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Os fenômenos meteorológicos são os objetos de estudo da ciência atmosférica. Esses fenômenos são mensurados pelos seus componentes principais (luz, água, eletricidade) ou por variáveis meteorológicas (temperatura, pressão, umidade do ar). A primeira camada da troposfera é chamada Camada Limite Atmosférica (CLP), e é onde ocorrem a maioria desses eventos. 1- Dentre os fenômenos conhecidos destacam-se, exceto: (a)Ciclone,furacão, tufão,tornado (b)hidrometeoros (chuva, formação de nuvens, granizo, neve, orvalho, geada) (c )seca, El Niño, eletrometeoros (raio, trovão). (d)fotometeoros (halo, arco-íris, miragem) (e)efeito estufa, camada de ozônio, aquecimento global Água e produção de alimentos O desenvolvimento socialmente justo d o planeta deve promover a distribuição e o suprimento adequado de alimento para todos. Grande parte da expansão na produção de alimentos foi conseguida pelo aumento da área irrigada, especialmente na Ásia e particularmente na Índia. A produção agrícola depende da irrigação, da precipitação natural e da água produzida por aqüíferos subterrâneos. É fundamental o investimento em novas técnicas de irrigação para melhorar o uso da água e economizar recursos hídricos de forma adequada. O uso da água dependem do tipo de solo e do clima, do tipo de cultura e das características do ciclo hidrológico local ou regional. A água requerida para produzir dietas básicas com base em necessidades regionais varia de um mínimo de 640m3/pessoa/ano para a África subsaariana, até um máximo de 1.830 m3/pessoa/ano para o continente norte-americano. Estes. Os requerimentos de água para produção de alimento variam enormemente. Por exemplo, para produção de 1Kg de trigo são necessários 900 a 2000 Kg de água e para produção de 1Kg de carne bovina são necessários 15.000 a 70.000 Kg de água. Água para as regiões urbanas O crescimento da população promoveu enorme demanda sobre os recursos hídricos. A urbanização avançou sobre os mananciais e deteriorou as fontes de suprimentos superficiais e subterrâneas. Os custos do tratamento de água potável atingem altos valores especialmente se os mananciais estão desprotegidos de florestas riparias (ciliar)e cobertura vegetal suficiente nas bacias hidrográficas e se as águas subterrâneas estão contaminadas. Estes custos variam de R$ 0,50 a R$ 100,00 dependendo da região, época do ano. De grande preocupação é a toxicidade dos mananciais, o que pode aumentar os riscos à saúde. Regiões urbanas produzem grandes volumes de águas residuárias de origem doméstica, esgotos não tratados que degradam rios e lagos próximos e elevam os custos do tratamento. No Brasil somente 20% dos esgotos são tratados, produzindo um vasto processo de eutrofização(matéria orgânica) de rios, represas e lagos naturais e águas costeiras. Água e Saúde Humana Há diversas doenças de veiculação hídrica que são conseqüências de organismos que tem um ciclo de vida relacionado com águas estagnadas, rios, represas, estuários ou lagos. Estas doenças, em Continentes como América Latina, África e no Sudoeste da Ásia, matam mais pessoas que todas as outras doenças em conjunto. As doenças que atingem os seres humanos a partir da água poluída podem resultar de contaminação em águas não tratadas (esgotos domésticos) por contribuição de pessoas e animais infectados, animais em regiões de intensa atividade pecuária (galo, aves, suínos) ou por animais silvestres. As doenças de veiculação hídrica aumentam de intensidade e distribuição em regiões com alta concentração populacional, por exemplo, em zonas periurbanas metropolitanas, e com o aumento de despejos de atividades industriais, especialmente aqueles provenientes das indústrias de processamento da matéria orgânica (carne, laticínios, cana de açúcar). A eutrofização de sistemas continentais e costeiros também é causa de contaminação e aumento de doenças. Produção e Consumo sustentável ficou conhecido na Rio-92, ao definir diretrizes para a mudança de padrão de desenvolvimento no séc. XXI. A partir daí, a implementação de políticas de produção foram priorizadas. Mas os resultados, limitados, demonstram a importância de se trabalhar também o consumo, para criar demandas que impulsionassem mudanças mais significativas na produção.” Os atuais padrões de consumo são ainda, insustentáveis, injustos socialmente e depredadores do meio ambiente. Um estudo da World Wildlife Foundation (Fundação Mundial para a Natureza) WWF, analisa os padrões globais de consumo e calcula o impacto do consumo sobre o meio ambiente. Dados sobre o uso de terra produtiva, recursos marítimos e

Os fenômenos meteorológicos são os objetos de estudo da ciência atmosférica

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da ciência atmosférica. Esses fenômenos são mensurados pelos seus componentes principais (luz, água, eletricidade) ou por variáveis meteorológicas (temperatura, pressão, umidade do ar). A primeira camada da troposfera é chamada Camada Limite Atmosférica (CLP), e é onde ocorrem a maioria desses eventos. Os fenômenos meteorológicos são os objetos de estudo 1- Dentre os fenômenos conhecidos destacam-se, exceto:

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Os fenmenos meteorolgicos so os objetos de estudo da cincia atmosfrica. Esses fenmenos so mensurados pelos seus componentes principais (luz, gua, eletricidade) ou por variveis meteorolgicas (temperatura, presso, umidade do ar). A primeira camada da troposfera chamada Camada Limite Atmosfrica (CLP), e onde ocorrem a maioria desses eventos.1- Dentre os fenmenos conhecidos destacam-se, exceto:

(a)Ciclone,furaco, tufo,tornado

(b)hidrometeoros (chuva, formao de nuvens, granizo, neve, orvalho, geada)

(c )seca,El Nio, eletrometeoros (raio, trovo).

(d)fotometeoros (halo, arco-ris, miragem)

(e)efeito estufa, camada de oznio, aquecimento global

gua e produo de alimentosO desenvolvimento socialmente justo d o planeta deve promover a distribuio e o suprimento adequado de alimento para todos. Grande parte da expanso na produo de alimentos foi conseguida pelo aumento da rea irrigada, especialmente na sia e particularmente na ndia. A produo agrcola depende da irrigao, da precipitao natural e da gua produzida por aqferos subterrneos. fundamental o investimento em novas tcnicas de irrigao para melhorar o uso da gua e economizar recursos hdricos de forma adequada. O uso da gua dependem do tipo de solo e do clima, do tipo de cultura e das caractersticas do ciclo hidrolgico local ou regional. A gua requerida para produzir dietas bsicas com base em necessidades regionais varia de um mnimo de 640m3/pessoa/ano para a frica subsaariana, at um mximo de 1.830 m3/pessoa/ano para o continente norte-americano. Estes. Os requerimentos de gua para produo de alimento variam enormemente. Por exemplo, para produo de 1Kg de trigo so necessrios 900 a 2000 Kg de gua e para produo de 1Kg de carne bovina so necessrios 15.000 a 70.000 Kg de gua.

gua para as regies urbanasO crescimento da populao promoveu enorme demanda sobre os recursos hdricos. A urbanizao avanou sobre os mananciais e deteriorou as fontes de suprimentos superficiais e subterrneas. Os custos do tratamento de gua potvel atingem altos valores especialmente se os mananciais esto desprotegidos de florestas riparias (ciliar)e cobertura vegetal suficiente nas bacias hidrogrficas e se as guas subterrneas esto contaminadas. Estes custos variam de R$ 0,50 a R$ 100,00 dependendo da regio, poca do ano. De grande preocupao a toxicidade dos mananciais, o que pode aumentar os riscos sade. Regies urbanas produzem grandes volumes de guas residurias de origem domstica, esgotos no tratados que degradam rios e lagos prximos e elevam os custos do tratamento. No Brasil somente 20% dos esgotos so tratados, produzindo um vasto processo de eutrofizao(matria orgnica) de rios, represas e lagos naturais e guas costeiras.

gua e Sade HumanaH diversas doenas de veiculao hdrica que so conseqncias de organismos que tem um ciclo de vida relacionado com guas estagnadas, rios, represas, esturios ou lagos. Estas doenas, em Continentes como Amrica Latina, frica e no Sudoeste da sia, matam mais pessoas que todas as outras doenas em conjunto. As doenas que atingem os seres humanos a partir da gua poluda podem resultar de contaminao em guas no tratadas (esgotos domsticos) por contribuio de pessoas e animais infectados, animais em regies de intensa atividade pecuria (galo, aves, sunos) ou por animais silvestres. As doenas de veiculao hdrica aumentam de intensidade e distribuio em regies com alta concentrao populacional, por exemplo, em zonas periurbanas metropolitanas, e com o aumento de despejos de atividades industriais, especialmente aqueles provenientes das indstrias de processamento da matria orgnica (carne, laticnios, cana de acar). A eutrofizao de sistemas continentais e costeiros tambm causa de contaminao e aumento de doenas.

