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Os novos direitos dos empregados domésticos: análise da Emenda Constitucional n o 72/2013

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Os novos direitos dos empregados

domésticos: análise da Emenda

Constitucional no 72/2013

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E d i ç ã o 2 0 13

S é r i E

Atualização Legislativa

P A T r i C K M A i A M E r í S i O

Os novos direitos dos empregados

domésticos: análise da Emenda

Constitucional no 72/2013

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Cip-Brasil. Catalogação-na-fonteSindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ

M532n

Merísio, Patrick Maia Os novos direitos dos empregados domésticos: análise da EmendaConstitucional nº 72/2013 / Patrick Maia Merísio. - 1. ed. - Rio de Janeiro : Elsevier, 2013.21 cm.

ISBN 978-85-352-7284-0 1. Empregados domésticos - Brasil 2. Direito do trabalho- Brasil. I. Título.

13-00561 CDU: 349.2:647

© 2013, Elsevier Editora Ltda.

Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei no 9.610, de 19/02/1998.Nenhuma parte deste livro, sem autorização prévia por escrito da editora, poderá ser reproduzida ou transmitida, sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográficos, gravação ou quaisquer outros.

Copidesque: Camilla Bazzoni de MedeirosRevisão: Tania HeglacyEditoração Eletrônica: Mojo Design

Elsevier Editora Ltda.Conhecimento sem FronteirasRua Sete de Setembro, 111 — 16o andar20050-006 — Rio de Janeiro — RJ

Rua Quintana, 753 – 8o andar04569-011 – Brooklin – São Paulo – SP

Serviço de Atendimento ao Cliente0800 026 53 [email protected]

ISBN: 978-85-352-7284-0ISBN (versão digital): 978-85-352-7285-7

Nota: Muito zelo e técnica foram empregados na edição desta obra. No entanto, podem ocorrer erros de digitação, impressão ou dúvida conceitual. Em qualquer das hipóteses, solicitamos a comunicação à nossa Central de Atendimento, para que possamos esclarecer ou encaminhar a questão.Nem a editora nem o autor assumem qualquer responsabilidade por eventuais danos ou perdas a pessoas ou bens, originados do uso desta publicação.

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V

Peço-te por meu filho Onésimo, que gerei nas minhas prisões, o qual, noutro tempo, te foi inútil, mas, agora, a ti e a mim, muito útil; eu to tornei.

E tu torna a recebê-lo como ao meu coração.Eu bem o quisera conservar comigo, para que, por ti,

me servisse nas prisões do evangelho: mas nada quis fazer sem o teu parecer; para que o teu benefício não fosse como por força; mas voluntário.

Epístola de São Paulo a Filemom 1:10-14.

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VII

Dedicatória

À Silvana, minha família, minha companheira terna e eterna.Sem ti, nunca teria havido este livro.

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IX

Agradecimentos

À minha mãe, minha família, exemplo de dedicação e afeto. À toda a equipe da Editora, que me ofereceu este grande desafio.

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XI

Sumário

Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XIII

Capítulo I – HISTÓRICO�� � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � 1

Capítulo II – A�EMENDA�CONSTITUCIONAL�NO�72/2013��E�OS�SEUS�FUNDAMENTOS�� � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � 2

Capítulo III – A�CARACTERIZAÇÃO�DO�VÍNCULO��DE�EMPREGO�E�O�DIARISTA�� � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � 4

3.1. Carteira de Trabalho e Previdência Social . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

Capítulo IV – A�EFICÁCIA�DOS�DIREITOS�SOCIAIS�� � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � 9

Capítulo V – OS�DIREITOS�E�DEVERES�DO�EMPREGADO�DOMÉSTICO�� � � � � � � � � 13

5.1. Direitos trabalhistas plenamente eficazes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

5.1.1. Salário mínimo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

5.1.2. Piso salarial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14

5.1.3. Irredutibilidade do salário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

5.1.4. Décimo terceiro salário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

5.1.5. Intangilidade do salário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16

5.1.6. Moradia, alimentação, vestuário, higiene e

outras prestações. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

5.1.7. Vale-transporte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20

5.1.8. Tempo, lugar e forma de pagamento do salário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21

5.1.8.1. Conta corrente salário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23

5.1.9. Jornada de trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24

5.1.9.1. Fundamentos das normas de duração do trabalho . . . . . . . . . . . . 24

5.1.9.2. Tempo à disposição e horas in itinere . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25

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XII

Atualização Legislativa S é r i E

5.1.9.3. Sobreaviso e prontidão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25

5.1.9.4. Intervalos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26

5.1.9.5. Jornada parcial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28

5.1.9.6. Registro de jornada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28

5.1.9.7. Exclusão das normas de jornada de trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29

5.1.9.8. Adicional de trabalho extraordinário (horas extras) . . . . . . . . . . 30

5.1.9.9. Compensação de jornada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32

5.1.9.10. Jornada de 12 horas de trabalho por 36 horas

de descanso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33

5.1.10. Repouso semanal remunerado e feriados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33

5.1.11. Férias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34

5.1.12. Licença-paternidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35

5.1.13. Aviso prévio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36

5.1.13.1. Proporcionalidade de acordo com o tempo de serviço . . . 37

5.1.14. Normas de saúde, higiene e segurança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39

5.1.15. Integração à Previdência Social e aposentadoria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40

5.1.16. Reconhecimento das convenções e acordos coletivos

de trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41

5.1.16.1. Comissões de Conciliação Prévia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42

5.1.17. Proibição de discriminação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44

5.1.18. Idade mínima para o emprego . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46

5.2. Direitos dependentes do atendimento de condições

estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento

das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes

da relação de trabalho e suas peculiaridades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46

