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Versão On-line ISBN 978-85-8015-076-6 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Artigos

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · animais e seres de outros reinos como algas e ... Uma grande variedade de fungos vive na parte ... produção de cervejas e outras

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-076-6Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Artigos

Fungos: estudo sobre as contribuições à biosfera

Andréa Heloisa Peres Dandolini1

Marcia Regina Royer2

Resumo Este trabalho teve como objetivo ampliar a visão dos alunos sobre os benefícios dos fungos

para o meio ambiente, bem como a participação destes no desenvolvimento de produtos de

interesse econômico e social. Tendo em vista que os benefícios proporcionados pelos fungos

não são tão divulgados quanto os prejuízos, e que todos os dias pessoas são beneficiadas por

produtos originados direta ou indiretamente de fungos. Para isso foram desenvolvidas

atividades práticas, visitas técnicas culturais, oficinas, textos informativos, leituras, pesquisas e

vídeos. Essas atividades contribuíram para que as aulas tornassem mais atraentes e

significativas, e para que os alunos percebessem a importância dos fungos para a humanidade,

estas que antes passavam despercebidas. A aquisição de novos conhecimentos pelos alunos

sobre o potencial dos fungos em diversos processos biotecnológicos e ambiental tornou-se

gratificante e os resultados obtidos satisfatórios.

Palavras-chave: Fungos. Levedura. Cogumelos.

1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho atende às diretrizes do Programa de

Desenvolvimento Educacional – PDE, ofertado pela Secretária de Estado de

1Graduada em Ciências do 1º Grau com Habilitação em Biologia pela UNOESTE. Professora

de Ciências e Biologia da rede pública de educação do Estado do Paraná, em Terra Rica-PR. ²Professora Adjunta do Colegiado de Ciências Biológicas da Universidade Estadual do Paraná, Campus Paranavaí (Orientadora).

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED SUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUED

DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS - DPPE PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

UNESPAR -UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ

CAMPUS DE PARANAVAÍ

Educação do Paraná, aos professores de Educação Básica da Rede Pública do

Estado.

Atualmente vivenciamos tempos de mudanças rápidas e profundas no

campo científico, um acelerado avanço na biotecnologia, na economia, e uma

grande mudança nas áreas da atualidade e educação. Diante dessas

mudanças o estudo de fungos constitui um inovador caminho educacional

como parte fundamental na aquisição de conhecimentos sobre o potencial dos

fungos em diversos processos biotecnológicos, ambiental e na formação de

cidadãos.

A necessidade de romper a visão equivocada dos alunos sobre fungos,

que os relacionam quase que exclusivamente como seres prejudiciais a

humanidade.

Sendo assim, o trabalho com fungos se constituiu em estratégia

metodológica valiosa, proporcionando maior reflexão e aprofundamento dos

conteúdos estruturantes de ciências previstas nas Diretrizes Curriculares da

Educação Básica. Igualmente, possibilitou uma maior participação dos alunos,

objetivando a mudanças de pensamento no que tange as informações a

respeito deste organismo tanto na forma direta na vida deles quanto na de

forma global.

Os fungos distribuem-se ao redor de todo o globo terrestre habitando

diversos habitats, como plantas e animais vivos ou mortos, serrapilheiras, ou

outros que contenham matéria orgânica passível de colonização (BONONI,

1998, p.14). São mais facilmente encontrados em ambientes tropicais e

subtropicais do que nas regiões temperadas. Em geral as condições mais

propícias para o seu desenvolvimento são temperaturas elevadas e umidade.

A maioria os fungos são terrestres, mas há muitos aquáticos (marinhos,

de água doce e salobra). Nesse ambiente podem desempenhar o papel de

simbiontes, sapróbios e/ou parasitas de plantas, de outros fungos e animais,

incluindo o próprio homem. Apresentam diversas aplicabilidades e

manifestações. Dentre essa, algumas são positivas e outras são negativas.

Estima-se que existam pelo menos um milhão e quinhentas mil espécies

de fungos, das quais aproximadamente sessenta mil espécies já foram

descritas, a maioria é terrestre, embora umas poucas espécies

verdadeiramente marinhas sejam conhecidas (MARGULIS, SCHWARTZ, 2009

p. 347). Isso significa que há muitas espécies desconhecidas ou até mesmo

extintas.

O maior organismo vivo conhecido na Terra é uma espécie de fungo

causador de podridão vegetal, Armillariaí, que ocupa mais de oitocentos e

noventa hectares de florestas de Matheur, nos Estados Unidos (TERÇAROLI,

PALEARI e BAGAGLI, 2010, p.21).

