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OS MELHORES ESPETÁCULOS NA SELEÇÃO DE BRAVO! EDIÇÃO DE JOSÉ FLÁVIO JÚNIOR E PAULA NADAL BMW JAZZ FESTIVAL Brad Mehldau Trio (foto), Esperanza Spalding Radio Music Society e Pat Metheny Unity Band estão entre as atrações. PROGRAMA: Em sua terceira edição, o evento aposta em nomes que não são novidades no Brasil, mas que protagonizam espetáculos memoráveis. É o caso do pianista norte-americano Brad Mehldau. O repertório de suas apresentações nunca é o mesmo, mas dá para esperar temas próprios mesclados com releituras de rocks de Soundgarden, Radiohead e Beach Boys. POR QUE IR: Um belo chamariz é a contrabaixista e cantora Esperanza Spalding. A norte- americana de 28 anos deve executar sua formidável versão para I Can’t Help It, sucesso de Michael Jackson escrito por Stevie Wonder. Única atração brasileira, Egberto Gismonti se apresenta com as crianças da Orquestra Corações Futuristas. PRESTE ATENçãO: O BMW cultiva o hábito de oferecer um show gratuito no Parque do Ibirapuera. No dia 9/6, às 17h, o guitarrista Pat Metheny exibirá seus dotes para os que comparecerem ao local. ONDE: HSBC Brasil (r. Bragança Paulista, 1281, São Paulo, SP, tel. 0++/11/5646-2120). O evento ocorre no Vivo Rio (RJ) entre 8 e 10/6. QUANDO: Dias 6, 7 e 8/6, às 21h. De R$ 50 a R$ 140. OUçA: Radio Music Society (Universal), de Esperanza Spalding e Where Do You Start (Nonesuch, importado), de Brad Mehldau Trio. FOTO CRÉDITO 1 / PEDRO MATALLO / MICHAEL WILSON / DIVULGAçãO / CRÉDITO 5 / CRÉDITO 6 / CRÉDITO 7 / CRÉDITO 8 GUILHERME ARANTES Com Luiz Sérgio Carlini e Alexandre Blanc (guitarras e violões), Willy Verdaguer (baixo) e Gabriel Martini (bateria e percussão). PROGRAMA: O cantor e pianista está divulgando Condição Humana, lançado há dois meses. Trata-se do melhor álbum de Guilherme desde os anos 70. A sonoridade geral remete ao melhor período de sua carreira. Onde Estava Você, Moldura do Quadro Roubado e O que se Leva (Temor ao Tempo) devem constar no roteiro, dividindo espaço com hits como Meu Mundo e Nada Mais e Êxtase. POR QUE IR: É a chance de conferir o artista escudado por banda. Guilherme tem feito muitas apresentações no formato piano e voz. Mas parte da graça do novo repertório reside nos arranjos de guitarra, baixo e bateria. O mesmo time que gravou Condição Humana estará no palco. PRESTE ATENçãO: Existe a possibilidade de Guilherme recuperar faixas do Moto Perpétuo, grupo de rock progressivo que liderou antes de sair como solista. O cultuado álbum de estreia do conjunto data de 1974 e traz pérolas como Sobe e Mal o Sol. ONDE: Vivo Rio (av. Infante Dom Henrique, 85, Rio de Janeiro, RJ, tel. 0++/21/2272-2919). QUANDO: Dia 7/6, às 22h. De R$ 80 a R$ 140. OUçA: Condição Humana (independente), de Guilherme Arantes; Moto Perpétuo (Warner), de Moto Perpétuo. BEST OF BLUES FESTIVAL Dr. John (foto) , Taj Mahal, Buddy Guy, Shemekia Copeland, Chris Cornel, John Mayall e Nuno Mindelis se apresentam. PROGRAMA: Festival debutante chama atenção por juntar nomes consagrados do estilo, como Buddy Guy, com Chris Cornell, cantor que fez fama na banda grunge Soundgarden e tentou até fazer pop dançante em sua errática trajetória solo. No evento, Cornell deve apostar no formato acústico visto no festival SWU, em 2011. POR QUE IR: Natural de Nova Orleans, Dr. John promete fazer um dos grandes shows do ano. Sua carreira tomou novo fôlego no ano passado, quando saiu Locked Down, produzido por Dan Auerbach, da banda The Black