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Ana Cristina Fontes Ano letivo 2014/2015 OS NOSSO CONTOS COLETÂNEA DE CONTOS DO 7ºE

Os Nossos Contos - 7ºE

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Coletânea de contos do 7ºE

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Ana Cristina Fontes Ano letivo 2014/2015

OS NOSSO CONTOS

COLETÂNEA DE CONTOS DO 7ºE

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Ana Cristina Fontes Ano letivo 2014/2015

A espada do mundo

Era uma vez, há muito tempo, num reino distante,

um lindo príncipe chamado Toby. Toby era alto e magro.

Tinha cabelos curtos e castanhos. Os seus olhos eram

grandes e verdes, e a sua boca era pequena e só se

abria para falar de tesouros.

Certo dia, Toby encontrou na cave um mapa que

indicava o caminho para a espada que tornava um príncipe ou uma pessoa

normal no rei do Mundo e decidiu enfrentar aquele desafio.

Toby teve que passar por vários obstáculos. Passou por uma gruta

sombria, onde havia um gigante com três olhos, e por um pântano onde viviam

ogres mal cheirosos. Foi tudo muito fácil para ele!

A certa altura, Toby começou a avistar um portão ao fundo da estrada,

era onde se encontrava a espada. Encostado ao portão, estava um anão a

vigiar, para que ninguém entrasse.

Toby chegou ao portão e o anão disse-lhe:

- Só podereis passar se responderdes corretamente a

uma adivinha que eu lhe vou fazer.

- Sou muito bom em adivinhas!-disse o Toby.

- Então, cá vamos - disse o anão- o que se quer mais do

que o dinheiro?

- É muito fácil, as amizades, claro!

- Está correto. Vá lá buscar a sua espada e seja muito feliz! – disse o

anão.

- Muito obrigado e, como sou o rei do mundo, vou dar-lhe umas grandes

férias que está mesmo a precisar.

Pela primeira vez em muitos anos, alguém conseguira chegar àquele

ponto: o príncipe Toby.

Jéssica

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A espada do mundo

Era uma vez um reino muito grande, majestoso e belo e tinha um grande

castelo. Nesse castelo, viviam os reis que tinham três filhos: a filha mais velha,

Beatriz, e os dois gémeos Artur e Amadeu. Beatriz tinha cabelos castanhos,

compridos e olhos verdes. Artur tinha cabelo cor de cenoura e era pequeno

como Amadeu. A rainha Elizabete era muito certinha, só fazia coisas dignas de

uma rainha. O rei Pedro, esse, gostava de oferecer banquetes e organizar

concursos de arco e flechas. Ele tinha quatro irmãos, todos muito idiotas,

inimigos e competitivos.

Era a época dos jogos anuais. Todas as pessoas gostavam dessa

época, sobretudo os comerciantes, porque faziam bons negócios. Todos os

reinos se reuniam para este festim tradicional.

Os gémeos gostavam bastante dela, porque pregavam partidas a toda a

gente. Para concretizar essas partidas, tinham túneis por todo o castelo, onde

se podiam esconder e fugir.

Beatriz morava no ponto mais alto do castelo. Do seu quarto avistava-se

todo o reino. Ela gostava muito de ler e de andar a cavalo.

Um dia, começou a ler um livro que o seu bisavô tinha escrito noutro

tempo. Esse livro chamava-se ``A espada do mundo´´ e contava que havia uma

espada mágica que estava espetada numa rocha muito dura numa gruta.

Beatriz interessou-se pelo livro. “Tenho de encontrar aquela espada”, exclamou

ela. Havia só uma coisa que a impedia de ir à sua procura, eram os jogos

anuais.

