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Revista Suma Economica - Outubro 2020 Edição: 509 ISSN 0100-8595 OUTUBRO DE 2020

OUTUBRO DE 2020 Edição: 509€¦ · Revista Suma Economica - Outubro 2020 Edição: 509 I SSN 0100-8595 OUTUBRO DE 2020

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Revista Suma Economica - Outubro 2020

Edição: 509

ISSN

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OUTUBRO DE 2020

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Revista Suma Economica - Outubro 2020

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3Revista Suma Economica - Outubro 2020

O Estado da EconomiaBolsonaro perdeu o “bônus da esperança” entre os investidores?

A economia do país está se recuperando rápido em relação ao fundo do poço no segundo trimestre causado pela pandemia. E, considerando que o número de mortes tem se reduzido e uma vacina é esperada para algum momento dos próximos meses, a tendência é que o consumo e a produção tendam a se normalizar em curto prazo. O que é positivo.

Por outro lado, a crescente fuga de capital estrangeiro do país, que começou com recursos na Bolsa e atualmente abrange outros ativos, mostra que o governo vem perdendo a confiança dos investidores nacionais e estrangeiros, por não acreditarem na continuidade de uma política econômica estável, comprometida com o controle dos gastos públicos no longo prazo.

Ao mesmo tempo, embora o Presidente tenha começado a montar uma base no Congresso, o conflito aberto entre o Ministro da Economia e o líder político que faz a ponte entre o governo e a Câmara, é um jogo de soma negativa em que todos perdem, aumentando o temor de uma política populista, com orçamento fora de controle.

Avaliando a situação do país, sob a ótica dos investidores que estão saindo, o governo Bolsonaro não consegue entregar o que prometeu na campanha, pois “briga com tudo e com todos, sem foco e sem capacidade de escolher e manter equipe que entregue resultados”.

Considerando o tempo decorrido entre a eleição e o momento atual, o governo, de fato, só entregou uma reforma, minguada, a da Previdência. Enquanto isso, perdeu figuras importantes de apoio, como do Juiz Sérgio Moro e recebeu o pedido de demissão de Salim Mattar, um empreendedor e executivo de talento, que era a pessoa certa para levar a frente o processo de desestatização.

No momento, duas reformas importantes para o futuro do país foram enviadas ao Congresso. A primeira a ser enviada foi a Administrativa. Uma proposta acanhada – quase envergonhada – que mantém todos os privilégios e “penduricalhos” de quem está na ativa, assim como os privilégios no Judiciário, no Ministério Público e em cargos de elite.

Em relação à Reforma Tributária, já existe um projeto na Câmara dos Deputados, a PEC 45 e; outro no Senado, a PEC 110; perto de se tornarem um só, onde o IVA (Imposto sobre Valor Agregado) é cobrado no destino. Isso acabaria com a guerra fiscal que ocorre entre os estados. Ao mesmo tempo, a proposta dilui a base contribuição, com a indústria pagando menos impostos; enquanto é aumentada a tributação de serviços.

Embora as propostas, tanto da Câmara quanto do Senado sejam boas, e tenham sido discutidas durante longo período de tempo, ouvindo as diferentes opiniões e experiências, se relegou o que já existe. E foi apresentado um novo projeto do governo, confuso e em pedaços, onde se insiste com a ideia de tributação sobre “produtos digitais”, implantando uma nova CPMF. Um imposto que força a verticalização da economia, arrebentando com a horizontalidade das modernas cadeias de produção e logística.

Portanto, o governo não parece preocupado com o longo prazo. O seu objetivo mais próximo é conseguir dinheiro para o programa “Renda Cidadã”.

Maxidesvalorização, juros e economia no curto prazoNo curto prazo, o governo tem méritos. A liquidez injetada na

economia por conta dos auxílios a famílias e empresas, os juros em queda e a maxidesvalorização cambial de 40% no decorrer deste ano darão um impulso direto para a indústria e para a produção agrícola voltada à exportação, assim como para o comércio e todos os setores de serviços.Considerando a situação atual da economia, as principais tendências que terão impacto sobre os negócios são as seguintes:

Pelo todo, a recuperação da economia está sendo rápida e é cada vez mais provável que a queda do PIB brasileiro, neste ano, fique entre 4,0% e 5,0%.

O efeito negativo da desvalorização cambial, que é a inflação, teve pouco impacto sobre o IPCA. E o índice tende a ficar entre 2,0% e 2,5%, neste ano. O aumento absurdamente alto do IGP (FGV) se deve ao fato de o IPA (Índices de Preço no Atacado) ter grande peso na formação do índice e estar distorcido pelos preços de produtos agrícolas exportados.

Em relação aos preços de ativos, os preços das ações continuarão oscilando muito enquanto não se souber: (i) qual será o compromisso do governo com o Teto dos Gastos. Se for positivo terá impulso de alta, e de baixa se houver perda do controle; (ii) os resultados da eleição americana e, em especial, se houver uma vitória de Joe Biden, até se tornar clara qual será a sua política econômica.

Em relação a imóveis agrícolas, a maxidesvalorização provocou um salto no valor das terras aráveis que se destinam a produtos exportados. Imóveis residenciais, lentamente recuperando valor e demanda. Imóveis comerciais permanecem com pouca liquidez e subvalorizados.

Indústria e comércio, aos poucos, recuperando o ritmo, pela base de comparação fraca e pela grande quantidade de dinheiro e crédito a juros baixos na economia. Alguns setores ainda sustentam a recuperação, como o supermercadista e o de móveis e de eletrodomésticos.

Os juros devem ficar no atual patamar nas próximas reuniões do Comitê de Política Monetária. A tendência de juros baixos ou negativos é mundial, como indicaram os bancos centrais dos EUA, do Japão e da União Europeia.

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4 Revista Suma Economica - Outubro 2020

DIRETOR: Alexis Cavicchini - [email protected]

BANCO DE DADOS E PESQUISA ECONÔMICA: Fernando Lopes de Mello - [email protected]

COLABORAÇÃO:Alexis Cavichini FilhoJorge Clapp

TRADUÇÃO:Melanie SiqueiraFernando Mello

PROJETO GRÁFICO:Raphael Corrêa - [email protected]

DIAGRAMAÇÃO:Erika Filgueiras Silva - [email protected]

DIRETORIA COMERCIAL:Salete Gondim - [email protected]

ATENDIMENTO:[email protected]

WEB DESIGNER/INTERNET:Alessandra Moura - [email protected]

CENTRAL DE ATENDIMENTO AO CLIENTE:(0xx21) 2501-2001www.sumaeconomica.com.br

CIRCULAÇÃO:Eliane Cabral

RIO DE JANEIRO: Rua Baronesa do Engenho Novo, 189 - Cep 20961-210 - Engenho Novo - Rio de Janeiro - RJ. Tel.: (0xx21) 2501-2001

TIRAGEM DESTA EDIÇÃO: 45.000 exemplares. Todas as análises e estatísticas são cuidadosamente preparadas pela equipe da SUMA ECONOMICA, de acordo com os últimos dados disponíveis no seu fechamento. Contudo, o uso destas informações para fins comerciais e de investimento é de exclusiva responsabilidade e risco dos seus usuários.

FOTO CAPA: A praça de São Marcos. Giovanni Antonio Canal, 1720. Óleo sobre tela. Visão parcial. Museu de Arte Metropolitano em Nova Iorque.

ÍndiceBolsonaro perdeu o “bônus da esperança” entre os investidores?

O ESTADO DAECONOMIA03

PRINCIPAIS INDICADORES08

BRIEFINGS06

PIB da Indústria no Brasil

ANÁLISE DE CONJUNTURA16

Did Bolsonaro lose the “hope bonus” among investors?

THE STATE OF THE ECONOMY05

EVOLUÇÃO E PREVISÕES12

Continuidade na Selic?TAXA DE JUROS18

Um mês tumultuadoAÇÕES20

Corrente de comércio menor em 2020

CÂMBIO &COMÉRCIO EXTERIOR31

Busca por crédito e confiança crescem

VENDAS DO COMÉRCIO24

Estimativa mais favorável para o VBP

PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA34

Alguns ramos mantêm trajetória positiva

SEGUROS23

OCDE confirma apenas a China crescendo em 2020

ECONOMIA INTERNACIONAL33

Falta de insumos na retomada

PRODUÇÃO INDUSTRIAL26

ATUALIZAÇÃODE ATIVOS36

ESTATÍSTICA38

2020

4

A revista SUMA ECONOMICA é uma publicaçãomensal da COP EDITORA LTDA.

Trimestre móvel com captação forte

FUNDOS DE INVESTIMENTO22

Edição: 509

ISSN

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OUTUBRO DE 2020

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5Revista Suma Economica - Outubro 2020

The State of EconomyDid Bolsonaro lose the “hope bonus” among investors?

The country's economy is recovering rapidly from rock bottom in the second quarter caused by the pandemic. And, considering that the number of deaths has been reduced and a vaccine is expected sometime in the coming months, the trend is that consumption and production tend to normalize in the short term. What is positive.

On the other hand, the increasing flight of foreign capital from the country, which started with resources on the stock exchange and currently covers other assets, shows that the government has been losing the confidence of national and foreign investors, as they do not believe in the continuity of a stable economic policy, committed to the control of public spending in the long run.

At the same time, although the President has started to build a base in Congress, the open conflict between the Minister of Economy and the political leader who bridges the gap between the government and the Chamber, is a negative sum game in which everyone loses, increasing the fear of a populist policy, with an out of control budget.

Assessing the situation in the country, from the perspective of investors leaving the country, the current government is unable to deliver what it promised in the campaign, as “it fights with everything and everyone, without focus and without the ability to choose and maintain a team that delivers results”.

Considering the time that elapsed between the election and the current moment, the government, in fact, only delivered a reform, withered, that was the Social Security Reform. In the meantime, he lost important figures of support, such as Judge Sérgio Moro and received a resignation from Salim Mattar, a talented entrepreneur and executive, who was the right person to carry out the privatization process.

At the moment, two major reforms for the country's future have been sent to Congress. The first to be sent was the Administrative. A timid proposal - almost embarrassed - that keeps all the privileges of those who are active, as well as the privileges in the Judiciary, in the Public Ministry and in elite positions.

Regarding the Tax Reform, there is already a project in the Chamber of Deputies, PEC 45 e; another in the Senate, PEC 110; close to becoming one, where VAT (Value Added Tax) is charged at destination. This would end the fiscal war between states. At the same time, the proposal dilutes the contribution base, with the industry paying less taxes; while service taxation is increased.

Although the proposals from both the Chamber and the Senate are good, and have been discussed over a long period of time, listening to the different opinions and experiences, what already exists has been neglected. And a new government project was presented, confused and in pieces, which insists on the idea of taxation on “digital products”, implementing a new CPMF. A tax that forces the verticalization of the economy, breaking the horizontality of modern production and logistics chains.

Therefore, the government does not seem concerned about the long term. Its closest objective is to raise money for the “Renda Cidadã” program.

Maximum Devaluation, interest and savings in the short

termIn the short term, the government has merits. The liquidity

injected into the economy due to aid to families and companies, falling interest rates and a 40% exchange rate devaluation over the course of this year will give a direct boost to industry and export-oriented agricultural production, as well as trade and all service sectors.Considering the current economic situation, the main trends that will have an impact on business are as follows:

On the whole, the recovery of the economy is being rapid and it is increasingly probable that the fall in Brazilian GDP, this year, will be between 4.0% and 5.0%.

The negative effect of the exchange rate devaluation, which is inflation, had little impact on the IPCA. And the index tends to stay between 2.0% and 2.5%, this year. The absurdly high increase in the IGP – General Price Index (FGV) is due to the fact that the IPA (Wholesale Price Index) has great weight in the formation of the general index and is distorted by the prices of exported agricultural products.

In relation to asset prices, stock prices will continue to fluctuate a lot until it is known: (i) what will be the government's commitment to the “Spending Cap”. If it is positive, it will have an upward momentum, and a low momentum if there is loss of control; (ii) the results of the American election and, in particular, if Joe Biden wins, until it becomes clear what his economic policy will be.

In relation to agricultural properties, the maximum devaluation caused a jump in the value of arable land destined for exported products. Residential properties, slowly recovering value and demand. Commercial properties remain illiquid and undervalued.

Industry and commerce, gradually recovering the pace, due to the weak comparison base and the large amount of money and low interest credit in the economy. Some sectors still support the recovery, such as supermarket and furniture and home appliances.

Interest rate should remain at the current level at the next meetings of the Monetary Policy Committee. The trend of low or negative interest rates is worldwide, as indicated by the central banks of the USA, Japan and the European Union.

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6 Revista Suma Economica - Outubro 2020

Briefings

Compras on-line mantêm ritmo

Desembolsos do crédito rural

Os desembolsos do crédito rural atingiram R$ 48,9 bilhões no primeiro bimestre (jul-ago) do ciclo

2020/2021, alta de 30% sobre o mesmo período do ano passado. Houve uma alta de 9% no número de contratos, que ultrapassaram 453 mil.

O crédito de custeio registrou demanda de R$ 29,8 bilhões, alta de 23%. No crédito de comercialização, queda de 8%, ficando em R$ 3,4 bilhões. Nos créditos de industrialização, alta de 26%, chegando a R$ 3,6 bilhões no período.

