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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
1- FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA TURMA – PDE/2013
Título Possibilidades Didático-Pedagógicas do conteúdo Jogos e Brincadeiras no Curso de Formação de Docentes em Nível Médio.
Autor Rosana Aparecida de Oliveira
Disciplina/Área -PDE Educação Física
Escola de Implementação do Projeto e sua localização
Col. Estadual Drº Nilson Ribas-Ens. Médio e Normal. Avenida Paraná, 400.
Município da Escola Jaguapitã
Núcleo Regional de Educação
Londrina
Professor Orientador Ernani Xavier Filho
Instituição de ensino Superior
Universidade Estadual de Londrina-UEL
Relação Interdisciplinar
Metodologia do Ensino de Educação Física
Resumo A presente Produção Didático-Pedagógica, tem como objetivo proporcionar aos alunos do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental na Modalidade Normal em Nível Médio, oportunidades de reflexão e aprofundamento dos conhecimentos a respeito do conteúdo estruturante Jogos e Brincadeiras (através do eixo jogos e brincadeiras tradicionais). O material didático desta Produção será o Caderno Pedagógico composto por três unidades contendo especificada a metodologia, para cada atividade proposta. Através dos Jogos e Brincadeiras Tradicionais será evidenciado a importância e as possibilidades de ensino/aprendizagem que esse conteúdo poderá oportunizar aos alunos desse curso. A Proposta Pedagógica Curricular do Curso Normal em Nível Médio (2006) destaca que é fundamental que futuros docentes dominem não só os conteúdos que fazem parte do processo de ensino aprendizagem, mas também as formas através das quais o processo acontece. Sendo assim, entende-se que ao ensinar um determinado conteúdo no curso de Formação de Docentes é importante que se tenha a consciência de que esse mesmo conteúdo fará parte dos ensinamentos desses alunos que, no futuro, como professores, terão sob suas responsabilidades, crianças da Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental.
Palavras- chave Jogos tradicionais; ensino; aprendizagem.
Formato do material Didático
Caderno Pedagógico
Público Alvo Alunos do 4º ano do Curso de Formação de Docentes
2. APRESENTAÇÃO
Este Caderno Pedagógico pretende apresentar e evidenciar a importância
do conhecimento a respeito do conteúdo estruturante Jogos e Brincadeiras, da
disciplina de Educação Física, para a formação profissional dos alunos do 4º ano do
Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental na Modalidade Normal em Nível Médio do Colégio Estadual Drº Nilson
Ribas Ens. Médio e Normal.
A opção em abordar o conteúdo jogos e brincadeiras nesse contexto se
justifica pela necessidade de proporcionar aos alunos do curso de formação de
docentes, não só a visão histórica e a vivência aos jogos e brincadeiras como
também proporcionar subsídios para que possam de maneira intencional interferir na
realidade das crianças visto que desde o início do curso esses alunos já realizam
atividades lúdicas com elas durante os estágios e, muitas vezes, esses jogos são
aplicados sem nenhum objetivo educacional.
Partindo deste princípio, esta produção didático-pedagógica tem como
objetivo a reflexão e o aprofundamento dos conhecimentos a respeito do conteúdo
estruturante Jogos e Brincadeiras destacando suas possibilidades de intervenções.
O conteúdo será apresentado através dos Jogos e Brincadeiras Tradicionais,
evidenciando sua importância no ensino/aprendizagem ao mesmo tempo em que se
faz um resgate de brincadeiras de antigamente.
3. INTRODUÇÃO
O jogo, o brinquedo e a brincadeira estão presentes em todas as fases da
vida dos seres humanos em diferentes tempos e lugares.
Muitos autores pesquisam o fenômeno do jogo e dentre eles, destaca-se
Huizinga que em seu livro Homo Ludens (2004) aborda a natureza e o significado do
jogo como Fenômeno Cultural. Para o autor o jogo é tão antigo quanto à civilização
e o puro e simples ato de jogar constitui uma das principais bases dessa civilização.
O jogo é uma atividade ou ocupação voluntária, exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e de espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e de alegria e de uma consciência de ser diferente da “vida cotidiana”.
Com esta definição o autor nos faz refletir a respeito de algumas
características do jogo como sendo: uma atividade livre que se realiza num tempo e
espaço circunscritos, de maneira ordenada segundo as regras, desprovida de
qualquer interesse material tendo como essência o divertimento.
Para Freire (1992) existe muita confusão ao se tentar diferenciar os
termos jogos, brinquedos e brincadeiras e sendo assim considera que a brincadeira
o brinquedo e o jogo têm o mesmo significado, porém que o jogo implica na
existência de regras, de perdedores e ganhadores.
Kishimoto (2003), também fala sobre a dificuldade em definir o jogo, pois
o termo se diferencia dependendo da cultura e do significado a ele atribuído. A
autora exemplifica esta afirmação quando diz que, antigamente, na cultura indígena,
o arco e a flecha eram objetos destinados à caça e a pesca e hoje, são utilizados
como brinquedos em nossa sociedade. O mesmo acontece com o jogo que em
determinada época foi considerado coisa não-séria e em outra, destinado a educar a
criança.
Sendo assim, um jogo pode diferenciar-se de outro e ser determinado a
qual modalidade pertence através de suas regras e dos objetos que o caracterizam,
porém é necessário que o professor tenha esse conhecimento para que possa
oportunizá-lo a seus alunos visando sua função educativa.
Mas será que é possível manter as características de liberdade de ação
de um jogo e ao mesmo tempo atingir sua função educativa? Como ultrapassar a
dicotomia jogo-aprendizagem?
A resposta pode estar nas atitudes do educador, ou seja, quando ele cria,
de maneira intencional, atividades lúdicas que proporcionam estímulos a
determinados tipos de aprendizagem, surge à dimensão educativa (KISHIMOTO,
2003). Mas, para que o jogo, voltado à aprendizagem, não perca suas
características de atividade voluntária também é necessário que se preserve a ação
intencional da criança durante o brincar.
Quando o professor respeita a liberdade do brincar e oferece às crianças
oportunidades de resolverem problemas que surgem durante esse brincar, com
certeza estará contribuindo para que elas desenvolvam o pensamento lógico
necessário para a aprendizagem da leitura, da escrita e da contagem (FREIRE,
1992).
Outro aspecto relevante a ser destacado é o de que através da
brincadeira, além de exercitar os conhecimentos já apreendidos, a criança também
adquire outras aquisições de maior nível. Esse dado é valioso na realização do
trabalho pedagógico, pois o progresso na aprendizagem dela poderá ocorrer em
maior ou menor escala dependendo da intervenção que o professor fará nesse
momento.
Ao utilizar os jogos como instrumento pedagógico, é necessário que o
professor tenha claro em seu planejamento de ensino os objetivos a serem
alcançados com tal recurso de modo que os alunos não joguem ou brinquem
simplesmente com o objetivo de passar o tempo mas que, uma aula de jogos e
brincadeiras, possa estar contribuindo para o desenvolvimento dos aspectos sociais,
afetivos, motores e cognitivos desses alunos.
