Os Maias Resumo Detalhado Por Capitulos

7/24/2019 Os Maias Resumo Detalhado Por Capitulos

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Os Maias(resumos por capitulos)


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Captulo I

Os Maias mudaram-se para uma casa em Lisboa no Outono de 1875.Esta casa era conhecida por todos como o Ramalhete.

Passaram-se aluns anos! e o Ramalhete encontra"a-se desabitado.Em 1858 o senhor #uccarini decidiu ir "isitar a casa com o ob$eti"o de

instalar l% a &unciatura! contudo! a renda 'ue oi pedida pelo procuradordos Maias! o senhor ila*a! era demasiado alta e por isso #uccarini desistiu.

Por estas alturas! oi comprada outra casa dos Maias+ a ,o$eira.Poucas pessoas ainda se lembra"am desta amlia! mas 'uem se lembra"asabia 'ue esta amlia "i"ia na sua uinta de /anta Ol%"ia! nas marens do0ouro.

Os Maias eram uma antia amlia da #eira! nunca oram muitonumerosos! sem colaterais! sem parentelas. &o entanto! a amlia aoraesta"a reduida a somente duas pessoas+ o senhor da casa! um senhoridoso! chamado 2onso da Maia e o seu neto 3arlos 'ue esta"a a estudar

medicina em 3oimbra.O resultado era 'ue os Maias! tendo o Ramalhete inabit%"el! n4o

possuam casa em Lisboa e 2onso nesta idade adora"a o sosseo de /antaOl%"ia! mas o seu neto! 3arlos! depois de ormado n4o iria 'uerer "i"er na'uinta. 3om esta situa*4o! 2onso pediu um conselho a ila*a e este mesmodisse-lhe 'ue de"eria habitar o Ramalhete! apesar de necessitar de imensasobras! era isso 'ue o senhor 2onso tinha de aer.

0epois das obras necess%rias! 2onso decidiu mudar-se em 1875 parao Ramalhete en'uanto o seu neto! 3arlos! se encontra"a numa "iaem pelaeuropa. 2onso n4o 'ueria "i"er mais aastado do seu neto! e 3arlos com

uma carreira ati"a de"eria habitar o Ramalhete.2onso era bai6o! maci*o! de ombros 'uadrados e ortes! com uma

cara lara! pele corada 'uase "ermelha! o cabelo branco! e a barba de ne"eauda e lona.

3aetano da Maia! pai de 2onso! era um portuus 'ue tinha um dioimenso ao 9acobino! a 'uem atribua todos os males! os do pas e os seus!desde a perda das colnias at: ;s crises da ota.

2onso partiu para


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Mar*o. Maria Eduarda adora"a a tia >ann@ por ela ser irlandesa e catlica.Para a distrair deste triste acontecimento! 2onso! seu marido! le"ou-a a


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Capitulo II

Pedro e Maria iam "ia$ando por ran*a.

2o chear a Paris! ainda se sentia o cheiro a pl"ora pelas ruas ondeainda esta"a presente uma uerra e isto n4o aradou Maria! mas apesar deMaria n4o ostar! ela e o seu marido ainda auentaram Paris at: ;Prima"era. Mas! apesar de a uerra ter acabado! come*aram a ou"ir-se

remores de uma re"olu*4o! e isso e com 'ue o casal ti"esse 'ue dei6arParis. 3ontudo! antes de partir! Maria insistiu para 'ue o seu maridoescre"esse uma carta a seu pai! 2onso. O acto de! ao incio! 2onso daMaia n4o aceitar a rela*4o 'ue Pedro e Maria tinham! e de n4o apro"ar ocasamento! desespera"a-a. Maria odia"a o "elho 2onso! e por isso!apressou o casamento e planeou a tal partida para


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ila*a inorma Pedro 'ue seu pai era esperado em #en?ca no diaseuinte! e Pedro! penso de imediato em a"isar para Maria para aerem ot4o esperado espet%culo 'ue tinham planeado! contudo! esta recusou.3onorme o tempo ia passando mais Pedro ia insistindo na ideia de ir tercom o seu pai! mas! Maria! recusa"a sempre e diia para esperar mais

alum tempo.&uma tarde de 0eembro! 2onso da Maia esta"a a ler calmamente!

'uando! de repente! a porta do escritrio abre "iolentamente e o "elho " oseu ?lho. Pedro n4o esta"a normal! esta"a todo desarran$ado e o seu olharreDetia uma certa loucura. Mal 2onso se le"antou! o seu ?lho caiu-lhe nosbra*os a chorar como se o mundo osse acabar. A ent4o! passado unsminutos! 'ue pedro di o sucedido. Ele este"e dois dias ora de Lisboa! e"oltei nessa manh4! mas! Maria tinha uido de casa com um italiano e tinhale"ado consio a beb:! dei6ando o seu ?lho! 3arlos Eduardo! com ao"ernanta. uando Pedro cheou a casa encontrou uma carta a dar todas

as inorma*Ces 'ue Pedro necessita"a de saber.3om tantas desra*as! Pedro necessita"a de espairecer. 3omo

sempre sonhou em ir a 2m:rica! acho 'ue o momento era o indicado.3erta noite! 2onso acorda assustado com o som de um tiro 'ue se

ou"iu em toda a casa. Le"antou-se de imediato e ele! com a a$uda de umcriado com uma lanterna! tentaram descobrir de onde "inha tal tiro! 'uando!"iram a porta do 'uarto de Pedro! ainda entreaberto! "inha um cheiro apl"ora! e perto da cama podia "er-se uma po*a de sanue 'ue ensopa"a otapete! oi ent4o 'ue 2onso! encontrou o seu 'uerido ?lho! no ch4o! morto!com uma pistola na m4o. Em cima da secret%ria encontra"a-se uma carta

'ue diia com letras bem "is"eis+ Para pap%F.Passados aluns dias a casa de #en?ca oi echada e 2onso e o seu

neto 3arlos partiram para /anta Ol%"ia com todos os criados.ila*a espalhou por Lisboa 'ue o pobre 2onso n4o iria durar muito

mais de um ano.


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Captulo III

2o contr%rio do 'ue ila*a tinha pre"isto! ('ue 2onso da Maia n4o iadurar mais 'ue um ano) o "elho 2onso durou mais um ano e muitos mais.

&as ":speras da P%scoa! em 2bril! ila*a chea de no"o a /anta

Ol%"ia pela manh4. E por espanto de ila*a! 2onso esta"a completamentedierente! ao contr%rio de h% uns anos passados! 2onso era eli.

2 "erdade : 'ue $% tinham passado aluns anos desde a =ltima "e'ue ila*a tinha ido a /anta Ol%"ia e o "elho 2onso e o seu neto! 3arlos!n4o esta"am soinhos em casa. 2 senhora "iscondessa 'ue era prima daalecida mulher de 2onso (era um Runa)! 'uando ?cou "i="a e pobre!2onso deu-lhe teto um no"o mordomo+ o ,ei6eira um abade+ o 3ustdio.

ila*a nunca tinha "isto 2onso da Maia assim! t4o alere! e toda estaaleria de"ia-se ao menino! ao seu neto! 3arlos! oi esta crian*a 'ue ere"i"er 2onso da Maia e e re"i"er a casa.