Produo e Consumosustentvel ficou conhecido na Rio-92, ao definir diretrizes para a mudana de padro de desenvolvimento no sc. XXI. A partir da,a implementao de polticas de produo foram priorizadas. Mas os resultados, limitados, demonstram a importncia de se trabalhar tambm o consumo, para criar demandas que impulsionassem mudanas mais significativas na produo. Os atuais padres de consumo so ainda, insustentveis, injustos socialmente e depredadores do meio ambiente. Um estudo da World Wildlife Foundation (Fundao Mundial para a Natureza) WWF, analisa ospadres globais de consumo e calcula o impacto do consumo sobre o meio ambiente. Dados sobre o uso de terra produtiva, recursos martimose emisses de dixido de carbono ajudam a quantificar o ecologicalfootprint, ou seja, a presso exercida por consumidores nos ecossistemas naturais. Estudo da WWF, 500 anos de destruio ambiental no Brasil, revela que os sucessivos ciclos econmicos de explorao (pau Brasil, cana de acar e caf) causaram grandes impactos ambientais no pas. O estudo revela ainda o crescimento da destruio do Cerrado e a Amaznia, indicando que as prximas geraes estaro condenadas se o pas no aprender a valorizar e usar de forma racional os seus recursos naturais. Um exemplo de padro insustentvel de produo so as agriculturas extensivas, que provocam a desertificao. 21,95 % da regio semi-rida do Nordeste esto comprometidos pela degradao ambiental e em So Paulo, cerca de 4 milhes de hectares esto em desertificao. Um exemplo de padro insustentvel de produo e consumo, a demanda de frutas, legumes e verduras fora da estao quetm grande impacto ambiental, seja pelo uso de energia em estufas, seja pelo transporte de longa distncia. Outro exemplo o aumento da demanda de carne que ocasiona o desmatamento e a contaminao das guas por dejetos animais e resduos de medicamentos. A Comisso de Desenvolvimento Sustentvel da ONU, recomendou que as diretrizes para a proteo do consumidor incorporassem os preceitos da produo e consumo sustentveis. Para o consumo ser sustentvel tem que atender as necessidades das geraes presentes e futuras com bens e servios, de forma econmica, social e ambientalmente sustentvel . Consumo sustentvel um termo abrangente que traz mensagens como: aumentar o uso de fontes de energias renovveis, minimizar o lixo, e proporcionar servios que atendam as aspiraes para melhoria tanto da gerao atual como das futuras, reduzindo os danos ao meio ambiente e riscosa sade humana. Fonte: Meio Ambiente Brasil, avanos e obstculos ps-Rio 92

DECLARAO UNIVERSAL DOS DIREITOS DA GUA1 A gua faz parte do patrimnio do planeta. Cada continente, povo, nao, regio, cidade, cidado, responsvel .2 A gua seiva de nosso planeta. Ela condio essencial de vida de todo vegetal, animal ou ser humano. Sem ela no existiria, o clima, a vegetao, a cultura ou a agricultura.3 Os recursos naturais de transformao da gua em gua potvel so lentos, frgeis e limitados. Assim sendo, a gua deve ser manipulada com racionalidade e precauo.4 O equilbrio e o futuro do planeta dependem da preservao da gua e de seus ciclos para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilbrio depende da preservao dos mares e oceanos, por onde os ciclos comeam.5 A gua no somente herana de nossos predecessores; ela um emprstimo aos nossos sucessores.Sua proteo necessidade vital.6 A gua no uma doao gratuita da natureza; ela tem valor econmico: precisa-se saber que ela rara e dispendiosa e que pode escassear em qualquer regio do mundo.7 A gua no deve ser desperdiada, nem poluda, nem envenenada. Sua utilidade deve ser feita com conscincia para que no se chegue a uma situao de esgotamento ou de deteriorao da qualidade das reservas.8 A utilizao da gua implica em respeito lei. Sua proteo constitui uma obrigao para todos. 9 A gesto da gua impe um equilbrio entre os imperativos de sua proteo e as necessidades de ordem econmica, sanitria e social.10 O planejamento da gesto da gua deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razo de sua distribuio desigual. Fonte: Organizao das Naes Unidas (ONU).

O ser humano sempre transforma e desperdia mais recursos naturais do que o meio ambiente consegue repor. O aquecimento global, as variaes e catstrofes climticas e a escassez dos recursos hdricos, so conseqncias da poluio dos rios, do solo, da degradao dos biomas, do desmatamento, das queimadas e do uso abusivo dos recursos naturais. A ONU, estima que em menos de 30 anos dois teros da humanidade pode passar sede. A sobrevivncia do homem depende da preservao do meio ambiente. preciso criar o hbito de preservar. Tudo se inicia com atitudes simples, como o plantio de uma rvore, o uso racionalizado dos recursos no renovveis, a prtica da coleta seletiva, a reciclagem, que no s amenizam o aquecimento global, como contribuem para a sobrevivncia de espcie humana. Atitudes como a de uma empresa que foi criada em Barreiras, Bahia, que recolhe ou compra garrafas PET para serem reutilizadas como matria-prima na fabricao de vassouras ecologicamente corretas, podem fazer a diferena. preciso reeducar as pessoas e conscientizar as crianas da importncia de se preservar. No queremos viver em um planeta onde parte clama por chuva, e outra morre afogada. Dessa forma, cabe ao homem, como um ser provocador de mudanas, interferir em seus prprios atos, difundir atitudes de preservao e lutar pelasobrevivncia do planeta.

Na prtica sustentabilidade significa promover a explorao ou o uso de recursos planetrios de forma a prejudicar o menos possvel o equilbrio entre omeio ambientee a biosfera . Mesmo nas atividades altamente impactantes como minerao; extrao vegetal, agricultura; fabricao de papel e celulose ; a aplicao de prticas sustentveis se tornou vivel.

A explorao e a extrao de recursos com eficincia e com a garantia da recuperao das reas degradadas a chave para que a sustentabilidade seja uma prtica exitosa. Preencher as necessidades humanas derecursos naturaise garantir a continuidade da biodiversidade ; alm de manter, ou melhorar, a qualidade de vida um desafio que deve ser vencido. De uma forma simples, podemos afirmar que garantir a sustentabilidade de um projeto ou de uma regio determinada; dar garantias de que mesmo explorada essa rea continuar a prover recursos e bem estar econmico e social para as comunidades que nela vivem por muitas e muitas geraes. Mantendo a fora vital e a capacidade de regenerar-se mesmo diante da ao contnua e da presena atuante da mo humana.

Conceito de sustentabilidade

Sustentabilidade um termo usado para definir aes e atividades humanas que visam suprir as necessidades atuais dos seres humanos, sem comprometer o futuro das prximas geraes. Ou seja, assustentabilidade est diretamente relacionada ao desenvolvimento econmico e material sem agredir o meio ambiente, usando os recursos naturais de forma inteligente para que eles se mantenham no futuro. Seguindo estes parmetros, a humanidade pode garantir o desenvolvimento sustentvel.

Aes relacionadas a sustentabilidade

- Explorao dos recursos vegetais de florestas e matas de forma controlada, garantindo o replantio sempre que necessrio.

- Preservao total de reas verdes no destinadas a explorao econmica.

- Aes que visem o incentivo a produo e consumo de alimentos orgnicos, pois estes no agridem a natureza alm de serem benficos sade dos seres humanos;

- Explorao dos recursos minerais (petrleo, carvo, minrios) de forma controlada, racionalizada e com planejamento.

- Uso de fontes de energia limpas e renovveis (elica, geotrmica e hidrulica) para diminuir o consumo de combustveis fsseis. Esta ao, alm de preservar as reservas de recursos minerais, visa diminuir a poluio do ar.

- Criao de atitudes pessoais e empresarias voltadas para a reciclagem de resduos slidos. Esta ao alm de gerar renda e diminuir a quantidade de lixo no solo, possibilita a diminuio da retirada de recursos minerais do solo.

- Desenvolvimento da gesto sustentvel nas empresas para diminuir o desperdcio de matria-prima e desenvolvimento de produtos com baixo consumo de energia.

- Atitudes voltadas para o consumo controlado de gua, evitando ao mximo o desperdcio. Adoo de medidas que visem a no poluio dos recursos hdricos, assim como a despoluio daqueles que se encontram poludos ou contaminados.

BenefciosA adoo de aes de sustentabilidade garantem a mdio e longo prazo um planeta em boas condies para o desenvolvimento das diversas formas de vida, inclusive a humana. Garante os recursos naturais necessrios para as prximas geraes, possibilitando a manuteno dos recursos naturais (florestas, matas, rios, lagos, oceanos) e garantindo uma boa qualidade de vida para as futuras geraes.

Qual o futuro do planeta Terra, e da vida nele?

Mundo perde 3 espcies por hora, diz ONU no Dia da DiversidadeAs atividades humanas esto varrendo do planeta trs espcies animais ou vegetais por hora, e o mundo precisa tomar providncias para atenuar at 2010 a pior onda de extines desde a dos dinossauros, disse a Organizao das Naes Unidas (ONU) na tera-feira.

Cientistas e ambientalistas divulgaram levantamentos sobre ameaas a animais e plantas, como a baleia franca, o lince-ibrico, batatas e amendoins selvagens, no Dia Internacional da Diversidade Biolgica, 22 de maio.

"A biodiversidade est se perdendo num ritmo indito", disse o secretrio-geral da ONU, Ban Ki-moon, numa nota oficial. O aquecimento global est agravando as ameaas j existentes, como o desmatamento, a poluio e o aumento populacional humano.