Sendo assim, os jogos folclóricos podem ser um importante instrumento
para a aprendizagem como também um valioso meio para se resgatar a cultura
popular, mas afinal são jogos populares, folclóricos ou tradicionais? Neste estudo,
não se tem a intenção de discutir tais termos, pois é difícil distingui-los já que todos
estão relacionados a valores e a cultura de determinado povo.
Segundo Santos (2012, p.71) jogos tradicionais são:
Jogos evidenciados nas práticas culturais por meio de costumes, e
conforme são praticados e incorporados por dada cultura, passam a
fazer parte da tradição de uma determinada realidade que pode
reproduzi-lo ou modificá-lo, mantendo sua essência lúdica.
Nos dias de hoje notamos, que as crianças estão cada vez mais sozinhas
e passam grande parte do tempo em frente a uma TV ou tela de computador. Os
espaços que antigamente eram destinados aos jogos tradicionais, estão diminuindo
e com isso a criança acaba tendo poucas oportunidades de vivenciá-los.
Acredita-se, então, que a escola seja um rico espaço em que a criança
terá oportunidades para experimentar esses jogos e brincadeiras.
De acordo com Darido (2008) esses jogos podem ser aplicados com
facilidades por serem conhecidos das crianças, não exigirem espaço ou material
sofisticado, podendo variar a complexidade das regras, não exigir idade específica e
serem prazerosos e divertidos.
Percebem-se, então, as possibilidades de ensino/aprendizagem que este
conteúdo estruturante pode oferecer (através do eixo jogos e brincadeiras
tradicionais) ao aluno/educador do Curso de Formação de Docentes.
Espera-se que este Caderno Pedagógico possa, através do estudo das
unidades que o compõem, contribuir para a formação de professores comprometidos
com a educação e conscientes da validade do “jogar” e do “brincar” para a criança.
4. ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
A Produção Didático-Pedagógica será dividida em três unidades.
Unidade 1 – Composta pela apresentação da Produção Didático-
Pedagógica e aplicação de um questionário investigativo para verificar os
conhecimentos prévios dos alunos; estudo do Artigo: “O jogo e a educação infantil” e
do texto: “Jogos tradicionais infantis”.
Unidade 2 – Vivência de nove jogos e brincadeiras tradicionais e, por ter
um olhar voltado para um Curso de Formação de professores, optou-se em
organizar as atividades sob a forma de Planos de Aulas adaptados das sugestões
de Scarpato (2007, p.33) e de Freire e Scaglia (2003, p.100). A cada aula realizada,
os alunos deverão redigir um plano de aula, contendo os itens abaixo relacionados e
acrescentar no final de cada plano, as dimensões conceitual, procedimental e
atitudinal que podem ser alcançadas. Os planos de aula deverão ser anexados ao
portfólio que será construído durante o processo. Itens dos planos de aula:
Roda de conversa – Momento em que o professor irá conversar com os
alunos, por exemplo, sobre o conteúdo a ser realizado, verificar o
conhecimento a respeito do conteúdo e também se necessário fazer a leitura
de texto(s) de apoio.
Conteúdo de ensino (o que vou ensinar)
Objetivo (para que vou ensinar)
Procedimentos de Ensino (como vou ensinar)
Recursos didáticos (com que vou ensinar)
Roda de conversa – Momento em que se farão as intervenções pedagógicas
e se estabelecerão relações entre a atividade proposta e o objetivos que
foram previamente estabelecidos na primeira roda de conversa. O professor,
nesta oportunidade, poderá estar analisando se os objetivos pedagógicos
foram alcançados (avaliação).
Unidade 3 – Oficina Pedagógica em que os alunos coordenarão os jogos,
as brincadeiras e a construção de brinquedos tradicionais com crianças dos
primeiros anos do ensino fundamental (1º ao 5º).
Ao final da Produção será reaplicado o questionário investigativo para
analisar os conhecimentos adquiridos pelos alunos e, após, será feita a tabulação e
análise das informações obtidas no primeiro e segundo momento do questionário.
A avaliação a ser realizada durante a aplicação da Produção Didático-
Pedagógica será feita de maneira contínua e cumulativa durante o processo tendo
como instrumentos: a participação dos alunos nas aulas; o envolvimento nos
desafios e nas reflexões propostas; comprometimento com a apresentação e
aplicação das aulas (com seus respectivos planos), a participação na oficina
pedagógica e a confecção do portfólio.
5. MATERIAL DIDÁTICO
UNIDADE 1
Conceitos, origens e
classificações dos
jogos, brinquedos e
brincadeiras.
Esta unidade contém três atividades compostas por: aplicação de um questionário
investigativo, estudo do Artigo: “O jogo e a educação infantil” e do texto: “Jogos
tradicionais infantis”.
Conteúdo: Jogos, brinquedos e brincadeiras.
Objetivos: - Verificar os conhecimentos prévios que os alunos possuem sobre os
jogos, brinquedos e brincadeiras através de um questionário de investigação.
- Proporcionar oportunidades de reflexão e aprofundamento desses
conhecimentos através do estudo de um artigo e de um texto que abordam a origem,
conceitos e classificações dos jogos, brinquedos e brincadeiras.
Duração: 1 aula
- Apresentação da produção didático-pedagógica e do questionário investigativo aos
alunos.
QUESTIONÁRIO SOBRE CONHECIMENTOS A RESPEITO DOS JOGOS E BRINCADEIRAS PARA ESTUDANTES DO 4°ANO DO CURSO DE FORMAÇÃO
DE DOCENTES
Orientações: - Este questionário faz parte da coleta de dados do Projeto de Intervenção Pedagógica na Escola a ser realizado no 1º semestre de 2014. -Suas respostas devem se basear no conhecimento a respeito dos jogos e brincadeiras, (conteúdo estruturante da Educação Física). - Você deverá marcar apenas uma resposta; - A participação nesta pesquisa é voluntária, portanto evite deixar questões em branco. - Leia com atenção as questões, e se tiver dúvida, peça ajuda ao professor aplicador do questionário.
