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1 Direcção-Geral da Comunicação Direcção das Relações com os Cidadãos UNIDADE DE ACOMPANHAMENTO DA OPINIÃO PÚBLICA Bruxelas, 21 de Outubro de 2011 OS EUROPEUS E A CRISE Eurobarómetro do Parlamento Europeu (EB Parlemeter 76.1) Síntese analítica Cobertura: UE 27 (26 856 cidadãos Europeus) População: Europeus com idade igual ou superior a 15 anos Metodologia : Frente a frente (CAPI) Trabalho de campo : 03 de Setembro - 18 de Setembro, conduzido pela TNS opinion Este Eurobarómetro sobre "Os Europeus e a crise" é o quarto realizado pelo Parlamento Europeu. O primeiro data dos meses de Janeiro-Fevereiro de 2009, seis meses antes das eleições europeias; o segundo foi realizado em Setembro de 2010 e o terceiro em Abril-Maio de 2011. A presente sondagem foi realizada em trabalho de campo pela TNS opinion entre 3 e 18 de Setembro de 2011, numa entrevista frente a frente com 26 856 cidadãos de idade superior a 15 anos. Cinco meses separam as duas sondagens, durante os quais os contextos financeiros e económicos, nacionais, europeu e internacional foram agitados. No contexto da crise da dívida soberana, três países viram a sua classificação desvalorizada pelas agências de notação de crédito. No que se refere a evoluções políticas, importa lembrar que tiveram lugar eleições legislativas em quatro Estados-Membros da UE e ainda se realizarão dois outros escrutínios até 20 de Novembro de 2011. Além disso, houve eleições presidenciais, regionais ou locais em mais seis países. Na última sondagem, os Europeus foram inquiridos sobre o imposto sobre transacções financeiras (ITF). Na sua maioria, os Europeus mostraram-se a favor (61%). Desta vez, para além das questões relativas às tomadas de posição do Parlamento Europeu e que haviam já sido feitas em anteriores sondagens, os entrevistados foram inquiridos pela primeira vez sobre as agências de notação de crédito (ANC) e as euro-obrigações, mais comummente designadas por "Eurobonds". Antes de iniciar a análise, cabe salientar previamente que a média europeia é ponderada e que os seis Estados-Membros mais populosos representam cerca de 70% nesta média.

OS EUROPEUS E A CRISE - europarl.europa.eu · 3 As agências de notação de crédito "ANC" Os cidadãos já ouviram falar mais sobre as ANC, provavelmente na sequência da desvalorização

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Direcção-Geral da Comunicação Direcção das Relações com os Cidadãos UNIDADE DE ACOMPANHAMENTO DA OPINIÃO PÚBLICA

Bruxelas, 21 de Outubro de 2011

OS EUROPEUS E A CRISE

Eurobarómetro do Parlamento Europeu (EB Parlemeter 76.1) Síntese analítica

Cobertura: UE 27 (26 856 cidadãos Europeus) População: Europeus com idade igual ou superior a 15 anos Metodologia : Frente a frente (CAPI) Trabalho de campo : 03 de Setembro - 18 de Setembro, conduzido pela

TNS opinion Este Eurobarómetro sobre "Os Europeus e a crise" é o quarto realizado pelo Parlamento Europeu. O primeiro data dos meses de Janeiro-Fevereiro de 2009, seis meses antes das eleições europeias; o segundo foi realizado em Setembro de 2010 e o terceiro em Abril-Maio de 2011. A presente sondagem foi realizada em trabalho de campo pela TNS opinion entre 3 e 18 de Setembro de 2011, numa entrevista frente a frente com 26 856 cidadãos de idade superior a 15 anos. Cinco meses separam as duas sondagens, durante os quais os contextos financeiros e económicos, nacionais, europeu e internacional foram agitados. No contexto da crise da dívida soberana, três países viram a sua classificação desvalorizada pelas agências de notação de crédito. No que se refere a evoluções políticas, importa lembrar que tiveram lugar eleições legislativas em quatro Estados-Membros da UE e ainda se realizarão dois outros escrutínios até 20 de Novembro de 2011. Além disso, houve eleições presidenciais, regionais ou locais em mais seis países. Na última sondagem, os Europeus foram inquiridos sobre o imposto sobre transacções financeiras (ITF). Na sua maioria, os Europeus mostraram-se a favor (61%). Desta vez, para além das questões relativas às tomadas de posição do Parlamento Europeu e que haviam já sido feitas em anteriores sondagens, os entrevistados foram inquiridos pela primeira vez sobre as agências de notação de crédito (ANC) e as euro-obrigações, mais comummente designadas por "Eurobonds". Antes de iniciar a análise, cabe salientar previamente que a média europeia é ponderada e que os seis Estados-Membros mais populosos representam cerca de 70% nesta média.