Keys. O jovem discípulo guiou Dr. John num trabalho que o reconecta com suas origens sessentistas e entrou em todas as listas de melhores discos de 2012. PRESTE ATENçãO: Filha do guitarrista de blues Johnny Copeland, Shemekia Copeland tem tudo para agradar quem gosta de uma soul music cantada com intensidade. Sua maior referência é Etta James, mas há quem a compare com Koko Taylor. ONDE: WTC Golden Hall (av. das Nações Unidas, 12559, São Paulo, SP, tel. 0++/11/3055-8000). QUANDO: Dias 10, 11, 12 e 13/6, às 20h. De R$ 250 a R$ 1200. OUçA: Locked Down (Warner), de Dr. John; Turn the Heat Up! (Alligator, importado), de Shemekia Copeland. 17º CULTURA INGLESA FESTIVAL A escalação traz The Magic Numbers (foto) , Kate Nash e Bonde do Rolê, entre outros. PROGRAMA: Após uma edição conturbada em 2012, em que muita gente perdeu o show do Franz Ferdinand no Parque da Independência por inabilidade da organização, o evento leva suas atrações para um novo endereço, o Memorial da América Latina. POR QUE IR: O quarteto The Magic Numbers não lança á lbum novo desde 2010. Mas, no ano passado, surpreendeu com uma versão de You Don’t Know Me no disco-tributo que a gravadora Universal organizou para celebrar os 70 anos de Caetano Veloso. A cantora Kate Nash, dos hits Foundations e Do-Wah-Doo, acaba de soltar o terceiro disco, agora paquerando o punk rock. PRESTE ATENçãO: Criado em Curitiba, o Bonde do Rolê é um dos responsáveis por popularizar o funk carioca no mundo. No Festival, em vez de mostrar suas criações, o trio fará um set só com músicas da banda inglesa The Cure. A ideia partiu do evento, que sempre desafia artistas brasileiros a abordar algum ícone britânico. ONDE: Memorial da América Latina (av. Auro Soares de Moura Andrade, 664, São Paulo, SP, tel. 0++/11/3823-4600). QUANDO: Dia 23/6, às 12h. Grátis. OUçA: The Magic Numbers (EMI) e Those the Brokes (EMI), de The Magic Numbers. YO-YO MA O violoncelista apresenta-se com a pianista Kathryn Stott em São Paulo e no Rio de Janeiro. PROGRAMA: Igor Stravinsky, Suíte Italiana; medley com peças de compositores latinos: Heitor Villa-Lobos, Alma Brasileira, Astor Piazzolla, Oblivion, e Mozart Camargo Guarnieri, Dança Negra. A dupla toca, ainda, Manuel De Falla, Sete Canções Populares Espanholas; Olivier Messiaen, Louange à l’éternité de Jésus; e Johannes Brahms, Sonata para Violino Nº 3. POR QUE IR: Yo-Yo Ma é um astro do violoncelo. É um músico versátil e inventivo, que consegue surpreender até mesmo nas aparições mais “comerciais”. Conheceu Stott em 1978 e, pelo menos há dez anos, a parceria tem rendido apresentações de extrema sintonia, com boas passagens pelo Brasil em 2007 e 2010. PRESTE ATENçãO: O concerto deve começar com peças curtas, dinâmicas. Obras de fôlego, como a Sonata, de Brahms, ficam para o grand finale. O arranjo para cello e piano é bárbaro (a peça foi originalmente escrita para violino). ONDE: Theatro Municipal do Rio de Janeiro (pça. Marechal Floriano, s/n, Rio de Janeiro, tel. 0++/21/2332-9134). A dupla também se apresenta em São Paulo (6 e 7/5). QUANDO: Dia 3, às 20h30. De R$ 80 a R$ 2520. OUçA: Paris - La Belle Époque (Sony), com a dupla Ma e Stott interpretando obras de Fauré, Massenet, Saint-Saëns e Franck. RIO HARP FESTIVAL Harpistas de 26 países participam de um dos maiores festivais do mundo dedicados ao instrumento. PROGRAMA: Mais de 110 concertos com repertório diversificado, que vai de Bach a arranjos inusitados para canções do Led Zeppelin. Destaque para a abertura com