12
À procura da ternura - Ó mãe hoje ouvi alguém falar de ternura. Não sei quem possa ser essa criatura. Nunca a vi. Será que eu já alguma vez passei por ela? - Bem, possivelmente já a encontraste, e creio que ela também já te visitou. - A mãe diz sempre cada coisa que eu até fico espantado. Então diga-me como são os seus olhos, se é que ela os tem? - Filho, a ternura é uma amiga com lindos olhos cheios de luz. Nunca se cansa de olhar para ti. Sabes, ela olha com alegria, com paciência e com amor. Olha, ela olha porque te olha! - Ó mãe, tens razão! Já encontrei algo desse olhar, que me parecia meigo e sereno. Mas diz- me mais. Ela também tem coração? - Querido filho, se tem! Com essa amiga está-se sempre bem. Nunca nos cansamos de estar na sua companhia. É quase como o arco-íris, estás a ver…, as duas extremidades em forma de arco cheio de luz colorida. Entrando dentro dessa festa de amizade, no seu coração podemos ouvir uma melodia, que nos põe a dançar. Até parece que já estou a ouvir a sua voz, “quero-te bem!”; outras vezes é como uma brisa a sussurrar ao meu ouvido, coragem és capaz, levanta-te e caminha, pois eu estou sempre contigo (Jo 5, 1-9). - Mãe, começo também a desejar entrar nessa dança de amor e já me sinto chamado a habitar dentro desse arco-íris. Parece-me uma casa onde todos se querem bem. - Vejo que começas a entender e a ver melhor que alguns adultos. Sabes, filho, continuamos a falar da ternura, claro, quando sentimos o peso das coisas e tudo nos parece um pouco aborreci- do, eis que pode crescer em nós a força daquela fé capaz de mover montanhas (Mt 17,20). - Eu gostava de ser assim, mas às vezes as coi- sas são difíceis. - Tens razão, filho. Mas não vamos desistir. Aquela parábola que ouvi há dias é tão bonita, que vou partilhá-la contigo: Cada um de nós nas- ce para voar. Acontece que só temos uma asa e falta-nos uma outra para fazer um par. Assim, com um par de asas já podemos voar e subir alto. Então, onde vamos encontrar a outra asa que nos falta? - Bem, ó mãe essa é uma boa pergunta. - Como sabes, na tua escolinha há uma histó- ria contada que nos diz que nunca estamos sozinhos, e que há um amigo especial, que se chama Jesus. Assim, a outra asa é a dele. Jesus é ternura. Nós com Ele e Ele em nós, formamos esse par de asas que nos permite voar. - Já começo a entender melhor. Na vida, quando caminhamos com Jesus ficamos mais fortes e aprendemos a levar a vida com mais amor. Bem, então, ó mãe, vamos tentar dar uma definição sobre a ternura para eu poder arrumar melhor as minhas ideias. - Essa linda amiga, a ternura, tem olhos de luz e acende em nós uma chama de amor que nos faz abraçar todas as coisas com muita ener- gia, sem desistir ou desanimar. A perseveran- ça anda muito unida ao amor e o amor gosta de ser fiel. Sabes, às vezes queremos mudar tudo e todos. Ora, não podemos começar pelos outros. Comecemos pela nossa casa interior, desde os nossos sentimentos aos nossos pensamentos. E se conseguirmos ven- cer alguma coisinha da nossa vida, seremos capazes de partilhar com os outros as nossas pequenas conquistas. Assim, a ternura é própria daquele que se dá com generosidade e que é capaz de fazer com que o outro se sinta amado, e por isso mesmo nasce no seu coração uma imensa alegria. Aliás, há mais alegria em dar do que em rece- ber. Ou ainda, Ó Divino Mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser consolado, compreender que ser compreendido, amar que ser amado. Pois é dando que se recebe, é per- doando que se é perdoado, é amando que se é amado e é morrendo que se ressuscita para a vida eterna (S. Francisco). Obrigado, mãe, também nesta Páscoa vou que- rer viver a ternura. Uma feliz Páscoa para todos vós. OS REBENTINHOS Abertura DESTAQUE: “Assim, a ternura é própria daquele que se dá com generosidade e que é capaz de fazer com que o outro se sinta amado, e por isso mesmo nasce no seu coração uma imensa alegria.” Abril 2016 Ano VI, Nº15 Inquietações 2 Reportagem 3 Noticias das Salas 4 Mensagem 8 História Infantil 9 Entrevista 10 Vitaminas 12 Edição Páscoa “Mas aqueles que confiam no Senhor renovam as suas forças. Têm asas como a águia, correm sem se cansar, marcham sem desfalecer” (Is 40,31)

OS REBENTINHOS - Abertura | cspalfeizerao · Inquietações CRIANÇAS DOENTES DEVEM IR AO JARDIM DE INFÂNCIA? o 2 No geral, crianças pequenas que frequentam a Creche ou o Jardim

