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Roteiro de Leitura
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OS MAIAS
Ação
1 – O título – Os Maias
1.1. A intriga principal – Carlos da Maia/ Maria Eduarda
1.2. A intriga secundária – Pedro da Maia/ Maria Monforte
1.3. A relação entre as três gerações representadas pelas personagens Afonso, Pedro e Carlos
da Maia e o percurso político e cultural do séc. XIX.
1.4. A estrutura trágica
1.4.1. Momentos da tragédia:
. peripécia (mudança súbita dos acontecimentos)
. reconhecimento (revelação de dados novos)
. catástrofe (desenlace com punição, geralmente morte física ou moral)
1.4.2. Presença dp destino
1.4.3. Presságios
1.4.4. Temática do incesto
2. O subtítulo – Episódios da Vida Romântica
2.1. O jantar do Hotel Central
2.2. As corridas no hipódromo
2.3. O jantar em casa dos Gouvarinhhos
2.4. A redação do jornal A tarde
2.5. O sarau no Teatro da Trindade
Personagens
1 - As personagens da intriga: Afonso da Maia; Maria Eduarda Runa; Pedro da Maia; Maria
Monforte; Carlos da Maia, o protagonista; Maria Eduarda; João da Ega
2 – As personagens da crónica de costumes: Alencar; Condessa de Gouvarinho; Cruges;
Eusebiozinho; Gouvarinho; Raquel Cohen; SteinbroKen; Cohen; Craft; Dâmaso; Giumarães;
Palma Cavalão; Sousa Neto; Vilaça
Espaço
1– Espaço físico
1.1.Espaço geográfico: Coimbra; Sintra; Lisboa
1.2. Espaços interiores: A Vila Balzac; O quarto do Hotel Central; A casa da Rua de S.
Francisco; A Toca; O Ramalhete
2 – Espaço social – o espaço social comporta os ambientes em que se movem as
personagens/figurantes que representam a sociedade retratada e criticada pelo narrador – as
classes dirigentes, a alta aristocracia e a burguesia.
3 – O espaço psicológico remete-nos para a consciência das personagens e manifesta-se em
momentos de maior densidade dramática. É sobretudo Carlos que nos desvenda os meandros
da sua consciência.
3.1. Carlos da Maia: o sonho; a imaginação; a memória; a emoção
3.2. Ega: a emoção
3.3. Relação entre o adensamento do espaço psicológico e o progressivo apagamento do
espaço social.
Tempo 1 - Tempo da história – entende-se por tempo da história aquele que se desdobra em dias,
meses e anos vividos pelas personagens, uma sucessão cronológica de eventos suscetíveis de
serem datados.
1.1. Marcos cronológicos: 1820-1822 ___ 1875-1877 ___ 1887
1.1.1 A passagem do tempo de 1820 a 1887
2 – Tempo do discurso – entende-se aquele que se deteta no próprio texto organizado
pelo narrador, ordenado ou alterado logicamente, alargado ou resumido.
2.1. Analepses (recuos no tempo)
2.2. Reduções temporais
2.2.1. Elipse (omissão de períodos temporais)
2.2.2. Resumo (os acontecimentos são contados de forma abreviada)
2.3. Isocracia (tentativa de fazer coincidir o tempo do discurso com o tempo da história –
através de cenas dialogadas)
3 – Tempo psicológico – o tempo psicológico é o tempo que as personagens assumem
interiormente, filtrado pelas suas vivências subjetivas. É o tempo que se alarga ou se
encurta conforme o seu estado de espírito. Constitui, também, o referencial da mudança
operada nas personagens: o desgaste que sobre elas provoca a passagem do tempo.
3.1. Marcas do tempo psicológico: - através das reflexões de Carlos;
- na contemplação do cenário envolvente
Narrador
Falamos de focalização omnisciente quando o narrador conhece todo o objeto da narração e
detém o máximo de informação sobre as personagens, penetrando no seu íntimo, e sobre o
evoluir dos acontecimentos. Quando o narrador instaura o ponto de vista de uma personagem
para relatar os acontecimentos, falamos de focalização interna.
1 – Focalização omnisciente – o ramalhete; o passado da família (Afonso da Maia) (Pedro da
Maia); a formação de Carlos; João da Ega; Eusebiozinho; Dâmaso Salcede
2 – Focalização interna
2.1. Vilaça perspetiva a educação de Carlos
2.2. Carlos perspetiva: Maria Eduarda; Afonso; Alencar; Eusebiozinho; O jantar do Hotel
Central; as corridas
2.3. Ega perspetiva: o sarau literário; a redação do jornal A Tarde
Ideologia
I. Realismo/Naturalismo
II. Fatalismo/Pessimismo
III. Símbolos
1. O passeio final de Carlos e Ega
1.1.Simbologia dos espaços físicos: a estátua de Camões; o Chiado; os
Restauradores; o Castelo
1.2. Visão crítica da sociedade portuguesa (aspetos criticados)
2 – O Ramalhete