Enquanto se estavam a preparar para os jogos, os dois gémeos

andavam a tramar das suas, à procura de comida. A certa altura, cheirou-lhes a

comida. Seguiram o cheiro e foram dar a cozinha. Um deles chamou a Rosa,

que era a cozinheira do castelo, para ajudá-los a levantar a mesa. Enquanto o

Artur foi roubar uns bolos acabadinhos de sair do forno, Amadeu fugiu para o

muro do castelo de onde se avistava uma cascata e uns montes.

Os jogos estavam a começar e os quatro reinos estavam preparados

para competir.

- Que comece o primeiro reino! - disse o rei.

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O idiota que representava o seu povo pensava que era o melhor.

Concentrou-se e atirou a flecha. Conseguiu cinquenta pontos, era o mínimo do

alvo.

- Segundo reino!?- chamou o rei Pedro.

- Estamos preparados. O estúpido apontou, atirou e consegui setenta

pontos. Os seus acompanhantes ficaram tão zangados e enervados que lhe

deram uma tareia das feias.

-Terceiro Reino!

Um homem, se é que lhe podemos chamar ``homem´´, puxou o fio do

arco e apontou, apontou, até que alguém disse:

- Dispara isso!

Ele, assustado, atirou.

- Espetáculo, acertou nos cem pontos!- disse um cidadão.

O reino ficou de boca aberta, ao olhar para o alvo.

Os reinos continuaram os jogos: o lançamento do peso e a corrida de

obstáculos.

A princesa Beatriz fartou-se e fugiu do trono onde estava, montou no seu

cavalo e foi a procura da tal espada. O livro contava que havia uma casa

grande à beira de um lago.

A princesa procurou, procurou, desceu do cavalo e viu uns destroços.

Dentro de uma caixa, debaixo de uma mesa destruída, havia um livro que tinha

gravado umas montanhas.

A princesa olhou para ele e leu: “Segue para lá”. No Oceano, que era o

nome do cavalo, dirigiu-se para as montanhas. ´

Avistou uma gruta e pensou: “Deve ser lá que está a espada”.

Então, entrou na gruta e viu uns olhos a brilhar naquela escuridão. Ficou

com um pouco de medo. De dentro da gruta saiu um urso grande, preto, feroz

a rugir muito alto.

A princesa, em pânico, foi buscar o seu arco com a flecha da sorte.

Apontou, Fechou os olhos e atirou. Mas…falhou! O urso, com medo, começou

a correr e fugiu.

Ela voltou à gruta e viu uma pequena luz. Dirigiu-se para lá e viu a tal

espada. Era azul e grande. Esforçou-se e arrancou-a da rocha. Logo que a

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tirou da pedra viu o seu poder mágico porque deixou-a cair e ela não se

quebrou, era inquebrável.

- O reino vai ficar orgulhoso de mim! -exclamou a princesa.

José Tinoco

A Espada do Mundo

Era uma vez um cavaleiro chamado Josh que andava à

procura de uma linda princesa chamada Lucy, que estava

presa numa torre guardada por um dragão de sete

cabeças.

Josh fartava-se de pensar como salvaria a princesa Lucy

das garras daquele dragão maldito, até que uma velhinha chamada Adelaide

lhe disse que havia uma espada nos Estados Unidos da América, na Lagoa

Azul, que poderia salvar Lucy. Josh foi até ao cais, alugou um barco e lá foi.

Quando chegou à América, foi para os Estados Unidos e perguntou

onde podia encontrar a Lagoa Azul. Só um velhinho lhe respondeu. Era o

marido de Adelaide que o levou até lá. Quando chegou, não viu nada, apenas

umas árvores e uma lagoa pequena. Josh foi explorá-la, viu um ramo estranho

e puxou-o.

No meio da lagoa, erguendo-se lentamente, Josh viu aparecer uma espada.

Pegou nela e foi a correr para o cais dos barcos. Embarcou na primeira

embarcação.

Quando chegou a Portugal, foi logo para a grande torre que ficava no

Algarve, mas não chegou a tempo de entrar na porta da torre. Ele pegou na

espada e cortou três cabeças, mas elas voltaram a crescer. Até que se lembrou

de pegar numa tocha e queimar as cabeças.