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À procura da ternura - Ó mãe hoje ouvi alguém falar de ternura. Não sei quem possa ser essa criatura. Nunca a vi. Será que eu já alguma vez passei por ela? - Bem, possivelmente já a encontraste, e creio que ela também já te visitou. - A mãe diz sempre cada coisa que eu até fico espantado. Então diga-me como são os seus olhos, se é que ela os tem? - Filho, a ternura é uma amiga com lindos olhos cheios de luz. Nunca se cansa de olhar para ti. Sabes, ela olha com alegria, com paciência e com amor. Olha, ela olha porque te olha! - Ó mãe, tens razão! Já encontrei algo desse olhar, que me parecia meigo e sereno. Mas diz-me mais. Ela também tem coração? - Querido filho, se tem! Com essa amiga está-se sempre bem. Nunca nos cansamos de estar na sua companhia. É quase como o arco-íris, estás a ver…, as duas extremidades em forma de arco cheio de luz colorida. Entrando dentro dessa festa de amizade, no seu coração podemos ouvir uma melodia, que nos põe a dançar. Até parece que já estou a ouvir a sua voz, “quero-te bem!”; outras vezes é como uma brisa a sussurrar ao meu ouvido, coragem és capaz, levanta-te e caminha, pois eu estou sempre contigo (Jo 5, 1-9).

- Mãe, começo também a desejar entrar nessa dança de amor e já me sinto chamado a habitar dentro desse arco-íris. Parece-me uma casa onde todos se querem bem. - Vejo que começas a entender e a ver melhor que alguns adultos. Sabes, filho, continuamos a falar da ternura, claro, quando sentimos o peso das coisas e tudo nos parece um pouco aborreci-do, eis que pode crescer em nós a força daquela fé capaz de mover montanhas (Mt 17,20). - Eu gostava de ser assim, mas às vezes as coi-sas são difíceis. - Tens razão, filho. Mas não vamos desistir. Aquela parábola que ouvi há dias é tão bonita, que vou partilhá-la contigo: Cada um de nós nas-ce para voar. Acontece que só temos uma asa e falta-nos uma outra para fazer um par. Assim, com um par de asas já podemos voar e subir alto. Então, onde vamos encontrar a outra asa que nos falta?

- Bem, ó mãe essa é uma boa pergunta. - Como sabes, na tua escolinha há uma histó-ria contada que nos diz que nunca estamos sozinhos, e que há um amigo especial, que se chama Jesus. Assim, a outra asa é a dele. Jesus é ternura. Nós com Ele e Ele em nós, formamos esse par de asas que nos permite voar. - Já começo a entender melhor. Na vida, quando caminhamos com Jesus ficamos mais fortes e aprendemos a levar a vida com mais amor. Bem, então, ó mãe, vamos tentar dar uma definição sobre a ternura para eu poder arrumar melhor as minhas ideias. - Essa linda amiga, a ternura, tem olhos de luz e acende em nós uma chama de amor que nos faz abraçar todas as coisas com muita ener-gia, sem desistir ou desanimar. A perseveran-ça anda muito unida ao amor e o amor gosta de ser fiel. Sabes, às vezes queremos mudar tudo e todos. Ora, não podemos começar pelos outros. Comecemos pela nossa casa interior, desde os nossos sentimentos aos nossos pensamentos. E se conseguirmos ven-cer alguma coisinha da nossa vida, seremos capazes de partilhar com os outros as nossas pequenas conquistas. Assim, a ternura é própria daquele que se dá com generosidade e que é capaz de fazer com que o outro se sinta amado, e por isso mesmo nasce no seu coração uma imensa alegria. Aliás, há mais alegria em dar do que em rece-ber. Ou ainda, Ó Divino Mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser consolado, compreender que ser compreendido, amar que ser amado. Pois é dando que se recebe, é per-doando que se é perdoado, é amando que se é amado e é morrendo que se ressuscita para a vida eterna (S. Francisco). Obrigado, mãe, também nesta Páscoa vou que-rer viver a ternura.

Uma feliz Páscoa para todos vós.

OS REBENTINHOS

Abertura

DESTAQUE:

“Assim, a ternura é

própria daquele que se dá com generosidade e que é capaz de fazer com que o outro se sinta amado, e por isso mesmo nasce no seu coração uma

imensa alegria.”

Abril 2016

Ano VI, Nº15

Inquietações 2

Reportagem 3

Noticias das

Salas 4

Mensagem 8

História

Infantil 9

Entrevista 10

Passatempos 10 Vitaminas 12

Edição

Páscoa

“Mas aqueles que confiam no Senhor renovam as

suas forças. Têm asas como a águia, correm sem

se cansar, marcham sem desfalecer” (Is 40,31)

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Inquietações CRIANÇAS DOENTES DEVEM IR AO JARDIM DE INFÂNCIA?

