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À procura da ternura - Ó mãe hoje ouvi alguém falar de ternura. Não sei quem possa ser essa criatura. Nunca a vi. Será que eu já alguma vez passei por ela? - Bem, possivelmente já a encontraste, e creio que ela também já te visitou. - A mãe diz sempre cada coisa que eu até fico espantado. Então diga-me como são os seus olhos, se é que ela os tem? - Filho, a ternura é uma amiga com lindos olhos cheios de luz. Nunca se cansa de olhar para ti. Sabes, ela olha com alegria, com paciência e com amor. Olha, ela olha porque te olha! - Ó mãe, tens razão! Já encontrei algo desse olhar, que me parecia meigo e sereno. Mas diz-me mais. Ela também tem coração? - Querido filho, se tem! Com essa amiga está-se sempre bem. Nunca nos cansamos de estar na sua companhia. É quase como o arco-íris, estás a ver…, as duas extremidades em forma de arco cheio de luz colorida. Entrando dentro dessa festa de amizade, no seu coração podemos ouvir uma melodia, que nos põe a dançar. Até parece que já estou a ouvir a sua voz, “quero-te bem!”; outras vezes é como uma brisa a sussurrar ao meu ouvido, coragem és capaz, levanta-te e caminha, pois eu estou sempre contigo (Jo 5, 1-9).
- Mãe, começo também a desejar entrar nessa dança de amor e já me sinto chamado a habitar dentro desse arco-íris. Parece-me uma casa onde todos se querem bem. - Vejo que começas a entender e a ver melhor que alguns adultos. Sabes, filho, continuamos a falar da ternura, claro, quando sentimos o peso das coisas e tudo nos parece um pouco aborreci-do, eis que pode crescer em nós a força daquela fé capaz de mover montanhas (Mt 17,20). - Eu gostava de ser assim, mas às vezes as coi-sas são difíceis. - Tens razão, filho. Mas não vamos desistir. Aquela parábola que ouvi há dias é tão bonita, que vou partilhá-la contigo: Cada um de nós nas-ce para voar. Acontece que só temos uma asa e falta-nos uma outra para fazer um par. Assim, com um par de asas já podemos voar e subir alto. Então, onde vamos encontrar a outra asa que nos falta?
- Bem, ó mãe essa é uma boa pergunta. - Como sabes, na tua escolinha há uma histó-ria contada que nos diz que nunca estamos sozinhos, e que há um amigo especial, que se chama Jesus. Assim, a outra asa é a dele. Jesus é ternura. Nós com Ele e Ele em nós, formamos esse par de asas que nos permite voar. - Já começo a entender melhor. Na vida, quando caminhamos com Jesus ficamos mais fortes e aprendemos a levar a vida com mais amor. Bem, então, ó mãe, vamos tentar dar uma definição sobre a ternura para eu poder arrumar melhor as minhas ideias. - Essa linda amiga, a ternura, tem olhos de luz e acende em nós uma chama de amor que nos faz abraçar todas as coisas com muita ener-gia, sem desistir ou desanimar. A perseveran-ça anda muito unida ao amor e o amor gosta de ser fiel. Sabes, às vezes queremos mudar tudo e todos. Ora, não podemos começar pelos outros. Comecemos pela nossa casa interior, desde os nossos sentimentos aos nossos pensamentos. E se conseguirmos ven-cer alguma coisinha da nossa vida, seremos capazes de partilhar com os outros as nossas pequenas conquistas. Assim, a ternura é própria daquele que se dá com generosidade e que é capaz de fazer com que o outro se sinta amado, e por isso mesmo nasce no seu coração uma imensa alegria. Aliás, há mais alegria em dar do que em rece-ber. Ou ainda, Ó Divino Mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser consolado, compreender que ser compreendido, amar que ser amado. Pois é dando que se recebe, é per-doando que se é perdoado, é amando que se é amado e é morrendo que se ressuscita para a vida eterna (S. Francisco). Obrigado, mãe, também nesta Páscoa vou que-rer viver a ternura.
Uma feliz Páscoa para todos vós.