o harpista esloveno Andres Izmaylov (foto), que interpreta obras de John Williams, Stravinsky e outros. Há concertos extras em cidades de São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. POR QUE IR: Ótima oportunidade para ouvir solos de harpa – algo pouco comum nas grandes salas de concerto brasileiras – e compreender a versatilidade do instrumento. Tudo de graça e com muita qualidade. PRESTE ATENçãO: Na harpista portuguesa Ana Aroso, que mesmo quando encara o repertório clássico, o faz ao modo lusitano. E nos músicos do Les Alizés, que interpretam compositores franceses em uma combinação inusitada de harpa, percussão e cordas. ONDE: Em vários espaços do Rio de Janeiro. Mais infomações no site www. rioharpfestival.com. QUANDO: Até 4/6, em diversos horários. Grátis. OUçA: Andres Izmaylov: Music for Harp (Adlais Music, importado). Izmaylov apresenta o Concerto Italiano e seis arranjos para os Prelúdios, ambos de Johann Sebastian Bach. PARSIFAL A montagem de Wagner integra a programação do XVII Festival Amazonas de Ópera, em Manaus. PROGRAMA: Parsifal, ópera em três atos de Richard Wagner que estreou em 1882 no Festival de Bayreuth, sob regência do próprio compositor. O enredo mescla mitos cristãos a elementos da filosofia ocidental e do budismo. Como mote, a redenção por meio do amor – e o visível amadurecimento do protagonista a partir de seu confronto com o mal. POR QUE IR: Wagner dizia que Parsifal não era propriamente uma ópera, mas uma “obra festiva de consagração” do Festival de Bayreuth. Nos 200 anos de nascimento do compositor alemão, a montagem conduzida pelo maestro Luiz Fernando Malheiro (foto) , diretor do Festival Amazonas, é simbólica. PRESTE ATENçãO: No tenor Michael Hendrick, que será Parsifal. No Ópera de Chicago, ele foi o protagonista de uma montagem de Wagner em 2002, com muita competência. ONDE: Teatro Amazonas (pça. do Congresso, s/n, Manaus, tel. 0++/92/3622-2420). QUANDO: Dias 16 e 22, às 18h; e dia 19, às 17h. De R$ 5 a R$ 80. OUçA: Richard Wagner: Parsifal (Deutsche Grammophon, importado), com o tenor Peter Hofmann e a Filarmônica de Berlim, sob regência do lendário Herbert von Karajan. ORQUESTRA DE CÂMARA FRANZ LISZT Principal flautista da Filarmônica de Berlim, o suíço Emmanuel Pahud (foto) é o convidado do grupo húngaro. PROGRAMA: Sebastian Bach, Concerto de Brandenburgo Nº 3, BWV 1048; Antonio Vivaldi, Concerto para Flauta em Fá Maior, RV 433; Henry Purcell, Suíte Abdelazer; Frederico II da Prússia, O Grande, Concerto para Flauta Nº 1 em Dó Maior; Frank Martin, Balada Nº 1 para Flauta, Cordas e Piano; Wolfgang Amadeus Mozart, Divertimento em Fá Maior, KV 138; e Giuseppe Mercadante, Concerto para Flauta Nº 2 em Mi Menor, Op. 57. POR QUE IR: São Paulo e Rio de Janeiro recebem concertos da turnê em comemoração pelos 50 anos da orquestra. Uma ode à música barroca, que inclui a performance de um dos mais conhecidos Concertos de Brandenburgo, de Bach. PRESTE ATENçãO: Na única peça do século 19 que será interpretada. O suíço Frank Martin foi impactado pela obra de Bach ainda na infância e fez de sua Balada para Flauta um grande estudo da técnica. ONDE: Sala São Paulo (pça. Júlio Prestes, 16, São Paulo, tel. 0++/11/3223-3966). O grupo também se apresentará no Rio de Janeiro (25/5). QUANDO: Dias 23 e 24, às 21h. De R$ 80 a R$ 220. OUçA: Bach: St. John Passion (Cobra Entertainment LLC, importado), com a interpretação da Camerata Franz Liszt. www.bravonline.com.br 06/2013 78 79 06/2013 www.bravonline.com.br