Centro Social Paroquial de Alfeizerão

Página 2

No geral, crianças pequenas que frequentam a

Creche ou o Jardim de Infância ficam sim mais

doentes. É inevitável, afinal a criança começa a

ter contacto com o mundo…faz parte do cresci-

mento! Nestes ambientes, as crianças estão em

contato direto umas com as outras e por serem

pequenas, estão ainda a desenvolver as suas

defesas através do sistema imunológico e ficar

doente faz parte do processo. Assim, quando

se coloca uma criança num infantário, é bom

saber que haverá alturas em que estará doente

e que precisará dos cuidados dos pais ou de

alguém próximo. E que precisará de convales-

cer (palavra que, cada vez mais, perde o signi-

ficado no nosso quotidiano), o que significa que,

se os enviarmos para a escola mal deixam de

ter febre (ou ainda com febre mas sob a ação

de um antipirético), eles vão continuamente

adoecer, causando grande instabilidade no dia a

dia deles, dos pais e no das outras crianças.

É evidente, mas os Pais nem sempre aceitam

que a criança possa estar doente. Acham que

teve um mau acordar ou que está a ficar cons-

tipada e atrasam ao máximo a decisão de não os

levar à Creche ou Jardim de Infância. O motivo

principal prende-se com o facto de certas con-

dições laborais e sociais possam converter a

doença da criança num autêntico caos familiar.

Onde deixar a criança? Como justificar a falta

no emprego? Quantos dias terão de faltar?

Contudo quando a criança está doente, não há

que hesitar, mas antes aceitá-lo de imediato.

Aliás é bom prever a situação antes mesmo que

aconteça para elaborar um plano alternativo.

Os Pais são, sem dúvida, a melhor opção para os

momentos de mal-estar e debilidade. Na cama,

agasalhada pela mãe, a criança sente-se segura.

Depois dos primeiros contactos com os micró-

bios e as infeções subsequentes, o organismo

da criança cria as suas próprias resistências

contra estes germes agressores e o 2º ano no

Jardim de Infância será verdadeiramente mais

tranquilo.

São motivo para ficar em casa todas as

doenças infeciosas ou contagiosas, as que

habitualmente terminam em “ite”: Conjunti-

vite; Amigdalite; Faringite; Gastroenterite;

Bronquiolite; Otite… E ainda outras clássi-

cas como a: Varicela; Infeções Respirató-

rias… Os vómitos e diarreias costumam ter

a sua origem nos vírus intestinais, muito

contagiosos. As erupções cutâneas idem.

Assim, quando a criança apresentar algum

destes sintomas também não deve frequen-

tar o Jardim de Infância. A partir dos 38

graus de temperatura, o Centro avisa ime-

diatamente os Pais, ministrando em simultâ-

neo um antipirético à criança doente, que os

Pais deverão vir buscar tão rápido quanto

possível. Se a criança apresentar febre logo

pela manhã, nem sequer deverá vir à Escoli-

nha. É bom que os Pais saibam que estão a

contribuir para infetar as outras… outras

que podem, depois, infetar o seu próprio

filho.

As erupções cutâneas (borbulhas ou man-

chas na pele) costumam provir de uma

doença contagiosa ou de uma reação alérgi-

ca. Os vómitos e diarreias costumam ter a

sua origem nos vírus intestinais, muito con-tagiosos; assim e repetindo, quando a

criança apresentar algum destes sintomas

não deve ir à Escola.

Igualmente, se a criança tiver piolhos ou

lêndeas deverá permanecer em casa até ter

terminado o tratamento e estarmos certos

de que já não os tem.

O argumento mais comum é que deverão

fazê-lo pelas outras crianças, evitando

assim o contágio. Contudo, o motivo mais

importante para deixá-la em casa é que a

criança necessita de dar descanso ao orga-

nismo para enfrentar a doença. A criança

que apresenta sinais de não estar bem

Ano VI, Nº15

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Centro Social Paroquial de Alfeizerão

tem as defesas em baixo e está mais exposta

a apanhar qualquer (outra) infeção ou a agra-

var a que já tinha. Logo necessita de apoio

familiar. Além disso, as crianças curam-se

mais rapidamente em casa com os cuidados de

um familiar que lhe dedique toda a atenção.

E quando é que pode voltar à Creche? Quando

não tiver febre nem outros sintomas e os vir-

mos felizes e preparados para voltar à rotina

diária. Na realidade, os Pais sabem quando a

criança já está bem. Pode não apresentar sin-

tomas mas estar ainda débil, cansado, com os

olhos tristes…quem sabe necessita de mais

dias para recuperar totalmente. É importante

respeitar o processo de recuperação até ao

final!...