Nome Série:
ETAPAS DE APLICAÇÃO DO QUESTIONÁRIO:
( ) Primeira ( ) Segunda
1- Qual a relevância do conteúdo “jogos e brincadeiras” no curso de Formação de
Docentes?
a-( ) Nenhuma relevância b-( ) Pouca relevância c-( ) Relevante d-( ) Muito
relevante e-( ) Extremamente relevante
2-Como futuro professor acredita ser importante estudar os tipos e as classificações
dos jogos e brincadeiras bem como conhecer o conceito de alguns estudiosos da
área?
a-( ) Sem Importância b-( ) Pouca Importância c- ( ) Importante ( ) d- Muito
Importante e-( ) Extremamente Importante
3-Considera relevante, durante os estágios a campo, ter a oportunidade de aplicar
jogos e brincadeiras nos alunos?
a-( ) Nenhuma relevância b-( ) Pouca relevância c-( ) Relevante d-( ) Muito
relevante e-( ) Extremamente relevante
4- A amarelinha é considerada uma brincadeira (jogo) tradicional. Qual o grau de
importância dos jogos tradicionais como instrumento pedagógico para a
aprendizagem?
a-( ) Sem Importância b-( ) Pouca Importância c-( ) Importante d-( ) Muito
Importante e-( ) Extremamente Importante
5- Que valor pode se dar em aprender a confeccionar brinquedos tradicionais
(folclóricos) para serem utilizados como ferramentas de ensino-aprendizagem?
a-( ) Nenhum valor b-( ) Pouco valor c-( ) Valorosos d-( ) Muito valorosos e-
( ) Extremamente valorosos
6- Que grau de influência podem ter os jogos, os brinquedos e as brincadeiras na
aprendizagem dos alunos?
a-( ) Nenhuma influência b-( ) Pouca influência c-( ) Influência razoável d-( )
Muito influente e-( ) Extremamente influente
7- Com que frequência se pratica hoje, no ambiente escolar, os jogos e brincadeiras
tradicionais?
a-( ) Nunca b-( ) Pouquíssimas vezes c-( ) Poucas vezes d-( ) Muitas vezes
e-( ) Sempre
8-Quanto a sua participação nas brincadeiras e nos jogos oferecidos pela disciplina
de Educação Física.
a- ( ) Ruim b-( ) Regular c-( ) Boa d-( ) Muito boa e-( ) Excelente
Agradeço pela sua atenção, disponibilidade e veracidade das informações
prestadas.
Muito obrigada!
Duração: 6 aulas
Reflita!
Iniciando os estudos!
Artigo: “O jogo e a educação infantil”.
Livro: Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação – Kishimoto (2003 p.13-40).
Você saberia dizer se existem
diferenças entre os termos: jogo,
brinquedo e brincadeira?
O artigo discute o significado do jogo e procura demonstrar as especificidades dos
termos: jogo, brinquedo e brincadeira.
Procedimentos de Ensino: Os alunos serão divididos em cinco grupos. Cada grupo
estudará um subtema do artigo e apresentarão em forma de seminários.
- Grupo 1 - Jogo, brinquedo e brincadeira.
- Grupo 2 - A família do jogo.
- Grupo 3 - Características do jogo.
-Grupo 4 - As relações entre o jogo e a educação: paradigmas.
-Grupo 5 - Tipos de brinquedos e brincadeiras.
Recursos didáticos: Cópias do artigo e acesso à Internet.
Ampliando os conhecimentos!
Procedimento de Ensino: Os alunos serão divididos em grupos e, através de
sorteio, será distribuído um conceito referente aos jogos, brinquedos e brincadeiras
para que cada grupo leia, reflita e apresente aos demais, o conceito sorteado.
O jogo é uma atividade ou ocupação voluntária, exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e de espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e de alegria e de uma consciência de ser diferente da “vida cotidiana” (HUIZINGA 2004, p.33)
Conforme Freire (1992, p.116) existe muita confusão ao se tentar diferenciar os termos jogos, brinquedos e brincadeiras e sendo assim considera que “[...] brincadeira, brinquedo e jogo significam a mesma coisa, exceto que o jogo implica a existência de regras e de perdedores e ganhadores quando de sua prática”.
Recursos didáticos: Papéis contendo os conceitos, os livros: Educação de Corpo
Inteiro (João Batista Freire); Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação; Jogos
Infantis (Tizuko Morchida Kishimoto); Educação como prática Corporal (Freire e
Scaglia) e o uso da Internet.
Duração: 2 aulas
Reflita!
Iniciando os estudos!
Texto: “Jogos tradicionais infantis”
Para Kishimoto (2003, p.15) ao querer definir o que é um jogo, percebe-se a grande dificuldade desta tarefa, pois “[...] uma mesma conduta pode ser jogo ou não-jogo em diferentes culturas dependendo do significado a ela atribuído”. A autora (2003) exemplifica esta afirmação quando diz que, antigamente, na cultura indígena o arco e a flecha eram objetos destinados à caça e a pesca e hoje, são utilizados como brinquedos em nossa sociedade. O mesmo acontece com o jogo que em determinada época foi considerado coisa não-séria e em outra, destinado a educar a criança.
Freire e Scaglia (2003, p.48) afirmam que: “[...] o jogo não se relaciona ao passado nem ao futuro; é uma atividade do presente. Suas consequências, inevitáveis não são problema do jogador. O jogo basta por si, não preenche faltas ou atende compromissos adiante”.
O que são jogos tradicionais?
Livro: Jogos infantis – Kishimoto (2010 p.13-36)
Nesse texto, a autora relata o “brincar” das crianças dos tempos de engenho de
açúcar e discorre sobre as origens históricas desses jogos resgatando não só a
participação de brancos, negros e indígenas como também de povos dos primórdios
da humanidade.
Procedimentos de Ensino: Será feita uma leitura coletiva do texto e, após, os
alunos, em grupos, deverão redigir um relato contendo todo conhecimento adquirido
a respeito dos jogos tradicionais e formular um conceito para esses jogos.
Recursos didáticos: Cópias do texto
Ampliando os conhecimentos!
Durante um dia de estágio a campo, os alunos deverão observar as crianças da sala
em que estão estagiando e preencher a ficha abaixo que será discutida em aula
posterior.
Ano/ série da turma observada
Momento em que o jogo está sendo praticado
( hora do lanche, aula de Ed. física ou outros)
Quais as brincadeiras praticadas pelas
crianças?
Quais brincadeiras podem ser consideradas
Tradicionais?
As brincadeiras foram de livre escolha das
crianças ou direcionadas?
Houve a utilização de materiais? Citá-los
Nesta unidade será proposto, aos alunos, diversos jogos e brincadeiras
tradicionais, atividades de reflexão, desafios e construção de brinquedos.
Duração:18 aulas.
Conteúdo: Jogos, brinquedos e brincadeiras tradicionais.
Objetivos- O objetivo desta unidade é proporcionar aos alunos do curso momentos
para vivenciarem diversos jogos e brincadeiras tradicionais, construir
brinquedos com materiais recicláveis e apontar algumas possibilidades
de ensino/ aprendizagem que estes jogos e brincadeiras podem
oferecer.
ATENÇÃO!
As atividades desta unidade
deverão ser registradas e
arquivadas no portfólio para
posterior avaliação.
UNIDADE 2
Jogar, brincar
construir e
aprender.
Duração: 2 aulas
Roda de Conversa Inicial:
VOCÊ SABIA?
