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OUTUBRO 2011

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EDIÇÃO 306 - ANO XX

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Page 1: OUTUBRO 2011

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Medidas inócuasExplodiu mais um escândalo de

corrupção no Ministério da Presi-dente Dilma. Agora, o alvo foi oMinistério dos Esportes comanda-do por Orlando Silva, que é suspei-to de participar de um esquema dedesvio de recursos do programa Se-gundo Tempo, que dá verba aONGs para incentivar jovens a pra-ticar esportes. A acusação foi fei-ta à revista “Veja” pelo policial mi-litar João Dias Ferreira. Segundoo acusador e mais o seu motorista,Orlando teria recebido, pessoal-mente, parte do dinheiro desviadona garagem do ministério.

Em sua defesa, Orlando afirmouque as acusações são um revide aopedido que fez ao TCU para que aONG do acusador fosse investiga-da em virtude de dois convênios re-alizados em 2005 e 2006 e que nãoforam executados, obrigando aONG à devolução de mais de 3 mi-lhões de reais aos cofre públicos.

Após essas preliminares, o cir-co foi montado na mídia, e apóscada nova notícia, a base do Mi-nistro foi sendo minada até culmi-nar com sua demissão do cargo, ecom mais um desgaste no Ministé-rio de Dilma, que perdeu seu sextoministro. Cinco por suspeita de cor-rupção e um, o Ministro NelsonJobim, que saiu por ter criticado ogoverno.

E nós, simples povo, continua-mos a assistir a essa barbárie fi-nanceira no governo, sem nada po-der fazer. Segundo a revista “Veja”,o rombo é de mais de 80 bilhõesanuais que são desviados.

Este é o momento em que per-cebemos que o nosso voto, por maisselecionado que seja, só serve paracolocar no poder os maus políticos.Para tirá-los ou puni-los, nosso votonão serve. Esta missão pertence aoLegislativo e ao Judiciário.

Quanto ao Legislativo, muitodesgastado pelas denúncias de cor-rupção, desde o governo Lula, nãodá para acreditar que vá elaborarleis eficientes para colocar na ca-deia os políticos corruptos. Afinal,

ninguém legisla contra seu patri-mônio. Basta ver o caso da Depu-tada Jakeline Roriz, absolvida porseus pares no caso da propina porela recebida do Governo do Distri-to Federal.

Quanto ao Judiciário, sabemosque nossa justiça está travada pe-los milhares de processos penden-tes nos tribunais, face à quantida-de dos inúmeros recursos permiti-dos por lei. É bom salientar que opróprio governo sufoca o Judiciá-rio com seus precatórios que, obri-gatoriamente, são passíveis de re-cursos. Além disso, todas as ins-truções processuais devem ser cui-dadosamente processadas para quea causa não sofra desvios de per-curso em relação ao seu mérito, afim de corrigir distorções formais.Um processo para chegar à análi-se final deve estar devidamentemontado e com todas as suas pe-ças em seus devidos lugares. Casocontrário, o mesmo pode levar anospara ser julgado definitivamente.

Não obstante o colossal esfor-ço de medidas tomadas por partedo Judiciário para agilizar a reso-lução dos processos existentes, al-gumas delas, talvez as mais impor-tantes, esbarram em obstáculosquase que intransponíveis, como,por exemplo, a aprovação peloCongresso Nacional de leis que,resolvam rapidamente, em foro es-pecial, os casos de corrupção en-volvendo dinheiro público.

No Brasil, bandidos não temema justiça. O mais vagabundo delessabe que sua permanência na ca-deia é efêmera. Logo estará solto.

Assim, toda balbúrdia que a mí-dia faz envolvendo os inúmeros ca-sos de corrupção no país resultamem “pizza”, infelizmente. Caso estabalbúrdia fosse seguida de prisões,devolução de dinheiro, perda defi-nitiva dos direitos políticos, dentreoutras medidas, talvez conseguís-semos evitar a inépcia das provi-dências atualmente praticadas paracombater este câncer que, aos pou-cos, mina a sociedade brasileira.