No Brasil sabe-se pouco sobre a diversidade dos fungos, há registros de

2.770 espécies pertencentes aproximadamente 1.050 gêneros de 160 famílias.

Dessas espécies grande parte no momento não é encontrada sozinha

na natureza, mas vivem interagindo com espécies do mesmo grupo ou plantas,

animais e seres de outros reinos como algas e bactérias (TERÇARIOLI,

PALEARI e BAGAGLI, 2010, p.14-15).

Estudos realizados por Hawksworth (1997) mostrou que país com

micodiversidade mais conhecida é a Inglaterra. Além disso, das espécies novas

descritas entre 1981-1990, 26% foram registradas na Europa, 10,1% nos EUA

e 9,7% na Índia. Para esse autor, vários fatores impedem o aumento do

número de fungos descritos/conhecidos: espécies coletadas e não

identificadas, aparecimento de sinonímias após revisão genérica, dificuldade de

alguns micologistas de descrever uma espécie como nova, entre outros.

Segundo Espósito e Azevedo (2004), os fungos possuem uma série de

características ecológicas e econômicas que os tornam indispensáveis para

qualquer ecossistema. A diversidade de aplicação dos fungos nas diversas

áreas é enorme e mesmo assim, ainda não há uma atenção merecida para

este tema.

Os fungos assumem diversos papéis nos ecossistemas, como:

decompositores, simbiontes, controladores naturais de pragas, fixadores de

nitrogênio atmosférico e bioindicadores de poluição (SOTÃO, CAMPOS e

COSTA, 2004,p.8).

A decomposição realizada por fungos no ecossistema está relacionada

com o modo de nutrição, que é absorção. Nesse contexto os fungos sapróbios

possuem um poderoso arsenal enzimático, isto é, um conjunto de substâncias

capazes de degradar praticamente todos os tipos de compostos orgânicos

(celulose, hemicelulose e outros), que catalisam e quebram as moléculas

grandes em moléculas menores (nutrientes) para serem absorvidas pelas

células fúngicas por osmose ou por mecanismos de transporte especializados.

Dessa forma, substâncias degradadas são posteriormente absorvidas pelas

plantas, outros fungos e animais garantindo assim a ciclagem de nutrientes na

natureza.

Muitos fungos estabelecem relações simbióticas com outros

organismos.Por exemplo, os liquens ou fungos liquenizados são associações

simbióticas mutualísticas entre fungos e algas e/ou cianobactérias (fotobionte),

onde são tecidas de forma estreita e densa hifas de fungos no qual o fotobionte

irá fornecer alimento para o fungo e este fornece ao fotobionte minerais e água

provenientes do ambiente, além da proteção de condições desfavoráveis ao

ambiente (TERCARIOLI; PALEARI; BAGAGLI, 2010).

Os líquens desempenham importantes funções na ecologia, pois foram

as espécies pioneiras que promoveram início da sucessão ecológica em

lugares inóspitos. São importantes como indicadores de poluição ambiental.

De acordo com Modesto (1981, p.18), os liquens não dispõem de

mecanismos de excreção e por isso são sensíveis indicadores de poluição. A

clorofila das algas que compõem os liquens é degradada com a absorção de

substância tóxicas.

Quando o ar apresenta ser poluído, muitas espécies de liquens

desaparecem ou diminuem sua poluição. ''Os liquens absorvem o vapor d água

da atmosfera e tornam íons em solução com grande rapidez o que

provavelmente é a base da sua sensibilidade à poluição atmosférica''

(STEVENSON, 1974, p.121).

Terçaroli, Palearie e Bagagli (2010, p.29-30), relatam a utilização dos

líquens no auxílio da formação de solo acelerando o intemperismo (conjunto de

processos que ocasionam a desintegração e a decomposição das rochas e dos

minerais), na indústria farmacêutica produz antibacterianos e antivirais, além de

corantes para tingimentos de diversos objetos há muito tempo utilizado pelos

povos nativos da América do Norte.

Outra associação importante simbiótica entre fungos e raízes de grande

parte das plantas superiores são as micorrizas. Nesse tipo de associação os

fungos disponibilizam elementos essenciais para o desenvolvimento das

plantas, como água, nitrato, cobre, manganês e principalmente fosfato. Em

troca, os fungos micorrízicos recebem carbono oriundo dos vegetais que

colonizam. Possuem maior resistência aos nematóides e organismo que

causam doenças no metabolismo, nutrição e/ou fisiologia das plantas,

desenvolvem-se em solos salinos ou excessivamente ácidos (TERÇARIOLI,

PALEARIE e BAGAGLI, 2010). Essa relação de mutualismo ocorre na maioria

das plantas atuais e é muito antiga, já tem sido observada em raízes de plantas

fósseis (AMABIS, 2010, p.98).