3erto dia! o administrador insinuou 'ue 3arlos era apenas umacrian*a mimada e 'ue era ele 'ue o"erna"a a casa! contudo! ,ei6eira! te"ede inter"ir para emendar o 'ue o administrador tinha dito. /eundo ,ei6eira!a crian*a tem sorido bastante! a educa*4o 'ue est% a ter : muito rida ese"era! em casa! at: $% se cheou a pensar 'ue 2onso 'ueria a crian*amorta! mas! todos sabem o amor 'ue o "elho sente pelo neto. Mas toda estariide pro":m de um sistema inls ensinado pelo metre inls+ #roGn.Este inls! apesar de ser boa pessoa! ser calado! asseado! e6celentem=sico e aparentemente bom inls! n4o era! de orma aluma! a melhorpessoa para educar um ?dalo portuus. #roGn! em "e de ensinar coisas

uteis ao rapa! apenas ensina"a acrobacias! a remar e habilidades depalha*o.

Hm dia! 2onso da Maia! o abade 3ustdio e ila*a! cheam a casadas /il"eiras 'ue eram bastante ricas. 0. 2na /il"eira era a mais "elha esolteira 0. Eu:nia tinha dois ?lhos+ ,eresa ('ue era conhecida por ser anoi"aF de 3arlos) e Eus:bio. 2s /il"eiras andam sempre acompanhadaspelo seu amio ?el! um doutor deleado 'ue h% 5 anos anda"a a pensar emcasa com 0. Eu:nia! contudo! o casamento oi adiado.

0. 2na nunca ostou de "er a sua sobrinha! ,eresa! perto de 3arlos!sempre 'ue achou 'ue ele aia coisas indecentes! como tocar-lhe no

"estido e coisas desse :nero. Mas a pobre raparia apenas osta"a deabra*%-lo no 'uinta.Hm acto : 'ue! para a idade 'ue tinha! 3arlos come*a"a a ?car

atrasado! (apesar de ser inteliente) ele apenas sabia alar um pouco deinls e aer umas habilidades 'ue n4o lhe dariam 'ual'uer uturo.

Hns meses antes! hou"e uma prociss4o em 'ue o Eus:bio se "estiude an$o! e a sua m4e mais a sua tia! como boas pessoas 'ue s4o! decidiram"ir mostra-lo ; "iscondessa! contudo! es'ueceram-se dos rapaes (3arlos eEus:bio) por uns seundos e passados uns minutos! Eus:bio apareceu nasala! todo mal-arran$ado! rasado e maoadoI tinha sido 3arlos 'ue lhe

tinha dado uma "alente so"a por 'ue odia"a an$os! e a partir desse dia!sempre 'ue o Eus:bio aparece em casa dos Maias 2onso treme de medo.


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ila*a conta 'ue Maria Monorte (mulher de Pedro)! oi "ista por2lencar em Paris! e ele cheou a estar em casa dela. 9% tinham passadoimensos anos desde 'ue o nome de Maria ora mencionado! e no inciodesta situa*4o! o =nico dese$o de 2onso era recuperar a sua neta! mas aospoucos! oi es'uecendo o nome dessa mulher e a sua nota. /eundo

2lencar Maria aora era prostituta. O seu amante morreu num duelo e o seupai tamb:m morreu! dei6ando uma heran*a muito reduida. 0epois de tudo!"oltou para paris (aps ter "ia$ado um pouco por todo o mundo) com Mr. 0elJEstorade. Mas apesar de saber onde Maria esta"a! a =nica coisa 'ueinteressa"a realmente era a sua neta! por:m! 'uando peruntou se ha"ianotcias da sua neta! ila*a respondeu 'ue descon?a"a 'ue ela esta"amorta! caso contr%rio! Maria $% tinha "indo bater ; porta de 2onso a pedira$uda.

&o dia a seuir! ila*a parte para Lisboa. E duas semanas depoisdesta partida! 2onso recebe uma carta do administrador a dier 'ue no

boudoir de Maria e6istia um retracto de uma crian*a! de uma menina! mas'ue em "olta desse retracto esta"a uma coroa de Dores! conseuia-seentender 'ue a'uela menina $% tinha alecido. 2lencar peruntou a Maria'uem era a menina do 'uadro e ela responde 'ue era a sua alecida ?lha!'ue ha"ia morrido em Londres.

2ps aluma troca de cartas entre ila*a e 2onso! o administradormanda uma =ltima carta a dier 'ue dali a uns tempos! era poss"el 'ueila*a necessitasse de hospitalidade por parte de 2onso da Maia. Estaultima carta ora recebida a um domino em /anta Ol%"ia. ,oda"ia! dois diasdepois! oi recebido um telerama a anunciar a morte do pai de ila*a. &os

dias 'ue se seuiram! ila*a este"e num sorimento constante at: 'uecome*ou a sentir-se muito mal! alta de ar! tonturas! etc. at: 'ue cai noch4o desamparado e ali ?ca! morto. Esta morte abala por completo /antaOl%"ia.

&uma manh4 de $ulho! em 3oimbra! 3arlos tinha eito o seu primeiroe6ame 'ue lhe daria acesso ; uni"ersidade! oi uma e6plos4o de aleriana'uele momento.


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Captulo IV

>inalmente 3arlos ia-se ormar em medicina.2 "oca*4o de 3arlos para a medicina suriu 'uando ele era muito

mais no"o! num dia em 'ue ele descobriu no st4o! entre coisas "elhas!

umas estampas anatmicas. Passou o dia de "olta das tais estampas e oinesse momento 'ue a curiosidade pela medicina de 3arlos suriu. 2pesardesta pai64o pela medicina! todos amiliares mas pr6imos e amios!sempre acharam 'ue este rapa ia seuir direito. &o entanto! apesar de3arlos adorar medicina! esta pai64o n4o era muito apro"ada pelas pessoas(amios mais pr6imos) de /anta Ol%"ia! as mulheres! principalmente!acha"am um desperdcio este rapa t4o bonito! charmoso! seuir para umpro?ss4o em 'ue ti"esse 'ue me6er em cad%"eres e sanue. Respondendoa esta indina*4o das pessoas! 2onso di 'ue educou o seu neto para serbem-sucedido e n4o educou um K:-ninu:m! disse at: 'ue educou o neto

para ser =til para o pas. /endo esta uma :poca em 'ue ?car doente era $%um h%bito! seundo 2onso! o maior ser"i*o patriticoF : saber curar.

