20
Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · gravação, impressão e interpretes em sala de aula, a fim de que os alunos passem a compreender as formas de relevo, alterando

  • Upload
    lexuyen

  • View
    213

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

Título: CARTOGRAFIA LUDOTERÁPICA EM ALTO RELEVO

Autor Rosa Maria Mazoti

Escola de Atuação Escola Estadual Hugo Simas EFM de Londrina/PR

Município da escola Londrina/PR

Núcleo Regional de Educação

Londrina/PR

Orientador Profª Drª Adriana Castreghini de Freitas Pereira

Instituição de Ensino Superior

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA

Disciplina/Área (entrada no PDE)

GEOGRAFIA

Produção Didático-pedagógica

Unidade Didática

Relação Interdisciplinar -

Público Alvo Alunos do 7o ano do Ensino Fundamental

Localização Londrina/PR

Apresentação:

Esta produção didático-pedagógica trata-se da problemática da falta de recursos didáticos e pedagógicos, além do espaço físico inadequado ao trabalhar a Cartografia em alto relevo em sala de aula. Um dos propósitos centrais da escola é criar e desenvolver técnicas que facilitem na confecção de materiais didáticos para a produção de mapas e maquetes como instrumento de apoio na disciplina de geografia ao trabalhar a inclusão social e formação docente em sala de aula. Sendo a escola um local de diversas formas de cultura e saberes, a mesma tem a função mediadora para a formação do educando, assim se torna necessário à busca de educadores com perfil diferenciado quanto às suas características pessoais e sua formação ao desenvolver a percepção da cartografia em sala de aula e possibilitar ao educando uma aprendizagem significativa e de qualidade. Nesse projeto será desenvolvido com os alunos do 7º ano do Ensino Fundamental na Escola Estadual Hugo Simas, com a confecção de mapas táteis e maquetes, representados em diferentes leituras e texturas em braile e libras com a utilização dos recursos tecnológicos, métodos de

gravação, impressão e interpretes em sala de aula, a fim de que os alunos passem a compreender as formas de relevo, alterando profundamente a forma de como os dados geográficos são adquiridos, processados e representados em seu meio, bem como o modo de interpretar e explorar o seu espaço geográfico. Como proposta de ação será criada uma organização através de reuniões e palestras, discussão sobre inclusão social e formação docente, tanto nas escolas como em institutos de ensino em seus diversos tipos e graus de dificuldades, debates, a análise de leituras e textos, fotos e confecção de mapas e maquetes.

Palavras-chave Geografia, Cartografia, Inclusão, Formação de Professores.

TEMA DE ESTUDO DO PROFESSOR PDE

TECNOLOGIAS E LINGUAGENS NO ENSINO DA GEOGRAFIA

JUSTIFICATIVA

Ao propor este projeto de intervenção com o tema Cartografia

Ludoterápica em Alto Relevo, pode-se observar alguns questionamentos de

professores e alunos do Colégio Estadual Hugo Simas do ensino fundamental

e médio, sobre vários problemas enfrentados em sala de aula, tanto na teoria

como na prática na disciplina de geografia ao trabalhar a cartografia com

atividades como plantas, mapas táteis, maquetes, gráficos e esquemas para

trabalhar inclusão social e formação docente. Pensando nesta problemática e

principalmente na falta de recursos didáticos para professores, buscou-se

diante deste projeto desenvolver a cartografia em alto relevo em diferentes

texturas e brincadeiras, o qual facilitará um melhor desenvolvimento no

ensino/aprendizagem.

A maquete é uma das formas de representação do espaço que tem

como vantagem o fato de permitir a percepção do abstrato no concreto. Ou

seja, permite que a curva de nível – representada bidimensionalmente no mapa

– seja apresentada em relevo – representado tridimensionalmente na maquete,

bem como possibilita a apresentação de outros elementos da paisagem - rios,

estradas, áreas urbanas e rurais, etc. E, além disso, na construção do modelo,

há apreensão de conceitos cartográficos necessários à leitura e compreensão

de uma representação, tais como: simbologia cartográfica, proporção,

generalização, orientação e localização (SIMIELLI, 1991 e 1999).

