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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7 Cadernos PDE II

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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7Cadernos PDE

II

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PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA - PDE-Turma 2014

Título: A desconstrução das práticas preconceituosas no espaço escolar, mediada pelo livro e o filme “O menino do pijama listrado”.

Autor: Rozinei de Fatima Gonçalves Stanislovski

Disciplina/Área: História

Escola de Implementação do Projeto e sua localização:

Colégio Estadual do Campo Dr. Adhelmar Sicuro – EFM. Rua Pe. José Lopacinski s/n.

Município da escola: Contenda

Núcleo Regional de Educação: Área Metropolitana Sul

Professor Orientador: Profª. Ms. Arq. Soraya Sugayama

Instituição de Ensino Superior: UFPR

Relação Interdisciplinar: Língua Portuguesa e Artes

Resumo:

Por muito tempo, o ensino de História valorizou a história dos vencedores em detrimento dos vencidos, contribuindo para a construção de uma sociedade pautada na exaltação dos poderosos e na discriminação dos menos privilegiados, favorecendo as práticas preconceituosas que se perpetuam em nossa sociedade. Dentro deste contexto social, as instituições de ensino encontram-se, muitas vezes, refém de uma realidade perversa. No seu interior reúne-se um público diversificado, ou seja, diferentes classes sociais, raças, etnias, religiões, culturas, gêneros e orientações sexuais, fato que provavelmente causará desavenças, desentendimentos, intolerância e, muitas vezes, a violência. Sendo assim, propõe-se o estudo do Holocausto Judeu durante a Segunda Guerra Mundial como norteador do estudo, na desconstrução das práticas preconceituosas ocorridas no espaço escolar, mediada pelo livro e o filme "O menino do pijama listrado" como recursos metodológicos, na tentativa de propiciar reflexões acerca do tema. Através da análise de uma realidade vivida e pela construção do conhecimento por parte do aluno pretende-se propor uma reflexão, e se possível, uma transformação pessoal e social, construindo

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um novo olhar sobre o diferente e sobre as consequências decorrentes das práticas preconceituosas e discriminatórias existentes, colaborando para a formação de jovens mais éticos e solidários.

Palavras-chave: Preconceito; Holocausto; O menino do pijama listrado.

Formato do Material Didático: Unidade Didática

Público: Alunos do 3º Ano do Ensino Médio

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1-APRESENTAÇÃO

Esta produção didático-pedagógica produzida para o Programa de

Desenvolvimento Educacional do Estado do Paraná, como parte das atividades de

formação continuada, apresenta o estudo do Holocausto durante a Segunda Guerra

Mundial como norteador do trabalho a ser desenvolvido com alunos do 3º ano do

Ensino Médio do Colégio Estadual do Campo Dr. Adhelmar Sicuro – Ensino

Fundamental e Médio, no município de Contenda – Paraná. A referida produção visa

utilizar o livro e o filme “O menino do pijama listrado” como mediador para o estudo

do conteúdo proposto e, se possível, para a desconstrução das práticas

preconceituosas existentes no espaço escolar.

Nesta produção, não há a intenção de uma análise crítica e sistemática das

duas obras (literária ou cinematográfica), mas apenas um trabalho de

contextualização histórica sobre suas produções para facilitar o entendimento, pois o

foco principal é a análise e reflexão acerca das relações interpessoais apresentadas

e, principalmente, das consequências oriundas dos atos preconceituosos

representadas nas obras.

Preconceito não é um tema presente explicitamente na proposta curricular do

ensino de História, mas está subentendido em diversos conteúdos básicos

trabalhados em sala de aula durante todo o processo de ensino aprendizagem, tanto

no Ensino Fundamental, quanto no Ensino Médio. A temática está presente quando

se aborda as questões econômicas, sociais, culturais e religiosas, em diferentes

sociedades e períodos, ao longo do processo histórico. Entretanto, nota-se que esse

assunto é polêmico e de difícil concordância, sendo assim, muitas vezes para não

criar problemas, muitos tendem a tratar o assunto de forma superficial, ou fingem

que ele não existe. Não se dispõem a enfrentar os problemas existentes em seu

cotidiano e, acima de tudo, a trabalhar para que eles não se perpetuem ao longo do

tempo. Diariamente somos protagonistas ou coadjuvantes, vítimas ou algozes de

uma sociedade que se diz liberal, mas que na sua essência é preconceituosa e

segregacionista.

O formato do material didático constitui uma unidade didática que conterá

uma fundamentação teórica sobre o preconceito e sobre o Holocausto, além de

propostas metodológicas e atividades visando alcançar o objetivo proposto, ou seja,

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a desconstrução das práticas preconceituosas no espaço escolar. A opção por este

formato de material didático deu-se mediante a intenção de um aprofundamento

teórico e metodológico acerca do tema escolhido, bem como, devido à necessidade

de se trabalhar diretamente com os alunos para se tentar resolver um problema

diagnosticado na escola, além disso, esta opção possibilita um diálogo e cooperação

com os demais profissionais de educação que enfrentam os mesmos problemas e

dificuldades em seu cotidiano.

Tentando fugir do anacronismo histórico, não se pretende comparar

literalmente o preconceito nazista, que resultou no Holocausto, com os ocorridos na

atualidade, pretende-se, sim, demonstrar a que ponto a adoção de práticas

preconceituosas e discriminatórias podem levar uma pessoa, um grupo ou uma

sociedade, independente de seu tempo ou lugar, e, assim, tentar modificar uma

situação vigente.

Utilizando-se de diferentes espaços educativos (sala de aula, biblioteca,

laboratório de informática, museu e outros) e diversos recursos metodológicos (livros

didáticos, paradidáticos e literários, internet, documentos escritos, iconográficos e

cinematográficos e outros), a proposta visa à construção do conhecimento por parte

do aluno, ou seja, partindo-se de uma realidade vivida pretende-se propor uma

reflexão, e se possível, uma transformação pessoal e social.

A avaliação será diagnóstica, formativa e continuada, ou seja, se dará ao

longo do processo de ensino-aprendizagem. Desta forma, o aluno será agente ativo

no desenvolvimento das atividades, sua participação e colaboração serão

primordiais para o prosseguimento e evolução da proposta.

Espera-se, portanto, que ao final da implementação da proposta didático-

pedagógica possa-se construir um novo olhar sobre o diferente e sobre as

consequências decorrentes das práticas preconceituosas e discriminatórias

existentes, colaborando para a formação de jovens mais éticos e solidários.

2-FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Ao longo da história da humanidade, em diferentes espaços e períodos, as

práticas preconceituosas sempre estiveram presentes. Existem muitos exemplos em

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nossa história de povos que exterminaram seus semelhantes, devido estarem

seguindo teorias preconceituosas de raça, etnia, gênero, religião ou cultura.

No passado muitos homens e mulheres precisaram lutar e enfrentar a

discriminação daqueles que se diziam superiores, e por isso, se achavam no direito

de escravizar, explorar, agredir e muitas vezes matar em nome desta suposta

superioridade. No presente ainda precisamos enfrentar e combater as práticas

preconceituosas, que muitas vezes não são explícitas, mas que continuam

ocorrendo de forma velada e desvelada em nossa sociedade e, consequentemente,

em nossas escolas. As instituições de ensino encontram-se, muitas vezes, refém de uma

realidade perversa. No seu interior reúne-se um público diversificado, ou seja,

diferentes classes sociais, raças, etnias, religiões, culturas, gêneros e orientações

sexuais, fato que provavelmente causará desavenças, desentendimentos,

intolerância e, muitas vezes, a violência. A este respeito Reis (2009) comenta:

A escola é um ambiente detentor de um potencial que pode tornar a sociedade mais solidária e justa, por meio de uma educação voltada para a cultura da paz e ao respeito aos direitos e diversidade humana, entre outros fatores que são capazes de produzir uma transformação social positiva. Por outro lado, a escola também é um lugar que, não raras vezes, reproduz valores que estigmatizam quem é diferente do padrão convencionalmente aceito pela sociedade em geral, normatizando e enraizando na concepção de mundo dos estudantes em formação preconceitos que podem levar à rejeição e até a discriminação de quem foge à regra. (REIS, 2009, p. 247)

Tal como foi citado acima, a escola é um local que pode influenciar

positivamente na formação de cidadãos éticos e solidários, bem como, ser um

ambiente de discriminação e preconceito, sendo necessária a adoção de

procedimentos e atitudes que realmente reforcem o papel positivo da escola perante

a sociedade.