Coluna da SueliColuna da SueliColuna da SueliColuna da SueliColuna da Sueli ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 0 20 20 20 20 2Reflexões de um estudanteReflexões de um estudanteReflexões de um estudanteReflexões de um estudanteReflexões de um estudante .......................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 0 30 30 30 30 3Coluna do EdivalColuna do EdivalColuna do EdivalColuna do EdivalColuna do Edival .................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 0 30 30 30 30 3Coluna da AbigaylColuna da AbigaylColuna da AbigaylColuna da AbigaylColuna da Abigayl .......................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 0 30 30 30 30 3Coluna do EdwaldsColuna do EdwaldsColuna do EdwaldsColuna do EdwaldsColuna do Edwalds ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ 0 40 40 40 40 4Coluna da DóliColuna da DóliColuna da DóliColuna da DóliColuna da Dóli ................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 0 40 40 40 40 4Coluna do JoaquimColuna do JoaquimColuna do JoaquimColuna do JoaquimColuna do Joaquim .......................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... 0 40 40 40 40 4

Parabéns, João Vitor. Parabéns, mamãe Reginae parabéns, papai Anderson!

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JORNAL CIDADE PAISAGEM Pag 02Ed. no 305 - setembro2011Ed. no 306 - outubro2011

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Fundado em 15 de novembro de 1990 por Claudinei de Barros Magalhães

CNPJ - 04.441.411/0001-73 - End: Rua Cel José Mariano,228 - CEP 12 620-000 - Piquete-SP Tel.: (12) 31563498 - [email protected]ários: .................................................................................................. Ireana Ferreira de Melo Silva e Arany Norberto da SilvaRedator: .............................................................................................................................................................. Paulo Roberto da SilvaDiagramação: ...................................................................................................................................................... Paulo Roberto da SilvaGráfica: ............................................................................................................... Jornal Guaypacaré Ltda. CNPJ 45.383.528/0001-25Tiragem: ........................................................................................................................................................................ 1.500 xemplaresPeriodicidade: ........................................................................................................................................ Mensal - Circulação Regional

A editoria não é responsável por artigos assinados nem solidária com os conceitos emitidos nos mesmos.

JORNAL CIDADE PAISAGEM

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Embora esteja no Rio de Janeiro,Cidade Maravilhosa, mas, um tantoquanto sem inspiração, me deparo comum email enviado por minha amigaÂngela, esposa do José Armando, aí dePiquete.

Com certeza ela deve ter recebido deoutro alguém, que recebeu de outroalguém como numa corrente sem fim.

Sabendo que ler e receber e-mails nãoé privilégio de todos, em especial de meusamigos, todos na mesma faixa de idadeque a minha, resolvi transcrevê-lo paraque possam usufruir dessa obra prima deautor desconhecido. Servirá para quepossam refletir sobre a idade em que nosencontramos e, quem sabe, resolver osproblemas que a afligem. Segue o email:

TÔ VELHO, QUE COISA BOA!

Eu nunca trocaria meus amigossurpreendentes, minha vida maravilhosa,minha amada família por menos cabelobranco ou uma barriga mais lisa. Enquanto fui envelhecendo, tornei-memais amável para mim, e menos crítico demim mesmo. Eu me tornei meu próprioamigo .. Eu não me censuro por comerbiscoito extra, ou por não fazer a minhacama, ou por comprar algo bobo de queeu não precisava, como uma escultura decimento, mas que parece tão “avantgarde” no meu pátio. Eu tenho direito deser desarrumado, de ser extravagante. Vimuitos amigos queridos deixarem estemundo cedo demais, antes decompreenderem a grande liberdade quevem com o envelhecimento.

Quem vai me censurar se resolvo lerou jogar no computador até as quatrohoras e dormir até o meio-dia? Eu dançareiao som daqueles sucessos maravilhososdos anos 60 & 70, e se eu, ao mesmotempo, desejo chorar por um amorperdido? Eu vou. Vou andar na praia com

um short excessivamente esticado sobreum corpo decadente, e mergulhar nasondas, com abandono, se eu quiser,apesar dos olhares penalizados dos outrosno jet set.

