28
Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO ... · reverter-se em benefício dos pais, na forma de melhoria da educação de seus filhos (PARO, 2007, p. 25). A Lei

Embed Size (px)

Citation preview

Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

Ficha para identificação da Produção Didático-pedagógica – Turma 2013

Título: O Conselho Escolar na democratização da escola pública

Autor: Cleonizete Totti

Disciplina/Área: Gestão Escolar

Escola de Implementação do

Projeto e sua localização

Colégio Estadual Boa Esperança do Iguaçu

Rua das Azaléias, nº 18

Município da escola Boa Esperança do Iguaçu

Núcleo Regional de Educação Dois Vizinhos

Professor Orientador Profº Dr. José Luiz Zanella

Instituição de Ensino Superior UNIOESTE

Relação Interdisciplinar Pedagogia

Resumo

A produção didático-pedagógica para o PDE

tem o objetivo de trabalhar a participação da comunidade escolar nas ações a serem

desenvolvidas na escola. Buscou-se produzir roteiros a fim de discutir, planejar e organizar o trabalho, tanto administrativo, quanto

pedagógico, de forma que traduza os objetivos, metas e ações que poderão determinar a autonomia da escola, com

propostas de ação concretas, com a participação de cidadãos críticos e responsáveis para desenvolver as atividades

necessárias no processo ensino e aprendizagem.

Palavras-chave

Gestão democrática, Conselho Escolar,

participação, autonomia.

Formato do Material Didático Unidade didática

Público Comunidade Escolar

APRESENTAÇÃO

A Produção Didático-Pedagógica, denominada O Conselho Escolar na

democratização da escola pública, vinculada à Linha de Estudo Gestão

Escolar do Programa PDE/PR, turma 2013/2014, visa fortalecer os Conselhos

Escolares e analisar como ocorre a democratização das relações

administrativas e pedagógicas na escola e sua articulação com a comunidade.

De acordo com as orientações prescritas no documento do Programa de

Desenvolvimento Educacional – PDE (2013) e socializados no II Seminário

Integrador 2013, promovido pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná,

a Produção Didático-Pedagógica “[...] é a elaboração intencional do Professor

PDE ao organizar um material didático, enquanto estratégia metodológica, que

sirva aos propósitos de seu Projeto de Intervenção Pedagógica na Escola”

(PDE, 2013, p. 09). Assim sendo, trata-se da organização do percurso teórico-

metodológico para alcançar os objetivos previstos no Projeto de Intervenção

Pedagógica.

Essa Produção Didático-Pedagógica tem o objetivo de trabalhar a

participação da comunidade escolar nas ações a serem desenvolvidas na

escola. Foram produzidos roteiros para equipes pedagógicas, reuniões com

Conselheiros Escolares e também para professores e alunos, considerando a

importância da discussão das ações com todos os segmentos da escola, para

que estas sejam descentralizadas, as decisões sejam tomadas no coletivo e a

gestão democrática realmente aconteça.

Sustenta-se que a participação coletiva depende da articulação do

gestor. De nada adianta a comunidade escolar estar disposta a participar das

ações da escola, se o gestor não der abertura e voz para a comunidade,

impossibilitando-a de exercer seu papel na escola. O gestor deve tomar a

iniciativa e aliar a boa vontade da comunidade em participar das ações e isso

resultará em educação de qualidade.

Muito tem sido feito para a melhoria da educação. Alguns recursos estão

sendo enviados para a escola, com o objetivo de suprir as necessidades mais

urgentes. Assim, a participação ativa da sociedade nas ações a serem

desenvolvidas possibilitará a Gestão Democrática da Escola Pública, porém,

não podemos esquecer que para isso acontecer há muitas possibilidades,

porém, muitos também são os limites que o gestor enfrenta.

Esse trabalho será desenvolvido com a comunidade escolar do Colégio

Estadual Boa Esperança do Iguaçu – Ensino Fundamental e Médio. Esse

colégio, único do município, recebe alunos oriundos do interior e da cidade e

grande é a rotatividade de professores e funcionários o que dificulta a

elaboração do Plano de Ação da escola. Por isso, buscou-se fazer uma breve

apresentação da concepção de Gestão Democrática na Escola e do Conselho

Escolar para a compreensão da importância da participação das instâncias

colegiadas no processo de ensino e aprendizagem.

Essa Unidade Didática está dividida em 5 capítulos, sendo:

1º capítulo: A Gestão Democrática na Escola, com o objetivo de trabalhar as

bases legais que a institui;

2º capítulo: O Conselho Escolar, visando abordar a participação da

comunidade escolar, as bases legais, as funções dos Conselheiros Escolares,

bem como algumas reflexões para serem discutidas em grupo;

3º capítulo: Roteiros para reuniões com a comunidade escolar para refletir

sobre a organização do espaço físico com os alunos; a organização das

atividades pedagógicas e algumas reflexões para pais, professores e

funcionários sobre a escola, democratização, participação e ensino-

aprendizagem.