0epois! 3arlos Eduardo! parte para a sua "iaem pela europa. &ooutono de 1875! 'uando 3arlos reressa! o seu a"B peruntou o 'uepretendia aer aora 'ue $% tinha o seu curso tirado e $% podia ?nalmentee6ercer! o rapa responde 'ue primeiro 'ue descansar um pouco e depois!passar ; a*4o

3arlos n4o 'ueria unicamente aer clinicaF! : certo 'ue 'ueria darconsultas! e at: podia d%-las de ra*a por caridade. O rapa 'ueria tamb:me6ercer a parte de laboratrio! e por isso! decidiu abrir uma clinica e um

laboratrio.


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Captulo V

Este captulo inicia-se com uma esta no escritrio de 2onso! no Ramalhete!

'ue conta"a com a presen*a de 0. 0ioo! do eneral /e'ueira! do 3rues!do Eus:bio /il"eira e do 3onde /teinbroen. ,odos sentiam a alta de Ea!pois ninu:m o "ia h% $% "%rios dias. Entretanto! o necio na clnica de3arlos $% come*ara a ter aluma popularidade! de"ido ao seu sucesso com ocaso da Marcelina (a mulher do padeiro 'ue ti"era %s portas da morte). Maistarde! 3arlos ?nalmente encontra Ea e : des"endado o mist:rio do seudesaparecimento+ esta"a apai6onado por Ra'uel 3ohen! 'ue era!inelimente! casada. 0urante uma con"ersa entre 3arlos e Ea! Ea propCea 3arlos conhecer a amlia Nou"arinho. 3arlos aceita. 2ps a um encontrocom estes amios de Ea! 3arlos n4o para"a de pensar na 3ondessa

Nou"arinho. Esta"a apai6onado. Este captulo acaba com uma ida de 3arloscom a amlia Nou"arinho ; pera! e durante esta ocasi4o! a condessamostra-se interessada em 3arlos.


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Captulo VI

3arlos e Ea esta"am $untos 'uando um coupcheou! dele saiu um homem'ue Ea conheceu de imediato! era o /r. 0maso /alcede 'ue tinha acabado dechear de Paris. Entraram no ca: para beber um copo e passados aluns minutosentra o poetaF+ ,om%s de 2lencar. 2pesar de 3arlos n4o conhecer o tal poeta!apenas conhecia o nome dele! n4o era a primeira "e 'ue 2lencar "ia 3arlos! na"erdade! 2lencar ora a primeira pessoa a "er 3arlos assim 'ue este nasceu! e apartir da desenrolou-se uma histria+ Pedro da Maia (pai de Pedro) 'ueria chamar3arlos! 2onso! mas a m4e teimou 'ue tinha de ser 3arlos $ustamente por causa deum romance 'ue o prprio 2lencar lhe tinha emprestado 'ue ala"a de um prncipe3arlos Eduardo e! 2lencar apoiou a m4e de 3arlos! diendo 'ue 3arlos Eduardo erao nome ideal.

0maso /alcede era um rande admirador de 3arlos e 'ueria conhec-lo h%

imenso tempo! e nessa tarde ia $antar com 3arlos! o 'ue dei6ou o homem bastantener"oso.

2lencar tinha uma pai64o platnica por Ra'uel 3ohen.2lencar a?rma"a 'ue $% passou por muito na sua "ida. 0isse 'ue a todos os

ricosministros ele emprestou dinheiro e deu teto! por:m! aora 'ue eles s4oalu:m n4o retribuem o a"or ao poeta.

/empre 'ue 3arlos e ,om%s de 2lencar ala"am! o poeta e"ita"a a todo ocusto mencionar Maria MonorteF! por:m! 3arlos entendeu o 'u4o dicil era para2lencar n4o mencionar o nome da m4e de 3arlos! e por isso este disse 'ue o poetapodia alar ; "ontade da m4e 'ue n4o aia mal.

3arlos cresceu sem 'ual'uer lia*4o com os pais uma "e 'ue 'uando

nasceu 'uase n4o conheceu a sua m4e e 'uanto ao pai! suicidou-se 'uando eramuito pe'ueno! portanto! o a"B! Pedro da Maia representa para 3arlos! os seus pais.


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Captulo VII

&o Ramalhete! $% era comum a presen*a de 3rat! ele e 3arlos tinham muitascoisas semelhantes. E osta"am bastante dele por'ue se osse por "ontade de2onso! 3rat $anta"a sempre l% em casa.

Hltimamente 3arlos saa pouco de casa! para al:m de andar ocupado aescre"er um li"ro! a sua pro?ss4o en'uanto m:dico n4o deu randes rutos! diia-se'ue 3arlos aia e6perincias mortais nos seus pacientes.

Hm dia! 3arlos con"ida o /enhor /alcede para $antar no Ramalhete! esteprometeu 'ue n4o iria altar mas! para espanto de todos! altou. ,odos acharam

estranho esta alta! 0maso da"a tudo para $antar s mais uma "e com o seudolo! 3arlos. 2ndou desaparecido mais de uma semana at: 'ue um dia 3arlosdecide passar por casa dele! 'uando l% cheou encontrou o seu criado a?rmou 'ueo seu senhor esta"a em timo estado 'ue n4o era moti"o para preocupa*Ces! mas3arlos n4o se conormou com a'uela resposta e decidiu ir peruntar ao seu tio2bra4o mas ele tamb:m n4o o "ia h% dias! e por isso decidiu passar pelo Nr:miomas a tamb:m ninu:m o tinha "isto ultimamente e a entendeu 'ue de"ia pararde procurar.

2onso da Maia e uma oerta como"ente a 3arlos+ oereceu /anta Ol%"iapara passar umas pe'uenas :rias mas! inelimente! 3arlos n4o podia aceitar. 2europa esta"a a atra"essar uma ase bastante complicada e ele n4o podia tirar

simplesmente umas :rias.3erto dia! 3arlos "iu uma mulher lindssima no undo da rua! ele pensou para

ele mesmo 'ue acha"a 'ue era um an$o! uma deusa! por:m! ele n4o conseuiu "ermuito! principalmente a sua cara. 0epois desse acontecimento! 3arlos n4o dei6oude pensar na'uele an$o 'ue tinha "isto e durante Q dias seuidos ia sempre por"olta da mesma hora ao mesmo stio "er se encontra"a a tal mulher! mas semresultados.

&essa semana! 'uando 3arlos esta"a a sair do consultrio! chea umamulher toda "estida de preto com um ":u preto a tapar a cara! acompanhada deum rapa pe'ueno iualmente de preto. eio "er o 'ue se passa"a com o seu ?lho!3harlie! sem nunca le"antar o ":u. &o ?m da consulta! depois de 3arlos asseurar

'ue o pe'ueno n4o tinha 'ual'uer problema! 'uase 'ue pareciam uma amlia! o


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m:dico aarra"a no pe'ueno de orma paternal e a mulher de preto e 3arlostroca"am pala"ras e sorrisos.