5.2.1. Fundo de Garantia por Tempo de Serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47

5.2.2. Proteção contra dispensa arbitrária ou sem justa causa . . . . . . . 48

5.2.2.1. Requisitos formais da rescisão do contrato

de trabalho – Art. 477 da CLT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49

5.2.2.2. Multa pelo atraso no pagamento dos direitos rescisórios . . 50

5.2.2.3. Justa causa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50

5.2.2.4. Culpa recíproca e força maior . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56

5.2.3. Seguro-desemprego . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56

5.2.4. Adicional noturno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57

5.2.5. Salário-família . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59

5.2.6. Licença-maternidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60

5.2.6.1. Programa Empresa Cidadã – Lei nº 11.780/2008 . . . . . . . . . . . . . . . 61

5.2.6.2. Licença-maternidade por adoção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61

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XIII

Sumário

5.2.6.3. Estabilidade da gestante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62

5.2.6.4. Direitos específicos da trabalhadora em gestação

e após o nascimento da criança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62

5.2.7. Assistência gratuita aos filhos e dependentes,

desde o nascimento até 5 anos em creches e pré-escolas . . . . . . . . . . . . . . . 63

5.2.7.1. Igualdade de oportunidades aos trabalhadores

com encargos de família . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65

5.2.8. Seguro contra acidentes de trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65

Capítulo VI – A�DOCUMENTAÇÃO�TRABALHISTA�� � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � 68

Capítulo VII – A�EDUCAÇÃO�PROFISSIONAL�(O�DIREITO�AUSENTE)�� � � � � � � � � � � � � 70

Capítulo VIII – TRABALHO�DOMÉSTICO�E�TRABALHO�TEMPORÁRIO�� � � � � � � � � � � � 72

Capítulo IX – O�TRABALHO�DOMÉSTICO�PERANTE��A�ORGANIZAÇÃO�INTERNACIONAL�DO�TRABALHO�� � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � 76

Capítulo X – PRINCÍPIOS�DO�DIREITO�DO�TRABALHO�� � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � 78

10.1. Princípio da proteção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78

10.2. Princípio da irrenunciabilidade dos direitos trabalhistas . . . . . . . . . 79

10.3. Princípio da aplicação da norma mais favorável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84

10.4. Princípio da observância da condição mais benéfica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85

10.5. Avaliação contemporânea do princípio da proteção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86

10.6. Princípio da continuidade da relação de emprego . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89

10.7. Princípio da boa-fé: razoabilidade e maior rendimento . . . . . . . . . . . . . . . 90

10.8. Princípio da primazia da realidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91

10.9. Princípio da liberdade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92

10.10. Princípio da subsidiariedade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93

10.11. Princípio da dignidade da pessoa humana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94

Capítulo XI – ÓRGÃOS�PÚBLICOS�DE�TUTELA�� � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � �95

Capítulo XII – EXECUÇÃO:�PENHORABILIDADE�DO�BEM��DE�FAMÍLIA�E�IMPENHORABILIDADE�DE�SALÁRIO�� � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � 97

Capítulo XII – PRESCRIÇÃO�� � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � �98

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XIV

ANEXOS�� � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � � 101

LEGiSLAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101

EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 72/2013 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .101

LEI Nº 5.859/72 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103

DECRETO Nº 3.361/2000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105

CONVENÇÃO Nº 189 DA OIT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .107

RECOMENDAÇÃO Nº 201 DA OIT. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 116

referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 127

S é r i E

Atualização Legislativa

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XV

Apresentação

O trabalhO dOméstICO acompanha a história da humanidade e do trabalho humano. Já foi desempenhado por escravos, servos, traba-lhadores livres assalariados e, ainda hoje, encontra plenas dificuldades

para se inserir em um sistema universal de proteção de direitos humanos.A Emenda Constitucional nº 72/2013 pretende ser o passo definitivo

na consolidação dos direitos trabalhistas para o empregado doméstico. Depende, certamente, de regulamentação infraconstitucional diversos dos seus dispositivos; e nunca será inoportuno lembrar a relevância da ação da jurisprudência na interpretação e efetivação dos direitos, bem como do Ministério Público do Trabalho na proteção de direitos fundamentais com repercussão coletiva.

É mister, também, compreender o empregador doméstico em suas peculiaridades. Equiparar plenamente o emprego doméstico às demais formas de emprego poderá significar a precarização dos direitos traba-lhistas, que resulta, não raro, na eliminação de empregos de diversos tra-balhadores sem qualquer outra qualificação. Efeito indireto que também se pode apresentar é a própria restrição de trabalho de diversas empre-gadoras domésticas, que poderão ser obrigadas a prejudicar sua carreira profissional, para não prejudicarem suas famílias.

A presente obra tem por objetivo fazer a exposição dos principais direitos e obrigações do empregado e do empregador doméstico. Trataremos, ainda, da responsabilidade do Estado que deverá agir através de políticas públicas para que estes novos direitos sociais não sejam apenas promessas inconsequentes.

Empregador e empregado doméstico em toda a história brasileira cum-priram papel fundamental na construção e proteção da família, ente prin-cipal de formação da sociedade. Os antagonismos entre ambos em nada contribuirão para a construção de uma sociedade livre, justa e solidária, nos termos do art. 3º, I, da Constituição Federal.

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