4º capítulo: Roteiros para reuniões com os Conselheiros Escolares,

distribuídos em três encontros que são baseados no “Círculo de Cultura” de

Paulo Freire.

5º capítulo: Orientações metodológicas

CAPÍTULO 1

GESTÃO DEMOCRÁTICA NA ESCOLA

1 CONHECENDO UM POUCO MAIS SOBRE A GESTÃO DEMOCRÁTICA

A gestão democrática da escola implica que a comunidade, os usuários

da escola, sejam os seus dirigentes e gestores e não apenas os seus

fiscalizadores ou, menos ainda, os meros receptores dos serviços

educacionais. Na gestão democrática pais, mães, alunos, alunas, professores e

funcionários assumem sua parte de responsabilidade pelo projeto da escola

(GADOTTI, 2004, p. 35).

O artigo 206, inciso VI da Constituição Federal de 1988, estabelece a

Gestão Democrática como um dos princípios constitucionais do ensino público

em consonância com a LDB 9.394/96 que a legitima como norte para a

organização da educação.

Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a

arte e o saber; III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; V - valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma

da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006) VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei; VII - garantia de padrão de qualidade. VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação escolar pública, nos termos de lei federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006) Parágrafo único. A lei disporá sobre as categorias de trabalhadores

considerados profissionais da educação básica e sobre a fixação de prazo para a elaboração ou adequação de seus planos de carreira, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006) (BRASIL, 1998).

Para que o ensino público, financiado pelo estado ofereça qualidade, é

preciso que o gestor, educadores e comunidade se unam para alcançar esse

objetivo, pois a participação da comunidade escolar é um importante

instrumento de gestão democrática da escola pública.

A seguir são apresentados os princípios da gestão democrática:

A descentralização consiste em dar autonomia aos diversos segmentos

da escola, dividindo responsabilidades com eles.

A participação oportuniza ao gestor a diversidade de ideias, conceitos e

opiniões, dando a ele condições de desenvolver as ações contempladas no

Projeto Político Pedagógico de forma coletiva com todos os segmentos da

escola, ou seja, com os alunos, pais, professores, funcionários e os

colaboradores da escola.

A transparência consiste em dar clareza às ações realizadas, ou seja, é

preciso “prestar contas”, principalmente dos recursos financeiros. O gestor

deve distribuir planilhas pela escola com dados fidedignos de quanto recebeu e

como gastou.

A participação coletiva na escola requer o comprometimento do gestor

na descentralização das ações e na tomada de decisões.

... a aplicação dos recursos oriundos do estado do Paraná, através do

Fundo Rotativo que é depositado diretamente na conta corrente das

escolas, deve ser aprovado pelos membros do Conselho Escolar ou

pela APMF? Se não houver essa aprovação, o diretor não poderá

“gastar” o dinheiro.

Para vencer a autocracia nas escolas públicas é preciso romper

barreiras. O diretor, que no estado do Paraná é escolhido pela comunidade

escolar, é o principal ator desse processo. Ao fazer a escolha do diretor,

estamos fazendo a escolha do projeto da escola. É ele que vai conduzir a

escola, permitir a participação da comunidade escolar nas decisões e promover

a gestão democrática. Se, ao contrário, o diretor escolhido for uma pessoa

autoritária, incapaz de ouvir sugestões, as ações não serão descentralizadas e

logo ocorrerá a gestão autocrática.

Todos podem

participar!

1) Quais as características importantes para o candidato a diretor da

escola?

2) O diretor apresentou seu Plano de Trabalho para toda a

comunidade escolar?

3) As ações apresentadas pelo gestor estão de acordo com as

necessidades da escola?

4) A administração dos recursos é transparente?

5) De que forma é feita a prestação de contas dos recursos da

APMF, onde o responsável é o Presidente dessa Associação?

6) De que forma é feita a prestação de contas dos recursos do

Fundo Rotativo, na qual o gestor do recurso é o diretor?

CAPÍTULO 2

CONSELHO ESCOLAR

2 PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR

[...] é possível imaginar um tipo de relação entre pais e escola que não esteja fundada na exploração dos

primeiros pela segunda. É possível imaginar um tipo de relação que não consista simplesmente de uma “ajuda” gratuita dos pais à escola. Pode-se pensar em uma

integração dos pais com a escola, em que ambos se apropriem de uma concepção elaborada de educação que, por um lado, é um bem cultural para ambos, por outro, pode favorecer a educação escolar e, ipso facto,

reverter-se em benefício dos pais, na forma de melhoria da educação de seus filhos (PARO, 2007, p. 25).

