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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO ... · Reconhecer o Gênero do Discurso HQ, seus elementos composicionais, sua ... que se desprendem, indicam o pensamento

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

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Ficha para identificação da Produção Didático-pedagógica – Turma 2013

Título: Fotonovela: Leitura e Produção Textual em Sala de Aula

Autor: Adriana Cristina Faria Oliveira

Disciplina/Área:

(ingresso no PDE)

Língua Portuguesa

Escola de Implementação do Projeto e sua localização:

Colégio Estadual de Jardim Santa Felicidade- EFM.

Município da escola: Cascavel

Núcleo Regional de Educação: Cascavel

Professor Orientador: Greice da Silva Castela

Instituição de Ensino Superior: UNIOESTE- Campus de Cascavel

Relação Interdisciplinar:

(indicar, caso haja, as diferentes disciplinas compreendidas no trabalho)

Artes e História

Resumo:

(descrever a justificativa, objetivos e metodologia utilizada. A informação deverá conter no máximo 1300 caracteres, ou 200 palavras, fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 e espaçamento simples)

Esta Unidade Didático-Pedagógica tem por objetivo desenvolver habilidades de leitura e escrita por meio do gênero do discurso fotonovela.

No entanto, para atingir este objetivo contemplaremos também os gêneros do discurso HQ e conto maravilhoso. Pois, a fotonovela é um gênero extinto desde a década de 80 do séc. XX que ressurgiu recentemente na Internet unindo a narrativa tradicional às manipulações visuais, animações em flash, trailer e sonorização. Porém, trata-se de um gênero desconhecido para a maioria dos nossos educandos.

Por isso, para compreendermos as características estruturais desse gênero utilizaremos outro gênero comum a eles: as

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Histórias em Quadrinhos. E para embasar a produção escrita final analisaremos no gênero conto maravilhoso, a condição feminina no decorrer da história por meio da trajetória histórica presente no contexto social das versões de Chapeuzinho Vermelho.

Palavras-chave:

(3 a 5 palavras)

Leitura; Escrita; Fotonovela; HQ; Conto;

Formato do Material Didático: Unidade Didática

Público: (indicar o grupo para o qual o material didático foi desenvolvido: professores, alunos, comunidade...)

9º Ano do Ensino Fundamental

1. IDENTIFICAÇÃO:

Professora PDE: Adriana Cristina Faria Oliveira

Área PDE: Língua Portuguesa

Professora orientadora IES: Profª Drª. Greice da Silva Castela.

IES Vinculada: UNIOESTE - Cascavel

NRE: Cascavel - PR

Escola de Implementação: Colégio Estadual de Jardim Santa Felicidade-

EFM.

Público objeto de intervenção: Alunos de 9º ano do Ensino Fundamental

Fotonovela: Leitura e Produção Textual em Sala de Aula

APRESENTAÇÃO

Ler é uma atividade-meio, que está a serviço de um projeto que a ultrapassa. Podemos dizer, portanto, que saber ler é ser capaz de se servir do escrito para levar a cabo um projeto, quer se trate de ações a realizar ou

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de lazeres a enriquecer. O que permite afirmar que a leitura foi eficaz é a realização do projeto que a provocou.

Evelyne Charmeux,1994

Esta unidade didática tem como objetivo promover habilidades de leitura e

escrita a partir do gênero discursivo: Fotonovela. Definida por Galucho como:

um subgênero da literatura, a fotonovela é uma narrativa mais ou menos longa que conjuga texto verbal e fotografia. A história é narrada numa sequência de quadradinhos (como a banda desenhada) e a cada quadradinho corresponde uma fotografia acompanhada por uma mensagem textual. (GALUCHO, 2010,s/p.)

As fotonovelas deixaram de ser impressas na década de 80 do séc. XX,

embora tenham ressurgido recentemente na Internet unindo-se à narrativa

tradicional as manipulações visuais, animações em flash, trailer e sonorização, trata-

se, ainda, de um gênero desconhecido para a maioria dos nossos educandos. Por

isso, para compreendermos as características estruturais desse gênero do discurso

utilizaremos outro gênero do discurso comum a eles: as Histórias em Quadrinhos,

doravante HQ.