Os melhores espetáculos na seleção de BRAVO!

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Revista Bravo! Junho 2013

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Page 1: Os melhores espetáculos na seleção de BRAVO!

os melhores espetáculos na seleção de Bravo! Edição dE josé flávio júnior E paula nadal

BMW Jazz FestivalBrad Mehldau Trio (foto), Esperanza Spalding Radio Music Society e Pat Metheny Unity Band estão entre as atrações.

PROGRAMA: Em sua terceira edição, o evento aposta em nomes que não são novidades no Brasil, mas que protagonizam espetáculos memoráveis. É o caso do pianista norte-americano Brad Mehldau. O repertório de suas apresentações nunca é o mesmo, mas dá para esperar temas próprios mesclados com releituras de rocks de Soundgarden, Radiohead e Beach Boys.

POR QUE IR: Um belo chamariz é a contrabaixista e cantora Esperanza Spalding. A norte-americana de 28 anos deve executar sua formidável versão para I Can’t Help It, sucesso de Michael Jackson escrito por Stevie Wonder. Única atração brasileira, Egberto Gismonti se apresenta com as crianças da Orquestra Corações Futuristas.

PRESTE ATEnçãO: O BMW cultiva o hábito de oferecer um show gratuito no Parque do Ibirapuera. No dia 9/6, às 17h, o guitarrista Pat Metheny exibirá seus dotes para os que comparecerem ao local.

OndE: HSBC Brasil (r. Bragança Paulista, 1281, São Paulo, SP, tel. 0++/11/5646-2120). O evento ocorre no Vivo Rio (RJ) entre 8 e 10/6. QUAndO: Dias 6, 7 e 8/6, às 21h. De R$ 50 a R$ 140.

OUçA: Radio Music Society (Universal), de Esperanza Spalding e Where Do You Start (Nonesuch, importado), de Brad Mehldau Trio.

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GuilherMe arantesCom Luiz Sérgio Carlini e Alexandre Blanc (guitarras e violões), Willy Verdaguer (baixo) e Gabriel Martini (bateria e percussão).

PROGRAMA: O cantor e pianista está divulgando Condição Humana, lançado há dois meses. Trata-se do melhor álbum de Guilherme desde os anos 70. A sonoridade geral remete ao melhor período de sua carreira. Onde Estava Você, Moldura do Quadro Roubado e O que se Leva (Temor ao Tempo) devem constar no roteiro, dividindo espaço com hits como Meu Mundo e Nada Mais e Êxtase.

POR QUE IR: É a chance de conferir o artista escudado por banda. Guilherme tem feito muitas apresentações no formato piano e voz. Mas parte da graça do novo repertório reside nos arranjos de guitarra, baixo e bateria. O mesmo time que gravou Condição Humana estará no palco.

PRESTE ATEnçãO: Existe a possibilidade de Guilherme recuperar faixas do Moto Perpétuo, grupo de rock progressivo que liderou antes de sair como solista. O cultuado álbum de estreia do conjunto data de 1974 e traz pérolas como Sobe e Mal o Sol.

OndE: Vivo Rio (av. Infante Dom Henrique, 85, Rio de Janeiro, RJ, tel. 0++/21/2272-2919). QUAndO: Dia 7/6, às 22h. De R$ 80 a R$ 140.

OUçA: Condição Humana (independente), de Guilherme Arantes; Moto Perpétuo (Warner), de Moto Perpétuo.

Best oF Blues Festivaldr. John (foto), Taj Mahal, Buddy Guy, Shemekia Copeland, Chris Cornel, John Mayall e Nuno Mindelis se apresentam.

PROGRAMA: festival debutante chama atenção por juntar nomes consagrados do estilo, como Buddy Guy, com Chris Cornell, cantor que fez fama na banda grunge Soundgarden e tentou até fazer pop dançante em sua errática trajetória solo. No evento, Cornell deve apostar no formato acústico visto no festival SWU, em 2011.