Eles também vão envelhecer. Eu seique eu sou às vezes esquecido. Mas hámais algumas coisas na vida que devemser esquecidas. Eu me recordo das coisasimportantes. Claro, ao longo dos anos meucoração foi quebrado. Como não podequebrar seu coração quando você perdeum ente querido, ou quando uma criançasofre, ou mesmo quando algum amadoanimal de estimação é atropelado por umcarro? Mas corações partidos são os quenos dão força, compreensão e compaixão. Um coração que nunca sofreu é imaculadoe estéril e nunca conhecerá a alegria deser imperfeito.

Eu sou tão abençoado por ter vividoo suficiente para ter meus cabelosgrisalhos, e ter os risos da juventude gravados para sempre em sulcosprofundos em meu rosto. Muitos nuncariram, muitos morreram antes de seuscabelos virarem prata. Conforme vocêenvelhece, é mais fácil ser positivo. Você se preocupa menos com o que osoutros pensam. Eu não me questionomais.

Eu ganhei o direito de estar errado. Assim, para responder sua

pergunta, eu gosto de ser velho. Eleme libertou. Eu gosto da pessoa queme tornei. Eu não vou viver parasempre, mas enquanto eu ainda estouaqui, eu não vou perder tempolamentando o que poderia ter sido, oume preocupar com o que será. E eu voucomer sobremesa todos os dias (se meapetecer).

Que nossa amizade nunca se separeporque é direto do coração

Sem Inspiração

A Associação Comercial de Piquete –ACIAP, marcou presença junto com toda

a rede capilar das 420 Associações Co-merciais do Interior paulista, no 12º Con-gresso da FACESP - Hora de Agir, de 26 a28 deste mês de outubro em Santos. Oevento contou também com a 8ª Feira deEmpreendedores Sociais e o 9º EncontroEstadual do Empreender Competitivo.

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JORNAL CIDADE PAISAGEM Pag 03Ed. no 306 - outubro 2011

Vitor Nunes Amoroso

Edival da Silva Castro

Formiga alada e fêmea do bitu.Apreciada nas diversas camadas dasociedade. Frita na gordura de porco,pitada de sal a gosto e misturada nafarinha de mandioca. Apesar do aromaforte, é farofa pra ninguém colocar defeito,segundo os tamanduás.

Por ter a bundinha desenvolvida, éconhecida, também, como tanajura, quepassa a ser o filé mignon da espécie.

Nos meses de outubro e novembro,após estrondosos trovões, o formigueirofica apinhado de gente. Pés calçados complástico, bacias com água, uns saltitandoe outros de cócoras, tudo vale pra cataras içás saindo do buraco.

Nas ruas, com galhos de arvoredo nasmãos, crianças e adultos correm num vai-vém desenfreado pra apanhar as bichinhas.

IçaAs içás, capturadas, têm pernas, asas eferrões arrancados e destino marcado.

Alguns catadores ganham muito di-nheiro vendendo a mercadoria.

A içá levanta voo agarrada ao bitu.Após o acasalamento e a fertilização elemorre. Ela desce, corta as asas, cava edesova iniciando um novo formigueiro.Logo também morre.

Está no Vale do Paraíba a maior con-centração de comedores de içá.

Os içazeiros justificam-se afirmandoque o sabor é de amendoim torrado!

O costume tem que ser mantido e res-peitado. A proteína é excelente, além deser afrodisíaca.

Içá pra baixo! Bitu pra cima!

Ao longo de nossa vida passamos porvárias experiências. Umas duram bastan-te, outras duram pouco, mas nenhumadura eternamente. Por isso é importantesaber vivenciá-las da melhor forma possí-vel, para que, ao fim delas, não soframostanto nem tenhamos de remoê-las comnostalgia.