Os desembolsos para investimento cresceram 76% e chegaram a R$ 11,9 bilhões, puxados pelos grandes produtores, com alta de 93% e R$ 8,3 bilhões. Pronamp (médios produtores) e Pronaf (pequenos produtores) também tiveram bom desempenho no bimestre inicial deste ciclo, fechando com R$ 726 milhões (+ 83%) e R$ 2,3 bilhões (+ 39%).

Entre as principais linhas de investimento, o Moderfrota teve desembolsos de R$ 2,3 bilhões, alta de 106%.

Enquanto que por recursos controlados houve aumento da demanda (82% do total) chegando a R$ 40,3 bilhões, em recursos livres houve retração de 28%, ficando em R$ 3,8 bilhões.

Volume do setor de serviços

De acordo com o IBGE, o volume do setor de serviços apresentou queda de 11,9% em julho na comparação com o mesmo mês de 2019, mantendo a trajetória de retração. Frente ao mês de junho houve alta de 2,6%. No acumulado em doze meses, o setor de serviços apresentou uma queda de 4,5%. Nos primeiros sete meses do ano, retração de 8,9%.

Em receita, queda de 12,8% frente ao mês de julho de 2019, com o resultado acumulado em 12 meses ficando em -2,6%. Frente ao registrado em junho houve alta de 1,4%. No ano, retração de 7,9%

O destaque no volume de serviços frente ao mês de julho de 2019 ficou para Serviços de Tecnologia da Informação, com alta de 9,0%. A maior queda foi para Alojamento e Alimentação (-57,2%). Na comparação com junho, Transporte Aéreo registrou alta de 17,1%, liderando, seguido de Serviços Técnico-Profissionais. Em doze meses, Serviços de Tecnologia da Informação cresceu 9,1%, sendo o principal destaque. Nos primeiros sete meses do ano, Transporte Aquaviário com 12,7%.

Por estado, frente ao mês de julho de 2019, 25 dos 27 tiveram retração, com as principais influências negativas vindas de São Paulo, de Minas Gerais, do Rio Grande do Sul, do Paraná, da Bahia e do Rio de Janeiro. Na comparação com junho, 20 dos 27 estados tiveram alta, sendo, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Distrito Federal as principais contribuições positivas. Pelo lado negativo, quedas mais relevantes no Ceará e na Bahia. No ano, 26 dos 27 estados tiveram retração, as mais importantes em São Paulo e no Rio de Janeiro. Apenas Rondônia fechou o acumulado até julho em alta.

Comportamento da Demanda por crédito por parte das empresas

De acordo com o Serasa Experian, a demanda das empresas por crédito caiu 6,0% em agosto na comparação com o mesmo mês do ano passado, mantendo a trajetória de queda iniciada em julho. Frente ao mês de julho deste ano, houve uma retração de 6,0%. O resultado acumulado até agosto apontou uma queda de 5,8%. Em 12 meses, crescimento de 1,2%.

Por porte de empresa houve uma queda generalizada tanto no corte frente ao mesmo mês do ano anterior. Na comparação com o sétimo mês do ano, queda apenas em micro e pequenas empresas. O resultado acumulado nos primeiros oito meses do ano indicou alta apenas para grandes empresas. Em 12 meses, a alta ainda é generalizada.

Na análise por setor, alta generalizada para todas as pesquisadas frente ao mesmo mês de 2019. No corte contra julho, houve alta apenas em Demais Empresas. O resultado dos primeiros oito meses do ano registra queda generalizada. Em 12 meses, apenas Serviços e demais empresas apresentam crescimento.

Por região, em agosto, apenas o Norte registrou alta frente ao mesmo mês do ano anterior. Frente ao mês de julho houve retração em todas as regiões. No ano, até agosto, queda generalizada, enquanto em 12 meses o movimento ainda é de alta em todas as regiões do país.

Dados da consultoria Compre&Confie, em parceria com a Neotrust, indicaram que as vendas on-line na primeira quinzena de setembro (a chamada Semana do Brasil) gerou um faturamento de R$ 3,8 bilhões, alta de 72,6% frente ao mesmo período de 2019. Foram 8,7 milhões de transações, crescimento de 60,9% na mesma base de comparação. O ticket médio foi de R$ 435, alta de 7,3%.

58,4% das compras foram realizadas por mulheres, mas com um ticket médio menor do que o dos homens: R$ 436 contra R$ 606.

No período, telefonia, eletrodomésticos, informática, moda e acessórios lideraram as compras on-line, com o ticket médio do setor de telefonia ficando em R$ 1544,00. Outro destaque foi Eletrodoméstico com R$ 1299,00. Em termos regionais, o Sudeste concentrou 62,6% das vendas, seguido do Sul e do Nordeste.

As fraudes evitadas chegaram a R$ 44,2 milhões, valor 26,4% acima do registrado no mesmo período do ano passado.

A VIDAPRECISACONTINUARDOE ÓRGÃOS. CONVERSE COMA SUA FAMÍLIA.

saude.gov.br/doacaodeorgaos

#DOEÓRGÃOS

Quem espera por uma doação

de órgãos e tecidos, espera voltar

a fazer as coisas mais simples, como

respirar, comer, ver. Espera que a

vida simplesmente continue.

No Brasil, mais de 46 mil pessoas

aguardam por um transplante.

Se você deseja se tornar um

doador, converse com a sua família.

Somente eles poderão realizar a sua

vontade e autorizar a doação.

Rívia GomesHá 6 anosvive com umnovo fígado.

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7Revista Suma Economica - Outubro 2020

A VIDAPRECISACONTINUARDOE ÓRGÃOS. CONVERSE COMA SUA FAMÍLIA.

saude.gov.br/doacaodeorgaos

#DOEÓRGÃOS

Quem espera por uma doação

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respirar, comer, ver. Espera que a

vida simplesmente continue.

No Brasil, mais de 46 mil pessoas

aguardam por um transplante.

Se você deseja se tornar um

doador, converse com a sua família.

Somente eles poderão realizar a sua

vontade e autorizar a doação.

Rívia GomesHá 6 anosvive com umnovo fígado.

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0,8 0,9

-1,2 -0,7

0,3

OS N D MJ AF M J J

2.3172.2982.332 2.340

2.3982.361

2.4252.375

2.4602.500

2.377

OO N D MJ AF M J J

11,611,8

11,2 11,0

12,2

11,2

12,6

11,6

12,912,3

13,1

Na comparação com o mês anterior, em %

Em %

Média trimestral em trimestres móveis, em R$

Média trimestral em trimestres móveis, em %

DESEMPENHO NA INDÚSTRIA | PERFORMANCE OF THE INDUSTRY

VENDAS NO VAREJO | RETAIL SALES BEHAVIOUR

RENDIMENTO MÉDIO MENSAL | AVERAGE INCOME IN REAL TERMS

TAXA DE DESOCUPAÇÃO | UNEMPLOYMENTPT

ENG

PT

ENG

PT

ENG

PT

ENG

S

S

O N D J

O N D J M A M J J

2,1

1,3-1,2

-7,2

4,22,9 2,6

Principais IndicadoresMain Index

O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado ficou em 29,4 milhões no trimestre móvel encerrado em julho, caindo 8,8% frente ao trimestre anterior. O número de trabalhadores sem carteira assinada no setor privado ficou em 8,7 milhões.

The number of workers with a formal contract in the private sector stood at 29.4 million in the mobile quarter ended in July, falling 8.8% compared to the previous quarter. The number of workers without a formal contract in the private sector was 8.7 million.

A massa de rendimento médio no trimestre móvel encerrado em julho ficou em R$ 203 bilhões, caindo 4,7% frente ao mesmo período de 2019.A população fora da força de trabalho é estimada em 79 milhões.

The average income mass in the moving quarter ended in July was R$ 203 billion, falling 4.7% compared to the same period in 2019. The population outside the workforce is estimated at 79 million.

Em julho deste ano, as vendas do comércio cresceram 5,5% na comparação com o mesmo mês de 2019. O resultado foi influenciado pela manutenção do movimento das vendas de Móveis e Eletrodomésticos neste momento de consolidação da reabertura gradual dos setores.

In July, retail sales grew 5.5% compared to the same month of 2019. The result was influenced by the maintenance of the sales movement of Furniture and Appliances in this moment of consolidation of the gradual reopening of the sectors.

A produção industrial brasileira caiu 3,0% em julho deste ano na comparação com o mesmo mês de 2019, influenciada pela retração de 16,9% em Bens de Consumo Duráveis e de 15,4% em Bens de Capital.

Brazilian industrial production fell 3.0% this July compared to the same month of 2019, influenced by the retraction of 16.9% in Durable Consumer Goods and 15.4% in Capital Goods.

20

20

8 Revista Suma Economica - Outubro 2020

F

0,5 7,0

8,9

8,0

-9,1

-18,8

F M M J JA

4,75,5

0,5

-16,8

20

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Em R$ milhões

em US$ milhões

Acumulada em 12 meses, em US$ milhões

Mês a mês, em US$ milhões

DESEMPENHO PRIMÁRIO DO GOVERNO | PRIMARY GOVERNMENT RESULT

RESERVAS INTERNACIONAIS | INTERNATIONAL RESERVES

TRANSAÇÕES CORRENTES | CURRENT TRANSACTIONS

INVESTIMENTO DIRETO NO PAÍS | DIRECT INVESTMENT IN THE COUNTRYPT

ENG

PT

ENG

PT

ENG

PT

ENG

N D MJ AF M J J A

366.376356.884

343.165359.394

339.317

362.460345.706 348.781 354.664 356.092

-20.372 -16,489

-14,637

-25.857

-21.171

-92.165-126.609

-194.734

-87.835

-96.096

44.124

8.673

O N D J F M A AM J J

6.8156.985

9.434

5.618

O N D MJ J J AAF M

Principais IndicadoresMain Index

-30.000

-40.000

-50.000

-60.000

-10.000

-20.000

O N D MJ J JA AF M

-25.446

O IDP de agosto ficou em US$ 1,430 bilhão, levando o resultado em 12 meses a US$ 54,461 bilhões ou 3,51% do PIB. Nos oito primeiros meses do ano, o resultado ficou em US$ 26,957 bilhões.

The August IDP stood at US$ 1.430 billion, bringing the result in 12 months to US$ 54.461 billion or 3.51% of GDP. In the first eight months of the year, the result was US$ 26.957 billion.

Em agosto, as transações correntes tiveram um superávit de US$ 3,721 bilhões, o que levou o resultado em 12 meses a um déficit de US$ 25,446 bilhões, ou -1,64% do PIB. Nos primeiros oito meses do ano, o resultado ficou em um déficit de US$ -8,539 bilhões.

In August, current transactions had a surplus of US$ 3.721 billion, which led the result in 12 months to a deficit of US$ 25.446 billion, or -1.64% of GDP. In the first eight months of the year, the result was a deficit of US$ -8.539 billion.

As reservas internacionais mantiveram a trajetória de alta em agosto deste ano, ficando em US$ 356,092 bilhões. As reservas em divisas conversíveis ficaram em US$ 336,943 bilhões.

International reserves maintained their upward trend in August, reaching US$ 356.092 billion. Convertible currency reserves stood at US$ 336.943 billion.

O Governo Central apresentou déficit primário de R$ 96,096 bilhões em agosto. Em 12 meses, R$ 647,8 bilhões de déficit, ou -8,96% do PIB. Nos oito primeiros meses do ano o déficit ficou em R$ 601,283 bilhões.

The Central Government had a primary deficit of R$ 96.096 billion in August. In 12 months, a deficit of R$ 647.8 billion, or -8.96% of GDP. In the first eight months of the year, the deficit was R$ 601.283 billion.

20

20

20

20

9Revista Suma Economica - Outubro 2020

5.996

7.621

234

2.552

2.6851.430

4.754

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0,300,48

-0,04

2,09

N D J AF MM J J A S

Acumulada em 12 meses, em %

M4

Fechamento do mês

Em %

VARIAÇÃO DA SELIC ANUAL | VARIATION OF THE ANNUAL SELIC

MEIOS DE PAGAMENTO | BROAD MONEY

EVOLUÇÃO DA BOVESPA | STOCK MARKET

INFLAÇÃO | INFLATIONPT

ENG

PT

ENG

PT

ENG

PT

ENG

Principais IndicadoresMain Index

06

05

04

03

02

N D J AF MM J J A S

2,00

O N D MJ J JA AF M7.100

7.300

7.500

7.900

8.100

7.700

8.100

94.000

69.000

99.000

74.000

104.000

89.000

109.000

114.000

119.000

N D J A A SF MM J J

94.603

O IGP-M de setembro fechou em 4,34%, com os preços no atacado mais uma vez pressionando o índice, sobretudo preços agrícolas. No ano o IGP-M acumula uma alta de 14,40%. Em 12 meses alcança 17,94%.

The September IGP-M closed at 4.34%, with wholesale prices once again putting pressure on the index, especially agricultural prices. In the year, the IGP-M accumulated an increase of 14.40%. In 12 months it reached 17.94%.

O Ibovespa fechou setembro de 2020 a 94603 pontos, caindo 4,80% em relação ao mês anterior. No ano, a variação é negativa em 18,20%. Em 12 meses, retração de 9,68%.

The Ibovespa closed September 2020 at 94,603 points, down 4.80% over the previous month. In the year, the variation is negative by 18.20%. In twelve months, decrease by 9.68%.

