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INFORME SERIPA I Periódico de Prevenção EDIÇÃO Nº 21 JANEIRO 2014 Mau tempo: “Não caia nessa” A informação meteorológica é vital para a segurança das operações aéreas, contribuindo para o conforto dos passageiros e facilitando o estabelecimento de rotas mais rápidas, econômi- cas e de voos regulares. Embora os avanços da tecnologia aeronáutica tenham tornado as viagens menos sensí- veis a determinados aspectos do estado do tempo, a meteorologia continua, e sempre continua- rá, a ser essencial para a eficiência das operações de voo. Cada vez mais, além da segurança, busca-se um melhor aproveitamento do espaço aéreo, e, nesse contexto, as informações meteo- rológicas são decisivas.

EDIÇÃO Nº 21 JANEIRO 2014 INFORME SERIPA I · PÁGINA 2 INFORME SERIPA I FENÔMENOS METEOROLÓGICOS: Os fenômenos meteorológicos estão relacionados com variáveis que existem

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INFORME SERIPA I

Periódico de Prevenção

EDIÇÃO Nº 21 JANEIRO 2014

Mau tempo: “Não caia nessa”

A informação meteorológica é vital para a segurança das operações aéreas, contribuindo

para o conforto dos passageiros e facilitando o estabelecimento de rotas mais rápidas, econômi-

cas e de voos regulares.

Embora os avanços da tecnologia aeronáutica tenham tornado as viagens menos sensí-

veis a determinados aspectos do estado do tempo, a meteorologia continua, e sempre continua-

rá, a ser essencial para a eficiência das operações de voo. Cada vez mais, além da segurança,

busca-se um melhor aproveitamento do espaço aéreo, e, nesse contexto, as informações meteo-

rológicas são decisivas.

PÁGINA 2 INFORME SERIPA I

FENÔMENOS METEOROLÓGICOS:

Os fenômenos meteorológicos estão relacionados com variáveis que existem na atmos-

fera, que são principalmente a temperatura, a pressão atmosférica e a umidade do ar, suas re-

lações e as suas variações com o passar do tempo.

Os principais fenômenos meteorológicos na aviação são:

• Nevoeiro ou ARU

• Trovoadas

• Tesoura de vento (WINDSHEAR)

NEVOEIRO OU ARU:

Comum na região amazônica no período da manhã ou após chuvas;

Redução rápida da visibilidade por formação de bancos de nevoeiro que surge da copa

das árvores ou concentração de água.

.

Mau tempo: “Não caia nessa”

PÁGINA 3 INFORME SERIPA I

TROVOADAS

Tempestades locais produzidas por nuvens Cumulus Nimbus (CB)

Mau tempo: “Não caia nessa”

PÁGINA 4 INFORME SERIPA I

Mau tempo: “Não caia nessa”

Formação de gelo: deve-se sempre estar atento a esta condição; queda da velocidade, perda de sustentação, indi-cações errôneas.

Raios e eletricidade estática: particular-mente são os fenômenos menos importan-tes, porém, dependendo da intensidade, po-derá haver danos à aeronave.

Granizo: é o segundo maior perigo ao voo, embora ocorra com menor freqüência. Encon-trado durante a maturidade no interior das nuvens ou nas proximidades da bigorna.

PÁGINA 5 INFORME SERIPA I

Mau tempo: “Não caia nessa”

Turbulência forte: danos estruturais na aeronave; instrumen-

tos passam a não ficar confiáveis (indução de erros de altíme-

tro e dificuldade de leitura do climb) e aeronave totalmente in-

controlável.

Turbulência Severa: Na

maioria dos acidentes

envolvendo turbulência

forte ocorre desorienta-

ção espacial por parte do

piloto, que comanda o

manche a cabrar enquan-

to executa curva, o que

faz com que a aeronave

entre em uma espiral

descendente, com alto

fator de carga (conhecida

como “espiral do cemité-

rio” ou, graveyard spyro).

Tesoura de Vento: Efeito normalmente associado às trovoadas caracterizado por forte cor-rente descendente de ar e variação brusca de direção e intensidade do vento.

RESUMO DA REAÇÃO A WINDSHEAR:

1. Potência – Máxima 2. Autopilot – Desacoplar

3. Pitch Attitude – até 15º up 4. Bank Angle - rolar a aeronave suavemente

5. Configuração – Não mudar