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB – nº 9.493 de 20 de

Dezembro de 1996 em seu Art. 14, estabelece que os sistemas de ensino

definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação

básica, de acordo com suas peculiaridades e os seguintes princípios:

I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;

II - participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes (BRASIL, 1996).

Essa participação busca garantir à escola pública maior autonomia, pois

a participação da comunidade escolar na escola permite ao gestor a

descentralização das ações com todos os sujeitos envolvidos, favorecendo

assim a participação dos pais na escola, de forma comprometida e responsável

na busca de uma educação de qualidade.

2.1 VOCÊ SABE O QUE É CONSELHO ESCOLAR?

O Conselho escolar é um órgão que representa a comunidade escolar,

por isso, deve ser formado por todos os segmentos da escola, constituindo um

espaço de discussão de caráter normativo, consultivo, deliberativo, fiscalizador

e mobilizador.

O Art. 17 do Estatuto do Conselho Escolar estabelece a paridade entre

os segmentos da escola:

O Conselho Escolar e a APMF constituem uma grande conquista para a

democratização da escola, pois essas instâncias aproximam as pessoas na

tomada de decisões da comunidade escolar.

Essa participação da comunidade escolar nas ações da escola está

contemplada na Constituição Federal de 1988, em seu Art. 1º que constitui a

“democracia participativa” e cria instrumentos que possibilitam ao povo exercer

o poder “diretamente”.

“Todos não terão acesso à educação enquanto todos – trabalhadores e não

trabalhadores em educação, estado e sociedade civil – não se interessarem

por ela. A educação para todos supõe todos pela educação” (GADOTTI, 2004,

p. 40).

O Conselho Escolar, de acordo com o princípio da representatividade que abrange toda a comunidade escolar, terá assegurado na sua constituição a paridade (número igual de representantes por segmento) e a seguinte proporcionalidade: I – 50% (cinqüenta por cento) para a categoria profissionais da escola: professores, equipe pedagógica e funcionários; II - 50% (cinqüenta por cento) para a categoria comunidade atendida pela escola: alunos, pais de alunos e movimentos sociais organizados da comunidade (PARANÁ, 2010).

No âmbito da escola, as implantações dos Conselhos Escolares foi um

importante passo para a democratização das ações e o desenvolvimento do

Projeto Político Pedagógico. Sobretudo é importante a participação efetiva dos

membros envolvidos, que representam seus pares, para que a voz da

comunidade seja ouvida.

No Estatuto do Conselho Escolar, Cap.III, Art. 13 estão especificados os

objetivos desse Conselho no âmbito da escola, listados a seguir:

I - Realizar a gestão escolar numa perspectiva democrática, contemplando o coletivo, de acordo com as propostas educacionais contidas no Projeto Político-Pedagógico da Escola; II - Constituir-se em instrumento de democratização das relações no interior da escola, ampliando os espaços de efetiva participação da comunidade escolar nos processos decisórios sobre a natureza e a especificidade do trabalho pedagógico escolar; III - Promover o exercício da cidadania no interior da escola, articulando a integração e a participação dos diversos segmentos da comunidade escolar na construção de uma escola pública de qualidade, laica, gratuita e universal; IV - Estabelecer políticas e diretrizes norteadoras da organização do trabalho pedagógico na escola, a partir dos interesses e expectativas histórico-sociais, em consonância com as orientações da SEED e a legislação vigente; V - Acompanhar e avaliar o trabalho pedagógico desenvolvido pela comunidade escolar, realizando as intervenções necessárias, tendo como pressuposto o Projeto Político-Pedagógico da escola; VI - Garantir o cumprimento da função social e da especificidade do trabalho pedagógico da escola, de modo que as organizações das atividades educativas escolares estejam pautadas nos princípios da gestão democrática (PARANÁ, 2010).

O Programa criado pelo MEC para o Fortalecimento dos Conselhos

escolares visa capacitar dirigentes das secretarias municipais e estaduais da

A participação é o principal meio de assegurar a gestão democrática da escola,

possibilitando o envolvimento de profissionais e usuários no processo de

tomada de decisões e no funcionamento da organização escolar. Além disso,

proporciona um melhor conhecimento dos objetivos e metas, da estrutura

organizacional e de sua dinâmica das relações da escola com a comunidade e

favorece uma aproximação maior entre professores, alunos e pais (LIBÂNEO,

2001, p. 102).

educação para que atuem como agentes disseminadores, levando as

informações para todas as escolas e consolidando os Conselhos Escolares.

E, sobre o Conselho escolar:

2.2 FUNÇÕES DO CONSELHO ESCOLAR

Como mencionado anteriormente, o Conselho Escolar é de natureza normativa, consultiva, deliberativa, fiscal e mobilizadora, que são descritas a

seguir:

Ele é um importante espaço no processo de democratização,

na medida em que reúnem diretores, professores,

funcionários, estudantes, pais e outros representantes da

comunidade para discutir, definir e acompanhar o

desenvolvimento do Projeto Político Pedagógico da escola,

que deve ser visto, debatido e analisado dentro do contexto

nacional e internacional em que vivemos (MEC/SEB, Cad. 1,

pg. 22).