Em agosto deste ano, os meios de pagamento ampliados no Brasil chegaram a R$ 8,100 trilhões, influenciados pelos depósitos de poupança, pelas operações com títulos federais e pelas cotas de fundos monetários.

In August, the expanded means of payment in Brazil reached R$ 8.100 trillion, influenced by savings deposits, by operations with federal securities and by the quotas of monetary funds.

Como esperado, o Comitê de Política Monetária manteve a taxa Selic em 2,00% ao ano em sua última reunião, movimento que também deve ocorrer nas duas reuniões restantes do ano.

As expected, the Monetary Policy Committee maintained the Selic rate at 2.00% per year at its last meeting, a move that should also occur in the remaining two meetings of 2020.

20

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10 Revista Suma Economica - Outubro 2020

1,240,80

0,28

1,56

2,23

2,74 4,34

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Em US$ cents/bushel

Em outubro

Em outubro

Em US$ bilhões

COMMODITIES | AGRICULTURAL COMMODITIES

DÓLAR/REAL | PARITY US DOLLAR/REAL

EURO/DÓLAR | PARITY EURO/US DOLLAR

BALANÇA COMERCIAL | TRADE BALANCEPT

ENG

PT

ENG

PT

ENG

PT

ENG

Principais IndicadoresMain Index

300

800

550

1050

1300Soja | Soy Trigo | Wheat

N D J AF MM J J A S

997,28

551,67

5,25

5,30

5,35

5,40

5,45

5,50

5,60

5,55

5,65

1 2 3 4 8 9 11 14 16 17 1810 15 2221 2423 25 28 29 30

1,18

1,19

1,15

1,16

1,13

1,17

1,14

250

190

160

210

230

Exportações Importações

O N D J AF MM J J A

214.748

162.290

Em setembro, as exportações brasileiras alcançaram US$ 18,459 bilhões, enquanto as importações chegaram a US$ 12,296 bilhões, levando a um saldo comercial de US$ 6,164 bilhões.

In September, Brazilian exports reached US$ 18.459 billion, while imports reached US$ 12.296 billion, leading to a surplus of US$ 6.164 billion.

O euro iniciou a US$ 1,195 o nono mês do ano e teve uma trajetória de desvalorização frente ao dólar, em linha com a preocupação do Banco Central Europeu sobre o comportamento do euro. Além disso, dados econômicos não tão positivos na Europa, além de uma sinalização do BCE de medidas monetárias para conter tal alta, ajudaram o dólar a se valorizar, com o euro fechando a US$ 1,172.

The euro started at US$ 1.195 in the ninth month of the year and had a downward trend against the dollar, in line with the European Central Bank's concern about the behavior of the euro. In addition, not so positive economic data in Europe, in addition to an ECB signal of monetary measures to contain such high, helped the dollar to appreciate, with the euro closing at US$ 1.172.

O dólar iniciou o mês de setembro a R$ 5,377, chegou a perder espaço frente à moeda brasileira, recuperando-se no final do mês, sobretudo após o mercado financeiro frustrar-se com o anúncio de alguns prováveis pontos do novo programa de auxílio governamental. A moeda norte-americana fechou em R$ 5,641.

The dollar started September at R$ 5.377, lost space against the Brazilian currency, recovering at the end of the month, especially after the financial market was frustrated by the announcement of some probable points of the new government aid program. The US currency closed at R$ 5,641.

Em setembro, os preços médios em Chicago, sobretudo a soja, tiveram boa valorização, apoiados na pressão da demanda de países asiáticos, sobretudo a China. Em Nova York, boas notícias sobre o clima brasileiro ajudaram os preços do café.

In September, average prices in Chicago, especially soybeans, appreciated well, supported by demand pressure from Asian countries, especially China. In New York, good news about the Brazilian climate helped coffee prices.20

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11Revista Suma Economica - Outubro 2020

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12 Revista Suma Economica - Outubro 2020

PREVISÕES

TRPeríodo Índice No Mês 12 Meses Índice No Mês 12 Meses AO ANO Índice No Mês 12 Meses

SELICIGP-M/FGV

IGP-M em %

TBF

DEZ/09 404,36 -0,26 -1,71 1.255,13 0,71 9,45 8,75 236,46 0,05 0,63DEZ/10 450,14 0,69 11,32 1.373,81 0,87 9,46 10,75 238,10 0,14 0,69DEZ/11 473,09 -0,12 5,10 1.525,51 0,85 11,04 11,00 240,95 0,09 1,20DEZ/12 510,04 0,68 7,82 1.649,82 0,51 8,15 7,25 241,64 0,00 0,29DEZ/13 538,23 0,60 5,51 1.774,71 0,72 7,57 10,00 242,10 0,05 0,19DEZ/14 558,00 0,62 3,69 1.954,33 0,90 10,12 11,75 244,19 0,11 0,86DEZ/15 616,84 0,49 10,54 2.193,48 1,07 12,24 14,25 248,60 0,22 1,80DEZ/16 661,20 0,54 7,19 2.475,33 1,02 12,85 13,75 253,57 0,18 2,00DEZ/17 657,68 0,89 -0,53 2.696,77 0,47 8,95 7,00 255,07 0,00 0,59NOV/18 715,07 -0,49 9,69 2.845,45 0,46 6,01 6,50 255,07 0,00 0,00DEZ/18 707,35 -1,08 7,55 2.858,54 0,46 6,00 6,50 255,07 0,00 0,00JAN/19 707,42 0,01 6,75 2.872,83 0,50 5,98 6,50 255,07 0,00 0,00FEV/19 713,64 0,88 7,62 2.886,05 0,46 5,94 6,50 255,07 0,00 0,00MAR/19 722,63 1,26 8,28 2.898,75 0,44 5,87 6,50 255,07 0,00 0,00ABR/19 729,28 0,92 8,66 2.912,37 0,47 5,88 6,50 255,07 0,00 0,00MAI/19 732,56 0,45 7,66 2.925,77 0,46 5,87 6,50 255,07 0,00 0,00JUN/19 738,42 0,80 6,53 2.938,64 0,44 5,83 6,50 255,07 0,00 0,00AGO/19 736,41 -0,67 4,96 2.967,80 0,47 5,78 6,00 255,07 0,00 0,00SET/19 736.34 -0.01 3.38 2,980.57 0.43 5.77 5.50 255.07 0.00 0.00OUT/19 741,34 0,68 3,17 2.993,08 0,42 5,67 5,50 255,07 0,00 0,00NOV/19 743,57 0,30 3,99 3.003,26 0,34 5,55 5,00 255,07 0,00 0,00DEZ/19 759,11 2,09 7,32 3.014,07 0,36 5,44 4,50 255,07 0,00 0,00JAN/20 762,75 0,48 7,82 3.024,32 0,34 5,27 4,50 255,07 0,00 0,00FEV/20 762,45 -0,04 6,84 3.032,49 0,27 5,07 4,25 255,07 0,00 0,00MAR/20 771,90 1,24 6,82 3.042,19 0,32 4,95 3,75 255,07 0,00 0,00ABR/20 778,08 0,80 6,69 3.049,80 0,25 4,72 3,75 255,07 0,00 0,00MAI/20 780,25 0,28 6,51 3.056,81 0,23 4,48 3,00 255,07 0,00 0,00JUN/20 792,43 1,56 7,31 3.063,23 0,21 4,24 2,25 255,07 0,00 0,00JUL/20 810,10 2,23 9,27 3.068,13 0,16 3,87 2,25 255,07 0,00 0,00AGO/20 832,29 2,74 13,02 3.072,73 0,15 3,54 2,00 255,07 0,00 0,00SET/20 868,41 4,34 17,94 3.077,34 0,15 3,25 2,00 255,07 0,00 0,00 OUT/20 894,46 3,00 20,65 3.082,26 0,16 2,98 2,00 255,07 0,00 0,00NOV/20 911,01 1,85 22,52 3.087,50 0,17 2,81 2,00 255,07 0,00 0,00DEZ/20 916,48 0,60 20,73 3.092,75 0,17 2,61 2,00 255,07 0,00 0,00JAN/21 919,69 0,35 20,57 3.098,63 0,19 2,46 2,25 255,07 0,00 0,00FEV/21 922,44 0,30 20,98 3.105,13 0,21 2,40 2,25 255,07 0,00 0,00MAR/21 924,75 0,25 19,80 3.111,66 0,21 2,28 2,25 255,07 0,00 0,00ABR/21 927,52 0,30 19,21 3.118,50 0,22 2,25 2,25 255,07 0,00 0,00MAI/21 930,77 0,35 19,29 3.125,05 0,21 2,23 2,25 255,07 0,00 0,00JUN/21 934,49 0,40 17,93 3.132,24 0,23 2,25 2,25 255,07 0,00 0,00JUL/21 937,76 0,35 15,76 3.139,44 0,23 2,32 2,25 255,07 0,00 0,00AGO/21 941,05 0,35 13,07 3.146,98 0,24 2,42 2,25 255,07 0,00 0,00SET/21 944,81 0,40 8,80 3.154,53 0,24 2,51 2,25 255,07 0,00 0,00

S O N D J AF MM J J A S

0,01

0,68

0,68

0,680,68

0,68

0,68

0,30

Evolução e Previsões - InflaçãoProgression & Previsions - Inflation

2,09

1,240,80

0,28

1,562,23

2,744,34

0,48

-0,04

20

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13Revista Suma Economica - Outubro 2020

DÓLAR x EURO em R$/US$ e R$/Euro

Evolução e Previsões - CâmbioProgression & Previsions - Exchange Rates

Período Valor Final No Mês No Ano 12 Meses Valor Final No Mês No Ano 12 Meses Valor Final No Mês 12 Meses Ágio

US$ - MÉDIO US$ - PARALELOUS$ - OFICIAL

DEZ/09 1,741 -0,51 -25,50 -25,50 1,750 0,81 -26,90 -26,90 1,860 0,54 -25,60 6,82DEZ/10 1,666 -2,91 -4,31 -4,31 1,693 -1,17 -3,26 -3,26 1,820 0,00 -2,15 9,24DEZ/11 1,876 3,59 12,61 12,61 1,837 2,62 8,51 8,51 2,030 5,18 11,54 8,22DEZ/12 2,043 -3,04 8,90 8,90 2,078 0,48 13,12 13,12 2,180 -3,54 7,39 6,70DEZ/13 2,343 0,77 14,68 14,68 2,345 2,18 12,85 12,85 2,520 1,20 15,6 7,55DEZ/14 2,656 3,75 13,36 13,36 2,639 3,57 12,54 12,54 2,860 4,00 13,49 7,68DEZ/15 3,905 1,40 47,03 47,03 3,871 2,51 46,68 46,68 4,160 2,46 45,45 6,53DEZ/16 3,259 -4,06 -16,54 -16,54 3,352 0,30 -13,41 -13,41 3,410 -4,21 -18,03 4,63DEZ/17 3,308 1,41 1,50 1,50 3,292 1,01 -1,79 -1,79 3,480 2,35 2,05 5,20DEZ/18 3,874 0,28 17,11 17,11 3,885 2,59 18,01 18,01 4,060 -0,25 16,67 5,06JAN/19 3,652 -5,73 -5,73 15,50 3,742 -3,68 -3,68 16,54 3,810 -6,16 14,76 4,30FEV/19 3,738 2,35 -3,51 15,19 3,725 -0,45 -4,12 14,93 3,920 1,57 14,84 4,87MAR/19 3,897 4,25 0,59 17,24 3,846 3,25 2,78 17,29 4,070 3,83 17,63 4,44ABR/19 3,945 1,23 1,83 13,33 3,896 1,30 0,28 14,35 4,100 0,740 12,950 3,69MAI/19 3,941 -0,10 1,73 5,46 4,001 2,69 2,99 10,04 4,080 -0,49 5,15 3,53 JUN/19 3,832 -2,76 -1,08 -0,60 3,859 -3,55 -0,67 2,28 4,020 -1,47 -0,25 4,90JUL/19 3,765 -1,75 -2,81 0,27 3,779 -2,07 -2,73 -1,31 3,970 -0,25 2,30 5,44AGO/19 4,138 9,91 6,81 0,07 4,020 6,38 3,47 2,29 4,340 9,32 1,64 4,88SET/19 4,164 0,63 7,49 4,00 4,121 2,51 6,07 0,12 4,360 0,46 3,56 4,70OUT/19 4,004 -3,84 3,36 7,69 4,087 0,21 5,20 8,75 4,170 -4,36 7,20 4,14NOV/19 4,224 5,49 9,03 9,35 4,155 1,66 6,95 9,72 4,380 5,04 7,62 3,69DEZ/19 4,031 -4,57 4,05 4,05 4,109 -1,11 5,77 5,77 4,170 -4,79 2,71 3,45JAN/20 4,269 5,90 5,90 16,89 4,149 0,97 0,97 10,88 4,350 0,96 10,50 1,89FEV/20 4,499 5,39 11,61 20,36 4,338 4,55 5,57 16,46 4,720 8,51 20,41 4,91MAR/20 5,199 15,56 28,98 33,41 4,884 12,59 18,86 26,99 5,210 10,38 28,01 3,76ABR/20 5,427 4,38 34,63 37,57 5,325 9,03 28,34 36,68 5,440 4,41 32,68 0,24MAI/20 5,426 -0,02 34,61 37,68 5,643 5,97 37,33 41,04 5,460 0,37 33,82 3,57JUN/20 5,476 0,92 35,85 42,90 5,197 -7,90 26,48 34,67 5,630 3,11 40,05 2,81JUL/20 5,203 -4,98 29,07 38,19 5,280 1,60 28,50 39,72 5,380 -4,44 35,52 3,40AGO/20 5,471 5,15 35,72 32,21 5,461 3,43 32,90 35,85 5,660 5,20 30,41 3,45SET/20 5,641 3,11 39,94 35,47 5,399 -1,14 31,39 31,01 - - - -