A Fotonovela e a HQ tiveram a mesma origem, por volta de 1500 a.C..

Iniciaram-se com as pinturas rupestres que contavam a sequência das histórias de

caçadas e atividades da comunidade da época por meio de desenhos, como afirma

Baldasso (2010).

Logo, faremos uma revisão dos elementos estruturais que compõe o gênero

narrativo, formato de balões, onomatopeias e as linguagens verbais e não verbais

que estruturam o texto imagético HQ e Fotonovela.

Para embasar a produção escrita analisaremos a condição feminina no

decorrer da história por meio da trajetória histórica presente no contexto social das

versões de Chapeuzinho Vermelho.

Cronograma de aplicação da Unidade Didática: 32 h/a.

1ª Etapa

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Reconhecer os elementos que compõe o Gênero Narrativo;

Reconhecer o Gênero do Discurso HQ, seus elementos composicionais, sua

história e função;

Leitura do Gênero HQ.

Gênero Narrativo

Gênero narrativo: evolução do gênero literário épico, que determina a

narração de histórias reais ou de ficção. Possui elementos fundamentais, tais como,

enredo, personagens, tempo, espaço e narrador, que possibilita a resposta às

seguintes questões: O que aconteceu? Quem viveu os fatos? Como? Onde? Por

quê?

Elementos da Narrativa

Enredo: Sequência dos fatos que compõe uma narrativa.

Partes do enredo

Conflito: é o elemento estruturador da narrativa, ocorre quando há uma

discordância em qualquer elemento da história (personagens, fatos, ambiente,

ideias e emoções) provocando uma tensão na narrativa.

Os conflitos podem ser morais, religiosos, econômicos, sociais e

psicológicos. E determinam as partes do enredo, são elas:

Introdução ou situação inicial: apresentação dos fatos iniciais da história,

personagens, tempo e espaço. A narrativa segue dentro da normalidade.

Desenvolvimento: surge o conflito ou conflitos que desestruturam a

normalidade da narrativa.

Clímax: quando a narrativa atinge o momento culminante, de maior tensão,

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decisivo.

Conflito ou Situação Final: como será solucionado o conflito da história.

Personagem: ser fictício que realiza as ações do enredo.

Classificação dos personagens

1. Quanto ao papel desempenhado no enredo:

a) Protagonista: é a personagem principal. Pode assumir o papel de herói

ou o anti-herói na narrativa.

b) Antagonista: personagem que se opõe as ações do personagem

principal.

c) Secundárias: personagens de menor importância que auxiliam o

protagonista e o antagonista no desenvolvimento dos fatos que compõe a narrativa.

2. Quanto à caracterização:

a) Personagens Planas: personagens caracterizadas superficialmente.

Podem ser de tipos: Tipo ou Caricatura.

Personagem Tipo: possui características típicas, invariáveis em relação à

hábitos morais, sociais, econômicos ou de qualquer ordem.

Personagem Caricatura: possui características fixas e ridículas.

b) Personagens redondas: caracterização mais complexa que envolve

características físicas, psicológicas, sociais, ideológicas e morais.

Tempo: é estabelecido em uma narrativa em vários níveis, sendo eles:

a) época em que se passa a história ou contexto de produção.

b) duração da história: o período de tempo em que transcorre a narrativa

pode ser curto ou longo.

c) tempo cronológico: ocorre quando os fatos do enredo são narrados

sequencialmente em uma ordem cronológica natural.

d) tempo psicológico: ocorre numa ordem determinada pelo desejo ou pela

imaginação do narrador ou dos personagens alterando a ordem natural dos fatos.

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Espaço: espaço geográfico onde acontecem os fatos narrados.

Ambiente: determina as condições socioeconômicas, morais, religiosas e

psicológicas em que vivem as personagens.

Narrador: entidade de ficção criada pelo autor do texto para contar a história.

