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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
Ficha para identificação da Produção Didático-pedagógica – Turma 2013
Título OS IMPACTOS DOS AGROTÓXICOS NA AGRICULTURA DO MUNICÍPIO DE UBIRATÃ-PR
Autora Irene Massaranduba de Freitas
Disciplina/Área Geografia
Escola de Implementação do Projeto
Colégio Estadual Cecília Meireles (Ensino Fundamental e Médio)
Município da escola Ubiratã
Núcleo Regional de Educação
Goioerê-PR
ProfessoraOrientadora Doutora Áurea de Andrade Viana Andrade
Instituto de Ensino Superior
UNESPAR – Campus Campo Mourão
Resumo A comunidade escolar da qual desenvolvemos nossa atividade PDE, está inserida no contexto agrícola no município de Ubiratã. Nesse sentido, é fundamental discutir o conhecimento científico sobre a agricultura brasileira, especialmente os relativos à modernização, a partir da década de 1970. Tal processo intensificou o uso de agrotóxicos, e estes trazem consequências à natureza e ao homem, ou seja, esse conteúdo está diretamente relacionado ao cotidiano dos estudantes. Assim, nesta unidade, o objetivo é levantar os principais impactos dos agrotóxicos, bem como identificar a contaminação dos recursos naturais (solo, água e ar) e do trabalhador rural em contato e os cuidados com o manuseio desses agrotóxicos. Para o desenvolvimento da unidade trabalharemos com informações qualitativas e quantitativas na perspectiva histórico crítica para que os estudantes possam compreender o tema central, e ampliar o entendimento do espaço geográfico.
Palavras-chave Modernização. Agricultura. Agrotóxicos. Contaminação.
Formato do material Unidade Didática
Público Alvo Alunos do 7º ano do Colégio Estadual Cecília Meireles
1. APRESENTAÇÃO
A presente Unidade Didática trata-se de um instrumento que contribui para
transmissão e assimilação do conhecimento científico, bem como para mediar o
processo de ensino e aprendizagem, para os estudantes do 7º ano do Colégio
Estadual Cecília Meireles do município de Ubiratã.
O tema central dessa Unidade é a modernização da agricultura, processo que
intensificou entre as décadas de 1960/1970 em várias regiões do Brasil, inclusive no
município de Ubiratã. Concomitante a este processo, também há introdução das
culturas modernas, soja e trigo, que ocasionou a utilização de insumos modernos,
dos quais o uso de defensivos agrícolas, de modo excessivo e sem os cuidados
necessários, causando assim a contaminação do trabalhador rural.
O objetivo da Unidade Didática com os textos, atividades e pesquisas
especialmente relativas aos Impactos dos agrotóxicos na agricultura do município de
Ubiratã, propicie o entendimento de como ocorreu o processo de modernização
agricultura no território brasileiro, nas diferentes escalas, dentre essas, o município
de Ubiratã.
O mínimo esperado é que ao utilizar os insumos químicos, que seja de modo
consciente e responsável. Entendendo que a história é construída por cada um e
suas ações ou omissões provocam consequências para a vida e o meio em que se
vive.
1.1. Organização da Unidade Didática
Aborda o processo da modernização da agricultura, insumos agrícolas,
agrotóxicos, contaminação da água, do ar, do solo e do homem. Utilizando textos,
mapas, imagens, links para pesquisa no laboratório de informática.
Cada atividade é precedida por um texto explicativo, para esclarecer o que se
pretende atingir. Finalizando-se com a produção de cartilha informativa abordando a
modernização da agricultura, as redes dos laboratórios fabricantes até o uso dos
agricultores em Ubiratã, bem como os impactos dos agrotóxicos e os cuidados
necessários.
2. MODERNIZAÇÃO DA AGRICULTURA
Figura 1 - Agricultura Moderna Fonte: Portal Dia-a-dia, 2013.
Para entender melhor o que é modernização:
Após a Segunda Guerra Mundial, o mundo passa por grandes mudanças
científicas e tecnológicas, novos conhecimentos conduzem a profundas
reestruturações, entre tantas transformações a prática agrícola se modifica. Neste
período, no Brasil, a atividade agrícola era tradicional, realizada com a mão de obra
“O termo modernização tem tido uma utilização muito ampla, referindo-se ora
às transformações capitalistas na base técnica da produção ora à passagem
de uma agricultura “natural” para uma que utiliza insumos fabricados
industrialmente. [...] o processo de transformação na base técnica da
produção agropecuária no pós-guerra a partir das importações de tratores e
fertilizantes num esforço de aumentar a produtividade.” (SILVA, 1996, p.18 e
19)
familiar, com uso de técnicas tradicionais ou rudimentares, conforme figuras a
seguir:
A) enxada B) plantadeira manual
C) arado com tração animal
Figura 2 – Técnicas tradicionais na agricultura Fonte: FREITAS – desenho FREITAS, 2013.
Com a chegada da industrialização no campo, a agricultura passa de
tradicional para agricultura comercial, ou seja, produção em grande escala com a
finalidade de exportação. Fato que apresenta grandes modificações no campo.
Atualmente, a paisagem agrícola, mostra bem isso.