Quando a criança adoece no Centro, procura-

mos soluções tentando minimizar o sofrimen-

to da mesma, preparando-lhe um lugar onde

possa descansar tranquila, não obrigamos a

criança a comer caso a mesma rejeite e

Página 3

Inquietações

contactamos os Pais para a virem buscar o

mais cedo possível. Não daremos nada que

provenha da automedicação, à exceção de um

antipirético (Benuron ou Brufen) em S.O.S.

para o qual os Encarregados de Educação

assinam uma autorização no ato da matricula,

bem assim como consultamos os mesmos antes

de o administrar.

Caso a criança venha ao Centro e apresente

sintomas evidentes de estar doente ou de

doença contagiosa, não aconselhamos a que a

mesma permaneça na Instituição. Esta é uma

forma de proteger todas as crianças e a ela

própria.

Da parte dos Pais é preciso que haja bom sen-

so: um pai ou uma mãe que tem uma criança

doente, com febre e que não

está bem, não deverá apres-

sar o seu regresso ao Jardim

de Infância.

Reportagem VISITA PASCAL

Realizou-se no passado dia 29 de março, pelas

15 horas, a Visita Pascal. Esta ano podemos

contar com a presença de alguns elementos

da Direção e do Conselho Fiscal para além da

presença assídua do Sr. Padre Joaquim que

dinamizou esta iniciativa levando a todas as

salas o “Caminho da Bondade”.

Todas as crianças, desde o berçário até ao

ATL, bem como os colaboradores da Institui-

ção, foram convidados a entrar neste

“Caminho” através de cânticos e gestos sim-

bólicos adequados a cada idade.

A Visita terminou na Sala dos Afetos onde foi

reforçada a importância de fazer parte deste

caminho ao longo da vida de modo a torná-la

mais alegre e mais feliz. Para adoçar o

momento foram distribuídas amêndoas.

OS REBENTINHOS

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BERÇÁRIO 2

Com a chegada da primavera as flores

desabrocham, crescem, assim também nós.

Já andamos todos muito bem, sem a ajuda

dos crescidos. Também já não comemos

nas cadeiras dos bebés, mas sim numa

mesa, sentados numa cadeira, iguais às dos

outros meninos mais crescidos, querendo

já segurar na colher. Já vamos dizendo

algumas palavrinhas “olá”, “água”, “sopa”,

“papá”. Alguns de nós gostamos

Noticias das Salas: BERÇÁRIO 1

Centro Social Paroquial de Alfeizerão

Página 4

Olá!

Nós somos os rebentinhos do berçário 2, os

inquilinos mais pequeninos desta casa.

Nesta edição, gostaríamos de vos contar como

foi divertido preparar a prendinha para o Dia

do Pai. Numa bela manhã, a Cati e a Cinda puse-

ram mãos à obra, arregaçaram as mangas das

suas batas coloridas, prepararam tintas e pin-

céis e colocaram em cima da mesa os guardana-

pos de pano que serviram de tela para as peque-

nas obras de arte.

Os nossos pezinhos, por sua vez, serviram de

molde para embelezar a nossa primeira prendi-

nha dedicada ao Dia do Pai. Foi uma verdadeira

aventura, como devem imaginar, pois quase

todos nós encolhíamos e enrolávamos os dedi-

nhos dos pés com tantas cócegas!

Já imaginaram o que é sentir o deslizar dos

pelos do pincel, “encharcado” na mais cintilan-

tes cores do arco-íris, a acariciarem os vossos

pés?

Ano VI, Nº15

Também houve momentos de muita admiração

e alguns de nós até tentaram fazer um peque-

no exercício físico matinal: chegar com as

próprias mãozinhas aos pés, pincelados de tin-

ta espessa e cremosa para a sentir nos seus

dedinhos gorduchos!

Sim, porque é também assim que aprendemos

a “sentir” e compreender o mundo que nos

rodeia.

Foi uma experiência muito divertida, esta de

elaborarmos uma prenda para os nossos

“Papás”!

Muitos beijinhos a todos os papás e mamãs.

de repetir algumas palavrinhas que a Edite

e a Antónia dizem.

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SALA 2 ANOS

Noticias das Salas: SALA MISTA

Centro Social Paroquial de Alfeizerão

Olá amigos,

Somos o pessoal da sala dos dois anos e

estamos cada vez mais crescidos, mas com

o “rabo mais leve”. Deixamos a fralda e pas-

samos a usar a sanita (mas nem sempre, por

vezes ainda nos descuidamos… e ficamos à

espera que descubram ou então fazemos

cara feia e descobrem na mesma!!!)

Estamos tão crescidos que este ano até

participamos no desfile de carnaval com os

meninos grandes, e portamo-nos muito bem

porque vimos os nossos pais e avós e não

choramos! Estamos mesmo crescidos!!