OUT/20 5,620 -0,37 39,42 40,36 5,400 0,02 31,42 32,13 - - - -NOV/20 5,640 0,36 39,92 33,52 5,410 0,19 31,66 30,20 - - - -DEZ/20 5,550 -1,60 37,68 37,68 5,410 0,00 31,66 31,66 - - - -JAN/21 5,500 -0,90 -0,90 28,84 5,390 -0,37 -0,37 29,91 - - - -FEV/21 5,440 -1,09 -1,98 20,92 5,330 -1,11 -1,48 22,87 - - - -MAR/21 5,330 -2,02 -3,96 2,52 5,270 -1,13 -2,59 7,90 - - - -ABR/21 5,300 -0,56 -4,50 -2,34 5,220 -0,95 -3,51 -1,97 - - - -MAI/21 5,120 -3,40 -7,75 -5,64 5,200 -0,38 -3,88 -7,85 - - - -JUN/21 5,100 -0,39 -8,11 -6,87 5,000 -3,85 -7,58 -3,79 - - - -JUL/21 5,000 -1,96 -9,91 -3,90 4,930 -1,40 -8,87 -6,63 - - - -AGO/21 4,950 -1,00 -10,81 -9,52 4,900 -0,61 -9,43 -10,27 - - - -SET/21 4,900 -1,01 -11,71 -13,14 4,900 0,00 -9,43 -9,24 - - - -

PREVISÕES

5,50

5,90

5,305,20

5,60

6,00

5,70

6,10

6,30

6,60

6,20

6,506,40

6,70

5,40

5,80

DólarEuro Out/2020

6,613

1 2 3 4 8 9 11 14 16 17 1810 15 2221 2423 25 28 29 30

5,640

Page 14: OUTUBRO DE 2020 Edição: 509€¦ · Revista Suma Economica - Outubro 2020 Edição: 509 I SSN 0100-8595 OUTUBRO DE 2020

14 Revista Suma Economica - Outubro 2020

IPCA em %

Período Índice No Mês 12 Meses Índice No Mês 12 Meses Índice No Mês 12 Meses Índice No Mês 12 Meses

DIEESE IPC - FIPEINPC IPCA

DEZ/08 2.975,21 0,29 6,48 2.892,81 0,28 5,9 400,83 0,1 6,28 301,75 0,16 6,17DEZ/09 3.097,60 0,24 4,11 3.017,55 0,37 4,31 417,02 0,08 4,04 312,76 0,18 3,65DEZ/10 3.297,87 0,6 6,47 3.195,86 0,63 5,91 445,82 0,65 6,91 332,82 0,54 6,41DEZ/11 3.498,38 0,51 6,08 3.403,69 0,50 6,50 473,04 0,50 6,11 352,14 0,61 5,80DEZ/12 3.715,20 0,74 6,20 3.602,42 0,79 5,84 503,34 0,43 6,41 370,14 0,78 5,11DEZ/13 3.921,86 0,72 5,56 3.815,35 0,92 5,91 533,69 0,44 6,03 384,54 0,65 3,89DEZ/14 4.166,13 0,62 6,23 4.059,82 0,78 6,41 569,63 0,52 6,73 404,56 0,30 5,21DEZ/15 4.635,91 0,90 11,28 4.493,15 0,96 10,67 626,12 0,77 9,92 449,39 0,82 11,08DEZ/16 4.940,95 0,14 6,58 4.775,68 0,30 6,29 664,73 0,12 6,17 478,82 0,72 6,55DEZ/17 5.043,07 0,26 2,07 4.916,43 0,44 2,95 680,93 0,28 2,44 489,30 0,46 2,19DEZ/18 5.216,25 0,14 3,43 5.100,58 0,15 3,75 707,25 -0,21 3,86 504,40 0,09 2,99JAN/19 5.235,03 0,36 3,57 5.116,90 0,32 3,78 710,29 0,43 3,33 507,33 0,58 3,12FEV/19 5.263,30 0,54 3,94 5.138,90 0,43 3,89 712,78 0,35 3,64 510,07 0,54 4,11MAR/19 5.303,83 0,77 4,67 5.177,44 0,75 4,58 716,63 0,54 4,17 512,67 0,51 4,64ABR/19 5.335,65 0,60 5,07 5.206,95 0,57 4,94 718,92 0,32 4,46 514,15 0,29 4,98MAI/19 5.343,65 0,15 4,78 5.213,72 0,13 4,66 720,36 0,20 4,60 514,05 -0,02 4,76JUL/19 5.349,53 0,10 3,16 5.224,15 0,19 3,22 720,07 0,17 2,99 515,54 0,14 3,77AGO/19 5,355.95 0.12 3.28 5,229.90 0.11 3.43 720.57 0.07 3.15 517.24 0.33 3.69SET/19 5.353,27 -0,05 2,92 5.227,81 -0,04 2,89 719,78 -0,11 2,47 517,24 0,00 3,29OUT/19 5.355,41 0,04 2,55 5.233,03 0,10 2,54 719,49 -0,04 1,84 518,07 0,16 2,96 NOV/19 5.384,33 0,54 3,37 5.259,72 0,51 3,27 722,80 0,46 1,98 521,59 0,68 3,50DEZ/19 5.450,02 1,22 4,48 5.320,21 1,15 4,31 729,09 0,87 3,09 526,50 0,94 4,38JAN/20 5.460,38 0,19 4,30 5.331,38 0,21 4,19 733,75 0,64 3,30 528,02 0,29 4,08FEV/20 5.469,66 0,17 3,92 5.344,71 0,25 4,00 734,64 0,12 3,07 528,61 0,11 3,63MAR/20 5.479,51 0,18 3,31 5.348,45 0,07 3,30 736,84 0,30* 2,82 529,13 0,10 3,21ABR/20 5.466,90 -0,23 2,46 5.331,87 -0,31 2,40 739,05 0,30* 2,80 527,55 -0,30 2,60MAI/20 5.453,24 -0,25 2,05 5.311,61 -0,38 1,88 741,64 0,35* 2,95 526,28 -0,24 2,38JUN/20 5.469,59 0,30 2,35 5.325,42 0,26 2,13 744,23 0,35* 3,53 528,33 0,39 2,62JUL/20 5.493,66 0,44 2,69 5.344,59 0,36 2,31 746,46 0,30* 3,67 529,65 0,25 2,74AGO/20 5.513,44 0,36 2,94 5.357,42 0,24 2,44 747,95 0,30* 3,80 533,79 0,78 3,20 SET/20 5.538,25 0,45 3,46 5.378,85 0,40 2,89 750,20 0,30 4,23 536,19 0,45 3,66OUT/20 5.557,63 0,35 3,78 5.397,68 0,35 3,15 752,45 0,30 4,58 538,34 0,40 3,91NOV/20 5.574,31 0,30 3,53 5.411,17 0,25 2,88 754,71 0,30 4,41 539,95 0,30 3,52DEZ/20 5.591,03 0,30 2,59 5.424,70 0,25 1,96 756,97 0,30 3,82 541,57 0,30 2,86JAN/21 5.605,01 0,25 2,65 5.440,97 0,30 2,06 759,24 0,30 3,47 543,47 0,35 2,92FEV/21 5.621,82 0,30 2,78 5.454,58 0,25 2,06 761,52 0,30 3,66 545,37 0,35 3,17MAR/21 5.635,88 0,25 2,85 5.468,21 0,25 2,24 763,80 0,30 3,66 547,00 0,30 3,38ABR/21 5.649,97 0,25 3,35 5.484,62 0,30 2,86 766,09 0,30 3,66 548,65 0,30 4,00MAI/21 5.661,26 0,20 3,81 5.498,33 0,25 3,52 768,39 0,30 3,66 550,02 0,25 4,51JUN/21 5.675,42 0,25 3,76 5.509,32 0,20 3,45 770,70 0,30 3,66 551,39 0,25 4,36JUL/21 5.689,61 0,25 3,57 5.525,85 0,30 3,39 773,01 0,30 3,66 553,05 0,30 4,42AGO/21 5.706,68 0,30 3,50 5.545,19 0,35 3,50 775,33 0,30 3,66 554,98 0,35 3,97

PREVISÕES

J J AA O N D MJ AF MS

-0,04

0,260,36

0,24

0,11 0,10

0,51

1,15

0,070,21

-0,31

0,25

-0,38

Evolução e Previsões - InflaçãoProgression & Previsions - Inflation

IPCA - Geral 0,24Habitação 0,36Alimentação 0,78Transportes 0,82Comunicação 0,67Saúde 0,5Vestuário -0,78Educação -3,47Despesas pessoais -0,01Artigosderesidência 0,56

Os reajustes por setores Ago/2020

20

*

*Desdemarço,oDieesenãodivulgaoICV.

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15Revista Suma Economica - Outubro 2020

IGP-DI em %

IPC - FGV INCC - FGVIGP - FGV IPA - FGV

Evolução e Previsões - InflaçãoProgression & Previsions - Inflation

Período Índice No Mês 12 Meses Índice No Mês 12 Meses Índice No Mês 12 Meses Índice No Mês 12 Meses

PREVISÕES

DEZ/08 404,10 -0,44 9,11 445,59 -0,88 9,77 320,28 0,52 6,07 407,80 0,17 11,86DEZ/09 398,30 -0,11 -1,44 427,39 -0,29 -4,09 332,86 0,24 3,93 421,06 0,10 3,25DEZ/10 443,33 0,38 11,31 486,51 0,21 13,83 353,59 0,72 6,23 453,78 0,67 7,77DEZ/11 465,55 -0,16 5,01 506,53 -0,55 4,12 376,07 0,79 6,36 487,73 0,11 7,48DEZ/12 503,37 0,66 8,13 554,19 0,74 9,41 397,44 0,66 5,68 523,44 0,16 7,32DEZ/13 531,17 0,68 5,52 582,25 0,78 5,06 419,84 0,69 5,64 565,78 0,10 8,09DEZ/14 551,26 0,38 3,78 594,87 0,30 2,17 448,56 0,75 6,84 605,07 0,08 6,94DEZ/15 610,13 0,44 10,68 662,20 0,33 11,32 495,83 0,88 10,54 650,41 0,10 7,49DEZ/16 653,71 0,83 7,14 713,41 1,10 7,73 526,51 0,33 6,19 690,17 0,35 6,11DEZ/17 650,95 0,74 -0,42 695,45 1,07 -2,52 543,48 0,21 3,22 719,48 0,07 4,25DEZ/18 697,21 -0,45 7,11 756,17 -0,82 8,73 567,05 0,29 4,34 747,05 0,13 3,83JAN/19 697,69 0,07 6,56 754,73 -0,19 7,90 570,28 0,57 4,21 750,71 0,49 4,02FEV/19 706,41 1,25 7,73 768,24 1,79 9,67 572,28 0,35 4,40 751,39 0,09 3,98MAR/19 713,97 1,07 8,28 778,61 1,35 10,30 576,00 0,65 4,90 753,71 0,31 4,05ABR/19 720,40 0,90 8,24 787,10 1,09 10,11 579,63 0,63 5,20 756,58 0,38 4,14MAI/19 723,28 0,40 6,92 791,19 0,52 8,14 580,90 0,22 5,00 756,81 0,03 3,94JUL/19 727,76 -0,01 5,55 796,00 -0,22 6,46 582,59 0,31 3,89 767,89 0,58 3,81AGO/19 724,05 -0,51 4,30 788,84 -0,90 4,47 583,58 0,17 4,00 771,12 0,42 4,09SET/19 727,67 0,50 2,98 794,28 0,69 2,58 583,58 0,00 3,53 774,67 0,46 4,33OUT/19 731,68 0,55 3,28 800,96 0,84 3,27 583,05 -0,09 2,94 776,06 0,18 4,15 NOV/19 737,89 0,85 5,36 809,85 1,11 6,22 585,91 0,49 3,63 776,37 0,04 4,06DEZ/19 750,73 1,74 7,68 828,80 2,34 9,60 590,42 0,77 4,12 778,00 0,21 4,14JAN/20751,41 0,09 7,70 827,72 -0,13 9,67 593,90 0,59 4,14 780,96 0,38 4,03FEV/20 751,50 0,01 6,38 827,47 -0,03 7,71 593,84 -0,01 3,77 783,53 0,33 4,28MAR/20 763,82 1,64 6,98 846,75 2,33 8,75 595,86 0,34 3,45 785,57 0,26 4,23ABR/20 764,21 0,05 6,08 847,68 0,11 7,70 594,79 -0,18 2,62 787,30 0,22 4,06MAI/20 772,38 1,07 6,79 862,69 1,77 9,04 591,58 -0,54 1,84 788,87 0,20 4,24JUN/20 784,74 1,60 7,82 881,84 2,22 10,54 593,71 0,36 2,22 791,56 0,34 3,68JUL/20 803,10 2,34 10,35 909,53 3,14 14,26 596,62 0,49 2,41 800,82 1,17 4,29AGO/20 834,18 3,87 15,21 959,01 5,44 21,57 599,78 0,53 2,78 806,58 0,72 4,60 SET/20 864,22 3,60 18,76 1.011,75 5,50 27,38 603,38 0,60 3,39 814,65 1,00 5,16OUT/20 885,86 2,50 21,07 1.050,20 3,80 31,12 606,70 0,55 4,06 819,54 0,60 5,60NOV/20 900,52 1,66 22,04 1.076,45 2,50 32,92 609,12 0,40 3,96 822,41 0,35 5,93DEZ/20 905,52 0,55 20,62 1.084,53 0,75 30,86 610,65 0,25 3,43 824,87 0,30 6,02JAN/21 908,78 0,36 20,94 1.088,86 0,40 31,55 612,48 0,30 3,13 827,35 0,30 5,94FEV/21 910,92 0,23 21,21 1.091,04 0,20 31,85 614,31 0,30 3,45 829,42 0,25 5,86MAR/21 913,20 0,25 19,56 1.093,77 0,25 29,17 615,85 0,25 3,35 831,49 0,25 5,85ABR/21 916,21 0,33 19,89 1.097,60 0,35 29,48 617,70 0,30 3,85 833,98 0,30 5,93MAI/21 919,46 0,35 19,04 1.101,44 0,35 27,68 619,86 0,35 4,78 837,32 0,40 6,14JUN/21 923,28 0,42 17,65 1.106,40 0,45 25,46 622,03 0,35 4,77 840,67 0,40 6,20JUL/21 926,83 0,38 15,41 1.110,82 0,40 22,13 623,90 0,30 4,57 845,29 0,55 5,55AGO/21 930,68 0,41 11,57 1.115,82 0,45 16,35 625,77 0,30 4,33 849,94 0,55 5,38