Observe a Figura 1 e a Figura 3, verifique o que mudou desde a agricultura
tradicional brasileira, ou seja, a agricultura praticada após a derrubada das florestas
até a imagem que trata da agricultura moderna, que para nós é bem familiar.
Figura 3 - Imagem da Agricultura familiar nos anos 1930 Fonte: Portal dia-a-dia, 2013.
Conferindo o que você entendeu:
1. Enumere os elementos da figura 1 e 3 em duas colunas.
2. Compare as duas. Quais mudanças você observou?
3. Essas transformações que aconteceram mexeu com o modo de viver
das pessoas?
4. Na figura 1 existem casas, e na figura 3? Os moradores tiveram que
adaptar-se a nova realidade? Como? Por quê?
Vamos nos localizar?– Após a II Guerra Mundial, o Brasil passou
por mudanças no modo de produção agrícola. E em Ubiratã, como
aconteceu?
Pesquisa em duplas no laboratório de informática:
1. A localização de Ubiratã, em relação à Mesorregião Centro Ocidental Paranaense, ao Paraná e ao Brasil.
2. A latitude e longitude de Ubiratã. 3. As características naturais o município de Ubiratã (clima, solo, vegetação, rios). 4. A base da econômica do município.
Sites sugeridos: http://www.mapcoordinates.net/pt http://www.brasilescola.com/geografia/faixas-climáticas.htm http://cidades.ibge.gov.br/xtras/home.php http://www.cidades.ibge.gov.br/xtras/fontes.php?lang=
Como você observou na pesquisa, o uso da terra que predomina no município
de Ubiratã é a agricultura mecanizada. Assim, o que acontece no mundo, reflete em
outros lugares do planeta. Porém, não com a mesma intensidade e ao mesmo
tempo.
2.1. Modernização da agricultura no município de Ubiratã
Segundo Hespanhol, (1990, p.25 e 26), no início da década de 1970 ocorre à
ampliação do cultivo da soja, e meados da mesma década emerge o “binômio
soja/trigo”, (duas culturas, que popularmente se dizia: “tira o trigo, planta a soja, tira
a soja e planta o trigo) fundamentada nas tecnologias modernas, em Ubiratã e
região. Especialmente a cultura da soja se expande rapidamente, apoiada pelo
Estado que destinou recursos financeiros às lavouras mecanizadas e para as
cooperativas, agroindústrias, dentre outros.
Com a modernização da agricultura, ocorre melhorias na infraestrutura,
estradas e instalação de energia elétrica, que favorece a população, porém esse
processo é excludente porque promove o Êxodo Rural, em razão da introdução das
tecnologias no campo.
Dentre as infraestruturas na região, pode-se destacar a pavimentação da BR-
369 é concluída em 1976, a expande-se a rede telefônica e instala-se o Sistema
DDD em 1974, implanta-se a Cooperativa Agropecuária União (COAGRU) em 1975,
instalam-se agências bancárias e filiais de empresas distribuidoras de insumos e
máquinas agrícolas. Para a economia da região a modernização da agricultura foi
positiva. Contudo, para a maior parte da população foi extremamente negativo, visto
que os pequenos produtores rurais (arrendatários, pequenos agricultores) foram
praticamente “expulsos” do campo, obrigados a procurar novos rumos, muitos se
mudaram para as cidades ou foram para outros estados brasileiros. Em pouco
tempo, o espaço geográfico foi reorganizado de modo forçado para atender os
“interesses dos grandes grupos econômicos que atuam direta ou indiretamente na
região.”
Em menos de trinta anos, Ubiratã foi constituída como município e passou por
todas essas transformações, agregando população de diversas regiões. Ainda de
conforme Hespanhol (1990), a expansão do binômio soja/trigo com bases técnicas
modernas, no município, associada à melhoria do sistema de comunicações,
levaram à maior integração e consequentemente redução das diferenças
socioculturais existentes entre as regiões paranaenses.
Atividades:
1. Quais foram os avanços tecnológicos que ocorreram na década de 1970 em Ubiratã?
2. Quem foi favorecido e quem ficou prejudicado no processo de modernização da agricultura?
3. O que é infraestrutura?
4. Referente à modernização agrícola, preencha a tabela abaixo:
5. O que se entende por “binômio soja/trigo”?
6. Observe a imagem abaixo, o que ela representa e descreva o cultivo e uso desse grão.
Fonte: Portal dia-a-dia
Pontos positivos: Pontos negativos:
2.2. Insumos Agrícolas
Como visto anteriormente, a modernização da agricultura não foi um fato
isolado, do ponto de vista geográfico, aconteceu em Ubiratã e em várias regiões do
Paraná e Brasil, além de ser a concretização de interesses do sistema capitalista, ou
seja, visando lucro, trouxe consigo exigências de modernização da infraestrutura de
modo geral para atender a demanda de necessidades criadas.
O uso de insumos agrícolas, fertilizantes e agrotóxicos, é uma delas. Nessa
Unidade Didática também abordamos os agrotóxicos e seus impactos.