OS REBENTINHOS
Abertura
DESTAQUE:
“Assim, a ternura é
própria daquele que se dá com generosidade e que é capaz de fazer com que o outro se sinta amado, e por isso mesmo nasce no seu coração uma
imensa alegria.”
Abril 2016
Ano VI, Nº15
Inquietações 2
Reportagem 3
Noticias das
Salas 4
Mensagem 8
História
Infantil 9
Entrevista 10
Passatempos 10 Vitaminas 12
Edição
Páscoa
“Mas aqueles que confiam no Senhor renovam as
suas forças. Têm asas como a águia, correm sem
se cansar, marcham sem desfalecer” (Is 40,31)
Inquietações CRIANÇAS DOENTES DEVEM IR AO JARDIM DE INFÂNCIA?
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
Página 2
No geral, crianças pequenas que frequentam a
Creche ou o Jardim de Infância ficam sim mais
doentes. É inevitável, afinal a criança começa a
ter contacto com o mundo…faz parte do cresci-
mento! Nestes ambientes, as crianças estão em
contato direto umas com as outras e por serem
pequenas, estão ainda a desenvolver as suas
defesas através do sistema imunológico e ficar
doente faz parte do processo. Assim, quando
se coloca uma criança num infantário, é bom
saber que haverá alturas em que estará doente
e que precisará dos cuidados dos pais ou de
alguém próximo. E que precisará de convales-
cer (palavra que, cada vez mais, perde o signi-
ficado no nosso quotidiano), o que significa que,
se os enviarmos para a escola mal deixam de
ter febre (ou ainda com febre mas sob a ação
de um antipirético), eles vão continuamente
adoecer, causando grande instabilidade no dia a
dia deles, dos pais e no das outras crianças.
É evidente, mas os Pais nem sempre aceitam
que a criança possa estar doente. Acham que
teve um mau acordar ou que está a ficar cons-
tipada e atrasam ao máximo a decisão de não os
levar à Creche ou Jardim de Infância. O motivo
principal prende-se com o facto de certas con-
dições laborais e sociais possam converter a
doença da criança num autêntico caos familiar.
Onde deixar a criança? Como justificar a falta
no emprego? Quantos dias terão de faltar?
Contudo quando a criança está doente, não há
que hesitar, mas antes aceitá-lo de imediato.
Aliás é bom prever a situação antes mesmo que
aconteça para elaborar um plano alternativo.
Os Pais são, sem dúvida, a melhor opção para os
momentos de mal-estar e debilidade. Na cama,
agasalhada pela mãe, a criança sente-se segura.
Depois dos primeiros contactos com os micró-
bios e as infeções subsequentes, o organismo
da criança cria as suas próprias resistências
contra estes germes agressores e o 2º ano no
Jardim de Infância será verdadeiramente mais
tranquilo.
São motivo para ficar em casa todas as
doenças infeciosas ou contagiosas, as que
habitualmente terminam em “ite”: Conjunti-
vite; Amigdalite; Faringite; Gastroenterite;
Bronquiolite; Otite… E ainda outras clássi-
cas como a: Varicela; Infeções Respirató-
rias… Os vómitos e diarreias costumam ter
a sua origem nos vírus intestinais, muito
contagiosos. As erupções cutâneas idem.
Assim, quando a criança apresentar algum
destes sintomas também não deve frequen-
tar o Jardim de Infância. A partir dos 38
graus de temperatura, o Centro avisa ime-
diatamente os Pais, ministrando em simultâ-
neo um antipirético à criança doente, que os
Pais deverão vir buscar tão rápido quanto
possível. Se a criança apresentar febre logo
pela manhã, nem sequer deverá vir à Escoli-
nha. É bom que os Pais saibam que estão a
contribuir para infetar as outras… outras
que podem, depois, infetar o seu próprio
filho.
As erupções cutâneas (borbulhas ou man-
chas na pele) costumam provir de uma
doença contagiosa ou de uma reação alérgi-
ca. Os vómitos e diarreias costumam ter a
sua origem nos vírus intestinais, muito con-tagiosos; assim e repetindo, quando a
criança apresentar algum destes sintomas
não deve ir à Escola.