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Quais as grandes tendências que resultam desta sondagem? - Em cinco meses, verifica-se que as médias europeias são relativamente estáveis. Em contrapartida, é fundamental salientar que as variações podem ser muito

significativas nos diferentes Estados-Membros. - A tendência para uma polarização crescente da opinião pública, já observada nas

últimas sondagens, confirma-se nesta. Será que se trata de um dos efeitos do debate em curso na UE sobre a resposta à crise global e às suas consequências na UE, especialmente na zona Euro?

- A maioria dos Europeus continua preocupada com as consequências da crise na sua

situação pessoal. - Ao mesmo tempo, as previsões são pessimistas: cada vez mais Europeus consideram que

a crise veio para ficar ainda por muitos mais anos. - Esses receios podem traduzir-se de modo diferente, conforme o Estado-Membro,

mas os inquiridos continuam sendo maioritariamente a favor de medidas coordenadas a nível da UE.

- A percentagem dos Europeus que considera que o euro atenuou, de um modo geral, os

efeitos negativos da crise mantém-se estável, enquanto o número dos que pensam o contrário diminui muito ligeiramente. Relativamente a esta pergunta, a evolução dos diferentes Estados-Membros é muito pronunciada.

- A mediatização dos debates sobre as agências de notação de crédito (ANC) nas

esferas política, económica e financeira pode explicar por que a maioria dos Europeus já ouviu falar das ANC. Entre estes, uma maioria é a favor da criação de uma agência de notação de crédito europeia.

- O debate sobre as euro-obrigações é mais recente na União Europeia: dois em cada

cinco Europeus já ouviu falar de euro-obrigações em toda a UE 27, sendo 46% na zona do euro. Dentro desta, uma maioria relativa dos inquiridos que já ouviu falar das euro-obrigações pronuncia-se a favor.

3

As agências de notação de crédito "ANC" Os cidadãos já ouviram falar mais sobre as ANC, provavelmente na sequência da desvalorização sucessiva das classificações de certos Estados-Membros. Actualmente, 50% dos Europeus já ouviram falar de agências de notação de crédito (27% sabendo o que são, 23% não sabendo exactamente o que são) para 49% que não ouviram falar. Os 50% de Europeus que já ouviram falar das ANC foram em seguida inquiridos sobre três questões específicas: - 65% dos inquiridos consideram que as ANC "têm desempenhado um papel importante no

desenvolvimento da crise", contra 18% que não concordam com esta afirmação. - 65% declaram-se por fim a favor de "a criação de uma agência de notação de crédito

europeia independente permitiria contrabalançar o poder das agências existentes". - 64% dos inquiridos concordam em afirmar que "as informações fornecidas pelas ANC são

úteis para os vários actores económicos" quando têm de fazer escolhas. 21% pronunciam-se em sentido contrário.

O papel do Euro Quando o debate sobre o futuro do euro é particularmente intenso, regista-se uma certa estabilidade na percepção do seu papel na UE27, embora se possa observar fortes diferenças nos vários Estados-Membros:

"O euro mitigou de um modo geral os efeitos negativos da crise":

- o número de inquiridos que afirma NÃO estar de acordo com esta frase é de 54% (-3).

Tem vindo a diminuir em 14 países, com fortes evoluções no Reino Unido (-21), Bulgária (-11), Espanha (-10) e Roménia (-9).

Já o mesmo não acontece em 13 países, nomeadamente na Suécia (+14), Finlândia (+12), Países Baixos (+11), Áustria (+10) e Eslováquia (+7), em que esta percepção negativa regista um aumento,

- o número de inquiridos que afirma estar de acordo com esta frase é estável ao

nível da UE 27.

Tem vindo a aumentar em 7 países. Registe-se que neste momento 43% dos inquiridos britânicos (+17) se pronunciam nesse sentido. Será que este fenómeno se deve à intensificação do debate sobre a crise financeira e económica neste país? A seguir, conta-se Espanha, 32% (+5), Grécia 40% (+4) e Chipre 30% (+4).

4

A partilha de uma parte da dívida dos Estados-Membros

o Inquiridos sobre uma eventual partilha de parte da dívida dos Estados-Membros, 61% dos Europeus consideram que "seria necessária em nome da solidariedade", 57% consideram que "reforçaria a estabilidade financeira dos Estados-Membros"e 50% afirmam que "permitiria reduzir o custo da crise".

o A quem beneficiaria ou quem sairia penalizado com a partilha de uma parte da

dívida? 66% dos inquiridos consideram que uma medida nesses moldes beneficiaria sobretudo os Estados-Membros em maiores dificuldades e 62% entendem que a mesma penalizaria sobretudo os Estados-Membros que não se encontram em situação de dificuldade.