POR QUE IR: natural de nova Orleans, dr. John promete fazer um dos grandes shows do ano. Sua carreira tomou novo fôlego no ano passado, quando saiu Locked Down, produzido por Dan Auerbach, da banda The Black Keys. O jovem discípulo guiou Dr. John num trabalho que o reconecta com suas origens sessentistas e entrou em todas as listas de melhores discos de 2012.

PRESTE ATEnçãO: filha do guitarrista de blues Johnny Copeland, Shemekia Copeland tem tudo para agradar quem gosta de uma soul music cantada com intensidade. Sua maior referência é Etta James, mas há quem a compare com Koko Taylor.

OndE: WTC Golden Hall (av.das Nações Unidas, 12559, São Paulo, SP, tel. 0++/11/3055-8000). QUAndO: Dias 10, 11, 12 e 13/6, às 20h. De R$ 250 a R$ 1200.

OUçA: Locked Down (Warner), de Dr. John; Turn the Heat Up! (Alligator, importado), de Shemekia Copeland.

17º Cultura inGlesa FestivalA escalação traz The Magic numbers (foto), Kate Nash e Bonde do Rolê, entre outros.

PROGRAMA: Após uma edição conturbada em 2012, em que muita gente perdeu o show do franz ferdinand no Parque da Independência por inabilidade da organização, o evento leva suas atrações para um novo endereço, o Memorial da América Latina.

POR QUE IR: O quarteto The Magic numbers não lança álbum novo desde 2010. Mas, no ano passado, surpreendeu com uma versão de You Don’t Know Me no disco-tributo que a gravadora Universal organizou para celebrar os 70 anos de Caetano Veloso. A cantora Kate Nash, dos hits Foundations e Do-Wah-Doo, acaba de soltar o terceiro disco, agora paquerando o punk rock.

PRESTE ATEnçãO: Criado em Curitiba, o Bonde do Rolê é um dos responsáveis por popularizar o funk carioca no mundo. no festival, em vez de mostrar suas criações, o trio fará um set só com músicas da banda inglesa The Cure. A ideia partiu do evento, que sempre desafia artistas brasileiros a abordar algum ícone britânico.

OndE: Memorial da América Latina (av. Auro Soares de Moura Andrade, 664, São Paulo, SP, tel. 0++/11/3823-4600). QUAndO: Dia 23/6, às 12h. Grátis.

OUçA: The Magic Numbers (EMI) e Those the Brokes (EMI), de The Magic Numbers.

Yo-Yo MaO violoncelista apresenta-se com a pianista Kathryn Stott em São Paulo e no Rio de Janeiro.

PROGRAMA: Igor Stravinsky, Suíte Italiana; medley com peças de compositores latinos: Heitor Villa-Lobos, Alma Brasileira, Astor Piazzolla, Oblivion, e Mozart Camargo Guarnieri, Dança Negra. A dupla toca, ainda, Manuel De Falla, Sete Canções Populares Espanholas; Olivier Messiaen, Louange à l’éternité de Jésus; e Johannes Brahms, Sonata para Violino Nº 3.

POR QUE IR: Yo-Yo Ma é um astro do violoncelo. É um músico versátil e inventivo, que consegue surpreender até mesmo nas aparições mais “comerciais”. Conheceu Stott em 1978 e, pelo menos há dez anos, a parceria tem rendido apresentações de extrema sintonia, com boas passagens pelo Brasil em 2007 e 2010.

PRESTE ATEnçãO: O concerto deve começar com peças curtas, dinâmicas. Obras de fôlego, como a Sonata, de Brahms, ficam para o grand finale. O arranjo para cello e piano é bárbaro (a peça foi originalmente escrita para violino).

OndE: Theatro Municipal do Rio de Janeiro (pça. Marechal Floriano, s/n, Rio de Janeiro, tel. 0++/21/2332-9134). A dupla também se apresenta em São Paulo (6 e 7/5). QUAndO: Dia 3, às 20h30. De R$ 80 a R$ 2520.

OUçA: Paris - La Belle Époque (Sony), com a dupla Ma e Stott interpretando obras de Fauré, Massenet, Saint-Saëns e Franck.

rio harP FestivalHarpistas de 26 países participam de um dos maiores festivais do mundo dedicados ao instrumento.