Josh conseguiu matar o dragão, mas havia um problema: a porta

fechava-se. Josh reparou, então, numa greta saliente na parede com a

grossura e largura da espada. Pegou nela e enfiou a espada na greta. A porta

abriu-se e ele foi a correr buscar a princesa.

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Em seguida, pegou num barco e foi para a Lagoa Azul. Entregou a espada

mesmo a tempo. No final, ficou lá, casou com a princesa e tiveram filhos, mas

isso já é outra história.

Leandro

A espada do mundo

Artur era um rei feliz. Os vassalos eram os seus escravos, mas o que

Artur não sabia era que os seus escravos tencionavam roubar a espada para

dominar o reino e o mundo.

Foi então que a rainha descobriu o plano e foi a correr falar com Artur. O

rei preparou-se, mas já foi tarde demais. Os vassalos já tinham roubado a

espada. O ferreiro ainda tentou arranjar uma, mas o rei disse que precisava de

mais para todos os seus anões.

As pessoas achavam que o rei não tinha cabeça para pensar, mas só

ele, os anões e a rainha sabiam. Os anões eram um exército e eram pequenos

para passarem disfarçadamente entre os outros, para se esconderem com

facilidade.

O rei e os anões partiram de manhã. Enfrentaram o frio, a chuva e

dormiram em cavernas até que chegaram ao templo onde estavam os

escravos. Lutaram dias e noites. Quem ganhou foi o rei Artur que foi

considerado “o rei” a nível mundial.

Mariana

A lição

Era uma vez, um rei muito rezingão. Como o rei era rezingão, ninguém

gostava dele, principalmente o ferreiro, porque ele dizia que as espadas

estavam todas mal feitas.

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A culpa disto era do anão que era conflituoso e ia dizer à rainha mentiras

sobre o ferreiro. No reino, no templo dos anões, todos sabiam que o anão

merecia uma lição.

Foram os vassalos do rei que lhe disseram que o anão estava a dizer

mentiras e o rei percebeu que estava rezingão por causa do anão.

O rei foi ao templo dos anões dizer que ia fazer uma reunião com o anão

e com eles na caverna, para resolver a situação. O anão não sabia que nessa

caverna vivia um dragão.

Os anões concordaram com o rei de imediato, pois sabiam que o anão

tinha feito mal. O anão mentiroso foi então até à caverna. Lá encontrou o

ferreiro, os anões, a rainha e o rei.

Saíram todos de imediato e prenderam o anão lá dentro e ele ficou a

viver pra sempre com o dragão.

O rei voltou a ser simpático e as pessoas passaram a gostar mais dele,

porque já não havia mal-entendidos.

Lara

O Grande Cientista

Zack era um miúdo baixo e inteligente, tinha muito cabelo, estava

sempre com óculos, usava botas brancas e umas luvas laranja. Queria ser

cientista, mas toda a gente gozava com ele e sentia-se sozinho.

Certo dia, Zack foi para o seu pequeno laboratório (a cave de sua casa)

e começou a fazer experiências, misturando líquidos. Ao longo de vários anos,

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Zack fez várias descobertas como as Mega sapatilhas que faziam com que ele

corresse super rápido, o gelado com sabor a carne que era como uma refeição.

Ao fim de várias tentativas, Zack misturou dois líquidos que ficaram

sólidos e formou-se a supe rpastilha que teria como efeito ficar com super

poderes.

Zack saiu do seu laboratório a correr, pegou na bicicleta e foi até à

escola ter com o seu professor de ciências para lhe mostrar a sua maior

descoberta, a super pastilha.

A caminho da escola, a pastilha saltou da mochila de Zack com os

solavancos e foi parar ao esgoto. Logo que caiu, Zack ouviu sons estranhos.