Na Geografia, a representação cartográfica mais utilizada é o mapa. No

entanto, pesquisas indicam que a criança em idade escolar, mesmo tendo

contato com esta representação gráfica desde as séries iniciais, chega à

juventude e ao final do ensino básico sem entendê-la e, principalmente, sem

saber o sentido de sua utilização na sua prática cotidiana. (GOMES, 2002;

KATUTA, 1997).

Portanto, a cartografia será apresentada de forma analítica e

explicativa, e utilizada como técnica, com a intenção de intervir na elaboração e

produção de mapas e maquetes, a fim de desenvolver a percepção do alunado

em salas de aula, possibilitando uma aprendizagem significativa e de qualidade

no Colégio Estadual Hugo Simas Ensino Fundamental e Médio.

Assim, serão considerados neste projeto os preceitos legais que regem

a Educação Especial; (Constituição Federal art. 205 e 208; Lei 9.394/96 –

Diretrizes e Bases da Educação Nacional; Parecer CNE/CEB nº 17/2001 –

Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica; Decreto

nº 6.253/2007 que dispõe sobre o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento

da Educação Básica e de Valorização dos profissionais da Educação; Decreto

nº 13/2009 – Diretrizes Operacionais para o atendimento educacional

especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial; Resolução

nº 04/2009 que institui as Diretrizes Operacionais para o Atendimento

Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade Educação

Especial – AEE; Parecer nº 17/01 – CNE; e a Deliberação 02/03 – CEE

Normas para a Educação Especial, na modalidade da Educação Básica para

alunos com necessidades educacionais especiais, no Sistema de Ensino do

Estado do Paraná).

Tais resultados são reflexos de uma série de questões, que envolvem à

condição da escola, a formação docente, o currículo escolar e a prática

pedagógica em sala. Oliveira (1978), afirmou em sua pesquisa, que dentre os

problemas que estão relacionados ao analfabetismo cartográfico, estão a

condução do processo pedagógico. Segundo a autora, na escola privilegia-se o

ensino pelo mapa e não o ensino do mapa, mesmo assim de forma insuficiente,

e afirma:

[...] O mapa é uma representação gráfica da terra ou parte dela; em uma superfície plana. Mas não podemos confundir o mapa, objeto concreto, com a representação nele contida, que é uma abstração. “No caso do rio, é preciso esclarecer que a criança irá localizar uma linha que representa um determinado rio e que o mapa não poderá fornecer informações para que a criança experiência (sic) a noção de rio” (OLIVEIRA, 1978, p. 44).

Desse modo, é preciso repensar a formação de professores para

atuação na área de Educação Especial e a partir daí buscar educadores com

perfil diferenciado dos demais quanto às características pessoais, como

paciência, meiguice, flexibilidade, criatividade e responsabilidade, entre outras;

e que de um modo geral envolva a necessidade de reformular os programas

existentes partindo para ofertas de cursos e programas educacionais.

Por outro lado, é fundamental entender como a educação inclusiva vem

por meio desta abordagem contribuir para a transformação socioespacial do

cidadão na sociedade. E entender que nossas escolhas, desejos, atitudes,

renúncias, fracassos e sucessos são também reflexos do modo como às

diferenças marcaram a vida, o que ajuda a compreender que o protótipo

iluminista do indivíduo neutro e tratado igualmente precisa e deve ser

problematizado (SCOTT, 2005, p. 24). De fato, é com as Diretrizes Curriculares

Estaduais, os Projetos Políticos Pedagógicos e demais Propostas curriculares

incorporadas às políticas de governo que se pode desenvolver a partir do

planejamento docente e do projeto de intervenção o aprender a aprender. De

acordo com o Decreto 6.571, de 17 de Setembro de 2008, o Estado tem o

dever de oferecer apoio técnico e financeiro para as escolas da rede pública de

ensino com atendimento especializado, cabendo ao gestor e as Secretarias de

Educação a administração e o requerimento dos recursos didáticos e

pedagógicos para esta finalidade.