Foco narrativo: posição ou perspectiva do narrador diante dos

acontecimentos narrados.

Tipos de narrador

1. Terceira Pessoa ou narrador observador: o narrador não participa dos

fatos, se limita a observação e contação dos fatos. Tem como características

principais a onisciência (conhecimento geral da história) e a onipresença (está

presente em todos os espaços da narrativa).

2. Primeira Pessoa ou narrador Personagem: é um personagem ativo na

história, portanto possui um campo de visão limitado. Pode ser narrador

testemunha (não é o personagem principal da história, mas participa dela) ou um

narrador protagonista (é não só o narrador como também e o personagem principal

da história).

Gênero do discurso: Histórias em Quadrinhos

Histórias em Quadrinhos:

“(...) as histórias em quadrinhos têm como elementos personagens, tempo, espaço e ação. A forma como é realizada, porém, é um tanto peculiar, pois nas HQs os autores narram por meio de uma mistura- ou melhor, uma sobreposição- de imagem e palavras.” (CARVALHO, 2006, p.41).

Conheça alguns elementos que compõe as HQ e, consequentemente, a

Fotonovela, já que, ambos os gêneros possuem a mesma origem, as pinturas

rupestres, e que são necessárias para uma boa leitura do texto Imagético.

Linguagem visual (icônica): imagem desenhada que conta a história

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narrada por meio de uma sequência de quadros; Para compreensão da linguagem

icônica é necessário conhecer: enquadramento, ângulos de visão formato de

quadrinhos, montagem de tiras e páginas, gesticulação e criação de personagens,

figuras cinéticas, ideogramas e metáforas visuais.

Quadro: é a moldura que envolve a imagem fixa que constitui o momento da

ação ou a sequência interligada da ação que determina a compreensão da

sequência narrativa.

Os diferentes formatos dos quadros garantem dinamicidade às narrativas.

Por exemplo: As ações que indicam movimento são expressas em quadros

retangulares, o tamanho diferenciado quebra a monotonia visual, etc..

As linhas que formam o quadro que envolve imagem ou ausência delas

também possuem função informativa: linhas contínuas e sólidas indicam o tempo

presente da ação do personagem, verossimilhança; linhas descontínuas, onduladas

ou em formato de nuvem podem representar o passado, um sonho, um delírio do

personagem, etc..

Planos ou ângulos de visão: os enquadramentos ou planos determinam a

representação da imagem nos quadrinhos e são nomeados por meio da

representação do corpo humano.

Plano Geral: o enquadramento abrange amplamente o cenário em o

personagem está.

Plano Total ou de conjunto: o enquadramento focaliza o personagem sem

se deter nos detalhes do cenário.

Plano médio ou aproximado: o enquadramento se detém na imagem

aproximada do personagem, focalizando a parte superior do corpo e os detalhes da

fisionomia e expressão facial.

Plano Americano: o enquadramento retrata o personagem a partir do joelho.

Primeiro Plano: limita o enquadramento à altura dos ombros do personagem

dando destaque as suas expressões faciais e seu estado emocional.

Plano de detalhe, Pormenor ou Close-up: o enquadramento focaliza parte

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do personagem ou objeto que poderia passar despercebido ao leitor.

Ângulos de visão: representam o direcionamento do autor para cena

observada.

Ângulo de visão médio: a cena acontece à altura dos olhos do leitor

demonstrando uma ação lenta.

Ângulo de visão superior: o foco da cena acontece de cima para baixo

provocando tensão, suspense ao momento retratado.

Ângulo de inferior: o foco da ação acontece de baixo para cima provocando

enaltecimento, engrandecimento à imagem do personagem retratado.

A alternância de planos e ângulos de visão garante uma leitura mais

dinâmica e atrativa das HQ.

Montagem: as histórias em quadrinhos são montadas de acordo com o tipo

de narrativa e o veículo em que será publicada. Assim, pode ser montada como

uma tira de jornal (dois a três quadros) para serem publicadas em periódicos ou

como histórias com maior número de quadros para serem publicadas em revistas

ou álbuns.