Aproximou-se e viu quatro tartarugas a disputarem a pastilha. A pastilha partiu-

se e cada tartaruga comera um bocado. Logo de seguida, houve uma explosão

e elas ficaram com super poderes, tartarugas-ninja.

As tartarugas começaram a salvar as pessoas e Zack ficou a ser

conhecido porque, graças aos poderes das tartarugas, o mundo se tornara

muito mais pacífico.

João Munhoz

Alfred

Alfred era um menino imaginativo, inteligente e curioso. Desde muito

cedo, revelou grandes capacidades e gosto pela ciência. Para ele, não havia

férias porque todos os tempos livres que tinha eram ocupados no seu

laboratório improvisado, que se situava no anexo.

Foi precisamente nesse pequeno espaço que foram feitas descobertas

espantosas que permitiram um avanço na saúde. A primeira foi descobrir que

as penas das galinhas causavam a gripe A. Contudo, este cientista não parou

e, perante as notícias do vírus do Ébola, iniciou uma nova pesquisa para

encontrar a cura.

Dirigiu-se, então, para o seu laboratório e começou a misturar gases

com líquidos. Alguns dias depois, chegou ao seu laboratório e viu que a sua

mistura tinha evaporado.

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Perante tal cenário, não desistiu e voltou a tentar, tendo misturado água,

açúcar e vinagre. Deixou a mistura repousar durante uns dias, tentou de

seguida testar esta vacina em animais. Três dias depois, as suas cobaias

começaram a reagir demonstrando melhorias significativas.

No dia seguinte, soube que no hospital CHUC se encontrava um doente

infetado com o vírus ébola. Resolveu dirigir-se ao hospital para revelar a sua

experiência, reunindo todos os médicos. Estes decidiram experimentar naquele

doente a vacina.

Passado uma semana, este doente estava totalmente curado. Esta

vacina foi aplicada noutros doentes com sucesso e o cientista foi distinguido

como o “Cientista do Ano”.

Bernardo

Janito Descobertas

Janito Descobertas era um cientista tímido, trapalhão e careca.

Um dia, na sua cave, fez duas descobertas: a causa de rir e a causa de

chorar. Bem, o riso era causado por uma pena de pavão e o choro por uma

cebola.

Mas a sua maior e mais importante descoberta foi a poção que fazia as

pessoas ficarem invisíveis. Ao apanhar dois frascos, que continham água de

rosas e gelatina em pó do chão, ficou com as mãos invisíveis.

Sem se lembrar da sua timidez, correu mais que uma lebre para a rua, a

contar a sua descoberta. Infelizmente a primeira pessoa que lhe apareceu foi

um espertalhão que lhe roubou a invenção, utilizando-a para assaltar um

banco, tendo ficado ele como o principal culpado. Esteve preso durante 20

anos. Saiu da prisão já velhinho e, assim, acabou a carreira como cientista.

João Cacais

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O grande cientista

Jacinto era um rapaz que adorava ciência, e ver televisão.

Certo dia, o Jacinto estava a ver “Jackie Chan” e, de repente, apareceu

o tio e disse:

- “Hmochichilailau”. - e ele ficou com a força de 10 touros.

O Jacinto, ao ver isto, foi a correr para debaixo da sua cama e abriu o

alçapão que ia dar à cave, ou seja, ao seu laboratório secreto. O seu

laboratório era grande, roxo e cheio de coisas muito estranhas.

O Jacinto pegou num caldeirão colocou-o em cima de uma fogueira e

juntou água, rabo-de-cavalo, patas de rã, olhos de morcego e ainda pelos de

panda.

No dia seguinte, o Jacinto voltou para o seu laboratório e a poção tinha-

se transformado em pó. Então, o Jacinto fez um círculo em seu redor e depois

disse:

-“Humochichilailau”. – mas, em vez de ficar forte como 10 touros,

apareceram-lhe montes de dinheiro.