"A resposta global a esses desafios precisa acontecer muito mais rpido, e com muito mais determinao em todos os nveis -- global, nacional e local", disse ele.

Muitos especialistas acham que o mundo no conseguir cumprir a meta estabelecida pelos lderes mundiais na cpula de 2002, a de uma "reduo significativa" at 2010 do ritmo das extines.

"Estamos realmente passando pela maior onda de extines desde o desaparecimento dos dinossauros", disse Ahmed Djoghlaf, chefe da Conveno da ONU para a Diversidade Biolgica.

"As taxas de extino esto crescendo a um fator de at mil vezes as taxas naturais. A cada hora, trs espcies desaparecem. A cada dia, 150 espcies somem. A cada ano, entre 18 mil e 55 mil espcies extinguem-se", disse ele. "A causa: as atividades humanas."

Uma lista compilada pela Unio pela Conservao do Mundo, que agrupa 83 governos, alm de cientistas e organizaes ambientalistas, possui apenas 784 espcies extintas desde 1500 -- dos dods das ilhas Maurcio ao sapo dourado da Costa Rica.

Craig Hilton-Taylor, que gerencia a lista, disse que os nmeros, apesar de discrepantes, podem estar ambos corretos. "Os nmeros da ONU baseiam-se na perda de habitats, na estimativa de quantas espcies viviam l e que portanto se perderam", disse ele Reuters. "A nossa mais emprica. So espcies que sabamos estar l mas que no conseguimos mais encontrar."

Um outro levantamento feito por um grupo de pesquisadores agrcolas disse que o aquecimento global pode levar extino plantas selvagens como batatas e amendoins at meados do sculo.

(Reportagem de Matthew Tostevin em Londres e Richard Waddington em Genebra)

Bacia do Rio So Francisco

A bacia do rio So Francisco possui uma rea de aproximadamente 639.000 km2e seu curso principal tem uma extenso de 2.700 km entre as cabeceiras, na Serra da Canastra, em terras do municpio de So Roque de Minas, no estado de Minas Gerais, e a foz, no Oceano Atlntico, entre os estados de Sergipe e Alagoas. O rio So Francisco segue a direo geral sul-norte at a confluncia com o Urucuia, onde inicia um grande arco com direo norte-nordeste at a cidade de Cabrob (PE), girando, ento, para leste e logo depois, para sudeste, at a foz.

A rea da bacia corresponde a aproximadamente 8% do territrio nacional e abrange parte de seis estados e do Distrito Federal (ver figura ao lado - Fonte: CODEVASF, 2000). Destaca-se ainda que a bacia compreende uma parte significativa do Polgono das Secas, que constitui um territrio reconhecido pela legislao como sujeito a perodos crticos de prolongadas estiagens e situa-se, majoritariamente, na regio Nordeste, porm estende-se at o norte de Minas Gerais.

O que a Agenda 21

Agenda 21 um conjunto de resolues tomadas na conferncia internacional Eco-92, realizada na cidade do Rio de Janeiro entre 3 e 4 de junho de 1992. Organizada pela ONU (Organizao das Naes Unidas) contou com a participao de 179 pases e resultou em medidas para conciliar crescimento econmico e social com a preservao do meio ambiente. Na Agenda 21 cada pas definiu as bases para a preservao do meio ambiente em seu territrio, possibilitando o desenvolvimento sustentvel.

Principais temas tratados na Agenda 21

- Combate pobreza.

- Cooperao entre as naes para chegar ao desenvolvimento sustentvel.

- Sustentabilidade e crescimento demogrfico.

- Proteo da atmosfera.

- Planejamento e ordenao no uso dos recursos da terra.

- Combate ao desmatamento das matas e florestas no mundo.

- Combate desertificao e seca.

- Preservao dos diversos ecossistemas do planeta com ateno especial aos ecossistemas frgeis.

- Desenvolvimento rural com sustentabilidade.

- Preservao dos recursos hdricos, principalmente das fontes de gua doce do planeta.

- Conservao da biodiversidade no planeta.

- Tratamento e destinao responsvel dos diversos tipos de resduos (slidos, orgnicos, hospitalares, txicos, radioativos).

- Fortalecimento das ONGs na busca do desenvolvimento sustentvel.

- Educao como forma de conscientizao para as questes de proteo ao meio ambiente.

O que responsabilidade ambientalResponsabilidade Ambiental um conjunto de atitudes, individuais ou empresarias, voltado para o desenvolvimento sustentvel do planeta. Ou seja, estas atitudes devem levar em conta o crescimento econmico ajustado proteo do meio ambiente na atualidade e para as geraes futuras, garantindo a sustentabilidade.

Exemplos de atitudes que envolvem a responsabilidade ambiental individual:

- Realizar a reciclagem de lixo (resduos slidos).- No jogar leo de cozinha no sistema de esgoto.- Usar de forma racional, economizando sempre que possvel, a gua.- Buscar consumir produtos com certificao ambiental e de empresas que respeitem o meio ambiente em seus processos produtivos.- Usar transporte individual (carros e motos) s quando necessrio, dando prioridades para o transporte coletivo ou bicicleta.- Comprar e usar eletrodomsticos com baixo consumo de energia.- Economizar energia eltrica nas tarefas domsticas cotidianas.- Evitar o uso de sacolas plsticas nos supermercados.

Exemplos de atitudes que envolvem a responsabilidade ambiental empresarial:

- Criao e implantao de um sistema de gesto ambiental na empresa.- Tratar e reutilizar a gua dentro do processo produtivo.- Criao de produtos que provoquem o mnimo possvel de impacto ambiental.- Dar prioridade para o uso de sistemas de transporte no poluentes ou com baixo ndice de poluio. Exemplos: transporte ferrovirio e martimo.- Criar sistema de reciclagem de resduos slidos dentro da empresa.- Treinar e informar os funcionrios sobre a importncia da sustentabilidade.- Dar preferncia para a compra de matria-prima de empresas que tambm sigam os princpios da responsabilidade ambiental.- Dar preferncia, sempre que possvel, para o uso de fontes de energia limpas e renovveis no processo produtivo.- Nunca adotar aes que possam provocar danos ao meio ambiente como, por exemplo, poluio de rios e desmatamento.

O que Gesto AmbientalGesto ambiental um sistema de administrao empresarial que d nfase na sustentabilidade. Desta forma, a gesto ambiental visa o uso de prticas e mtodos administrativos que reduzir ao mximo o impacto ambiental das atividades econmicas nos recursos da natureza.

Mtodos e objetivos principais da gesto ambiental:

- Uso de recursos naturais de forma racional.

- Aplicao de mtodos que visem a manuteno da biodiversidade.

- Adoo de sistemas de reciclagem de resduos slidos.

- Utilizao sustentvel de recursos naturais.

- Tratamento e reutilizao da gua e outros recursos naturais dentro do processo produtivo.

- Criao de produtos que provoquem o mnimo possvel de impacto ambiental.

- Uso de sistemas que garantam a no poluio ambiental. Exemplo: sistema carbono zero.

- Treinamento de funcionrios para que conheam o sistema de sustentabilidade da empresa, sua importncia e formas de colaborao.

- Criao de programas de ps-consumo para retirar do meio ambiente os produtos, ou partes deles, que possam contaminar o solo, rios, etc. Exemplo: recolhimento e tratamento de pneus usados, pilhas, baterias de telefones celulares, peas de computador, etc.

Importncia para as empresas

A adoo de gesto ambiental importante para uma empresa por diversos motivos. Em primeiro lugar porque ela associa sua imagem ao da preservao ambiental, melhorando no mercado as imagens das marcas de seus produtos. Empresas que adotam este sistema conseguem reduzir seus custos, evitando desperdcios e reutilizando materiais que antes eram descartados. Empresas com gesto ambiental melhoram suas relaes comerciais com outras empresas que tambm seguem estes princpios.

ISO 14000

O ISO 14000 um conjunto de normas tcnicas e administrativas que estabelece parmetros e diretrizes para a gesto ambiental para as empresas dos setores privado e pblico. Estas normas foram criadas pela International Organization for Standardization - ISO (Organizao Internacional para Padronizao)

Definio

O ISO 14000 um conjunto de normas que definem parmetros e diretrizes para a gesto ambiental para as empresas (privadas e pblicas). Estas normas foram definidas pela International Organization for Standardization - ISO ( Organizao Internacional para Padronizao).

Estas normas foram criadas para diminuir o impacto provocado pelas empresas ao meio ambiente. Muitas empresas utilizam recursos naturais, geram poluio ou causam danos ambientais atravs de seus processos de produo. Seguindo as normas do ISO 14000, estas empresas podem reduzir significativamente estes danos ao meio ambiente.

Quando uma empresa segue as normas e implanta os processos indicados, ela pode obter o Certificado ISO 14000. Este certificado importante, pois atesta que a organizao possui responsabilidade ambiental, valorizando assim seus produtos e marca.

Para conseguir e manter o certificado ISO 14000, a empresa precisa seguir a legislao ambiental do pas, treinar e qualificar os funcionrios para seguirem as normas, diagnosticar os impactos ambientais que est causando e aplicar procedimentos para diminuir os danos ao meio ambiente.