0epois de ter sado do consultrio! ia a descer a Rua &o"a do 2lmada!'uando para seu espanto " 0maso! 'ue por acaso reparou em 3arlos e esta"a achama-lo. 2ssim 'ue se encontram! 0maso muito e6altado di 'ue a sua "ida tem

andado numa conus4o! 'ue aora! anda num romance.uando 3arlos alou com ,a"eira sobre o assunto! este di 'ue a amlia damulher por 'uem 0amaso anda doido! : brasileira! s4o os 3astro Nomes.

Captulo VIII

Hm dia! ;s 8 da manh4! 3arlos para"a em rente ao port4o da casa de3rues! por:m! um trintan%rio "eio dier-lhe 'ue o senhor $% n4o mora"a ali.2 criada aconselhou 3arlos a ir ; Rua de /. >rancisco pois era l% 'ue o /r.aora mora"a. uando cheou ; atual morada de 3rues! 3arlos te"e deesperar alum tempo at: 'ue por ?m! desceu o senhor 3rues! bastanteapressado. E assim! esta"am prontos para seuir "iaem a /intra.

2pesar de n4o ter dito nada a 3rues! o "erdadeiro moti"o 'ue traia

3arlos a /intra era o acto de n4o "er a sua deusaF h% mais de duassemanas! e por isso supunha 'ue ela esta"a em /intra.

2lencar! o poeta! conhecia 3rues desde pe'ueno! por isso para2lencar ele era como um ?lho.

,inham uma rande pai64o por /intra! diendo at:+ tudo em /intra :di"ino.F.

3arlos peruntou se alu:m sabia se a amlia da sua brasileiraFtinha ido para a Pena! um dos homens 'ue esta"a presente a?rmouimediatamente 'ue tinha ido para l% h% pouco tempo! por:m! o outro! neoudiendo 'ue a tal amlia oi para um pal%cio n4o muito lone dali.

2?nal os 3astro Nomes n4o tinham ido para o tal pal%cio! na "erdade!eles mais o /r. /alcede partiram para mara no dia anterior. E! nestemomento! /intra perdeu (para 3arlos) todo o encanto.

Passa"am duas semanas desde 'ue recebeu essa notcia e anda"aperdido pelo 2terro a procurar perdidamente a sua deusaF. 3heou-lhe aosou"idos 'ue a suaF senhora esta"a em /intra e este correu at: /intra maisn4o a encontrou. >oi ent4o! 'ue num dia! eles cruaram-se no 2terro.3ontudo! depois desse momento! nunca mais a "iu outra "e mas os outrossim.


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Captulo IX

3erto dia! 2onso da Maia aparece com uma carta na m4o para3arlos. Esta tal carta cheira"a a "erbena! o cheiro da condensa Nou"arinho!e era um con"ite do conde para um $antar no /%bado seuinte.

0maso chea ao Ramalhete e6tremamente apressado a correr! esem dar tempo a 3arlos para o cumprimentar! 0maso come*a por dier'ue h% um doente! um doente da tal amlia brasileira. Por:m n4o era amadame! era a ?lha de anos 'ue este"e 'uase a morrer.

0e "e em 'uando 0maso ia "isitar a casa dos brasileiros para "ercomo : 'ue as coisas esta"am uma "e 'ue a amlia oi para uelu edei6ou a pe'uena com a o"ernanta! Miss /ara. 0epois de almo*o a crian*asentiu uma dor! e a o"ernanta 'ueria um m:dico inls por'ue era a =nicalnua 'ue esta ala"a! apesar de procurarem o m:dico inls! /mith! n4o oencontraram (en'uanto a mi=da 'uase 'ue morria)! elimente 0masocheou nessa altura e lembrou-se de imediato de 3arlos. 0epois de chear; pe'uena e aer um pe'ueno e6ame! 3arlos conseuiu tran'uiliar Miss/ara! a pe'uena rosarosicler esta"a bem de sa=de! apenas necessita"a dealum descanso e se a dor "oltasse era necess%rio um e6ame mais rioroso.

Rosa e 3arlos entenderam-se muito bem! tanto 'ue a pe'uena 'ueria 'ueele "oltasse.

Para sorte de 3arlos! o marido da sua deusaF ia para o brasil durantedois ou trs meses tratar de necios e a senhora ?ca"a c% soinha com ape'uena rosa.

2luns dias depois! 0maso inorma 3arlos de 'ue o 3astro Nomesest% doente e de cama! e por 3arlos ter "isto a pe'uena rosa! : chamadotamb:m para ir "er como est% o "elho 3astro Nomes. &o dia a seuir 3arlosn4o saiu de casa ; espera de um recado! e n4o cheou nada. 0ois diasdepois a caminho do 2terro! "iu o 3astro Nomes e a mulher (mais a

cadelinha ao colo) na "aranda e oi a 'ue 3arlos decidiu pedir a 0masopara este o apresentar a 3astro Nomes.Para aar de 3arlos! o marido da sua amada $% n4o ia para o brasil!

?ca"a no hotel central at: perto do "er4o. 3arlos ia apro"eitar para alarcom 0maso sobre a sua apresenta*4o! mas alo e com 'ue este achasse'ue era mau ser apresentado por ele aos 3astro Nomes. Mais tarde suriuumaoportunidade de 3arlos conhecer os brasileiros! 'uando 3astro Nomes'uis oerecer alo a 3arlos pelo cuidado com rosa! era b"io 'ue se iamconhecer sem a a$uda de 0maso.

O tal $antar (num s%bado em casa dos Nou"arinho) cheou! e no ?m

do $antar 3arlos come*ou a ?car bastante intimo da condensa Nou"arinho!acabando por darem um bei$o no ?nal.


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Captulo X

0urante trs semanas! 3arlos e a 3ondessa Nou"arinho "i"iam umromance tinham-se encontrado "%rias "ees numa casa da tia! Miss 9ones!da condessa na Rua de /anta


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3astro Nomes e no outro dia (3astro Nomes disse 'ue passa"a peloRamalhete e no ?m n4o passou sem a"isar. 3arlos insistiu 'ue 'ueria serapresentado a eles e no ?m! ambos concordaram esperar pelo ?m dascorridas.

Perto do Nr:mio esta"a um carro e um trintan%rio ; porta! 3arlos

olhou e reconheceu de imediato uma das pessoas+ era a pe'uenaRosaRosicler olhou com mais aten*4o e reconheceu a sua deusaF.

&4o es'uecendo 'uem tinha acabado de "er! 3arlos te"e a brilhanteideia para conhecer os brasileiros antes das corridas. 0maso podia le"ar o3astro Nomes para este obser"ar a cole*4o de 3rat onde estaria 3arlospara o con"idar para almo*ar no Ramalhete e assim! antes das corridas! $%se conheciam.

Re"erendo #oni%cio era o ato de 2onso.2ssim 'ue 3arlos "iu 0maso! contou-lhe loo o brilhante plano.