As euro-obrigações/eurobonds Nestes últimos meses, o debate sobre as euro-obrigações na zona euro ganhou espaço. Embora se trate de uma novidade, mais de 2 Europeus em cada 5 na UE27 já ouviram falar de euro-obrigações e quase 1 em cada 2 na zona do euro:

o O conhecimento das euro-obrigações: trata-se de um conceito recente para a opinião pública, razão por que tendo sido perguntado ao conjunto dos entrevistados se tinham "ouvido falar das euro-obrigações": 57% responderam "não" e 42% "sim".

Estamos perante resultados da UE27 que devem ser objecto de uma análise complementar: dos inquiridos da zona euro, 46% tinham ouvido falar das euro-obrigações contra 53% que não tinham ouvido falar. Por outro lado, fora da zona euro, só 35% dos cidadãos ouviu falar destas obrigações.

o A opinião sobre as euro-obrigações: em seguida, perguntou-se aos 46% dos

entrevistados da zona euro que já "tinham ouvido falar", se eram a favor, ou não, das euro-obrigações de acordo com os seus conhecimentos sobre o assunto, sendo 38% a favor e 33% contra.

A convergência orçamental Entre as medidas visadas para assegurar uma melhor governação económica, a questão da convergência orçamental ocupa um lugar de topo entre as principais prioridades.

o Inquiridos sobre a inclusão, ou não, de uma "concertação prévia entre as instituições europeias e as instituições políticas nacionais" na elaboração dos orçamentos nacionais, 67% declaram-se a favor contra 18% que se opõem.

o Embora "as regras comummente fixadas em matéria de dívida e de défice público"

não sejam respeitadas por alguns Estados, 68% dos Europeus mostram-se favoráveis à "aplicação automática de sanções financeiras progressivas".

5

o As diferenças na zona euro e fora da zona euro são assinaláveis:

- Relativamente à primeira pergunta, 14 pontos percentuais separam os inquiridos da zona euro que são a favor (72%) dos da zona não euro (58%)

- Relativamente à segunda pergunta, 11 pontos percentuais representa a diferença

que separa a zona euro (72%) da zona não euro (61%). A solidariedade financeira em caso de crise

o A questão foi apresentada pela primeira vez, em Setembro de 2010, após a criação do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF, Maio de 2010). Na altura, 49% dos Europeus consideravam "desejável" que o seu país "prestasse assistência financeira a um outro Estado-Membro da UE confrontado com graves dificuldades financeiras", 39% eram contra.

o A presente sondagem foi realizada em simultâneo com os debates sobre a ratificação

atribulada do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF). As respostas favoráveis variam pouco ao nível da UE: 50% (+1).

Em contrapartida, são agora 44% (+5) os inquiridos que se pronunciam contra semelhante nível de solidariedade, registando-se fortes variações de acordo com os países.

As reacções face à crise

o Os Europeus continuam a preferir a coordenação entre Estados-Membros para fazer face à crise.

A maioria (55%) considera que estaria "mais bem protegido(a) face à actual crise" se o seu país tomasse medidas em coordenação com os outros países da UE contra uma percentagem de 35% que se sentiria "mais bem protegido(a)" se o seu país "tomasse medidas individualmente."

o Relativamente à percepção que os inquiridos têm da acção dos Estados-Membros da UE, observa-se um forte aumento no número dos que consideram que os Estados-Membros actuaram "preferencialmente em coordenação com os outros países da UE" 48% (+10).

6

A retoma do crescimento, para quando? Embora os Europeus tenham maioritariamente a percepção de que os Estados-Membros tentam dar uma resposta coordenada à crise, não estão no entanto muito optimistas sobre o futuro próximo. Assim, 41% (+5) dos Europeus consideram que "a crise veio para ficar ainda por muitos mais anos." Apenas 8% (-6) estimam que entrámos "já na fase de retoma do crescimento".

*** NB: O anexo a este estudo é composto por quadros e gráficos que mostram os principais resultados da sondagem. No que se refere aos outros dados, o leitor poderá consultar os dois anexos ao presente documento : as fichas por país e a apresentação em PPT (powerpoint).

Para mais informações:

Unidade de Acompanhamento da Opinião Pública [email protected]

Jacques Nancy +32 2 284 24 85

Estudo e fichas nacionais disponíveis na pág. do"Eurobarómetro" do Parlamento Europeu: http://www.europarl.europa.eu/parliament/public/staticDisplay.do?language=FR&id=40

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ANEXOS

RESULTADOS POR ESTADO-MEMBRO I. AS AGÊNCIAS DE NOTAÇÃO DE CRÉDITO "ANC"..................................................8

II. O PAPEL DO EURO..........................................................................................................9