O que biodiersidade (conceito)A palavra biodiversidade um neologismo construdo a partir das palavrasbiologia(bio=vida) e diversidade (grande variedade). Ela significa a diversidade do mundo vivo na natureza, ou seja a grande quantidade de espcies em nosso planeta.

O termo em ingls biological diversity (diversidade biolgica) foi criado por Thomas Lovejoy no ano de 1980, enquanto o termo biodiversity (biodiversidade) foi inventado por W.G. Rosen em 1985. Desde este momento, o termo e o conceito so muito utilizados entre os bilogos, ambientalistas e ecologistas do mundo todo.

ExemplosSe prestarmos ateno na natureza, poderemos entender melhor este conceito. Existe uma grande variedade de espcies dentro de cada comunidade,habitate ecossistema. Entre as rvores, por exemplo, existe uma grande diversidade de espcies. O mesmo acontece entre osvrus,fungos, asbactrias, as aves etc. Se pegarmos como exemplo o ecossistema da Amaznia: quantas espcies animais e vegetais vivendo em um perfeito equilbrio. Portanto, podemos afirmar que existe uma diversidade neste ecossistema, ou seja, podemos usar o termo a biodiversidade da Floresta Amaznica.

O surgimento deste termo est relacionado diretamente com o aumento da conscincia ecolgica no final do sculo XX, principalmente a respeito da extino de espcies animais e vegetais. Em seu sentido mais amplo, biodiversidade significa vida sobre a Terra.A biodiversidade pode ser subdividida em trs nveis:

1) diversidadegentica: que corresponde a diversidade dos genes numa espcie (diversidade intra-especfica);2) diversidade especfica: a diversidade das espcies animais e vegetais;3) diversidade ecossistmica: que corresponde diversidade dos ecossistemas presentes em nosso planeta.Voc sabia?- Que 2010 o Ano Internacional da Biodiversidade? Em funo disto, ocorrero diversos eventos no mundo todo com o objetivo de divulgar a importncia da biodiversidade para o nosso planeta. Ocorrero tambm eventos voltados para a preservao da diversidade de espcies em nosso planeta.O que

Teoria de Gaia, tambm conhecida como Hiptese de Gaia, uma tese que afirma que o planeta Terra um ser vivo. De acordo com esta teoria, nosso planeta possui a capacidade de auto-sustentao, ou seja capaz de gerar, manter e alterar suas condies ambientais.

A Teoria de Gaia foi criada pelo cientista e ambientalista ingls James Ephraim Lovelock, no ano de 1969. Contou com os estudos da biloga norte-americana Lynn Margulis. O nome da teoria uma homenagem a deusa Gaia, divindade que representava a Terra na mitologia grega.

Quando foi lanada, esta teoria no conseguiu agradar a comunidade de cientistas tradicionais. Foi, primeiramente, aceita por ambientalistas e defensores da ecologia. Porm, atualmente, com o problema do aquecimento global, esta teoria est sendo revista e muitos cientistas tradicionais j aceitam algumas idias da Teoria de Gaia.

Introduo

Todos os dias acompanhamos na televiso, nos jornais e revistas as catstrofes climticas e as mudanas que esto ocorrendo, rapidamente, no clima mundial. Nunca se viu mudanas to rpidas e com efeitos devastadores como tem ocorrido nos ltimos anos.

A Europa tem sido castigada por ondas de calor de at 40 graus centgrados,ciclonesatingem o Brasil (principalmente a costa sul e sudeste), o nmero de desertos aumenta a cada dia, fortesfuracescausam mortes e destruio em vrias regies do planeta e as calotas polares esto derretendo (fator que pode ocasionar o avano dos oceanos sobre cidades litorneas). O que pode estar provocando tudo isso? Os cientistas so unnimes em afirmar que o aquecimento global est relacionado a todos estes acontecimentos.

Pesquisadores doclimamundial afirmam que esteaquecimento globalest ocorrendo em funo do aumento da emisso degases poluentes, principalmente, derivados da queima de combustveis fsseis (gasolina, diesel, etc), na atmosfera. Estes gases (oznio,dixido de carbono,metano, xido nitroso emonxido de carbono) formam uma camada de poluentes, de difcil disperso, causando o famosoefeito estufa. Este fenmeno ocorre, pois, estesgasesabsorvem grande parte da radiao infra-vermelha emitida pela Terra, dificultando a disperso do calor.

Odesmatamentoe a queimada de florestas e matas tambm colabora para este processo. Os raios doSolatingem o solo e irradiam calor na atmosfera. Como esta camada de poluentes dificulta a disperso do calor, o resultado o aumento da temperatura global. Embora este fenmeno ocorra de forma mais evidente nas grandes cidades, j se verifica suas conseqncias em nvel global.

Derretimento de gelo nas calotas polares: uma das consequncias do aquecimento global.

Conseqncias do aquecimento global

-Aumento do nvel dos oceanos: com o aumento da temperatura no mundo, est em curso o derretimento das calotas polares. Ao aumentar o nvel da guas dos oceanos, podem ocorrer, futuramente, a submerso de muitas cidades litorneas;-Crescimento e surgimento de desertos: o aumento da temperatura provoca a morte de vrias espcies animais e vegetais, desequilibrando vrios ecossistemas. Somado ao desmatamento que vem ocorrendo, principalmente em florestas de pases tropicais (Brasil, pasesafricanos), a tendncia aumentar cada vez mais as regies desrticas doplaneta Terra;-Aumento de furaces, tufes e ciclones: o aumento da temperatura faz com que ocorra maior evaporao das guas dos oceanos, potencializando estes tipos de catstrofes climticas;-Ondas de calor: regies de temperaturas amenas tem sofrido com as ondas de calor. No vero europeu, por exemplo, tem se verificado uma intensa onda de calor, provocando at mesmo mortes de idosos e crianas.

Protocolo de Kyoto

Este protocolo um acordo internacional que visa a reduo da emisso dos poluentes que aumentam o efeito estufa no planeta. Entrou em vigor em 16 fevereiro de 2005. O principal objetivo que ocorra a diminuio da temperatura global nos prximos anos. Infelizmente osEstados Unidos, pas que mais emite poluentes no mundo, no aceitou o acordo, pois afirmou que ele prejudicaria o desenvolvimento industrial do pas.

Conferncia de Bali

Realizada entre os dias 3 e 14 de dezembro de 2007, na ilha de Bali (Indonsia), a Conferncia daONUsobre Mudana Climtica terminou com um avano positivo. Aps 11 dias de debates e negociaes. os Estados Unidos concordaram com a posio defendida pelos pases mais pobres. Foi estabelecido um cronograma de negociaes e acordos para troca de informaes sobre asmudanas climticas, entre os 190 pases participantes. As bases definidas substituiro o Protocolo de Kyoto, que vence em 2012.

Conferncia de Copenhague - COP-15A 15 Conferncia das Naes Unidas sobre Mudana do Clima foi realizada entre os dias 7 e 18 de dezembro de 2009, na cidade de Copenhague (Dinamarca). A Conferncia Climtica reuniu os lderes de centenas de pases do mundo, com o objetivo de tomarem medidas para evitar as mudanas climticas e o aquecimento global. A conferncia terminou com um sentimento geral de fracasso, pois poucas medidas prticas foram tomadas. Isto ocorreu, pois houve conflitos de interesses entre os pases ricos, principalmente Estados Unidos e Unio Europia, e os que esto em processo de desenvolvimento (principalmente Brasil, ndia, China e frica do Sul).

De ltima hora, um documento, sem valor jurdico, foi elaborado visando reduo de gases do efeito estufa em at 80% at o ano de 2050. Houve tambm a inteno de liberao de at 100 bilhes de dlares para serem investidos em meio ambiente, at o ano de 2020. Os pases tambm devero fazer medies de gases do efeito estufa a cada dois anos, emitindo relatrios para a comunidade internacional.

IntroduoA emisso degases poluentestem provocado, nas ltimas dcadas, o fenmeno climtico conhecido comoefeito estufa. Este tem gerado o aquecimento global do planeta. Se este aquecimento continuar nas prximas dcadas, poderemos termudanas climticasextremamente prejudiciais para o meio ambiente e para a vida noplaneta Terra.

Solues para diminuir o Aquecimento Global- Diminuir o uso decombustveis fsseis(gasolina, diesel, querosene) e aumentar o uso debiocombustveis(exemplo:biodesel) e etanol.- Os automveis devem ser regulados constantemente para evitar a queima de combustveis de forma desregulada. O uso obrigatrio de catalisador em escapamentos de automveis, motos e caminhes.- Instalao de sistemas de controle de emisso de gases poluentes nas indstrias.- Ampliar a gerao de energia atravs de fontes limpas e renovveis: hidreltrica, elica,solar, nuclear e maremotriz. Evitar ao mximo a gerao de energia atravs de termoeltricas, que usam combustveis fsseis.- Sempre que possvel, deixar o carro em casa e usar o sistema de transporte coletivo (nibus, metr, trens) oubicicleta.- Colaborar para o sistema de coleta seletiva de lixo e de reciclagem.- Recuperao do gs metano nosaterros sanitrios.- Usar ao mximo a iluminao natural dentro dos ambientes domsticos.- No praticardesmatamentoe queimadas em florestas. Pelo contrrio, deve-se efetuar o plantio de mais rvores como forma de diminuir o aquecimento global.- Uso de tcnicas limpas e avanadas na agricultura para evitar a emisso de carbono.- Construo de prdios com implantao de sistemas que visem economizar energia (uso da energia solar para aquecimento da gua e refrigerao).ntroduoA emisso descontrolada degases poluentestem provocado em nosso planeta um significativo aumento da temperatura global nas ltimas dcadas. Caso o homem no tome nenhuma medida para evitar estas mudanas climticas, o meio ambiente pode apresentar uma srie de problemas com consequncias desastrosas para a vida em nosso planeta.