Igualmente, se a criança tiver piolhos ou
lêndeas deverá permanecer em casa até ter
terminado o tratamento e estarmos certos
de que já não os tem.
O argumento mais comum é que deverão
fazê-lo pelas outras crianças, evitando
assim o contágio. Contudo, o motivo mais
importante para deixá-la em casa é que a
criança necessita de dar descanso ao orga-
nismo para enfrentar a doença. A criança
que apresenta sinais de não estar bem
Ano VI, Nº15
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
tem as defesas em baixo e está mais exposta
a apanhar qualquer (outra) infeção ou a agra-
var a que já tinha. Logo necessita de apoio
familiar. Além disso, as crianças curam-se
mais rapidamente em casa com os cuidados de
um familiar que lhe dedique toda a atenção.
E quando é que pode voltar à Creche? Quando
não tiver febre nem outros sintomas e os vir-
mos felizes e preparados para voltar à rotina
diária. Na realidade, os Pais sabem quando a
criança já está bem. Pode não apresentar sin-
tomas mas estar ainda débil, cansado, com os
olhos tristes…quem sabe necessita de mais
dias para recuperar totalmente. É importante
respeitar o processo de recuperação até ao
final!...
Quando a criança adoece no Centro, procura-
mos soluções tentando minimizar o sofrimen-
to da mesma, preparando-lhe um lugar onde
possa descansar tranquila, não obrigamos a
criança a comer caso a mesma rejeite e
Página 3
Inquietações
contactamos os Pais para a virem buscar o
mais cedo possível. Não daremos nada que
provenha da automedicação, à exceção de um
antipirético (Benuron ou Brufen) em S.O.S.
para o qual os Encarregados de Educação
assinam uma autorização no ato da matricula,
bem assim como consultamos os mesmos antes
de o administrar.
Caso a criança venha ao Centro e apresente
sintomas evidentes de estar doente ou de
doença contagiosa, não aconselhamos a que a
mesma permaneça na Instituição. Esta é uma
forma de proteger todas as crianças e a ela
própria.
Da parte dos Pais é preciso que haja bom sen-
so: um pai ou uma mãe que tem uma criança
doente, com febre e que não
está bem, não deverá apres-
sar o seu regresso ao Jardim
de Infância.
Reportagem VISITA PASCAL
Realizou-se no passado dia 29 de março, pelas
15 horas, a Visita Pascal. Esta ano podemos
contar com a presença de alguns elementos
da Direção e do Conselho Fiscal para além da
presença assídua do Sr. Padre Joaquim que
dinamizou esta iniciativa levando a todas as
salas o “Caminho da Bondade”.
Todas as crianças, desde o berçário até ao
ATL, bem como os colaboradores da Institui-
ção, foram convidados a entrar neste
“Caminho” através de cânticos e gestos sim-
bólicos adequados a cada idade.
A Visita terminou na Sala dos Afetos onde foi
reforçada a importância de fazer parte deste
caminho ao longo da vida de modo a torná-la
mais alegre e mais feliz. Para adoçar o
momento foram distribuídas amêndoas.
OS REBENTINHOS
BERÇÁRIO 2
Com a chegada da primavera as flores
desabrocham, crescem, assim também nós.
Já andamos todos muito bem, sem a ajuda
dos crescidos. Também já não comemos
nas cadeiras dos bebés, mas sim numa
mesa, sentados numa cadeira, iguais às dos
outros meninos mais crescidos, querendo
já segurar na colher. Já vamos dizendo
algumas palavrinhas “olá”, “água”, “sopa”,
“papá”. Alguns de nós gostamos
Noticias das Salas: BERÇÁRIO 1
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
Página 4
Olá!
Nós somos os rebentinhos do berçário 2, os
inquilinos mais pequeninos desta casa.
Nesta edição, gostaríamos de vos contar como
foi divertido preparar a prendinha para o Dia
do Pai. Numa bela manhã, a Cati e a Cinda puse-
ram mãos à obra, arregaçaram as mangas das
suas batas coloridas, prepararam tintas e pin-
céis e colocaram em cima da mesa os guardana-
pos de pano que serviram de tela para as peque-
nas obras de arte.