Então, o Jacinto descobriu que devia utilizar rabo de égua e não rabo de

cavalo, e voltou a fazer a poção, fez um círculo em seu redor e disse:

-“Hmochichilailau”. E, desta vez, ficou mesmo com a força de dez touros

Com o dinheiro da poção falhada, abriu um ringue de boxe e tornou-se

num grande campeão

João Francisco

O grande cientista

Era uma vez um cientista que não era conhecido por ninguém, o que o

deixava muito tão triste que não se sentia capaz de continuar com as suas

invenções.

Sim, é verdade! Apesar de ser ainda uma criança, pois só tinha onze

anos, era um verdadeiro inventor. Tinha mesmo vocação para cientista,

embora fosse muito tímido e se sentisse incapaz de enfrentar as pessoas.

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Por isso, guardava as suas invenções só para si. Os pais achavam que

ele podia tentar fazer de conta que era outra pessoa, para assim poder mostrar

as suas invenções, disfarçando a sua timidez.

Um dia, o cientista ficou órfão de pais, ainda não tinha completado os

doze anos. Quando os pais morreram, o jovem cientista não estava na cidade.

Tinha viajado para outra região para ter o seu laboratório, o que o fez ficar

ainda mais triste.

Ao ficar sozinho, sem ter família muito próxima, teria de ir viver para

casa de um tio ou para um centro de acolhimento. Sentia-se confuso, sem

saber o que fazer pois, apesar de o tio ser muito maluco, ao menos, junto dele,

o jovem poderia continuar com as suas invenções.

No ano seguinte, ninguém se lembrou do dia do seu aniversário, nem

sequer o tio. Por isso, ele sentia-se cada vez mais triste, recordando com

saudade os conselhos dos pais. Decidiu continuar a disfarçar-se para mostrar

as suas capacidades, a sua arte. Foi assim que resolveu correr o mundo para

ser conhecido, para que todos pudessem saber das suas invenções e

reconhecer o seu valor.

Foi tal a fama que ficou mundialmente como “ O grande cientista”.

Maria

Era uma vez um príncipe que não achava mulher que lhe

agradasse. Um dia foi a uma feira e viu lá o retrato de

uma menina tão linda, tão linda que mal pode imaginar-

se; perguntando de quem era, responderam-lhe que era

da princesa de tal, mas custou-lhe a crer que houvesse

uma dama tão formosa. Logo que chegou ao palácio

disse a el-rei, seu pai, que só casaria com a princesa de

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quem vira no retrato. Tratou-se do casamento que foi feito por procuração e o

príncipe, antes de casar com ela, foi vê-la.

Escondeu-se no castelo e vestiu-se de criado. De repente, viu uma

senhora nas cavalhadas, mas não deu importância. Então entrou no

quarto da princesa e ficou deslumbrado. Ela era mesmo muito bonita!

Perguntou-lhe como estava. A princesa, descobrindo que aquele

era o príncipe com quem iria casar mandou-o sentar-se ao pé dela.

Falaram muito mas, quando o príncipe se foi embora, entrou no quarto

uma dama feia e enfeitiçou-a.

No dia a seguir, o príncipe regressou aos aposentos da princesa e

assustou-se: a princesa tinha-se transformado numa mulher muito feia.

Perguntou-lhe o que tinha acontecido mas ela não respondeu. Quando o

príncipe se foi embora, uma velha entrou no quarto da princesa e curou-a.

No dia do casamento, o príncipe, ao ver a princesa, ficou

espantado. Ela já estava linda de novo. Quando chegou ao altar, ele

perguntou-lhe o que tinha acontecido.

Ela então disse-lhe que a dama feia que ele tinha visto nas cavalhadas

era uma aia sua e que o tinham enganado, pois que o retrato que estava na

feira era realmente dela. O príncipe ficou muito contente sabendo que nunca

fora a velha quem tinha quebrado o encanto que trazia feia a princesa.