Diante disso, Silva (2010) destaca que a escola na atualidade precisa priorizar

as relações interpessoais em diálogo com o conteúdo programático, para educar os

jovens para a vida adulta, cabendo a todos, direta ou indiretamente, com o

desenvolvimento de um projeto educativo capaz de transmitir valores como

tolerância e respeito, auxiliar as novas gerações na construção de uma sociedade

mais justa e menos violenta. Ainda sobre isso, a autora destaca:

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Entre as inúmeras funções da educação de nossas crianças e adolescentes está ensinar o respeito pelas diferenças. Educar para o convívio harmonioso entre as diversidades é obrigação de todas as instituições de ensino. O despreparo e o preconceito dos adultos no ambiente escolar e/ou familiar tendem a perpetuar e agravar o problema, além de contribuir para a ocorrência de suas cruéis e indesejáveis consequências (SILVA, 2010, p. 149).

Conforme destacado anteriormente, o trabalho do professor é extremamente

difícil. A sala de aula é composta de diferentes sujeitos, com diferentes condições

econômicas, aspectos culturais e crenças religiosas, portanto, imagina-se que

questões como preconceito e intolerância apareçam em diversos momentos, assim

é papel do professor, fazer a mediação entre os atritos e promover a reflexão sobre

o direito de cada um a ser diferente. Desta forma, faz-se necessário que a escola

esteja preparada para trabalhar com a diversidade, ressaltando a todo o momento

que “igualdade não quer dizer que todos devam ser iguais, mas respeitar o princípio

de direitos iguais para todos” (SPOSATI, 2013, p.119), pois assim, construiremos

uma sociedade mais solidária e menos preconceituosa.

A História, como disciplina escolar, possui um papel importante na construção

do pensamento crítico dos nossos jovens. O estudo da História permite a reflexão

dos acontecimentos do passado para compreendermos o presente e, assim,

atuarmos como agentes participativos e transformadores da nossa realidade. Sobre

isso FREIRE (2013, p. 75) destacou: “no mundo da história, da cultura, da política,

constato não para me adaptar, mas para mudar”, desta forma, a educação

libertadora procura despertar em seus envolvidos a consciência crítica para atuarem

como participantes ativos na transformação da realidade em que estão inseridos.

Por isso, a necessidade de trabalharmos a questão das práticas

preconceituosas existentes no espaço escolar, pois “nada é mais feio e triste do que

os frutos dos preconceitos: dominação, injustiça, discriminação, desprezo e

violência. (...) Em função de preconceitos, pessoas são excluídas, humilhadas e

prejudicadas” (SOBEL, 2013, p. 88).

Partindo desse pressuposto, pode-se considerar o Holocausto, como a

consequência final do preconceito alemão contra os considerados inferiores e

indignos (judeus, ciganos, eslavos, deficientes físicos e mentais, homossexuais e

outros) de participarem de uma sociedade formada por uma suposta raça superior

(ariana). Referente à alegada superioridade alemã, Pinski (2013) relata:

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Durante a primeira metade do século XX as teorias raciais estavam muito na moda. Com a subida ao poder de Hitler, nos anos 1930, foram estimulados os experimentos com vistas a demonstrar as diferenças entre as raças e – os nazistas esperavam - a superioridade de uma alegada raça ariana. Sem nenhuma consideração pelas pessoas, os nazistas, fizeram experiências cruéis com seres humanos, dissecados em vida, com a finalidade de provar suas teorias. Não conseguiram encontrar nada que desse sustentação aos seus preconceitos (PINSKI, 2013, p.25).

Portanto, a alegação nazista da suposta superioridade ariana não se justificou

cientificamente, ou seja, em seus experimentos “científicos” os nazistas não

conseguiram provar sua superioridade racial ou a inferioridade dos demais povos,

mesmo assim, segundo Silva e Silva (2009), o antissemitismo nazista provocou a

eliminação em massa de milhões de judeus nos campos de concentração e nas

câmaras de gás, organizou-se uma verdadeira indústria de extermínio durante a

vigência do regime nazi-fascista na Alemanha. Sobre os campos de concentração,

Arendt (1989) escreveu:

O verdadeiro horror dos campos de concentração e de extermínio reside no fato de que os internos, mesmo que consigam manter-se vivos, estão mais isolados do mundo dos vivos do que se estivessem morrido, porque o horror compele ao esquecimento. No mundo concentracionário mata-se um homem tão impessoalmente como se mata um mosquito. Uma pessoa pode morrer em decorrência da tortura ou de fome sistemática, ou porque o campo está superpovoado e há necessidade de liquidar o material humano supérfluo. (ARENDT, 1989, p. 493)

Para Arendt (1989), os campos de concentração organizados pelos nazistas,

poderiam ser comparados a concepção religiosa ocidental de Inferno, devido às

atrocidades ali cometidas e aos tormentos que seus administradores infligiam as

pessoas para lá enviadas. A autora destaca, também, que o Holocausto aconteceu

“via” pessoas comuns, não eram monstros, tiranos psicopatas de grau elevado, e

sim, pais de família, pesquisadores, médicos, arquitetos entre outros, que em nome

de uma ideologia preconceituosa e racista, praticaram tantas atrocidades.

Precisa-se ressaltar que todo o processo de extermínio dos considerados

inferiores no período do nazismo alemão (1933-1945) foi decorrente, entre outras

causas, de uma teoria preconceituosa e discriminatória que precisa ser combatida

na atualidade, para que outros Holocaustos não voltem a ocorrer. Por isso, a

História, como disciplina escolar, possui a função de não deixar que acontecimentos

como o Holocausto caiam no esquecimento, além de, promover uma

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conscientização sobre o passado, para podermos intervir criticamente na realidade

presente.

Sendo assim, para que fatos históricos com as características do Holocausto

(preconceito, discriminação, intolerância e violência) e seus modos operantes

(perseguição, campos de concentração, câmaras de gás e extermínio), não voltem a

ocorrer na História Mundial, há a necessidade de um trabalho contínuo, não só na

escola, mas em toda a sociedade, de combate ao preconceito e a discriminação,

assim como, a conscientização, reflexão e valorização das relações interpessoais,

para a formação de cidadãos mais humanos.

3-UNIDADE DIDÁTICA

Nesta Unidade Didática apresentarei algumas sugestões de atividades a

serem desenvolvidas, com o intuito, de possibilitar e promover uma maior reflexão e

conscientização por parte dos alunos sobre a questão das atitudes preconceituosas

e discriminatórias que ocorrem em nosso espaço escolar e, por conseguinte, em

nossa sociedade. A intenção é construir com os alunos, ao longo do processo de

ensino-aprendizagem, conhecimentos que lhes permitam ter uma visão crítica de

sua realidade e que lhes forneçam subsídios suficientes para que possam nela

intervir de modo colaborativo. Além de, compreendermos que preconceito e

discriminação só levam a violência e desunião e que os seres humanos podem viver

em harmonia mesmo em meio à diversidade, desde que, os valores como respeito,

tolerância e solidariedade passem a fazer parte do seu cotidiano familiar, escolar e

social.

ATIVIDADE 1: Coleta de dados

O objetivo desta atividade é fazer um levantamento das idéias prévias dos

alunos do 3º Ano do Ensino Médio sobre o Holocausto Judeu, bem como, identificar

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seu grau de percepção frente às práticas

preconceituosas existentes no ambiente

escolar e, também, conhecer seus hábitos

de leitura.

Aplicar na turma a coleta de dados,

fazer a análise do material e preparar a

posterior intervenção pedagógica.

Coleta de dados: Ideias prévias

a- Você sabe o que foi o Holocausto ocorrido durante a Segunda Guerra Mundial? Comente. _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ b- Você sabe quais foram as principais causas que levaram a ocorrência do Holocausto? Comente. _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ c- O que é preconceito para você? ______________________________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________ d- O que é racismo para você? ______________________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ e- Identifique acontecimentos históricos decorrentes de práticas preconceituosas ou racistas. ______________________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ f- Você acha que preconceito e racismo podem gerar violência? Comente. ______________________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ g- Você já presenciou ou protagonizou algum tipo de prática preconceituosa ou racista em sua escola? Comente dando exemplo. ______________________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ h- Para você quais seriam as causas que levam ao preconceito e ao racismo no ambiente escolar e na sociedade.

Professor/a: As informações presentes na coleta de dados servirão como subsídios para nortear sua posterior intervenção.

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___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ i- Para você quais seriam as formas de se combater ou minimizar o preconceito e o racismo no ambiente escolar. ______________________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ j- Você gosta de ler? ( ) Sim ( ) Não Justifique sua resposta: ______________________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ k- Que tipo de leitura você realiza normalmente, enumere por prioridade: ( ) Somente do livro didático e conteúdos das disciplinas da escola; ( ) Livros emprestados na Biblioteca, sem relação com a escola; ( ) Livros comprados em livrarias; ( ) Revistas e jornais; ( ) Outros (escreva quais): ______________, _________________, ____________ l- Você consegue interpretar, sem dificuldade, as informações e textos que lê? Comente. ______________________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ m- Você sabe o que é ser um analfabeto funcional? Explique. ______________________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ n- Você considera a leitura importante para seu desenvolvimento intelectual? Justifique sua resposta: ______________________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ o- Você prefere ler o livro ou assistir o filme sobre um assunto? Justifique sua resposta. ______________________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________

ATIVIDADE 2: Leitura do livro

O principal objetivo desta atividade é valorizar a leitura como instrumento

essencial no processo de ensino-aprendizagem, na aquisição de conhecimento e na

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superação das dificuldades interpretativas, bem como, conhecer a história relatada

no livro ”O menino do pijama listrado”.

É importante que os jovens em idade escolar, entendam que a prática da

leitura é fundamental para um bom desempenho escolar, pois a leitura pode

proporcionar maior discernimento na realização das atividades diárias, além de

promover um maior aperfeiçoamento intelectual, quando enriquece a visão de

mundo dos leitores, capacitando

sua competência interpretativa,

reflexiva e analítica, dando-lhes

subsídios para questionarem e

argumentarem criticamente sobre

os diferentes aspectos e problemas

da sociedade.

Sendo assim, solicitar aos alunos da turma, que individualmente e em casa,

realizem a leitura do livro “O menino do pijama listrado”.

Título: O Menino do Pijama

Listrado

Autor:

John Boyne

Editora:

Companhia das Letras

Ano:

2007

Foto 1. Capa do livro Fonte: STANISLOVSKI, 2014

Professor/a: Solicite a direção a aquisição dos livros por meio dos programas de recursos governamentais, ou tente buscar patrocinadores.

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Informações sobre a história do livro: O Menino do Pijama Listrado – John Boyne Alemanha Segunda Guerra Mundial, Bruno um menino de nove anos muda-se juntamente com toda a sua família para o interior do país, devido ao trabalho de seu pai, um oficial nazista. O menino inocente não tem conhecimento dos fatos que envolvem seu país, ou qual seria de verdade o trabalho exercido pelo pai. No interior, Bruno se depara com uma realidade que não compreende. Da janela de seu quarto, ele vislumbra um local com altas cercas de arame, chaminés que constantemente soltam fumaça, observa ainda, que as pessoas se vestem todas iguais, com algo parecido a um pijama listrado. O menino não entende o que vê, ou o que aquilo significa. Durante uma caminhada de reconhecimento, Bruno encontra-se com Shmuel, um menino de sua idade, que está do outro lado da cerca. Nasce aos poucos uma amizade improvável, entre os dois meninos, fato que trará um desfecho inimaginável para os dois. O livro, O menino do pijama listrado, é uma história sobre a amizade entre duas crianças em um período histórico marcado pelo racismo e intolerância.

Fonte: STANISLOVSKI, 2014

Entregar um roteiro de estudo previamente elaborado aos alunos no qual

constará a ficha técnica do livro, bem como, questões importantes para a

Professor/a: Caso não consiga os livros, os sites abaixo apresentam resumos e sinopses que podem ser utilizados em sala: http://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=12358 http://livrospuradiversao.blogspot.com.br/2014/01/resenha-o-menino-do-pijama-listrado.html http://www.fomedelivros.com/2014/04/resenha-o-menino-do-pijama-listrado.html

Professor/a: Como originalmente o livro não traz uma sinopse em sua edição, forneça aos alunos algumas informações sobre a história para aguçar sua curiosidade e interesse.

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interpretação da história relatada. Os alunos, também, poderão fazer apontamentos

e constatações que acharem relevantes sobre o assunto.

Roteiro de estudo e análise do livro

Realize a leitura do livro com atenção. Faça anotações de tudo que você não entender, para perguntar posteriormente. Tente relacionar a história com algo que você já estudou. Responda o roteiro quando terminar. Boa leitura! 1-Título: ___________________________________________________________________ 2-Autor: ___________________________________________________________________ 3-Editora: ___________________________________________________________________ 4-Ano de publicação: ___________________________________________________________________ 5-Personagens principais: ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 6-Personagens secundários: ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 7-País onde ocorre a história: ___________________________________________________________________ 8- Momento histórico representado: ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 9-Assunto principal da história: ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 10-Relate como era representado o campo de concentração na história. ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 11- Descreva três acontecimentos que mais lhe chamaram a atenção: ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 12- Faça um breve relato sobre a história, fazendo apontamentos e considerações que achar relevante. ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________

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O roteiro de estudo possibilitará fazer uma análise da interpretação que cada

aluno realizou perante as situações e acontecimentos presentes no livro,

principalmente devido o assunto ser tão polêmico e de difícil abordagem.

ATIVIDADE 3: Pesquisa sobre preconceito e leitura

O objetivo desta atividade é a coleta de dados para a realização de uma

análise comparativa sobre as práticas preconceituosas no espaço escolar, assim

como, um diagnóstico

sobre os hábitos de leitura

dos alunos da escola como

um todo.

Aplicar, em algumas

turmas do colégio, uma

pesquisa semelhante à

realizada pela Equipe Multidisciplinar no ano de 2011, na qual, foram incluídos

alguns questionamentos referentes à prática da leitura.

Pesquisa sobre Preconceito e Leitura

1-Qual é a cor de sua pele? _____________________________________________ 2-Você já sofreu algum tipo de preconceito? ( ) Sim ( ) Não Se sua resposta foi sim, responda as questões de 3 a 6, se sua resposta foi não passe para a questão 7. 3-Que tipo de preconceito foi? ( ) Religioso ( ) Sexual ( ) Étnico ( ) Intelectual ( ) Condição Financeira ( ) Físico/Aparência ( ) Raça/Cor ( ) Higiene pessoal ( ) Outro (qual): ______________________________________________________ 4-Em que local você sofreu o preconceito? ( ) Casa ( ) Escola ( ) Igreja ( ) Rua ( ) Trabalho ( ) Grupo de amigos ( ) Outro (qual): ______________________________________________________ 5- Quem praticou o preconceito? ( ) Familiares ( ) Parentes ( ) Colegas da escola ( ) Professores ( ) Amigos ( ) Pessoas desconhecidas ( ) Funcionários ( ) Pessoas da comunidade ( ) Outros (quem): ___________________________________________________

Professor/a: Nesta proposta, a pesquisa servirá para uma análise comparativa. Para você, a realização da pesquisa é essencial para se conhecer a realidade da sua escola.

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6-Que atitude você tomou? ( ) Chorou ( ) Revidou ( ) Ficou quieto ( ) Agrediu verbalmente ( ) Agrediu fisicamente ( ) Procurou ajuda 7-Você já praticou preconceito? ( ) Sim ( ) Não Se sua resposta foi sim, responda as questões de 8 a 11, se sua resposta foi não passe para a questão 12. 8-Que tipo de preconceito foi? ( ) Religioso ( ) Sexual ( ) Étnico ( ) Intelectual ( ) Condição Financeira ( ) Físico/Aparência ( ) Raça/Cor ( ) Higiene pessoal ( ) Outro (qual): ______________________________________________________ 9-Em que local você praticou o preconceito? ( ) Casa ( ) Escola ( ) Igreja ( ) Rua ( ) Trabalho ( ) Grupo de amigos ( ) Outro (qual): ______________________________________________________ 10- Contra quem você praticou o preconceito? ( ) Familiares ( ) Parentes ( ) Colegas da escola ( ) Professores ( ) Amigos ( ) Pessoas desconhecidas ( ) Funcionários ( ) Pessoas da comunidade ( ) Outro (quem): ____________________________________________________ 11-Como a pessoa reagiu? ( ) Chorou ( ) Revidou ( ) Ficou quieto ( ) Agrediu verbalmente ( ) Agrediu fisicamente ( ) Procurou ajuda 12- O que é preconceito para você? ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 13-Você se considera preconceituoso? ( ) Sim ( ) Não 14- O que é racismo para você? ______________________________________________________________________________________________________________________________________ 15-Você se considera racista? ( ) Sim ( ) Não 16- Você gosta de ler? ( ) Sim ( ) Não Justifique sua resposta: ______________________________________________________________________________________________________________________________________ 17- Que tipo de leitura você realiza normalmente, enumere por prioridade: ( ) Somente do livro didático e conteúdos das disciplinas da escola; ( ) Livros emprestados na Biblioteca, sem relação com a escola; ( ) Livros comprados em livrarias; ( ) Revistas e jornais ( ) Outros (escreva quais): ______________, _________________, ____________

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18-Você consegue interpretar, sem dificuldade, as informações e textos que lê? Comente. ______________________________________________________________________________________________________________________________________ 19- Você sabe o que é ser um analfabeto funcional? Explique. ______________________________________________________________________________________________________________________________________ 20- Você considera a leitura importante para seu desenvolvimento intelectual? ( ) Sim ( ) Não Justifique sua resposta: ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________

Após a realização da pesquisa, a turma será dividida em equipes para

fazerem a tabulação dos dados e um diagnóstico comparativo entre os resultados

obtidos no ano de 2011 e os atuais

resultados coletados referentes ao

preconceito. As equipes deverão

caracterizar as principais práticas

preconceituosas existentes no

espaço escolar, questionando-se

sobre suas causas e suas possíveis

consequências e determinar se houveram mudanças ou permanências significativas.

Cada equipe entregará um relatório por escrito de suas conclusões, bem

como, fará uma explanação oral a turma. Neste momento procurar estimular uma

discussão para se analisar os casos divergentes e de maior significância.

Fazer a tabulação dos dados referente ao questionário sobre a prática da

leitura por parte dos alunos do colégio.

Mediante os dados coletados confeccionar

diferentes painéis e cartazes, nos quais se

deve procurar valorizar e incentivar a

leitura, afixar os materiais elaborados nos

murais da escola.

Professor/a: Levar os alunos a refletirem sobre as conseqüências decorrentes das práticas preconceituosas.

Professor/a: Em um mundo tão tecnológico, o incentivo ao hábito da leitura é essencial.

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ATIVIDADE 4: Pesquisa bibliográfica

Na seqüência, solicitar uma pesquisa bibliográfica (utilizando-se a biblioteca e

o laboratório de informática) com o objetivo de se fazer um levantamento teórico

sobre os fatos históricos que apresentem práticas preconceituosas ocorridas ao

longo da história da humanidade e, principalmente, as consequências decorrentes

destas práticas.

Para isso, dividir a turma em equipes, entregar o encaminhamento a ser

seguido. Depois realizar um seminário no qual cada grupo fará a explanação sobre

suas descobertas.

Encaminhamento para a pesquisa bibliográfica Realize uma pesquisa bibliográfica, utilizando a biblioteca e o laboratório de informática, para encontrar fatos históricos que exemplifiquem práticas preconceituosas e discriminatórias ocorridas em determinados períodos específicos da História Mundial. Procure identificar as causas que o provocaram, os participantes das ações empreendidas e, principalmente, as conseqüências oriundas das práticas desenvolvidas.

Fatos históricos que podem ser pesquisados

A escravidão entre os egípcios, gregos e romanos;

Discriminação dos povos ciganos no passado e na atualidade;

Perseguição aos considerados hereges na Idade Média;

Conquista e extermínio dos povos ameríndios;

Escravidão africana no Brasil;

O Apartheid na África do Sul;

Discriminação racial nos Estados Unidos;

Genocídio armênio;

Genocídio praticado na Guerra da Bósnia;

Genocídio em Ruanda.

Munidos dos conhecimentos adquiridos na atividade anterior, os alunos

deverão fazer uma nova pesquisa (na internet) para selecionarem trechos de filmes

que apresentem práticas preconceituosas retratadas pelo cinema moderno. Cada

equipe fará um relatório e apresentará para a turma seus achados.

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ATIVIDADE 5: Observação do comportamento

Com o objetivo de detectar as práticas preconceituosas relatadas

anteriormente na pesquisa e analisar as formas de tratamento utilizadas entre os

alunos ou para com pessoas da comunidade escolar, pedir aos alunos que

observem e façam

apontamentos sobre o

comportamento dos demais

estudantes do colégio, durante

a chegada, nos intervalos, no

recreio, na saída e no ônibus

escolar.

No final do trabalho haverá a explanação sobre as anotações e elaboração de

painéis ilustrativos.

ATIVIDADE 6: Explanação sobre Holocausto

A atividade de explanação oral e dialogada terá como objetivo ressaltar as

causas e as conseqüências do Holocausto Judeu durante a Segunda Guerra

Professor/a: Caso sua escola não tenha acesso à internet, faça o downloads de alguns trechos de filmes para usar em sala. Amistad - Luta pela liberdade https://www.youtube.com/watch?v=UJYp6vcoAZ4 O Nome da Rosa https://www.youtube.com/watch?v=Nrae00l3_20 A Outra História Americana https://www.youtube.com/watch?v=N9Uf1dplbUk

Professor/a: Esta atividade possibilitará ao aluno um novo olhar sobre a sua realidade, tornando-o agente participativo na construção do seu conhecimento.

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Mundial, exemplificar por meio de documentos escritos, iconográficos e

cinematográficos os modos operantes nazistas para praticarem o extermínio em

massa do povo judeu e realizar a interpretação de textos impressos com diferentes

concepções a respeito do

Holocausto, no passado e no

presente.

Como a explanação será

elaborada mediante as respostas

obtidas na coleta de dados, aqui

apresentarei algumas atividades

possíveis de se realizar.

Iniciar explicando aos alunos alguns conceitos referentes ao racismo,

discriminação, preconceito, holocausto e campo de concentração. Esta abordagem

possibilitará uma análise comparativa das respostas apresentadas pelos alunos na

coleta de dados, além de servir de base para a compreensão do assunto a ser

trabalhado.

Professor/a:. Você elaborará sua intervenção a partir dos dados coletados. Estes são exemplos de encaminhamentos que podem ser desenvolvidos.

Racismo: Teoria que sustenta a superioridade de certas raças em relação a outras, preconizando ou não a segregação racial ou até mesmo a extinção de determinadas minorias.

Fonte: BERND, 1994, pg. 11

Discriminação: Discriminar significa separar distinguir, estabelecer diferenças. A discriminação racial corresponde ao ato de apartar, separar, segregar pessoas de origens raciais diferentes.

Fonte: BERND, 1994, pg. 10

Holocausto: Perseguição movida pelos nazistas aos judeus e outras minorias nos territórios dominados pelos alemães durante a Segunda Guerra Mundial.

Fonte: ENCICLOPÉDIA, Nova Barsa, 1999.

Campo de concentração: Estabelecimento utilizado para a detenção, suposta reeducação, exploração de mão de obra gratuita ou mesmo extermínio de presos políticos, prisioneiros de guerra e membros de grupos étnicos, por motivos ideológicos, políticos e militares.

Fonte: ENCICLOPÉDIA, Nova Barsa, 1999.

Preconceito: Conceito ou opinião formado antecipadamente, sem maior ponderação ou conhecimento dos fatos; julgamento ou opinião formado sem levar em conta os fatos que o contestem.

Fonte: BERND, 1994, pg. 09

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Como o extermínio em massa dos considerados inferiores (judeus, ciganos,

latinos, eslavos, deficientes físicos e mentais, homossexuais, testemunhas de Jeová,

entre outros) foi à solução final encontrada pelos nazistas para concretizarem sua

ideologia racista, é importante apresentar aos alunos uma explicação sobre o

Racismo e sua utilização como justificador de atrocidades.

Quando o Racismo entra em circulação? Um pouco de Cronologia.

(...) Se a palavra “raça” entra tardiamente para as ciências humanas, as teorias racistas acompanham a mesma cronologia, passando a ser divulgadas a partir do século XVI, após a conquista da América. A justificativa para a dominação dos nativos da América, equivocadamente denominados de “índios”, alicerçou-se na pretensa inferioridade dos índios em relação ao europeu. Assim, a conquista e apropriação das terras e dos indivíduos legitimaram-se pela estruturação de um discurso que buscou argumentos morais, religiosos e científicos para provar a inferioridade dos povos americanos, que estariam mais próximos dos animais do que dos seres humanos.

Já se pode depreender daí que racismo tem origem a partir de um objetivo prático. No caso: justificar as atrocidades dos espanhóis e dos portugueses, que se arrogavam o direito de explorar os povos descobertos. Que mal poderia haver em escravizar os índios, se eles eram seres inferiores, colocando-se em dúvida se possuíam alma? Eis como se estrutura o racismo: primeiro se estigmatiza o grupo que se quer discriminar e depois tira-se proveito dessa estigmatização. Do mesmo modo se procedeu em relação à escravidão africana. Construiu-se primeiramente a ideologia da inferioridade natural dos negros e depois se legitimou a instituição escravocrata.

Essas ideologias racistas estiveram em grande moda nos séculos que seguiram à conquista da América; e desde Aristóteles é possível registrar-se a tentativa de caracterizar a inferioridade dos bárbaros, que estariam, pois, destinados a ser escravos dos gregos. Contudo, teorias racistas propriamente ditas, desenvolvidas a partir de bases pseudocientíficas, só entram em circulação no início do século XIX (...).

Fonte: BERND, Zilá. Racismo e anti-racismo. Coleção Polêmica.

São Paulo: Moderna, 1994, p. 16 a 17

Atividades: 1- Com base no texto identifique as justificativas utilizadas pelos opressores

para exterminarem ou escravizarem os povos indígenas e africanos.

2- Em sua opinião é correto discriminar outra pessoa devido a sua raça, religião, orientação sexual ou por outro motivo qualquer? Justifique sua resposta.

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Explicar aos alunos o que foi a chamada “solução final” desenvolvida pelos

nazistas nos últimos anos de guerra (1942-1945), levando-os a refletirem sobre as

consequências provenientes das práticas preconceituosas e discriminatórias

realizadas pelos alemães, que se consideravam de uma raça superior, sobre

aqueles considerados inferiores.

A solução final

Uma das acusações feitas aos nazistas em Nuremberg foi a de genocídio. O tratamento dispensado aos judeus chocou a opinião pública. O antissemitismo nazista era conhecido desde há muito, mas o extermínio sistemático, com planejamento minucioso e metódico, só ficou conhecido no final da guerra.

A princípio os judeus foram proibidos de exercer certas profissões e ocupar cargos públicos. Depois foi exigido que todo judeu com nome não judeu adotasse o nome de Sarah ou de Israel. No início da guerra, foram isolados em guetos e obrigados ao trabalho forçado. Aí as condições de vida eram péssimas. Muitos morriam de fome e de doenças. No final de 1941, foram criados os campos de concentração, onde os prisioneiros eram sistematicamente maltratados (...).

Em 1942, teve início a “solução final” para o problema que os judeus representavam para os nazistas pelo simples fato de existirem: o extermínio.

Nos campos de Auschwitz, Sobibor, Treblinka, Belzec e outros, morreram aproximadamente 6 milhões de judeus, vítimas das câmaras de gás, da fome, do frio, das “experiências científicas”, dos trabalhos forçados (...).

Os judeus eram embarcados em trens sob a alegação de que estavam indo colonizar “terras no leste”. As estações dos campos eram decoradas de modo a parecer uma bucólica colônia, e não um campo de morte. As pessoas, famílias inteiras - crianças, velhos, senhoras -, eram coagidas a “tomar banho” antes de qualquer outra coisa. Todos, devidamente despidos, entravam nos “banheiros coletivos”, grandes galpões com “chuveiros” que soltavam gás (...).

Depois de mortos, todos os objetos de valor eram retirados, inclusive dentes de ouro. Os corpos eram jogados em valas comuns. Mais tarde, os corpos passaram a ser queimados e as cinzas misturadas na areia e na terra (...).

Fonte: ARNAUT, Luiz; MOTTA, Rodrigo Patto Sá. A segunda grande guerra: do

nazi-fascismo à guerra fria. História Geral em documentos. São Paulo: Atual, 1994, p.63 a 67.

Atividades:

1- Comente sobre como os nazistas levaram ao extremo seu preconceito contra os considerados inferiores.

2- Você acha que o episódio do Holocausto poderia ter sido evitado? Justifique sua resposta.

3- Cite algum episódio ocorrido na atualidade que tenha relação com práticas racistas ou preconceituosas.

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Caracterizar a vida nos campos de concentração com o intuito de levar os

alunos a conhecerem as atrocidades cometidas pelos nazistas enquanto detentores

do poder sobre vida ou a morte dos prisioneiros.

A vida nos campos de concentração

Documento 1 Não há paralelos para comparar com algo a vida nos campos de concentração. O seu horror não pode ser inteiramente alcançado pela imaginação justamente por situar-se fora da vida e da morte. Jamais pode ser inteiramente narrado, justamente porque o sobrevivente retorna ao mundo dos vivos, o que lhe torna impossível acreditar completamente em suas próprias experiências passadas. É como se o que tivesse a contar fosse uma história de outro planeta, pois para o mundo dos vivos, onde ninguém deve saber se ele está vivo ou morto, é como se ele jamais houvesse nascido.

Fonte: ARENDT, Hannah. Origens do Totalitarismo; tradução: Roberto Raposo. 3ª reimpressão São Paulo: Companhia das Letras, 1989, p. 494.

Documento 2 A vida nos campos de concentração colocava os prisioneiros diante de uma experiência única: a negação de sua condição humana. Os nazistas usavam os próprios prisioneiros para executar os trabalhos nos campos de extermínio. Além da condição de prisioneiro, tratado diariamente como coisa, os prisioneiros ainda eram obrigados a retirar os corpos das câmaras de gás, a carregar, vistoriar e relacionar os mortos.

Fonte: ARNAUT, Luiz; MOTTA, Rodrigo Patto Sá. A segunda grande guerra: do nazi-fascismo à guerra fria. História Geral em documentos. São Paulo: Atual, 1994, p. 68.

Atividade: 1- Analise as informações sobre a vida nos campos de concentração, depois

explique a primeira frase do segundo documento.

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A vida nos campos de concentração

Imagens comumente utilizadas como exemplos para representarem os horrores descobertos no final da Guerra pelos aliados quando libertaram os prisioneiros dos campos de concentração na Polônia e na Alemanha.

Imagem 01: Holocausto - prisioneiros nazistas Fonte: Portal dia-a-dia educação

(...) A jornada de trabalho dos prisioneiros era de 15 horas no verão e 11 no inverno. A alimentação consistia em uma fatia de pão e um prato de sopa rala pela manhã; um pedaço de carne ao meio-dia; e outro prato de sopa à noite. A ida para o local de trabalho se fazia em marcha forçada. Como punição, havia espancamentos, suspensão da escassa comida e fuzilamento. Os prisioneiros serviam também como cobaias para “experiências científicas", de

toxinas e antitoxinas etc. Pelo menos cinco milhões de pessoas foram exterminadas sem defesa. Alguns campos de concentração chegaram a reunir setenta mil pessoas. Os habitantes eram identificados com um número de ordem (em Auschwitz, tatuado no braço) e um triângulo de cor costurado ao uniforme, designando as diferentes categorias de prisioneiros, sendo que os judeus tinham sobreposto a este triângulo um outro, amarelo, para representar a estrela-de-davi. Fonte: ENCICLOPÉDIA, Nova Barsa, 1999.

Imagem 02: Holocausto - campo de concentração Fonte: Portal dia-a-dia educação

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Apresentar, em vídeo ou por escrito, alguns depoimentos de sobreviventes de

campos de concentração e guetos, com a intenção de dar rosto às pessoas que

sofreram perseguições, torturas e humilhações durante a vigência do nazismo na

Segunda Guerra Mundial, mostrando, assim, a veracidade dos acontecimentos, bem

como, para dar maior credibilidade aos fatos relatados e trabalhados anteriormente.

Transcrições de relatos de Sobreviventes do Holocausto

Relato 01: Eva Schloss esteve no campo de concentração de Auschiwitz. (...) “Eles cometeram atos crueis não apenas obedecendo a ordens, mas também movidos por sua própria maldade para inventar mais formas de sofrimento para nós. Eu nunca esperaria que um ser humano agisse daquela forma.” (...) “O Holocausto foi a maior catástrofe que já aconteceu no mundo. Ele foi o resultado da propaganda nazista e do ódio infundado contra uma minoria formada principalmente por judeus. Mas muitos grupos foram condenados à morte com base num ódio sem fundamento” (SCHLOSS, 2011).

Relato 02: Ala Gartner esteve no campo de concentração de Auschiwitz. (...) “A gente entrava na fila, tinham filas de mulheres, mulheres separadas e homens separados, eu fui do lado direito, minha mãe foi depois, foi à esquerda, e a direita era assim que fomos ao campo de concentração”. (...) “Quando americanos começaram a ajudar, então nós andamos da Alemanha até Áustria, então andamos a pé, mulheres e homens, andamos a pé, passamos assim, mas de noite precisava dormir então a gente dormia na neve e muitas morreram ficavam doentes”. (...) “Eu devia fazer terapia, eu era muito machucada, muito, apanhei bastante que ninguém pode pensar que ser humano pode bater desse jeito. Eu não tinha ninguém, eu sabia que mamãe foi, eu sabia que meu pai foi”. (GARTNER, 2012)

Relato 03: Rita Braun viveu no Gueto de Varsóvia. (...) “eu catando do lixo dos alemães ossos que eles jogavam para os cachorros, lavava esses ossos, cozinhava junto com grama e comia grama para mim eu me convenci que era espinafre e esses ossos dava um gosto, mas era água”. (...) “Diariamente eu via carrinhos de pedreiro levados e puxados pelos judeus e nesses carrinhos montes de judeus, crianças cujos membros superiores e inferiores se balançavam parecia dando adeus, eu olhava da janela, parecia que estavam se despedindo, era um espetáculo, até hoje eu me lembro disso como se tivesse na hora”. (BRAUN, 2012)

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Após a explanação, trabalhar os apontamentos e considerações descritos

pelos alunos durante a leitura do livro, organizar um espaço aberto para os alunos

realizarem questionamentos e indagações sobre o assunto, incentivar a reflexão

sobre as consequências provenientes das teorias preconceituosas nazistas e buscar

promover uma analise sobre sua realidade.

Atividades: 1-Relate dois acontecimentos apresentados no livro nos quais a política racista e antissemitista nazista estejam presentes e identifique as consequências provenientes destas práticas. 2- Relacione o conteúdo da explanação, com algumas passagens do livro descreva e comente sobre o assunto. 3-Analise a frase de Nelson Mandela, depois faça o que se pede: “Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor da sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar” (PARANÁ, 2005). Você acha que os dizeres dessa frase estão corretos? Justifique sua resposta.

As ideologias preconceituosas e discriminatórias empreendidas pelos nazistas

durante a Segunda Guerra Mundial culminaram no extermínio de milhões de

Professor/a: Nos sites abaixo se encontram vídeos que podem ser trabalhados em sala para auxiliar sua explanação: Auschwitz - Sobrevivente narra suas Memórias. https://www.youtube.com/watch?v=Mb0Xq7cIlA4 Outro sobrevivente do holocausto. https://www.youtube.com/watch?v=vwrue8dNDPo Holocausto. https://www.youtube.com/watch?v=GO73m1tFlTI Auschwitz - O Campo da Morte. https://www.youtube.com/watch?v=YkBatD85VIw

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pessoas, consideradas inferiores. Na atualidade, observamos as ações de grupos

que se espelham nesses mesmos ideais, praticando violências e abusos, em menor

escala, mas que não deixam de ser preocupante, por isso, a necessidade do

combate à discriminação e ao ódio pelo diferente, para que, outras atrocidades

como o Holocausto não voltem a ocorrer.

Grupos neonazistas brasileiros

Existem cerca de 12 grupos neonazistas no Brasil, espalhados sobretudo por São Paulo (capital e interior), Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Brasília, e indicações de que estriam começando a se organizar também em algumas capitais do Nordeste. Suas origens têm duas vertentes diferentes: 1) os que se intitulam herdeiros diretos dos antigos integralistas dos anos 30, seguidores de Plínio Salgado, que bebem diretamente nas fontes de Benito Mussolini e Adolf Hitler – incluem profissionais liberais, como advogados e jornalistas, também militares reformados, comerciários, donas de casa, universitários, podem ser jovens ou velhos, geralmente de visual conservador, ascético; 2) os novos “carecas” / skinheads, cujos primeiros grupos aparecem no fim da década de 70 – na maioria jovem de origem proletária ou de baixa classe média, que atuam em gangues (...). No entanto, uns e outros, com frequência, acabam por encontrar-se nos objetivos (de um dia tomar o poder, até pela via armada), na ideologia excludente (ultranacionalista, racista, preconceituosa em relação a todas as minorias) e na intolerância, advogando, em maior ou menor grau, o uso da violência. Vínculos, ideológicos com Hitler e o nazismo são também comuns a quase todos.

Alguns desses grupos mantém entre si relações mais estreitas, até mesmo dupla militância. Numericamente, é possível que não alcancem a cifra de 2 a 3 mil ativistas organizados, embora seja muito difícil avaliar de fato seu contingente (os líderes falam de “milhares”) assim como o total de simpatizantes (que dizem chegar a “meio milhão”,numa evidente superestimação). Com toda a certeza, no Brasil (diferentemente da Europa, origem do nazi-fascismo) os movimentos neonazistas são bem menos expressivos do que o barulho que tentam fazer, ainda que – importante – esse fato não atenue o perigo potencial que eles possam representar, especialmente em situações de crise.

Fonte: SALEM, Helena. As tribos do mal: o neonazismo no Brasil e no mundo.

São Paulo: Atual, 1995. Coleção História Viva, p. 43 a 45

Atividade:

1- Reflita sobre as palavras de Umberto Eco, em entrevista ao Le Monde publicada também na Folha de S. Paulo (03/04/1994, citado por SALEM, 1995. p. 02), depois explique o seu significado.

“Não vejo nenhuma verdadeira diferença entre os skinheads e os neonazistas de hoje e os nazistas da geração anterior. Estes são os mesmos que antes. Continua sendo a mesma forma de imbecilidade e de atração pelo mal, o mesmo ódio dos outros e o mesmo desejo de destruição”.

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Nos últimos anos, no Brasil, muitas notícias de casos de preconceito,

intolerância e violência contra

nordestinos, homossexuais, negros e

outros grupos minoritários, estão

sendo vinculadas as ações dos grupos

neonazistas que atuam nas principais

regiões econômicas do país.

02- “Um dia sim, outro também. Duas bombas, suásticas nazistas e muitas mensagens pregando a tolerância zero a negros, judeus, homossexuais e nordestinos marcaram a Semana da Pátria em São Paulo”.

(ISTO É Independente, 06/09/2000)

04- “Um aluno do curso de Ciências Sociais da Universidade Federal do Paraná (UFPR) foi brutalmente espancado no último dia 23, por volta das 18 horas, na região do Alto da XV. O estudante foi agredido com socos, pontapés e pedradas por um grupo de aproximadamente dez homens de cabelos raspados, vestindo suspensórios e calçando botas – o que indicaria serem skinheads de orientação neonazista”.

(Gazeta do Povo, 31/03/2009)

03- “Um novo país dentro do Sul do Brasil. Este era o desejo de um grupo neonazista, formado principalmente por membros do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais. De acordo com a polícia gaúcha e paranaense, o plano foi descoberto há dois anos, após um caso de homicídio que envolvia neonazistas rivais”.

(R7 Notícias, 10/07/2011)

01- “Mais de meio século depois do Holocausto, a rede mundial tornou-se uma arma silenciosa e assustadora para propagar as ideologias racistas dos neonazistas, principalmente nos países do Cone Sul, que mal saíram de experiências de ditaduras militares de direita”

(ISTO É Independente, 06/09/2000)

Professor/a:. Utilize notícias referentes as ações de grupos neonazistas para refletir, com seus alunos, sobre os atos ligados a intolerância e ao preconceito.

05- “Somente nos dois primeiros meses de 2012, a polícia registrou três ataques de grupos neonazistas com vítimas no Rio Grande do Sul. Além de Porto Alegre, as ações também ocorreram em Caxias do Sul, na Serra, onde um jovem de 17 anos foi esfaqueado no dia 15 de janeiro. Os grupos não são novidade no estado. Desde 2002, foram diversos materiais apreendidos e pelo menos 35 pessoas indiciadas. Um dos casos mais violentos foi o atentado contra jovens judeus que foram esfaqueados em um bar de Porto Alegre, em 2005”.

(G1, 05/03/2012)

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ATIVIDADE 7: Visita orientada ao museu

Com o objetivo de obtenção de maior fundamentação teórica e visual sobre o

assunto, organizar uma visita orientada ao Museu do Holocausto de Curitiba.

Elaborar previamente um estudo dirigido no qual constem os pontos fundamentais

sobre o assunto a ser trabalhado, a fim de orientar os alunos durante a visitação e

posterior reflexão. A visita ao museu deve ter uma função pedagógica, além de

laser. Solicitar aos alunos que respondam ao roteiro de estudo.

Estudo dirigido para a visita ao Museu do Holocausto

Realize a leitura e análise dos questionamentos do estudo dirigido. Durante a visita, um guia pedagógico, explicará todas as seções do museu, bem como, fará a explanação sobre o Holocausto. Preste atenção, faça anotações, mas responda o roteiro somente ao final. Aproveite a visita! 1-Escreva sobre os Judeus antes, durante e após a Segunda Guerra. ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 2-Relate as razões, que segundo os nazistas, justificavam a perseguição aos judeus e aos considerados inferiores. ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 3-Explique o poder da propaganda: contra os judeus e a favor de Hitler e do nazismo. ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 4-Descreva as primeiras ações de discriminação das quais sofreram os judeus. ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 5-Comente sobre a organização e a vida nos guetos. ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 6-Explique como ocorreu o extermínio inicial dos judeus (1941). ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 7-Explique como se deu a organização dos campos de extermínio e a indústria da morte. ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 8-Identifique as formas de resistência que ocorreram durante o Holocausto. ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 9-Escreva sobre os considerados “justos entre as nações”. ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________

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10-Relate sobre o que mais lhe chamou a atenção durante a explanação sobre o Holocausto. ___________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ 11-Procure explicar a missão e a vocação do Museu do Holocausto. ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ 12- Comente sobre os ensinamentos que a visita ao Museu deixou para você. ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 13-Escreva uma frase que possa representar seus sentimentos após a visita ao Museu. ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________

Atividade: 1-Utilizando as informações do estudo dirigido e o conhecimento adquirido durante a explanação e a visita guiada ao Museu do Holocausto, elabore um relato escrito no qual conste uma breve história sobre a perseguição e extermínio dos judeus pelos nazistas e suas considerações sobre a importância de se estudar e lembrar este fato histórico na atualidade, como um exemplo de intolerância, preconceito e ódio, destacando as ações possíveis de serem realizadas para que fatos dessa natureza não voltem a acontecer.

Professor/a:. Sei que a visita ao museu, não é possível para todas as escolas, devido a locomoção. Não se preocupe, como disse, é mais um recurso disponível, mas não significa, que seu trabalho ficará comprometido se não ocorrer a visita.

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ATIVIDADE 8: Exibição do filme

A exibição do filme “O menino do pijama listrado” possui como objetivos a

reflexão sobre a relação preconceituosa existente entre nazistas e judeus durante a

Segunda Guerra, a análise das ações cometidas pelos nazistas em nome de uma

„suposta superioridade racial‟, assim como, entender que preconceito, discriminação

e racismo não nascem com as pessoas, mas são adquiridos durante sua vivência

em sociedade, na família, na escola e demais comunidades.

O Menino do Pijama Listrado

Título Original: The Boy in the

Striped Pajamas.

Direção: Mark Herman.

Gênero: Drama.

País: EUA, Reino Unido.

Duração: 94 min.

Ano: 2008

Foto 2. Capa do DVD Fonte: STANISLOVSKI, 2014

Sinopse: Trata-se de um filme baseado no livro de mesmo nome de John Boyne, que apresenta a amizade entre dois meninos, Bruno (Asa Butterfield) alemão e Shmuel (Jack Scanlon) judeu, durante a Segunda Guerra Mundial. A amizade improvável e inadmissível, entre os dois garotos, dará a história um desfecho surpreendente e comovente, que com certeza, levará o telespectador a uma reflexão sobre os verdadeiros valores a serem cultivados em nossas vidas: intolerância e discriminação ou amor e amizade?

Fonte: STANISLOVSKI, 2014

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Entregar previamente

aos alunos um roteiro de

estudo sobre o filme, dando

ênfase às partes que devem

ser observadas e analisadas

durante a atividade.

Roteiro de estudo e análise do filme

Faça a leitura e análise dos questionamentos propostos no roteiro, assista ao filme com atenção, procure observar discordância com a história do livro, faça anotações rápidas, mas responda ao roteiro somente ao final. Se precisar assista novamente. Aproveite! 1-Título: ___________________________________________________________________ 2-Diretor: ___________________________________________________________________ 3-Atores principais. ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 4- Justifique o título do filme (por que se chama “O menino do pijama listrado”?). ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 5- Comente sobre a reação de Bruno e sua irmã ao visualizarem pela primeira vez o campo de concentração. ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 6- Descreva como era a situação de vida de Shmuel no campo de concentração. ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 7-Referente à educação de Bruno e sua irmã, explique qual era o principal objetivo do professor. ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 8- Analise a cena do enterro da avó de Bruno e explique o que ele demonstra. ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 9-Comente as razões que levaram Bruno negar a amizade com Shmuel. ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 10- Analise a cena em que Pavel é espancado até a morte, sem ninguém intervir, depois explique o que ela demonstra.

Professor/a:. A exibição do filme, preferencialmente, deve ser realizada em contraturno, para facilitar a compreensão da história e a análise das idéias propostas.

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___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 11-Explique as verdadeiras intenções dos nazistas ao elaborarem o vídeo sobre os campos de concentração. ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 12-Descreva cenas que demonstram a inocência de Bruno frente aos horrores cometidos contra os judeus. ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 13-Explique o que representou para os meninos o momento em que Bruno ultrapassou a cerca que os separava. ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 14- Descreva a principal mensagem deixada pela história do filme para você. ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________

Após a exibição do filme e preenchimento do roteiro de estudo, formar uma

mesa redonda para a discussão e análise dos principais apontamentos destacados

pelos alunos, dúvidas e impressões sobre o filme, as diferenças detectadas em

comparação com o livro e, sobretudo, a reflexão sobre os temas principais relatados

no filme, o preconceito explícito de um

povo contra outro, as consequências

decorrentes de sua prática e a

amizade quebrando as barreiras do

racismo.

Orientar e incentivar os alunos

a analisarem a sua realidade, levá-los a refletirem sobre suas ações e buscar

conscientizá-los que não somente no passado, mas também hoje, as práticas

preconceituosas geram violência, e, por isso, a necessidade de um constante

trabalho de combate e reflexão sobre os males provocados pelas atitudes

preconceituosas e discriminatórias existentes em nossa sociedade, possibilitando a

superação de qualquer tipo de ódio, racismo ou intolerância.

Professor/a:. Exiba novamente algumas

cenas do filme para facilitar a

analise dos pontos destacados

anteriormente no roteiro.

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Atividades: 1- Individualmente, elabore uma resenha, na qual, descreva o conteúdo destacado tanto no livro quanto no filme, fazendo um paralelo com o preconceito vivenciado no seu cotidiano escolar e social, procure também, apresentar algumas formas possíveis de se promover o combate e a desconstrução das práticas preconceituosas existentes no interior do colégio.

2- Elaborar um documento, no qual, constem as principais propostas e possibilidades levantadas pela turma e apresentar à direção e equipe pedagógica para uma possível elaboração de ações e estratégias coletivas de combate ao preconceito no ambiente escolar.