1) Como está constituído o Conselho de sua escola? Quantos membros?

Há paridade entre os membros?

2) Os Conselheiros conhecem o Estatuto do Conselho escolar?

3) Os membros do conselho escolar conhecem o PPP - Projeto Político

Pedagógico da escola?

4) Quais as ações que estão contempladas no PPP para que a escola

ofereça educação de qualidade?

a) Normativa: Orienta e disciplina ações e procedimentos do cotidiano escolar, por meio de normas, diretrizes e indicações de possibilidades sobre atitudes de comportamentos da/na comunidade;

b) Consultiva: Emite parecer sem voto deliberativo. Dá opinião sobre

questões, assuntos e problemas relacionados à escola. Encaminha as

questões levadas pelos segmentos da escola e apresenta sugestões de solução, que podem ou não serem acatadas pela unidade escolar;

c) Deliberativa: Examina as situações apresentadas ao Conselho Escolar com vista a uma decisão; aprova proposições, encaminhamentos e

prestação de contas;

d) Fiscal: Acompanha, supervisiona, monitora e avalia o cumprimento das

normas da escola e a qualidade social do cotidiano escolar;

e) Mobilizadora: Promove, estimula e articula a participação integrada dos

segmentos representativos da escola e da comunidade local.

1) Como ocorre a escolha dos membros para o Conselho escolar em cada segmento da sua escola?

2) Qual o perfil do representante do seu segmento? Quais foram os critérios para essa escolha?

3) De que forma ocorre a descentralização das ações em sua escola?

4) Qual a concepção do grupo sobre a “Gestão democrática”?

6) Qual a concepção de “autonomia” da escola?

CAPÍTULO 3

ROTEIROS PARA REUNIÕES COM A COMUNIDADE ESCOLAR

3 APRESENTAÇÃO

Neste capítulo são apresentados Roteiros e Planilhas para serem

trabalhados com os professores, funcionários, pais e alunos, com o objetivo de

registrar ideias, opiniões e sugestões que irão auxiliar o gestor a descentralizar

as ações e promover o desenvolvimento das atividades contempladas no

Projeto Político Pedagógico (PPP), pois sabemos que, em muitas escolas, há

grande rotatividade de recursos humanos e muitos professores e funcionários

passam pela escola sem conhecer o PPP.

O Projeto Político Pedagógico, além de ser uma obrigação legal, deveria

ser construído por todos os segmentos da escola, para planejar e organizar o

trabalho administrativo e pedagógico, contemplando os objetivos, metas e

ações, possíveis de serem realizadas e de acordo com a necessidade da

escola, determinando sua autonomia, garantindo assim o sucesso no processo

de ensino e aprendizagem.

ROTEIRO 1

Organização do espaço físico

Caro Professor, reúna-se com seus alunos e elabore o plano de ação

para o próximo ano letivo. Ouça a opinião de seus alunos e juntos poderão

contribuir com a direção da escola na busca de uma educação de qualidade.

Abaixo é apresentado um quadro para melhor organizar as ideias e opiniões.

Vamos transformar

nossas ideias em ações?

Elaboração do Plano de Ação para ______(indique o ano letivo)

As férias estão chegando. É um período de descanso para alunos,

professores e funcionários, mas não para o diretor que precisa organizar a

escola para recebê-los no próximo ano letivo. Muitos são os trabalhos tais

como: horários de aulas, distribuição de turmas nos blocos, organização do

espaço físico, horário dos professores e funcionários, merenda, entre muitos

outros. Vamos juntar nossas ideias e ajudar o diretor a construir o plano de

ação, para que quando vocês retornarem à escola encontre um ambiente

aconchegante e bem organizado?

Então, vamos começar?

Pense nos problemas que a escola enfrenta e elabore as estratégias de

ação, preenchendo o quadro abaixo e depois entregue-o para o seu diretor.

PROBLEMA O QUE FAZER

PARA RESOLVÊ-LO?

OBJETIVO RESULTADO ESPERADO

RESPONSÁVEL PERÍODO DE REALIZAÇÃO

FONTE: a autora (Acrescente quantas linhas achar necessário)

ROTEIRO 2

Organização das atividades pedagógicas

No campo pedagógico, muitas atividades extracurriculares podem ser

desenvolvidas. Ajude os Professores de sua escola e a equipe pedagógica,

apontando sugestões de atividades para cada período, (por exemplo: jogos,

gincanas, teatros, danças, viagens, projeto de reciclagem do lixo,

ajardinamento, horta escolar, entre outros), preenchendo o quadro abaixo:

ATIVIDADE OBJETIVOS PERÍODO RESPONSÁVEL LOCAL RESULTADOS ESPERADOS

FONTE: a autora (Acrescente quantas linhas achar necessário)

A sua proposta de ação

ajudará a organizar as

atividades para esse

ano letivo.