III. A PARTILHA DE UMA PARTE DA DÍVIDA DOS ESTADOS-MEMBROS .............10

IV. AS EURO-OBRIGAÇÕES...............................................................................................16

V. CONVERGÊNCIA DAS POLÍTICAS ORÇAMENTAIS...............................................18

VI. A SOLIDARIEDADE FINANCEIRA EM CASO DE CRISE........................................20

VII. AS REACÇÕES FACE À CRISE ....................................................................................21

VIII. A RETOMA DO CRESCIMENTO, PARA QUANDO?.................................................23

Os quadros infra foram obtidos com base nas seguintes sondagens: EB 76 Trabalho de campo : 3 de Setembro - 16 de Setembro de 2011

Cobertura: 26 856 pessoas entrevistadas frente a frente. População : Europeus com idade igual ou superior a 15 anos TNS opinion para o Parlamento Europeu

EB 75 Trabalho de campo : 13 de Abril - 2 de Maio de 2011 Cobertura: 26 825 pessoas entrevistadas frente a frente. População : Europeus com idade igual ou superior a 15 anos TNS opinion para o Parlamento Europeu

EB 74 Trabalho de campo : 26 de Agosto – 16 de Setembro de 2010

Cobertura: 26 635 pessoas entrevistadas frente a frente. População : Europeus com idade igual ou superior a 15 anos TNS opinion para o Parlamento Europeu

N.B. : Recorda-se aos leitores que os resultados do inquérito são estimativas, cuja precisão, caso não se alterem as restantes condições, assenta na dimensão da amostra e da percentagem observada. Com amostras de cerca de 1 000 entrevistas (dimensão da amostra geralmente utilizada à escala de um Estado-Membro), a percentagem real, ou seja a hipótese em que toda a população tivesse sido inquirida, varia entre os seguintes limites de confiança: Percentagens observadas

10% ou 90% 20% ou 80% 30% ou 70% 40% ou 60% 50%

Margem de erro:

+/- 1,9 pontos

percentuais

+/- 2,5 pontos

percentuais

+/- 2,7 pontos

percentuais

+/- 3,0 pontos

percentuais

+/- 3,1 pontos

percentuais

8

I. AS AGÊNCIAS DE NOTAÇÃO DE CRÉDITO "ANC"

P: Pode dizer em que medida está de acordo, ou não, com cada uma das propostas seguintes sobre as agências de notação de crédito, de acordo com os seus conhecimentos sobre o assunto. A criação de uma agência de notação de crédito europeia independente permitiria contrabalançar o

poder das agências existentes

10%

9%

6%

19%

15%

12%

11%

16%

20%

26%

27%

31%

24%

29%

25%

34%

23%

42%

37%

26%

30%

20%

32%

45%

38%

35%

54%

39%

42%

45%

35%

40%

43%

44%

41%

43%

39%

38%

35%

42%

38%

43%

35%

46%

29%

35%

47%

43%

53%

42%

30%

39%

43%

25%

12%

17%

16%

11%

9%

8%

20%

17%

21%

15%

13%

12%

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12%

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15%

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12%

9%

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4%

6%

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4%

4%

4%

44%

26%

23%

33%

33%

35%

18%

25%

18%

17%

20%

18%

21%

18%

14%

12%

15%

18%

13%

13%

11%

11%

13%

10%

10%

9%

5%

13%

9% 31% RO

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EU27

ES

SE

FR

DK

EL

IT

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SK

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NL

BE

CY

Totally agree Tend to agree Tend to disagree Totally disagree DK

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II. O PAPEL DO EURO

P: Pode dizer em que medida está de acordo, ou não, com a proposta seguinte : O euro mitigou de um modo geral os efeitos negativos da crise.

DKEB 75 EB 76 Diff. EB 75 EB 76 Diff. EB 75 EB 76 Diff.

April2011

September 2011

EB 76 -EB75

April2011

September 2011

EB 76 -EB75

April2011

September 2011

EB 76 -EB75

UK 26% 43% + 17 57% 36% -21 17% 21% + 4ES 27% 32% + 5 68% 58% -10 5% 10% + 5EL 36% 40% + 4 61% 56% -5 3% 4% + 1CY 26% 30% + 4 69% 63% -6 5% 7% + 2BG 21% 22% + 1 60% 49% -11 19% 29% + 10FR 27% 28% + 1 67% 65% -2 6% 7% + 1RO 35% 36% + 1 47% 38% -9 18% 26% + 8PL 27% 27% = 57% 53% -4 16% 20% + 4PT 33% 33% = 62% 61% -1 5% 6% + 1