S O N D MJ AF M20

J J AA

0,50 0,55

0,85

1,74

0,09 0,09

-0,51

1,60 2,34 3,87

0,01

1,64

0,05

1,07

Page 16: OUTUBRO DE 2020 Edição: 509€¦ · Revista Suma Economica - Outubro 2020 Edição: 509 I SSN 0100-8595 OUTUBRO DE 2020

16 Revista Suma Economica - Outubro 2020

Análise da ConjunturaConjuncture Analisys

PIB da Indústria no Brasil

No mundo todo, ano a ano, a agropecuária e a indústria estão perdendo participação no total do PIB para o setor de serviços.

No Brasil, ao contrário do que ocorre em outros países, o agronegócio tem mantido a sua participação na renda nacional, com expansão da fronteira tecnológica e grandes avanços na produtividade.

Por outro lado, a indústria vem perdendo participação na renda desde o fim da década de 1970, quando a participação das manu faturas e empresas de exploração mineral representavam entre 36 e 38% do PIB nacional. Desde então, a sua geração de riquezas foi caindo lentamente mas de forma contínua, até se reduzir a 20,9% do PIB em 2019.

Na medida em que perdia renda no mercado interno, a escala e as tecnologias de manufatura no Brasil ficaram relativamente estagnadas quando comparadas com a expansão da indústria nas demais economias.

Como resultado, a produção industrial brasileira, que já foi responsável por mais de 2,5% da indústria mundial, reduziu a sua participação a apenas 1,2% do total em 2019.

Quais foram as causas da perda de competitividade da indústria brasileira?

Certamente, as principais foram: (i) a inflação e as contínuas crises econômicas dos últimos 40 anos; (ii) as taxas de juros altíssimas que desestimulavam novos investimentos e; (iii) uma tributação pesada em cima da indústria nacional.

Como resultado, quando se compara a pauta de exportações brasileiras no decorrer destes 40 anos o que se observa é um contínuo crescimento dos produtos agrícolas e minerais, com uma retração contínua na participação das manufaturas no total exportado, enquanto crescem as importações de produtos industriais.

Maxi Desvalorização de 40%

Com a maxidesvalorização de 40% acumulada do real no decorrer deste ano, ocorreu um freio na entrada de produtos estrangeiros, permitindo uma rápida recuperação na indústria.

Isso permite um “respiro” pela indústria. Porém, tal respiro será passageiro se as taxas de juros não se mantiverem baixas por um longo período e se transmitir para os investidores, nacionais e estrangeiros, a percepção de que haverá a continuidade de uma política econômica estável,

Em %PARTICIPAÇÃO DOS PAÍSES NO VA DA INDÚSTRIA MUNDIAL

30

5,42 3,11 3,05 2,03 1,95 1,91 1,58 1,52 1,32 1,29 1,22 1,20 1,19

20

10

0

Chin

a

EUA

Japã

o

Alem

anha

Índi

a

Core

ia do

Sul

Itália

Fran

ça

Rein

o Un

ido

Indo

nésia

Méx

ico

Taiw

an

Rúss

ia

Espa

nha

Turq

uia

Bras

il

29,67

16,31

7,01

Page 17: OUTUBRO DE 2020 Edição: 509€¦ · Revista Suma Economica - Outubro 2020 Edição: 509 I SSN 0100-8595 OUTUBRO DE 2020

17Revista Suma Economica - Outubro 2020

Análise da ConjunturaConjuncture Analisys

Agropecuária

Indústria

Serviços

(frente ao mesmo trimestre do ano anterior - em %)PRODUÇÃO INDUSTRIAL TRIMESTRAL

Em %PARTICIPAÇÃO DOS SETORES NO PIB EM 2019comprometida como controle dos gastos públicos no longo prazo.

E, neste quesito, os fortes conflitos entre executivo, legislativo e judiciário não ajudam; precisa melhorar no decorrer do tempo, pois é uma luta em que todos perdem.

Tributação

Por fim, o mais importante: o sistema tributário nacional, além de confuso e pesado para os contribuintes, é muito calcado em cima da indústria, que concorre com os importados, com baixa ou nenhuma tributação na origem e algumas vezes subsidiados.

Atualmente existem três propostas de mudança na tributação:

1. Uma do Congresso, a PEC 45.

2. A segunda no Senado, a PEC 110.

3. A proposta do Executivo.

A melhor delas é a do Congresso, onde o IVA (Imposto sobre Valor Agregado) é cobrado no destino, o que acaba com a guerra fiscal que ocorre entre os estados. Ao mesmo tempo, a proposta dilui a base de contribuição, com a indústria pagando menos impostos, enquanto é aumentada a tributação de serviços. É justo, considerando que a indústria, representando apenas 20% do PIB, não pode “bancar a conta”, enquanto o setor de serviços, que responde por 75% do PIB, seja menos onerado.

73,9

20,9

5,2

0

253,7

-1,7 2,0 1,5 1,8

-25

-50

-75Bens de Consumo

DuráveisBens de Capital Indústria Geral Bens Semi e não-

DuráveisBens Intermediários

4º trim. 2019 1º trim. 2019 2º trim. 2019 Jul-Ago. 2020

-6,4

-64,8

-12,0

-3,8

-2,3

-38,6

-0,5 -2,7 -0,1-5,9-3,3

-16,4 -19,4-12,6-16,6

A segunda proposta, a do Senado, é limitada e tende a se fundir com a primeira.

Por fim, a proposta do governo é confusa e chegou ao Congresso em retalhos. E insiste em uma tributação sobre “produtos digitais”, que a princípio é correta, mas a mistura com uma cobrança sobre as transferências financeiras e comerciais, que pode rapidamente gerar recursos para o governo, mas arrebenta com a horizontalidade das modernas cadeias de produção e logística.

O mais grave, porém, é que o Ministério da Economia e o braço político do governo não se entendem. Logo, além dos conflitos entre Executivo, Legislativo e Judiciário, as divergências internas no governo criam um caldeirão que pode explodir a qualquer momento e em que todos perdem.

Page 18: OUTUBRO DE 2020 Edição: 509€¦ · Revista Suma Economica - Outubro 2020 Edição: 509 I SSN 0100-8595 OUTUBRO DE 2020

18 Revista Suma Economica - Outubro 2020

Continuidade na Selic?

O principal cenário para os juros básicos até o f im de 2021 continua sendo o de continuidade da taxa em torno de 2% ao ano.

Por outro lado, os contínuos confl itos pol ít icos, entre o executivo e o Congresso e dentro do próprio governo, que não se entende sobre qual mensagem deve passar a respeito de questões com grande impacto na economia como o controle de despesas e o teto de gastos, continua - e provavelmente continuará - cr iando grande tensão no mercado.

Isto em um momento que as baixas taxas de juros já começam a gerar bons resultados sobre a economia, est imulando um crescimento em “ V ” mais rápido do que se esperava.

Baixas taxas de juros é o novo normal na economia mundial. E, se o governo mantiver o controle de gastos, evitando ideias disparatadas como a “contabil idade cr iat iva” com os precatórios, que foi apresentada e fel izmente negada logo a seguir, os juros baixos continuarão a favorecer a expansão da economia e a redução no custo da dívida pública.

Custos com juros diminuem apesar do aumento na Dívida Pública

Em agosto a dívida pública subiu para 88,8% do PIB. Entretanto, o gasto com juros foi de 4,4% do PIB. Foi a pr imeira vez, depois de 2014, que o custo foi infer ior a 4,5% do PIB.

Crédito ampliado ao setor não financeiro

Ainda no mês de agosto, o crédito ampliado ao setor não f inanceiro alcançou R$ 11,2 tr i lhões (156% do PIB) . Sendo que aproximadamente a metade deste valor - R$ 6,4 tr i lhões - foi de crédito ampliado às famíl ias.

Operações de crédito no SFN - Sistema Financeiro Nacional

O saldo das operações de crédito no SFN foi de R$ 3,7 tr i lhões em agosto, com acréscimo de 2,4% na car teira de pessoas jur ídicas, que atingiu o saldo de R$ 1,6 tr i lhão. No mesmo mês, as operações com a car teira de pessoas f ís icas obtiveram uma expansão de 1,5%, com um saldo acumulado de R$ 2,1 tr i lhões.

Taxa de JurosInterest Rates

2,09

A S O D MJ AF M J J ANJ

3.325 3.3613.372

3.470

3.587 3.587

3.4623.491

3.595

3.6243.666

3.736

3.409

3.290

20

Total Setor Público + Setor Privado (em R$ bilhões)Operações de Crédito do Sistema Financeiro

Page 19: OUTUBRO DE 2020 Edição: 509€¦ · Revista Suma Economica - Outubro 2020 Edição: 509 I SSN 0100-8595 OUTUBRO DE 2020

19Revista Suma Economica - Outubro 2020

O custo médio de todo o crédito do SFN foi de 17,9% em agosto; enquanto o spread geral foi de 12,7%. As taxas estão apresentando leve decl ínio.

Mercado Internacional

O Federal Reser ve, em 16 de setembro passado, deixou claro que não pretende aumentar a taxa básica de juros até 2023. O que, na prática, s ignif ica que o juro real nos EUA continuará negativo por um longo período. Ao mesmo tempo, a meta de inf lação, que era controlado pela elevação dos preços em cada ano corrente, foi substituída por uma média móvel de 12 meses, em que os juros podem osci lar, para baixo ou para cima da meta, compensando as f lutuações tanto cima como para baixo.

Em um ambiente extremamente conser vador, como é o f inanceiro, gerou cr ít icas. Por outro lado, considerando o imenso “banco” de cérebros br i lhantes e experientes que trabalham na instituição, a decisão, cer tamente, foi amplamente discutida e foi considerada a melhor para o momento.

O resultado imediato foi uma queda no valor do dólar, devido à mensagem de um longo período de juros zero, ou negativos. Por outro lado, nada indica que o Banco Central Europeu, o Banco do Japão e outros grandes bancos centrais s igam uma polít ica diferente. O mais provável é que também mantenham os juros zerados ou negativos por longo período de tempo.

Taxa de JurosInterest Rates

Acima de 90 dias, em %Inadimplência

Em % do PIBCrédito no Sistema Financeiro

Em % Variação da Selic Anual

O NA D MS J AF M J J A20

46,8 47,0 46,9 47,347,8

48,9

47,5

49,2

47,6

49,750,4

51,1 51,9

3,3

3,1

3,2

3,0

2,8

2,9

2,7

2,6

2,6

06

05

04

03

02

N D J A A SF MM J J

2,00

20

S O N D MJ AF M J J AA

20

Page 20: OUTUBRO DE 2020 Edição: 509€¦ · Revista Suma Economica - Outubro 2020 Edição: 509 I SSN 0100-8595 OUTUBRO DE 2020

AçõesStocks

Um mês tumultuadoO mercado esteve tumultuado durante setembro.

Começou com uma queda no preço das ações de tecnologia listadas nas bolsas de Nova Iorque, que arrastou os índices para baixo durante, praticamente, todo o mês. E, no Brasil, com as incertezas quanto à manutenção do Teto de Gastos, coroada com o anúncio de uma “pedalada” com precatórios, no melhor estilo de “contabilidade criativa” do governo Dilma-PT.

Como resultado, o Ibovespa caiu 5% no mês. O pior resultado desde o pico do coronavírus, junto com a crise do petróleo que ocorreu em março, quando o índice desabou em quase 30%.

Em suma, o mês foi muito ruim. Mas, poderia ter sido pior, considerando as trapalhadas do governo, que na última hora recuou na proposta de recursos dos precatórios para o custeio da “Renda Cidadã”.