Segundo o Ministério do Meio Ambiente,
na década de 1950, com a Revolução Verde o
processo de produção agrícola passa por
profundas transformações, devido aos novos
conhecimentos científicos e tecnológicos
conduzem a produção extensiva: agricultura
comercial (commodities). Esse novo modo de
produção o uso de tecnologias basicamente
químicas: os insumos agrícolas (fertilizantes e
defensivos agrícolas).
De acordo com as (DCE, 2008, p 14) a
escola deve contextualizar, para possibilitar
“compreender a produção científica, reflexão filosófica, a criação artística, nos
contextos em que elas se constituem.” Enquanto a agricultura se modernizava, o
meio artístico produzia reflexões, acerca do fenômeno que acontecia como
consequência da introdução das técnicas modernas de produção rural. Músicas
desse período, falam da agonia que a natureza passa com o desmatamento e
progresso humano, ocasionado pelo sistema de produção capitalista (décadas
1970/1980). Nesse contexto social e econômico, Roberto e Erasmo Carlos
compuseram uma canção intitulada “O ouro no ano passado”.
“O termo AGROTÓXICO, ao invés
de DEFENSIVO AGRÍCOLA,
passou a ser utilizado no Brasil a
partir da Constituição Federal de
1988(...), sendo esta modificação
fruto de grande mobilização da
sociedade civil organizada. Mais do
que uma simples mudança, este
termo coloca em evidência a
toxidade desses produtos para o
meio ambiente e para a saúde
humana.” (FUNASA, 1998, apud
INCA, 2005, p.9)
Atividades:
Vamos ouvir e Cantar?
“O ouro no ano passado”.
[...] “os rios ficaram doentes com tanto veneno/Diante da economia/Quem pensa em ecologia/Se o dólar é verde é mais forte que o verde que havia.”
[...] “Quem briga com a natureza envenena a própria mesa/Contra a força de Deus não existe defesa.”(Roberto e Erasmo Carlos)
Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=urGv4tLurEM> Acesso 23/10/2013
1. No dicionário procure o significado da palavra ecologia. 2. O que quer dizer “se o dólar é mais verde é mais forte que o verde que havia?” 3. Por que “Quem briga com a natureza envenena a própria mesa?” 4. Além do destaque acima, qual frase da música merece mais atenção?
2.2.1. Agrotóxicos
De acordo com a Lei Federal 7.802/1989 são considerados agrotóxicos:
[...] produtos e agentes de processos físicos, químicos ou biológicos, destinados ao uso nos setores de produção, no armazenamento e beneficiamento de produtos agrícolas, nas pastagens, na proteção de florestas, nativas ou plantadas, e de outros ecossistemas e de ambientes urbanos, hídricos e industriais, cuja finalidade seja alterar a composição da flora ou da fauna, a fim de preservá-la da ação danosa de seres vivos considerados nocivos, bem como as substâncias e produtos empregados como desfolhantes, dessecantes e estimuladores e inibidores de crescimento. (BRASIL, 1989).
Ainda de acordo com a Lei 7.802/89cabe ao Ministério do Meio Ambiente
avaliar os riscos ambientais, porém delegou ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente
e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, essa função. De acordo com o
IBAMA/2009, esses produtos são de fundamental importância para a produtividade
agrícola, no entanto, por possuírem ingredientes ativos, ou seja, agentes químicos
(substâncias tóxicas) provocam impactos ambientais e sociais, sendo motivo de
vigilância e cuidado.
Etimologicamente, segundo Sega (2013, p.3) o radical originado do latim
“Cida” significa “que mata”, atualmente se diz “controle”,conforme citado.
A classificação ambiental envolve várias áreas do conhecimento, ao IBAMA,
foi delegada a avaliação do potencial de periculosidade de cada produto, essas
comunicações chegam até o consumidor através do rótulo e bula do agrotóxico. São
atribuídas 19 características individuais que resulta em quatro classes, quanto
menor a classe, maior o perigo. A classificação ambiental aparece na coluna central
do rótulo e da bula. O IBAMA e Agência de Vigilância Sanitária - ANVISA são órgãos
federais que fazem as normas e avaliam o registro dos agrotóxicos.
“Os agrotóxicos são classificados pela ANVISA, órgão de controle do
Ministério da Saúde, em quatro classes de perigo para saúde humana cada classe é
representada por uma cor no rótulo e na bula do produto.” (ANVISA, 2013).
Classe I – Extremamente tóxicos– Faixa Vermelha Classe II – Altamente tóxicos – Faixa Amarela Classe III – Medianamente tóxicos – Faixa Azul Classe IV – Pouco ou pouco tóxicos – Faixa Verde
Isso não quer dizer que a cor verde não apresenta perigo. Pode provocar
doenças também, pode apenas não ter efeito imediato. Pois a contaminação ocorre
através respiração (inalação), boca (via oral), contaminação prolongada quando
surgem problemas de saúde de maior gravidade.