EU27 34% 34% = 57% 54% -3 9% 12% + 3DK 35% 34% -1 53% 51% -2 12% 15% + 3IE 47% 46% -1 35% 34% -1 18% 20% + 2

LV 24% 23% -1 61% 59% -2 15% 18% + 3LT 22% 21% -1 59% 54% -5 19% 25% + 6HU 35% 32% -3 58% 59% + 1 7% 9% + 2SI 26% 23% -3 71% 72% + 1 3% 5% + 2EE 32% 28% -4 64% 66% + 2 4% 6% + 2LU 45% 40% -5 50% 49% -1 5% 11% + 6CZ 26% 21% -5 70% 74% + 4 4% 5% + 1BE 44% 38% -6 54% 59% + 5 2% 3% + 1MT 42% 36% -6 50% 52% + 2 8% 12% + 4IT 53% 47% -6 43% 46% + 3 4% 7% + 3DE 36% 28% -8 58% 62% + 4 6% 10% + 4SK 55% 47% -8 40% 47% + 7 5% 6% + 1FI 50% 39% -11 41% 53% + 12 9% 8% -1NL 44% 33% -11 48% 59% + 11 8% 8% =SE 31% 20% -11 57% 71% + 14 12% 9% -3AT 53% 41% -12 41% 51% + 10 6% 8% + 2

Euro

Total 'Agree' Total 'Disagree'

10

III. A PARTILHA DE UMA PARTE DA DÍVIDA DOS ESTADOS-MEMBROS

Q: Pode dizer em que medida está de acordo, ou não, com cada uma das propostas seguintes sobre este assunto. A partilha de uma parte da dívida dos Estados-Membros...

26%

25%

17%

15%

11%

40%

37%

44%

42%

39%

5%

7%

9%

8%

11%

19%

20%

19%

20%

23%

10%

11%

11%

15%

16%

Would benefit only those MemberStates which are in the worst

difficulties

Would penalise those Member Stateswhich are not in difficulty

Would be necessary in the name ofsolidarity between Member States

Would reinforce the financial stabilityof the Member States

Would allow to reduce the cost of thecrisis

Totally agree Tend to agree Totally disagree Tend to disagree DK

11

A partilha de parte da dívida dos Estados-Membros...

Beneficiaria sobretudo os Estados-Membros em maiores dificuldades

80%

78%

77%

76%

75%

75%

75%

73%

73%

72%

72%

71%

71%

71%

71%

68%

68%

66%

65%

63%

63%

62%

62%

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58%

56%

55%

53%

16%

16%

19%

17%

21%

18%

22%

19%

18%

26%

19%

14%

24%

15%

25%

27%

23%

24%

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33%

24%

35%

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27%

4%

6%

4%

7%

4%

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9%

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14%

4%

5%

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3%

10%

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19%

26%

18%

7%40%

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ES

EL

Total 'Agree' Total 'Disagree' DK

12

A partilha de parte da dívida dos Estados-Membros...

Penalizaria sobretudo os Estados-Membros que não se encontram em situação de dificuldade

33%

39%

47%

48%

50%

53%

56%

58%

58%

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60%

60%

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74%

74%

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25%

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4%

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FI

Total 'Agree' Total 'Disagree' DK

13

A partilha de parte da dívida dos Estados-Membros...

Seria necessária em nome da solidariedade entre Estados-Membros

84%

82%

75%

72%

71%

71%

68%

67%

65%

64%

64%

64%

63%

63%

62%

61%

60%

60%

56%

56%

56%

55%

55%

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10%

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27%

23%

28%

29%

16%

30%

11%

20%

26%

30%

22%

28%

31%

29%

40%

35%

41%

31%

28%

39%

43%

43%

34%

62%

6%

4%

13%

10%

2%

6%

4%

4%

19%

6%

25%

16%

11%

7%

16%

11%

9%

11%

4%

9%

3%

14%

17%

7%

5%

6%

17%

3%35%

EL

CY

PT

IT

BE

HU

DK

NL

ES

CZ

IE

PL

LT

LU

MT

EU27

EE

FR

DE

SK

SE

BG

RO

SI

AT

LV

UK

FI

Total 'Agree' Total 'Disagree' DK

14

A partilha de parte da dívida dos Estados-Membros...

Reforçaria a estabilidade financeira dos Estados-Membros

42%

45%

45%

46%

47%

50%

53%

53%

54%

54%

55%

56%

56%

57%

59%

59%

60%

61%

62%

62%

64%

68%

69%

69%

70%

72%

79%

81%

52%

46%

47%

27%

42%

35%

22%

31%

37%

34%

33%

30%

24%

28%

10%

32%

33%

12%

31%

17%

20%

29%

20%

14%

23%

22%

13%

6%

9%

8%

27%

11%

15%

25%

16%

9%

12%

12%

14%

20%

15%

31%

9%

7%

27%

7%

21%

16%

3%

11%

17%

7%

6%

8%

7%12%

FI

DE

AT

BG

SI

FR

RO

UK

LV

LU

EE

LT

PL

EU27

IE

SK

SE

MT

CZ

ES

IT

BE

HU

PT

NL

DK

EL

CY

Total 'Agree' Total 'Disagree' DK

15

A partilha de parte da dívida dos Estados-Membros...