Personagens das histórias em quadrinhos: as HQ costumam ter um

personagem protagonista fixo que se distingue dos personagens secundários por

meio de seus atributos físicos e características sociais e intelectuais. Já os

personagens secundários costumam ser estereotipados como namorado (a), amigo

(a), inimigo (a) do protagonista.

Figuras cinéticas: artifícios criados para transmitir a ideia de mobilidade, de

deslocamento físico às imagens. As figuras cinéticas mais utilizadas são:

Estrelas para indicar impacto; Pequenos riscos que indicam onde acontece o

movimento, entre outras.

Metáforas visuais: expressam ideias e sentimentos, reforçando, muitas

vezes, a fala das personagens. Constituem uma figura de linguagem visual

comparativa com expressões do senso comum, tais como: “ver estrelas” quando se

machuca; “Falar cobras e lagartos” quando xinga alguém ou é seguido por

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“corações” quando está apaixonado.

A linguagem verbal: É o código linguístico escrito ou falado, está

representada nas histórias em quadrinhos por meio da fala ou pensamento dos

personagens, na voz do narrador, sons expressos na narrativa e elementos gráficos

como cartazes, vitrines, etc.

Balão: é o encontro entre imagem e palavra. Informam ao leitor o

personagem que está falando e a ordem dos falantes. Veja alguns formatos de

balões:

Balão fala: de traços contínuos e com um índice que indica o personagem

que fala.

Balão sussurro: de traços descontínuos, transmite a ideia de que o

personagem esta cochichando para não ser ouvido pelos demais.

Balão pensamento: em formato de nuvens com índice em forma de bolhas

que se desprendem, indicam o pensamento do personagem.

Balão grito: tem as extremidades dos semicírculos voltadas para fora, indica

que o personagem está gritando.

Balão uníssono: junta a fala única de vários personagens.

Balão trêmulo: linhas tortuosas que indicam o medo do personagem.

Legenda: indica a presença onisciente do narrador e serve para situar o

leitor no tempo e no espaço da narrativa.

Onomatopeia: caracteres alfabéticos que representam ou imitam um som.

Conhecendo o Gênero HQ e sua Função

Vamos pesquisar e comentar em sala:

1. O que difere as pinturas rupestres das atuais HQ?

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2. Como as HQ foram incorporadas ao hábito de leitura cotidiano dos brasileiros?

3. Os temas e personagens das histórias em quadrinhos passaram por um período

de desconfiança, principalmente com a divulgação do livro “A Sedução dos

inocentes” de Fredric Wertham em 1954, que acusava as HQ de promoverem

tendências antissociais no comportamento de crianças e adolescentes tornando-os

desajustados perante a Sociedade. Identifique alguma HQ ou personagem que

serviria de exemplo para esta teoria.

4. Em função dessa desconfiança os editores brasileiros elaboraram um Código de

Ética para a publicação das HQ. Pesquise:

a) As normas desse Código de Ética.

b) Em que ele foi estabelecido?

c) Qual foi o resultado dessa desconfiança em relação as HQ para a Educação?

d) Com qual finalidade as HQ foram utilizadas na década de 50, na China

comunista?

e) E durante a 2ª Guerra Mundial como o departamento de defesa civil utilizou as

HQ?

f) Na Europa, as HQ foram utilizadas como apoio ao tratamento de temas escolares

de formas lúdicas. Foi o primeiro passo para a utilização e reconhecimento das HQ

como Gênero do discurso no ambiente escolar. Relate algo que você aprendeu

lendo HQ.

Para desenvolver as atividades a seguir leia a HQ: 1Tina em “O espertinho” de

Maurício de Souza, disponível em: acervo biblioteca: “ Helena C. Lopes” do Col. Est.

Jardim Santa Felicidade- EFM.

1 SOUSA, Mauricio de. Tina em O espertinho. São Paulo: editora Mauricio de Souza, nº12, 2012. Almanaque da Turma da Tina-Gibi.

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1. Você conhece o autor Mauricio de Souza?