Efeitos do Aquecimento Global no planetaCaso o homem no diminua a emisso de gases do efeito estufa nos prximos anos, podemos enfrentar as seguintes consequncias:-Desertificao: com o aumento da temperatura global pode transformar florestas em desertos ou savanas. A Floresta Amaznica poderia ser drasticamente afetada e transformada em savana.-Derretimento das geleiras dos plos do planeta: este efeito j notado e tem causado o aumento no nvel das guas dos oceanos e prejudicado a vida de espcies animais que vivem nestas regies. Este efeito tambm pode provocar o alagamento de diversas cidades costeiras no mundo.Os topos de algumas montanhas, que antes eram cobertas por gelo, tambm esto sofrendo com o aquecimento global. Este efeito tem modificado o ciclo de vida da fauna nestas montanhas, podendo provocar a mdio prazo a extino de animais.-Migraes em massa de pessoas: o alagamento de cidades e o aquecimento da temperatura em algumas regies do mundo, podem provocar a migrao de milhes de pessoas, provocando srios problemas sociais nas regies que recebero estes migrantes.-Problemas na agricultura: o aumento da temperatura global pode provocar srios problemas na agricultura. Diminuindo a produo de alimentos no mundo, podemos ter milhes de pessoas morrendo de fome, principalmente nas reas mais pobres do planeta.-Epidemias:o aumento da temperatura pode elevar a quantidade de mosquitos transmissores de doenas, principalmente em regies tropicais e equatoriais. Doenas como a dengue e a malria podem fazer milhes de vtimas nestas reas. Pode tambm haver a migrao destes mosquitos para regies que antes possuam clima frio, disseminando ainda mais estas doenas pelo mundo.-Desastres ambientais: o aumento da temperatura global pode aumentar a quantidade e fora de furaces e tornados em vrias regies do planeta.Introduo

As mudanas climticas so alteraes que ocorrem no clima geral doplaneta Terra. Estas alteraes so verificadas atravs de registros cientficos nos valores mdios ou desvios da mdia, apurados durante o passar dos anos.

Fatores geradoresAs mudanas climticas so produzidas em diferentes escalas de tempo em um ou vrios fatores meteorolgicos como, por exemplo: temperaturas mximas e mnimas, ndices pluviomtricos (chuvas), temperaturas dos oceanos, nebulosidade, umidade relativa do ar, etc.

As mudanas climticas so provocadas por fenmenos naturais ou por aes dos seres humanos. Neste ltimo caso, as mudanas climticas tm sido provocadas a partir da Revoluo Industrial (sculo XVIII), momento em que aumentou significativamente a poluio do ar.

Consequncias

Atualmente as mudanas climticas tm sido alvo de diversas discusses e pesquisas cientficas. Os climatologistas verificaram que, nas ltimas dcadas, ocorreu um significativo aumento da temperatura mundial, fenmeno conhecido como aquecimento global. Este fenmeno, gerado pelo aumento da poluio do ar, tem provocado o derretimento de gelo das calotas polares e o aumento no nvel de gua dos oceanos. O processo de desertificao tambm tem aumentado nas ltimas dcadas em funo das mudanas climticas.

IntroduoO efeito estufa tem colaborado com o aumento da temperatura no globo terrestre nas ltimas dcadas. Pesquisas recentes indicaram que o sculo XX foi o mais quente dos ltimos 500 anos. Pesquisadores do clima afirmam que, num futuro prximo, o aumento da temperatura provocado pelo efeito estufa poder ocasionar o derretimento das calotas polares e o aumento do nvel dos mares. Como conseqncia, muitas cidades litorneas podero desaparecer do mapa.

Como geradoO efeito estufa gerado pela derrubada de florestas e pela queimada das mesmas, pois so elas que regulam a temperatura, os ventos e o nvel de chuvas em diversas regies. Como as florestas esto diminuindo no mundo, a temperatura terrestre tem aumentado na mesma proporo.

Um outro fator que est gerando o efeito estufa o lanamento de gases poluentes na atmosfera, principalmente os que resultam da queima decombustveis fsseis. A queima doleo diesele dagasolinanos grandes centros urbanos tem colaborado para o efeito estufa. Odixido de carbono(gs carbnico) e omonxido de carbonoficam concentrados em determinadas regies da atmosfera formando uma camada que bloqueia a dissipao do calor. Outrosgasesque contribuem para este processo so:gs metano, xido nitroso e xidos de nitrognio. Esta camada de poluentes, to visvel nas grandes cidades, funciona como um isolante trmico doplaneta Terra. O calor fica retido nas camadas mais baixas da atmosfera trazendo graves problemas ao planeta.

Problemas futurosPesquisadores do meio ambiente j esto prevendo os problemas futuros que podero atingir nosso planeta caso esta situao persista. Muitos ecossistemas podero ser atingidos e espcies vegetais e animais podero ser extintos. Derretimento de geleiras e alagamento de ilhas e regies litorneas. Tufes,furaces, maremotos e enchentes podero ocorrer com mais intensidade. Estas alteraes climticas podero influenciar negativamente na produo agrcola de vrios pases, reduzindo a quantidade de alimentos em nosso planeta. A elevao da temperatura nos mares poderia ocasionar o desvio de curso de correntes martimas, ocasionando a extino de vrios animais marinhos e diminuir a quantidade de peixes nos mares.

Solues e medidas tomadas contra o efeito estufaPreocupados com estes problemas, organismos internacionais,ONGs (Organizaes No Governamentais) e governos de diversos pases j esto tomando medidas para reduzir apoluio ambientale a emisso de gases na atmosfera. OProtocolo de Kyoto, assinado em 1997, prev a reduo de gases poluentes para os prximos anos. Porm, pases como os Estados Unidos tem dificultado o avano destes acordos. OsEUAalegam que a reduo da emisso de gases poluentes poderia dificultar o avano das indstrias no pas.

Em dezembro de 2007, outro evento importante aconteceu na cidade de Bali. Representantes de centenas de pases comearam a definir medidas para a reduo da emisso de gases poluentes. So medidas que devero ser tomadas pelos pases aps 2012.

Definio

Smog um fenmeno fotoqumico caracterizado pela formao de uma espcie de neblina composta por poluio, vapor de gua e outros compostos qumicos. Geralmente, o smog se forma em grandes cidades, onde a poluio do ar elevada e provocada, principalmente, pela queima de combustveis fsseis (gasolina e diesel) pelos veculos automotores. Em regies com grande presena de indstrias poluidoras, o smog industrial tambm ocorre.

Alm do vapor de gua, podemos encontrar num smog a presena de aldedos, dixido de nitrognio, oznio, xido de nitrognio, hidrocarbonetos e outros compostos orgnicos volteis.

O smog causa um efeito visual caracterstico, deixando sobre a cidade uma camada cinza de ar. Nas situaes mais extremas, em funo das baixas condies visuais, inviabiliza o trnsito terrestre de veculos e areo de avies e helicpteros.

Smog e a sade

Viver em cidades com smog no nada bom para a sade, pois a presena destes poluentes so malficos ao sistema respiratrio das pessoas. Podem provocar, se inalados constantemente, diversas doenas.

Curiosidades:

- A palavra smog de origem inglesa e formada pela unio de smoke (fumaa) e fog (neblina, nevoeiro).- O smog foi identificado pela primeira vez na dcada de 1940 na cidade de Los Angeles (Califrnia EUA).

IntroduoOs combustveis so materiais capazes de liberar energia quando ocorre uma mudana em suas estruturas qumicas. Possuem energia acumulada e podem queimar com certa facilidade. So usados, principalmente, para gerar energia e movimentar automveis, avies, mquinas industriais, etc. Alguns combustveis so utilizados tambm para gerar energia eltrica.

Os combustveis fsseis

So muito utilizados na atualidade. Podemos citar como exemplos: gasolina, querosene, diesel, gs natural e carvo mineral. Exceto o gs natural, os outros combustveis fsseis costumam gerar altas quantidades de poluentes que prejudicam a qualidade do ar e contribuem para o fenmeno doefeito estufa.