É sabido que a escola, hoje, está passando por uma crise relacionada

à socialização e que tem enfrentado dificuldades na construção das normas e

dos valores gerais da sociedade. Além disso, a escola regida pelo modelo

tradicional, com o manejo de classe nas mãos exclusivamente do educador e

os alunos em posição de obediência e subalternidade, perdeu-se no tempo. A

sala de aula onde vigoram novos modelos de relações entre educadores e

alunos, onde tudo pode ser passível de discussão, e a hierarquia fica menos

visível, onde os alunos têm o direito de opinar, a uma nova realidade. Esses

novos modelos educacionais, com capacidade de maior elasticidade de

tolerância, implicam novas definições de disciplina de geografia. Sobre o

assunto escola, Dubet (2003, p. 55) comenta:

Tudo muda na escola democrática de massa que tenta realizar, e não somente do ponto de vista “formal”, as condições da igualdade de oportunidades numa competição aberta a todos. Os alunos não são mais selecionados na entrada e a montante no sistema, mas ao longo de seus estudos unicamente em função de seu desempenho. É claro, os sociólogos não ignoram que esta competição é socialmente determinada pelas desigualdades sociais, mas não impede que, do ponto de vista de professores e alunos, seus fracassos dependem essencialmente de seu desempenho e de suas qualidades.

Portanto, o ensinar deve gerar mudanças significativas e a cartografia

inclusiva tem como finalidade principal não só conhecer, mas, principalmente

administrar e racionalizar o uso do espaço geográfico, onde o professor ao

trabalhar com textos em braile e libras poderá confeccionar mapas táteis e

maquetes, onde o mesmo possa desenvolver um novo olhar sobre as

diferentes formas de relevo representadas em diferentes leituras e texturas

através de materiais como terra, areia, madeira, água, etc., e a partir dessa

atividade aprender através do tato, audição e visão as formas e tipos de relevo.

Porém, é com a utilização dos recursos tecnológicos, métodos de gravação,

impressão e interpretes em sala de aula que os alunos passarão a

compreender as formas de relevo, alterando profundamente a forma de como

os dados geográficos são adquiridos, processados e representados em longa

escala determinando seu meio, bem como o modo de interpretar e explorar o

seu próprio espaço.

Diante deste contexto, outro problema encontrado em salas de aula é o

uso da linguagem cartográfica como recurso metodológico que deve ser

trabalhada na Educação Básica como instrumento de leitura e análise de

espaços próximos ou distantes, conhecidos ou desconhecidos. Assim, em

razão das grandes mudanças diante do processo de desenvolvimento

tecnológico, social e econômico na educação, podemos afirmar que a

cartografia é praticamente indispensável como instrumento de apoio à moderna

administração do espaço geográfico.

Desse modo, ao concluir o ensino fundamental espera-se que o aluno

tenha noções básicas sobre as relações socioespaciais nas diferentes escalas

geográficas partindo do local para o global. E que tenha condições de se

posicionar de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes

situações sociais que se faz necessário em nossa sociedade, e mesmo com

dificuldades, limitações e idades possam se orientar e localizar no meio em que

vive.

Contudo, a maquete será desenvolvida neste projeto de intervenção

como uma das formas de representação do espaço que tem como vantagem o

fato de permitir a percepção do abstrato no concreto. Ou seja, permite que a

curva de nível – representada bidimensionalmente no mapa – seja apresentada

em relevo – representado tridimensionalmente na maquete -, bem como

possibilita a apresentação de outros elementos da paisagem - rios, estradas,

áreas urbanas e rurais, etc. E, além disso, na construção do modelo, há

apreensão de conceitos cartográficos necessários à leitura e compreensão de

uma representação, tais como: simbologia cartográfica, proporção,

generalização, orientação e localização (SIMIELLI, 1991 e 1999).

Para tanto, serão elaboradas atividades específicas na cartografia em

alto relevo, além de questionários e atividades com mapas e maquetes em sala

de aula, desenvolvendo assim um novo olhar da geografia crítica na atualidade.

PÚBLICO ALVO

Alunos do 7o ano do Ensino Fundamental.

OBJETIVOS

Promover a cartografia ludoterápica inclusiva como apoio pedagógico para

assimilarem a linguagem cartográfica e o domínio da leitura e escrita tanto em

braile como em libras, procurando desenvolver assim a forma do espaço

geográfico em alto relevo através do toque, tato e sinais do ponto de vista ao

analisar um mapa temático e maquete.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Confeccionar maquetes para a realização de atividades

cartográficas no Colégio Estadual Hugo Simas no município de

Londrina/PR.

Produzir materiais didáticos como mapas temáticos utilizando

textos em braile e interpretes de libras em sala para

professores e alunos como recursos de apoio pedagógicos nas

escolas públicas do município de Londrina/PR.