Página 5 OS REBENTINHOS

A Rosita, a Cláudia e a Patrícia estão

sempre a dizer que nós somos o seu

“orgulho”. E não é para menos. Todos os

dias, no convívio e relacionamento uns

com os outros aprendemos, fazemos e

até apanhamos coisas novas. Este mês por

exemplo, apanhamos todos varicela.

Somos ou não somos um grupo com muita

pinta???

Novidades da Sala Mista

Dia do Pai

Os meninos da sala mista não deixaram pas-

sar o dia do pai em “branco”!!

Somos muito pequeninos mas gostamos de

pintar, utilizamos o nosso corpo (mãos e

pés) para trabalhar… Quando a Maria João

e a Ana Maria nos chamam deixamos tudo

para trás e vamos para a mesa dar “largas à

imaginação”. Este ano fizemos um paninho

do pó para os papás usarem no carro com o

pé pintado e um verso a acompanhar.

Com os pezinhos pintei

E ao meu pai quero dar

Esta linda prendinha

Acho que ele vai gostar

Como não tenho a certeza

Pelo sim, pelo não…

À prenda vou juntar

Beijinhos e um xi coração!

Construímos maracas dos 5 sentidos

Gostamos muito de dançar e cantar…

temos umas maracas para acompanhar!

Com garrafas de refrigerante e vários

materiais: papel, cascas de pistacho,

conchas, botões, massas… já podemos

brincar a fazer muito barulho mas sem-

pre a explorar!

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Para a Páscoa festejar

A padaria fomos visitar

Amassámos um folar

Para casa levar

Depois do ovo colocar

Foi muito divertido

A massa esticar

Para o folar enfeitar

Não podíamos vir embora

Sem com a massa brincar

Depois de cobras, tartarugas e borboletas

moldar

Um belo lanche conseguimos arranjar

Centro Social Paroquial de Alfeizerão

Página 6

Noticias das Salas: SALA 3 ANOS

Um obrigado muito especial

À padaria Cinderela

Como agradecimento queremos deixar

Na esperança de para o ano voltar

Ano VI, Nº15

SALA 4 ANOS

Olá, nós somos os meninos da sala dos três

anos, somos muito traquinas mas também

muito meiguinhos e já estamos muito cres-

cidos! Este ano celebrámos o dia da árvore

com a plantação de uma laranjeira no nosso

jardim. Todos os meninos do pré-escolar

foram ajudar o Sr. David a plantar uma

bela laranjeira no nosso jardim! A primave-

ra deu-nos uma ajudinha, não foi preciso

regar porque começou a chover e tivemos

que correr para a escolinha, onde as nossas

professoras nos explicaram a importância

das árvores para as nossas vidas. Sabem,

existem vários tipos de árvores! A Márcia

e a Vanessa também nos explicaram que

existe uma árvore diferente: a árvore da

família, da família lá de casa mas também

da família da escola, onde cada um é um

ramo, e sabem uma coisa? Para esta árvore

crescer não é preciso água como a laran-

jeira é preciso amor e amizade! Uma beijo-

ca muito grande para todos dos meninos da

sala dos três anos.

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Centro Social Paroquial de Alfeizerão

Página 7

Noticias das Salas: SALA 5 ANOS

O Centro Social Paroquial de Alfeizerão com a

ajuda de todos vai atribuir à CEERIA bens ali-

mentares, oferecidos pelos colaboradores e

famílias das crianças que frequentam o Centro

que não quiseram deixar de apoiar esta causa.

A CEERIA presta serviços especializados nos

domínios da reabilitação, do apoio social e da

(re) integração socioprofissional a pessoas com

deficiência ou incapacidade, em contextos inclu-

sivos. Enquanto pré-adolescentes torna-se por

isso importante passarmos de uma visão não tão

centrada nas suas incapacidades mas sim cen-

trando-nos nas suas possibilidades, apesar das

limitações físicas e psíquicas apresentadas.

Como qualquer indivíduo, estas pessoas não pre-

cisam apenas de se sentir próximo e comunicar

OS REBENTINHOS

com os outros, mas também necessitam de

se sentir úteis e socialmente integradas.

Uma Feliz Páscoa… são os votos de todos

nós, crianças do ATL!

SALA DO C.A.T.L.:

CAMPANHA DE SOLIDARIEDADE - Dar com alegria em bens alimentares

Nem vão acreditar

Na viagem que estamos a fazer

Fomos até ao fundo do mar

E os animais estamos a conhecer!

Um fantoche tivemos de fazer

E a vida do animal pesquisar

Isto é que foi surpreender

Pois fico de admirar!!!

A voz precisámos de afinar

Cada um de nós foi apresentar

Dissemos o que sabíamos

Até mesmo o que não conhecíamos!