AMARELINHA
É uma das brincadeiras que resistiu por mais tempo ao longo da história do homem - é conhecida e jogada em diversas partes do mundo apresentando algumas variações de nomes, mas conservando as mesmas regras. - alguns nomes da brincadeira pelo mundo: em Portugal é conhecida como jogo da macaca, jogar ou saltar à macaca (no norte), e ainda jogo do homem e pé-coxinho; em Moçambique chama-se avião ou neca; na Espanha é chamada de cuadrillo, infernáculo, reina mora, pata coja ou rayuela; no Chile chama-se luche; na Colômbia deram os nomes de coroza ou golosa; nos Estados Unidos esse jogo é o hopscotch; na França, de onde originou-se o nome amarelinha que conhecemos, esse jogo chama-se marelle. Na Galiza, uma comunidade independente ao norte da Espanha, o jogo tem vários nomes: a chapa, truco, mariola, peletre, cotelo, macaca, estrícula, entre outros. Ainda que hoje a sua prática esteja muito reduzida, tempos atrás se jogou em mais de 40 desenhos diferentes. - nomes da brincadeira pelo Brasil: no nosso país também encontramos muitas variações de nomes para o mesmo jogo como, por exemplo: Academia (RN e PB), avião (AL e RJ), boneca (PI), cademia (PE), cancão (MA), macacão (SE), macaco (BA), pula-pula (PB), amarelinha (SP e RJ), maré (RJ e RS), quadrinhos (PB), queimei (SC), sapata (RS), casco (RJ), amarelas (RJ e MG), casa de boneca (CE), céu e inferno (PB e PR), macaca (AC, PA, AP, CE, RS e PI).
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=22768
Autora: Cristiane Oliveira Pisani Martini
É HORA DE BRINCAR!
Figura 1: coleção particular.
Procedimentos de Ensino:
Inicia-se a brincadeira se posicionando na casa onde está escrito “céu”. Joga-se
uma pedrinha na casa nº 1 e sem pisar nesta casa, vai saltando com um pé só em
todas as outras casas e após chegar na casa nº10 salta o “inferno” e volta até
chegar na casa 2, pega a pedrinha e salta a casa onde a pedrinha estava. Continua
brincando até chegar com a pedrinha na casa 10.
Observação: Perde-se a vez se a pedrinha não acertar a casa ou se cair fora do
traçado. Não pode pisar nas linhas quando pula. Vence quem chegar primeiro a
casa 10.
Recursos Didáticos: giz e pedrinha
DESAFIO!
Brincar de amarelinha “abecedário”: Na ida, pular cada casa com um pé só,
obedecendo à ordem das letras do alfabeto, depois de jogar a pedra na primeira
casa. Na volta falar o nome de um animal ou flor que se inicia com a letra da casa
que está pisando. Não é necessário colocar todas as letras do alfabeto, fica a
critério dos alunos.
AGORA É COM VOCÊ!
Roda de Conversa Final:
Possibilidades de ensino/aprendizagem da brincadeira amarelinha.
Dimensão procedimental - vivenciar e desenvolver habilidades motoras e
psicomotoras de: coordenação óculo-manual, equilíbrio e noção espacial.
Dimensão atitudinal - valorizar as brincadeiras tradicionais.
Dimensão conceitual - participação dos alunos na realização dos quadros:
“Desafio” e “Agora é com você”.
Para
Refletir!
A noção espacial que se forma a partir dessa relação da criança com o espaço está, entre outras, na base da formação de noções lógicas como a classificação e a seriação. O fato de a criança saber orientar-se espacialmente no jogo da amarelinha, deslocando-se ora para um lado, ora para o outro, ora para frente, significa um saber- fazer, uma inteligência corporal, que é resultado das interações realizadas entre ela, sujeito, com seus recursos corporais, e os elementos do meio onde brinca. A função desse saber-fazer corporal não é apenas servir de suporte para a formação do pensamento lógico; mais que isso, serve para garantir as adaptações no plano das ações práticas. (FREIRE, 2009, p.115-116).
Que tal criar novas possibilidades de brincar de amarelinha variando o traçado
e/ou criando novas regras e formas de saltar? Então, forme seu grupo e traga
para a próxima aula (em forma de plano de aula) a sua criação!
Duração: 2 aulas
Roda de Conversa Inicial:
O jogo de bets é também conhecido como casinha, jogos de casinha, taco, bete,
betcha, lesca, bolibete, betiada, possui duas prováveis origens: o críquete e o
croquete.
VOCÊ SABIA?
É HORA DE BRINCAR!
Figura 2: coleção particular.
Procedimentos de Ensino:
Formam-se duas duplas sendo uma os rebatedores e a outra os lançadores. Os
rebatedores, em posse dos tacos deverão colocá-los dentro de um círculo de mais
O cróquete foi inventado na Irlanda por volta de 1830 e o críquete foi originado do jogo “creag” praticado no século XIII, na Europa. Ambos já fizeram parte dos Jogos Olímpicos, porém, na atualidade é um esporte que tem competições no Reino Unido, Índia, Paquistão, dentre outros. No Brasil, acreditamos que foi o críquete que influenciou a criação da bets, devido a chegada dos ingleses que trabalhavam na Companhia de Melhoramentos. O nome bets tem duas possíveis origens: primeiro uma homenagem a rainha Elizabeth e em segundo se refere às apostas dos funcionários da Companhia de Melhoramentos, quando jogavam críquete, já que apostas em inglês é “bets” (SANTOS,2012, p.92)
ou menos um metro de diâmetro (chamados de sela) tendo atrás um lançador. Um
dos lançadores, de posse da bola, deverá lançá-la para frente na direção do
rebatedor com o objetivo de derrubar a casinha ou queimar o rebatedor e assim
obter a posse do taco.
O rebatedor, por sua vez, deverá tentar rebater a bola lançando-a o mais longe
possível para que possa fazer a troca de lugar com o outro rebatedor marcando
assim pontos conforme o número de trocas realizadas (2 pontos cada troca). Ao se
cruzarem, os rebatedores, deverão tocar um taco no outro.
Algumas regras:
- Em relação ao rebatedor – deverá manter o taco dentro da sela para proteger a
casinha e para não ser queimado, a bola não poderá ser rebatida para trás e se isso
acontecer por três vezes consecutivas perderá a posse do taco.
-Em relação ao lançador – pode lançar a bola rasteira ou quicando e se conseguir
pegar a bola rebatida no ar (sem ter tocado no solo) poderá gritar “vitória” e assim
ganha a posse do taco.
Vence a dupla que atingir primeiro 24 pontos.
Recursos Didático: duas casinhas feitas de tripé de madeira, uma bola pequena
(de tênis ou borracha) dois tacos madeira.
DESAFIO!
AGORA É COM VOCÊ!
1º -Jogar bets sem o taco, ou seja, defender a casinha com o uso do pé para
chutar a bolinha.
Roda de Conversa Final:
Possibilidades de ensino/aprendizagem do jogo de bets.
Dimensão procedimental - vivenciar e desenvolver habilidades motoras e
psicomotoras de: coordenação óculo-manual, óculo-pedal, noção espaço-temporal,
velocidade e força.
Dimensão atitudinal - respeito às regras e concentração.
Dimensão conceitual - participação dos alunos na realização dos quadros:
“Desafio” e “Agora é com você”.
Duração: 2 aulas
Os jogos tradicionais além de serem motivantes, permitem improvisações de recursos materiais, possibilidades de criação e recriação na forma de jogar.
Construa seu jogo de bets com materiais recicláveis e, em equipe, traga
seu plano de aula contendo novas regras para o jogo!
- 2 garrafas pet ou latinhas de refrigerante.