2. Já leu alguma HQ da turma da Tina?

3. Você conhece outros personagens de Mauricio de Souza?

4. Quem é o público alvo da turma da Tina?

5. Quando alguém é chamado de “espertinho” quais características podemos atribuir

a ele?

6. A introdução da história confirmou alguma de suas hipóteses? Qual?

7. Na história lida:

a) Qual é o fato ou informação principal?

b) Este fato pode ser considerado “real”, ou seja, você ou alguém de sua família

poderia vivenciar essa situação?

c) Se você conhece uma história parecida, relate.

8. Tina foi enganada pelo rapaz e sua amiga a considerou uma traidora.

a) Como ela resolveu a situação?

b) Como você resolveria uma situação como esta?

9. As HQ são contadas com a sequência de quadros, moldura da narrativa que

possibilita ritmo à leitura da história.

a) Por que no 2º quadro a imagem se aproxima do leitor?

b) Por que a moldura do 2º quadro não está completa?

10. O balão, espaço que abriga as palavras atribuídas aos personagens, seja em

forma de fala, pensamentos, ideias, etc.. Para cada situação o balão apresenta um

formato diferente.

a) O formato do balão do 1º quadro é caracterizado por um traço contínuo. Que

nome recebe este balão?

b) No 2º quadro, o balão é caracterizado por um traço descontínuo. Que nome

recebe este balão?

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c) Identifique outros formatos de balões na continuidade da história. Como eles são

caracterizados?

d) O narrador também possui fala na HQ. Qual a função dessa fala e como ela é

caracterizada?

11. A cor do Balão também é importante para compreender o texto, pois indica

sentimentos e especificidades dos personagens.

a) O que indica a cor laranja dos balões do 2º quadro?

b) E a cor amarela do 4° quadro e azul no 5º quadro, o que indicam?

12. Outro recurso utilizado nesse gênero do discurso é a onomatopeia, palavra que

procura imitar os sons ou ruídos.

a) Identifique algumas onomatopeias presentes na narrativa. O que elas

simbolizam?

13. Utilizando os recursos do programa HagáQuê, disponível em:

<http://www.nied.unicamp.br/?q=content/hag%C3%A1qu%C3%AA>. Produza, em

dupla, uma HQ com de 6 a 8 quadros.

2ª Etapa

Reconhecer o Gênero do Discurso Conto maravilhoso;

Conhecer a função do Gênero do Discurso Conto maravilhoso ao longo da

História;

Leitura do Gênero Conto maravilhoso.

Gênero do discurso: Conto maravilhoso

“No conto maravilhoso evidenciam os questionamentos econômicos e sociais, isto é, os problemas da sobrevivência em nível socioeconômico, ou problemas ligados à vida prática, concreta, cotidiana. Essas narrativas sem a presença de fadas – ainda que delas não se excluam elementos mágicos, maravilhosos - enfatizam aspectos materiais, sensoriais e éticos do ser humano: suas necessidades básicas (estômago, sexo e vontade de

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poder), suas paixões eróticas.” (ABÍLIO; MATTOS, 2006, p.87).

Conhecendo o Gênero Conto Maravilhosos e sua Função

Para desenvolver as atividades a seguir leia a versão do conto “Chapeuzinho

Vermelho”, de Charles Perrault, disponível em:

<http://mundodaluha.blogspot.com.br/2010/03/chapeuzinho-vermelho-original-

de.html#.UjtV-tKkq9w>.

1. Pesquise:

a) As diferenças entre os gêneros do discurso: contos de fadas e contos

maravilhosos?

2. Você conhecia essa versão da história de Chapeuzinho Vermelho?

3. Você conhecia esse autor? Vamos pesquisar mais sobre ele:

a) Onde e quando nasceu?

b) Como eram os costumes da sociedade em que ele viveu?

c) Que outros textos escreveu?

4. Que ensinamentos estão expressos nesse conto?

5. Identifique as características que permitem distinguir o texto lido como um conto

maravilhoso.