Estamos mesmo crescidos

E muito temos partilhado

Aprendemos muito uns com os outros

E é sempre muito animado!

Ainda estamos a meio da nossa viagem

Muito ainda há para descobrir

Mas já levamos uma boa bagagem

Porque com os amigos é sempre a SORRIR!!!

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Centro Social Paroquial de Alfeizerão

Página 8 Ano VI, Nº15

A Direção do Centro Social Paroquial deseja a todas as crianças que frequentam a

nossa Instituição, seus pais e Encarregados de Educação, bem como a todos os

amigos, benfeitores e funcionários uma Santa Páscoa.

Páscoa 2016

Centro de Convívio, no Centro Comunitário Pastoral José Nazário

COMEMORAÇÃO DA SEMANA DA LEITURA

No dia 14 de Março de 2016, os utentes do

Centro de Convívio visitaram as crianças do

Jardim de Infância do Casal Pardo para em

conjunto comemorarem a Semana da Leitura.

Neste momento, o Jardim de Infância funciona

na antiga Escola Primária do Casal Pardo, desta

forma, os utentes reconheceram a sua antiga

escola remodelada, mas com traços da sua

mocidade. Durante a partilha contaram aos

meninos a história da escola desde a constru-

ção até à inauguração. De seguida, cantaram e

dançaram todos juntos. No final lancharam e

conviveram com as crianças e os familiares des-

tas que depois do lanche as vinham buscar à

escolinha.

No dia 18 de Março de 2016 fomos visitar a

Escola EB1 do Casal Velho. Os alunos da esco-

la prepararam uma tarde bastante animada,

onde realizaram um teatro com anedotas e

canções. Os utentes do Centro contaram his-

tórias da sua infância e explicaram como era

a escola do seu tempo, realçando o material

escolar que tinham, como por exemplo: um

lápis, que quando estava pequenino os pais

arranjavam uma caninha para o gastar até ao

fim. As crianças gostaram muito da presença

dos utentes na sua escola e todos juntos can-

taram e dançaram" A minha saia velhinha".

No final lancharam e distribuíram as amên-

doas da Páscoa!

Mensagem BOAS FESTAS PASCAIS

Páscoa de Libertação

Quando sou capaz de descer ao Egipto da terra em dor

dos oprimidos e humilhados, e aí, como Moisés enviados,

proclamaremos o grito do Deus Libertador ao ouvido dos faraós prepotentes.

Eis que é chegada a hora da Páscoa, do Cordeiro Imolado,

não da vingança, nem da lei de Talião, mas da misericórdia, que é a justiça de Deus;

Será passo rumo à outra margem, terra nova e da promessa,

em humanidade recriada, renovada e curada.

Páscoa feliz para si e para a sua família, 2016

O Pároco

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Centro Social Paroquial de Alfeizerão

Página 9

História O IRMÃO FRANCISCO E O COELHINHO JANOTA

Olá amigos! Chamo-me Janota e sou um

pequeno coelhinho. Moro na Itália. No outro

dia aconteceu-me uma coisa que me fez muito

medo. Querem saber o que foi?

Costumo sempre brincar com os meus irmãos

no terreno ao pé da nossa casa. Logo que

ouvimos um barulhinho, depressa corremos a

esconder-nos na nossa casa. A mamã está lá

para nos proteger. Um pouco depois já pode-

mos voltar a sair. Gostamos sempre de desco-

brir as redondezas e às vezes, quando não há

perigo, até vamos um pouco mais longe.

Naquele dia fui até um pouco mais longe do

que era habitual. Aproximei-me de uma árvo-

re quando, de repente, sinto uma dor terrível

nas minhas patas de trás. Ai! Ai! Ai! Dói-me! O

que me aconteceu? Olho para as minhas pati-

nhas: que desgraça! Fiquei preso numa arma-

dilha e não consigo soltar-me. Dói-me muito,

mas, sobretudo, tenho muito medo! Certa-

mente que o caçador que colocou esta arma-

dilha, virá buscar-me para me

comer. Tenho muito, muito medo e

grito o mais que posso.

De repente, escuto um barulho atrás de mim.

Ai ai! Certamente é o caçador… Estou aterro-

rizado. Não me mexo nada, nem sequer respi-

ro… Um senhor baixinho debruça-se sobre

mim e com uma voz muito doce diz-me: «Olá,

meu pequenino coelho! Deves ter muitas

dores com esta armadilha! Espera, vou soltar-

te.» Ele abre a armadilha e solta as minhas

pobres patinhas. Dói-me tanto!

Mas fico aliviado! Este senhor

baixinho não é um caçador! Ele

não me vai comer!