PROGRAMA: Mais de 110 concertos com repertório diversificado, que vai de Bach a arranjos inusitados para canções do Led Zeppelin. destaque para a abertura com o harpista esloveno Andres Izmaylov (foto), que interpreta obras de John Williams, Stravinsky e outros. Há concertos extras em cidades de São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

POR QUE IR: Ótima oportunidade para ouvir solos de harpa – algo pouco comum nas grandes salas de concerto brasileiras – e compreender a versatilidade do instrumento. Tudo de graça e com muita qualidade.

PRESTE ATEnçãO: na harpista portuguesa Ana Aroso, que mesmo quando encara o repertório clássico, o faz ao modo lusitano. E nos músicos do Les Alizés, que interpretam compositores franceses em uma combinação inusitada de harpa, percussão e cordas.

OndE: Em vários espaços do Rio de Janeiro. Mais infomações no site www.rioharpfestival.com. QUAndO: Até 4/6, em diversos horários. Grátis.

OUçA: Andres Izmaylov: Music for Harp (Adlais Music, importado). Izmaylov apresenta o Concerto Italiano e seis arranjos para os Prelúdios, ambos de Johann Sebastian Bach.

ParsiFalA montagem de Wagner integra a programação do XVII Festival Amazonas de Ópera, em Manaus.

PROGRAMA: Parsifal, ópera em três atos de Richard Wagner que estreou em 1882 no festival de Bayreuth, sob regência do próprio compositor. O enredo mescla mitos cristãos a elementos da filosofia ocidental e do budismo. Como mote, a redenção por meio do amor – e o visível amadurecimento do protagonista a partir de seu confronto com o mal.

POR QUE IR: Wagner dizia que Parsifal não era propriamente uma ópera, mas uma “obra festiva de consagração” do Festival de Bayreuth. nos 200 anos de nascimento do compositor alemão, a montagem conduzida pelo maestro Luiz fernando Malheiro (foto), diretor do festival Amazonas, é simbólica.

PRESTE ATEnçãO: no tenor Michael Hendrick, que será Parsifal. No Ópera de Chicago, ele foi o protagonista de uma montagem de Wagner em 2002, com muita competência.

OndE: Teatro Amazonas (pça. do Congresso, s/n, Manaus, tel. 0++/92/3622-2420). QUAndO: Dias 16 e 22, às 18h; e dia 19, às 17h. De R$ 5 a R$ 80.

OUçA: Richard Wagner: Parsifal (Deutsche Grammophon, importado), com o tenor Peter Hofmann e a Filarmônica de Berlim, sob regência do lendário Herbert von Karajan.

orQuestra De CÂMara Franz lisztPrincipal flautista da Filarmônica de Berlim, o suíço Emmanuel Pahud (foto) é o convidado do grupo húngaro.

PROGRAMA: Sebastian Bach, Concerto de Brandenburgo Nº 3, BWV 1048; Antonio Vivaldi, Concerto para Flauta em Fá Maior, RV 433; Henry Purcell, Suíte Abdelazer; Frederico II da Prússia, O Grande, Concerto para Flauta Nº 1 em Dó Maior; Frank Martin, Balada Nº 1 para Flauta, Cordas e Piano; Wolfgang Amadeus Mozart, Divertimento em Fá Maior, KV 138; e Giuseppe Mercadante, Concerto para Flauta Nº 2 em Mi Menor, Op. 57.

POR QUE IR: São Paulo e Rio de Janeiro recebem concertos da turnê em comemoração pelos 50 anos da orquestra. Uma ode à música barroca, que inclui a performance de um dos mais conhecidos Concertos de Brandenburgo, de Bach.

PRESTE ATEnçãO: na única peça do século 19 que será interpretada. O suíço Frank Martin foi impactado pela obra de Bach ainda na infância e fez de sua Balada para Flauta um grande estudo da técnica.

OndE: Sala São Paulo (pça. Júlio Prestes, 16, São Paulo, tel. 0++/11/3223-3966). O grupo também se apresentará no Rio de Janeiro (25/5). QUAndO: Dias 23 e 24, às 21h. De R$ 80 a R$ 220. OUçA: Bach: St. John Passion (Cobra Entertainment LLC, importado), com a interpretação da Camerata Franz Liszt.

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