6. Ao lermos um texto temos que levar em consideração o momento de produção.

Sendo assim, a sociedade do séc. XVII em que Perrault vivia não distinguia as

crianças dos adultos (vestiam o mesmo estilo de roupas, compartilhavam do mesmo

trabalho e ambientes sociais) e por isso as histórias eram destinadas aos adultos;

talvez por isso do final trágico de Chapeuzinho Vermelho.

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a) Para Perrault e a sociedade de sua época, qual seria a fórmula (ou características

físicas e psicológicas) que uma moça deveria ter para tornar-se uma presa fácil dos

homens mal-intencionados?

7. Sendo a vaidade uma característica marcante de Chapeuzinho Vermelho:

a) Identifique o trecho do texto que comprova que ela era vaidosa.

b) Em que a vaidade de Chapeuzinho influenciou o desfecho de sua história?

8. Qual seria o espaço físico seguro e protegido para as moças dessa sociedade?

9. A mulher nessa época fazia parte de um plano secundário. Sendo assim, será que

ela recebia instrução escolar? Para que ela era preparada?

Para realizar as atividades a seguir leia o texto “Chapeuzinho Vermelho”, dos

Irmãos Grimm, disponível em:

<http://173.203.31.59/Userfiles/P0001/File/Chapeuzinho%20Vermelho%20-

%20Irm%C3%A3os%20Grimm.pdf>:

1. Essa versão da história de Chapeuzinho Vermelho surgiu muito tempo depois da

versão de Perrault, você a conhecia?

2. E o autor? Vamos pesquisar mais sobre ele.

a) Onde e quando nasceu?

b) Como eram os costumes da sociedade em que ele viveu?

3. Com a consolidação da sociedade liberal burguesa a criança não é mais vista

como um adulto e passa a ser tratada como criança. Que influência teve este fato no

desfecho do conto dos Irmãos Grimm?

4. Na versão dos Grimm, Chapeuzinho Vermelho recebe uma segunda chance. Isso

muda a moral do texto?

5. O bom convívio entre Chapeuzinho, sua mãe e a avó fica expresso em qual

trecho do texto?

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6. Ao estranhar a fisionomia da avó, Chapeuzinho nos permite deduzir que

normalmente ela era diferente.

a) Como seria então sua avó? Descreva características que podemos atribuir a uma

velha senhora.

b) É possível alguém confundir um lobo, mesmo que fantasiado, com uma pessoa?

Comente.

Para desenvolver as atividades a seguir leia o texto “Chapeuzinho Amarelo”, de

Chico Buarque de Holanda, disponível em:

<http://www.chicobuarque.com.br/livros/mestre.asp?pg=chapeuzinho_01.htm>:

1. Chico Buarque de Holanda é um autor contemporâneo, portanto sua versão da

história condiz com nosso contexto social.

a) Você o conhece como escritor?

b) Qual profissão o consagrou no cenário nacional?

c) Em sua opinião, por que o autor mudou a cor do Chapéu?

2. Pertencendo a uma sociedade contemporânea, onde existe muita violência,

Chapeuzinho Amarelo representa as adolescentes que conhecem “o lobo, seus

perigos e traições” e são criadas com várias restrições, dentre elas o fato de não sair

de casa sozinha. Mas, mesmo assim, elas não são ingênuas como as personagens

anteriores, pois têm acesso a leituras e informações do mundo real. No entanto,

essa condição é a responsável pela principal característica dessa personagem. Você

identificou qual é essa característica?

3. O que indica a expressão “estremecia” no verso “(...) ouvia conto de fada, e

estremecia (...)”?

4. Se Chapeuzinho Amarelo não conhecia o lobo, pois o próprio texto sugere que

poderia ser apenas imaginação quando afirma “(...) vai ver que o tal lobo nem existia

(...)”, por que ela tinha medo dele?

5. Ao enfrentar seu principal medo, a vida social e pessoal de Chapeuzinho Amarelo

se transforma. Como a personagem passa a agir então?

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6. Essa transformação e o convívio social mostram a ela um mundo real em que

pode interagir com seus medos e, dessa forma, o lobo mau passa a ser inofensivo e

assume o papel de vítima. Comprove essa afirmação com um trecho do texto.