Ao redor desse ‘guia de vivência’, épossível notar que a humanidade semprelidou com essa evolução natural das coi-sas com clichês, tais como horóscopos elivros de autoajuda. Não digo que buscarajuda por esses métodos seja errado; afi-nal, cada um tem o direito de se ajudarcomo quiser. Mas esquecer-se de tentarser autônomo, preferindo ocupar-se comexperiências de outras pessoas, isso simé, sem dúvidas, uma decisão errada. Cadaexperiência pela qual passamos é única eexclusivamente nossa, ou seja, ninguémmais poderá vivê-la da mesma forma comojá vivemos. Por isso é importante tentarencontrar dentro de nós mesmos a curapara a dor da inevitável passagem destas.

A vida é um turbilhão de aventuras edesventuras, e cada uma delas, ainda quecom suas respectivas durações, é tão efê-mera quanto a própria vida. O mais mara-vilhoso dos nossos momentos é passa-geiro tal qual o mais angustiante. Para issonão existe oração nem remédio. No entan-to, é possível nós nos valermos de um

Filosofando sobre experiências da vidafator amenizante, capaz de acalmar nos-sos corações e mentes de uma forma bemeficaz e eficiente: o tempo. Ele tem o po-der de levar as sobras ruins de nossasexperiências passadas e de nos fazer se-guir em frente para acumular mais baga-gem de boas experiências. O único poderque o tempo não tem é de conservar osbons sentimentos adquiridos com as ex-periências, pois isso é uma incumbênciada memória. Esses fatores nos acalmam enos motivam a caminhar em direção aofuturo, sem medo do desagradável e doincômodo.

Minha última experiência foi a melhorde toda a minha vida, apesar de ter sidoem curto prazo. Guardarei este período deum mês e oito dias para sempre em minhamemória e em meu coração. Sinto sauda-des? Sim. Mas eu orgulhosamente con-segui vivê-lo da melhor maneira possível,sem deixar nenhuma sequela, nem senti-mento ruim para me atormentar. Por isso osentimento de gratidão é maior do que oda saudade. Tenho vontade de vivê-lo denovo? Sim. Mas se Deus e o tempo qui-seram postergar essa alegria, só me restaesperar pacientemente o dia de ela che-gar, e confio muito que da próxima vezseja duradouro. Se eu quisesse resumiressa experiência em uma única frase, di-ria: “A excelência ameniza a efemeridade”.

Reflexões de um estudante:

Abigayl Léa da SilvaRicardo, meu queridoamigo, obrigada por

todos os sorrisos. Te amoontem, hoje e sempre!

Saudades!!!Sônia.

* 30/11/1963 + 22/10/2011

Em sua edição de 2011, o almanaqueAbril acrescentou um item importanteaos Dados Gerais sobre os países doplaneta. Trata-se do item Meio Ambi-ente que contém a disponibilidade deágua (em m3 per capita), emissão de CO2(em toneladas) e florestas (em hectarese porcentagem em relação à área totaldo país).

Assim, percebemos que um brasilei-ro tem dez vezes mais água que um me-xicano e seis vezes mais se a compara-ção é feita com um habitante dos Esta-dos Unidos.

Somadas as grandes florestas do Ca-nadá e do Brasil, a cobertura florestaldos demais países e a sua disponibili-dade de água, podemos ficar aliviados– as Américas, a curto prazo, podemsatisfazer as necessidades de sua po-pulação.

Mas há uma interrogação no horizon-te. Parece que, agora, a América vai serdescoberta pelo pacífico.

A história do Canal do Panamá é pordemais conhecida. Também não há quemduvide de sua importância para o co-mércio mundial.

Pois o Canal não está mais dandoconta de suas obrigações.

Suas eclusas estão sendo aumenta-das para receber os navios modernos,mais largos e mais compridos.

Mesmo que tudo saia a contento, oalto pedágio e o tempo de espera estãopedindo uma alternativa que resolva oproblema antes que venha a prejudicaro comércio internacional.

A China se propõe construir uma fer-rovia em território colombiano, na regiãode Darién, entre a parte continental e oinício do istmo. Significa que haverá ne-cessidade de dois grandes portos – umdo lado do Atlântico e outro do lado doPacífico.

