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OS PRIMEIROS PASSOS DA ANÁLISE TÉCNICA
SUMÁRIO
Introdução ...................................................................................3
O que é a Análise Técnica? ....................................................5
Quais os estilos de análise do mercado? .........................9
Quais os tipos de gráficos?...................................................12
Suportes e resistências ...........................................................17
Tendências e linhas de tendências .................................. 20
Sinais de topos e fundos ...................................................... 23
Sinais de reversão.................................................................... 26
Conclusão .................................................................................. 29
Sobre a ATIVA Investimentos ...............................................31
INTRODUÇÃO
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INTRODUÇÃO
A Análise Técnica é uma das ferramentas
mais eficientes para determinar a hora
certa de investir na Bolsa de Valores —
sabidamente um dos tipos de investimento
financeiro com o melhor retorno em
longo prazo —, ajudando a reconhecer
oportunidades de lucro com compra e
venda das ações, por exemplo.
Para você que tem dúvidas sobre o assunto,
preparamos este e-book com os primeiros
passos da Análise Técnica, explicando quais
são os estilos de análise do mercado, os
principais tipos de gráficos, o que são as
linhas de tendências e muito mais.
Esperamos que o conteúdo seja útil para
você. Boa leitura!
O QUE É A ANÁLISE TÉCNICA?
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O QUE É A ANÁLISE TÉCNICA?
É o estudo dos movimentos do mercado, principalmente pelo uso de gráficos, com o propósito de prever
futuras tendências no preço. Os principais pontos observados são:
1. Histórico de preços;
2. Volume de negociação de ativos financeiros;
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O QUE É A ANÁLISE TÉCNICA?
Em outras palavras, para a Análise Técnica, não importa o grau de endividamento, os lucros obtidos e
projetados ou a relação preço/lucro, mas apenas os preços de mercado, que é o equilíbrio entre a oferta e a
demanda dos investidores.
São três as premissas fundamentais da Análise Técnica:
» O mercado desconta tudo;
» Os preços se movem em tendências;
» A história tende a se repetir.
Segundo essa perspectiva, tudo o que afeta os preços das ações é descontado imediatamente pelo
mercado — daí, os preços refletem a oferta e a demanda por determinado ativo. Nesse sentido, se o
preço aumenta, a demanda é maior do que a oferta, e vice-versa.
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O QUE É A ANÁLISE TÉCNICA?
O segredo da Análise Técnica está justamente na capacidade de identificar tendências de mercado por meio
da análise de gráficos e operar de acordo com elas. Um conceito bastante difundido na área é o de que,
assim que uma tendência é identificada, é mais provável ela continuar do que reverter — mas nenhuma
deve durar para sempre.
Por fim, a Análise Técnica também prevê a repetição da história, ou seja, que é possível compreender
tendências futuras no estudo das movimentações passadas de mercado.
QUAIS OS ESTILOS DE ANÁLISE DO MERCADO?
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QUAIS OS ESTILOS DE ANÁLISE DO MERCADO?
Dentro desse contexto, é inevitável fazer uma comparação entre Análise Técnica e Análise Fundamentalista,
uma outra abordagem mais tradicional que considera o contexto da empresa na previsão dos
comportamentos do mercado.
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QUAIS OS ESTILOS DE ANÁLISE DO MERCADO?
Isso quer dizer que, para além do histórico de preços do ativo financeiro, a Análise Fundamentalista procura
identificar os fundamentos financeiros, operacionais e econômicos de uma empresa, como fluxo de caixa,
investimentos, dívidas, balanços, lucro trimestral e demonstração de resultados, e entender como esses
fatores afetam a atividade do negócio. Esse tipo de análise ainda pode considerar fatores qualitativos, como
competitividade e qualidade de gestão da empresa em questão, por exemplo.
Segundo a Análise Fundamentalista, existe uma diferença substancial entre o valor da empresa negociado
no mercado e seu valor potencial: o primeiro é resultante das cotações das ações na Bolsa de Valores e o
segundo é o reflexo do preço real de uma empresa, considerando expectativas de crescimento, indicadores
econômicos e operacionais.
A partir disso, é possível estimar qual será o fluxo de caixa futuro e se os preços de mercado vão
subir ou cair ao longo do tempo. Entendeu a diferença?
QUAIS OS TIPOS DE GRÁFICOS?
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QUAIS OS TIPOS DE GRÁFICOS?
A leitura de gráficos é um componente essencial da Análise Técnica, pois permite estudar em detalhes as
movimentações do mercado e estipular flutuações de preço futuras das ações.
Veja a seguir quais são os principais tipos de gráficos e como interpretá-los:
Pre
ço
Dia
LINHAS
O gráfico em linhas é o mais comum e simples entre os diversos tipos de
gráfico, de modo que mesmo quem não entende de Análise Técnica já deve
ter se deparado com um.
Nesse modelo de gráfico, o intervalo de tempo é indicado no eixo inferior,
ou eixo x, e os valores do ativo são indicados no eixo vertical, ou eixo y.