Os nossos pezinhos, por sua vez, serviram de
molde para embelezar a nossa primeira prendi-
nha dedicada ao Dia do Pai. Foi uma verdadeira
aventura, como devem imaginar, pois quase
todos nós encolhíamos e enrolávamos os dedi-
nhos dos pés com tantas cócegas!
Já imaginaram o que é sentir o deslizar dos
pelos do pincel, “encharcado” na mais cintilan-
tes cores do arco-íris, a acariciarem os vossos
pés?
Ano VI, Nº15
Também houve momentos de muita admiração
e alguns de nós até tentaram fazer um peque-
no exercício físico matinal: chegar com as
próprias mãozinhas aos pés, pincelados de tin-
ta espessa e cremosa para a sentir nos seus
dedinhos gorduchos!
Sim, porque é também assim que aprendemos
a “sentir” e compreender o mundo que nos
rodeia.
Foi uma experiência muito divertida, esta de
elaborarmos uma prenda para os nossos
“Papás”!
Muitos beijinhos a todos os papás e mamãs.
de repetir algumas palavrinhas que a Edite
e a Antónia dizem.
SALA 2 ANOS
Noticias das Salas: SALA MISTA
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
Olá amigos,
Somos o pessoal da sala dos dois anos e
estamos cada vez mais crescidos, mas com
o “rabo mais leve”. Deixamos a fralda e pas-
samos a usar a sanita (mas nem sempre, por
vezes ainda nos descuidamos… e ficamos à
espera que descubram ou então fazemos
cara feia e descobrem na mesma!!!)
Estamos tão crescidos que este ano até
participamos no desfile de carnaval com os
meninos grandes, e portamo-nos muito bem
porque vimos os nossos pais e avós e não
choramos! Estamos mesmo crescidos!!
Página 5 OS REBENTINHOS
A Rosita, a Cláudia e a Patrícia estão
sempre a dizer que nós somos o seu
“orgulho”. E não é para menos. Todos os
dias, no convívio e relacionamento uns
com os outros aprendemos, fazemos e
até apanhamos coisas novas. Este mês por
exemplo, apanhamos todos varicela.
Somos ou não somos um grupo com muita
pinta???
Novidades da Sala Mista
Dia do Pai
Os meninos da sala mista não deixaram pas-
sar o dia do pai em “branco”!!
Somos muito pequeninos mas gostamos de
pintar, utilizamos o nosso corpo (mãos e
pés) para trabalhar… Quando a Maria João
e a Ana Maria nos chamam deixamos tudo
para trás e vamos para a mesa dar “largas à
imaginação”. Este ano fizemos um paninho
do pó para os papás usarem no carro com o
pé pintado e um verso a acompanhar.
Com os pezinhos pintei
E ao meu pai quero dar
Esta linda prendinha
Acho que ele vai gostar
Como não tenho a certeza
Pelo sim, pelo não…
À prenda vou juntar
Beijinhos e um xi coração!
Construímos maracas dos 5 sentidos
Gostamos muito de dançar e cantar…
temos umas maracas para acompanhar!
Com garrafas de refrigerante e vários
materiais: papel, cascas de pistacho,
conchas, botões, massas… já podemos
brincar a fazer muito barulho mas sem-
pre a explorar!
Para a Páscoa festejar
A padaria fomos visitar
Amassámos um folar
Para casa levar
Depois do ovo colocar
Foi muito divertido
A massa esticar
Para o folar enfeitar
Não podíamos vir embora
Sem com a massa brincar
Depois de cobras, tartarugas e borboletas
moldar
Um belo lanche conseguimos arranjar
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
Página 6
Noticias das Salas: SALA 3 ANOS
Um obrigado muito especial
À padaria Cinderela
Como agradecimento queremos deixar
Na esperança de para o ano voltar
Ano VI, Nº15
SALA 4 ANOS
Olá, nós somos os meninos da sala dos três
anos, somos muito traquinas mas também
muito meiguinhos e já estamos muito cres-
cidos! Este ano celebrámos o dia da árvore
com a plantação de uma laranjeira no nosso
jardim. Todos os meninos do pré-escolar
foram ajudar o Sr. David a plantar uma
bela laranjeira no nosso jardim! A primave-
ra deu-nos uma ajudinha, não foi preciso
regar porque começou a chover e tivemos
que correr para a escolinha, onde as nossas
professoras nos explicaram a importância
das árvores para as nossas vidas. Sabem,
existem vários tipos de árvores! A Márcia
e a Vanessa também nos explicaram que
existe uma árvore diferente: a árvore da
família, da família lá de casa mas também
da família da escola, onde cada um é um
ramo, e sabem uma coisa? Para esta árvore
crescer não é preciso água como a laran-
jeira é preciso amor e amizade! Uma beijo-
ca muito grande para todos dos meninos da
sala dos três anos.