Neste ambiente negativo, também pesou o fato de continuidade na saída de capital estrangeiro, que atingiu R$ 88 bilhões no acumulado do ano até setembro. O dobro de igual período do ano passado.

Em suma, o “bônus inicial” que o governo Bolsonaro ganhou após as eleições, por ter deslocado um governo de esquerda, acabou. Pelo menos por conta do investidor estrangeiro.

Logo, durante os próximos doze meses, a tendência é de que os preços das ações oscilem muito, de acordo com a política econômica que será seguida. Pode subir se

o governo mantiver o orçamento equilibrado e aprovar as reformas. Por outro lado, desabará, se houver novos episódios de “contabilidade criativa”, que podem colar no governo a “pecha” do PT.

No curtíssimo prazo, a tendência para a evolução dos preços no mercado internacional também é de incertezas por conta das eleições americanas.

Decisão importante

Nem tudo foram lágrimas entre o fim de setembro e início de outubro. Foi positiva a decisão do STF destravando a venda de subsidiárias da Petrobras. Isso permitirá a continuidade do programa de reestruturação das dívidas da empresa.

As duas maiores empresas listadas na Bolsa brasileira são a Petrobras e a Vale. A última está “surfando” nos bons preços do minério e na desvalorização do real, com um fluxo de bons dividendos já no horizonte.

Logo, se a Petrobras for rápida na venda das subsidiárias e na redução da dívida, o impacto sobre o preço das ações será muito positivo, e em prazo relativamente curto a empresa será boa pagadora de dividendos.

Maxidesvalorização e Exportadoras

Neste ano, o dólar teve uma maxivalorização de 40%. Logo, as empresas voltadas para exportação, que já iam bem, estão nadando a favor da corrente, com os resultados

Evolução do Ibovespa

JJ A

S

ON

AM

F M

100.967101.812 101.134

104.745

107.219

108.233

115.645

96.353

97.03095.584 95.414

20 Revista Suma Economica - Outubro 2020

Page 21: OUTUBRO DE 2020 Edição: 509€¦ · Revista Suma Economica - Outubro 2020 Edição: 509 I SSN 0100-8595 OUTUBRO DE 2020

AçõesStocks

J

J

M

A

115.645

113.760

ultrapassando o que se poderia prever há apenas alguns meses. E, considerando que o governo precisará manter o real desvalorizado para gerar, neste ano, um saldo próximo a US$ 50 bilhões no comércio exterior e manter equilibrado o Balanço de Pagamentos, as empresas exportadoras terão um “guarda-chuva” de proteção cambial por longo período de tempo.

Bancos

O mercado tem sido muito pessimista na avaliação do setor financeiro como um todo e em particular dos bancos. Como a economia está em uma recuperação mais rápida do que se supunha, os bancos estarão compensando a redução dos spreads por uma alavancagem nos empréstimos.

Oportunidade indireta está em Itaúsa. Os investidores brasileiros, por problemas ocorridos em um passado remoto, não gostam de investir em empresas holdings. Mas a Itaúsa merece atenção especial, pois, além da forte posição em Banco Itaú, as demais empresas que compõem o grupo são também pedras preciosas.

Por outro lado, é preciso acompanhar com cautela o Banco do Brasil. Em razão de o Ministério Público ter pedido ao Tribunal de Contas da União (TCU) a abertura de uma investigação sobre indícios de irregularidades no BB durante a gestão de Rubem Novaes, apontadas por funcionários do banco. Em geral, denúncias sobre irregularidades, verdadeiras ou não, costumam ser feitas por sindicalistas contrariados com os dirigentes. E o Novaes, durante sua gestão, deve ter gerado muito atrito com o corpo do banco, devido suas propostas de privatização. Porém, se o TCU aceitar a abertura da investigação – sendo ela certa ou errada – os resultados podem respingar no preço das ações.

Em suma, os próximos meses tendem a ser de fortes oscilações nos preços das ações.

20

Ações comentadas

ANO

VALOR

Itaúsa | ITSA4 PN N1

-34,13%

R$ 10,16

ANO

VALOR

Petrobras | PETR4 PN N2

-36,97%

R$ 19,61

ANO

VALOR

Vale | VALE3 ON NM

-13,99%

R$ 59,11

21Revista Suma Economica - Outubro 2020

D

J

104.171

F

73.019

80.505

87.402

95.055

102.912

99.369

94.603

M

A

S

Page 22: OUTUBRO DE 2020 Edição: 509€¦ · Revista Suma Economica - Outubro 2020 Edição: 509 I SSN 0100-8595 OUTUBRO DE 2020

22 Revista Suma Economica - Outubro 2020

Comportamento da Indústria de Fundos

Renda Fixa

Previdência

Multimercado

Ações

Fundos de Índices

Cambial

Participações

4,4

44,5

17,1

-2,7

0,3

60

120

180

240

30

90

150

210

270

(*) Outros - Estruturados + Offstore | Fonte: Anbima

2015 2016 2017 2018 2019 2020

12,9%

23,1%

Outros*

Multimercado

17,0%

9,1%

Previdência

Ações

Agosto

Patrimônio Líquido Agosto

Mercado Doméstico Captação em 12 meses

R$ 146 bi

Fundos de InvestimentoMutual Funds

Agosto em R$ bilhõesCaptação Líquida por categoria

-0,6

0,0

0

3,8

FIDC

Em agosto deste ano, a indústria de fundos de investimento, pelo terceiro mês seguido, apresentou entrada líquida de recursos, atingindo R$ 66,534 bilhões.

O destaque, mais uma vez, foram os Fundos de Renda Fixa, que também apresentaram o terceiro mês seguido de entrada líquida. Foram R$ 44,502 bilhões em agosto. Mais uma vez o movimento foi acompanhado por uma boa captação liquida em Multimercados, encerrando o oitavo mês do ano com saldo de R$ 17,096 bilhões. Em termos de saída líquida de recursos, ela foi detectada novamente em Cambial, ETF e FIDC (neste último em R$ 2,744 bilhões).

Nos oito primeiros meses do ano, a captação líquida ficou em R$ 146,583 bilhões. Renda Fixa registrou, entre janeiro e agosto, saída líquida de R$ 4,091 bilhões. FIDC teve retirada líquida de R$ 13,319 bilhões, completando as duas que fecharam o período com saída líquida. Previdência registra um acumulado com um saldo líquido acumulado de R$ 20,703 bilhões. As outras principais categorias também mantiveram bom movimento de entrada líquida de recursos até agosto: Ações, com R$ 61,035 bilhões; Multimercados, com R$ 71,032 bilhões.

Em 12 meses, a liderança em captação líquida ficou com Ações, que fechou o período com R$ 108,498 bilhões. A categoria Multimercados está na segunda posição, com R$ 95,911 bilhões. Na sequência, Previdência com R$ 40,438 bilhões. Pelo lado negativo, saída de R$ 73,318 bilhões na Renda fixa em 12 meses.

Em termos de rentabilidade, para o mês de agosto, em Renda Fixa destacou-se Dívida Externa com variação de 5,34%.

Entre os fundos de Ações, no oitavo mês de 2020, apenas dois com variação positiva, destaque para o tipo Fechados de Ações, com alta de 2,24%. Em Multimercados destaque para Investimento no Exterior com 2,11%. Na categoria Previdência, o tipo Previdência Multimercados Juros e Moedas (1) registrou alta de 2,75% em agosto.

Nos primeiros oito meses do ano, Renda Fixa Dívida Externa teve alta de 39,92%. Cambial fechou o período entre janeiro e agosto com alta de 36,68%. Em Multimercados, alta de 9,20% em Investimento no Exterior. No acumulado em 12 meses, em Renda Fixa lidera o tipo Dívida Externa com 37,79% de rentabilidade. Em Ações, 10,38% em Ações Livre. Em Previdência, Previdência Renda Fixa Indexados teve alta 9,22% em 12 meses. Já em Multimercados, o resultado em 12 meses indicou um rendimento de 13,26% em Investimento no Exterior.

O patrimônio líquido da indústria de fundos chegou, em agosto deste ano, a R$ 5,735 trilhões, considerando os fundos Off-Shore, variando 4,89%.

Por classe, Renda Fixa apresenta um patrimônio líquido de R$ 2,194 trilhões, seguido de Multimercados, com R$ 1,330 trilhão, e Previdência, com R$ 968 bilhões.

Trimestre móvel com captação forte

37,9%Renda Fixa

Page 23: OUTUBRO DE 2020 Edição: 509€¦ · Revista Suma Economica - Outubro 2020 Edição: 509 I SSN 0100-8595 OUTUBRO DE 2020

23Revista Suma Economica - Outubro 2020

24,9%BRADESCO

20,1%BRASILCAP

11,8%ITAÚ UNIBANCO

14,3%SANTANDER

6,6%CAIXA

8,3%ICATU

4,2%INVEST CAP.

9,8%OUTROS

21,5112015

21,5112015

21,0882016

20,7592017

20,7592017

21,0092018

21,0092018

12,683JUL/20

23,8982019

2020 Jan a Jul2019.503

2298.2762.5721.7962.9601.4861.3693.6177331.29543.841

3.21825

1.43938327653021920965490

1607.209

AutomóveisDPVATPatrimoniaisHabitacionalTransportesCrédito e garantiaGarantia estendidaResponsabilidadesRuralMarítimos e aeronáuticosOutrosTotal Seguros Elementares

Segmentos (Arrecadação) Julho

SegurosInsurance

Em R$ milhões Mercado de Seguros Elementares

Em R$ BilhõesEvolução da Receita - Capitalização

Capitalização em julho de 2020Ranking das Principais Empresas

Fonte: CNseg

O mercado de ramos elementares de seguros (com DPVAT) arrecadou o total de R$ 7,209 bilhões em julho, queda de 0,21% na comparação com julho do ano anterior. Alguns ramos conseguiram, tanto nesta base de comparação quanto no corte contra junho deste ano, registrar uma manutenção de uma trajetória de recuperação. A alta na comparação com junho foi de 2,80%. No acumulado dos primeiros sete meses do ano o total chega a R$ 43,841 bilhões.

O ramo de maior destaque, automóvel, fechou o sétimo mês do ano com um total de R$ 3,218 bilhões, queda de 2,45% na comparação com julho de 2019 e alta de 13,67% na comparação com junho. No ano, R$ 19,503 bilhões.

Patrimonial, em segundo lugar no ranking dos ramos elementares, registrou retração em julho na comparação com junho, fechando em R$ 1,439 bilhão, Porém, frente ao mesmo mês de ano passado houve alta de 11,38%, com o resultado acumulado entre janeiro e julho ficando em R$ 8,276 bilhões.

Rural manteve terceira posição do ranking. Fechou julho com R$ 654,372 milhões, levando o resultado acumulado para R$ 3,617 bilhões. Tanto na comparação com o mês anterior quanto com junho de 2019 houve altas significativas.

O ramo Crédito e Garantia, que havia registrado retração em junho, voltou a apresentar bom desempenho e teve alta de 26% na comparação com julho do ano passado e de 54,5% frente ao mês imediatamente anterior.

Considerando a cobertura de pessoas, em termos de planos de risco (seguro coletivo), eles chegaram R$ 3,083 bilhões em julho, com alta significativa em ambas as bases de comparação. Para o seguro individual, o arrecadado ficou em R$ 1,055 bilhão, alta de 10,9% na comparação com junho. Os planos tradicionais cresceram na comparação com junho mas caíram em relação ao mês de julho de 2019, ficando em R$ 206,3 milhões. Em termos acumulados, até julho, o seguro coletivo ficou em R$ 18,644 bilhões. Individual em R$ 6,473 bilhões.

No caso do VGBL, julho registrou R$ 12,219 bilhões, mantendo o crescimento expressivo com o retorno das atividades durante essa pandemia. Para o PGBL, arrecadação de R$ 787,161 milhões no sétimo mês do ano, também com alta frente ao mês imediatamente anterior e estável frente ao mês de julho do ano passado. No sete primeiros meses do ano, o VGBL chegou a R$ 59,158 bilhões e o PGBL a R$ 5,217 bilhões.

A capitalização fechou julho com R$ 2,018 bilhões, alta de 10,45% na comparação com junho. No ano a capitalização chegou a R$ 12,683 bilhões.

No total do setor de seguros em julho, sem considerar o ramo saúde que não teve o dado divulgado, a arrecadação ficou em R$ 26,648 bilhões. No acumulado do ano, R$ 260,430 bilhões, já considerando os dados da saúde do primeiro semestre.

Alguns ramos mantêm trajetória positiva

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24 Revista Suma Economica - Outubro 2020

Vendas no ComércioRetail Sales

Busca por crédito e confiança crescemEm agosto, a confiança do consumidor, medida

pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), subiu pelo segundo mês seguido neste período de pandemia, apesar de ainda estar abaixo de níveis que demonstram otimismo, que são 100 pontos. Ainda no campo da desconfiança, o índice estava em 77 pontos em junho e chegou a 83 pontos em agosto, com um indicador interessante, que foi a melhora substancial dos números da classe C, a chamada classe média, onde muitos até nem foram contemplados com o auxílio emergencial.

Esta é uma tendência importante, já que, em “tempos normais”, o comportamento da classe média é um relevante indicador de aquecimento da economia, não só em termos de consumo, mas também de pagamentos de impostos e procura por crédito. A melhora da confiança nessa faixa de renda fortalece a tendência de que o consumidor espera tempos melhores para o próximo ano.

Na esteira do início da recuperação da confiança do consumidor, pela primeira vez no ano a busca por crédito cresceu frente ao mesmo mês do ano passado.

Em agosto houve alta de 0,7%, com o Sudeste puxando a melhora, com alta de 2,8%. Apesar disso, há de se pesar a importância da região, pois apenas o Sul também fechou o mês em alta nesta base.

A renegociação de dívidas a juros mais baixos na esteira da queda da Selic e nesta onda, a busca por financiamentos por imóveis e outros bens, estão entre os motivos da melhora, sobretudo nas faixas de renda mais alta. Apenas a faixa até R$ 500 não houve melhora na procura por crédito frente ao mesmo mês do ano passado.

Vendas de veículosDe acordo com a ANFAVEA, o licenciamento de

autoveículos nacionais e importados novos (automóveis, utilitários, caminhões e ônibus) foi de 183,395 mil unidades em agosto, decomposta em 17,871 mil importados (9,7% de participação) e 165,524 mil nacionais, e uma queda de 24,5% frente ao mesmo mês de 2019. Na comparação com julho houve uma alta de 5,1%. Nos oito primeiros meses do ano, queda de 41,3%, com 1,166 milhão de autoveículos comercializados.

Especificamente para caminhões foram 8,076 mil unidades comercializadas em agosto, queda de 14,4% frente ao mesmo mês de 2019. Sobre julho houve retração de 15,3%. Nos oito primeiros meses do ano, queda de 14,9%, com 55,476 mil unidades.

Para máquinas agrícolas, foram comercializadas 4,382 mil unidades em agosto, alta de 4,8% na comparação com o mesmo mês de 2019. Comparadas ao mês de julho, as vendas caíram 2,7%. Nos primeiros oito meses do ano, as vendas ficaram em 28,523 mil unidades, aceleração de 1,8%.

Números do IBGE para julhoEm junho deste ano, as vendas do comércio

cresceram 5,5% na comparação com o mesmo mês de 2019. O resultado foi influenciado pela manutenção do movimento das vendas de Móveis e Eletrodomésticos neste momento de consolidação da reabertura gradual dos setores. O auxílio emergencial tem ajudado alguns ramos a registrarem bons números. Além de móveis e eletrodomésticos, o ramo de materiais de construção, que faz parte do varejo ampliado, também registra números importantes nessa retomada.

Na comparação com junho houve alta de 5,2%. Nesta base, existe a demonstração de que mês a mês os números vão se estabilizando na medida que o chamado pico das restrições (abril) se afasta. Isto é demostrado na estabilidade nas vendas supermercadistas.

Em 12 meses, o varejo nacional registrou alta de 0,2%. Nos sete primeiros meses do ano, queda de 1,8%, puxada por Tecidos, Vestuário e Calçados e também por Combustíveis e Lubrificantes.

No varejo ampliado, a alta foi de 1,6% em junho na comparação com o mesmo mês de 2019, com uma retração de 66,2% em Veículos e Motos e alta de 22,7% em Materiais de Construção. Na comparação com maio, alta de 12,6%. O varejo ampliado caiu 1,9% em 12 meses e registrou retração de 6,2% nos sete primeiros meses do ano.

Setor de eletrônicos reanimadoCom ainda mais um mês para a Black Friday, os

números do varejo divulgados pelo IBGE nesta retomada da economia estão animando o setor de eletroeletrônicos, mas pode indicar uma situação imprevista.

Em julho, o faturamento com as vendas de eletrodomésticos cresceu 49,5%, enquanto a de eletrônicos registrou aceleração de 32,3% frente ao mesmo mês do ano anterior. As vendas de televisores aumentaram bastante, pois, com a pandemia, as famílias estão passando mais tempo em casa e acabaram por investir neste conforto.

Ajudou também, mesmo com a reabertura, o sistema on-line de vendas, que cresceu bastante no período e deve se manter aquecido.

O que preocupa o setor para Black Friday é o fato de o auxílio emergencial ter sido reduzido para R$ 300,00 e se houve uma corrida às compras no setor devido à retomada, o que pode diminuir o ímpeto do consumidor na data.

Mas, mesmo assim, há bastante otimismo no sucesso da data neste ano.

Page 25: OUTUBRO DE 2020 Edição: 509€¦ · Revista Suma Economica - Outubro 2020 Edição: 509 I SSN 0100-8595 OUTUBRO DE 2020

25Revista Suma Economica - Outubro 2020

Vendas do Varejo no Brasil

A M J J M J JA S O N FD MJ AM

M

1,3 1,3

-16,8

2,1

4,22,9

4,7

2,6

-1,2-4,5

1,7 1,0

-0,3

4,3

13,98,0

5,2

A A S O N FD MM J J

20

Variação mensal (base igual mês do ano anterior)

Variação mês/mês anterior com ajuste sazonal

Evolução das Vendas (base igual mês do ano anterior)

Evolução das Vendas por Estado (base igual mês do ano anterior)

Variação do volume por ramo de atividade, em Julho

Em Julho

Em Julho

Em % (Julho)

9,9%

-10,8%

*Varejo Ampliado

PA MA AM SC AP PI PE PB ES AC MG TO RJ SP BR MS RO RR GO CE PR MT RS AL DF RN BA SE

-3,9-2,7-2,6

-2,1-1,7-1,3-0,2

0,32,23,44,84,95,45,55,66,07,28,08,58,710,911,211,312,012,219,721,323,5

Vendas no ComércioRetail Sales

0,3-0,6

-0,1

0,1 0,1 0,10,6 0,5

1,2

-2,5

-16,8

-7,2

-0,1

-1,0

5,01,0 0,7

J A M J J20

Combustíveise lubrificantes

Hiper,supermerc.,alimentos,

bebidas e fumo

Artigosfarmaceuticos

e médicos

Outros arts. de uso pessoal e

doméstico

Tecidos,vestuário e

calçados

Equip. e mat.para escritório

Veículos e motos*

Móveis eeletrodomés-

ticos

Material de construção*

Livros, jornais, revistas e papelaria

26,4%

13,4%

-5,5%

-28,3%

9,0%

-16,2%

22,7%

-31,4%

Page 26: OUTUBRO DE 2020 Edição: 509€¦ · Revista Suma Economica - Outubro 2020 Edição: 509 I SSN 0100-8595 OUTUBRO DE 2020

26 Revista Suma Economica - Outubro 2020

Variação da Produção Industrial

-11

-27

975

-1

-17

3

-13

-3

-19

-7

-23

1

-15

-5

-21

-9

-25

11

Comparação mês ante mês anteriorComparação mês ante igual mês do ano anterior

J A S O N FD MJ A M J J20

8,0

-3,0

Com ajuste sazonal

No ano (1) Mensal (2)Bens de CapitalBens IntermediáriosBens de ConsumoDuráveisSemiduráveis e Não DuráveisIndústria Geral

15,08,49,3

42,04,78,0

-15,41,4

-7,7-16,9-5,2-3,0 Fo

nte:

IBG

E

Os resultados por setores No ano Em 12 mesesBens de CapitalBens IntermediáriosBens de ConsumoDuráveisSemiduráveis e Não DuráveisIndústria Geral Fo

nte:

IBG

E

Falta de insumos na retomadaA estimada retomada em V da atividade industrial, do

comércio e dos serviços está fazendo com que estejam faltando insumos industriais para suprir a demanda forte de alguns setores.

O setor de aço e o de papelão ondulado são dois que viram suas demandas aumentarem bastante e estão com dificuldade para supri-las, algo que ocorrerá apenas mais para o final do ano. Em papelão ondulado, por exemplo, recordes de produção estão sendo batidos, mas mesmo assim, ainda a oferta não cobre o que está sendo solicitado pelo mercado.

No aço, fornos estavam parados no segundo trimestre, levando a utilização da capacidade instalada a cair bastante. Só no terceiro trimestre, alguns já foram religados e a produção avança positivamente, mas também ainda com dificuldade de suprir a demanda.

No setor de plásticos a estimativa é de que apenas em 2021 haja um equilíbrio entre oferta e demanda.

Vendas de papelão ondulado

Em agosto, as vendas de papelão ondulado atingiram 346,033 mil toneladas, alta de 8,1%, sendo este o melhor resultado da série histórica segundo a Associação Brasileira do Papelão Ondulado (ABPO), tendo, inclusive, um dia útil a menos do que agosto de 2019.

O resultado mantém a boa sequência iniciada após a retomada da atividade neste período de pandemia.

Mercado de cimento

Em agosto, de acordo com resultados preliminares do SNIC, as indústrias de cimento comercializaram 5,772 milhões de toneladas, alta de 13,9% frente ao mesmo mês de 2019, considerando vendas internas e exportações, que também registram alta (116,4%).

O resultado acumulado nos primeiros oito meses deste ano ficou em 38,782 milhões de toneladas, alta de 7,6%,

Produção IndustrialIndustrial Production

Julho de 2020

Os resultados por setoresJulho de 2020

Os resultados por setores-12,9-3,6-7,6

-18,5-4,6-5,7

-20,3-5,3

-14,8-33,8-9,4-9,6

Page 27: OUTUBRO DE 2020 Edição: 509€¦ · Revista Suma Economica - Outubro 2020 Edição: 509 I SSN 0100-8595 OUTUBRO DE 2020

27Revista Suma Economica - Outubro 2020

Produção de Autoveículos

Produção IndustrialIndustrial Production

J J J AA S O N D MJ AF M20

288.512

227.455

170.501189.958

191.386

1.847

204.197

43.080

266.371

98.708170.287

210.860

269.809247.333

com as exportações registrando crescimento de 79,0% no período. O acumulado em 12 meses ficou em 57,346 milhões de toneladas.

O resultado mantém o ritmo de retomada após os meses mais agudos de pandemia, com o setor imobiliário, além das reformas particulares. Importante será essa retomada do setor imobiliário para a recuperação do emprego na construção civil, muito prejudicada na pandemia. As obras de infraestrutura via Governo Federal, que estão sendo retomadas, também dão alento ao setor de cimento.

Os empresários do setor têm registrado maior confiança em período recente, acreditando que a retomada será consistente. Favorece também a manutenção, mesmo que em menor valor, do auxílio emergencial.

Produção de aço bruto

Em agosto, a produção nacional de aço bruto atingiu 2,701 milhões de toneladas, alta de 6,5% frente ao mesmo mês de 2019. Nos primeiros oito meses do ano, atingiu 19,773 milhões de toneladas, retração de 11,6% frente ao mesmo período de 2019.

No oitavo mês deste ano houve uma produção de 993 mil toneladas de laminados planos e 827 mil toneladas de laminados longos, queda de 8,7% e alta de 2,4% respectivamente, frente ao mesmo mês de 2019. Nos primeiros oito meses do ano, chegaram a 7,680 milhões e 5,864 milhões de toneladas, respectivamente.

O período entre janeiro e agosto apontou Minas Gerais na liderança da produção de aço bruto, com 6,270 milhões de toneladas, seguido pelo Rio de Janeiro com 5,869 milhões de toneladas. Na sequência vem o Espírito Santo com 3,242 milhões de toneladas. A região Sudeste respondeu, no período, por 85,4% do total produzido no país.

As vendas no mercado interno cresceram 2,0% em agosto na comparação com o mesmo mês de 2019, chegando a 1,671 milhão toneladas. Entre janeiro e agosto de 2020 atingiram 11,694 milhões de toneladas, queda de 6,3% frente ao registrado no mesmo período de 2019.

O consumo aparente ficou em 1,800 milhão de toneladas em maio, queda de 1,7% frente ao mesmo período do ano de 2019. Nos primeiros oito meses do ano houve retração de 7,3%, com 12,979 milhões de toneladas. As exportações de agosto atingiram 841 mil toneladas embarcadas, queda de 17,0%. Em valor, retração de 29,2%. Entre janeiro e agosto, a retração foi de 13,0% no montante embarcado e de 25,3% em valor, com 7,160 milhões de toneladas. As importações chegaram a 129,394 mil toneladas em agosto, queda de 48,4%. Entre janeiro e agosto foram 1,318 milhão de toneladas, retração de 22,9%. Em valor, queda de 18,5% nos oito primeiros meses do ano.

Produção automobilística

De acordo com a Associação Nacional de Veículos Automotores (Anfavea), a produção total de autoveículos atingiu 210,860 mil unidades em agosto, queda de 21,8% em relação ao resultado do mesmo mês de 2019. Frente ao mês de julho, alta de 23,6%. Nos oito primeiros meses do ano foram 1,110 milhão unidades, queda de 44,8% frente ao mesmo período do ano passado.

Deste total, para caminhões, a produção chegou a 7,316 mil unidades no oitavo mês de 2020, mostrando queda de 31,8% na comparação com agosto de 2019 e alta de 7,3% frente ao mês de julho. Entre janeiro e agosto foram produzidas 48,874 mil unidades, retração de 36,6%, frente ao mesmo período de 2019.