Elaborar mapas com leitura em braile através do uso das novas

tecnologias utilizadas nas escolas e instituições públicas com o

apoio do Centro de Apoio Pedagógico (CAP), e o Atendimento

Educacional Especializado (AEE).

PROCEDIMENTOS

ATIVIDADE 1

Cartografia e Música

Duração:

05 aulas

1º Passo - Levar os alunos no laboratório de informática para assistir ao clip da

Canção Ora Bolas, do grupo Palavra Cantada.

2º Passo - Entregar uma cópia da letra da música para cada aluno.

3º Passo - Pedir para que os alunos façam um relato, questionando sobre o

lugar do menino citado na música, passando por vários lugares e observar

ruas, cidades, Estado, País, continente e por fim o planeta terra.

4º Passo - Fazer uma representação gráfica de seu lugar no mundo através de

desenhos.

5º Passo - Pedir para informar através da representação gráfica as divisões

citadas no planeta terra.

6º Passo - Dividir a sala em Cinco grupos e pedir para refazer a leitura da letra

da música “Ora Bolas”.

7º Passo - Apresentar diante da sala suas dificuldades de localização no

espaço em suas limitações e possibilidades de morar em determinados locais e

sua relação com as características de outros lugares do planeta.

ATIVIDADE 2

Maquete em papel cartão

Duração:

03 aulas

Materiais necessários;

- Papel sulfite A4

- Tesoura

- Cola branca ou bastão

- Régua

- Canetinhas coloridas

Procedimentos

1º Passo - Pedir para os alunos que façam um desenho e relate o seu trajeto

de sua casa para a escola, observando casas, supermercado, farmácias,

prefeitura, igrejas, bancos, árvores, rio, lojas, etc.

2º Passo - Durante a confecção de a maquete pegar uma folha sulfite e dobre-

a duas vezes ao meio, deixando-a ficar com várias linhas horizontais.

3º Passo - Vire a folha de papel sul fite e dobre novamente de novo com o

mesmo procedimento, ficando com vários quadrados.

4º Passo - Corte as laterais só no primeiro quadrado, deixando ficar quatro

partes iguais.

5º Passo - Desenhar o quadrado do meio que será o telhado da maquete,

indicando janelas e portas.

6º Passo - Colar as partes laterais da maquete, unindo-as com as partes de

baixo.

ATIVIDADE 3

Geografia e Literatura: produção de texto

Duração:

02 aulas

Procedimentos

Esta atividade será desenvolvida com alunos do 7º Ano do Ensino

Fundamental. O professor dividirá os alunos em equipes, preferencialmente em

cinco equipes, se a turma não for muito numerosa, sendo possível mais do que

cinco equipes, caberá ao professor indicar outros temas relacionados ao

assunto para pesquisa. Logo após a formação das equipes ele deverá sortear

os temas abaixo para cada equipe pesquisar e produzir textos através da

leitura em Braile e sinais em Libras. Após a pesquisa e elaboração do texto, o

professor organizará um seminário de apresentação dos trabalhos para os

demais alunos da classe, sendo logo depois de fixados em mural para ser

socializado com toda a escola e comunidade.

Temas sugeridos para Seminários

- A história do Galo Cego. Sondagem de texto e fatos.

- Eu não sou deficiente, sou surda! Textos e fatos com interprete em Língua

Brasileira de Sinais.

- Informar. Sondagem de texto e fatos na mídia.

- Viver e conviver. Textos e fatos.

- A empresa atual. Texto.

ATIVIDADE 4

Entrevista

Duração:

04 aulas

Este trabalho apresenta uma pesquisa de campo que será desenvolvida

pelos alunos do 7º ano do Ensino Fundamental. Eles serão divididos em

equipes, cada equipe fará três entrevistas semi-dirigidas e gravadas com o

objetivo de aprender a trabalhar com fontes orais. Cada equipe será

subdividida em duplas, sendo que cada aluno ou trabalhador deverá ser

entrevistado por uma dupla. As atividades serão realizadas conforme etapas

abaixo:

- Visitas as residências de alunos com deficiência visual ou com baixa visão e

surdos para entrevistá-los sobre a rotina de escola e trabalho;

- Visite 5 escolas e empresas para observação e relatos de alunos e

trabalhadores com deficiência visual e com baixa visão e surdos em salas de

aula e registro fotográfico;

- Transcrição das entrevistas pelas duplas na própria escola ou em casa, no

contra-turno;

- De posse destes dados, cada equipe selecionará um aluno, que formará uma

nova equipe, para produzir um relatório único referente às três entrevistas,

descrevendo sobre as condições e dificuldades ao trabalhar com trabalhadores

e alunos com algum tipo de deficiência em sala de aula e empresas, além da

falta de infraestrutura e de recursos didáticos e pedagógicos em empresas e

escolas de ensino fundamental e com a exposição das fotografias para ser

afixado no mural do Colégio.