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
Página 7
Noticias das Salas: SALA 5 ANOS
O Centro Social Paroquial de Alfeizerão com a
ajuda de todos vai atribuir à CEERIA bens ali-
mentares, oferecidos pelos colaboradores e
famílias das crianças que frequentam o Centro
que não quiseram deixar de apoiar esta causa.
A CEERIA presta serviços especializados nos
domínios da reabilitação, do apoio social e da
(re) integração socioprofissional a pessoas com
deficiência ou incapacidade, em contextos inclu-
sivos. Enquanto pré-adolescentes torna-se por
isso importante passarmos de uma visão não tão
centrada nas suas incapacidades mas sim cen-
trando-nos nas suas possibilidades, apesar das
limitações físicas e psíquicas apresentadas.
Como qualquer indivíduo, estas pessoas não pre-
cisam apenas de se sentir próximo e comunicar
OS REBENTINHOS
com os outros, mas também necessitam de
se sentir úteis e socialmente integradas.
Uma Feliz Páscoa… são os votos de todos
nós, crianças do ATL!
SALA DO C.A.T.L.:
CAMPANHA DE SOLIDARIEDADE - Dar com alegria em bens alimentares
Nem vão acreditar
Na viagem que estamos a fazer
Fomos até ao fundo do mar
E os animais estamos a conhecer!
Um fantoche tivemos de fazer
E a vida do animal pesquisar
Isto é que foi surpreender
Pois fico de admirar!!!
A voz precisámos de afinar
Cada um de nós foi apresentar
Dissemos o que sabíamos
Até mesmo o que não conhecíamos!
Estamos mesmo crescidos
E muito temos partilhado
Aprendemos muito uns com os outros
E é sempre muito animado!
Ainda estamos a meio da nossa viagem
Muito ainda há para descobrir
Mas já levamos uma boa bagagem
Porque com os amigos é sempre a SORRIR!!!
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
Página 8 Ano VI, Nº15
A Direção do Centro Social Paroquial deseja a todas as crianças que frequentam a
nossa Instituição, seus pais e Encarregados de Educação, bem como a todos os
amigos, benfeitores e funcionários uma Santa Páscoa.
Páscoa 2016
Centro de Convívio, no Centro Comunitário Pastoral José Nazário
COMEMORAÇÃO DA SEMANA DA LEITURA
No dia 14 de Março de 2016, os utentes do
Centro de Convívio visitaram as crianças do
Jardim de Infância do Casal Pardo para em
conjunto comemorarem a Semana da Leitura.
Neste momento, o Jardim de Infância funciona
na antiga Escola Primária do Casal Pardo, desta
forma, os utentes reconheceram a sua antiga
escola remodelada, mas com traços da sua
mocidade. Durante a partilha contaram aos
meninos a história da escola desde a constru-
ção até à inauguração. De seguida, cantaram e
dançaram todos juntos. No final lancharam e
conviveram com as crianças e os familiares des-
tas que depois do lanche as vinham buscar à
escolinha.
No dia 18 de Março de 2016 fomos visitar a
Escola EB1 do Casal Velho. Os alunos da esco-
la prepararam uma tarde bastante animada,
onde realizaram um teatro com anedotas e
canções. Os utentes do Centro contaram his-
tórias da sua infância e explicaram como era
a escola do seu tempo, realçando o material
escolar que tinham, como por exemplo: um
lápis, que quando estava pequenino os pais
arranjavam uma caninha para o gastar até ao
fim. As crianças gostaram muito da presença
dos utentes na sua escola e todos juntos can-
taram e dançaram" A minha saia velhinha".