Hidrognio

As clulas de hidrognio vem sendo testadas como combustvel, principalmente, pela indstria automobilstica. Em grande quantidade na atmosfera, pode se tornar uma excelente opo, pois sua queima no gera gases poluentes.

lcool (Etanol)

Utilizado como combustvel nos automveis brasileiros h mais de 20 anos, o lcool pouco poluente e suafonte de energia(cana-de-acar) renovvel. Alguns pases j esto adicionando oetanol gasolina como forma de diminuir a emisso de poluentes e o efeito estufa. uma medida importante para combater o processo deaquecimento global, que vem ocorrendo nas ltimas dcadas.

ntroduoA partir de meados do sculo XVIII, com aRevoluo Industrial, aumentou muito a poluio do ar. A queima docarvo mineraldespejava na atmosfera das cidades industriais europias, toneladas de poluentes. A partir deste momento, o ser humano teve que conviver com o ar poludo e com todas os prejuzos advindos deste "progresso". Atualmente, quase todas as grandes cidades do mundo sofrem os efeitos daninhos da poluio do ar. Cidades como So Paulo, Tquio, Nova Iorque eCidade do Mxicoesto na lista das mais poludas do mundo.

Gerao da poluioA poluio gerada nas cidades de hoje so resultado, principalmente, da queima decombustveis fsseiscomo, por exemplo, carvo mineral e derivados dopetrleo( gasolina e diesel ). A queima destes produtos tem lanado uma grande quantidade demonxido de carbonoedixido de carbono(gs carbnico) na atmosfera. Estes dois combustveis so responsveis pela gerao de energia que alimenta os setores industrial, eltrico e de transportes de grande parte das economias do mundo. Por isso, deix-los de lado atualmente extremamente difcil.

Problemas gerados pela poluioEsta poluio tem gerado diversos problemas nos grandes centros urbanos. A sade do ser humano, por exemplo, a mais afetada com a poluio.Doenas respiratriascomo a bronquite,rinite alrgica,alergiaseasmalevam milhares de pessoas aos hospitais todos os anos. A poluio tambm tem prejudicado os ecossistemas e opatrimnio histricoe cultural em geral. Fruto desta poluio, a chuva cida mata plantas, animais e vai corroendo, com o tempo,monumentos histricos. Recentemente, a Acrpole deAtenasteve que passar por um processo de restaurao, pois a milenar construo estava sofrendo com a poluio da capital grega.

Oclimatambm afetado pela poluio do ar. O fenmeno do efeito estufa est aumentando a temperatura em nosso planeta. Ele ocorre da seguinte forma: os gases poluentes formam uma camada de poluio na atmosfera, bloqueando a dissipao do calor. Desta forma, o calor fica concentrado na atmosfera, provocando mudanas climticas. Futuramente, pesquisadores afirmam que poderemos ter a elevao do nvel de gua dos oceanos, provocando o alagamento de ilhas e cidades litorneas. Muitas espcies animais podero ser extintas e tufes e maremotos podero ocorrer com mais freqncia.

Solues e desafiosApesar das notcias negativas, o homem tem procurado solues para estes problemas. A tecnologia tem avanado no sentido de gerar mquinas e combustveis menos poluentes ou que no gerempoluio. Muitos automveis j esto utilizandogs naturalcomo combustvel. No Brasil, por exemplo, temos milhes de carros movidos a lcool, combustvel no fssil, que polu pouco. Testes com hidrognio tem mostrado que num futuro bem prximo, oscarrospodero andar com um tipo de combustvel que lana, na atmosfera, apenas vapor de gua.

Existem na atmosfera vrios agentes poluentes. Eles so produzidos, principalmente, por automveis, motocicletas, avies, fbricas, queimadas, centrais termoeltricas, geradores movidos a combustveis fsseis, vulces e etc. A presena dos elementos que seguem abaixo, depende muito da localizao, uso do solo e atividades que so realizadas na rea. Portanto, dificilmente encontraremos todos os elementos numa mesma cidade ou rea especfica. Regies com grande trfego de veculos, por exemplo, apresentam o ar com forte presena de monxido de carbono.

Principais causadores da Poluio do Ar-Dixido de Enxofre: gs txico, incolor e denso. Produzido, principalmente por vulces, e em alguns processos industriais.

-Dixido de Azoto: gs txico com cheiro forte e irritante. Produzido, principalmente, em veculos como motores a exploso e tambm na queima de querosene.

-Monxido de Carbono: produzido na queima de combustveis fsseis (gasolina, diesel) e tambm na combusto de madeira, carvo mineral e gs natural.

-Compostos orgnicos volteis(metano, xileno, benzeno, butano e propano)

-Partculas slidas finas(plen, fuligem, poeira, fumaa e partculas do solo)

-Poluentes txicos(amianto, dioxinas, tolueno, cromo, cdmio)

-OznioIntroduo

O Protocolo de Kyoto um instrumento internacional, ratificado em 15 de maro de 1998, que visa reduzir as emisses de gases poluentes. Estes, so responsveis peloefeito estufae o aquecimento global. O Protocolo de Kyoto entrou oficialmente em vigor no dia 16 de fevereiro de 2005, aps ter sido discutido e negociado em 1997, na cidade de Kyoto (Japo).

Objetivos e InformaesNo documento, h um cronograma em que os pases so obrigados a reduzir, em 5,2%, a emisso degases poluentes, entre os anos de 2008 e 2012 (primeira fase do acordo). Os gases citados no acordo so: dixido de carbono,gs metano, xido nitroso, hidrocarbonetos fluorados, hidrocarbonetos perfluorados e hexafluoreto de enxofre. Estes ltimos trs so eliminados principalmente por indstrias.

A emisso destes poluentes deve ocorrer em vrios setores econmicos e ambientais. Os pases devem colaborar entre si para atingirem as metas. O protocolo sugere aes comuns como, por exemplo:

- aumento no uso de fontes de energias limpas (biocombustveis,energia elica,biomassaesolar);

- proteo de florestas e outras reas verdes;

- otimizao de sistemas de energia e transporte, visando o consumo racional;

- diminuio das emisses de metano, presentes em sistemas de depsito de lixo orgnico.

- definio de regras para a emisso doscrditos de carbono(certificados emitidos quando h a reduo da emisso de gases poluentes).

ExpectativasOs especialistas emclimaemeio ambienteesperam que o sucesso do Protocolo de Kyoto possa diminuir a temperatura global entre 1,5 e 5,8 C at o final do sculo XXI. Desta forma, o ser humano poder evitar as catstrofes climticas de alta intensidade que esto previstas para o futuro.

Introduo

O Aqufero Guarani uma reserva subterrnea de gua doce (considerada at o momento a maior do mundo), localizada na regio sul da Amrica do Sul (partes do territrio do Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai).

Informaes Importantes:

- O Aqufero Guarani ocupa uma extenso de terra de, aproximadamente, 1,2 milho de quilmetros quadrados.

- Para se ter uma idia do tamanho da reserva, ela tem capacidade para abastecer, de forma sustentvel, cerca de 400 milhes de habitantes, com 43 trilhes de metros cbicos de gua doce por ano.

- A profundidade da reserva de, aproximadamente, 1500 metros.

- No Brasil, est presente no subsolo dos seguintes estados: So Paulo, Gois, Mato Grosso, Mato-Grosso do Sul, Paran,Minas Gerais, Paran, Rio Grande do Sul eSanta Catarina.

- Ocupa tambm partes do territrio subterrneo de outros trs da Amrica do Sul:Argentina, Uruguai e Paraguai.

- Segundo especialistas em hidrologia, a quantidade de gua doce seria capaz de abastecer a populao mundial por mais de cem anos. Numa possvel falta de gua doce no futuro, este recurso ser de extrema importncia para a humanidade.

- A reserva de gua est protegida de contaminaes e infiltraes por uma camada de rocha basltica.

aractersticas da Bacia AmaznicaA Bacia Amaznica a maior bacia hidrogrfica do mundo com 7,05 milhes de quilmetros quadrados. Deste total, aproximadamente 4 milhes de km2 esto em territrio brasileiro (regio norte). Ela tambm esta presente nos territrios da Bolvia, Peru, Venezuela e Colmbia.

A Bacia Amaznica comea no territrio peruano como o rio Vilcanota. este rio, ao entrar em territrio brasileiro, ganha o nome de Solimes. Ao encontrar-se com o rio Negro, recebe o nome de Amazonas.

A Bacia Amaznica possui comunicao com a Bacia do Orinoco, atravs do Canal do Cassiquare.

Tendo o rio Amazonas como a espinha dorsal da bacia, ela conta com grande quantidade de afluentes e canais, criados pelo processo de cheia e vazante.

Um outro destaque desta Bacia Hidrogrfica a grande quantidade de rios navegais. No total, cerca de 22 mil quilmetros de rios recebem embarcaes, facilitando o transporte de pessoas e mercadorias na regio. A hidrovia do rio Madeira, inaugurada em 1997, possibilita o transportem principalmente de gneros agrcolas, entre Porto Velho e Itacoatiara.

Principais rios da Bacia Amaznica:- Rio Amazonas- Rio Negro- Rio Solimes- Rio Xingu- Rio Madeira- Rio Tocantins- Rio Japur- Rio Juru- Rio Purus- Rio Tapajs- Rio Branco- Rio Jari- Rio Trombetas

Localizao e informaes geogrficasO rio So Francisco, popularmente conhecido por Velho Chico, nasce na Serra da Canastra (Minas Gerais). Possui uma extenso de 2800 quilmetros e atravessa os estados deMinas Gerais,Bahia,Pernambuco,SergipeeAlagoas.