ROTEIRO 3

Algumas reflexões para Professores e Funcionários

1. O que é necessário manter e/ou modificar na escola para que a gestão

democrática aconteça?

2. Como é possível promover a participação da comunidade escolar no

acompanhamento do cotidiano da escola?

3. De que forma acontecem as reuniões dos Conselheiros? São

respeitadas as falas e ideias dos diferentes segmentos?

4. O Conselho Escolar adota estratégias para acompanhar o processo

ensino-aprendizagem?

5. A aplicação dos recursos financeiros é decidida no coletivo? Há

acompanhamento na aplicação desses recursos por parte dos

Conselheiros?

6. Quais estratégias podem ser adotadas para fortalecer a participação da

comunidade escolar nas ações da escola?

7. Você considera importante que haja a elaboração coletiva e a

implementação de um projeto de acompanhamento à aprendizagem,

para que a escola ofereça educação de qualidade e não apenas a

preocupação com as avaliações de larga escala?

8. Qual é o perfil do representante dos professores no Conselho Escolar?

Ele é atuante?

Vamos jogar limpo...

Critique, discuta e dê

sugestões. Agora é a hora...

ROTEIRO 4

Reflexões para os pais/responsáveis

Prezados pais, sabemos que a escola que seus filhos frequentam tem

muitos desafios a serem alcançados. Muitas são as possibilidades que a escola

tem para oferecer educação de qualidade, porém muitos são as dificuldades

que o Professor encontra para desenvolver seu trabalho em sala de aula e nas

atividades extraclasse. Alguns exemplos: indisciplina, faltas freqüentes,

atrasos, trabalhos atrasados, não trazem o material solicitado pelo professor,

desrespeito as normas da escola, entre muitos outros. Então:

1. Qual a sua atitude quando seu(a) filho(a) não faz as tarefas?

2. Você acompanha o dia a dia de seu filho na escola?

3. Com que frequência você olha os cadernos de seu filho?

4. Você costuma visitar a escola para conversar com os professores ou vem

apenas nas reuniões para entrega de boletins?

5. Como você reage quando seu filho conta em casa sobre a indisciplina dos

colegas em sala de aula? Atribui a culpa ao professor? Ao diretor? E qual seria

a sua atitude frente a esse problema?

6. E quando falta o professor, você acha que seu filho está sendo prejudicado?

Acontece o mesmo quando é o seu filho que falta na escola?

7. O que você espera da nossa escola? Qual a sua contribuição para isso?

8. Você sabia que a participação efetiva dos pais na escola é uma das

maneiras de garantir educação de qualidade para seu filho?

A escola que queremos, nós podemos construir

juntos.

Participem!

ROTEIRO 5

Texto para ser discutido com a comunidade escolar

Escola de todos... Para todos?

Cleonizete Totti

Pedro é o personagem principal dessa história que aconteceu em uma

escola pública. O menino era de uma família muito pobre, sua mãe cuidava

sozinha de cinco filhos, todos menores de 12 anos de idade. Após conseguir

colocar dois de seus filhos na creche, a mãe começou a trabalhar de diarista,

ganhando em média R$ 25,00 por dia. Com o que conseguia ganhar, comprava

comida e pagava o aluguel. Pedro e seus outros dois irmãos trabalhavam de

engraxate para ajudar a mãe. Quanto se mudou para aquele bairro, a mãe

procurou a escola para matricular os filhos, porém não tinha recursos para

comprar o uniforme exigido pela escola, logo seus filhos não podiam frequentar

as aulas. Após a visita do Conselho Tutelar, a mãe teve que colocar os filhos

na escola, explicou a sua situação para a diretora, que se comprometeu em

manter seus filhos estudando e que daria um jeito para conseguir o uniforme

para os alunos.

Certo dia, ao chegar à escola Pedro foi humilhado pelos seus colegas de

classe por estar com um tênis velho e o tamanho ser maior que o do seu pé.

Esse tênis ele havia encontrado na lata de lixo próxima de sua casa. No dia

seguinte, na aula de Educação Física, Pedro não pode participar das atividades

porque estava calçando chinelos ao invés de tênis. Pedro ficou, a pedido da

professora, sentado na quadra, enquanto seus colegas “jogavam peteca”.

Muito triste por estar de fora da brincadeira, Pedro se aproximou da professora

e pediu a ela para brincar também. A professora respondeu irritada:

___ Já chega Pedro! Você está cansado de saber que nas minhas aulas você

deve vir de tênis.

Na minha escola está

sendo garantido o direito à educação?

___ Mas professora! Falou o menino, que imediatamente foi interrompido pela

professora.