0maso concordou e apoiou 3arlos. En'uanto 3rat e 0maso andam a

mostrar as curiosidades e a alar das corridas! 3arlos anda"a a passear coma madame pela 'uinta. 3on"encido de 'ue aceita"am loo! 0maso a?rma'ue no dia seuinte ia alar com os 3astro Nomes.

&o domino a seuir! ;s duas horas! 3arlos e 3rat pararam no larode #el:m. Era um dia 'uente.

Passou uma semana deste 'ue 3arlos e 0maso combinaram o talplano! por:m! desde a! a semana esta"a a ser desastrosa. 0masodesapareceu sem ter re"elado 'ual era a resposta dos brasileiros!naturalmente 'ue o plano n4o oi posto em pr%tica ainda n4o conhecia amadame nem nunca mais a "iu nem a espera"a "er nas corridas.

O maior dese$o de 3arlos neste momento! era encontrar 0maso esaber o 'ue se passou.

2o dobrar a es'uina da tribuna! "iu 3rat! 'ue o apresentou aoamoso atleta 3liSord.

>aia alum tempo 'ue 3arlos n4o se encontra"a com a condessa! eum dia! encontraram! por acaso. 2 Nou"arinho di 'ue tem de ir ao Porto tercom o pai uma "e 'ue este n4o a " h% dois anos! e ent4o ia apro"eitar'ue o ani"ers%rio dele esta"a a chear para ir ter com ele. O conde n4o ia.E! aps alum silncio! ela perunta a 3arlos se ele 'ueria com ela! mas!nesse momento ,eles da Nama apro6ima-se deles e come*a a alar sobre

apostas das corridas e etc. e a ele $untaram-se mais pessoas. 2o "er acondessa rodeada de pessoas! 3arlos aastou-se. Passado alum tempo esta$% esta"a dispon"el no"amente! e come*ou a alar sobre o plano 'ue ecuidadosamente sobre a "iaem dos dois ao Porto.


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durante trs meses. E o melhor de tudo era 'ue mora"a no mesmo pr:diodo seu amio 3rues.

2ora 'ue tinha a certea 'ue a 3astro Nomes esta"a mesmo emLisboa! e no mesmo pr:dio 'ue 3rues! crescia na sua imaina*4o apossibilidade de um encontro! troca de pala"rasI e de repente "eio-lhe

uma "ontade imensa de ir ter com 3rues.uando desceu ; realidade! oi alar com a 3ondessa sobre o plano

ridculo 'ue esta te"e! diendo-lhe tudo o 'ue acha"a sobre o plano e no ?ma Nou"arinho propBs acabarem tudo! ela partia para o Porto e tudo acaba"a.0epois de ou"ir tudo o 'ue a condessa lhe disse! 3arlos ?cou indeciso at:'ue no ?m aceitou.

3arlos recebeu uma carta! de um doente! por:m! esta carta eraparticularmente especial uma "e 'ue come*a"a com+ Madame 3astroNomesIF e ela esta"a a pedir para este ir l% a casa e6aminar uma pessoade amliaF. ,inha a certea de 'ue n4o era ela ou Rosa a doente.


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Capitulo XI

&a manh4 a seuir ; carta! 3arlos acordou cedo e oi a p: at: ; Ruade /. >rancisco (a casa da Madame Nomes). uando cheou! ?cou ; esperado criado! 0ominos! para lhe abrir o port4o. /r. 0ominos $% tinhatrabalhado para 3arlos (como criado tamb:m) mas despediu-se de"ido auns desentendimentos com o coinheiro rancs do Ramalhete.

Maria Eduarda era o nome da sua deusaF! era a primeira "e 'ueou"ia o seu nome.

0isseram-lhe 'ue era a o"ernanta! Miss /ara 'ue esta"a doente. E

depois de uma pe'uena con"ersa com Maria Eduarda! ele entendeu 'ue elaesta"a a aradecer-lhe indiretamente pelos cuidados 'ue ele tinha tido comRosa.

&iniche era o nome da cadela de Maria.0epois de e6aminar a o"ernanta! 3arlos cheou ; conclus4o 'ue ela

tem uma bron'uite lieira e teria de ?car 'uine dias de cama.3on"ersaram mais um pouco e! ao contr%rio do 'ue 3arlos pensa"a e

do 'ue era dito! Maria Eduarda e a sua amlia n4o eram brasileiros! eramportuueses

2ora com a o"ernanta doente! era necess%rio 'ue 3arlos osse l% a

casa todos os dias.uando cheou ao Ramalhete! tinha uma carta para si da

Nou"arinho. uase $% nem se lembra"a dela depois da =ltima con"ersa 'ueti"eram. Era no comboio dessa noite 'ue era suposto eles embarcarem para/antar:m! e 3arlos prometeu 'ue ia! mas com tudo o 'ue se passou aora!com Maria Eduarda e tudo mais! 3arlos n4o 'ueria mesmo ir! por isso!apesar de n4o lhe apetecer nada ir para a esta*4o de /anta 2polnia! l%te"e de ser! tinha de ir para dier uma desculpa 'ual'uer ; condessa para'ue ele n4o osse.

2o chear a /anta 2polnia! encontrou 0maso "estido de preto!

esta"a ob"iamente de luto! morreu o seu tio Nuimar4es de Pena?el. 2ssim'ue 0maso a"isou 3arlos 'ue os Nou"arinho esta"am mais adiante! estete"e uma desculpa brilhante+ ter 'ue acompanhar 0maso a Pena?el de"ido; morte do seu tio.

0urante semanas 3arlos e Maria tinham pelo menos uma hora paraalarem! tanto 'ue se tornaram mais ntimos.


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Captulo XII

&o s%bado! 'uando 3arlos reressa"a ao Ramalhete "indo da Rua de/. >rancisco! encontra Ea no seu 'uarto com um aspeto deslei6ado. Ea'ueria 'ue ninu:m soubesse da sua "inda ao Ramalhete! pois "inha a

Lisboa s por uns dias para se tratarF ((I) unicamente para comer bem econ"ersar bem.F) e espera"a 'ue 3arlos o a$udasse.

Ea disse 'ue seunda-eira! ele e 3arlos iriam $antar com osNou"arinho. 2 condessa con"idou! durante a "iaem de comboio! Ea para

$antar e claro 'ue n4o podia altar 3arlos (seundo o conde).uando cheou a seunda-eira! a do $antar! o tempo esta"a chu"oso

'uando eles (Ea e 3arlos) iam a caminho. 0esde 'ue a condessa cheou!3arlos s a tinha "isto ainda uma "e e oi bastante desconort%"el sob umambiente muito pesado! onde ela apro"eitou para se 'uei6ar do 'u4o secaseram as cartas de 3arlos.