De acordo com as classes e uso mais comercializados no ano de 2009
segundo o IBAMA:
Herbicidas – reduzem, evitam ou eliminam ervas daninhas
Inseticidas – provocam a morte dos insetos – é o que mais causa intoxicações
Fungicidas – matadores de fungo Acaricidas – matam ácaros (IBAMA, 2009)
Você sabia:
Que no modelo de desenvolvimento agrícola atual, o uso de agrotóxicos é extremamente importante? Em razão dessa importância e toxidade elevada e escala de consumo, possui grande número de normas legais? No Brasil o referencial legal mais importante é a Lei 7.802/89 regulamentada pelo Decreto nº 4.074/02 Os dez ingredientes ativos mais comercializados no Brasil no ano de 2009 segundo IBAMA, conforme gráfico a seguir:
Vamos ao laboratório.
Pesquise na Cartilha ANVISA e EMBRAPA. Disponível em: <http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/9e0b790048bc49b0a4f2af9a6e94f0d0/Cartilha.pdf?MOD=AJPERES> Acesso 23/10/2013. <http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Pimenta/PimenteiradoReino/paginas/uso.htm> Acesso em 23/10/2013 Normas para aplicação de agrotóxicosDisponível em: <http://sistemas de produção.cnptia.embrapa.br/>. Acesso 23/10/2013 Pesquisar e responder as questões a seguir:
1. Segundo o IBAMA os agrotóxicos são importantes para a agricultura? Por quê? 2. O que o agricultor precisa saber ao comprar um agrotóxico? 3. Como o produto deve ser transportado? 4. Como guardar? 5. Quais são os equipamentos obrigatórios para aplicação? 6. Quais são os cuidados ao aplicar o agrotóxico? 7. Quais são os horários de aplicação? Por quê? 8. Crianças e mulheres grávidas podem ajudar na aplicação? Justifique. 9. Como deve ser feito o descarte das embalagens? 10. As embalagens podem ser reutilizadas?
Alguns agrotóxicos são produzidos com princípios ativos a base de cobre e
mercúrio, tornando-os potencialmente prejudiciais ao meio ambiente. E como o
homem mantém sua vida com os recursos naturais, potencialmente pode atingir
também o homem.
Segundo Rüegg et all (1991, p. 15), a lavoura da soja “É a principal cultura
de exportação, em termos de área cultivada”, a produção desse grão, foi o que mais
cresceu nas últimas décadas, destacando-se na agricultura e na balança comercial
nacional, segundo dados do EMBRAPA/CONAB, o Brasil é o segundo maior
produtor mundial de soja e o estado do Paraná é o segundo maior produtor em
território brasileiro. Em relação ao milho, o Brasil é o terceiro maior produtor mundial
de acordo com dados do Ministério da Agricultura. Para Teixeira (2002) “a soja foi a
que mais utilizou agrotóxico”. (TEIXEIRA, 2002, apud Andrade, 2005, p.59).
Para o sistema econômico de desenvolvimento os agrotóxicos são muito
importantes. O Brasil está entre os maiores produtores de grãos do mundo, em
contrapartida apresenta elevado consumo de agrotóxicos de acordo com a ANVISA
(2005):
Segundo dados do Sindicato Nacional da Indústria de Defensivos Agrícolas - SINDAG, em 2001, o país consumiu 328.413 toneladas de produtos formulados, correspondendo a 151.523 toneladas de ingredientes ativos. Desta forma, o Brasil aparece em 7º lugar no ranking dos dez principais países consumidores, que representam 70% do mercado mundial de agrotóxicos (ANVISA, 2003, apud INCA, 2005. P. 9).
Dados da AGEITEC/EMBRAPA constatam que, nos últimos quarenta anos o
consumo de agrotóxicos no Brasil, elevou-se em 700%,no entanto a área de cultivo
aumentou 78% e ainda, esse consumo que é diferenciado em cada região do país.
Sendo que o norte apresenta um consumo pequeno (pouco mais de 1%) - o
nordeste (6%), a região Centro-Oeste houve gradativa elevação devido à ocupação
das terras do bioma cerrado para cultivo agrícola, com aumento de área plantada
com lavouras de soja e algodão na região. Alguns estados brasileiros destacam-se
como mostra o quadro a seguir:
Tabela 1- Consumo em porcentagem por estado brasileiro
Estado Consumo (%) Estado Consumo (%),
São Paulo 25% Mato Grosso 9%
Paraná 16% Goiás 8%
Minas Gerais 12% Mato Grosso do Sul 5%
Fonte: Embrapa, 1998 – Organização: Freitas, I. M. de. 2013.
Em relação aos ingredientes ativos, as culturas agrícolas que mais consomem
agrotóxico são as culturas de soja, milho e cana-de-açúcar.
Tabela 2 – Consumo de agrotóxicos de agrotóxicos em algumas culturas agrícolas no Brasil, em quantidade de ingredientes ativos 1998.
Cultura agrícola Quantidade (toneladas) Participação (%)
soja 42.015 32,6
milho 15.253 11,8
Cana-de-açúcar 9.817 7,6
Fonte: SINDAG apud, Embrapa, 1998 – Organização: Freitas, I. M. de. 2013.
Convém ressaltar que essas culturas ocupam extensas áreas do Brasil, como
a soja, o milho e a cana-de-açúcar, isso significa que apresenta fonte potencial de
contaminação em grandes áreas. Nesse contexto o município de Ubiratã está
inserido, visto que é município paranaense e tem como base agrícola a produção de
grãos, especialmente, a soja e o milho.