Permitiria reduzir o custo da crise

79%

79%

66%

65%

64%

61%

59%

57%

57%

56%

56%

55%

54%

53%

52%

51%

50%

50%

48%

47%

45%

45%

44%

43%

40%

39%

39%

35%

13%

14%

18%

27%

25%

22%

28%

39%

10%

35%

20%

32%

37%

15%

33%

25%

34%

37%

44%

35%

30%

42%

41%

41%

53%

29%

50%

55%

8%

7%

16%

8%

11%

17%

13%

4%

33%

9%

24%

13%

9%

32%

15%

24%

16%

13%

8%

18%

25%

13%

15%

16%

7%

32%

11%

10%

EL

CY

PT

DK

HU

IT

NL

BE

IE

CZ

ES

SK

LV

MT

LT

PL

EU27

EE

SE

UK

RO

SI

FR

LU

FI

BG

AT

DE

Total 'Agree' Total 'Disagree' DK

16

IV. AS EURO-OBRIGAÇÕES

P: Já ouviu falar de euro-obrigações?

28%

36%

37%

42%

46%

49%

51%

52%

55%

55%

56%

57%

57%

57%

58%

59%

61%

62%

62%

63%

66%

68%

68%

68%

73%

75%

77%

80%

24%

25%

27%

21%

20%

23%

20%

22%

12%

13%

12%

15%

10%

15%

15%

19%

7%

15%

15%

15%

8%

6%

6%

8%

8%

10%

4%

7%

48%

39%

35%

36%

33%

27%

29%

26%

31%

30%

32%

27%

33%

27%

27%

22%

31%

23%

23%

21%

25%

26%

26%

23%

19%

14%

15%

13%

1%

1%

1%

1%

2%

2%

1%

1%

1%

1%

1%

1%

1%

4%

EL

NL

DE

IE

CZ

LU

SI

FI

IT

AT

SK

EU27

EE

ES

MT

CY

BG

BE

UK

PL

HU

LV

LT

SE

FR

PT

RO

DK

No Yes, and you know what they are Yes, but you do not really know what it is DK

17

P: É a favor ou contra a criação de euro-obrigações, de acordo com os seus conhecimentos sobre o assunto?*

1%

5%

9%

9%

8%

10%

14%

9%

19%

12%

9%

14%

17%

6%

12%

13%

13%

24%

28%

28%

29%

31%

31%

27%

32%

22%

33%

36%

36%

33%

48%

45%

48%

49%

31%

26%

27%

23%

19%

5%

8%

10%

13%

12%

19%

26%

12%

11%

26%

11%

22%

12%

27%

21%

11%

14%

6%

4%

7%

9%

17%

10%

8%

7%

6%

4%

4%

4%

3%

24%

28%

29%

19%

29%

50%

47%

42%

37%

30%

26%

21%

31%

33%

16%

28%

13%

23%

3% 15%

21%

DE

FI

EE

SI

EUROZONE

MT

IE

ES

FR

CY

NL

AT

EL

LU

SK

IT

BE

PT

Totally in favour Fairly in favour Fairly opposed Strongly opposed DK

* Base : pergunta apresentada a 42% dos inquiridos que já ouviram falar das euro-obrigações, unicamente nos Estados-Membros da zona euro

18

V. CONVERGÊNCIA DAS POLÍTICAS ORÇAMENTAIS

P: Mais concretamente, no que se refere à convergência das políticas orçamentais dos Estados-Membros da UE, pode dizer se é a favor ou contra cada uma das seguintes medidas.

1. Incluir no processo de elaboração dos orçamentos nacionais uma concertação prévia entre as instituições europeias e as instituições políticas nacionais