Sabemos que, como consequência dacolonização holandesa nas chamadasAntilhas Holandesas, Curaçao, Aruba eSaint Maarten, bem como a Guiana e oSuriname, apresentam na constituiçãode sua população um bom número deindianos, indonésios e, mesmo, chine-ses.

Se a China deslocar para cá um enor-me número de trabalhadores para aconstrução da ferrovia e dos portos,pode haver uma mudança radical nonorte da América do Sul e em toda a

Já somos sete bilhõesAmérica Central.

Até hoje o Brasil não pode reclamarde seus vizinhos. São os brasileiros quevivem xeretando no Paraguai, na Bolí-via, na Guiana, no Suriname e até naGuiana Francesa.

Excluído o problema das drogas edos madeireiros ilegais, não temos pro-blemas com nossos vizinhos. Quem vemaqui, vem trabalhar, estudar ou procu-rar assistência médica. Vem em peque-no número, vem em paz.

Imaginemos. E, se terminada a fer-rovia e aparelhados os portos, os tra-balhadores resolverem permanecer naregião? A China vai construir e vai ex-plorar.

Para a Colômbia pode haver um fa-tor positivo doméstico. As FARC queestão acantonadas nesta área cheia deflorestas e pântanos, podem perder suainvisibilidade.

Mas – e os outros países? Vão terestrutura para acomodar tantos asiáti-cos?

O território brasileiro, desde a Ca-beça do Cachorro até o Amapá poderáser cobiçado por chineses, indianos eindonésios.

Suponhamos que prefiram ficaronde já são conhecidos: Aruba, Cura-çao, Saint Maarten, Guiana e Surina-me. Com sua decantada tecnologia, nãoinviabilizariam a Zona Franca de Ma-naus? Chegariam os asiáticos comopatrões para molhar o chão de fábricacom o suor dos habitantes do país?

Eu quase enxergo os portugueseschegando a Goa e a Macau com suascaravelas. Foi no tempo do Atlântico edo Índico.

Agora, os mesmos indianos, osmesmos chineses, os mesmos malaiose os mesmos indonésios podem redes-cobrir a América. Para o bem ou para omal.

Em época de superpopulação, a mi-gração é inevitável.

Além de alimento e água, há outroitem crucial: emprego.

O emprego sumiu.Como o mundo vai se reestruturar?

Haverá uma quebra de paradigma?Quem viver verá.Só espero que a história não sur-

preenda o Brasil em calças curtas.

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Ed. no 304 - agosto 2011

Carta do LeitorSr Editor

Dóli de Castro Ferreira

Edwalds Marques - [email protected]

QUITANDA SÃO MIGUEL

Rua Comendador Custódio, 221

Aceitamos os cartões Master Card,Eletronic, Maestro, Diners ClubRedeShop e Visa. Aceitamos cheques para30 dias. Temos convênio com oSindicato dos Químicos. Joaquim Alves Junior

JORNAL CIDADE PAISAGEM Pag 04Ed. no 306 - outubro 2011

www.caleidoscopiodoser.blogspot.com

Cientistas explicaram que uma dascausas da enorme quantidade de chuvaque se abateu sobre as grandes metrópo-les, nos meses de janeiro e fevereiro, foi osuperaquecimento do solo provocadopelas edificações e pelo asfalto, que, porsua vez esquentou o ar, que ficou maisleve e subiu formando nuvens carrega-das, transformando-se num ciclo infernalde retroalimentação.

Bem, a natureza não criou esse cená-rio. O homem, com sua ganância, cons-truiu essa realidade. Juntou pessoas emmegalópoles, concretizou florestas demoradias, edificou necessidades para seupovo, impermeabilizando não só o solomas também a sensibilidade de todos parao que realmente interessa para a vida. Semquerer, montou uma fábrica de produçãode água em abundância. Agora não sabeo que fazer para escoar sua superprodu-ção. Se tivesse cabeça, estocaria esse pro-duto tão essencial à vida humana parausá-lo adequadamente em benefício daprópria sociedade.