___ Cheeeeeegaaaaaaaaaaa....

Então Pedro virou as costas e saiu chorando. Foi até a sua sala de aula,

juntou seu material e abandonou a escola.

A professora relatou o caso à diretora e pediu que seu aluno recebesse

punição por não respeitar a regra do tênis. A diretora perguntou à professora:

___ Você sabe por que ele não veio de tênis?

A professora respondeu:

___Não me interessa, as normas da escola existem para serem cumpridas. Se

quiser participar das minhas aulas tem que ser assim...

1 – Quais os motivos que levaram Pedro a abandonar a escola?

2 – Da forma como o menino estava calçado o impedia de “jogar peteca”?

3 – A professora analisou os motivos pelo qual o menino estava sem tênis?

4 – Qual o compromisso da professora com as metas da escola de diminuir

o índice de evasão escolar?

5 – Qual a consequência para o estudante que deixa de frequentar as

aulas?

6 – A equipe gestora deve contrariar as normas da escola para respeitar o

direito do aluno à educação?

7 - Por que é importante que as normas da escola sejam construídas no

coletivo e aprovadas pelo Conselho Escolar?

8 – O que pode ser feito, em curto prazo, para resolver o problema desse

aluno e de outros com problemas parecidos?

9 – O que podemos fazer para enfrentar o problema do desemprego,

lembrando a frase de Benjamim Franklin: “o trabalho dignifica o homem”?

CAPÍTULO 4

ROTEIROS PARA FORMAÇÃO CONTINUADA DE CONSELHEIROS

ESCOLARES

4 APRESENTAÇÃO

Neste capítulo estão organizados alguns roteiros para serem

trabalhados com Conselheiros Escolares, baseados nos Cadernos do

Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares, do Ministério

da Educação e Cultura – MEC. A formação continuada de todos os segmentos

da escola é de grande importância, pois se queremos que a escola ofereça

educação de qualidade, não podemos medir esforços para essa conquista.

Escola e comunidade juntas, com os mesmos objetivos, melhora a

qualidade de vida, melhora a educação e juntos formam cidadãos conscientes

de seu espaço de poder na sociedade que estamos inseridos.

1º ENCONTRO COLOCANDO NOSSAS IDEIAS EM PRÁTICA

Abaixo está apresentado um trecho do texto: “Desafio para o trabalho

com autonomia e co-responsabilidade” extraído do Caderno 6, do Programa

de Fortalecimento dos Conselhos Escolares – MEC, p. 35-36:

[...] “Soraia, gostei do seu trabalho e gostaria que viesses

trabalhar aqui em casa todos os dias. Mas, para saber se posso te contratar, preciso saber quanto queres ganhar de salário”. Soraia respondeu:

“Aí depende, né, patroa”. “Depende de quê?” “Depende se é ‘com-penso’ ou se é ‘sem-penso’”.

“O que quer dizer isso?” “É assim, ó, patroa: se for ‘com-penso’, se eu tiver que pensar o que fazer primeiro, organizar o trabalho, pensar

o que comprar na feira e no supermercado e pensar um monte de outras coisas, aí é ‘com penso’ e é um preço. Se for ‘sem-penso’, se quando eu chegar para o trabalho

já estiver tudo decidido e organizado, a senhora determinar que primeiro eu devo limpar o banheiro, depois arrumar o quarto, se tudo estiver comprado e a senhora

disser o que devo cozinhar..., aí é ‘sem-penso’ e aí é outro preço...”

Esse texto nos faz pensar em quanto somos acomodados e nos faz

refletir das muitas vezes em que esperamos que alguém tome a iniciativa e/ou

decida o que devemos fazer. Temos muitas idéias para melhorar a nossa

escola e seus entornos, porém nos falta iniciativa. Precisamos transformar

nossas boas idéias em ações. Tomemos como referência os três momentos do

“Círculo de Cultura” de Paulo Freire (investigativo, tematização e proposição) e

vamos identificar e resolver os problemas da nossa escola e também de seus

entornos.

A seguir estão explicados os Três Momentos do Círculo de Cultura:

1) Momento investigativo: é o momento de diagnóstico ou definição do

problema e de problematização ou busca e compreensão das origens do problema.

2) Momento de tematização: é o momento de reflexão, estudo e fundamen-tação teórica, utilizando o conhecimento dos participantes e buscando outros conhecimentos.

3) Momento de proposição: é o momento da programação, elaboração de uma proposta de solução e de acompanhamento da execução dessa proposta.

(MEC/SEB, Cad. 6, p. 46)

Nesse primeiro encontro, vamos trabalhar de acordo com o 1º momento

do Círculo de Cultura de Paulo freire, ou seja, o momento investigativo.