7. Para sintetizar, estabeleça relação entre os contos analisados preenchendo o

quadro abaixo:

História Chapeuzinho

Vermelho

Chapeuzinho

Vermelho

Chapeuzinho

Amarelo

Autor

Contexto de

produção

A quem se

destina

Com que

objetivo

Simbologia

das cores

Papel

masculino

Papel

Feminino

Desfecho

Ensinamento

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3º Etapa

Reconhecer o Gênero do Discurso Fotonovela;

Reconhecer os elementos composicionais do gênero Fotonovela;

Leitura do Gênero Fotonovela.

Gênero do discurso: Fotonovela

“um subgênero da literatura, a fotonovela é uma narrativa mais ou menos longa que conjuga texto verbal e fotografia. A história é narrada numa sequência de quadradinhos (como a banda desenhada) e a cada quadradinho corresponde uma fotografia acompanhada por uma mensagem textual.” (GALUCHO, 2010, s/p.).

1. Leitura entretenimento de fotonovelas.

2. Pesquise nos sites a seguir para responder as perguntas abaixo:

<http://acervodefotonovelas.blogspot.com.br/>

<http://joaopiol.blogspot.com.br/search/label/Cl%C3%A1ssicos%20da%

20Literatura>

Conhecendo o gênero fotonovela e sua função

a) Qual a origem das fotonovelas?

b) Em que contexto foram produzidas?

c) A que público eram destinadas? Caracterize esse público.

d) Onde eram publicadas?

e) Quem representava os personagens das histórias das fotonovelas?

f) Por que eles eram os escolhidos?

2. Qual a sequência do enredo de uma fotonovela?

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3. Elabore uma fórmula que defina esses enredos.

4. As leitoras de fotonovelas foram muito criticadas, pois os críticos literários

consideravam as fotonovelas como subliteratura. No entanto, como afirma Bohn

(2007), a produção de fotonovelas não acompanhou o desenvolvimento cultural da

sociedade, principalmente em relação à mulher, e, para ele, foi isso que determinou

o fim das publicações das fotonovelas.

a) Qual é a sua opinião sobre isto?

b) A mudança dos hábitos da sociedade do séc. XX determinaram a evolução da

Fotonovela. Como se denomina esse novo gênero? Ele tem a mesma função da

Fotonovela. Qual é essa função?

Para desenvolver esta atividade leia a fotonovela “A Dama das Camélias”,

Adaptação de Ber Beltold disponível em:

<http://joaopiol.blogspot.com.br/2011/07/dama-das-camelias.html>.

1. A fotonovela “Dama das Camélias” é um homônimo da obra literária de Alexandre

Dumas. Quem fez a adaptação do texto para fotonovela?

2. Qual contexto social é reproduzido na fotonovela?

3. Quem é a heroína da História? E o herói?

4. Descreva as características físicas e psicológicas desses personagens.

5. Como se desenvolve o enredo?

6. Qual é o desfecho dessa narrativa?

7. Esse desfecho atende a ideologia da sociedade burguesa da época. Qual era

essa ideologia?

8. Um dos contos analisado possui esse mesmo pensamento. Qual é? O contexto

de produção era o mesmo? O que você dessa informação?

9. Você esperava por esse desfecho? Narre outro desfecho para ela.

10. Avaliação: Produção escrita em grupo

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a) Discutam o que a mulher representa para a sociedade atual.

b) Definam um Enredo para a construção de uma fotonovela.

c) Definam a função de cada um.

d) Façam um Storyboard (planejamento por meio de desenhos dos personagens e

da sequência do enredo) para as fotografias que defina as expressões e posições

dos personagens de sua história.

e) Produzam cenários e figurinos dos personagens.

f) Baseando-se no storyboard produzido tirem fotos que comporão sua fotonovela.

g) Se necessário, manipulem as fotos escolhidas utilizando um desses

programas: Gimp, Photoscape ou Photoshop, disponíveis respectivamente em:

<http://gimp.joydownload.com/&c=58?gclid=CMWyo5uL3boCFc5xOgo

dGksAfw>.