- 1 bola de meia (colocar várias meias umas dentro das outras até o tamanho
desejado).
- 2 tacos com mais ou menos 1,20 mts de altura de madeira que podem ser de
cabo de vassoura, pedaço de ripa ou outro tipo de madeira.
Para
Refletir!
Roda de Conversa Inicial:
O jogo de bugalha também é conhecido como: jogo dos ossinhos, cinco
Maria, jogo das pedrinhas, jogo de saquinhos, bugalho, onente, bato, telhos dentre
outros.
VOCÊ SABIA?
AGORA É COM VOCÊ!
Uma das hipóteses para a origem da brincadeira é que ela venha de costumes da Grécia antiga. Quando queriam consultar os deuses ou tirar a sorte, os homens jogavam ossinhos da pata de carneiro e observavam como caíam. Cada lado do ossinho tinha um nome e um valor, e a resposta divina às perguntas humanas era interpretada a partir da soma desses números. O lado mais liso era chamado kyon (valia 1 ponto), o menos liso, coos (6 pontos); o côncavo, yption (3 pontos), e o convexo, pranes (4 pontos). Essa pode ser a origem dos dados (do latim, “dadus”, que quer dizer “dado pelos deuses”).
https://sites.google.com/site/antigasbrincadeirasinfantis/brincadeiras-antigas/cinco-marias.
Carina M.C.Castilhos Pauletti e Franciele C.Costella.
Construa seu jogo de bugalha com materiais recicláveis!
Material: retalhos de tecidos, agulha, linha, tesoura, arroz, feijão ou areia e uma
lata ou pote com tampa para guardar o brinquedo.
Construindo o brinquedo: Recortar cinco retângulos de tecidos com mais ou
menos 6 cm de largura por 4 cm de altura. Dobrar um retângulo ao meio e
costurar duas laterais deixando uma lateral aberta para que se possa encher o
saquinho e após, costurá-la também. Confeccionar cinco saquinhos e, se
desejar, poderá enfeitá-los. A lata ou o pote também poderão ser decorados é
só usar a criatividade.
Figura 3: Coleção particular.
É HORA DE BRINCAR!
Figura 4: coleção particular.
Procedimentos de Ensino: É jogado em etapas e para verificar quem inicia o jogo
cada participante deverá lançar os saquinhos para cima e tentar pegá-los com uma
das mãos. Quem conseguir pegar mais saquinhos, inicia o jogo.
1ª etapa- lança-se os saquinhos no chão, escolhe-se um deles e lança-o para cima e
antes de pegá-lo novamente, pega um de cada vez os que estão no chão. O que foi
lançado acima não pode cair no chão; se cair, o jogador perde a vez; se conseguir
segurar passa para a outra etapa.
2ª etapa- mesmo procedimento da etapa 1, porém em vez de se pegar um saquinho
por vez, pega-se de dois em dois.
3º etapa- Idem as anteriores, porém pega-se três saquinhos de uma vez e depois o
último que sobrou.
4ª etapa- com uma das mãos o jogador faz um gol (apoia a ponta do dedo indicador
e polegar no chão fazendo um arco por onde deve passar o saquinho) com a outra
mão lança um saquinho acima e vai tentando passar os que ficaram no chão para
dentro do gol.
5ª etapa- Com os cinco saquinhos na mão, joga-se um para cima, coloca-se os
outros no chão e pega-se o que foi lançado e novamente o lança, porém agora tenta
pegar os quatros que estão no chão e o que foi lançado também.
As quantidades de pontos da partida será de acordo com quantas vezes cada série
(1ª a 5ª etapa) for cumprida.
Recursos Didáticos: cinco pedrinhas ou cinco saquinhos.
DESAFIO!
Roda de Conversa Final:
Possibilidades de ensino/aprendizagem do jogo de bugalha.
Dimensão procedimental - vivenciar e desenvolver habilidades motoras e
psicomotoras de: coordenação óculo-manual e noção espaço-temporal.
Dimensão atitudinal - autoconhecimento, atenção, autocontrole e respeito às
regras.
Dimensão conceitual - participação dos alunos na realização dos quadros:
“Desafio” e “Agora é com você”.
- Jogar bugalha, substituindo os saquinhos por tampinhas de garrafas.
- Em equipe, trazer para o próximo encontro um plano de aula contendo novas
possibilidades de brincar de bugalha! Exemplo: alterar regras, quantidades de
saquinhos, criar novas maneira de lançar os saquinhos.
Os jogos e brincadeiras tradicionais
estiveram presentes em diferentes
tempos e espaços, mas o objetivo de
evidenciar seus valores e costumes deve
sempre permanecer.
Para
Refletir!
Duração: 2 aulas
Roda de conversa Inicial:
VOCÊ SABIA?
É HORA DE BRINCAR!
Figura 5: coleção particular
Procedimentos de Ensino:
A brincadeira inicia com dois participantes, frente a frente, a uma distância de dois
metros, com as pernas afastadas e com o elástico passando em volta dos seus
tornozelos. O terceiro participante inicia tentando pular o elástico de acordo com a
sequência abaixo.
- pular com os dois pés dentro do espaço delimitado pelo elástico e depois pular
fora.
O elástico foi inventado por Stephen Perry em 1845 e o primeiro registro da prática de um jogo utilizando o elástico, como conhecemos nos dias de hoje, foi em 1940 (SANTOS 2012,p.112).
- saltar e pisar em cima do elástico e depois saltar com as pernas abertas e pisar
fora do elástico.
- enroscar os pés em um dos lados do elástico e saltar para frente levando-o para o
outro lado e liberá-lo por meio de um salto para cima e depois fazer o mesmo
movimento do outro lado.
- cruzar o elástico com os pés (formando um X), depois saltar e cair dentro do
espaço do elástico.
Caso o participante consiga fazer a sequência sem errar, o elástico será levantado
nas pernas dos colegas e no caso de ocorrer o erro, troca-se de posição até que
todos participem. Vence o participante que chegar mais alto sem errar.
Recursos didáticos: dois metros de elástico.
DESAFIO!
AGORA É COM VOCÊ!
Roda de Conversa Final:
Possibilidades de ensino/aprendizagem da brincadeira de pular elástico.
Dimensão procedimental - vivenciar e desenvolver habilidades motoras e
psicomotoras de: coordenação motora geral, coordenação óculo-pedal, equilíbrio,
lateralidade e aperfeiçoamento dos saltos.
Cantando cada uma das sílabas da palavra “brincadeira”, a criança salta no
elástico. Na 1ª sílaba “brin”, o pé esquerdo fica para fora e o direito para dentro
dos elásticos. Na sílaba “ca” o movimento se inverte. Na “dei” os dois pés ficam
dentro dos elásticos. Na “ra” os dois pés vão para fora dos elásticos.
Forme seu grupo e, usando a criatividade, construa novas regras e formas de
saltar no elástico. Trazer a atividade, em forma de plano de aula, para o próximo
encontro!
Dimensão atitudinal - consciência corporal, cooperação e perseverança.