FORMANDO GRUPOS

A formação de grupos, nesse momento, busca investigar as

problemáticas da escola e seus entornos. Para isso, organize seus

participantes em grupos de três ou quatro membros e solicite que discutam e

apontem os problemas e suas origens que estão atrapalhando o bom

andamento da escola. A seguir os membros dos grupos escolhem um

representante para expor os problemas encontrados, compartilhando opiniões

com os participantes. (O coordenador faz uma síntese do que foi apresentado,

pois será dado continuidade no próximo encontro).

2º ENCONTRO

CONHECER PARA OPINAR

Considerado um grande educador, Paulo Freire faz uma importante

afirmação: “O diálogo leva os participantes a desenvolverem uma atitude

reflexiva, a aprender a formular boas perguntas e a respondê-las com a

ajuda do coletivo”. Sendo assim, sempre que oportunizamos aos

conselheiros escolares encontros de discussão, reflexão e análises,

permitimos esse “diálogo” entre os segmentos, onde é possível tratar

conflitos de interesses, sejam eles: políticos, econômicos, sociais, entre

outros. estão apresentados dois trechos do texto: o Conselheiro e o artista, do

Caderno 6, p. 43-44.

O Conselheiro e o artista

[...]“Como é que você consegue criar obras tão

maravilhosas e belas?” O artesão, desafiado a dar o testemunho de seu trabalho, com brilho nos olhos, respondeu:

“Eu olho a pedra, eu admiro a pedra, eu falo com a pedra, eu acaricio a pedra e acabo tirando de dentro da pedra o que a pedra quer dizer”[...]

[...] Educadores, Conselheiros Escolares e todos os agentes da educação emancipadora, assim como artesãos e escritores, são artistas que criam suas obras

de arte. No ateliê das relações pedagógicas cria-se o artefato humano [...]

(MEC/SEB, Cad. 6, p.43-44)

Comunicação e convivência

favorecem a comunhão e a busca.

(Paulo Freire)

Quantas vezes em nossa prática diária deixamos de ser artesãos e

apenas contemplamos aquilo que outros foram capazes de fazer? Todos são

dotados de capacidades para realizar muitas tarefas, o que acontece muitas

vezes é que nos acomodamos com a rotina e deixamos de criar nossas

próprias obras de arte. Porém, sempre é tempo de começar...

FORMANDO GRUPOS

A formação de grupos, nesse momento, busca fundamentar o

conhecimento prévio dos participantes. Esse é o 2º momento do Círculo de

Cultura, ou seja, o momento de reflexão e fundamentação teórica. Para isso, os

grupos irão estudar a relação entre o Conselho Escolar e:

- Democratização da escola;

- A escolha do diretor e o projeto da escola;

- Financiamento da educação no Brasil;

- Educação integral;

Após estudo dos textos, cada grupo escolhe um representante para

expor seu assunto aos demais participantes e em seguida elaboram uma frase

para ser exposta na escola, sobre cada um dos assuntos estudados.

3º ENCONTRO

PLANO DE AÇÃO

Chegou o momento de transformar nossas idéias em ações, é o 3º

momento do Círculo de Cultura. Com base nos problemas apontados no 1º

Não é no silêncio que os

homens se fazem, mas na

palavra, no trabalho, na

ação-reflexão. (Paulo Freire)

encontro, elabore um plano de ação, especificando as metas a serem atingidas

para solucionar os problemas encontrados.

Utilize a tabela abaixo como modelo, se preferir.

META

AÇÃO

PERÍODO

DESCRIÇÃO DA AÇÃO

RESPONSÁVEL

PÚBLICO ALVO

RECURSOS MATERIAIS

RESULTADOS ESPERADOS

Fonte: a autora

ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS

APRESENTAÇÃO

Essa unidade está dividida em quatro capítulos que tratam

especificamente da Gestão Escolar Democrática. O trabalho foi desenvolvido

para subsidiar o trabalho com a comunidade escolar.

CAPÍTULO 1 – Gestão Democrática na Escola

Nesse capítulo são feito uma abordagem do Art. 206 da Constituição

Federal que trata de como será ministrado o ensino. É importante fazer uma

leitura prévia do artigo 206 e fazer algumas considerações de forma mais

simples, para que os participantes do encontro consigam entender cada inciso.

Para auxiliar nesse estudo sobre Gestão Democrática poderá ser

utilizado os Cadernos do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos

Escolares, em versão digital, especificamente o Caderno 1 – Conselhos

Escolares: democratização da escola e construção da cidadania, disponível

em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Consescol/ce_cad1.pdf>

Com relação ao financiamento da educação através dos recursos

recebidos pela escola (PDDE e Fundo Rotativo) o Caderno 7 - Conselho

Escolar e o financiamento da educação no Brasil ajudarão nessa abordagem.