O rio So Francisco desemboca no Oceano Atlntico e possui vrios rios afluentes em suabacia hidrogrfica: Abaet, das Velhas, Paraopeba, Jequita, Paracatu, Verde Grande, Urucuia, Carinhanha, Corrente e Grande.

O So Francisco possui uma grande importncia econmica na regio por onde passa, pois, usado para navegao (em alguns trechos), irrigao de plantaes e pesca. Em funo desta importncia, existe um projeto do governo federal que pretende fazer a transposio do rio para que asguaspossam atingir regies que sofrem com asecanordestina.

O rio So Francisco tambm uma importante via de transporte de mercadorias na regio. Os principais produtos transportados, em embarcaes especiais, so: sal, arroz, soja, acar, cimento, areia, manufaturados, madeira e alguns minrios. H tambm o transporte de turistas, pois o passeio pelo rio muito procurado.

Curiosidade:

O rio So Francisco tambm conhecido como rio da integrao nacional.

Introduo

Bacia hidrogrfica uma rea onde ocorre a drenagem da gua daschuvaspara um determinado curso de gua (geralmente um rio). Com o terreno em declive, aguade diversas fontes (rios, ribeires, crregos, etc) desguam num determinado rio, formando assim uma bacia hidrogrfica. Logo, uma bacia hidrogrfica formada por um rio principal (as vezes dois ou trs) e um conjunto de afluentes que desguam neste rio principal.

Principais Bacias Hidrogrficas do Brasil

Bacia Amaznica

- Localizada na regio norte do Brasil, a maior bacia hidrogrfica do mundo, possuindo 7 milhes de quilmetros quadrados de extenso (4 milhes em territrio brasileiro).- O rio principal desta bacia o Amazonas que nasce no Peru e depois percorre o territrio brasileiro.- Possu cerca de 23 mil quilmetros de rios navegveis.- Fazem parte desta bacia diversos afluentes dorio Amazonascomo, por exemplo, rio Negro, Solimes, Branco, Juru, Xingu, Japur, entre outros.

Bacia do rio Paran

- Possui uma extenso de, aproximadamente, 900 mil quilmetros quadrados;- Localiza-se em grande parte na regio sudeste e sul do Brasil (regio de maior desenvolvimento econmico do pas).- Seu principal rio o Paran que recebe as guas de diversos afluentes como, por exemplo, rio Tiet, Paranapanema e Grande.- Possui grande potencial gerador de energia eltrica. Nesta bacia encontram-se as usinas hidreltricas de Itaipu (maior do Brasil) e Porto Primavera.- A hidrovia Tiet-Paran uma importante rota de navegao nesta bacia.

Bacia do rio Paraguai

- O principal rio desta Bacia o Paraguai.- Grande parte desta bacia estende-se pela plancie doPantanalMato-Grossense.- Os rios desta bacia so muito usados para a navegao.- O rio Paraguai drena a gua de uma regio de aproximadamente 1 milho de quilmetros quadrados.

Bacia do rio Parnaba

- Localiza-se na regio nordeste, entre os estados do Cear, Maranho e Piau.- Possui, aproximadamente, 340 mil quilmetros quadrados de extenso.- O principal rio o Parnaba que recebe as guas de diversos afluentes, sendo que os principais so: rios Gurguia, Balsas, Uruu-Preto, Poti, Canind e Longa.- A principal atividade econmica desenvolvida no rio Parnaba a piscicultura (criao de peixes).

Bacia do Araguaia-Tocantins

- Localiza-se nas regies central e norte do Brasil, entre os estados de Tocantins, Gois, Par e Mato Grosso do Sul.- Os dois rios principais que fazem parte desta bacia so o Araguaia e o Tocantins.- O rio Tocantins possui bom potencial hidreltrico, sendo que nele est instalada a usina de Tucuru.

Bacia do rio So Francisco

- Localiza-se em grande parte em territrio do Nordeste, entre os estados da Bahia, Sergipe e Alagoas. Porm, o trecho inicial da bacia est localizado no norte de Minas Gerais.- Possui uma rea de, aproximadamente, 650 mil quilmetros quadrados de extenso.- O rio So Francisco muito importante para a irrigao de terras em seu percurso e tambm para a navegao.- Os principais afluentes do So Francisco so: rios Pardo, Ariranha, Grande e das Velhas.

Bacia do rio Uruguai

- Situada na regio sul do Brasil, esta bacia estende-se tambm pelo territrio do Uruguai.- Possui cerca de 180 mil quilmetros quadrados de extenso.- Esta bacia apresenta importante potencial hidreltrico, alm de ser usado para a irrigao nas atividades agrcolas.

Bacia do rio Paraba do Sul

- Localiza-se na regio sudeste, entre os estados de So Paulo e Rio de Janeiro (maior parte).- Sua extenso de, aproximadamente, 300 mil quilmetros quadrados.- O principal rio desta bacia o Paraba do Sul.

LegendaBacia AmaznicaBacia do Araguaia-TocantinsBacia do rio ParabaBacia do rio So FranciscoBacia do rio ParanBacia do rio ParaguaiBacia do rio Paraba do SulBacia do rio Uruguai

Localizao

O rio Tiet nasce a 840 metros de altitude, na cidade de Salespolis (estado de So Paulo), situada na regio da Serra do Mar. Atravessa o estado de So Paulo, na direo de leste a oeste. Ele desgua no rio Paran, no municpio de Itapura (divisa entre So Paulo e Mato Grosso).

Informaes importantes

O rio Tiet possui 1.100 quilmetros de extenso e, em seu trajeto, banha 62 municpios paulistas. Faz parte de 6 sub-bacias hidrogrficas(Alto Tiet (na Regio Metropolitana de So Paulo); Piracicaba;Sorocaba/Mdio Tiet; Tiet/Jacar; Tiet/Batalha e Baixo Tiet).

O potencial hidreltrico do rio bem utilizado na atualidade. No percurso, encontram-se instaladas diversas barragens. As principais barragens so: Edgard de Souza, Pirapora do Bom Jesus, Laras, Anhembi, Rasgo, Barra Bonita, Ibitinga, Trs Irmos e Promisso.

Histria e Poluio do rioEste rio teve uma grande importncia na histria do pas, pois serviu de rota para osbandeirantes, no sculo XVIII. Estes aventureiros, que ampliaram o territrio brasileiro, usavam o Tiet para chegar ao interior do estado de So Paulo, atingindo a regio deMato Grosso. Durante o percurso, os bandeirantes fundaram diversas cidades.

Nas pocas seguintes, foi muito utilizado para a navegao e at mesmo para a prtica de esportes nuticos, principalmente, na regio metropolitana de So Paulo. Foi a partir da dcada de 1950 que este quadro mudou. Com o crescimento populacional e industrial desordenado da cidade de So Paulo, o rio passou a receber o esgoto domstico e industrial no trecho da cidade, deixando suas guas poludas e contaminadas.

A partir da dcada de 1990, aps forte mobilizao popular, o governo do estado deSo Paulodeu incio ao projeto Tiet Vivo. Este projeto, ainda em execuo, tem apresentado bons resultados. Apoluio da guasdo rio j apresenta diminuio, pois boa parte do esgoto tem recebido tratamento. Espera-se que, nos prximos anos, o rio recupere as boas condies de suas guas como nas dcadas passadas.

EnchentesA marginal do Tiet uma importante ligao viria dacidade de So Paulo, localizando-se margem do rio. At o comeo do sculo XXI eram comuns as enchentes, principalmente na poca de vero. Estas enchentes provocavam transtornos ao trnsito da cidade, alm de inundar casas, indstrias e estabelecimentos comerciais. As guas poludas e contaminadas provocavam doenas (leptospirose, tifo, diarrias, entre outras) nas pessoas que entravam em contato com elas.

A partir do ano 2002, o governo do Estado de So Paulo deu incio ao projeto de rebaixamento e urbanizao da calha do rio. Finalizado em 2006, este projeto apresentou resultados positivos, diminuindo significativamente as enchentes na marginal Tiet.

CuriosidadeA palavra Tiet de origem indgena (tupi) e significa "caudal volumoso".

O que Um dos principais problemas que afetam os rios, principalmente os que passam por grandes cidades, o assoreamento. Neste processo ocorre o acmulo de lixo, entulho e outros detritos no fundo dos rios. Com isso, o rio passa a suportar cada vez menos gua, provocando enchentes em pocas de grande quantidade de chuvas.

Medidas para evitarNestes casos, importante uma interveno do homem para evitar catstrofes. A primeira medida a conscientizao da populao para que o lixo no seja jogado nos rios. Outra medida a ao dos governos com projetos de manuteno dos rios, atravs do processo de desassoreamento dos rios. Este, consiste em retirar do fundo dos rios, com o uso de mquinas, todo tipo de lixo e detritos depositados. Desta forma, consegue-se aumentar a vazo do rio.

Ao da naturezaAlm da ao do homem, citada acima, o assoreamento dos rios provocado tambm de forma natural, pois com o passar do tempo, vai ocorrendo o acmulo de terra ou areia no fundo dos rios.