<http://pt.download366.info/photoscape?utm_source=google&utm_med

ium=cpc&utm_campaign=366_BR_Imagen&utm_content=Photoscape&

utm_term=photoscape>.

<http://pt.download366.info/adobe-

photoshop?utm_source=google&utm_medium=cpc&utm_campaign=36

6_BR_LONGTAIL&utm_content=Adobe-

Photoshop&utm_term=photoshop>.

h) Monte sua fotonovela utilizando um desses programas: HagáQue, Power Point

(disponível em: http://pt.download366.info/microsoft-

powerpoint?utm_source=google&utm_medium=cpc&utm_campaign=366_BR_LONG

TAIL&utm_content=Microsoft-PowerPoint&utm_term=powerpoint%20download > .)

i) Utilizando o Windows Movie Maker, disponível em: <http://pt.pc-file.info/windows-

live-movie-

maker?utm_source=google&utm_medium=cpc&utm_campaign=PC_BR_Top_Video

&utm_content=Windows-Live-Movie-

Maker&utm_term=windows%20live%20movie%20maker>, crie um filme com trilha

sonora para sua fotonovela.

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REFERÊNCIAS

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BALDASSO, Vagner. As Fotonovelas – Uma História de Ascensão e Queda. Monografia do curso de Artes Visuais – UPF. 2010. Disponível em: <http://asfotonovelas.blogspot.com.br/p/as-fotonovelas-uma-historia-de-ascensao.html>. Acesso em 29 mar. 2013.

BOHN, Edgard. A revista Capricho: imaginário, ficção e realidade. 182f. Dissertação apresentada ao Programa de Mestrado em comunicação da Universidade Paulista – UNIP. São Paulo, 2007. Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cp056335.pdf>. Acesso em: 07 mai. 2013.

CARVALHO, DJota. A Educação está no gibi. Campinas, SP. Papirus, 2006.

FORTES, Rita Felix. De Objeto a Sujeito, Chapeuzinho Muda de Cor. In: ZANCHET, Maria Beatriz; FORTES, Rita Felix; LOTTERMAN, Clarice. Tradição, Estética e Palavra na Literatura Infanto – juvenil. Cascavel: Gráfica da UNIOESTE, 1996.

GALUCHO, Isabel: s.v. "Fotonovela", E-Dicionário de Termos Literários (EDTL), coord. de Carlos Ceia. Disponível em: <http://www.edtl.com.pt>, Acesso em 24 mai. 2013.

GANCHO, Cândida Vilares. Como analisar narrativa. 9.ed.-São Paulo: Ática,2006. 79p.

SOUSA, Mauricio de. Tina em O espertinho. São Paulo: editora Mauricio de Souza, nº12, 2012. Almanaque da Turma da Tina-Gibi.

SOUZA, Guilherme Arruda; Bevilaqua, Ceres Helena Ziegler. A influência do contexto social na obra de Chapeuzinho Vermelho. Disponível em: <http://pt.scribd.com/doc/87208241/A-influencia-do-contexto-social-na-obra-Chapeuzinho-Vermelho>. Acesso em 23 nov.2013.

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VERGUEIRO, Waldomiro. A linguagem dos quadrinhos: uma “alfabetização” necessária. In BARBOSA, Alexandre. E outros. Como usar as Histórias em Quadrinhos na sala de aula.3.ed.,3ª reimpressão- São Paulo: Contexto,2009.-(Coleção como usar na sala de aula).

Biografia Alexandre Dumas. Disponível em <http://joaopiol.blogspot.com.br/search/label/Cl%C3%A1ssicos%20da%20Literatura>. Acesso em 20 out. 2013.

Dama das camélias. Disponível em: <http://joaopiol.blogspot.com.br/2011/07/dama-das-camelias.html >. Acesso em 20 out. 2013.

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_campaign=366_BR_Imagen&utm_content=Photoscape&utm_term=photoscape>.

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Programa Photoshop. Disponível em: