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Dagmar Paquete_EFA_s13 1 Dagmar Paquete Formadoras: Alexandra Formosinho/ Isabel de Carvalho STC_UFCD_5 Os diversos tipos de tecnologia de informação e comunicação. A Tecnologia da Informação (TI) pode ser definida como um conjunto de recursos tecnológicos e computacionais para gerar e usar a informação. Na verdade, as aplicações para as TI são tantas e estão ligadas às mais diversas áreas - que existem várias definições e nenhuma consegue determiná-la por completo. Também é utilizado para designar o conjunto de recursos não humanos dedicados ao armazenamento, processamento e comunicação da informação, bem como o modo como esses recursos estão organizados num sistema capaz de executar um conjunto de tarefas As tecnologias da informação não incluem somente componentes de máquina. Existem tecnologias intelectuais usadas para lidar com o ciclo da informação como: técnicas de classificação, por exemplo, que não requerem uso de máquinas apenas um esquema. Este esquema pode, também, ser incluído num software que será usado mas isso não elimina o facto que a técnica já existia independentemente do software. As tecnologias de classificação e organização de informações existem desde que as bibliotecas começaram a ser formadas. Qualquer livro sobre organização de bibliotecas traz essas tecnologias. Com pesquisas técnico-científicas, surgem avanços de informação, fazendo com que o futuro seja pleno para todos, com rapidez e eficácia nos processamentos. Com o surgimento de novas tecnologias em telemóveis, principalmente 3G, proporcionou-se um fluxo de informação em tempo real. As novas tecnologias e a Comunicação É difícil prever o impacto que terá nelas, embora já se possam antever alguns contornos: maior facilidade e rapidez de acesso à informação, melhor coordenação de colaboradores dispersos geograficamente, por exemplo, integração e automatização dos processos de negócio a montante (fornecedores) e a jusante (clientes), incremento da possibilidade de

Os diversos tipos de tecnologia de informação e comunicação

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Page 1: Os diversos tipos de tecnologia de informação e comunicação

Dagmar Paquete_EFA_s13

1

Dagmar Paquete Formadoras: Alexandra Formosinho/ Isabel de Carvalho

STC_UFCD_5

Os diversos tipos de tecnologia de informação e

comunicação.

A Tecnologia da Informação (TI) pode ser definida como um conjunto de

recursos tecnológicos e computacionais para gerar e usar a informação. Na

verdade, as aplicações para as TI são tantas e estão ligadas às mais diversas

áreas - que existem várias definições e nenhuma consegue determiná-la por

completo.

Também é utilizado para designar o conjunto de recursos não humanos

dedicados ao armazenamento, processamento e comunicação da informação,

bem como o modo como esses recursos estão organizados num sistema capaz

de executar um conjunto de tarefas As tecnologias da informação não incluem

somente componentes de máquina. Existem tecnologias intelectuais usadas

para lidar com o ciclo da informação como: técnicas de classificação, por

exemplo, que não requerem uso de máquinas apenas um esquema. Este

esquema pode, também, ser incluído num software que será usado mas isso

não elimina o facto que a técnica já existia independentemente do software. As

tecnologias de classificação e organização de informações existem desde que

as bibliotecas começaram a ser formadas. Qualquer livro sobre organização de

bibliotecas traz essas tecnologias. Com pesquisas técnico-científicas, surgem

avanços de informação, fazendo com que o futuro seja pleno para todos, com

rapidez e eficácia nos processamentos. Com o surgimento de novas

tecnologias em telemóveis, principalmente 3G, proporcionou-se um fluxo de

informação em tempo real.

As novas tecnologias e a Comunicação

É difícil prever o impacto que terá nelas, embora já se possam antever alguns

contornos: maior facilidade e rapidez de acesso à informação, melhor

coordenação de colaboradores dispersos geograficamente, por exemplo,

integração e automatização dos processos de negócio a montante

(fornecedores) e a jusante (clientes), incremento da possibilidade de

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participação dos colaboradores nas actividades de gestão dos seus superiores

hierárquicos, etc.

As novas tecnologias parecem favorecer a tendência para as empresas terem fronteiras cada vez menos demarcadas em relação ao seu meio ambiente, a trabalharem cada vez mais "em rede" com outras empresas e, dentro delas, os seus colaboradores também trabalharem cada vez mais conectadas.

As novas tecnologia de comunicação levam a educação a uma nova dimensão.

Esta nova dimensão é a capacidade de encontrar uma lógica dentro do caos de

informações que muitas vezes possuímos, organizar numa síntese coerente

das informações dentro de uma área de conhecimento. Agilidade na questão

de domínio do raciocínio lógico em grandes empresas com informações

importantes para o crescimento da mesma.

Relação entre Desenvolvimento Económico e utilização das TIC: O sector informático é considerado pela União Europeia um elemento

fundamental para o progresso técnico e modernização do tecido empresarial.“A

aposta e investimento nas oportunidades que surgem neste domínio são

imperativos para tornar a Europa mais competitiva, o papel que assumem para

a melhoria da sua competitividade, tornam a indústria pouco vulnerável às

várias cenarizações da economia portuguesa e mundial”, ou seja, em qualquer

cenário, as Tecnologias de Informação serão vitais para a competitividade da

economia, sendo que a chave para o sucesso é a especialização.

Para o responsável de marketing da Galileu, empresa portuguesa que presta

serviços na área da informática, comunicação e formação profissional, “a

população está sensibilizada para a importância das TIC no progresso

nacional, contudo, o investimento neste sector é ainda muitas vezes

desequilibrado, revelando-se pouco eficiente”. Gabriel Augusto acredita que“as

estratégias de inovação e modernização de infra-estruturas devem ser

suportadas por investimentos em formação, e desenvolvimento das

competências e capacidades dos recursos humanos das empresas”.

O Estado português empenhou-se, portanto, nos últimos anos, na dinamização

do sector informático, com o apoio aos projectos empresariais que visam a

utilização das TIC, e com a sensibilização de Portugal para a sua importância,

contribuindo sobretudo para o combate à infoexclusão.

Em Portugal já se aposta, desde 2005, neste investimento nas TIC, e as

previsões apontam para a continuação do crescimento que se tem

verificado,até 2010. Em Novembro de 2005 o Conselho de Ministros aprovou

um documento de referência, e compromisso público, visando a aplicação

duma estratégia de crescimento e competitividade, baseada no conhecimento,

na tecnologia e na inovação. O Governo lança o Plano Tecnológico, com o

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3

objectivo de “desenvolver e reforçar a competitividade das empresas”, numa

óptica de modernização do país.

Aplicação das tecnologias de informação e comunicação nas múltlipas

actividades humanas, a produção,comércio, comunicação social:

Actualmente, todas as áreas de actividade são tão dependentes das

tecnologias da informação e comunicação (TIC) que quase só pelos livros –

também estes cada vez mais electrónicos – nos lembramos de como era o

mundo antes dos computadores e da Internet. Órgãos de soberania, governos

e políticas recorrem intensivamente às TIC. Comércio e indústria – cada vez

mais globalizados – servem-se do enorme potencial de comunicação da

Internet para alargar mercados. Ensino, investigação, arte e lazer exploram as

TIC de múltiplas e variadas maneiras.

Os computadores pessoais e dispositivos móveis são, predominantemente,

portas para o manancial de informação acessível através da Internet. De facto,

em linguagem corrente muitas vezes confunde-se os serviços e repositórios de

informação a que a Internet dá acesso com a própria Internet. A pergunta “onde

descobriste isso?” é, nos dias de hoje, praticamente supérflua, pois a resposta

é, quase invariavelmente, “na Internet”.

A Internet assume-se, assim, como enciclopédia universal, fonte de inesgotável

sabedoria, quase com estatuto de mente superior, omnisciente e omnipresente,

divindade pagã que todos idolatram. Para muitos – cujo número não pára de

aumentar – se está na Internet é verdade, principalmente se estiver nalgum dos

seus reputados e incontornáveis sites. Qualquer pessoa que se preze, qualquer

iniciativa respeitável, tem que ter existência na Internet. Todo o “bom aluno”,

com pretensão a uma boa nota, copia da Internet, quantas vezes não se dando

sequer ao trabalho de ler – quanto mais perceber – o resultado do seu

mecânico “copy/paste”.

E como a resposta para tudo está à distância de um clique, como tudo o que é

relevante e conta está na Internet, como já não é preciso ir para chegar, como

tudo se pode fazer remotamente, deixa de ser preciso estudar ou pensar, deixa

de ser preciso questionar, perceber o porquê, procurar as causas, avaliar os

efeitos, compreender a dinâmica das pessoas, das coisas e do mundo.

Esquecemo-nos de – ou desconhecemos – que a informação que está na

Internet foi lá colocada por pessoas reais, que se enganam como todos nós,

que não sabem tudo, que têm opiniões que podem ser questionadas. Não nos

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lembramos que os incontáveis serviços on-line podem estar tão mal

concebidos ou organizados como os serviços presenciais.

Limitações no desempenho e aplicação associadas a componente

tecnológica das tecnologias de informação e comunicação:

Gasta-se muito mais dinheiro porque agora é mais fácil ter acesso ao mesmo

através do multibanco, também podem- nos clonar o cartão multibanco.

Em relação a internet existem muitas limitações, tais como: a invasão de

privacidade, acesso a informação indesejada, também corremos o risco de

sermos enganados com muitas propostas enganadoras, também podemos ficar

viciados na internet, o que não é bom para a nossa saúde. Acontece o mesmo

com aquelas pessoas que são viciadas na televisão, deixam de ser mais

sociáveis porque passam muito tempo a ver a televisão, muitos programas

incentivam a violência.

Desvantagens do telemóvel: Algumas pessoas fazem a ligação de

cancros cerebrais ao uso de telemóvel. A parte da divergência entre os estudos

sobre os riscos à saúde do uso de telemóvel. Muitos especialistas e entidades

de saúde oficiais têm recomendado a utilização limitada destes dispositivos

assim como ao recurso do sistema de mãos-livres. Existe, contudo, um grande

consenso sobre os riscos de acidentes provocados pelo uso de telemóveis: o

uso desses dispositivos ao se conduzir um veículo automóvel ou mesmo ao se

caminhar aumentam significativamente o risco de acidente através da

distracção provocada ao se conversar através do telemóvel.

Page 5: Os diversos tipos de tecnologia de informação e comunicação

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5

O TELEMÓVEL COMO TECNOLOGIA DE

COMUNICAÇÃO

Vivemos hoje num mundo onde as tecnologias de informação são

essenciais no dia-a-dia das pessoas, e entre essas tecnologias, encontramos o

telemóvel.

O telemóvel é um aparelho de comunicação portátil que tem como o

principal objectivo comunicação vocal entre duas ou mais pessoas. O telemóvel

que quando foi lançado ainda na tecnologia analógica era somente usado para

falar, já é usado para enviar SMS, tirar fotos, filmar, despertar, gravar

lembretes, jogar e ouvir músicas, mas não para por aí, nos últimos anos,

também servem como GPS, navegador para a internet, leitor de livros, também

servem para fazer videochamadas, basicamente também é um computador de

bolso.

Em Portugal, durante o ano de 2004 a taxa de penetração dos

telemóveis já ultrapassou os 100%, ou seja, existem mais equipamentos que

habitantes portugueses. Devido a estes números, os operadores tentam

fidelizar os seus clientes através de novos serviços, sobretudo de comunicação

de dados, com destaque para o acesso móvel à Internet através de tecnologias

de terceira geração. Identifico os componentes principais de um telemóvel:

antena, ecrã de cristais líquidos, teclado, microfone, bateria. Identifico com

precisão a presença de ondas electromagnéticas em fenómenos naturais e em

aplicações tecnológicas (a luz que chega do sol, ou as ondas de rádio e

televisão que chegam aos receptores, por exemplo).

Compreendo as características gerais das ondas electromagnéticas:

velocidade de propagação da onda, frequência, período e comprimento de

onda. Exploro as relações fundamentais entre as características gerais das

ondas electromagnéticas: frequência, velocidade de propagação e

comprimento de onda; campo E, campo B e direcção de propagação; amplitude

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e intensidade da onda (por exemplo, o comprimento de onda de uma onda

electromagnética é tanto maior quanto menor for a frequência; a intensidade da

onda é proporcional ao quadrado da amplitude; a direcção do campo E, do

campo B e de propagação são perpendiculares entre si; etc.).

Em Portugal, estes equipamentos são designados por "telemóvel" (plural

telemóveis), uma simplificação de "telefone móvel". Este termo apareceu

quando o sistema de telefonia móvel apareceu em Portugal nos finais dos anos

1980 pela mão dos CTT/TLP (operador único de telecomunicações, na altura),

que baptizaram este serviço (assente na tecnologia analógica AMPS) de

"Serviço Telemóvel". O termo ganhou popularidade, em detrimento de telefone,

quando a segunda geração apareceu em Portugal em 1992: isto porque os

CTT/TLP decidiram autonomizar os serviços de telefonia móvel criando a TMN.

Juntamente com tecnologia digital, chegou além de qualidade e segurança, a

possibilidade de personalizar os telemóveis. Inicialmente podia-se configurar o

toque monofónico, os quais são formados apenas por bip de mesmo tom,

configurados para ter o ritmo da música, e também as figuras monocromáticas

que são quase desconhecidas. Com a nova geração de aparelhos,

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principalmente nos lançamentos do sistema GSM, veio então além de toques

polifónicos e em formato MP3 juntamente com imagens coloridas.

Novos Modelos

Os telemóveis agregaram, ao redor do tempo, muitos recursos, tais

como câmara fotográfica, rádio FM e leitor MP3, mp4. Alguns telefones,

inclusive, têm um computador de mão Palm ou PocketPC integrado - são os

chamados smartphones (do inglês "smart", inteligente, "phone", telefone).

A sua principal característica é a possibilidade de instalar programas que

utilizam os recursos disponíveis no aparelho. Alguns exemplos são dicionários,

tradutores, jogos e clientes de correio electrónico. Os sistemas operativos mais

utilizados são o Symbian e o Windows Mobile, android, tendo o Linux crescido

também de forma exponencial.

Com as novas tecnologias de terceira geração (3G), que oferecem

dados em alta velocidade, é possível realizar chamadas de videoconferência

em tempo real, com a ajuda de novos equipamentos com câmara frontal,

próxima ao visor. A maioria dos novos modelos possui alguma forma de

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conexão com outros telefones com infravermelho ou Bluetooth. Essas

tecnologias servem, principalmente, para envio de dados entre telefones. Nos

dias de hoje o telemóvel já não é mais um simples telefone de bolso. Câmaras

que possuem 12.1Mpx, resoluções maiores que muitas câmaras digitais. A

internet já pode ser a cessada via Wi-Fi e banda larga 3G e 4G no Japão.

Jogos com gráficos que se comparam aos videojogos PSP com qualidade 3D.

Telas que, em 2003, tinham 4 mil cores, agora possuem mais de 16 milhões.

As polegadas também cresceram. Hoje os telemóveis têm até 4 polegadas

sensíveis ao toque. Em poucos anos o telemóvel será a nossa "Central de

Entretenimento".

A clonagem de telemóveis é um problema que aflige muitos dos

utilizador do telemóvel. Acontece quando um criminoso usa uma linha de um

cliente de alguma operadora para fazer ou receber ligações. Além de perder

sua privacidade, o utilizador recebe uma conta telefónica bem mais alta do que

o devido, devido ao uso clonado de seu número em algum outro aparelho.

Também passa a receber ligações de pessoas estranhas.

Com um scanner de frequência ou um receptor de rádio de alta

frequência, o criminoso consegue identificar o número da linha e o número de

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série do aparelho, usando-os no clone. Os aeroportos são lugares visados para

este tipo de actuação por criminosos por serem locais de grande

movimentação de executivos. Nestas zonas as quadrilhas instalam suas vans

com antenas clandestinas para captar os códigos emitidos pelos telemóveis

dos viajantes. Um técnico em celulares inescrupulosos ou qualquer pessoa

com conhecimentos de programação de celulares também tem acesso a esses

números ao manipular o aparelho.

Saúde

Actualmente não há nenhum estudo que apresente provas concretas

que indiquem que os telemóveis acarretam riscos para a saúde. Os telemóveis,

assim como outros dispositivos electrónicos como rádio, televisão, alguns

comandos remotos, redes sem fio de computadores, etc. utilizam ondas

electromagnéticas de rádio frequência (RF) para comunicação. Essas ondas

electromagnéticas são consideradas como radiações não ionizantes, ou seja,

consideradas seguras nas potências utilizadas nos telemóveis cujo

funcionamento atende às recomendações da Internacional Commission on

Non-Ionizing Radiation Protection (ICNIRP) provisoriamente adoptadas pela

Organização Mundial de Saúde (OMS). Diversos estudos têm sido conduzidos

para se determinar possíveis riscos de longo prazo à saúde humana pelo uso

do telemóvel: a Organização Mundial da Saúde divulgou resultados

preliminares de um estudo que sugere que o uso de telemóveis pode estar

relacionado a uma predisposição maior a diversos tipos de cancro.

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Algumas pessoas fazem a ligação de cancros cerebrais ao uso de

telemóvel. A parte da divergência entre os estudos sobre os riscos à saúde do

uso de telemóvel. Muitos especialistas e entidades de saúde oficiais têm

recomendado a utilização limitada destes dispositivos assim como ao recurso

do sistema de mãos-livres. Existe, contudo, um grande consenso sobre os

riscos de acidentes provocados pelo uso de telemóveis: o uso desses

dispositivos ao se dirigir um veículo automóvel ou mesmo ao se caminhar

aumentam significativamente o risco de acidentes através da distracção

provocada ao se conversar através do telemóvel.

MASS MEDIA / DEMOCRACIA

FOI VISUALIZADO NAS SESSÕES DE FORMAÇÃO O FILME

“NOTHING BUT THE TRUTH”

“Apenas a Verdade ”

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Resumo do Filme

Um filme inspirado (e não baseado) em uma história real. O filme é

baseado na história de Judith Miller, uma repórter do New York Times, que

passou 85 dias na prisão por não revelar sua fonte.

No caso original, uma fuga de informação uma agente secreta foi realizada

para desacreditar o marido da agente e suas investigações da venda de Urânio

para o Iraque. Foi uma mentira realizada pela dupla Bush-Cheney para

justificar a guerra do Iraque.

No filme, da mesma forma, uma repórter revela a identidade de uma agente

secreta causando grandes problemas para o governo. Nunca nos é mostrado a

fonte de Rachel Armstrong, apenas sabemos que ela tem uma fonte que revela

a identidade da agente. De posse das informações, ela conta a agente que a

reportagem será publicada.

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Rachel ganha grande prestígio assim como um grande problema.

Normalmente, a repórter teria o direito de preservar sua testemunha, mas como

se trata de uma fuga de informação no governo, o caso vira um problema de

segurança nacional. Dessa forma, Rachel deve dizer quem é sua testemunha

ou sofrer com as consequências.

Rachel, porém, é uma mulher de fibra. Ela não vai contar quem é sua fonte. Se

ela o fizer, nenhuma outra pessoa falaria com ela novamente. Ela não protege

apenas a integridade da pessoa que a contou, mas a própria integridade da

profissão que ela pratica.

Sua prisão vai muito além dos 85 dias que Miller sofreu. Em um determinado

momento ela conta quantas companheiras de cama ela já teve, e que é a

pessoa mais antiga daquela cadeia. Chegando a ser espancada por uma

companheira, ela sofre muito na cadeia e fica sempre calada. E para completar

a sua dor, o seu marido e o filho a crucificam dizendo que ela não tem coração,

e ainda por cima troca-a com a amante.

O caso é mostrado com muita clareza, e a punição que a repórter leva vai até o

limite do possível. Da mesma forma, não temos um “vilão” no filme. O promotor

está apenas fazendo seu trabalho. No final, quem está certo e quem está

errado?

Nothing But the truth é um filme forte que levanta interessantes

questões políticas para qualquer país que se considera democrático.

Após debate e discussão sobre o tema, chegamos à conclusão que os

Mass Média, são veículos de fortalecimento e de enfraquecimento da

democracia e do sistema democrático.

ESTASTÍSTICA

A estatística utiliza-se das teorias probabilísticas para explicar a frequência da

ocorrência de eventos, tanto em estudos observacionais quanto em

experimento modelar a aleatoriedade e a incerteza de forma a estimar ou

possibilitar a previsão de fenómenos futuros, conforme o caso. Algumas

práticas estatísticas incluem, por exemplo, o planeamento, a sumarização e a

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interpretação de observações. Dado que o objectivo da estatística é a produção

da melhor informação possível a partir dos dados disponíveis, alguns autores

sugerem que a estatística é um ramo da teoria da decisão. A estatística é uma

ciência que se dedica à colecta, análise e interpretação de dados. Preocupa-se

com os métodos de recolha, organização, resumo, apresentação e

interpretação dos dados, assim como tirar conclusões sobre as características

das fontes donde estes foram retirados, para melhor compreender as

situações.

Recorde o tipo de utilização que fez do seu telemóvel durante o

mês de Junho, faça uma tabela de frequências absolutas simples e

acumuladas para a quantidade de SMS enviados durante o mês, assim

como a quantidade de chamadas e de MMS que realizou durante o mês

de Junho.

Page 14: Os diversos tipos de tecnologia de informação e comunicação

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Dias Nº de SMS Dias Nº de MMS Dias Nº de CHAMADAS

1 3 1 1 1 5

2 4 2 3 2 5

3 3 3 2 3 5

4 2 4 1 4 5

5 6 5 5 5 5

6 1 6 4 6 5

7 3 7 2 7 5

8 2 8 3 8 5

9 4 9 1 9 6

10 5 10 3 10 4

11 3 11 4 11 6

12 6 12 1 12 4

13 2 13 3 13 3

14 5 14 2 14 2

15 1 15 4 15 1

16 6 16 5 16 2

17 2 17 3 17 3

18 4 18 2 18 5

19 1 19 3 19 4

20 2 20 4 20 5

21 5 21 6 21 6

22 3 22 3 22 4

23 2 23 2 23 4

24 1 24 1 24 5

25 3 25 2 25 3

26 2 26 1 26 4

27 5 27 3 27 4

28 6 28 2 28 5

29 5 29 2 29 4

30 2 30 1 30 5

Média 3,300 Média 2,633 Média 4,300

Mediana 3 Mediana 2,5 Mediana 5

Moda 2 Moda 3 Moda 5

Page 15: Os diversos tipos de tecnologia de informação e comunicação

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15

Depois de ter feito os gráficos e de ter trabalhado os dados dos 30 dias do mês de

Junho, conclui que, durante o mês Junho enviei 99 SMS, onde a média era de: 3,300,

a mediana igual a 3 e a moda igual a 2.

Nº de SMS F. Absoluta F. A. Acumulada F. Relativa F. R. Acumulada Percentagem

1 4 4 0,133 0,133 13,333

2 8 16 0,267 0,400 40,000

3 6 18 0,200 0,600 60,000

4 3 12 0,100 0,700 70,000

5 5 25 0,167 0,867 86,667

6 4 24 0,133 1,000 100,000

30 1,000

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

1 2 3 4 5 6

Nº de SMS por Dia

Page 16: Os diversos tipos de tecnologia de informação e comunicação

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16

Com bases no gráfico conclui que, no mês de Junho enviei 79 MMS, a média de MMS

diária é de: 2,633 e a mediana é de: 2,5 e a moda de: 2 e 3.

Nº de MMS F. Absoluta F. A. Acumulada F. Relativa F. R. Acumulada Percentagem

1 7 7 0,233 0,233 23,333

2 8 16 0,267 0,500 50,000

3 8 24 0,267 0,767 76,667

4 4 16 0,133 0,900 90,000

5 2 10 0,067 0,967 96,667

6 1 6 0,033 1,000 100,000

30 1,000

723%

827%

827%

413%

27%

13%

1

2

3

4

5

6

Nº de MMS por Dia

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Dagmar Paquete_EFA_s13

17

Depois de ter feito os gráficos e de ter trabalhado os dados dos 30 dias

do mês de Junho, concluí que:

Durante o mês todos fiz 129 chamadas telefónicas, onde a média

era de 4,300 chamadas diárias, a mediana igual a 5 e a moda

igual a 5.

Em suma no mês de Junho fiz mais chamadas do que enviei SMS e

MMS. Fiz 129 chamadas e enviei 99SMS e 79 MMS. Este levantamento foi

feito por mim com valores escolhidos aleatoriamente num universo de trinta

dias. Este levantamento tem como objectivo único de exemplificar como

devemos utilizar e trabalhar os dados para um levantamento estatístico.

Nº de Chamadas F. Absoluta F. A. Acumulada F. Relativa F. R. Acumelada Percentagem

1 1 1 0,033 0,033 3,333

2 2 4 0,067 0,100 10,000

3 3 9 0,100 0,200 20,000

4 8 32 0,267 0,467 46,667

5 13 65 0,433 0,900 90,000

6 3 18 0,100 1,000 100,000

30 1,000

0

2

4

6

8

10

12

14

12

34

56

Nº de Chamadas por Dia