Dimensão conceitual - participação dos alunos na realização dos quadros:
“Desafio” e “Agora é com você”.
Duração: 2 aulas
Roda de conversa Inicial:
A peteca é um brinquedo feito de palha de milho com um miolo em forma
de argola muito apreciado pelas crianças e também por adultos (KISHIMOTO,
2010).
VOCÊ SABIA?
O professor não pode jamais ficar apenas assistindo à
criança repetir o tempo todo a mesma forma de jogo. Deve,
isso sim, propor variações a partir da forma inicial e que
sejam de maior nível que esta, isto é, que contenham
novidades que as crianças tenham que resolver, obstáculos
a superar (FREIRE, 2009, p.48).
Para
Refletir!
AGORA É COM VOCÊ!
É HORA DE BRINCAR!
Alguns especialistas apontam a origem estritamente brasileira,
proveniente de tribos tupis do Brasil e que se expandem em
regiões densamente populadas pelos indígenas, como Minas
Gerais. Considerada a partir de 1985 como esporte oficial,
genuinamente brasileiro, a peteca, antes confeccionada em palha
de milho ou areia, serragem e penas de galinha, hoje aparece
padronizada com rodelas de borracha sobrepostas e quatro penas
brancas de peru. A enciclopédia Mirador internacional (1976:1344)
afirma ser a peteca uma espécie de bola achatada de couro ou
palha, em que se enfiam penas, cuja origem é indígena (em tupi,
“bater” é “peteca”, em guarani, é “petez”. Brinquedo de inverno no
Brasil, seu uso coincide com a colheita de milho e com as festas
de Santo Antônio, São João e São Pedro (KISHIMOTO, 2010,
p.74).
Construa sua peteca com materiais recicláveis!
Material:2 folhas de jornal, pedaço de TNT de 50 cm x 50 cm, fita crepe, fita
adesiva ou pedaço de barbante.
Construindo o brinquedo: Amassar as folhas de jornal e colocá-las no centro
do TNT. Envolver o jornal com o TNT puxando suas pontas para cima e torcê-lo
bem para que o jornal fique bem firme. Para finalizar prender com um pedaço de
fita crepe, fita adesiva colorida ou pedaço de barbante.
Figura 6: Coleção particular.
Figura 6: Coleção particular.
Figura 7: coleção particular
Procedimentos de Ensino:
Explorar as diversas maneiras de segurar e de arremessar a peteca e, após, brincar
de peteca da maneira tradicional, ou seja, entre dois jogadores ou em grupo na
formação em círculo jogando-se a peteca de um para outro, com a palma das mãos,
com o objetivo de pegá-la no ar, não deixando que toque o chão.
Recursos didáticos: peteca
DESAFIO!
Roda de Conversa Final:
Possibilidades de ensino/aprendizagem do jogo de peteca.
Dimensão procedimental - vivenciar e desenvolver habilidades motoras e
psicomotoras de: coordenação motora geral, coordenação óculo-manual,
estruturação espaço-temporal e lateralidade.
Formar duas equipes, separadas por uma corda ou rede de voleibol. Cada equipe
deverá desenhar círculos em seu campo. Cada círculo terá uma pontuação.
Durante o jogo cada aluno deverá usar a sua peteca com o objetivo de acertar o
círculo adversário e evitar que acertem o seu. Vence o time que acumular mais
pontos.
Dimensão atitudinal - autocontrole, cooperação, atenção, paciência e
perseverança.
Dimensão conceitual - participação dos alunos na realização dos quadros:
“Desafio” e “Agora é com você”.
Duração: 2 aulas
Roda de conversa Inicial:
A brincadeira também é conhecida como: Lenço atrás, lencinho, lenço na mão, que
lenço, pega lenço e lencinho branco.
VOCÊ SABIA?
Trazer alternativas diferenciadas para a
prática do jogo possibilita à criança, a
descoberta de suas potencialidades, a
superação de novos desafios e a
oportunidade de conhecimento de uma
nova linguagem corporal com a qual ela
pode se identificar (GONÇALVES, p.258)
Para
Refletir!
Corre Cotia é uma cantiga popular brasileira. Ninguém sabe com certeza quem compôs a música, nem como a brincadeira surgiu. Só se sabe que ela é jogada há muitos e muitos anos, desde os tempos dos avós dos nossos avós.
http://www.nestle.com.br/portalnestle/ninhosoleil/PrintPage.aspx?
idbrincadeira=10. Acesso em 26.11.13.
É HORA DE BRINCAR!
Figura 8: coleção particular
Procedimentos de Ensino:
Crianças em círculo e sentadas no chão. Escolhida por sorte uma criança com um
lenço corre ao redor do círculo pelo lado de fora enquanto as outras crianças cantam
a música: “Corre cotia, na casa da tia, corre cipó na casa da vó, lencinho na mão,
caiu no chão, moça bonita do meu coração, galo que canta corococó, chupa cana
com um dente só”. Após a música a criança que está com o lenço faz as perguntas e
as outras respondem: - Posso jogar? - Sim! - Ninguém vai olhar? - Não! Nesse
momento o lenço deverá ser deixado atrás de uma das crianças da roda. Se a
criança perceber deverá pegar o lenço e correr (no sentido horário) na tentativa de
capturar o jogador do lenço antes que ele dê a volta no círculo e ocupe o seu lugar
mas, se não conseguir ficará “choco” dentro do círculo e o jogador do lenço
continuará a jogar o lenço e se o inverso acontecer, quem ficará “choco será o
jogador do lenço.
Recursos didáticos: um lenço ou pedaço de tecido.
DESAFIO!
AGORA É COM VOCÊ!
Brincar de corre cotia, porém com as seguintes adaptações: Todos do círculo
permanecerão dentro de arcos coloridos. No momento em que o jogador do
lenço lançá-lo atrás de alguma criança, deverá também gritar o nome de uma
cor. A criança que recebeu o lenço e as que estiverem nos arcos com a cor
escolhida, deverão correr e efetuar uma volta ao redor da roda tentando voltar
ao seu lugar e com isso o fugitivo terá mais opções para se salvar. Quem não
conseguir um lugar será o novo jogador do lenço.
AGORA É COM VOCÊ!
Roda de Conversa Final:
Possibilidades de ensino/aprendizagem da brincadeira corre cotia:
Dimensão procedimental – vivenciar e desenvolver habilidades motoras e
psicomotoras de: velocidade de deslocamento e reação, noção espacial, lateralidade
e agilidade.
Dimensão atitudinal – percepção, atenção e respeito às regras.
Dimensão conceitual – participação dos alunos na realização dos quadros:
“Desafio” e “Agora é com você”.
Numa situação emergencial como a de ter de escapar de
um perseguidor, não é tão fácil classificar cores quanto
em situações mais tranquilas. É por isso que uma criança
que já classifica bem as cores, ou os lados direito e
esquerdo em relação ao corpo, não consegue fazê-lo
quando a situação de brinquedo exige mais rapidez de
decisão, ou quando em sala de aula, numa prova de
Matemática, fracassa em problemas que normalmente
resolve com êxito. Em ambos os casos, há uma situação
de emergência, com maiores conflitos cognitivos e
afetivos. A diferença é que, durante o jogo, cria-se um
espaço mais livre de pressões, o que torna mais fácil sua
realização (FREIRE, 2009, p.95).