Guilherme

A espada do mundo

Era uma vez um menino adorável que não conseguia dormir. A mãe do

menino, ao ouvi-lo chorar, foi ter com ele. No início, ela não sabia arranjar uma

maneira de o adormecer. Lembrou-se de lhe contar uma história, mas não era

uma história qualquer, era sobre o livro “A espada do mundo”. A mãe do

menino perguntou-lhe se ele estava pronto para ouvir a história e ele

respondeu que sim. Então, a mãe começou a contar a história:

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“Era uma vez uma espada mágica que tinha poderes que podiam salvar

o mundo, mas, só um guerreiro muito valente a

podia empunhar. Todos os guerreiros mais

aventureiros, mais valentes, tentaram tirar a espada

da rocha onde ela estava cravada. Um dia, o

malvado Dr. Doof e a sua filha Vanessa invadiram a

gruta da espada para a poderem destruir. Mas, de

repente, apareceram dois miúdos chamados Zack e

Cody, dois guerreiros muito valentes que tinham

vindo tentar empunhar a espada. O duelo foi muito intenso, mas o Zack

lembrou-se de utilizar a espada para derrotar o malvado Dr. Doof. Zack, só com

um golpe, derrotou o adversário e o duelo terminou e o Cody e a Vanessa

ficaram namorados.”

No final da história, o menino já tinha adormecido e assim a mãe foi para

a cama.

Fernando

O Grande Cientista

Esta é a história do grande cientista Português João, o cientista louco.

Tinha cabelo encaracolado, um pouco despenteado, cinzento e era de estatura

média, olhos castanhos, e muito inteligente, mas desconfiava de toda a gente

por ter medo que lhe roubassem as ideias.

Na escola, já dava nas vistas aos 8 anos. Nessa altura, tinha a alcunha

de Einstein.

Com 11 anos dava espetáculos de artifício na vila de Montemor-o-Velho.

Aos 15, transformou o carro do pai num carro elétrico.

Quando fez 18 anos foi convidado a ir para a melhor universidade dos

Estados Unidos da América. Meses depois de ter acabado a universidade, foi,

contratado para trabalhar na estrutura mais secreta do mundo a Área 51.

Ao chegar de avião ao destino, reparou que tinha aterrado no meio do

nada. Num piscar de olhos, painéis retrorrefletores começaram a rodar,

tornando visível a Área 51, mais precisamente a montanha onde estava um

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edifício importante com laboratórios de alta tecnologia, duas arcas frigoríficas

do tamanho de um pavilhão, uma fábrica de armas, munições, aviões,

granadas, lança-chamas, mísseis e muita tecnologia militar, tudo escondido

debaixo da montanha. Lá fora, havia dezenas de militares, aviões e tanques,

mas os tanques tinham sido importados da China.

Cerca de 2 anos depois, já tinha criado carros anti gravidade que, com o

motor de um avião a jato, percorriam centenas de km com apenas 5 litros de

combustível, motas supersónicas capazes de andar a 1.600 km/h e o

teletransporte. Para o concretizar, João teve que construir um computador

cerca 5 mil vezes mais potente do que o do C.E.R.N. para reconstruir o tecido

vivo.

No primeiro teste para teletransportar um rato, correu tudo perfeito, mas

o João queria mostrar a toda a gente que se podiam transportar “coisas”

maiores que um rato.

Então, um més depois teletransportaram uma vaca. Ao comparar os

resultados obtidos com os dois animais, encontraram diferenças: o rato

começou a aumentar de tamanho, a deitar fogo pelas narinas e a crescer-lhe

um par de cifres; a vaca foi bem diferente pois, em vez de comer erva, comia

metal e o seu corpo ficou revestido de ouro puro. A diretora da base, ao

descobrir isto, ordenou o abate dos animais. O rato ficou a dormir com uma

granada de fumo tóxico. À vaca, lançaram-lhe fumo tóxico, mas não resultou.