Assim, o comportamento dos preços é representado em uma linha contínua
e fácil de interpretar.
Geralmente, os gráficos em linha consideram os preços de fechamento, mas
também é possível representar preços de abertura, mínimas e máximas.
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QUAIS OS TIPOS DE GRÁFICOS?
BARRAS
O gráfico de barras, diferentemente do gráfico de linha, considera não só o preço de fechamento. Ele registra
também o preço de abertura, máxima, mínima e fechamento.
O extremo superior é o preço máximo e o inferior é o preço mínimo. O preço de abertura é a linha à
esquerda da barra, enquanto o preço de fechamento é a linha à direita da barra.
Observando o gráfico de barras, é possível ter uma ideia melhor de como a ação se comportou durante o
período escolhido, vendo possíveis níveis de preço onde existem suportes e resistências, o que o gráfico de
linha não mostra muito bem.
MáximaFechamento
AberturaMínima
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QUAIS OS TIPOS DE GRÁFICOS?
CANDLESTICKS
O Candlestick é um modelo de
gráfico japonês formado por
retângulos (candles) e traços
semelhantes a velas — daí
o nome!
Nele, cada retângulo
representa um determinado
intervalo de tempo, que pode
ser de minutos, horas, dias, ou
qualquer período escolhido.
Dessa forma, um candle
representa a variação no preço
de abertura e de fechamento
do ativo ao longo do intervalo
do tempo específico.
Candlestick de Alta
Candlestick de Baixa
Máximo
Mínimo
Fechamento
Abertura
Máximo
Mínimo
Fechamento
Abertura
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QUAIS OS TIPOS DE GRÁFICOS?
No gráfico Candlestick, esses retângulos são alinhados lado a lado, com traços (ou sombras) que informam
os mínimos e os máximos do período. Além disso, os candles possuem cores que revelam se o ativo fechou
acima ou abaixo do preço de abertura, facilitando a identificação à primeira vista: se seu preenchimento for
branco ou transparente, é sinal de que os preços fecharam em alta; caso seja colorido, significa que os ativos
fecharam em baixa.
Em resumo, a partir da interpretação dos Candlesticks, é possível identificar:
1. Preços de abertura e fechamento;
2. Máximas e mínimas do ativo;
3. Se o ativo fechou em alta ou em baixa em relação ao preço de abertura;
4. A diferença entre os preços a partir do tamanho dos candles;
5. Padrões que indicam reversão de tendências.
SUPORTES E RESISTÊNCIAS
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SUPORTES E RESISTÊNCIAS
Se você pretende utilizar a Análise Técnica para operar no mercado de ações, antes de mais nada, precisa
entender os conceitos de suporte e de resistência.
O ponto de suporte é, em poucas palavras, a região do gráfico em que o interesse na compra do ativo
supera a força dos vendedores. Na prática, é aquele nível de preço onde sempre que a ação cai aparece os
compradores e ela volta a subir.
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SUPORTES E RESISTÊNCIAS
O ponto de resistência, por sua vez, é aquele em que o interesse de venda do ativo supera a pressão dos
compradores. Na prática, é aquele nível de preço onde sempre que a ação encosta quando sobe e aparece
vendedores e ela volta a cair.
Desse jeito, fica fácil concluir que o suporte é o contrário da resistência e que, por isso, quando uma reta
de suporte é rompida, ela resulta em uma nova reta de resistência (e vice-versa). Mas lembre-se: nenhuma
dessas retas apresenta precisão milimétrica, tendo em vista que são parâmetros imaginários e que podem
sofrer pequenas variações!
TENDÊNCIAS E LINHAS DE TENDÊNCIAS
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TENDÊNCIAS E LINHAS DE TENDÊNCIAS
Basicamente, as tendências consistem na direção
seguida pelo mercado — mais do que uma linha
reta, os movimentos de mercado se traduzem em
uma série de picos e vales, como um zigue-zague.
As tendências podem seguir três direções de
preços distintas: tendências de alta, tendências de
baixa e tendências laterais.
As tendências de alta podem ser identificadas
quando os picos e vales de um gráfico configuram
um sentido ascendente, ou seja, formam uma
escada para cima.
Inversamente, as tendências de baixa
ocorrem quando o sentido dos picos e vales é
descendente, ou apresentam no gráfico uma
escada para baixo.
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TENDÊNCIAS E LINHAS DE TENDÊNCIAS
Já as tendências laterais não apresentam sentido ascendente ou descendente, mas picos e vales que variam
dentro de uma mesma amplitude. Na prática, isso quer dizer que o mercado nem sempre está em alta ou
baixa, podendo apresentar momentos de estabilidade e equilíbrio no nível de preços — a tendência lateral!
Dito isso, para definir uma linha de tendência, basta traçar uma reta unindo os fundos ascendentes, no caso
de uma tendência de alta (linha de tendência de alta, ou LTA), ou unindo os fundos descendentes, no caso
de uma tendência de baixa (linha de tendência de baixa, ou LTB).