Ea pediu a 3arlos para e6plicar a histria da brasileira ('ue :portuuesa) pois ?cou curioso 'uando 0maso oi alar-lhe sobre isso. Eacontou 'ue 0maso a?rma 'ue oi ele 'uem apresentou a mulher a 3arlos e'ue este apro"eitou a ausncia de 0maso para se aer a ela. 3arlosre"oltou-se loo diendo 'ue tudo isso era mentira! a "erdade : 'ue 'uandoa o"ernante adoeceu! era necess%rio 3arlos ir e6amin%-la! e como precisade cuidados! todos os dias "ai l% para "er como ela est% e se precisa dealuma coisa. 2 Madame Nomes n4o suporta"a 0maso e por isso echa"a-lhe a porta. 2 condessa esta"a um pouco desconort%"el como toda a situa*4o de

3arlos com os 3astro Nomes! mas 3arlos! apesar de tudo! asseurou-lhe'ue n4o se passa"a nada entre eles. E aps uma lona con"ersa! acondessa e 3arlos ?eram (mais ou menos) as paes.

&uma tarde! pelas 5 horas! 3arlos atrasou-se em casa da tia dacondessa de"ido aos bei$os in?nitos 'ue esta lhe da"a! ele $% de"ia estar acaminho da casa da Madame. uando ?nalmente conseuiu escapar dosbra*os da condessa! oi de imediato para a Rua de /. >rancisco e 'uandochea ; casa da Nomes! a madame cai-lhe em cimaF diendo 'ue :inaceit%"el a-la esperar! ela $% pensa"a 'ue ele os tinha abandonado.3arlos ?cou preocupado pois pensa"a 'ue miss /ara esta"a pior! mas!

'uando Maria Eduarda di o por'u de estar t4o chateada 3arlos n4o


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esconde o sorriso! toda a'uela e6alta*4o oi por'ue ela sentia alta de3arlos e das suas con"ersas de rotinaF.

Maria necessita"a de sair da'uela casa! ir para o campo tal"e! eent4o! peruntou a 3arlos se ele conhecia aluma casa. Ele lembrou-seimediatamente da casa de 3rat! nos oli"ais! o melhor de tudo : 'ue 3rat

'ueria "er-se li"re da casa. 3ontudo! apesar da casa ser pereita! ela n4o'ueria 'ue as "isitas di%rias de 3arlos acabassem.

2ps a troca de alumas rases romnticas inesperadas entre os dois!'uando deram por si esta"am a dar um bei$o. 0epois do sucedido 3arlosa?rma 'ue um amor como o deles n4o pode "i"er nas condi*Ces 'ue "i"em!s ha"ia uma solu*4o+ uir.

&o dia seuinte! aps uma semana de 3rat n4o aparecer noRamalhete! esta"a a passear no seu $ardim 'uando aparece 3arlos! ondeapro"eitou para peruntar a 3rat se lhe "endia tudo a'uilo ($ardim! casa!etc.)! e o outro! sem hesitar! a?rma 'ue tudo a'uilo est% ; sua disposi*4o e

ali ?cou eita a neocia*4o.

2ssim 'ue saiu dos oli"ais! oi a correr para a Rua de /. >rancisco paracontar as no"idades ; sua 'uerida Maria. uando lhe contou! esta ?cousurpresa! descon?ada! sem saber o 'ue dier.

2onso apro"ou a no"a a'uisi*4o do seu neto! por:m! Ea n4o ?caramuito satiseito. 2ntes 3arlos conta"a-lhe tudo! todas as suas a"enturas eetc. mas aora! com Maria Eduarda! 3arlos n4o conta"a nada o 'uechatea"a Ea. ,oda"ia ha"ia uma dieren*a entre Maria e as outrasmulheres (as outras a"enturasF)! : 'ue Maria n4o era uma mera a"entura!

era uma "erdadeira pai64o. Mas 3arlos ao "er 'ue Ea esta"a realmentechateado! entendeu 'ue n4o esta"a a ser $usto com o seu amio de lonadata e por isso decidiu contar toda a histria desde a primeira "e 'ue a "iu.


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Captulo XIII

3arlos tinha almo*ado mais cedo do 'ue o habitual! e 'uando $%esta"a preparado para sair! cheou-lhe a noticia de 'ue Ea necessita"a dealar com ele desesperadamente e por isso era pedido a 3arlos 'ueesperasse. 9% toca"a para as de horas e Ea n4o descia! 3arlos esta"a $%muito impaciente. Mas nesse momento! cheou uma carta da Nou"arinhopara ele. &o preciso momento em 'ue acabara de ler a tal carta! Ea desciaum pouco mal-arran$ado ainda. Mas antes de Ea contar o 'ue se passa"a!

3arlos pediu-lhe para ler primeiro a carta da Nou"arinho.2 tal carta era basicamente uma 'uei6a da condessa de"ido ao

comportamento de 3arlos. 3arlos altou a dois compromissos com acondessa em casa da tia sem dier uma =nica pala"ra. E por isso! paradiscutir esta situa*4o! a condessa pedia-lhe para ele ir ; rua de /. Mar*al aomeio dia no domino para resol"er os problemas e para 3arlos e6plicar todaesta situa*4o. Ea a?rmara 'ue esta era a altura pereita para meter ?m ;rela*4oF deles e 3arlos concordou.

>inalmente Ea pode contar a'uilo 'ue 3arlos tinha de saberurentemente. 0maso! anda"a a alar mal de 3arlos e Maria a toda a ente

poss"el! corriam boatos sobre eles! aendo o casalF passar m% ?ura! umdos boatos era o acto de a Madame estar com 3arlos apenas por dinheiro.2ssim 'ue ou"iu isto! 3arlos pensou ir imediatamente a casa de 0masoaer $usti*aF mas depois pensou melhor e tal"e osse melhor continuar apassar por 0maso e acenar como se nada osse.

Eram 'uase 11 horas e ele tinha 'ue ir aos oli"ais. &o dia a seuir! nos%bado! Maria Eduarda ia "er ?nalmente a casa e at: esse dia! ele de"eriater a casa em condi*Ces! pelo 'ue pediu aos criados para a limparem edarem uma arruma*4o.

,udo o 'ue tinham de saber sobre esta casa era 'ue 3arlos a comprou

e arrendou a uma senhora! 'ue ia passar Q meses l% (todo o "er4o)


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en'uanto 3arlos esta"a em /anta Ol%"ia. 0epois destes Q meses!planea"am uir para


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de ir para


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Madeira com um austraco. Maria nunca conhecera o pai e te"e uma irm4'ue morreu em pe'uena.

&o s%bado seuinte! ;s duas horas! 3arlos e Ea ainda esta"am ;mesa. 3arlos cheara de /anta Ol%"ia de madruada soinho. 2onso 'uis?car por l% at: ao ?m do outono.

3arlos "iu o seu a"B alere e orte. O acto de 2onso estar timo desa=de era um al"io para 3arlos! pois aora era mais %cil a sua partida para


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um che'ue de duentas libras para paar os dois meses! e ele mesmo o iriaentrear a Maria.