No final lancharam e distribuíram as amên-
doas da Páscoa!
Mensagem BOAS FESTAS PASCAIS
Páscoa de Libertação
Quando sou capaz de descer ao Egipto da terra em dor
dos oprimidos e humilhados, e aí, como Moisés enviados,
proclamaremos o grito do Deus Libertador ao ouvido dos faraós prepotentes.
Eis que é chegada a hora da Páscoa, do Cordeiro Imolado,
não da vingança, nem da lei de Talião, mas da misericórdia, que é a justiça de Deus;
Será passo rumo à outra margem, terra nova e da promessa,
em humanidade recriada, renovada e curada.
Páscoa feliz para si e para a sua família, 2016
O Pároco
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
Página 9
História O IRMÃO FRANCISCO E O COELHINHO JANOTA
Olá amigos! Chamo-me Janota e sou um
pequeno coelhinho. Moro na Itália. No outro
dia aconteceu-me uma coisa que me fez muito
medo. Querem saber o que foi?
Costumo sempre brincar com os meus irmãos
no terreno ao pé da nossa casa. Logo que
ouvimos um barulhinho, depressa corremos a
esconder-nos na nossa casa. A mamã está lá
para nos proteger. Um pouco depois já pode-
mos voltar a sair. Gostamos sempre de desco-
brir as redondezas e às vezes, quando não há
perigo, até vamos um pouco mais longe.
Naquele dia fui até um pouco mais longe do
que era habitual. Aproximei-me de uma árvo-
re quando, de repente, sinto uma dor terrível
nas minhas patas de trás. Ai! Ai! Ai! Dói-me! O
que me aconteceu? Olho para as minhas pati-
nhas: que desgraça! Fiquei preso numa arma-
dilha e não consigo soltar-me. Dói-me muito,
mas, sobretudo, tenho muito medo! Certa-
mente que o caçador que colocou esta arma-
dilha, virá buscar-me para me
comer. Tenho muito, muito medo e
grito o mais que posso.
De repente, escuto um barulho atrás de mim.
Ai ai! Certamente é o caçador… Estou aterro-
rizado. Não me mexo nada, nem sequer respi-
ro… Um senhor baixinho debruça-se sobre
mim e com uma voz muito doce diz-me: «Olá,
meu pequenino coelho! Deves ter muitas
dores com esta armadilha! Espera, vou soltar-
te.» Ele abre a armadilha e solta as minhas
pobres patinhas. Dói-me tanto!
Mas fico aliviado! Este senhor
baixinho não é um caçador! Ele
não me vai comer!
Como me sinto bem entre as suas grandes
mãos. Ele trata das minhas patinhas. Feliz-
mente que não estão partidas. Fala-me doce-
mente ao ouvido: «Irmão coelhinho, tens de
ter atenção às armadilhas que estão na flo-
resta! Agora estás tratado. Podes voltar para
a tua toca!» O Irmão Francisco coloca-me no
chão, mas eu não quero ir embora.
Escondo-me nas suas grandes
mãos. Ela acaricia-me docemente.
Já estou mais calmo, o meu cora-
ção bate mais devagar.
- Como te chamas?
- Sou o Irmão Francisco, responde o homem.
Então, ele baixa-se e diz-me ao ouvido:
«Sabes, irmão coelhinho, os coelhos pequenos
devem viver na floresta. Se tiveres cuidado, a
floresta não é perigosa. É aí que deves viver!»
Eu sei que ele tem razão. Então faço-lhe uma
grande piscadela de olho como a um amigo em
quem tenho confiança: «Está bem, Irmão
Francisco! Vou voltar
para a floresta; é lá que
devo viver!» Francisco
acaricia-me outra vez,
coloca-me no chão e eu vou calmamente.
Quando tinha andado apenas alguns metros
voltei-me, sentei-me nas patas de trás e
agradeci muito ao meu amigo, o Irmão Fran-
cisco. Mas ainda voltei para trás.
- Onde é que tu passas os teus dias?