46%

49%

51%

56%

57%

58%

61%

62%

64%

65%

65%

66%

66%

66%

66%

67%

67%

70%

73%

73%

73%

74%

74%

75%

77%

78%

80%

82%

33%

19%

7%

19%

28%

35%

33%

15%

14%

18%

27%

9%

12%

15%

19%

18%

25%

17%

12%

16%

17%

20%

22%

9%

12%

17%

8%

13%

21%

32%

42%

25%

15%

7%

6%

23%

22%

17%

8%

25%

22%

19%

15%

15%

8%

13%

15%

11%

10%

6%

4%

16%

11%

5%

12%

5%

UK

IE

MT

EE

LV

DK

SE

PL

ES

FR

CZ

RO

BG

LT

LU

EU27

AT

EL

PT

HU

SK

FI

BE

IT

SI

DE

CY

NL

Total 'In favor' Total 'Opposed' DK

19

2. A aplicação automática de sanções financeiras progressivas para os Estados-Membros da UE que não

respeitem as regras comummente fixadas em matéria de dívida e défice público

43%

48%

52%

54%

55%

57%

59%

62%

63%

67%

68%

69%

69%

70%

71%

72%

73%

73%

73%

74%

74%

74%

75%

75%

79%

79%

85%

86%

22%

38%

10%

27%

20%

24%

17%

27%

17%

15%

19%

14%

21%

21%

15%

23%

22%

17%

19%

12%

19%

23%

23%

18%

10%

18%

9%

11%

35%

14%

38%

19%

25%

19%

24%

11%

20%

18%

13%

17%

10%

9%

14%

5%

5%

10%

8%

14%

7%

3%

2%

7%

11%

3%

6%

3%

IE

LV

MT

UK

BG

EE

RO

EL

PL

ES

EU27

LT

LU

CZ

PT

AT

DE

FR

SI

IT

HU

SE

BE

DK

CY

NL

SK

FI

Total 'In favor' Total 'Opposed' DK

20

VI. A SOLIDARIEDADE FINANCEIRA EM CASO DE CRISE

P: Em que medida está de acordo, ou não, com a seguinte afirmação: Em tempo de crise, é desejável que o (NOSSO PAÍS) preste assistência financeira a um outro Estado-Membro da UE confrontado com graves dificuldades económicas e financeiras

Total 'Agree' Total 'Disagree' DK

EB 74Aug - Sept

2010

EB 76Sept 2011

Diff EB 76

- EB 74

EB 74Aug - Sept

2010

EB 76Sept 2011

Diff EB 76

- EB 74

EB 74Aug - Sept

2010

EB 76Sept 2011

Diff EB 76

- EB 74

LU 59% 72% + 13 32% 25% -7 9% 3% -6NL 56% 65% + 9 40% 34% -6 4% 1% -3DE 46% 54% + 8 45% 44% -1 9% 2% -7PL 51% 57% + 6 32% 33% + 1 17% 10% -7EL 48% 52% + 4 46% 46% = 6% 2% -4MT 47% 51% + 4 40% 42% + 2 13% 7% -6BG 24% 27% + 3 51% 62% + 11 25% 11% -14ES 49% 52% + 3 36% 40% + 4 15% 8% -7CZ 35% 37% + 2 60% 60% = 5% 3% -2DK 69% 71% + 2 28% 28% = 3% 1% -2RO 32% 34% + 2 45% 56% + 11 23% 10% -13FR 51% 52% + 1 42% 45% + 3 7% 3% -4HU 35% 36% + 1 58% 61% + 3 7% 3% -4

EU27 49% 50% + 1 39% 44% + 5 12% 6% -6IT 53% 53% = 29% 38% + 9 18% 9% -9SE 67% 67% = 27% 32% + 5 6% 1% -5BE 61% 60% -1 37% 39% + 2 2% 1% -1UK 46% 45% -1 42% 50% + 8 12% 5% -7LT 42% 40% -2 46% 56% + 10 12% 4% -8IE 55% 53% -2 29% 37% + 8 16% 10% -6LV 38% 36% -2 57% 62% + 5 5% 2% -3SK 35% 32% -3 59% 65% + 6 6% 3% -3PT 56% 53% -3 29% 39% + 10 15% 8% -7SI 29% 25% -4 68% 74% + 6 3% 1% -2AT 55% 50% -5 38% 46% + 8 7% 4% -3FI 58% 52% -6 38% 47% + 9 4% 1% -3EE 56% 44% -12 38% 53% + 15 6% 3% -3CY 70% 51% -19 23% 46% + 23 7% 3% -4

21

VII. AS REACÇÕES FACE À CRISE

P: Na qualidade de cidadão, diria que se considera mais bem protegido(a) face à crise actual, se … ?

(OUR COUNTRY) adopted measures and applied them individually

(OUR COUNTRY) adopted measures and applied them in a coordinated way

with the other EU countriesDK

EB 75April -May

2011

EB 76Sept 2011

Diff. EB 76 - EB 75

EB 75April -May

2011

EB 76Sept 2011

Diff. EB 76 - EB 75

EB 75April -May

2011

EB 76Sept 2011

Diff. EB 76 - EB 75

SE 39% 48% + 9 56% 48% -8 5% 4% -1CY 41% 43% + 2 52% 51% -1 7% 6% -1DK 31% 33% + 2 67% 64% -3 2% 3% + 1FI 27% 29% + 2 69% 68% -1 4% 3% -1EE 25% 26% + 1 69% 64% -5 6% 10% + 4FR 33% 34% + 1 59% 58% -1 8% 8% =HU 35% 36% + 1 61% 58% -3 4% 6% + 2IE 30% 31% + 1 53% 51% -2 17% 18% + 1LT 29% 30% + 1 62% 58% -4 9% 12% + 3BG 28% 29% + 1 63% 55% -8 9% 16% + 7SK 34% 35% + 1 61% 58% -3 5% 7% + 2AT 40% 40% = 52% 50% -2 8% 10% + 2ES 22% 22% = 70% 66% -4 8% 12% + 4NL 25% 25% = 72% 71% -1 3% 4% + 1PT 28% 28% = 61% 56% -5 11% 16% + 5RO 37% 37% = 52% 49% -3 11% 14% + 3CZ 50% 49% -1 44% 44% = 6% 7% + 1LU 32% 31% -1 64% 64% = 4% 5% + 1MT 26% 25% -1 67% 62% -5 7% 13% + 6PL 36% 35% -1 52% 51% -1 12% 14% + 2

