. A industrialização resultou na modificação de alguns

produtos bem como de suas embalagens, no consumo excessivo, e também no

desperdício. Além do grande amontoado de resíduos sólidos (plásticos, vidros,

metais , papéis,...) tem-se uma grande produção de resíduos orgânicos ( folhas

secas, cascas de frutas e de legumes, restos de alimentos, plantas,...) que

geralmente são misturados com os demais resíduos, sendo que se fossem tratados,

poderiam ser utilizados como adubo. Percebe-se por outro lado que o lixo gerado

todos os dias garante a sobrevivência dos catadores, que sem perceberem estão

usando alternativas que contribuem para preservação do meio ambiente.

A redução, a reutilização e a reciclagem são recursos eficientes, porém é

necessário considerar o destino final dado aos resíduos, pois deve haver um

tratamento correto de acordo com sua composição e também ser descartado em

locais adequados para que não contaminem o solo, ar e água. O lixo descartado de

forma errada causa mau cheiro, traz doenças à população e contribui para

proliferação de animais indesejáveis como ratos, baratas, moscas, entre outros.

T

27

Em uma boa parte dos municípios brasileiros o lixo é depositado a céu aberto

sem nenhuma preocupação com os danos que irão causar ao meio ambiente. Sabe-

se que deve haver um trabalho que desenvolva medidas certas de coleta e descarte

final dos resíduos. Enquanto isso não acontece faz-se necessário compreender que

o problema do lixo não está simplesmente jogá-lo na lixeira, mas sim em mudança

de comportamento, na aquisição novos hábitos, sendo mais responsável e

relacionando-se harmoniosamente com a natureza, exercendo a cidadania e

firmando a consciência ecológica diante do meio ambiente.

28

REFERÊNCIAS

AGENDA 21 Conferência as Nações Unidas sobre Meio Ambiente e

Desenvolvimento. Curitiba: Ipardes, 2001.

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