Para
Refletir!
Formem seus grupos e preparem uma aula com novas regras e/ou novas formas
de deslocamento para a brincadeira de corre cotia! Não esqueça o plano de
aula!
Duração: 2 aulas
Roda de conversa Inicial:
VOCÊ SABIA?
É HORA DE BRINCAR!
Figura 9: coleção particular
Procedimentos de Ensino:
Duas crianças batem a corda e as demais se posicionam em fila aguardando a vez.
A primeira criança da fila entra na corda e todos começam a cantar: Qual a cor do
O ato de pular corda é tão antigo que se torna difícil descobri sua
origem, mas, há indícios de que tenha surgido na ilha onde hoje
se encontra o País de Gales. Relatos sobre a vida e os costumes
do povo naquele país demonstram que essa brincadeira apareceu
por volta da primeira metade do século 2ºAC. Também há indícios
de que as crianças das civilizações Maias “brincavam de pular
corda”.
http://www.childrenasking.org/Documents/1510/Jogos%20e%20brincadeiras%20pag.69.pdf Acesso em 13.08.2013.
seu namorado (a), negro, branco, loiro ou moreno? Qual a cor dos olhos dele (a)
verde, azul, castanho ou preto? Com quantos anos pretende se casar? Nesse
momento é dado início a contagem: um, dois, três etc. até que a criança erre, isto é,
toque na corda em movimento ou decida sair, o que deverá ser feito pelo lado
oposto ao da entrada na corda.
Recursos didáticos: corda.
Roda de Conversa:
Possibilidades de ensino/aprendizagem da brincadeira de pular corda:
Dimensão procedimental - vivenciar e desenvolver as habilidade motoras e
psicomotoras de: coordenação motora ampla, estruturação espaço/temporal,
regularidade rítmica e resistência.
Dimensão atitudinal – atenção, concentração, autocontrole e perseverança.
Dimensão conceitual – participação das alunas na realização dos quadros:
“Desafio” e “Agora é com você”.
DESAFIO!
AGORA É COM VOCÊ!
1º- Entrar na corda, quando esta estiver em movimento, pular cinco vezes e sair
pelo mesmo lado que entrou, depois pular três vezes e por último pular uma só
vez e também sair pelo lado que entrou.
2º- Repetir a variação anterior porém sair da corda pelo lado contrário ao da
entrada.
Em grupo, elaborem um plano de aula contendo novas possibilidades de brincar
de pular corda. Vale criar ou recriar novas regras, cantigas e maneiras de
deslocamentos com a corda! Traga para o próximo encontro, seu plano de aula!
Duração: 2 aulas
Roda de Conversa Inicial:
VOCÊ SABIA?
Propor uma variação da atividade, propiciando uma situação nova, significa provocar desequilíbrio no conhecimento da criança, que terá que aprender, criando outros recursos, para novamente voltar a um estado de equilíbrio. A criança terá, assim, oportunidade de resolver o problema existente naquela situação, adquirir novos conhecimentos e assimilar o conteúdo proposto (FREIRE, 2009, p.81).
Para
Refletir!
Em francês, a palavra bilboquet tem relação com a palavra bille
que tanto pode ser traduzida como “pequeno bastão”, como por
“bolinha de gude”. Estudiosos da língua afirmam que a palavra
bilboquet aparece em textos franceses pelo menos desde 1543.
Existem evidências de uma larga disseminação do uso desse
jogo. Pinturas europeias indicam que ele era praticado nas
cortes reais e aldeias do continente. Também pode-se encontrar
este jogo em culturas de diversas partes do mundo: Japão,
México, Ártico, América do Norte e América do Sul. No Japão, o
bilboquê recebe o nome de Kendama; na maioria dos países
latino-americanos, recebe o nome de balero.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bilboqu%C3%AA
Acesso em: 21.10.2013
EU QUE FIZ!
Procedimentos de Ensino:
Cada aluno com seu bilboquê, deverá segurar no gargalo da garrafa deixando o
barbante solto e, com um impulso, balançá-lo tentando encaixar a bolinha dentro da
garrafa.
Recursos didáticos: bilboquê construído pelo aluno.
DESAFIO!
Roda de Conversa Final:
Construa seu bilboquê com materiais recicláveis!
Material: uma garrafa pet tampada, folha de jornal, fita adesiva, barbante, tintas
ou fitas adesivas coloridas.
Construindo o brinquedo: Cortar a garrafa deixando 15 cm (iniciando a
medição da boca da garrafa) enfeitá-la usando os materiais que desejar (cola
colorida, tinta, fita adesiva colorida etc.). Furar a tampinha passar o barbante e
dar um nó pelo lado de dentro da tampinha. Amassar uma folha de jornal
deixando-a no formado de uma bolinha e passar fita adesiva em volta para que
fique firme. Fixar a bolinha na outra ponta do barbante, ou seja, uma ponta do
barbante ficará na tampinha e a outra na bolinha. Está pronto o brinquedo!
Figura 10: coleção particular
Figura 10: Coleção
particular
Atenção! Forme sua equipe e crie alguns desafios a serem realizados com o
bilboquê. Você poderá, por exemplo, alterar o tamanho, peso ou material da
bolinha, realizar os movimentos usando tanto a mão direita como a esquerda
etc. Use sua criatividade e não se esqueça de trazer, para o próximo encontro,
seu desafio em forma de plano de aula!
Possibilidades de ensino/aprendizagem do brinquedo bilboquê:
Dimensão procedimental – vivenciar e desenvolver as habilidades motoras e
psicomotoras de: coordenação motora fina, equilíbrio e noção espacial.
Dimensão atitudinal – atenção, concentração, socialização, paciência,
perseverança e cultivo às ações sustentáveis.
Dimensão conceitual – participação dos alunos na realização dos quadros:
“Desafio” e “Dê sua opinião!”.
Duração: 2 aulas
Roda de conversa Inicial:
VOCÊ SABIA?
O “pega-varetas” ou “jogo de varetas”, tem várias origens possíveis: Deriva do jogo indiano chamado “jonchet”, sendo que tal jogo é descrito no livro “Diálogos de Buda”, que teria sido escrito no século V. A.C. Outra hipótese, é que o jogo teria suas origens no jogo “Mikato”, ou Spillikis” ou “Spelicans”, jogo chinês, no qual as “varetas” seriam feitas de marfim.
http://www.jogos.antigos.nom.br/pegavaretas.asp
Acesso em: 22.10.2013.
Dê sua
opinião!
- Será que hoje, as crianças, ainda brincam com
brinquedos de antigamente?
- Você acha que os brinquedos de hoje são
melhores que os de antigamente?
EU QUE FIZ!