Sem ninguém reparar, a vaca comeu a fechadura da jaula e foi direita ao

campo de tiro. Levou com uma centena de balas mas, em vez de cair para o

lado, absorveu as balas.

Ao saber disto, o cientista teve que ajustar a máquina para fazer testes

em humanos. Correu tudo muitíssimo bem e mês apos mês, a cobaia não

apresentava alterações físicas ou mentais.

Anos mais tarde, no ano 2054, a máquina de teletransporte foi

apresentada ao público. Custava 25 milhões. Nos aeroportos, cada viagem

custava 10 mil euros.

O João ficou milionário e, com o dinheiro ganho, comprou um

laboratório, mas ninguém sabe onde ele se situa.

João Pimentel

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A ESPADA DO MUNDO

Conta a lenda que havia um cavaleiro que era de tal modo corajoso que

quem se metesse com ele tinha como certa a morte. Por isso, chamavam-lhe o

Cavaleiro Negro.

Um dia, esse cavaleiro foi enfrentar um dragão. Infelizmente, ficou todo

queimado, só se salvando a espada e a alma. A espada ficou espetada numa

rocha cravada de diamantes, enquanto a alma ainda anda por aí a vaguear.

A dada altura, chegou um jovem à aldeia de Cerc. Era alto, musculado e

tinha uma capacidade incrível de matar dragões. Chamavam-lhe o “Mata-

dragões”.

Este cavaleiro destemido chegou à aldeia para tentar matar o dragão.

Foi ao monte mais alto procurar a espada perdida e teve a sorte de a encontrar

nessa rocha de diamante.

Então, pegou na espada com toda a sua força e conseguiu tirá-la de lá.

Ergueu-a e foi à caverna do dragão, que estava a dormir. Abriu-lhe o estômago

e lá encontrou a armadura negra do Cavaleiro Negro.

Depois, cortou a cabeça do dragão, foi para a aldeia e espetou-a numa

estaca colocada num local central. Depois desta cena, a espada de que o

cavaleiro se serviu passou a ser conhecida como a “Espada do Mundo”.

Diogo

A ESPADA DO MUNDO

Era uma vez, um Reino governado por um rei chamado Artur e pela

rainha Elisabete.

Num dia de Inverno o rei, enquanto dormia, teve um sonho que lhe disse

que o mundo iria acabar e o seu reino desabar, a não ser que ele fosse até ao

Templo da Vida.

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Logo de manhã, o rei saiu em direção à aldeia, onde pediu ao seu velho

amigo ferreiro que lhe construísse a maior e melhor arma, uma espada capaz

de o ajudar a ultrapassar todos os perigos.

O rei esperou 1,2,3,4, dias para que o ferreiro terminasse o seu trabalho.

Só então ele lhe bateu à porta do castelo real e lhe entregou uma

espada … uma normalíssima espada com a pega feita de cobre e o símbolo da

bandeira real.

O rei, surpreendido mas confiante, mandou chamar dois dos seus

vassalos para o acompanharem na sua longa jornada.

E lá foi ele montando o seu lindo cavalo de longas crinas pretas.

Um dos dois vassalos morreu por desidratação e o outro afogou-se em águas

profundas.

Passadas várias semanas, o rei, exausto e sem rumo certo, encontrou

uma caverna onde passou a noite. De repente, um urso saltou-lhe para cima,

mordendo-lhe o ombro direito e deixando-o à beira da morte. O rei Artur, ainda

com algumas forças, pegou na espada que o ferreiro lhe deu e zás!!! Com um

só golpe Artur decapitou o enorme urso. Foi assim que percebeu que aquela

espada não era vulgar.

Continuando a viagem, e já recuperado, Artur não tirou da mente a

imagem da espada.

Foi então que encontrou uma aldeia de anões que não se mostraram

muito satisfeitos pelo facto de Artur invadir as suas terras e lhe declararam

guerra com canhões, lanças, espadas.