EU27 36% 35% -1 56% 55% -1 8% 10% + 2BE 34% 32% -2 65% 66% + 1 1% 2% + 1LV 51% 49% -2 43% 46% + 3 6% 5% -1DE 30% 27% -3 62% 64% + 2 8% 9% + 1IT 33% 29% -4 60% 60% = 7% 11% + 4UK 64% 60% -4 29% 29% = 7% 11% + 4SI 42% 35% -7 50% 55% + 5 8% 10% + 2

EL 47% 34% -13 51% 61% + 10 2% 5% + 3

22

P: Diria que até hoje, face à crise, os vários Estados-Membros da UE actuaram... ?

Tended to act in a coordinated way with the other EU countries

Tended to act individually DK

EB 74Aug - Sept

2010

EB 76Sept 2011

Diff. EB 76

- EB 74

EB 74Aug - Sept

2010

EB 76Sept 2011

Diff. EB 76

- EB 74

EB 74Aug - Sept

2010

EB 76Sept 2011

Diff. EB 76

- EB 74

DE 41% 61% + 20 38% 30% -8 21% 9% -12BG 37% 56% + 19 33% 25% -8 30% 19% -11PT 37% 55% + 18 35% 27% -8 28% 18% -10FR 29% 43% + 14 58% 47% -11 13% 10% -3BE 41% 54% + 13 51% 43% -8 8% 3% -5LV 35% 48% + 13 51% 43% -8 14% 9% -5UK 22% 34% + 12 56% 51% -5 22% 15% -7RO 27% 39% + 12 39% 38% -1 34% 23% -11SE 38% 50% + 12 43% 41% -2 19% 9% -10SK 41% 52% + 11 51% 43% -8 8% 5% -3

EU27 38% 48% + 10 44% 41% -3 18% 11% -7LT 34% 43% + 9 41% 42% + 1 25% 15% -10LU 39% 48% + 9 46% 46% = 15% 6% -9

IT 45% 53% + 8 34% 38% + 4 21% 9% -12

IE 33% 41% + 8 43% 42% -1 24% 17% -7

MT 53% 61% + 8 19% 25% + 6 28% 14% -14PL 39% 47% + 8 42% 41% -1 19% 12% -7EE 47% 54% + 7 37% 34% -3 16% 12% -4DK 25% 32% + 7 66% 60% -6 9% 8% -1EL 49% 55% + 6 47% 40% -7 4% 5% + 1AT 44% 50% + 6 44% 42% -2 12% 8% -4

CY 51% 56% + 5 35% 33% -2 14% 11% -3

HU 47% 50% + 3 40% 42% + 2 13% 8% -5SI 44% 47% + 3 47% 45% -2 9% 8% -1

FI 68% 70% + 2 23% 26% + 3 9% 4% -5

ES 45% 46% + 1 36% 40% + 4 19% 14% -5NL 36% 35% -1 55% 61% + 6 9% 4% -5CZ 52% 44% -8 39% 51% + 12 9% 5% -4

23

VIII. A RETOMA DO CRESCIMENTO, PARA QUANDO?

P: No que respeita à retoma do crescimento em (NOSSO PAÍS), qual destas opiniões se aproxima mais do que pensa ?

17%

25%

26%

27%

29%

29%

31%

31%

33%

35%

35%

36%

39%

41%

41%

41%

42%

46%

47%

47%

49%

50%

50%

52%

54%

55%

62%

63%

50%

56%

57%

32%

33%

25%

53%

35%

24%

38%

36%

40%

39%

36%

39%

39%

43%

41%

36%

36%

38%

42%

33%

37%

32%

31%

28%

32%

13%

10%

14%

15%

24%

9%

14%

13%

16%

8%

13%

10%

10%

12%

10%

5%

6%

8%

6%

7%

4%

5%

6%

7%

8%

6%

3%

5%

5%

13%

19%

16%

6%

9%

25%

9%

18%

9%

9%

8%

4%

5%

9%

1%

2%

3%

2%

1%

8%

3%

5%

3%

3%

1%

2%

14%

4%

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The crisis is going to last for many years A return to growth will start in the coming yearsA return to growth will start in the coming monthsWe are already returning to growth DK