O que O El Nio um fenmeno climtico, de carter atmosfrico-ocenico, em que ocorre o aquecimento fora do normal das guas superficiais e sub-superficiais do Oceano Pacfico Equatorial. As causas deste fenmeno ainda no so bem conhecidas pelos especialistas emclima.

Este fenmeno costuma alterar vrios fatores climticos regionais e globais como, por exemplo, ndices pluviomtricos (em regies tropicais de latitudes mdias), padres deventoe deslocamento de massas de ar. O perodo de durao do El Nio varia entre 10 e 18 meses e ele acontece de forma irregular (em intervalos de 2 a 7 anos).

Efeitos do El Nio

- Os ventos sopram com menos fora na regio central do Oceano Pacfico;

- Acmulo de guas mais quentes do que o normal na costa oeste daAmrica do Sul;

- Diminuio na quantidade de peixes na regio central e sul do Oceano Pacfico e na costa oeste dos Canad e Estados Unidos;

- Intensificao daseca no nordestebrasileiro;

- Aumento do ndice de chuvas na costa oeste da Amrica do Sul;

- Aumento das tempestades tropicais na regio central do Oceano Pacfico;

- Secas na regio daIndonsia, ndia e costa leste daAustrlia;

- Muitos climatologistas acreditam que o El Nio possa estar relacionado com o inverno mais quente na regio central dos Estados Unidos, secas na frica e veres mais quentes naEuropa. Estes efeitos ainda esto em processo de estudos.

Curiosidades:

- O termo El Nio de origem espanhola e se refere a Corrente de El Nio. O nome foi dado por pescadores da costa do Peru e Equador, pois na poca do Natal a regio costuma receber uma corrente martima de guas quentes. Por aparecer no perodo natalino, El Nio (O Menino) Jesus foi homenageado, pelos pescadores, com o nome do fenmeno climtico. O termo popular foi adotado tambm pelos climatologistas.

- Quando o fenmeno inverso, ocorrendo um resfriamento fora do normal naguasda regio equatorial do Oceano Pacfico, d-se o nome de La Nia.

O que La Nia (a menina em espanhol) um fenmeno ocenico-atmosfrico que ocorre nasguasdo Oceano Pacfico (equatorial, central e oriental). A principal caracterstica deste fenmeno o resfriamento (em mdia de 2 a 3 C) fora do normal das guas superficiais nestas regies do oceano Pacfico.

O fenmeno La Nia no ocorre todos os anos e da mesma forma. Sua freqncia de 2 a 7 anos, com durao aproximada de 9 a 12 meses ( h casos que pode durar at 2 anos). O La Nia afeta o comportamento climtico no continente americano e outras regies do planeta.

Efeitos do La Nia noclima:

Entre os meses de Dezembro a Fevereiro:

- Aumento daschuvasnaregio nordestedo Brasil;

- Temperaturas abaixo do normal para o vero, naregio sudestedo Brasil;

- Aumento do frio na costa oeste dos Estados Unidos;

- Aumento das chuvas na costa leste da sia;

- Aumento do frio no Japo.

Entre os meses de Junho a Agosto:

- Inverno seco na regio sul e sudeste do Brasil;

- Aumento do frio na costa oeste da Amrica do Sul;

- Frio e chuvas na regio do Caribe (Amrica Central);

- Aumento das temperaturas mdias na regio leste da Austrlia;

- Aumento das temperaturas e chuvas na regio leste da sia.

Existem regies do mundo em que ocorrem poucas chuvas. Nos desertos (Saara, Atacama, Arbia) o ndice de umidade baixssimo. Isto dificulta a formao de nuvens e das chuvas. J em regies como aFloresta Amaznica, as chuvas ocorrem em grande quantidade em funo do alto ndice de evaporao da gua.ndice Pluviomtrico- Medem e acompanham a quantidade de chuva.Temporais- ventos fortes, trovoadas e relmpagos. Os relmpagos so descargas eltricas provocadas pelo choque entre nuvens carregadas com muita gua e energia. J o trovo, o som provocado por este choque.Previso de Chuvas- As estaes meteorolgicas conseguem prever as chuvas, pois observam as imagens de satlites que mostram a posio e o deslocamento das massas de ar.

Chuva cida- Tpica dos grandes centros urbanos, onde apoluio do ar comum, um tipo de chuva que possui grande quantidade de poluentes.Causa danos agricultura, s rvores e at mesmo aos monumentos histricos e arquitetnicos.

Origens da Chuva cida- ARevoluo Industrialdo sculo XVIII trouxe vrios avanos tecnolgicos e mais rapidez na forma de produzir, por outro lado originou alterao no meio ambiente. As fbricas com suas mquinas a vapor queimavam toneladas decarvo mineralpara gerar energia. Neste contexto, comea a surgir a chuva cida. Atualmente, a chuva cida um dos principais problemas ambientas nos pases industrializados. Ela formada a partir de uma grande concentrao de poluentes despejados na atmosfera estes poluentes, originados principalmente da queima decombustveis fsseis, formam nuvens, neblinas e at mesmo neve. A chuva cida composta por diversos cidos como o xido de nitrognio e os dixidos de enxofre, que so resultantes da queima de combustveis fsseis (carvo,leo diesel, gasolina etc). Quando caem em forma de chuva ou neve, estes cidos provocam danos no solo, plantas, construes histricas, animais marinhos e terrestres etc. Este tipo de chuva pode at mesmo provocar o descontrole de ecossistemas, ao exterminar determinados tipos de animais e vegetais. Poluindoriose fontes degua, a chuva pode tambm prejudicar diretamente a sade do ser humano, causandodoenaspulmonares, por exemplo.

Este problema tem se acentuado nos pases industrializados, principalmente nos que esto em desenvolvimento como, por exemplo, Brasil, Rssia,China, Mxico e ndia. A setor industrial destes pases tem crescido muito, porm de forma desregulada, agredindo o meio ambiente. Nas dcadas de 1970 e 1980, na cidade de Cubato, litoral de So Paulo, a chuva cida provocou muitos danos ao meio ambiente e ao ser humano. Os cidos poluentes jogados no ar pelas indstrias, estavam gerando muitos problemas de sade na populao da cidade. Foram relatados casos de crianas que nasciam sem crebro ou com outros defeitos fsicos. A chuva cida tambm provocou desmatamentos significativos na Mata Atlntica da Serra do Mar.

Estudos feitos pela WWF ( Fundo Mundial para a Natureza ) mostraram que nos pases ricos o problema tambm aparece. Na Europa, por exemplo, estima-se que 40% dos ecossistemas esto sendo prejudicados pela chuva cida e outras formas de poluio.

Protocolo de KyotoRepresentantes de centenas de pases se reuniram em 1997 na cidade de Kyoto no Japo para discutirem o futuro do nosso planeta e formas de diminuir a poluio mundial. O documento resultante deste encontro denominado Protocolo de Kyoto. Neste documento ficou estabelecido que algumas propostas de reduo da poluio seriam tomadas e seria criada a Conveno de MudanaClimticadas Naes Unidas. A maioria dos pases participantes votaram a favor doProtocolo de Kyoto. Porm, os EUA, alegando que o acordo prejudicaria o crescimento industrial norte-americano, tomou uma posio contrria ao acordo.

A eroso um processo de deslocamento de terra ou de rochas de uma superfcie. A eroso pode ocorrer por ao de fenmenos da natureza ou do ser humano.

Causas naturaisNo que se refere s aes da natureza, podemos citar as chuvas como principal causadora da eroso. Ao atingir o solo, em grande quantidade, provoca deslizamentos, infiltraes e mudanas na consistncia do terreno. Desta forma, provoca o deslocamento de terra. O vento e a mudana de temperatura tambm so causadores importantes da eroso.Quando um vulco entra em erupo quase sempre ocorre um processo de eroso, pois a quantidade de terra e rochas deslocadas grande.A mudana na composioqumicado solo tambm pode provocar a eroso.Causas humanasO ser humano pode ser um importante agente provocador das eroses. Ao retirar a cobertura vegetal de um solo, este perde sua consistncia, pois agua, que antes era absorvida pelas razes das rvores e plantas, passa a infiltrar no solo. Esta infiltrao pode causar a instabilidade do solo e a eroso.Atividades de minerao, de forma desordenada, tambm podem provocar eroso. Ao retirar uma grande quantidade de terra de uma jazida de minrio, os solos prximos podem perder sua estrutura de sustentao.Prejuzos ao ser humanoA eroso tem provocado vrios problemas para o ser humano. Constantemente, ocorrem deslizamentos de terra em regies habitadas, principalmente em regies carentes, provocando o soterramento de casas e mortes de pessoas. Os prejuzos econmicos tambm so significativos, pois comum as eroses provocarem fechamento de rodovias, ferrovias e outras vias de transporte.Formas de evitar No retirar coberturas vegetais de solos, principalmente de regies montanhosas; Planejar qualquer tipo de construo (rodovias, prdios, hidreltricas, tneis, etc) para que no ocorra, no momento ou futuramente, o deslocamento de terra; Monitorar as mudanas que ocorrem no solo; Realizar o reflorestamento de reas devastadas, principalmente em regies de encosta.