- Eu ando no caminho da bondade, respondeu
o Irmão Francisco. Esse caminho ainda tem
um nome melhor, queres saber?
- Quero saber, sim, para ver se na floresta
há esse caminho.
- É o caminho de Jesus.
- O que é que tu fazes nesse caminho?
- Faço coisas como estas que te fiz a ti, ajudo
os que estão com medo, os que estão aflitos….
- Irmão Francisco, eu quero ver-te outra vez,
está bem?
OS REBENTINHOS
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
Página 10
1 - Dados em forma de apresenta-ção que considera importantes:
Olá, o meu nome é Patrícia, nasci
nas Caldas da Rainha há 32 anos,
sou casada e tenho 2 filhos.
Sou uma pessoa extrovertida, muito divertida e
sempre de sorriso nos lábios! Considero que
desempenho bem as minhas funções como colega
e profissional, pois acho que num trabalho como
este tem de prevalecer o espírito de equipa e
entreajuda, sem nos esquecermos da amizade,
fator que considero bastante importante.
Sempre me lembro de trabalhar nas férias esco-
lares, pois já gostava de ter um dinheirinho para
as minhas coisas como qualquer rapariga de 15/16
anos, por isso sei dar valor ao empenho e dedica-
ção que temos de ter diariamente para que tudo
corra bem. Mas não posso deixar de enunciar que
esta pessoa que hoje sou, batalhadora, alegre e
de personalidade vincada, o devo aos meus pais e
avós que me criaram com muito amor e carinho e
sempre me mostraram o caminho a seguir, mesmo
que por vezes achasse o contrário. A eles o meu
muito obrigado por fazerem parte da minha vida,
sem esquecer os meus filhos e marido que me
completam de felicidade.
2 - Há quantos anos trabalha nesta Instituição?
Ainda me lembro do primeiro dia – 1 de Julho de
2003 – Patrícia Franco apresenta-se ao serviço
do Centro Social Paroquial de Alfeizerão para
fazer estágio, numa sala de creche. Na altura
muito caladinha e sem grande ou mesmo nenhuma
experiência! Em Julho de 2004 contactaram-me
para fazer o mês da praia, e em setembro iniciei
Estágio Profissional na Instituição, acabando por
ficar até aos dias de hoje! Se já sei tudo? Claro
que não, há sempre algo novo a aprender, e a todo
o instante sou brindada com novas aventuras!
Série de Entrevistas:
Centro Social Paroquial - Colaboradoras
3 - Num olhar de memória, conte-nos algum acontecimento que mais a marcou ao longo destes anos de trabalho.
Em todos estes anos de trabalho conheci deze-
nas de crianças e vivi situações engraçadas. Há
crianças que nos marcam e nunca se esquecem,
quer sejam muito ou pouco desinibidas! Ver a
sua evolução, o começar a andar, depois a falar,
escola primária, e por fim a despedida para o 5º
ano, e dar início a uma nova etapa. É muito gra-
tificante acompanhar estas crianças e ver como
evoluem, e saber que em parte faço parte do
seu crescimento é emocionante. Também gosto
de recordar as festas de Natal. É uma época
que adoro, e embora haja muita azáfama nestes
dias festivos, é um prazer enorme poder fazer
parte dos teatros que os pequenos fazem.
Há memórias que ficam para sempre. E espero
continuar a fazer o meu trabalho com o mesmo
empenho.
Ano VI, Nº15
FEIRA DA PÁSCOA
30 E 31 MARÇO E 01 DE ABRIL
A Feira da Páscoa foi
preparada pela sala
dos 5 anos.
Ingredientes: 1,5 Kg de maçãs
Sumo de 2 limões
600g de açúcar
3 paus de canela
Meio copo de água
2 colher de chá de açúcar baunilhado
Preparação Numa panela, coloque o sumo de limão e a água.
1. Descasque as maçãs e corte-as em pedaços
para dentro do tacho.
2.Depois das maçãs cortadas mexa tudo.
Junte o açúcar baunilhado, o açúcar e os paus
de canela.
Coloque a cozinhar em lume brando e mexa.
Tape e deixe cozinhar durante 1 hora e 30
minutos.