Como me sinto bem entre as suas grandes

mãos. Ele trata das minhas patinhas. Feliz-

mente que não estão partidas. Fala-me doce-

mente ao ouvido: «Irmão coelhinho, tens de

ter atenção às armadilhas que estão na flo-

resta! Agora estás tratado. Podes voltar para

a tua toca!» O Irmão Francisco coloca-me no

chão, mas eu não quero ir embora.

Escondo-me nas suas grandes

mãos. Ela acaricia-me docemente.

Já estou mais calmo, o meu cora-

ção bate mais devagar.

- Como te chamas?

- Sou o Irmão Francisco, responde o homem.

Então, ele baixa-se e diz-me ao ouvido:

«Sabes, irmão coelhinho, os coelhos pequenos

devem viver na floresta. Se tiveres cuidado, a

floresta não é perigosa. É aí que deves viver!»

Eu sei que ele tem razão. Então faço-lhe uma

grande piscadela de olho como a um amigo em

quem tenho confiança: «Está bem, Irmão

Francisco! Vou voltar

para a floresta; é lá que

devo viver!» Francisco

acaricia-me outra vez,

coloca-me no chão e eu vou calmamente.

Quando tinha andado apenas alguns metros

voltei-me, sentei-me nas patas de trás e

agradeci muito ao meu amigo, o Irmão Fran-

cisco. Mas ainda voltei para trás.

- Onde é que tu passas os teus dias?

- Eu ando no caminho da bondade, respondeu

o Irmão Francisco. Esse caminho ainda tem

um nome melhor, queres saber?

- Quero saber, sim, para ver se na floresta

há esse caminho.

- É o caminho de Jesus.

- O que é que tu fazes nesse caminho?

- Faço coisas como estas que te fiz a ti, ajudo

os que estão com medo, os que estão aflitos….

- Irmão Francisco, eu quero ver-te outra vez,

está bem?

OS REBENTINHOS

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Centro Social Paroquial de Alfeizerão

Página 10

1 - Dados em forma de apresenta-ção que considera importantes:

Olá, o meu nome é Patrícia, nasci

nas Caldas da Rainha há 32 anos,

sou casada e tenho 2 filhos.

Sou uma pessoa extrovertida, muito divertida e

sempre de sorriso nos lábios! Considero que

desempenho bem as minhas funções como colega

e profissional, pois acho que num trabalho como

este tem de prevalecer o espírito de equipa e

entreajuda, sem nos esquecermos da amizade,

fator que considero bastante importante.

Sempre me lembro de trabalhar nas férias esco-

lares, pois já gostava de ter um dinheirinho para

as minhas coisas como qualquer rapariga de 15/16

anos, por isso sei dar valor ao empenho e dedica-

ção que temos de ter diariamente para que tudo

corra bem. Mas não posso deixar de enunciar que

esta pessoa que hoje sou, batalhadora, alegre e

de personalidade vincada, o devo aos meus pais e

avós que me criaram com muito amor e carinho e

sempre me mostraram o caminho a seguir, mesmo

que por vezes achasse o contrário. A eles o meu

muito obrigado por fazerem parte da minha vida,

sem esquecer os meus filhos e marido que me

completam de felicidade.

2 - Há quantos anos trabalha nesta Instituição?

Ainda me lembro do primeiro dia – 1 de Julho de

2003 – Patrícia Franco apresenta-se ao serviço

do Centro Social Paroquial de Alfeizerão para

fazer estágio, numa sala de creche. Na altura

muito caladinha e sem grande ou mesmo nenhuma

experiência! Em Julho de 2004 contactaram-me

para fazer o mês da praia, e em setembro iniciei

Estágio Profissional na Instituição, acabando por

ficar até aos dias de hoje! Se já sei tudo? Claro

que não, há sempre algo novo a aprender, e a todo

o instante sou brindada com novas aventuras!

Série de Entrevistas:

Centro Social Paroquial - Colaboradoras

3 - Num olhar de memória, conte-nos algum acontecimento que mais a marcou ao longo destes anos de trabalho.

Em todos estes anos de trabalho conheci deze-

nas de crianças e vivi situações engraçadas. Há

crianças que nos marcam e nunca se esquecem,

quer sejam muito ou pouco desinibidas! Ver a

sua evolução, o começar a andar, depois a falar,

escola primária, e por fim a despedida para o 5º

ano, e dar início a uma nova etapa. É muito gra-

tificante acompanhar estas crianças e ver como

evoluem, e saber que em parte faço parte do

seu crescimento é emocionante. Também gosto

de recordar as festas de Natal. É uma época

que adoro, e embora haja muita azáfama nestes

dias festivos, é um prazer enorme poder fazer

parte dos teatros que os pequenos fazem.

Há memórias que ficam para sempre. E espero

continuar a fazer o meu trabalho com o mesmo

empenho.