O caderno 7 está disponível em:

http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Consescol/cad%207.pdf

Pode-se também utilizar alguns momentos da entrevista com o Profº

Vitor Henrique Paro no vídeo: Gestão Escolar Democrática – Profº Vitor

Henrique Paro, publicado em 22/06/2013, com duração de 1:41:43, disponível

em: https://www.youtube.com/watch?v=WhvyRmJatRs Nessa conversa, ele

faz uma abordagem sobre administração escolar, considerando que tanto o

termo administração como o termo gestão significam “mediação”.

CAPÍTULO 2 – Conselho Escolar

Pode iniciar o trabalho desse capítulo com o vídeo: Conselho Escolar,

com duração de 4:54 ‘, disponível em:

<https://www.youtube.com/watch?v=PXxWE1di7s0>

Nesse capítulo é contemplado o Cap. III, Art. 13 do Estatuto do

Conselho Escolar do Estado do Paraná que trata dos objetivos desse Conselho

no âmbito da escola. Porém, é importante fazer um estudo de todo o estatuto

de sua escola, para que os Conselheiros conheçam o mesmo de forma

completa.

No Caderno 1 – Conselhos Escolares: democratização da escola e

construção da cidadania é possível encontrar textos que fundamentam a

importância dos Conselhos Escolares na construção da autonomia da escola.

No vídeo: O papel dos colegiados na gestão escolar, publicado em

18/12/2012 com duração de 55:10. disponível em:

<https://www.youtube.com/watch?v=aCyNfW-RlOs> mostra exemplos de

Gestão Democrática em uma escola de Goiás.

CAPÍTULO 3 – Roteiros para reuniões com a comunidade escolar

No roteiro 1 - Elaboração do Plano de Ação para melhorar o espaço

físico, os alunos são convidados a refletir sobre os problemas que enfrentam

no dia a dia da escola. A sugestão é que seja trabalhado com todas as turmas

da escola e, posteriormente, faça-se uma re/elaboração com todos os

professores, buscando com isso, melhorar o ambiente para todos.

No roteiro 2 – busca-se incentivar a participação dos alunos na

elaboração e organização das atividades pedagógicas. Sugere-se que os

alunos também fiquem responsáveis para planejar/organizar as atividades

extra-classe.

O roteiro 3 foi elaborado para uma reunião pedagógica. Poderá ser

discutido e respondido em grupos e posteriormente apresentado aos demais

participantes, para analisar as críticas e sugestões, e a partir daí, buscar a

participação da comunidade escolar na gestão da escola.

O roteiro 4 propõe algumas reflexões para os pais/responsáveis. Poderá

ser utilizado durante uma reunião de pais na escola ou feito um trabalho de

pesquisa (a equipe pedagógica envia os questionários pelos alunos para serem

respondidos em casa) e de posse das respostas, a direção, equipe pedagógica

e professores poderão criar estratégias para melhorar o acompanhamento dos

pais nas atividades de seus filhos e da escola.

CAPÍTULO 4 – Roteiros para formação continuada dos Conselheiros

Escolares

Esses roteiros foram elaborados de acordo com o “Círculo de Cultura”

de Paulo Freire, onde o foco é a experiência coletiva do diálogo. Para tanto, é

preciso dar voz e vez para os membros do Conselho Escolar, eles precisam

expressar suas opiniões com clareza e responsabilidade, sem deixar se levar

pela opinião dos outros por medo ou frustação. O organizador deve

proporcionar um ambiente harmonioso e favorável. Busca-se desenvolver a

práxis (atividade teórico-prática), através do diálogo, pensando na escola e nos

seus entornos, para a melhoria da educação e promovendo a transformação

social. Os temas sugeridos para estudo podem ser encontrados nos cadernos

do Programa de fortalecimento dos Conselhos Escolares do MEC.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA, João Alves. Curso: Gestão Escolar: Gestão Administrativa. módulo 01. Disponível em:

<www.fundacaojoseeliastajra.org.br/gestaoadministrativa1.asp> Acesso em: 14 ago. 2013.

BRASIL.Constituições. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1998. Disponível em:

www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em 15 de Ago. 2013.

BRASIL. Leis, Decretos, etc. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei n. 9.394/96. Disponível em: www.mec.gov.br/legis/default.shtm. Acesso em: 15 de Ago. 2013.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Cadernos do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares.

Brasília: MEC/SEB, 2004. 10v. (Versão digital). LOPES, Noêmia. Quer um conselho? Forme um. Disponível em:

http://gestaoescolar.abril.com.br/comunidade/quer-conselho-forme-681213.shtml?page=2 Acesso em 11/11/2013.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Colégio Estadual Boa Esperança do Iguaçu, Estatuto do Conselho Escolar, Impresso, 2010.

PARO, Vitor Henrique. Por dentro da Escola Pública. 2ed. São Paulo, Xamã,1996.

SOUSA, Silvana Aparecida. Gestão Escolar Compartilhada: democracia ou descompromisso? Xamã. São Paulo. 2001.