O uso de agrotóxico leva ao surgimento de pragas mais resistentes. A história
da agricultura apresenta registros que apontam para esse problema, Rüegg et all
(1991), constata que:
Em 1940 eram empregados em diversos países apenas 20 inseticidas e somente 7 espécies de pragas resistentes conhecidas. Com o passar dos anos foram aparecendo novas pragas resistentes, chegando a mais de 400 espécies em 1980. Novos inseticidas foram sintetizados, alcançando nesse mesmo ano o número de 180 novos princípios ativos. (RÜEGG et all, 1991, p. 51).
Pesquisador do EMBRAPA (notícia 23/05/2013) alerta a criação de
resistência de plantas daninhas que está acontecendo devido ao uso contínuo do
Glifosato, de ação herbicida, usado na dessecação para o plantio direto.
Figura6 – Comercialização do Glifosato e seus sais Fonte: Ibama, 2009.
Como já se sabe e confirma-se por meio de mapas de solo, o município de
Ubiratã é essencialmente agrícola e grande produtor de grãos, especialmente da
soja e milho, em outras palavras, a agricultura capitalista, é o que move a economia
do município, contudo este modelo de agricultura predominante, em Ubiratã tem um
uso intensivo de agrotóxicos.
Observe atentamente a charge.
Figura 7 – Charge sobre a revolução verde Fonte: FREITAS, 2013.
Segundo Fleischfresser (1988), a opção de modernizar a agricultura do Brasil
foi inicialmente impulsionada pelo Estado, que incentivou por meio de medidas
políticas e econômicas, sendo que, os responsáveis por essas decisões foram
influenciados pelas ideias da Revolução Verde que:
[...] criaram a expectativa de superação do subdesenvolvimento através de transformações no setor agropecuário. Esse setor era visto como uma barreira ao crescimento econômico, cuja transposição ocorreria com a introdução de técnicas novas de produção, basicamente químicas, de sementes apropriadas a elas e da mecanização. (FLEISCHFRESSER, 1988, p. 12)
Atividades:
1. Com base na observação da charge e na concepção de Fleischfresser, escreva um texto
dissertativo sobre a Revolução Verde e a produção de alimentos.
2. Leitura e interpretação da legenda do mapa comercialização período de 2009.
Com o que você já leu, pesquisou e ouviu sobre os
agrotóxicos responda as questões a seguir:
a) Qual é a cor que representa o maior grau de
perigo de um agrotóxico?
b) Qual é o consumo que predomina no Brasil?
E no Paraná?
c) Quais são os riscos que os agrotóxicos
apresentam?
d) Existe agrotóxico que não representa
perigo?
3. Acesse o link
<https://www.google.com.br/#q=carta+do+cacique+seattle,para ler
a Carta do Cacique Seatle. A Carta foi escrita para o
Presidente dos Estados Unidos (1855), que queria
comprar as terras indígenas da Tribo Suquamish. A
partir do texto anote que mensagem pode tirar da carta.
2.2.1.1. As redes dos agrotóxicos
Rede pode ter vários significados. Na Geografia, as redes são consideradas
um conjunto de pontos situados no espaço geográfico, que estão interligados entre
si. Vários são os exemplos de redes: rede urbana, rede transportes, comunicação,
redes de supermercados, rede energia elétrica, redes de bancos, dentre outras.
Segundo Terra et all (2010), o meio técnico científico é caracterizado pela
presença de indústrias, onde a matéria prima é conduzida por redes de transportes
(rodovia, ferrovia, hidrovia) para chegar até o parque industrial e distribuição ao
mercado consumidor. Esse ambiente técnico científico é fundamentado na
transferência de informações e valores, utilizando-se da rede de comunicação
moderna e altamente informatizada.
As redes são bem estruturadas, especialmente nas relações empresariais
porque garante o fortalecimento na economia, rápido acesso às informações,
vantagens para empresa e consumidores, reduzindo custos. As redes podem
abranger o espaço geográfico em diferentes escalas, local, regional, nacional e
internacional (HOFFMANN et all, 2005).
Nesse sentido, os laboratórios que produzem os agrotóxicos são grandes
empresas, espalhadas por regiões e pelo mundo, formando redes. Não produzem
apenas agrotóxicos, fabricam outros produtos. A tabela a seguir apresenta alguns
exemplos.
Tabela 3 - laboratórios, país de origem e principais produtos:
Laboratório País de origem Principais produtos
BASF Alemanha Agricultura, nutrição e
saúde
BAYER Alemanha Agricultura, saúde e
materiais inovadores
MONSANTO Estados Unidos Sementes, frutas e
hortaliças, herbicidas
SYNGENTA Reino Unido Proteção de cultivos,
controle de pragas
urbanas e de jardins,
sementes
BÜNGE Holanda Consumo, panificação,
confeitaria e Indústria
Fonte: Sites BASF;BAYER;MONSANTO;SYNGENTA e BÜNGE – Organização Freitas, I. M. 2013.
Atividades:
(Serão utilizados rótulos impressos via internet para verificar a rede dos agrotóxicos mais utilizados) Quais são os agrotóxicos mais utilizados no município de Ubiratã? De onde vêm esses produtos? Qual é o país? Continente? No mapa-múndi (mudo) trace uma linha de Ubiratã-PR, até o laboratório que fabricou. Como ficou o mapa? Qual é a aparência? Tarefa para casa: Peça ajuda de um adulto e verifique nos rótulos dos produtos que sua família usa tem algo fabricado por algum desses laboratórios encontrados anteriormente.
2.2.2. Contaminação
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, qualquer que seja o modo de
aplicação, o agrotóxico potencialmente pode contaminar a natureza: solo, água, ar
ao ser transportado pelo vento, água das chuvas ao cair nas plantas tratadas,
escorrendo pelo solo pela lixiviação e erosão. Seja qual for o caminho que percorra
o homem está na rota potencial de contaminação, uma vez que os elementos da
natureza são o suporte da existência humana.
Dados do IBAMA/2009 indicam que devido ao aumento das áreas plantadas
em terras brasileiras e prática do sistema plantio direto houve aumento do consumo
de agrotóxicos, especialmente de herbicidas. Embora, seja uma prática
conservacionista.
O uso intensivo de agrotóxicos, especialmente na agricultura implica uma
série de problemas, no meio ambiente e na saúde humana, a curto, médio e longo
prazo. A presente unidade didática tem como foco de estudo o uso de agrotóxicos
na agricultura do município de Ubiratã, a evolução tecnológica e científica que
favoreceram ao desenvolvimento das relações sociais e os meios de produção no
que se refere ao uso dos agrotóxicos, fruto da Revolução Verde e da modernização
da agricultura, sobretudo a partir da década de 1970. Compreendendo que esse
processo favoreceu o aumento da produção de grãos de modo significativo, por
outro lado o modo de produção capitalista se faz movido pelas contradições. Se por
um lado, dados do Censo Demográfico do IBGE (2000) apontam a crescente
expectativa de vida da população brasileira ao nascer, em 1950, período da
Revolução Verde era de 43,3 anos e ano 2000, 70,4 anos, devido ao controle de
doenças infecciosas e parasitárias devido ao surgimento do antibiótico nesse
período e melhorias no atendimento a saúde com o saneamento básico, em
contrapartida os agrotóxicos trouxeram efeitos negativos à população, uma vez que
os recursos hídricos, solo e culturas alimentícias, bem como os trabalhadores rurais
se tornaram vítimas desse processo, ou seja, a contaminação pelo uso intensivo e
pelo manejo indevido. É importante conhecer esses impactos, pois, nossa
agricultura é comercial e faz uso dessas tecnologias, muitos estudantes desse
colégio, têm sua fonte de renda na produção agrícola.
2.2.2.1. Contaminação do solo
Figura 9 - Perfil do solo do município de Ubiratã Fonte: Acervo particular. 2013.
O município de Ubiratã possui um relevo levemente ondulado propício à
mecanização que favoreceu a Revolução Verde e o consequente e intensivo uso de
agrotóxicos. O que leva o solo a contaminar-se? A contaminação do solo é causada
pelo uso de agrotóxicos e devido à lixiviação (por exemplo: após a aplicação vem a
chuva e as folhas tratadas são lavadas e essa água contaminada escorre e infiltra
no solo, ou seja, pelo transporte que ocorre devido ao processo erosivo. Alguns
agrotóxicos são mais perigosos que outros, devido seus componentes, Rüegg et all
(1991), assegura que:
Os inseticidas clorados orgânicos (por exemplo: DDT, BHC, aldrin, clordano, heptacloro e mirex) permanecem no solo por períodos longos que variam de alguns anos (...). Gradativamente são transferidos do solo para as culturas seguintes, passando também para as pastagens que ocupam posteriormente esses solos. Deste modo, os resíduos passam para a carne bovina e para o leite de vaca, através da alimentação. Os herbicidas podem também permanecer ativos no solo, por período de vários meses até mais de um ano, interferindo diretamente e mesmo impedindo o desenvolvimento de novas culturas. O comportamento dos pesticidas no solo depende de vários fatores, tais como: sua estrutura química, tipo de solo(RÜEGG et all,1991, p.48 - grifo nosso).
2.2.2.2. Contaminação da água
Após sua aplicação esses agentes químicos podem ser transportados pelo
solo e atingir os lençóis freáticos, e ainda a lavagem das máquinas de modo
indevido pode gerar consequentes danos à natureza a ao ser humano. Segundo
RÜEGG et all (1991), o modo mais evidente de contaminação é a mortalidade dos
peixes, visto que é comum no Brasil peixes mortos, flutuando nos rios. A mortalidade
desses peixes, em muitos casos, se dá em razão da poluição das águas por
inseticidas altamente tóxicos. Dentre as causas da poluição destacam-se:
- lançamento nas águas de restos de formulações; - lavagem dos equipamentos de pulverização em águas de riachos, rios e lagoas; - culturas feitas à margem das águas; - lavagem e carreamento dos pesticidas pelas chuvas; - respingos acidentais de formulações de pesticidas em poços, tanques, caixas de água, fontes, riachos, rios e lagoas; -aplicação direta de pesticidas nas águas para controlar larvas e mosquitos, caramujos (hospedeiros intermediários de esquistossomose) e vegetação aquática excessiva. (RÜEGG et all, 1991, p.45).
2.2.2.3. Contaminação do ar
Figura 10 - mosaico de imagens de aplicação de agrotóxicos sem EPIs, vento e transporte pelo ar dos agentes químicos (simulação), município de Ubiratã-PR. Fonte: Acervo particular. 2013.
O vento é o meio de transporte natural, para todo e qualquer material em
suspensão. Com os agrotóxicos isso também ocorre particularmente com alguns
herbicidas, provocando contaminação além de outros efeitos indesejáveis. Conforme
Almeida (1974):
Alguns herbicidas com alta pressão de vapor volatilizam-se facilmente, mesmo durante as aplicações. Por exemplo, vários ésteres de 2,4-D, aplicados em canaviais, volatilizam-se e são carregados pelo vento, alcançando e destruindo as plantações vizinhas de algodão, feijão e tomate. (ALMEIDA, 1974, apud RÜEGG et all, 1991, p.43)
No município de Ubiratã isso ocorre com frequência, você já ouviu os adultos
reclamando que, por exemplo, o pé de mamão estava carregado de frutos e de
repente murchou? Provavelmente foi o uso indevido do agroquímico acima. A Lei
Municipal n. 1109/99 de 22/02/1999: Súmula dispõe sobre o uso do herbicida
hormonal no município de Ubiratã e dá outras providências. Pasta 28. Porém devido
às infrações a Secretaria do Meio Ambiente, pretende erradicá-lo devido ao
agravamento de problemas em relação à agricultura familiar em desenvolvimento na
cidade.
Vamos ao laboratório:
1. O que é Súmula?
2. O que dispõe a lei?
3. Quais as restrições quanto ao uso do herbicida hormonal 2,4-D?
4. O que fica proibido?
5. O que é permitido?
Pesquisa link: <http://ubirata.pr.gov.br/leis/visualizacao.php?id=1260> <http://www.dicionarioinformal.com.br/s%C3%BAmula/>
2.2.2.4. Contaminações do Homem
Geralmente os aplicadores desses produtos químicos, são pessoas que
possuem pouca escolaridade e pela falta de compreensão, podem não se preocupar
com as instruções básicas das embalagens dos agrotóxicos e receituário
agronômico, por não assimilar, que é o mínimo de cuidado, que obrigatoriamente, de
acordo com a legislação deve-se ter, a fim de minimizar seus efeitos e evitar maior
contaminação, do solo da água e seres vivos; entre eles, o próprio homem. Nesse
sentido intriga o fato de que, ano após ano, brasileiros adoecem e entram em óbito,
devido a tumores malignos, extremamente agressivos. O manual sobre os
defensivos agrícolas da Secretaria de Agricultura do Paraná (1979, p.18) adverte:
Os fungicidas do grupo do ditiocarbamatos, se bem apresentem dose letal de 50% elevada, isto é, pouco tóxicos sob o ponto de vista agudo administrados diariamente em pequenas doses junto com a alimentação, podem acarretar aumento da tiróide com decréscimo no teor dessa glândula. Durante a biotransformação destes fungicidas nos alimentos pode ocorrer à formação de etilenotiouréia que é um composto cancerígeno.(SECRETATIA DE ESTADO DA AGRICULTURA, 1979, p.18).
Nas últimas décadas, de acordo com ANVISA (2005), o Brasil apresenta
elevado número de doentes cancerígenos, porém suas causas não estão
esclarecidas para a população. Indicativos apontam que parte, pode estar
relacionada aos problemas causados pelos agrotóxicos, especialmente na
agricultura. Sobre as origens da doença, o Instituto Nacional do Câncer - INCA,
(2005) esclarece o seguinte:
[...] o câncer caracteriza-se por ser de origem multifatorial, e os mecanismos que interferem na carcinogênese são muitos. Dentre estes fatores, a exposição aos agrotóxicos pode ser considerada como uma das condições potencialmente associadas ao desenvolvimento do câncer, por sua possível atuação como iniciadores substâncias capazes de alterar o DNA de uma célula, podendo futuramente originar o tumor – e/ou como promotores tumorais substâncias que estimulam a célula alterada a se dividir de forma desorganizada. (INCA, 2005, p.15).
Atualmente, observa-se o aumento de doenças especialmente de pessoas
cancerígenas em todo o país, bem como no município de Ubiratã. Poderia haver
relação com o uso intensivo e indevido de agrotóxicos?
A disciplina de Geografia procura junto à comunidade escolar, que em grande
parte, possui vínculos com a atividade agrícola, desenvolver um estudo e reflexão,
em relação ao uso de agrotóxicos. Para que os estudantes saibam, os riscos e
cuidados básicos que se deve ter, para que, possam auxiliar seus familiares, e como
futuros empreendedores, a desenvolver práticas agrícolas, com atitudes de
preservação e cuidados básicos, de modo mais consciente e responsável. Uma vez
que toda tecnologia que o homem adquiriu ainda continua dependente da natureza e
dos processos biológicos, para produzir.