E essa água toda, produzida pela ga-nância humana e pelo modelo de civiliza-ção pós-moderna, poderia ser aplicada emregiões agrestes desses nossos brasis.Pense bem: dominada e bem canalizada,ela, que sobra aqui em nossa região e no

As catástrofes no Brasilsul do país e provoca todo esse estrago,poderia servir de base para um grandedesenvolvimento social onde sua preci-pitação é rara. O problema seria construirmetrópoles nas regiões inóspitas, sem ocostumeiro desvio de verbas, para a pro-dução em série desse líquido precioso.Outro problema também seria superar todaa burocracia para empreitada de tamanhamonta. Estocar até que não seria tão difí-cil, mas transportá-la...

As estações das chuvas estão che-gando. Com certeza, com elas chegarãotambém velhos novos incidentes. Mui-tos políticos aparecerão na mídia em meioaos escombros. Chorarão até e bradarãomedidas urgentes. Muito dinheiro serádestinado para assistência aos futurosdesabrigados. Muita burocracia emperra-rá a liberação dessas verbas. Muitos des-vios e poucos investimentos deixarão al-mas penadas banhadas em lágrimas. Mui-tos descamisados continuarão com suasvidas desgraçadas, resignados com osdesígnios divinos. Só nos resta rezar epedir a Deus que tire a venda dos olhosincautos e perdoe os desumanos, poisestes não sabem o que fazem.

Bens culturais orais ou materializadossão provas de autenticidade e de identi-dade.

São, assim, tradicionais os provérbi-os ligados à comida. Desde conselhospara se ser frugal, como “comer menosaproveita mais”, até ameaças como com-parar sofrimentos impostos por culpas àexpressão como “comeu o pão que o dia-bo amassou”. Há os que são “mão aber-ta”, isto é, dadivosos a repartir sua mesacom os outros e sentir prazer nisso, e osque são “munhecas”, isto é, mãos fecha-das, chegando a esconder os alimentosdos olhos cobiçosos. Nesse caso, inclu-em-se os chamados “gaveteiros”, os quecomem em gavetas dispostas em suasmesas de refeição. Chegada a visita, agaveta é fechada com o prato dentro.Assim, o gesto ligado ao esconderijo dacomida na gaveta é dado como símbolode avareza. Outros dizem, “não comem amão porque dói”. Essas referências são,portanto, dadas como “pão-durismo”.

Atualmente, a inflação já galopando,dificilmente incontida pelos juros altos,compõe o que se denomina “tempos bi-cudos”, de salários defasados e de ofer-tas escalonadas quanto aos bolsos dosconsumidores. Estes, meros sofredores,frente às demonstrações televisivas deforte apelo emocional.

Mas, de onde vem a tradição dos ga-veteiros que, eventualmente, preservamum quinhão a mais no luxo do consumo,carnes, por exemplo? Consta que a tradi-ção fazia parte das populações de Maria-na, em Minas Gerais, Cuiabá, em MatoGrosso, mas também de Araras, Campi-nas e Itu, São Paulo. Os primeiros citadosligados à mineração do ouro e pedras pre-ciosas, que ficavam sem tempo para oscultivos e a pecuária, a ponto de a carnecustar “os olhos da cara”. Os últimos

citados, presos ao latifúndio e à culturahegemônica do café, sem espaço paraoutros bens agrários.

Daí, a pequena disponibilidade a sercontrolada.

Admite-se uma origem portuguesapara o procedimento – uma fama atribuí-da aos habitantes da Tavira, na região deAlgarve. Mas, trata-se de uma atribuiçãocontestada pelos habitantes do lugar clas-sificando-se como muito hospitaleiros. Eaté uma admitida zanga na recusa de al-guém, que, em visita, receba o convite paraa refeição.

Assim, observamos, são as ideias cons-truídas no artefato das narrativas, particu-larmente orais, apanágio das relações so-ciais com ou sem graus de parentesco.