O roteiro das entrevistas deverá ser elaborado sob a orientação do professor,

que também orientará sobre a ética e o respeito que devem ser observados

com todos os entrevistados.

A seguir, o roteiro de entrevista.

Entrevistador: Qual é o seu nome?

Entrevistador: Qual é a sua idade?

Entrevistador: Onde você nasceu?

Entrevistador: Qual é o seu estado civil?

Entrevistador: A sua casa é própria ou alugada?

Entrevistador: Onde você mora?

Entrevistador: Você estuda? Estudou até que série?

Entrevistador: Tem filhos? Quantos?

Entrevistador: Quantas pessoas moram na casa?

Entrevistador: Todos trabalham? Em quê?

Entrevistador: Antes de trabalhar na empresa em que você trabalhava?

Entrevistador: Por que você optou por trabalhar? Que atividade exerce? Tem

carteira assinada?

Entrevistador: Fale sobre a sua trajetória como trabalhador e as dificuldades

que enfrenta no seu cotidiano (que horas levanta o que faz depois, hora que

sai, onde pega o transporte, como é a viagem, hora que chega à escola e no

serviço, hora que começa trabalhar, hora do almoço, onde e como almoça,

hora que retorna do almoço, hora que vai embora, hora que chega em casa, o

que faz depois que chega em casa, a que horas vai dormir).

Entrevistador: Fale sobre os ritmos e rotinas de sua escola e seu trabalho

(como trabalha o surdo cegueira) em sala de aula, conversam uns com os

outros, o horário que o serviço rende mais, quantos dias trabalha por semana,

como se veste para trabalhar, instrumentos que utilizam para estudar e

trabalhar, quanto e como é o pagamento, recebe outras vantagens além do

salário, o salário é suficiente para viver, a empresa tem relação direta com o

trabalhador, a empresa possui máquina para realizar esse serviço, qual recurso

à empresa disponibiliza? Sofre algum tipo de preconceito de alunos e

professores na escola? E o que diz a sociedade? Há ajuda de órgãos

filantrópicos no meio em que vive? E o governo disponibiliza recursos de

materiais nas escolas públicas do Paraná?

Entrevistador: Fale sobre as dificuldades e problemas encontrados nas escolas

e no trabalho (sente cansaço, o que faz para superá-lo, a roupa incomoda, se

alguém passa mal quem socorre você gosta de trabalhar nesse serviço e por

que etc.).

Entrevistado:

ATIVIDADE 5

Produção da Maquete da Bacia Hidrográfica do Município de Londrina

Duração:

09 aulas

Procedimentos

Primeiro momento é necessário obter o mapa topográfico e Hipsométrico

do lugar ou região para a realização e confecção da maquete do município de

Londrina.

1º Passo - Copiar o mapa da bacia hidrográfica do atlas e colar no meio da

folha A4.

2º Passo - Escanear e ampliar no computador no tamanho de 45 cm por 60 cm

de comprimento, identificando o rio e suas curvas de nível.

Materiais necessários:

- 10 placas de isopor com espessura de 1,5 cm;

- 4 folhas de papel carbono;

- 2 folhas de papel camurça;

- 1 cola branca;

- 1 cola quente;

- 1 estilete;

- 1 fita crepe;

- 1 régua;

- 1 caixa de canetinha colorida;

- 1 caixa de pó de serra.

Procedimentos

1º Passo - Pegar a placa de isopor e medir com a régua 60 cm x 45 cm,

retirando uma fileira de toda extensão da placa, virando-a ao contrário e

colando as folhas de papel carbono junto com o desenho retirado da bacia

hidrográfica com fita crepe;

2º Passo - Desenhar em cima das folhas de papel carbono as curvas de nível

do geoatlas sobre as placas de isopor, a qual ficará impressa em cada placa e

etapas do relevo. Medir 60 cm e recortar com o estilete a placa de 60 cm x 45

cm, repetindo o mesmo procedimento com todas as outras placas de isopor;

3º Passo - Retirar os carbonos e recortar as placas de isopor onde estavam os

riscos que identificando as curvas de nível da bacia hidrográfica de Londrina.

Sobrepor cada camada devidamente recortadas em suas curvas de níveis, a

qual irá ganhar formas de morros, curvas de água, nascentes e áreas planas.

4º Passo - Pegar a placa de isopor com 2,5 cm de espessura de cada lado

para ser à base da maquete da bacia hidrográfica de Londrina;

5º Passo - Colar as placas de isopor com cola quente cada parte da bacia

hidrográfica na base;

6º Passo - Depois de ter colado todas as placas de isopor e identificando as

curvas de nível, a maquete ganhará forma de relevos;

7º Passo - Misturar a cola branca com o pó de serra, fazendo uma pasta para

cobrir toda a superfície terrestre;

8º Passo - Decorar a maquete com papel camurça, enfeites decorativos de

plásticos, sinalizando as matas, cidades, rios, plantações, árvores, etc.

ATIVIDADE 6

Elaboração de Mapas Táteis

Duração:

03 aulas

Escanear e ampliar no computador no tamanho do mapa a ser confeccionado

pelos alunos do 7º ano, identificando o rio e suas curvas de nível.

Recursos necessários:

- Folha de papel sulfite;

- Barbante encerado;

- Tesoura;

- Colchetes ou botões;

- Cola branca;

- Mapa impresso.

Procedimentos

1º Passo - O mapa será elaborado em acetato ou papel microcapsulado;

2º Passo - Os mapas serão digitalizados em software de larga utilização;

3º Passo - Impressos em impressora jato de tinta sobre o papel

microcapsulado;

4º Passo - Elaborar as matrizes para o acetato, colando barbantes de diversas

espessuras, e se necessário materiais de diferentes tipos sobre mapas

impresso;

5º Passo - Depois de a matriz pronta colocar na máquina Termocop para o

aquecimento da folha de acetato, moldando as texturas e o relevo da matriz do

mapa.

ATIVIDADE 7

Mapa em Papel Microcapsulado

Duração:

03 aulas

Recursos necessários:

- Papel microcapsulado (ZY-TEX, Flexipaper, PIAF) A4;

- Tinta preta;

- Régua;

- Lápis.

Procedimentos

O papel microcapsulado contém em sua superfície microcapsulas de

álcool quando expostas ao calor, agem sobre a tinta preta formando textura. O

papel microcapsulado é muito fácil de ser utilizado:

1º Passo - Imprimir o mapa em cor preta;

2º Passo - O papel do mapa em alto relevo será passado por uma fonte de

calor no caso LABTATE, o papel microcapsulado tamanho A4 é passado pela

máquina TACTILE IMAGE ENHACER;

3º Passo - As linhas negras desenhadas absorvem o calor que irá provocar

uma explosão de microcapsulas que fazem com que a tinta preta impressa no

papel se eleve identificando em alto relevo o mapa.

4º Passo - Constituição da textura em alto relevo;

5º Passo - A TACTILE IMAGE ENHACER é uma máquina utilizada na

produção de mapas táteis de funcionamento simples durante atividades e

confecções de mapas que será passado em dois rolos aquecidos causando a

explosão de microcapsulas que fazem com que a tinta preta impressa ou

desenhada no papel se eleva daí está feito o mapa em alto relevo.

ATIVIDADE 8

Filme: A Cor do Paraíso

Duração:

03 aulas

Procedimentos

1 - Discutindo o filme

a) Filme:

b) Título original:

c) Categoria:

d) Ano:

2 - Após assistir ao filme, discutir em grupos, relacionando por ordem os

acontecimentos em determinados lugares.

3 - Qual representação o autor faz relação à história narrada?

4 - Quais foram às indicações mencionadas no filme?

5 - Você saberia localizar alguma delas no mapa-múndi?

Entendendo o texto:

1) O que você entende por inclusão?

2) A inclusão está presente no seu dia a dia? Quando começou?

3) Discuta em seu grupo e apresente suas conclusões.

4) Indique duas outras hipóteses ou filmes que você tenha assistido que

fale sobre os problemas de inclusão nas escolas.

5) Relacione o nome de quatro grandes obras que possam ser

consideradas na inclusão e que poderiam ser tema de busca.

Referências Bibliográficas

ATLAS GEOGRÁFICO DO PARANÁ, ITCF, Curitiba, 1990.

BEYER, H. O. A educação inclusiva: incompletudes escolares e

perspectivas de ação. Disponível em:

<http://www.ufsm.br/ce/revista/ceesp2005>.

CALLAI, Helena Copetti. O estudo do município ou a geografia nas séries

iniciais. In: CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos et al. (orgs.) Geografia em

sala de aula: práticas e reflexões. 4. ed. Porto Alegre: UFRGS, 2003. p. 77-82.

_______. O ensino de geografia: recortes espaciais para análise. In:

CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos et al. (orgs.) Geografia em sala de aula:

práticas e reflexões. 4. ed. Porto Alegre: UFRGS, 2003. p. 57-65.

CASTELLAR, Sônia; VILHENA, Jerusa. Ensino de geografia. São Paulo:

Cengage Learning, 2010.

CORTESÃO, Armando. Cartografia portuguesa antiga. Lisboa: Comissão

executiva das comemorações do quinto centenário do monte do infante D.

Henrique, 1960.

DUBET, François. As desigualdades multiplicadas. Ijuí, RS: Unijuí, 2003.

FURLAM, Sueli Ângelo. A Gegrafia na Sala De aula: A Importância do

Materiais Didáticos: Projetos Juvenis. Salto para o Futuro/ TV ESCOLA.

Disponível em, http://www.redebrasil.tv.br/salto/boletins2002/mp/tetxt4.htm.

GOMES, M.F.V.B. Abordagem metodológica de elaboração e uso de SIG em

bacias hidrográficas: contribuição à educação ambiental. Dissertação

(mestrado em Geografia), Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade

Estadual Paulista, Presidente Prudente, 2002, 295 p.

KATUTA, Ângela Massumi. Ensino de geografia: conceitos, linguagens e mídia

impressa. In: KATUTA, Ângela Massumi et al. (Geo)grafando o território: a

mídia impressa no ensino de geografia. São Paulo: Expressão Popular, 2009.

KATUTA, A. M. Ensino x Mapas: em busca de uma reconciliação. Dissertação

(mestrado em Geografia), Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade

Estadual Paulista, Presidente Prudente, 1997. 488 p

KATUTA, Ângela Massumi. Texto: As Imagens na Geografia - Coordenadas

Semióticas para a Compreensão da Ordenação dos Lugares -

www.diaadiaeducacao.pr.gov.br, 2009.

OLIVEIRA, Livia. Estudo metodológico e cognitivo do mapa. São Paulo:

IGEOG-USP, 1978.

RIBAS, João. Preconceito contra as pessoas com deficiência: as relações

que travamos com o mundo / João Ribas – 2. Ed. – São Paulo: 2011. –

(Preconceitos; v. 4)

SILVA, Samuel Carvalho da.; ASARI, Alice Yatiyo. Estudando o lugar: reflexões

e propostas para o ensino da urbanização de Londrina. In: ASARI, Alice Yatiyo;

MOURA, Jeani Delgado Paschoal; LIMA, Rosely Maria de. Múltiplas

geografias: ensino, pesquisa, reflexão. v. VII, Londrina: UEL, 2012.

SIMIELLI, M. E. Cartografia no ensino fundamental e médio. In: CARLOS,.F.A.

(Org.) A Geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999. p. 92-108.

SCOTT, Joan W. “O enigma da igualdade”. Revista Estudos Feministas, v.

13, n. 1, p. 11-30, 2005.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SEED. Diretrizes Curriculares

da rede Pública de Educação Básica do Paraná. Curitiba, 2006.

SITE – INTERNET

TV Pendrive, http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/tvpendrive/, acesso, maio.

2008.

TOMITA, Luzia Mitiko Saito. Os desafios de aprender e ensinar geografia.

In: ASARI, Alice Yatiyo; MOURA, Jeani Delgado Paschoal; LIMA, Rosely Maria

de. Múltiplas geografias: ensino, pesquisa, reflexão. v. VII, Londrina: UEL,

2012.