Uma grande variedade de fungos vive na parte aérea das plantas e

crescem no interior do tecido vegetal. Tais fungos são denominados

endofíticos, e podem beneficiar ao associarem as plantas em vários aspectos,

como nutrição, proteção e disseminação. Quanto às plantas podem ser

beneficiadas pelas substâncias produzidas por eles, os quais auxiliam no

crescimento e na resistência à herbivoria por insetos e outros animais

(TERÇARIOLI, PALEARI e BAGAGLI, 2010, p.34).

As relações simbióticas mutualísticas não se restringem apenas entre

fungos e plantas, podendo estabelecer com insetos, embora sejam incomuns.

Por exemplo a associação entre fungos e formigas em que os fungos

produzem celulase e outras enzimas necessárias para a digestão de matéria

orgânica de origem vegetal, onde as formigas suprem os fungos com parte/

pedaços de folhas e secreções, que promovem a permanência dos fungos em

seu ninho, formando verdadeiros ''jardins de fungos''. Dessa forma a colônia

fúngica crescerá e servirá de alimento para as formigas (TERÇARIOLI,

PALEARI e BAGAGLI, 2010).

Os fungos são extremamente benéficos à humanidade, quer seja pelo consumo direto de suas frutificações, pela sua capacidade de fermentar, de produzir metabólitos, decompor matéria orgânica e valor biotecnológicos. Muitas espécies de fungos são comestíveis e apreciadas pelo homem, com alto valor nutricional, destacando-se os basidiomas de Pleurotus ostreatus, Agaricus brunnescens, Lentinula edoles (shitake), Auricularia sp e os ascomas de Tuber melanosporum (trufa) e Morchela sp (SOTÃO, CAMPOS, COSTA, 2004, p. 8).

Algumas espécies de Penicillium são utilizadas para conferir sabor, odor

e textura aos queijos maturados, como gorgonzola, camembert e roquefort. As

leveduras fermentadoras, como o Saccharomyces cerevisia e utilizada na

produção de cervejas e outras leveduras usadas na produção do pão, vinho e

shoyu (molho de soja),são de grande importância nesses processos. Vários

metabólitos são produzidos pelos fungos e utilizados industrialmente pelo

homem na produção de álcool, ácidos, giberelinas (fitohormônio), enzimas e

antibióticos, sendo estes últimos de reconhecida importância na medicina,

como a penicilina produzidapor Penicillium notatum e P. chrysogenum,

griseofulvina produzida por Penicillium griseofulvum,cefalosporina produzida

por Acremonium spe do Claviceps purpurea se extrai ergotina, utilizada na

medicina para acelerar o trabalho de parto, aumentando as contrações e

reduzindo o fluxo sanguíneo. Outros fungos estão sendo utilizados e estudados

no uso medicinal, na prevenção e combate a doenças, como, o Cogumelo do

Sol (Agaricus blazei). Atualmente, estudos relatam o potencial dos fungos em

diversos processos biotecnológicos, como os basidiomicetos que têm aplicação

na biorremediação de solos contaminados, no tratamento de efluentes das

indústrias papeleira e têxtil (SOTÃO, CAMPOS e COSTA, 2004, p.8).

Não é por acaso que os fungos são de grande importância no processo

biotecnológicos e na genética, que consiste no uso de sistemas celulares para

o desenvolvimento de processo e produtos econômico e social. Foi por meio de

técnicas genéticas clássicas de variabilidade de material, selecionando-se

linhagens mais apropriadas, e pelo uso de mutantes e de cruzamentos entre

linhagens que se conseguiu realizar o melhoramento genético de muitos fungos

de valor industrial (AZEVEDO, 1986, p.15).

2.DESENVOLVIMENTO

Este trabalho foi realizado pela professora participante do PDE com

alunos do 7º ano do Ensino Fundamental, no Colégio Estadual Santo Inácio de

Loyola, na cidade de Terra Rica-PR, no primeiro semestre de 2014.

Os encontros foram estruturados através de dezesseis momentos

fundamentais, e vários encontros conforme a necessidade de abordá-lo de

maneira mais significativa. O projeto procurou favorecer uma aprendizagem

expressiva, por meio do material de apoio denominado Unidade Didático

Pedagógico (produzido no segundo semestre, do 1ºano PDE- 2013). Esse

material inclui a fundamentação teórico-metodológica e um seguimento de

atividades, abrangendo pesquisas, atividades práticas, visitas culturas, textos

informativos, vídeos, oficinas e filmes relacionados ao tema Fungo, visando à

mobilização para as questões ecológicas, econômicas e sociais.

O programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) oportuniza os

professores a apresentar a Produção Didática Pedagógica a um grupo de

professores da mesma área de ensino da rede Estadual no grupo de trabalho

em rede (GTR) online onde este é formado por Fóruns e Diários. Nos fóruns,

os participantes contribuem com respostas às perguntas propostas pelo (a)

professor (a) do PDE e interagem com outros cursistas. Nos Diários, eles

respondem a questões sugeridas pelo (a) professor (a) do PDE.

Com esta dinâmica, e ainda outras que foram proporcionadas no

decorrer do PDE, acredita-se que otimizou os processos de ensino

aprendizagem de ciências, colaborando com o sucesso individual dos

educandos do 7º ano do Ensino Fundamental, assim como dos professores,

por meio de análise e da heterogeneidade de situações didáticas ofertadas.

O trabalho que versou sobre Fungos: estudo sobre suas contribuições

à biosfera teve como ponto de partida um questionário investigatório.

A atividade foi complementada com a apresentação de dois vídeos

informativos, “FUNGOS: o mundo secreto dos jardins” e “BBC fungos” onde

alunos observaram as peculiaridades e a importância econômica, social e

ecológica dos fungos.

Após a exibição dos vídeos os alunos realizaram apontamentos sobre as

dúvidas e socializaram ao grupo.

Dando sequência à implementação do projeto foi ofertado textos

didáticos sobre os fungos, onde foi trabalhado os conteúdos conceituais

enfocando características, classificação, reprodução, fungos e ecossistema

(relações ecológicas), fungos como decompositores, importância econômica,

ecológica, e farmacológica dos fungos, utilizando recursos audiovisuais (data

show e vídeos). Como forma de avaliar o aprendizado, os educandos

responderam questões referentes aos fungos. As respostas foram socializadas

entre os integrantes da sala.

Em seguida, os alunos em grupos foram ao laboratório de informática

onde cada grupo realizou pesquisas online, e em livros e revistas sobre

determinada área de aplicações dos fungos e as substâncias por eles

produzidas: ambiental, biológica, farmacológica, culinária e agrícola. Após

pesquisas foram realizada produções de textos baseados nos conhecimentos

adquiridos, e em grupos produziram mapas conceituais, haja visto que, é uma

poderosa ferramenta educativa que externaliza o conhecimento aprendido. Os

alunos realizaram o registro em forma de desenho (a produção escrita), fizeram

leituras de texto informativo “A descoberta da penicilina”. Em dupla,

identificaram e refletiram as informações importantes do texto sobre a

importância da penicilina para a humanidade, posteriormente construíram

pequenos textos. Transcorrida essa etapa, os estudantes expressaram

oralmente o texto produzido por eles, aos grupos participantes.

Foram realizadas leituras, discussões, reflexões: individual e grupal, e

síntese do livro “Viagem ao mundo dos micróbios”. Em outro momento

utilizando a educação lúdica, realizaram atividades de oficinas para que os

conhecimentos abordados pudessem de forma concreta ser aprimorado e

internalizado pelos alunos.

Desenvolveram no laboratório de ciências, atividades experimentais

sobre a produção do CO2, oriundo da fermentação das leveduras que constitui

o fermento biológico e a ação do açúcar na levedação. Visualizaram as

leveduras em microscópios, responderam um questionário e fizeram relatórios

das atividades desenvolvidas. Na prática “Entendendo porque o pão cresce”,

os alunos dissolveram um pacote de fermento biológico em um copo de água

morna. Identificaram 4 saquinhos plásticos com caneta de retroprojetor;

saquinho no 1 (fermento + água), no 2 (fermento + água + açúcar), no 3

(fermento + água + sal) e no 4 (fermento + água + farinha de trigo). A mesma

quantidade de solução de fermento biológico foi colocado em cada saquinho.

Em seguida, adicionado uma colher de chá de açúcar no saquinho previamente

identificado como número 2; adicionado uma colher de chá de sal no saquinho

número 3 e, uma colher de chá contendo farinha de trigo no saquinho número

4. Dissolveram bem as soluções de cada saquinho. Retiraram todo o ar

presente no interior dos saquinhos e amarraram na mesma altura, porem

deixaram espaço entre o líquido e o nó. Deixaram em repouso em local escuro

e quente por 1 hora.

Para que os alunos entendessem melhor a função das leveduras

presentes no fermento biológico foi apresentado aos alunos um vídeo: KIKA –

de onde vem o pão?”. Em seguida em grupos fizemos pães com e sem

fermento biológico, sistematizando os conhecimentos adquiridos sobre as

leveduras. Para o fechamento desse momento foi solicitado aos alunos

produção individual do conhecimento adquirido e pesquisas em site de internet

e livros, sobre a diferença entre processo de fermentação biológica e química

utilizada na fabricação de bolos e biscoitos. Apresentaram em grupos as

informações obtidas pela pesquisa à turma.