Eduardo Frieiro tem um livro saboro-so sobre a arte de comer e suas relaçõesem Feijão, Angu e Couve. Aliás, convi-vência gastronômica que bem conhece-mos em nossas mesas. Ele chega a admi-tir que a propalada avareza dos gavetei-ros de Mariana era, entretanto, vergonhado cardápio pobre pela falta de recursos.De onde, provavelmente, vem a expres-são “comer angu, comida de escravos earrotar peru”, iguaria das mesas mais sun-tuosas. Como mecanismos de defesa, asmesas de madeira sólida eram munidas degavetas que permitiam servir-se abrindoe fechando os dispositivos, os quais man-tinham os pratos escondidos. Dessa for-ma, impregnada pela prática, a mineiriceestaria mesmo escondendo a pobreza quegrassou, principalmente ao se esgotaremos minerais preciosos e as benesses dosantigos proprietários em decadência.

Mas os móveis dotados de gavetas e acre-ditados por vários autores pela função, sãohoje peças de destaque nas mostras museo-lógicas e nos acervos dos antiquários.

LICENÇA AMBIENTAL

INDÚSTRIA DE MATERIAL BÉLICO DO BRASIL - IMBEL/FPV, CNPJ: 00.444.232/0003-09,torna público que recebeu da CETESB a Renovação da Licença de Operação N° 41001256, válida até 17/10/2013, para Explosivos, fabricação de, à AVENIDA 15 DE MARÇO, S/Nº,LIMEIRA, PIQUETE.

Mais um pleito eleitoral se aproxi-ma. Já percebemos muitos boatos, oque é normal numa corrida eleitoral. Oque não podemos aceitar é a maldadedaqueles que, na ganância do poder,são capazes de tudo, até mesmo de te-cer seus comentários baseados emdeslealdade, menti-ras esdrúxulas, fo-focas e tantas ou-tras atitudes quenão são dignas ouque não deveriamser dignas de quempretende governaruma cidade.

Há pessoas queprocuram certasfontes de informa-ções de ética duvi-dosa e, com certeza, já estão gastandopara que se publique toda gama dementiras.

Ninguém ainda é candidato a vere-ador, a prefeito ou a vice-prefeito. So-mos todos PRÉ-CANDIDATOS.

Matérias sobre minha pessoa vêmsendo publicadas dizendo que não se-rei candidato, ou melhor, que não soupré-candidato a prefeito e que sereicandidato a vice-prefeito ou a verea-dor. Quero tornar público que muitas

“A VERDADE”lideranças me procuraram demonstran-do confiança em mim e simpatia ao meutrabalho, principalmente pela experi-ência que adquiri nesses mais de vinteanos que dediquei à população de Pi-quete. Essas pessoas se prontificarama ser verdadeiros soldados na próxima

eleição caso euvenha a dispu-tá-la, e é a es-sas pessoas e àcomunidade pi-quetense quetenho de darsatisfação.

Sou pré-candidato aPREFEITO. Te-nho, hoje, omaior grupo de

partidos e pré-candidatos a vereado-res. E, se por algum motivo, eu resol-ver não ser mais candidato, podem tercerteza de que sou político o suficien-te para tornar o fato público, não pre-cisando de pessoas maldosas ou jor-nalecos para divulgá-lo.

Portanto, para satisfação dessaspessoas, sou pré-candidato a Prefeitoporque confio em meu potencial.

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JORNAL CIDADE PAISAGEM Pag 05Ed. no 306 - outubro 2011

AGNALDO ALMEIDA MENDES,XEROSO, PRESIDENTE DO PSDB; VE-READOR CLAUDINEI LUIZ DE MORA-ES, CLAUDINEI DA DELEGACIA, PRE-SIDENTE DO PR; VEREADOR LUCIORICARDO ALVES PEIXOTO, LUCINHOPERU, PRESIDENTE DO PSC; ANDRÉLUIZ CHAGAS, PRESIDENTE DO PPS ECLAUDINEI DE BARROS MAGA-LHÃES JÚNIOR, PRESIDENTE DO PSD,

CONVITECONVIDAM TODOS OS AFILIADOSAOS RESPECTIVOS PARTIDOS E SIM-PATIZANTES PARA UMA REUNIÃOSUPRAPARTIDÁRIA, QUE TERÁCOMO PAUTA AS ELEIÇÕES DE 2012.