As intoxicações crônicas ocorrem em pequenas doses durante anos. Outro
agravante é a venda livre, que pode ser inclusive utilizada em ambiente doméstico
por qualquer pessoa, mesmo sem experiência. Conforme a Secretaria de Estado da
Agricultura “[...] compostos fosforados orgânicos, tão em voga para aplicação
agrícola, foram inicialmente produzidos para serem utilizados como gazes de guerra
[...] venda livre acarreta intoxicações graves e mortais nos aplicadores” (1979, p.17).
Grupos de pessoas que apresentam maior risco de contaminação, de acordo
com Instituto Nacional de Câncer – INCA, (2005):
[...] outros grupos populacionais tem risco aumentado de intoxicação. Merecem destaque os familiares dos agricultores e os vizinhos de locais onde o agrotóxico é aplicado. Além disso, toda a população tem a possibilidade de sofrer intoxicações, através da ingestão da água contaminada e alimentos contaminados, da utilização de domissanitários, etc. (INCA, 2005, p.10).
Atividades
1. Geralmente as pessoas que aplicam o agrotóxico têm muito ou pouco estudo? 2. Como pode ocorrer a contaminação do homem? 3. Quais são os cuidados básicos para aplicação dos agrotóxicos? 4. Por que existem leis que regulamentam o uso dos agrotóxicos? 5. Observando-se os cuidados na aplicação, mesmo assim existe potencial de contaminação? 6. O que o Instituto Nacional do Câncer (INCA) adverte quanto ao uso de produtos químicos,
seja agrotóxico ou domissanitários? 7. Quanto aos fungicidas o que pode acontecer quanto às contaminações de acordo com a
Secretaria Estadual de Agricultura? 8. Quais pessoas correm mais riscos de contaminar-se? 9. O que são domissanitários? 10. Depois de responder faça um desenho sobre o que acabamos de estudar. 11. O que você representou em seu desenho? Explique.
Assista ao vídeo disponível no link abaixo para responder as questões acima: http://www.youtube.com/watch?v=V5g3i2BwIL4
Sugestões de sites para pesquisa:
Carta do Cacique Seatle escrita em 1855. Disponível em:
<https://www.google.com.br/#q=carta+do+cacique+seattle> Acesso em 10/11/2013. Cartilha sobre Agrotóxicos. Série Trilhas do Campo.Disponível em: <http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/9e0b790048bc49b0a4f2af9a6e94f0d0/Cartilha.pdf?MOD=AJPERES> Acesso 23/10/2013. Coordenadas geográficas. Disponível em: <http://www.mapcoordinates.net/pt> Acesso em 16/10/2013. Dicionário Informal. Disponível em:
<http://www.dicionarioinformal.com.br/s%C3%BAmula/> Acesso em 10/11/2013. Faixas Climáticas. Disponível em: <:http://www.brasilescola.com/geografia/faixas-climaticas.htm> Acesso 16/10/2013.
IBGE. Cidades. Disponível em: <http://cidades.ibge.gov.br/xtras/home.php> Acesso em 16/11/2013. Música: “O ouro no ano passado” Roberto e Erasmo Carlos. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=urGv4tLurEM> Acesso23/10/2013. Normas sobre o uso de agrotóxicos. Disponível em:
<http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Pimenta/PimenteiradoReino/paginas/uso.htm> Acesso em23/10/2013. O Uso Correto dos EPIs na aplicação dos agrotóxicos. Disponível em:
<http://www.youtube.com/watch?v=V5g3i2BwIL4>Acesso em 12/11/2013. Súmula: Dispõe sobre o uso do herbicida hormonal.Disponível em:
<http://ubirata.pr.gov.br/leis/visualizacao.php?id=1260> Acesso em 10/11/2013.
Links sugestão de vídeos:
A história dos agrotóxicos na agricultura. Disponível em:
<http://www.youtube.com/watch?v=35zrD4ve-98> Acesso 25/10/2013. Anvisa determina retirada do mercado brasileiro agrotóxicos altamente tóxico. Disponível em:
<http://www.youtube.com/watch?v=zqV8DIdKtjU> Acesso 25/10/2013.
Brasil é considerado o maior consumidor de agrotóxicos do mundo. Disponível
em:
<http://www.youtube.com/watch?v=MameRbBzRE0> Acesso 25/10/2013.
Exagero no Uso de agrotóxicos. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=7uhUeqlAfUc> Acesso 25/10/2013. Modernização da agricultura. Disponível em:
<http://www.youtube.com/watch?v=34MvvIcSWA4> Acesso 25/10/2013. O impacto da tecnologia na agricultura. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=XrjVnge2D0Q> Acesso 25/10/2013. O veneno está na mesa (Documentário). Disponível em:
<http://www.youtube.com/watch?v=WYUn7Q5cpJ8> Acesso 25/10/2013. Revolução Verde. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=zH9_5_2h5HM> Acesso 25/10/2013. Trabalho legal – Riscos dos agrotóxicos. Disponível em:
<http://www.youtube.com/watch?v=T8HwiaKe37w> Acesso 25/10/2013. Uso Correto e Seguro de Agrotóxicos. Disseminando as Boas Práticas Agrícolas. Disponível em:
<http://www.youtube.com/watch?v=kW64JiwdVTk> Acesso 25/10/2013.
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