Cultivaram fungos, para que isso ocorresse, foi utilizado 3 sacos

plásticos e 3 recipientes de vidros. Foram colocados pedaços de pães

molhados nos sacos plásticos, posteriormente vedados e expostos à luz solar,

ao escuro e na geladeira. Nos recipientes de vidros foram colocados pedaços

de mamão e posteriormente fechados. Esses recipientes foram colados na

geladeira, ambiente e sob a luz solar durante uma semana. Realizaram

experimentos em sala de aula com alimentos embolorados para introduzir

conceito de matéria e constatar presença de fungos em nossa alimentação

cotidiana. Demonstrou-se através de imagens de alimentos, a ação

decompositora dos fungos, podendo este exercerem papéis benéficos ou

maléficos. A partir das observações, os alunos registraram através de desenho

os alimentos mofados. Houve questionamentos e discussões das observações

vivenciadas com o grupo, em sala. Em seguida, foi proposto a visualização de

hifas que compõe os fungos que estavam sobre os alimentos mofados e o

registro das mesmas através de desenho e a socialização da aprendizagem ao

grupo.

Foi trabalhada a importância de reconhecerem e estudarem

tipologicamente os alimentos para uma vida saudável. Os alunos discutiram

sobre as formas corretas de conservação alimentar direcionando para o estado

de conservação e como evitar o desperdício. Foram orientados sobre os

cuidados quanto à intoxicação alimentar, prazo de validades dos produtos

industrializados que são consumidos por eles, bem como a existência de mofo

benéfico em alguns alimentos consumidos pela população como por exemplos

alguns tipos de queijos.

Como estratégia de sensibilização sobre a produção industrial do álcool

etílico, a partir da cana-de-açúcar em condições de anaerobiose, realizou-se

uma visita a Usina sucroalcooleira no município de Terra Rica, favorecendo a

aquisição de conhecimento sobre processo de fermentação alcoólica produzido

pelas leveduras, a partir das orientações repassada pelo engenheiro químico

da indústria e pelas experiências educativas.

Os alunos vivenciaram o conteúdo de forma prazerosa e divertida por

meio do desenvolvimento prático, em seus domicílios, produzindo receitas que

continham fungos e posteriormente promovendo um café comunitário no

ambiente escolar. Relataram dificuldades encontradas durante a confecção das

receitas, e houve degustação das mesmas, pela turma.

Em outro momento foi realizado a apresentação de um vídeo: “fungos

basidiomicetos e liquenizados”. Posteriormente visita a uma área verde no

município de Terra Rica (Sítio Esperança). Neste sítio os alunos tiveram a

oportunidade de observar ao longo da caminhada algumas interações

mutualísticas, espécies variadas de orelha-de-pau, bem como alguns fungos

parasitos. Durante a visita, os alunos puderam perceber as relações dos seres

vivos entre si e com o meio ambiente, e também a importância da ação

decompositora dos fungos no ambiente. Dando sequência, os alunos

elaboraram um relatório sobre a atividade desenvolvida e realizaram pesquisas

sobre os benefícios e prejuízos gerados pela atuação dos fungos na natureza.

Para o encerramento desse trabalho e como avaliação, os alunos

produziram cartazes informativos, onde foram pontuados os benefícios dos

fungos na economia e na ecologia, elaboraram histórias em quadrinhos e

confeccionaram alimentos que continham fungos ou derivados dele como

ingredientes. Estes foram apresentados, expostos a informações e a

degustações a comunidade escolar.

Um momento relevante deste trabalho foi à participação de um grupo de

professores da Rede Estadual de Ensino, por meio do Grupo de Trabalho em

Rede (GTR). A contribuição foi fundamental para avaliação da proposta, pois

os professores analisaram, discutiram e deram sugestões para o

enriquecimento do projeto. De acordo com os participantes, a proposta é

importante para o ensino Fundamental da escola pública, pois contribuirá para

o aprendizado dos educandos quanto aos fungos: estudos sobre suas

contribuições à biosfera. Levando a reflexão da oferta de ensino e

aprendizagem das ciências. Com essa proposta de trabalho os educandos vão

acrescentar valores, refletir e construir significados sobre os fungos, levando-os

a valorizar os benefícios proporcionados pelos fungos a humanidade.

3.Resultados e discussões

Analisando o questionário investigatório aplicado, com intuito de verificar

o conhecimento prévio presente no cognitivo dos alunos sobre o tema

abordado, constatou-se que quase a totalidade dos alunos demonstrou pouco

conhecimento sobre os benefícios que os fungos apresentam à humanidade.

Os conteúdos de ciências são trabalhados por meio de narrativa que

desenvolve-se com práticas que constroem e reconstroem objetos explicitando

os seus significados. Desta forma, é necessário considerar o conhecimento

prévio do aluno, que é fundamental para a teoria de aprendizagem significativa,

uma vez que constitui-se como determinante no processo de aprendizagem.

Nesse processo tanto a estrutura cognitiva já existente como o novo

conhecimento incorporado são modificados, pois influenciam mutuamente

(AUSUBEL, 2003).

Os vídeos apresentados e os conteúdos conceituais desenvolvidos,

caracterizaram-se sob uma ótica sistêmica e acessível, que levou o aluno a

analisar, pensar, refletir e compreender fungos, favorecendo a aquisição do

conhecimento científico.

Para acrescentar à aquisição do conhecimento científico, os alunos

foram ao laboratório de ciências onde realizaram pesquisas bibliográficas nas

diversas áreas de utilização de fungos, bem como substâncias por eles

produzidas. Posteriormente, foram realizadas produções de textos e mapas

conceituais para que os alunos pudessem externalizar os conhecimentos

aprendidos, que foram concluídos com registros em forma de desenhos. Essa

atividade instigou os alunos a conhecer e compreender as aplicações dos

fungos em produtos biotecnológicos, de tal forma que conseguiram relacionar

esses conhecimentos com o seu cotidiano e posicionar de maneira autônoma e

crítica frente a questões da atualidade.

A fim de explorar os benéficos da biotecnologia na área da saúde foi

feito leituras de um texto informativo “A descoberta da Penicilina”. Os alunos

refletiram, identificaram as informações sobre a importância da penicilina para

a humanidade, perceberam a importância da penicilina no senário mundial, na

história da ciência, da medicina e da farmácia no século XX.

Ao tratar da descoberta e utilização da penicilina nas primeiras décadas

do século XX, Porter (2006, p. 2), constata que “no desencadear da Segunda

Grande Guerra Mundial, a penicilina ainda estava latente nos laboratórios e

continuou racionada por muitos anos. Antes do advento dessa „arma mortal

mágica‟ antibiótica, a pneumonia, a meningite e as infecções similares eram

frequentemente fatais”. A propagação do uso deste medicamento, como se

sabe, foi responsável pela cura das doenças causadas por bactérias.

Com a realização de leitura e interpretação do livro paradidático “Viagem

ao mundo dos micróbios”, os alunos exploraram o conhecimento cientifico

sobre o valor potencial e nutricional dos microrganismos, ampliando a

compreensão da presença dos fungos no ambiente onde está inserido e o

senso crítico-reflexivo sobre a utilidade dos fungos para os seres vivos. Em

outro momento, utilizando o lúdico, realizaram atividades de oficinas para que

os conhecimentos abordados pudessem de forma concreta ser aprimorado e

internalizado pelos alunos. O conhecimento construído por meio da ludicidade

abre caminho para envolver todos numa proposta interacionista, oportunizando

o resgate de cada potencial. O jogo representa um desafio e pode provocar o

pensamento reflexivo do aluno. Assim, uma atitude lúdica efetiva oferece aos

alunos experiências concretas, necessárias e indispensáveis à abstrações e à

operações cognitivas. Segundo Freire (1996, p.21) “ensinar não é transferir

conhecimento, mas criar as possibilidades para sua própria produção ou sua

construção”.

Os alunos puderam vivenciar na prática a atuação das leveduras (fungos

unicelulares) que constituem o fermento biológico utilizado na produção de

pães. Durante as atividades experimentais (entendendo porque o pão cresce e

produzindo o pão) os alunos aplicaram conceitos aprendidos durante a

realização do trabalho, buscando esclarecer todas as etapas do processo.

Realizaram registros do antes, durante e após experimentos.

Na prática “Entendendo porque o pão cresce” os alunos formam ao

laboratório de ciências realizaram a visualização das leveduras no microscópio,

antes preparada pela professora PDE. Com essas experiências os alunos

compreenderam o metabolismo do açúcar realizado pelas leveduras

(Saccharomyces cerevisiae), perceberam cor e cheiro das soluções. Puderam

acompanhar a liberação de gás como produto de seu metabolismo,

relacionaram aplicação deste fenômeno a fabricação de pães, bebidas e outros

e visualizaram ainda que parcialmente pequenas estrutura ovais e circulares

das leveduras.

Na cozinha da escola, os alunos realizaram a prática “Produzindo o

pão‟‟. Preparam 3 massas de pães: sendo que a 1a massa, o preparo ocorreu

com fermento químico, a 2a massa utilizaram tabletes de fermento biológico e a

3a massa não utilizaram fermento. Amassaram durante 5 minutos e colocaram

em recipientes separados, vedados e identificados. Aguardaram por 30

minutos. Após 30 minutos observamos o aumento do volume somente da

massa, onde foi adicionado o fermento biológico (levedura), as demais

permaneceram com o mesmo volume. Massas dos pães foram assadas e

degustadas. Observaram a diferença na textura e sabor entre as massas.

Sentiram um leve odor de álcool, que é um dos produtos da reação química,

desse modo, compreenderam que houve uma fermentação alcoólica e que

houve liberação do etanol e gás carbônico. Num contexto mais amplo,

perceberam ocorrência da transformação da matéria, o significado biológico de

fermentação e produtos obtidos nesse processo como o álcool etílico e CO2.

Como experimento cultivando fungos, os alunos concluíram que os

fungos são oportunistas, versáteis, crescem em matéria orgânica

biodegradável e que a umidade e a temperatura são fatores cruciais no

desenvolvimento destes microrganismos. Associado a essas informações foi

ressaltado “O mundo microscópico e Fungos inimigos” dando ênfase a

necessidade de acondicionar corretamente os alimentos evitando a

contaminação, a deterioração aeróbia de alimentos causados por fungos

filamentosos os quais podem provocar intoxicação alimentar, devido a

produção de toxinas. A importância de não consumir produtos fora do prazo de

validade, fora de geladeira, com cheiro e aparência desagradável. Dessa

forma, pode estimular o pensamento reflexivo e crítico do aluno, favorecendo

condições de formular questões e estabelecer relações entre o assunto

abordado em sala de aula, laboratório e sua vida cotidiana, com isso, podendo

melhor intervir em seu contexto de vida.

As atividades experimentais, caracterizam-se como algo provocador de

discussões, favorecendo a produção de conhecimento cientifico como explicita

Guimarães (2009, p. 198) “[...] a experimentação pode ser uma estratégia

eficiente para a criação de problemas reais que permitam a contextualização e

o estímulo de questionamentos de investigação”.

Na usina Santa Teresinha localizada no município de Terra Rica, alunos

e professora PDE foram recepcionados pelo técnico que acompanhou o grupo

durante a visita das instalações industriais. Após percorrerem as instalações

industriais, o grupo dirigiu-se à sala de conferências da unidade de produção

sucroalcooleira onde foram recebidos pelo engenheiro químico, que forneceu

informações, explicações através de uma palestra e, um vídeo institucional

sobre as etapas do processo de funcionamento da instituição desde o plantio

(sistema de cultivo), colheita, transporte, recepção da cana-de-açúcar,

tratamento de caldo, fermentação e produção de álcool. Sob o

acompanhamento constante do técnico e do engenheiro químico, os alunos

realizaram visita no setor de produção de álcool. Observaram e

compreenderam a dinâmica da população de leveduras presentes nas dornas

de fermentação alcoólica, visualizaram produção de gás carbônico em uma das

dornas e a produção do álcool anidro.

A visita in loco da usina proporcionou a observação da biotransformação

de substrato (açúcar) por meio de um microrganismo (levedura) e a

familiarização dos alunos com os processos industriais inerentes a produção de

álcool etílico, nem sempre alcançado através de livros didáticos e pesquisas

bibliográficas. Assim sendo, podemos concordar com Hoering e Pereira (2004),

quando afirmaram que, ao observar o objeto de seu estudo, o aluno entende

melhor o assunto, o que está sendo observado, pode ser manipulado, tocado,

permitindo que da observação concreta possa se construir o conceito e não

apenas imaginá-lo. Ao experimentar o concreto, ocorre o desenvolvimento do

raciocínio e a compreensão dos conceitos.

Buscando a formação complementar, relacionar o conhecimento teórico

com o processo prático na produção de alimentos e demonstrar a diversidade

gastronômica dos fungos na manipulação de alimentos, os alunos produziram

receitas (pães, pizza, esfihas, yakisoba, strogonoff e vários tipos de saladas

contendo champignon) a domicílio, que continham como ingredientes fungos

ou derivados deles com auxilio de familiares. Articularam um café comunitário

no ambiente escolar, explicaram como realizaram as receitas e as dificuldades

apresentadas durante o preparo das mesmas. Com essa atividade os alunos

tiveram oportunidade de explorar práticas gastronômicas de fundamental

importância para sedimentar o conhecimento sobre o elevado valor nutritivo e

gastronômico dos fungos. A motivação observada dos alunos envolvidos na

execução destas receitas teve como base a reflexão em torno de ideias

incoerentes e a comparação com a situação problema apresentada; a

diversidade gastronômica dos fungos.

Prosseguindo com o trabalho realizou-se uma visita a uma área verde no

município de Terra Rica (Sítio Esperança). Com o acompanhamento da

professora PDE, o grupo realizou saída de campo com objetivo de encontrar

fungos na natureza. Na oportunidade os alunos conheceram a diversidade da

flora incluindo um orquidário. Durante a caminhada pelo sítio, os alunos

conheceram um pequeno minhocário, visualizaram a produção de húmus

(adubo orgânico), uma vez que o proprietário possui uma empresa de

paisagismo e jardinagem e utiliza este para a comercialização. A professora

aproveitou o momento e retomou conceitos sobre e anelídeos destacando

reprodução, alimentação e função ecológica das mesmas e explicou a

composição e função do húmus à manutenção e conservação do planeta

“mostrando que na natureza nada se cria nada se perde, tudo se transforma,

já disse Lavoisier”. Em outro momento remexeram a terra, constatou-se a

presença da ação fúngica na decomposição da matéria orgânica, distribuição

de espécies de fungos liquenificados sobre troncos de leguminosas (Pau-

Brasil).Visualizou-se material orgânico em decomposição, presenças de

orelhas-de-pau, vários basidiomicetos com diversas formas e coloração, fungos

parasitos (ferrugem em folhas) com auxílio de lupas. A visita ao Sítio

Esperança consagrou-se em uma saída de campo produtiva, o que possibilitou

a contextualização do conteúdo, enriquecendo o trabalho feito em sala de aula

e tornando a disciplina de ciências mais interessante.

Na perspectiva de trabalhar com os alunos a sedimentação do

conhecimento, afetividade com o tema a socialização e a conclusão do trabalho

foi realizada uma exposição de alimentos contendo fungos ou derivados deles,

(produzidos pelos alunos) no espaço escolar, fez-se a confecção de murais

através da fixação de cartazes informativos acerca dos benefícios

proporcionados pelos fungos na economia e no ecossistema. Realizou-se

também a fixação de cartazes com história em quadrinhos que foram elaborada

pelos alunos a partir dos conhecimentos adquiridos durante o trabalho

desenvolvido sobre o beneficio dos fungos na biosfera, como forma de mostrar,

divulgar diferentes saberes de maneira interessante, ativa e participativa.

Uma estratégia encontrada para provocar a comunicação entre os

alunos, escola e a comunidade foi o mural e a exposição de alimentos.

Utilizaram-se as atividades realizadas pelos alunos para a apropriação dos

produtos das ciências, possibilitando a construção do conhecimento cientifico

permitindo melhores formas de interpretar e compreender o mundo que nos

cerca. Nesse processo, o conhecimento científico não pode estar dissociado da

condição de cidadania e da conscientização sobre o significado dela

(KRASILCHIK; MARANDINO, 2004).

As atividades possibilitaram aos alunos uma aprendizagem mais

significativa, relacionando, argumentando, refletindo e desmitificando um

ensino por ações mecânicas e passageiras, como repetição e memorização,

deixando evidente a necessidade de repensar acerca da metodologia

empregada principalmente quando se abordam microrganismos que tenham

significado em sua vida cotidiana.

4-CONSIDERAÇÕES FINAIS

A implementação do Projeto de Intervenção Pedagógica apresentado

neste artigo contribuiu para que os alunos compreendessem a importância dos

fungos ao meio ambiente, bem como na participação destes no

desenvolvimento de produtos de interesse econômico e social, pois puderam

colocar em prática conceitos, procedimentos e atitudes desenvolvidas no

ambiente escola. Desse modo, permitindo a capacidade deles estabelecerem

relações entre o conteúdo científico e a sua prática social.

Verificou-se que os objetivos foram alcançados, considerando que as

atividades elaboradas garantiram um efetivo comprometimento de todos os

envolvidos, pois as mesmas versaram por situações do dia a dia dos alunos e

isso fez com que o ensino aprendizagem se tornasse muito significativo e

gratificante. Os professores participantes do GTR (grupo de trabalho em rede)

também aprovaram o projeto e o material didático, indicando-os para as

escolas públicas.

Enfim, com este trabalho, pôde-se certificar que o ensino de ciências

garante ao aluno ter consciência da importância dos fungos à biosfera

possibilitando-lhe atitudes e valores críticos. Esse projeto permitiu formar

alunos conscientes e atuantes na questão dos fungos e seus benefícios.

Através desse trabalho foi possível observar o comprometimento dos

alunos, desde aplicação dos materiais dentro das especificidades apresentadas

nos roteiros, programação das experiências e à execução.

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