O rei, mesmo ripostando com a sua espada, estava encurralado. Foi

então que pressionou o símbolo da bandeira da sua espada e se tornou

invisível. Os guerreiros anões procuraram-no, mas não o encontraram e o rei

prosseguiu assim a sua viagem até ao Templo da Vida.

E, de repente, a sua espada fugiu das suas mãos em direção ao céu e o

rei percebeu que a sua missão tinha acabado. Regressou ao Castelo, olhando

para o céu vendo uma estrela chamada “A Espada do Mundo”.

David Portulez

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O GRANDE CIENTISTA ALVIN

Há muito, muito tempo, numa casa assombrada, morava um rapaz com

a sua família. O rapaz chamava-se Alvin e andava no 5ºano de escolaridade,

mas não sabia ler, não gostava da escola, não gostava dos professores, enfim,

não gostava de nada.

Até que um dia, como prenda de aniversário, o seu tio David decidiu

oferecer-lhe um livro de ciências físico-químicas. A partir desse dia, Alvin

começou a gostar de números e da escola, e até fez novos amigos. Começou a

interessar-se pelo estudo. Chegou ao 7ºano de escolaridade e todos os

professores lhe perguntavam:

- Alvin, o que queres ser quando fores grande?

Alvin respondia:

- Quero ser cientista, professor.

Quando era a hora das aulas de ciências físico-químicas, Alvin

mostrava-se bastante interessado e era o mais participativo.

Um dia, dois rapazes, um chamado Teodoro e outro chamado Simão,

decidiram ir ter com Alvin para iniciarem uma nova amizade. Então, Teodoro

chegou-se à frente e perguntou:

- Olá, eu sou o Teodoro e este é o Simão. Como te chamas?

Ele respondeu:

- Chamo-me Alvin.

Simão gritou:

- Boa, já somos amigos!

Alvin contou a Teodoro e a Simão que queria ser cientista e eles

prometeram ajuda lo a alcançar o seu objetivo. Estavam para começar a fazer

uma experiência, quando quatro rapazes chegaram ao pé deles e lhes

perguntaram se eles queriam ser seus amigos. Claro que eles disseram que

sim.

Com o passar do tempo, Alvin, Simão e Teodoro perceberam que, afinal,

os quatro rapazes que se faziam passar por amigos eram pessoas falsas.

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Ana Cristina Fontes Ano letivo 2014/2015

Alvin, Simão e Teodoro apanharam-nos a sabotar uma das suas experiências.

Ao verem isso, ficaram indignados e mandaram-nos dali para fora.

Com a ajuda dos seus melhores amigos, Simão e Teodoro foram cada

vez chegando mais longe. Trabalhavam dia após dia e, às vezes, até

passavam noites em branco.

Começaram a estudar as plantas, os oceanos, os insetos, até que

descobriram fósseis. Todas as pessoas o consideravam Alvin o Grande

Cientista, por todos as fórmulas que ele inventara e por tudo o que ele

descobrira.

Alvin começou a namorar com uma rapariga chamada Tayllor. Ao fim de

três anos, casaram. Tiveram dois filhos gémeos, um chamado Zac e o outro

Cody.

O Grande Cientista Alvin, o Simão e Teodoro começaram a ensinar

várias experiências a Zac e Cody e eles começaram a gostar de ciências, mas

não queriam ser cientistas. Enquanto Zac e Cody ficavam com o tio David,

Tayllor ia trabalhar para o hospital e Alvin ia para o seu laboratório com Simão

e Teodoro. Cada dia iam evoluindo mais. As experiências iam-se complicando

e as descobertas iam sendo mais difíceis de alcançar.

Mas um Homem nunca deve desistir do seu objetivo. Por isso, o Grande

Cientista Alvin lutou sempre até ao fim. Graças ao seu esforço e dedicação,

Alvin tornou-se, com a ajuda dos seus amigos, o melhor cientista do mundo.

Diana Carolina Cavaleiro Gonçalves