Procedimentos de Ensino:
Os jogadores deverão decidir quem inicia o jogo. O primeiro a jogar deverá
chacoalhar o pote com os palitos dentro e virá-lo para baixo para que caiam na
mesa. Em seguida, tentar pegar um palito de cada vez sem que mexa outro, caso
O pega-varetas foi lançado no Brasil pela Estrela em Agosto de 1961 até os dias atuais.
http://artecoletiva.blogspot.com.br/2009/10/pega-varetas-de-palito-de-churrasco.html
Acesso em 21.10.2013.
Construa seu jogo de pega-varetas com materiais recicláveis!
Material: 26 palitinhos de churrasco, tinta guache de cinco cores diferentes,
pincel, pote de batata frita (vazio) ou tubo de papelão (de papel toalha, por
exemplo) e bandeja de isopor.
Construindo o brinquedo: Deixar os palitos de churrasco do tamanho do pote
ou do tubo onde serão guardados. Fixar os palitos na bandeja e pintar:10 palitos
de amarelo (1 ponto cada), 7 vermelhos (3 pontos cada), 5 azuis (5 pontos
cada), 3 verdes (7 pontos cada) e 1 preto (10 pontos). O pote deverá ser
enfeitado de acordo com a criatividade de cada um, usando EVA, tintas, papel
crepom, cola colorida, jornal, folhas de revistas etc.
Figura 11: Coleção particular.
isso aconteça ele deverá passar a vez para o próximo jogador. Ganha quem fizer
mais pontos. Verificar a pontuação no quadro acima.
Recursos didáticos: o jogo de pega-varetas construído pelos alunos.
DESAFIO!
Roda de Conversa Final:
Possibilidades de ensino/aprendizagem do brinquedo pega-varetas
Dimensão procedimental - vivenciar e desenvolver habilidades motoras e
psicomotoras de: coordenação motora fina, coordenação óculo-manual, relação e
orientação espacial.
Dimensão atitudinal – atenção, concentração, socialização, raciocínio lógico,
paciência, perseverança e cultivo às ações sustentáveis.
Dimensão conceitual – participação dos alunos na realização dos quadros:
“Desafio” e “Dê sua opinião!”.
Em equipe, discuta e elabore um texto referente à seguinte questão: “A escola
pode ser um espaço que ofereça oportunidades para o brinquedo e as
brincadeiras tradicionais”?
Dê sua
opinião!
Como você utilizaria os brinquedos
tradicionais em uma ação pedagógica?
Duração:5 aulas.
Conteúdo: Jogos, brinquedos e brincadeiras tradicionais.
Objetivos: - O objetivo da oficina será o de proporcionar aos alunos do curso
oportunidades para demonstrarem os conhecimentos adquiridos durante o projeto,
brincando e construindo brinquedos tradicionais com materiais recicláveis.
- Resgatar brinquedos e brincadeiras da tradição popular.
Procedimentos de ensino: Os alunos serão divididos em 5 grupos. Cada grupo
deverá elaborar seu plano de aula e aplicá-lo em uma turma de alunos dos anos
iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano), durante o estágio a campo (regência),
conforme tabela abaixo:
Possibilidades de ensino/aprendizagem na construção dos brinquedos.
Brinquedos e Brincadeiras Turma Grupo
Peteca de jornal (confeccionar e brincar) 1º ano Grupo 1
Amarelinha (brincar e desenhar os diversos tipos de
traçado)
2º ano Grupo 2
Bilboquê (confeccionar e brincar) 3º ano Grupo 3
Bugalha (confeccionar e brincar) 4º ano Grupo 4
Jogo de palitinhos (confeccionar e brincar) 5º ano Grupo 5
UNIDADE 3
Oficina de jogos,
brinquedos e
brincadeiras
tradicionais.
Dimensão procedimental – Vivenciar novas formas de brincar através da
construção do próprio brinquedo. Desenvolver a coordenação motora fina e óculo-
manual.
Dimensão atitudinal – Reconhecer a importância da construção de alguns
brinquedos tradicionais como forma de preservação da cultura infantil. Estimular a
socialização e cooperação.
Dimensão conceitual – Recriar novas maneiras de se confeccionar o brinquedo
reaproveitando materiais descartáveis e de fácil acesso.
FINALIZANDO A APLICAÇÃO DA PRODUÇÃO
DIDÁTICO-PEDAGÓGIA.
Duração: 1 aula.
- Reaplicação do questionário da Unidade 1 (atividade1) para verificar os
conhecimentos adquiridos pelos alunos.
- Entrega dos portfólios a serem avaliados.
- Feedback com os alunos.
REFERÊNCIAS
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BAÚ de Diversões. Disponível em:
<http://www.nestle.com.br/portalnestle/ninhosoleil/PrintPage.aspx?idbrincadeira=10.
Acesso em 26.11.13.
DARIDO, Suraya Cristina; RANGEL, Irene C. Andrade. Educação Física na Escola: implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
FREIRE, João Batista. Educação de Corpo Inteiro. Teoria e Prática da Educação Física. 3.ed. São Paulo: Scipione,1992.
FREIRE, João Batista. Educação de Corpo Inteiro. Teoria e Prática da Educação Física. 5.ed. São Paulo: Scipione,2009.
FREIRE, João Batista; SCAGLIA, Alcides José. Educação como Prática Corporal. São Paulo: Scipione, 2003.
GONÇALVES, Fátima. Psicomotricidade & Educação Física. Quem quer brincar põe o dedo aqui. São Paulo: Cultural RBL. [19--].
HUIZINGA, Johan. Homo Ludens. 5.ed. São Paulo: Perspectiva, 2004.
JOGOS antigos. Disponível em: <http://www.jogos.antigos.nom.br/pegavaretas.asp>. Acesso em 22 out. 2013.
KISHIMOTO, T.M. (Org.). Jogos, brinquedos, brincadeira e a educação. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2003.
KISHIMOTO, Tizuco Morchida. Jogos Infantis. O jogo, a criança e a educação. 16 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.
MARTINI, Cristiane Oliveira Pisani. Amarelinha e afins. Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=22768>. Acesso em 15 out.2013.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Proposta Pedagógica Curricular do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental, Em Nível Médio na Modalidade Normal. Curitiba: SEED, 2006.
PAULETTI, Carina M.C.Castilhos; COSTELLA, Francielle Cieselski. Antigas Brincadeiras Infantis. Disponível em:<https://sites.google.com/site/antigasbrincadeirasinfantis/brincadeiras-antigas/cinco-marias>. Acesso em 29 out.2013.
PULA Corda Origem. Disponível em: <http://www.childrenasking.org/Documents/1510/Jogos%20e%20brincadeiras%20pag.69.pdf>. Acesso em 13 ago.2013.
SANTOS, Gisele Franco de Lima. Jogos tradicionais e a Educação Física. Londrina: EDUEL, 2012.
SCARPATO, Marta (Org.). Educação Física. Como Planejar as Aulas na Educação Básica. São Paulo: Avercamp, 2007.
WIKIPÉDIA. O Brinquedo pelo mundo. Disponível em:<http://pt.wikipedia.org/wiki/Bilboqu%C3%AA>. Acesso em 21 out. 2013.