O EVENTO ACONTECERÁ NO DIA18 DE NOVEMBRO DE 2011, SEXTA FEI-RA, àS 20 H, NO CLUBE TERRANADANCE BAR, NA PRAÇA DUQUE DECAXIAS EM PIQUETE, SP.

- Através de Emenda Parlamentar do Deputado Estevan Galvão, o Prefeito OtacílioRodrigues da Silva assinou convênio no valor de R$130.000,00, para reformar ospostos de saude do Bairro Santa Isabel e Santo Antônio.

- Piquete foi contemplada com um convênio no valor de R$1.2000.000,00 (hummilhão e duzentos mil reais), para a construção de uma creche-escola no município.Esta verba foi conseguida, também, pelo Deputado Estevan Galvão e pelo presidenteda FDE, Fundação para o Desenvolvimento da Educação, Bernardo Ortiz, que, quan-do presidente da CODASP, viabilizou o calçamento da estrada da Tabuleta. Esteconvênio deverá ser assinado esta semana no gabinete do Secretário de Estado,Rodrigo Garcia.

Notinhas

tel (12) 3156 1399

O médico atende um velhinhomilionário que tinha começado a usar umrevolucionário aparelho de audição:

- E aí, seu Almeida, está gostando doaparelho?

- É muito bom.- Sua família gostou?- Ainda não contei para ninguém, mas

já mudei meu testamento três vezes...

O sujeito vai ao hospital, caindo debêbado. Durante a consulta, vêm asperguntas de praxe:

- Nome?- Juvenal dos Santos!- Idade?- 32 anos.- O senhor bebe?- Vou aceitar um gole, mas só pra te

acompanhar!

A portuguesinha de 10 anos vaipescar com o pai e volta com o rosto

A partir do dia 17 de outubro de 2011, a Prefeitura Municipal de Piquete, juntamentecom o Grupo Amigos da Limpeza , deu inicio a implantação do sistema de

COLETA SELETIVA.

Como colaborar: Comece a separar o Lixo Orgânico do Lixo Reciclável na sua Casa!

Plásticos em geral: garrafas, pote demargarina, detergente, shampoo, restode brinquedo, sacos e sacolas, etc...-Papéis: papel e papelão, jornais, listastelefônicas, folhas de caderno revistas,folhas de rascunho, caixas de papelão,etc...-Metais: latinhas de refrigerante ecerveja, enlatados, objetos de cobre,(fios) alumínio, lata, etc...-Vidros: garrafas, vidros de conserva,etc.

Lixo reciclavel

Cascas e bagaços de frutas, folhas secase casca de ovos, restos de alimentos,papéis molhados e engordurados, papelhigiênico, lenço de papel, fraldasdescartáveis, absorventes, restos decomida...

O Lixo Reciclável será coletado pelo caminhão de coleta seletiva da Prefeitura nomesmo dia da coleta de lixo de seu bairro. Sendo assim precisamos da colaboração detodos para que coloquem o lixo em um saco e o material reciclável em outro. Todo omaterial reciclável coletado será doado para os catadores cadastrados no GrupoAmigos da limpeza.

REALIZAÇÃO: GRUPO AMIGOS DA LIMPEZA.APOIO: PREFEITURA MUNICIPAL DE PIQUETE.

Lixo orgânico

Aviso

Rir é bomRir é bomRir é bomRir é bomRir é bomtodo inchado.

A mãe, assustada, pergunta:- Minha filha, que houve?- Foi um marimbondo, mamãe...- Ele te picou?- Não deu tempo, o papai matou ele

com o remo.

Três argentinos e um brasileiro fumamum baseado no terraço de um edifício:

O primeiro argentino:— Eu tenho muito dinheiro… Vou

comprar o Citibank!O segundo argentino:— Eu sou muito rico… Comprarei a

General Motors!O terceiro argentino:— Eu sou um magnata… Vou

comprar a Microsoft!E os três ficam esperando o que o

brasileiro vai falar. O brasileiro dá maisuma tragada, faz uma pausa... E diz:

— Não vendo!

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