Centro Social Paroquial de Alfeizerão
Página 11
Receita:
COMPOTA DE MAÇÃ
Convém ir mexendo de vez em quando para não
agarrar no fundo.
3. Passado 1 hora e meia retire os paus de
canela. Passe grosseiramente com a varinha
mágica para deixar alguns pedaços.
Aumente um pouco o lume e deixe secar um
pouco.
Deixe cozinhar durante 20 minutos.
4. Passado os 20 minutos apague o lume e deixe
arrefecer.
Coloque a compota dentro de frasquinhos que
vedem bem.
Deixe arrefecer totalmente antes de fechar os
frascos.
Posteriormente guarde no frigorífico.
OS REBENTINHOS
Passatempos:
Sudoku de frutos
Preenche este
sudoku com frutos.
Em cada linha e em
cada coluna não
pode haver frutos
repetidos.
Ajuda o coelhinho a chegar ao seu ovo da Páscoa!!
Labirinto
Rua da Alegria, nº2
2460-151 ALFEIZERÃO
PREÇO: 1,00 SONHO
Tel: 262 999 341
Fax: 262 980 470
Correio electrónico:
[email protected] www.centrosocialparoquialalfeizerao.com
Centro Social
Paroquial de
Alfeizerão
Publicação quadrimestral
Rua da Alegria, nº2
2460-151 ALFEIZERÃO
“Dois amigos caminham no deserto. De repente, discutem e um dos dois dá uma bofetada ao outro. Este último, sem dizer nada, escre-ve na areia: «Hoje, o meu melhor amigo deu-me uma bofetada». Eles continuam a caminhar, depois encontram um oásis, onde deci-dem tomar banho. Aquele que tinha recebido a bofetada fica em perigo de se afogar e o outro salva-o. Quando o acidentado recu-pera, grava numa pedra: «Hoje, o meu melhor amigo salvou-me a vida».
«Quando te dei a bofetada, escreveste isso na areia e agora escreves na pedra. Porquê?», pergunta-lhe o amigo. «Quando alguém te fere, escreve isso na areia, os ventos do perdão podem apagá-lo. Mas quando alguém te faz alguma coisa boa, grava-a na pedra, assim nunca desaparecerá»”.
Vitaminas PARÁBOLA DO PERDÃO
SIMBOLOS DA PÁSCOA
CORSA OU VEADO - O veado, cervo ou corça na mitologia, é símbolo da
luz, em que a armação é entendida como raios de luz, e como símbolo do
sol invicto, vencedor e protetor. Na Liturgia cristã torna-se símbolo do
Batizando, inspirado no salmo 41(42): "Como a corça suspira pelas correntes
de água, assim minha alma suspira por ti, meu Deus!”
O COELHO OU A LEBRE - O coelho, como a lebre, pertence ao grupo dos animais da
lua, porque dorme durante o dia e perambula durante a noite. Como a lua,
vem e desaparece. Por sua fertilidade insere-se, juntamente com a lua, na
contínua renovação da vida. A lebre distingue-se por sua velocidade. O coe-
lho é um símbolo pascal mais popular do que a lebre. Ele se distingue também
pela fertilidade. Recolhe-se no inverno frio europeu e procria em tocas, sobretudo ao
despertar da primavera. Os coelhos saem da toca com seus filhotes. Daí o coelho
como símbolo da fertilidade e que procria nas tocas encontrar-se como símbolo da
Ressurreição no coelho pascal, muitas vezes pintado nos ovos de páscoa. Acabou por
se tornar coelho de chocolate.
O SOL
Jesus Cristo, a Luz pascal!
Na Páscoa, Cristo é cantado particularmente como o sol triunfal que
venceu o pecado e a morte, que dissipou as trevas. Quantas vezes
Jesus se retira durante a noite em colóquio com o Pai e, ao raiar do sol, vai ao encon-
tro dos discípulos. A partir do Sol, como símbolo de Cristo ressuscitado, podemos
compreender o símbolo pascal popular do girassol. É símbolo do cristão que vive per-
manentemente voltado para Cristo, iluminado pelo Sol da vida, o Cristo ressuscitado.