Ano VI, Nº15

FEIRA DA PÁSCOA

30 E 31 MARÇO E 01 DE ABRIL

A Feira da Páscoa foi

preparada pela sala

dos 5 anos.

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Ingredientes: 1,5 Kg de maçãs

Sumo de 2 limões

600g de açúcar

3 paus de canela

Meio copo de água

2 colher de chá de açúcar baunilhado

Preparação Numa panela, coloque o sumo de limão e a água.

1. Descasque as maçãs e corte-as em pedaços

para dentro do tacho.

2.Depois das maçãs cortadas mexa tudo.

Junte o açúcar baunilhado, o açúcar e os paus

de canela.

Coloque a cozinhar em lume brando e mexa.

Tape e deixe cozinhar durante 1 hora e 30

minutos.

Centro Social Paroquial de Alfeizerão

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Receita:

COMPOTA DE MAÇÃ

Convém ir mexendo de vez em quando para não

agarrar no fundo.

3. Passado 1 hora e meia retire os paus de

canela. Passe grosseiramente com a varinha

mágica para deixar alguns pedaços.

Aumente um pouco o lume e deixe secar um

pouco.

Deixe cozinhar durante 20 minutos.

4. Passado os 20 minutos apague o lume e deixe

arrefecer.

Coloque a compota dentro de frasquinhos que

vedem bem.

Deixe arrefecer totalmente antes de fechar os

frascos.

Posteriormente guarde no frigorífico.

OS REBENTINHOS

Passatempos:

Sudoku de frutos

Preenche este

sudoku com frutos.

Em cada linha e em

cada coluna não

pode haver frutos

repetidos.

Ajuda o coelhinho a chegar ao seu ovo da Páscoa!!

Labirinto

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Rua da Alegria, nº2

2460-151 ALFEIZERÃO

PREÇO: 1,00 SONHO

Tel: 262 999 341

Fax: 262 980 470

Correio electrónico:

[email protected] www.centrosocialparoquialalfeizerao.com

Centro Social

Paroquial de

Alfeizerão

Publicação quadrimestral

Rua da Alegria, nº2

2460-151 ALFEIZERÃO

“Dois amigos caminham no deserto. De repente, discutem e um dos dois dá uma bofetada ao outro. Este último, sem dizer nada, escre-ve na areia: «Hoje, o meu melhor amigo deu-me uma bofetada». Eles continuam a caminhar, depois encontram um oásis, onde deci-dem tomar banho. Aquele que tinha recebido a bofetada fica em perigo de se afogar e o outro salva-o. Quando o acidentado recu-pera, grava numa pedra: «Hoje, o meu melhor amigo salvou-me a vida».

«Quando te dei a bofetada, escreveste isso na areia e agora escreves na pedra. Porquê?», pergunta-lhe o amigo. «Quando alguém te fere, escreve isso na areia, os ventos do perdão podem apagá-lo. Mas quando alguém te faz alguma coisa boa, grava-a na pedra, assim nunca desaparecerá»”.

Vitaminas PARÁBOLA DO PERDÃO

SIMBOLOS DA PÁSCOA

CORSA OU VEADO - O veado, cervo ou corça na mitologia, é símbolo da

luz, em que a armação é entendida como raios de luz, e como símbolo do

sol invicto, vencedor e protetor. Na Liturgia cristã torna-se símbolo do

Batizando, inspirado no salmo 41(42): "Como a corça suspira pelas correntes

de água, assim minha alma suspira por ti, meu Deus!”

O COELHO OU A LEBRE - O coelho, como a lebre, pertence ao grupo dos animais da

lua, porque dorme durante o dia e perambula durante a noite. Como a lua,

vem e desaparece. Por sua fertilidade insere-se, juntamente com a lua, na

contínua renovação da vida. A lebre distingue-se por sua velocidade. O coe-

lho é um símbolo pascal mais popular do que a lebre. Ele se distingue também

pela fertilidade. Recolhe-se no inverno frio europeu e procria em tocas, sobretudo ao

despertar da primavera. Os coelhos saem da toca com seus filhotes. Daí o coelho

como símbolo da fertilidade e que procria nas tocas encontrar-se como símbolo da

Ressurreição no coelho pascal, muitas vezes pintado nos ovos de páscoa. Acabou por

se tornar coelho de chocolate.

O SOL

Jesus Cristo, a Luz pascal!

Na Páscoa, Cristo é cantado particularmente como o sol triunfal que

venceu o pecado e a morte, que dissipou as trevas. Quantas vezes

Jesus se retira durante a noite em colóquio com o Pai e, ao raiar do sol, vai ao encon-

tro dos discípulos. A partir do Sol, como símbolo de Cristo ressuscitado, podemos

compreender o símbolo pascal popular do girassol. É símbolo do cristão que vive per-

manentemente voltado para Cristo, iluminado pelo Sol da vida, o Cristo ressuscitado.