Dentro da Análise Técnica, as tendências são definidas de acordo com a sua duração:
» Tendências primárias, ou principais: são as de longo prazo e podem durar por vários anos;
» Tendências secundárias, ou intermediárias: são as de médio prazo, que consistem em
movimentações dentro da tendência principal;
» Tendências terciárias, ou de curto prazo: são aquelas que duram em pequenos intervalos de tempo,
como alguns dias.
SINAIS DE TOPOS E FUNDOS
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SINAIS DE TOPOS E FUNDOS
Muito bem: você já sabe que o mercado se
movimenta em uma sequência de picos e vales, que
podem estar em sentido ascendente, descendente
ou variando em uma mesma amplitude.
Seguindo esse raciocínio, os sinais de topo são
simplesmente a extremidade mais alta de um
movimento de alta — ou seja, o ponto mais alto
de um pico no gráfico —, antes de iniciar um
movimento de baixa. Em outras palavras, o sinal de
topo representa o momento em que o preço parou
de subir e passou a cair.
Pela mesma lógica, os sinais de fundo representam
o ponto mais baixo de um movimento de baixa — o
ponto mais baixo de um vale no gráfico —, antes
de iniciar um movimento de alta. Quer dizer que o
preço parou de cair e passou a subir.
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SINAIS DE TOPOS E FUNDOS
Vale lembrar que os sinais de topo são o ponto de resistência mais importante no gráfico e, geralmente,
indicam a reversão de uma tendência de alta para uma de baixa. Da mesma forma, os sinais de fundo
são o ponto de suporte mais importante no gráfico em questão e costumam a indicar a reversão de uma
tendência de baixa para uma de alta.
De acordo com a Análise Técnica, os topos e fundos são formados pela exaustão (ou quebra) da força
dominante, ou pelo desequilíbrio entre a pressão de compra e de venda. Isso pode ocorrer de três maneiras:
» Exaustão lenta: como o nome indica, é quando a formação dos topos ou fundos ocorre de
forma lenta;
» Exaustão rápida: quando a formação de topos e fundos ocorre muito rapidamente. É possível
observar no gráfico a reversão imediata das cotações;
» Quebra do movimento: quando os topos e fundos sofrem influência súbita de uma pressão contrária,
mais forte do que a dominante, causando a reversão imediata dos preços.
SINAIS DE REVERSÃO
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SINAIS DE REVERSÃO
Uma das tarefas mais difíceis e importantes para um
investidor é descobrir qual é o melhor momento para
comprar ou vender uma ação. Para isso, é preciso
atentar aos sinais de reversão, ou seja, indicativos de
que uma tendência de baixa passará a ser alta, ou
vice-versa.
Para identificá-las, é possível analisar alguns padrões
de candles (lembra do que explicamos anteriormente
sobre o modelo de gráfico Candlestick?), como o
engolfo de alta e o martelo, por exemplo.
O engolfo de alta se torna visível quando um candle
de alta engloba o candle da véspera, que vinha
seguindo uma tendência de baixa. Um detalhe
importante é verificar se o candle em questão é
branco ou transparente, e maior do que o candle do
dia anterior, que deve ser colorido.
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SINAIS DE REVERSÃO
O martelo, por sua vez, é um dos padrões mais comuns de reversão de alta, e pode ser identificado em um
candle com corpo pequeno, sombra superior pequena ou inexistente e sombra inferior alongada. Nesse
caso, a cor do candle é irrelevante.
Outros exemplos comuns de sinais de reversão são:
Doji: figuras pequenas ou sem
corpo, que demonstram que o ativo
fechou o dia com o mesmo (ou
quase o mesmo) preço de abertura.
Caso apareçam em uma tendência
de baixa, podem indicar reversão;
Engolfo: Uma figura de reversão
composta por dois candles, onde
o corpo do segundo engolfa
todo o corpo do primeiro, sendo
que o primeiro deve ser colorido
e o segundo sem cor.
Harami de alta: uma figura de
reversão secundária que é composta
por dois candles, que ocorre após
uma tendência de baixa. É o inverso
do engolfo, com o segundo candle
com o corpo dentro do primeiro.
CONCLUSÃO
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CONCLUSÃO
Você deve ter percebido que a Análise Técnica exige a
compreensão de uma infinidade de detalhes complexos
e sutis, não é?
É válido ressaltar que este material não pretende ser um
guia definitivo, mas um manual de primeiros passos para
quem pretende operar no mercado de ações a partir da
análise técnica de gráficos.
Nos gráficos em modelo Candlestick, por exemplo, é
possível memorizar, pelo menos, quarenta padrões
que indicam reversão e dezesseis que demonstram a
continuidade das tendências de mercado.
Por isso, se você quiser otimizar o retorno financeiro dos
seus investimentos, estude constantemente os conceitos
e fundamentos da Análise Técnica, pratique a leitura de
gráficos e afie cada vez mais a sua intuição. Boa sorte!
A ATIVA Investimentos é a mais importante referência nacional no mercado financeiro.
Corretora independente com mais de 30 anos de atuação, a empresa é formada pelos
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