ATIVIDADE 9: Confecção de painéis e panfletos

Com base nas informações da atividade de observação, confeccionar painéis

ilustrativos e comparativos sobre as práticas preconceituosas existentes na escola e

na comunidade, com destaques para exemplos “positivos” de relações interpessoais

possíveis de serem construídas e

vivenciadas no nosso cotidiano.

O objetivo da atividade é

disponibilizar no ambiente escolar,

dados referentes à sua realidade,

para provocar e incentivar

momentos de reflexão,

autoavaliação e análise sobre as

atitudes que tomamos em relação às pessoas com as quais temos contato

diariamente ou esporadicamente na escola ou na comunidade.

Organizar a elaboração de cartões e folders com a finalidade de promover o

combate e a superação das práticas preconceituosas e exaltar a amizade, a

solidariedade e o respeito entre todos. O material produzido pode ser disponibilizado

e distribuído à comunidade escolar quando ocorrer algum evento social nas

dependências do colégio.

Professor/a:. Os painéis contribuirão para uma visualização das principais práticas preconceituosas existentes na escola, possibilitando, um alto reconhecimento, nas atitudes representadas.

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ATIVIDADE 10: Produção de relato

Com o objetivo de analisar e avaliar a relevância da Proposta Pedagógica

implementada, solicitar aos alunos que, individualmente, relatem por escrito sua

participação no projeto, apresentando suas considerações e apontamentos.

Relato Escreva um relato sobre a proposta pedagógica desenvolvida, fazendo considerações positivas ou negativas sobre sua importância para a promoção de reflexões e superações das práticas preconceituosas existentes no espaço escolar, bem como, sua relevância para a formação de cidadãos mais solidários e éticos. Comente, também, sobre sua participação nas atividades propostas, relatando se o processo de ensino e aprendizagem trouxe contribuições para sua vida escolar e social.

CRONOGRAMA

Atividades a serem realizadas

Local

Período

Hora/aula

Atividade 01: Coleta de dados

Colégio

Turno

1h/a

Atividade 02: Leitura do livro

Casa

Contraturno

/////////////

Atividade 03: Pesquisa sobre preconceito

e leitura

Colégio

Turno e

contraturno

6h/a

Atividade 04: Pesquisa bibliográfica

Colégio e Lan house

Turno e

contraturno

6h/a

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Atividade 05: Observação do

comportamento

Colégio e

ônibus

Turno e

contraturno

////////////

Atividade 06: Explanação sobre

Holocausto

Colégio

Turno

6h/a

Atividade 07: Visita orientada ao museu

Colégio e Museu em

Curitiba

Turno e

contraturno

4h/a

Atividade 08: Exibição do filme

Colégio

Contraturno

4h/a

Atividade 09: Confecção de painéis e

panfletos

Colégio

Turno e

contraturno

4h/a

Atividade 10: Produção de relato

Colégio

Turno

1h/a

REFERÊNCIAS

ARENDT, Hannah. Origens do Totalitarismo; tradução: Roberto Raposo. 3ª reimpressão São Paulo: Companhia das Letras, 1989. Disponível em: <http://marcosfabionuva.files.wordpress.com/2011/08/origens-do-totalitarismo.pdf> Acesso em: 23 abr. 2014 ARNAUT, Luiz; MOTTA, Rodrigo Patto Sá. A segunda grande guerra: do nazi-fascismo à guerra fria. História Geral em documentos. São Paulo: Atual, 1994. BERND, Zilá. Racismo e anti-racismo. Coleção Polêmica. São Paulo: Moderna, 1994. BOYNE, John. O menino do pijama listrado. Trad. Augusto Pacheco Callil. São Paulo: Cia. Das Letras, 2007.

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ENCICLOPÉDIA Nova Barsa. São Paulo: Encyclopaedia Britannica do Brasil, 1999. 03 v. ENCICLOPÉDIA Nova Barsa. São Paulo: Encyclopaedia Britannica do Brasil, 1999. 07 v. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. 47 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2013. PARANÁ, Assembleia Legislativa. Diversidade religiosa e direitos humanos. Curitiba, 2005. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares da Educação Fundamental da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná - História. Curitiba: SEED, 2008. PINSKI, Jaime. Serviço de negro. In: PINSKI, Jaime (Org.). 12 faces do

preconceito. 11 ed. São Paulo: Contexto, 2013. p. 21-25.

REIS, Toni. Homofobia na escola. In: LUZ, Nanci Stancki da; CARVALHO, Marilia Gomes de; CASAGRANDE, Lindamir Salete (Orgs.). Construindo a igualdade na diversidade: gênero e sexualidade na escola. Curitiba: UTFPR, 2009. p. 247-260.

SALEM, Helena. As tribos do mal: o neonazismo no Brasil e no mundo. São Paulo: Atual, 1995. Coleção História Viva.

SILVA, Ana Beatriz B. Bullyng: mentes perigosas nas escolas. Rio de Janeiro; Objetiva, 2010. SOBEL, Henry I. A raiz da intolerância. In: PINSKI, Jaime (Org.). 12 faces do preconceito. 11 ed. São Paulo: Contexto, 2013. p. 87-92. SPOSATI, Aldaíza. Feios, sujos e malvados. In: PINSKI, Jaime (Org.). 12 faces do preconceito. 11 ed. São Paulo: Contexto, 2013. p. 113-119.

STANISLOVSKI, Rozinei de Fatima Gonçalves. Sinopse do livro e do filme: O Menino do Pijama Listrado, 2014.

Filme O MENINO DO PIJAMA LISTRADO. Direção: Mark Herman. Produção: Heyday Films. Distribuição: Miramax Films e BBC Films, 2008. 1 DVD (94 min.). son, color. Fotos Foto 01. Capa do livro Fonte: STANISLOVSKI, Rozinei de Fatima G., 2014.

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Foto 02. Capa do DVD Fonte: STANISLOVSKI, Rozinei de Fatima G., 2014.

Imagens Imagem 01: Holocausto - prisioneiros nazistas: Disponível em: http://www.historia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=255&evento=2 Acesso em: 04 out. 2014. Imagem 02: Holocausto - campo de concentração: Disponível em: http://www.historia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=259&evento=2 Acesso em: 04 out. 2014. Notícias 01- Isto É Independente. Reprise explosiva. 06/09/2000 N° Edição: 1615. Disponível em: http://www.istoe.com.br/reportagens/39103_REPRISE+EXPLOSIVA Acesso em 08 out. 2014 02- Isto É Independente. Rede de intrigas. 06/09/2000 N° Edição: 1615 Disponível em:http://www.istoe.com.br/reportagens/paginar/39094_REDE+DE+INTRIGAS+/96 Acesso em: 08 out. 2014

03- RIBEIRO, Mônica Ribeiro e. No Sul, neonazistas queriam criar um novo país. 10

jul. 2011 Disponível em: http://noticias.r7.com/cidades/noticias/no-sul-neonazistas-

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Transcrições de vídeos: Relatos de Sobreviventes do Holocausto Marcas indeléveis: Memórias de sobreviventes do Holocausto - Parte 1. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=tw6KUXQ8x9s Acesso em 27 set. 2014 Marcas indeléveis: Memórias de sobreviventes do Holocausto - Parte 2. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=9wNyWCIK9m4 Acesso em 27 set. 2014 ‘Nunca vou perdoar os nazistas‟, diz sobrevivente do Holocausto Eva Schllos. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=7_O13pyGQt8 Acesso em: 27 set. 2014 Trechos de filmes Amistad - Luta pela liberdade: Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=UJYp6vcoAZ4 Acesso em: 31 ago. 2014 A Outra História Americana: Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=N9Uf1dplbUk Acesso em: 31 ago. 2014 O Nome da Rosa: Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Nrae00l3_20 Acesso em: 31 ago. 2014 Vídeos Auschwitz - O Campo da Morte. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=YkBatD85VIw Acesso em: 31 ago. 2014 Auschwitz - Sobrevivente narra suas Memórias. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Mb0Xq7cIlA4 Acesso em: 04 set. 2014 Holocausto. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=GO73m1tFlTI Acesso em: 31ago. 2014 Outro sobrevivente do holocausto. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=vwrue8dNDPo Acesso em: 04 set. 2014