Ea tinha a certea de 'uem : 'ue tinha sido o autor da cartaannima+ 0maso. E 3arlos ?nalmente entendeu 'ue era necess%rio"inan*a.

uando ia a caminho dos oli"ais! te"e um momento em 'ue pensa"a'ue o melhor seria "oltar ao Ramalhete e escre"er uma carta! masrapidamente essa ideia lhe passou.

2o sair do carro! esta"a Melanie! a con?dente (e criada) de Maria! 'uea?rmou 'ue Maria esta"a muito mal! oi deitar-se sem $antar e 'ue n4oparou ainda de chorar desde 'ue 3astro Nomes este"e a'ui. 3arlosperuntou a Melanie se Maria sabia 'ue 3astro Nomes este"e no Ramalhetea contar toda a "erdade! e a criada a?rmou 'ue sim e por isso : 'ue Mariachora"a desesperadamente.

uando 3arlos entrou no 'uarto de Maria! apenas conseuiu dier

'ue n4o ha"ia moti"o para chorar. Maria implora"a para 'ue 3arlos aperdoasse. Maria contou tudo o 'ue sabia a seu respeito la"ada eml%rimas! e no ?m! disse 'ue ela 'ueria contar-lhe. &a'uele dia em 'ue elecheou tarde e ela alou na casa do campo! onde 3arlos se declarou! ela'ueria contar! mas 'uando 3arlos alou em uir ela sentiu uma enormetenta*4o. E n4o contou nos oli"ais pois tinha medo 'ue ele ?casse muitomaoado e 'ue acabasse com tudo o 'ue eles tinham. 3arlos a?rmou 'uedi?cilmente iria acreditar em alo 'ue Maria dissesse! pois tudoF o 'ue elesabia sobre ela! era mentira. Maria disse 'ue continua"a a mesma pessoapor 'uem 3arlos se tinha apai6onado! n4o era o passado dela 'ue iria

alterar a sua pessoa! ela continua"a a ser 2F Maria.uando 3arlos "irou costas! e "iu Maria! deitada no ch4o a chorar

mais 'ue tudo! s lhe ocorreu uma coisa+ Maria! 'ueres casar comioUF eela! surpreendida! claro 'ue aceitou.

Capitulo XV


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Maria e 3arlos esta"am a acabar de almo*ar 'uando 3arlos peruntase Maria $% sabia 'uando 'ueria partir! ela n4o 'ueria alterar os planos paraoram para ontainebleau chama-lhe esposa. Hm dia! a m4e partiu para #aden! e maria?cou soinha em paris! e nesse desespero! apareceu Mac Nren e maria oicom ele. Passado alum tempo nasce Rosa. &o come*a da prima"era a m4e?nalmente acabou tudo o 'ue tinha com mr. 0e ,e"ernnes e! 'uase aseuir! come*ou a adorar o Mac Nren. 0e repente! come*a a uerra com aPr=ssia! e Mac Nren "ai a correr alistar-sena batalha. Ela oi a Paris tentarencontrar notcias dele pois ele n4o diia nada! mas continuou sem sabernada. &4o podiam continuar em >ontainebleau e por isso partiram paraLondres. Londres n4o oi muito melhor! ali%s! oi bem pior+ n4o tinham

dinheiro! comida! cheias de d"idas! etc. at: 'ue cheou o dia em 'ue n4otinham mesmo dinheiro nenhum para paar a casa de Londres. Hma noite!


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maria ia "ender alumas coisas da m4e para tentar arran$ar alum dinheiro!mas perdeu-se e n4o sabia como "oltar para casa! encontrou-se numa ruadeserta com dois bbedos! e para uir a eles entrou num carro 'ue ia apassar mas n4o tinha dinheiro para paar ao homem e 'uando ele come*oua mandar "ir com ela! ela desata a chorar e o homem l% compreendeu. Ela

'ueria encontrar um empreo! 'ual'uer coisa! masesta"a dicil encontrarempreo em Londres! n4o ha"ia nada. Entretanto e-se a pa e mais tardea m4e "eio a saber 'ue Mac Nren morreu. Maria ?nalmente encontrou umtrabalho! mal pao 'ue da"a s para a renda e para n4o morrerem de ome.Por:m maria adoeceu. E! 'uando rosa $% esta"a a morrer ; ome e a m4e $%esta"a doida! maria encontrou o 3astro Nomes 'ue lhe da"a trabalho nacostura! e o resto $% 3arlos sabe.

0ias depois! 3arlos e Ea iam a caminho da ,oca! e 3arlos iacontando a histria de Maria.

3arlos esta"a decidido a casar em Roma! mas : ent4o 'ue aparece o

espinhoF+ 2onso. E 3arlos n4o sabia o 'ue aer 'uanto a isso. Mais tardesuriu um plano (mais um)! mas Ea te"e de dar a sua opini4o+ 3arlos de"iaesperar 'ue 2onso morresse e a! come*ar a sua "ida com Maria! o a"B $%tinha 8T e tal anos! mais tarde ou mais cedo iria morrer. E 3arlos concordoucom este plano! era mesmo isto 'ue iria ser eito.

0esde Outubro 'ue 2onso ala na sua cheada de /anta Ol%"ia! masumas obras em casa retarda"am a tal cheada. 3arlos e Maria! pensa"amem abandonar os Oli"ais! e 3arlos de"eria estar instalado no Ramalheteantes da cheada do a"B.

&uma manh4! ao receber o correio! 3arlos repara numa carta de Ea

'ue diia para 3arlos n4o se assustar! mas Ea tinha descoberto aloterr"el! esta"a ; sua espera ;s X horas.


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pensando sobre o assunto! Ea come*a a pensar em 'uem poder% ser a talpessoa e! chearam a uma conclus4o+ s podia ser 0maso

>inalmente 3arlos tinha o dinheiro para entrear a Palma! e assim 'ueo te"e oram loo a correr para alar com o redator! eram 'uatro horas. Oredator ainda tinha a tal carta em 'ue o tal amioF diia o 'ue 'ueria!

'uanto paa"a! em ?m! diia tudo 'ue compro"a"a realmente 'uem era oautor da cartaI 3arlos conhecera de imediato a letra era de 0maso &acarta "inha uma lista de pessoas a 'uem 0maso 'ueria 'ue o artio osseentreue+ a Nou"arinho! 3astro Nomes! todas as pessoas do Ramalhete! o3ohen! entre outros! mas para sorte de 3arlos! a m%'uina 'ue imprimia asedi*Ces! encra"ou! o 'ue impediu 'ue ossem impressas.

2ora 3arlos s tinha em mente uma coisa+ desa?ar 0maso para umduelo de armas. 3arlos precisa"a de dois padrinhos para o duelo e escolheu3rues e Ea! 'ue oram a casa de 0maso desa?a-lo em nome de 3arlos.Por:m! nesse momento! 0maso sentiu-se humilhado por 3arlos! o seu

amioF! estar a aer-lhe uma coisa destas! e decidiu escre"er uma carta adier 'ue era um bbado e 'ue nesse momento esta"a bbado! n4o esta"aem si! inicialmente a carta oi escrita por Ea! mas depois 'uando oi parapassar a limpoF o prprio 0maso -lo. 2ora 3arlos e Ea tinham umdocumento em m4os e6tremamente poderosoI 0maso! n4o 'ueria demodo alum 'ue a carta para 3arlos osse publicada num $ornal por isso!'uando 'uisessem chantaear 0maso! basta"a amea*a-lo com a tal carta!deste modo! 0maso esta"a sempre controladoF.

&o dia a seuir! depois do almo*o! Ea relia a carta e nesse momentopensa"a no impacto 'ue teria se ele publicasse a tal carta! assim "ina"a-se

de 0maso 'uando ele este"e com Ra'uel 3ohen! o amorF de Ea! mas3arlos n4o 'ueria publicar a carta! por isso! Ea n4o o iria aer.

&essa noite! 3arlos reressa para casa e abandona de?niti"amente osOli"ais! assim como maria 'ue se iria instalar em Lisboa! na Rua de /4o>rancisco por seis meses.


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Captulo XVI

0epois de alum tempo no sarau! 2lencar 'ueria alar com Ea. O tio

de 0maso! o Nuimar4es! 'ueria ser apresentado a Ea e 'ueria alar comele sobre uma coisa muito s:ria e urente. 2lencar apresentou-os eNuimar4es pediu a Ea uma e6plica*4o sobre a tal carta em 'ue 0masoa?rma"a 'ue ele era um bbado! e Nuimar4es peruntou se Ea acha"a'ue ele era um bbado. 0maso tinha escrito uma carta a?rmar mentirassobre o sucedido e mostrou a Ea! este a?rmou 'ue era tudo mentira e!depois de aluma con"ersa! Nuimar4es cheou a a?rmar 'ue o seu sobrinho/alcede n4o era uma pessoa de con?an*a! era um mentiroso.

uando Ea saiu do sarau (depois de ter "oltado l% para assistir2lencar a citar um poema)! Nuimar4es 'ueria alar com Ea no"amente. Ele

tinha sido rande amio da m4e de 3arlos em Paris e nessa altura! elaentreou a Nuimar4es um core 'ue este de"eria uardar! entretanto a m4ede 3arlos morreu e Nuimar4es ainda tinha o tal core e come*ou a reDetir'ue de"eria entrea-lo ; amlia. O "elho disse 'ue en"ia"a um criado paraentrear o core ao Ramalhete com um bilhete para 3arlos ou para a suairm4. Ea ?cou surpreendido 'uando ou"iu irm4F! 'ue irm4U Ele n4o sabiade nada e conhecia 3arlos aos anos 2lencar a?rmou 'ue ainda h% dias atinha "isto com o irm4o! Ea ?cou p%lido. Nuimar4es come*ou a contar todaa histria de Maria e da sua m4e e Ea come*ou a pensar e tudo aiasentido. 2ora Ea! mais do 'ue nunca! sentiu a necessidade de contar a

3arlos! n4o podia dei6ar 'ue ele e Maria passassem mais uma noite $untosmas ao mesmo tempo n4o conseuia dei6ar de pensar 'ue iria estraar umromance. Mas acho melhor alar com ila*a e tentar 'ue este contasse a3arlos toda a "erdade. &o dia a seuir! de"eria acordar cedo para tentaralar com ila*a.


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Captulo XVII

Ea acordou pontualmente ;s 7 horas. uando cheou a casa deila*a! este $% n4o esta"a l%. Hm dos criados a?rmou 'ue ila*a dali a poucotempo reressaria a casa! mas 'uando l% "oltou! o homem ainda n4o tinha"oltado! mas ; QY oi de "e! encontrou ila*a! mas este esta"a com muitapressa mas! um pouco ; pressa! Ea conseuiu contar o desastre. ila*atentou escapar a essa responsabilidade de contar tudo a 3arlos! e come*oua dier 'ue ninu:m tinha certeas de 'ue o 'ue Nuimar4es esta"a a dierera totalmente "erdade! e ent4o decidiram abrir o core e tentar encontraralo 'ue o compro"asse! e encontraram uma carta onde a?rma"a 'ue

maria era realmente irm4 de 3arlos. ila*a contou tudo a 3arlos. 3arlos n4o'uis acreditar em nada e a?rmou 'ue nada o iria con"encer de 'ue maria eele eram irm4os! mas 'uando "iu a tal carta! ?cou mais ou menoscon"encido mas nunca iria dei6ar de ostar de Maria.

uando Ea e 2onso esta"am a alar! o "elho a?rmou 'ue $% sabia detoda esta histria de 3arlos e Maria.

3arlos decidiu ir alar com Maria. Mas achou melhor contar tudoatra":s de cartas e iria ter com Maria nessa altura e in"enta"a 'ue esta"acom muita pressa. &a noite a seuir ia para /anta Ol%"ia com Ea e aconta"a tudo a Maria.

&essa noite! ;s Q da manh4! Ea ou"iu uma porta a bater e oi "er'uem era! era 3arlos E nesse dia! com o medo de encontrar 3arlos ou2onso! decidiu passar o dia ora do Ramalhete! 'uando reressou eramduas da manh4 e 'uando se esta"a a preparar para se deitar! ou"iu passose oi "er 'uem era. Era 2onso da Maia e oi peruntar a Ea se 3arlosesta"a em casa e Ea n4o sabia e 2onso ?cou p%lido! com medo de 'ue3arlos esti"esse com a sua irm4 E oi nesse momento 'ue Ea entendeu'ue 2onso esta"a a morrer por causa dessa histria toda.

0epois de mais uma noite com Maria! 3arlos entrou em casa e 2onsoapanhou-o e ?cou p%lido. &o dia a seuir! "ieram-lhe dier 'ue 2onso

esta"a no $ardim a sentir-se muito mal! 3arlos tentou aer aluma coisa!mas nada eito! o seu a"B $% esta"a morto.


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3om a morte do a"B! 3arlos ?cou a pensar 'ue este morrera porcausa de saber de tudo sobre maria e ele! e por isso! a morte do seu a"B eracomo um castio para 3arlos.

3arlos precisa"a de consolo! precisa"a de sair dali e por isso Ea oicom ele. >oram para /anta Ol%"ia. Mas antes disso! Ea contou tudo a

Maria.

Captulo XVIII

/emanas depois! nos primeiros dias do ano no"o! Ea e 3arlos orampara Londres e depois iam para a 2m:rica do norte at: ao $ap4o. Passadoum ano e meio! Ea apareceu no 3hiado. 3arlos esta"a instalado em Paris.Passado alum tempo Ea e 3arlos oram "isitar o Ramalhete.

Maria Eduarda ia casar com um homem perto de 5T anos.

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Os Maias Resumo Detalhado Por Capitulos