Para as máquinas agrícolas, foram 4,355 mil unidades produzidas em agosto, queda de 22,1% frente ao mesmo mês de 2019 e de 15,0% na comparação com julho. Nos

Page 28: OUTUBRO DE 2020 Edição: 509€¦ · Revista Suma Economica - Outubro 2020 Edição: 509 I SSN 0100-8595 OUTUBRO DE 2020

28 Revista Suma Economica - Outubro 2020

Principais Segmentos Industriais (2019)

Indústria Geral: 97| Extrativa Mineral: 100 | Transformação: 96,4 Produtos Alimentares: 109,4 | Bebidas: 116| Fumo: 107,2 | Têxtil: 93,5

Madeira: 103,6 | Celulose, Papel e Papelão: 100,1 | Farmacêutica: 100,6 Perfumaria, Sabões e Detergentes: 110,9| Borracha e Plástico: 97

Minerais não-metálicos: 100,1 | Metalúrgica: 88,8 | Mobiliário: 105,4

Base: Mesmo mês do ano anterior =100 | A partir de Fev./04, o IBGE alteroua metodologia para a pesquisa sobre o comportamento da indústria.

Jun. Jul.Mar.Fev. Abr. Mai.

50 100 150

Celulose,Papel e Papelão

Bebidas

Minerais não-metálicos

ExtrativaMineral

Farmacêutica

Fumo

Metalúrgica

Transformação

Perfumaria,Sabões e

Detergentes

Têxtil

Mobiliário

ProdutosAlimentares

Borrachae Plástico

Madeira

Indústria Geral

Produção IndustrialIndustrial Production

0

primeiros oito meses do ano, queda de 21,5%, com 28,613 mil unidades.

Números do IBGE

A produção industrial brasileira caiu 3,0% em julho deste ano na comparação com o mesmo mês de 2019, influenciada pela retração de 16,9% em Bens de Consumo Duráveis e de 15,4% em Bens de Capital. A produção de Bens Intermediários registrou alta de 1,4%. Destaques importantes para a produção de alimentos, derivados de petróleo e de máquinas e aparelhos elétricos.

Em relação ao mês de junho, a indústria registrou alta de 8,0%, com destaque para a alta de 42,0% em Bens de Consumo Duráveis. 25 dos 26 ramos registraram aceleração, com destaque para veículos automotores, metalurgia, vestuário e acessórios, entre outros. Só na indústria automobilística, a alta nesta base em três meses atinge 761,3%.

Nos primeiros sete meses do ano a indústria nacional registrou queda de 9,6%, com a categoria de Bens de Consumo Duráveis já registrando retração de 33,8%. Em 12 meses, queda de 5,7%.

A média móvel trimestral registrou alta de 8,8%, destacando-se Bens de Consumo Duráveis com alta de 64,0%.

Números regionais

Em julho deste ano frente ao mesmo mês de 2019, alguns estados conseguiram registrar alta, destaques para Amazonas, Pernambuco e Goiás.

A indústria capixaba teve retração de dois dígitos. Os estados do Sul também registraram queda relevante, assim como São Paulo. Na comparação com o sexto mês do ano, apenas Paraná, Mato Grosso e Goiás tiveram queda, destacando-se a alta de 34,5% no Ceará e de 28,3% no Espírito Santo.

Em 12 meses, o estado do Pará deixou a lista tríplice que mantinha trajetória de alta, restando apenas Rio de Janeiro e Goiás. A indústria capixaba tem a maior queda nominal em 12 meses: -19,7%.

Nos primeiros sete meses do ano, a maior alta é da indústria do Rio de Janeiro (2,1%), juntamente com Goiás. Nas demais, a queda mais significativa é a capixaba (-19,7%). São Paulo registrou retração de 12,4% entre janeiro e julho.

Importante destacar a média móvel trimestral. Na queda nacional de 11,2%, resultado negativo relevante de 25,6% no Espírito Santo. Por outro lado, alta de 3,6% em Goiás.

Page 29: OUTUBRO DE 2020 Edição: 509€¦ · Revista Suma Economica - Outubro 2020 Edição: 509 I SSN 0100-8595 OUTUBRO DE 2020

29Revista Suma Economica - Outubro 2020

Indicadores da Produção RegionalFrente ao mês anterior

Julho de 2020Em %

Julho de 2020Em %

Julho de 2020Em %

Mês/Mesmo mês do ano anterior

Acumulado em 12 meses

Fonte: IBGE

8,0

-5,7 -4,8

34,5

2,1

11,1

-5,6

9,27,0

0,7 -2,0-3,6 -5,4

4,1

-9,4 -7,9 -6,6-9,7

8,2

10,3

28,314,6

0,3 0,3

2,5

-8,1

-19,6

17,5

7,6

Brasil

Brasil

Amazonas

Amazonas

Espírito Santo

Espírito Santo

Pará

Pará

Rio Grande do Sul

Rio Grande do Sul

Bahia

Bahia

Goiás

Goiás

Região Nordeste

Região Nordeste

Paraná

Paraná

Santa Catarina

Santa Catarina

Ceará

Ceará

Pernam-buco

Pernam-buco

São Paulo

São Paulo

Minas Gerais

Minas Gerais

Rio de Janeiro

Rio de Janeiro

-7,5 -7,5

-9,1

-13,4

2,7

-4,9

4,06,0

-5,7-3,0

1,5 1,00,9

17,0

-3,3

Brasil AmazonasEspírito Santo Pará

Rio Grande do Sul

Bahia Goiás Região NordesteParaná Santa

CatarinaCeará Pernam-buco São Paulo

Minas Gerais

Rio de Janeiro

Produção IndustrialIndustrial Production

9,5 10,1

Page 30: OUTUBRO DE 2020 Edição: 509€¦ · Revista Suma Economica - Outubro 2020 Edição: 509 I SSN 0100-8595 OUTUBRO DE 2020

30 Revista Suma Economica - Outubro 2020

Bens de Capital Bens de ConsumoBens IntermediáriosGeral Extrativa Mineral Transformação

Período Acumul. 12 Acumul. 12 Acumul. 12 Acumul. 12 Acumul. 12 Acumul. 12 até o mês meses até o mês meses até o mês meses até o mês meses até o mês meses até o mês meses

Nível de Atividade Industrial

- Variação Acumulada até o mês: compara a produção acumulada no ano, de janeiro até o mês de referência do índice, com igual período do ano anterior.- Variação Acumulada em 12 meses: compara a produção acumulada nos últimos 12 meses de referência do índice, com igual período do ano anterior.

MAI 0,50 -2,40 6,30 -1,40 -0,30 -2,60 3,50 0,90 -0,30 -2,90 1,10 -2,30JUN 0,50 -1,90 6,00 0,00 -0,20 -2,20 2,90 1,00 -0,10 -2,10 0,90 -2,10JUL 0,80 -1,10 5,20 1,00 0,20 -1,40 3,70 2,80 0,00 -1,70 1,40 -1,00AGO 1,50 -0,10 6,60 3,50 0,80 0,00 4,40 3,10 0,70 -0,60 2,10 -0,20SET 1,60 0,40 6,10 4,60 0,90 -0,20 4,50 3,90 0,70 -0,30 2,40 0,80OUT 1,90 1,50 5,80 5,80 1,40 0,90 5,60 6,00 0,90 0,70 2,90 2,10NOV 2,30 2,20 5,30 5,50 1,90 1,70 5,80 6,50 1,40 1,20 3,20 2,90DEZ/17 2,50 2,50 4,60 4,60 2,20 2,20 6,00 6,00 1,60 1,60 3,20 3,20JAN/18 5,70 2,80 -0,10 3,50 6,70 2,60 18,30 6,90 4,20 1,80 6,20 3,40FEV 4,30 3,00 -2,70 2,60 5,40 3,00 12,60 7,20 2,90 2,10 5,30 3,60MAR 3,10 2,90 -2,20 1,80 3,90 3,10 10,80 7,40 1,70 2,00 3,90 3,50ABR 4,50 3,90 -2,00 0,70 5,50 4,40 14,00 10,10 2,40 2,50 6,50 5,30MAI 2,00 3,00 -1,20 0,50 2,50 3,30 9,50 8,80 0,70 1,80 3,00 3,90JUN 2,30 3,20 -0,70 0,10 2,80 3,60 9,50 9,50 0,90 1,80 3,50 4,40JUL 2,50 3,20 0,00 0,20 2,90 3,70 9,00 9,50 1,30 2,10 3,50 4,20AGO 2,50 3,10 0,30 0,30 2,90 3,60 9,00 9,40 1,50 2,20 3,20 3,70SET 1,90 2,70 0,30 0,20 2,20 3,10 8,50 9,20 1,00 1,70 2,40 3,20OUT 1,80 2,30 0,60 0,30 2,00 2,60 8,70 8,80 0,80 1,40 2,30 2,70NOV 1,50 1,80 0,90 0,50 1,60 2,00 8,20 8,30 0,60 0,90 1,90 2,10DEZ 1,10 1,10 1,30 1,30 1,10 1,10 7,40 7,40 0,40 0,40 1,30 1,30JAN/19 2,60 0,50 1,00 1,40 0,40 -3,20 -7,70 5,50 -1,30 -0,10 -3,40 0,80FEV -0,20 0,50 -4,40 0,60 0,40 0,50 0,10 5,60 -0,90 -0,30 1,20 1,00MAR -2,20 -0,10 -7,50 -0,40 -1,40 0,00 -4,30 3,60 -2,00 -0,60 -1,90 0,30ABR -2,70 -1,10 -11,80 -2,40 -1,30 -0,90 -3,10 1,80 -3,10 -1,50 -1,50 -1,00 MAI -0,70 0,00 -13,20 -4,10 1,20 0,60 1,90 4,20 -2,00 -0,90 1,70 1,00JUN -1,60 -0,80 -13,70 -5,60 0,20 -0,10 0,90 3,10 -2,70 -1,60 0,50 0,20JUL -1,70 -1,30 -12,10 -6,30 -0,10 -0,60 1,50 2,80 -3,00 -2,40 0,70 0,00AGO -1,70 -1,70 -10,70 -6,40 -0,40 -1,00 0,70 1,60 -2,80 -2,60 0,30 -0,30SET -1,40 -1,40 -9,80 -6,50 -0,10 -0,60 0,70 1,30 -2,40 -2,30 0,60 0,20OUT 1,10 -1,30 -9,50 -7,40 0,10 -0,40 0,40 0,20 -2,20 -2,20 1,10 0,50NOV -1,10 -1,30 -9,50 -8,20 0,10 -0,30 0,20 -0,20 -2,20 -2,30 1,10 0,70DEZ -1,10 -1,10 -9,70 -9,70 0,20 0,20 -0,40 -0,40 -2,20 -2,20 1,10 1,10JAN -0,90 -1,00 -15,00 -11,10 1,50 0,50 3,90 0,40 -1,60 -2,20 -0,10 1,40FEV -0,60 -1,20 -8,20 -10,50 0,50 0,20 -0,60 -0,50 -0,40 -2,10 -2,10 0,70MAR -1,70 -1,00 -5,80 -9,50 -1,10 0,20 -0,20 -1,80 -0,20 -1,80 -3,90 0,70ABR -8,20 -2,90 -2,30 -7,20 -9,00 -2,20 -15,80 -4,40 -4,40 -2,70 -13,30 -2,50MAI -11,20 -5,40 -3,10 -6,30 -12,30 -5,20 -21,00 -9,60 -6,70 -4,20 -17,10 -6,30JUN -10,90 -5,60 -2,80 -5,10 -11,90 -5,70 -21,20 -11,00 -6,60 -4,20 -16,20 -6,80JUL -9,60 -5,70 -2,20 -4,30 -10,60 -5,90 -20,30 -12,90 -5,30 -3,60 -14,80 -7,60

Produção IndustrialIndustrial Production

Page 31: OUTUBRO DE 2020 Edição: 509€¦ · Revista Suma Economica - Outubro 2020 Edição: 509 I SSN 0100-8595 OUTUBRO DE 2020

31Revista Suma Economica - Outubro 2020

Corrente de comércio menor em 2020Entrando no último trimestre do ano, já podemos

indicar que a corrente de comércio do Brasil em 2020 será menor do que a do ano passado. Mesmo o dólar alto não está minimizando os efeitos catastróficos da pandemia no comércio mundial, o que prejudica nossos embarques, apesar de manterem um bom nível. Além disso, inibe as importações brasileiras, e mesmo a retomada não encoraja as compras internacionais.

Até agosto, a corrente de comércio brasileira ficou em US$ 240,7 bilhões, enquanto nesse mesmo período em 2019 estava em US$ 266,4 bilhões. A tendência é de uma corrente de comércio de U$ 350 bilhões em 2020.

A expectativa para este ano é de que o saldo comercial fique em torno de US$ 55 bilhões. No ano passado ficou em torno de US$ 46 bilhões. Ou seja, a característica de uma melhora de saldo através de uma queda menor das exportações e uma retração mais significativa nas importações.

Alguns produtos vêm salvando os nossos embarques no ano, caso de algumas commodities agrícolas como a soja.

Exportações de algodão

Dentro deste cenário complicado da economia mundial, as exportações brasileiras de algodão em 2020 devem crescer em relação ao registrado em 2019.

Colheita melhor e preços mais convidativos devem levar os embarques a 1,92 milhão de toneladas no ciclo

2019/2020, podendo ultrapassar 2 milhões de toneladas no próximo ciclo 2020/2021, na esteira de uma recuperação da economia mundial.

OMC na briga EUA x China

Cada vez mais a relação entre os EUA e Organização Mundial de Comércio vai se desgastando, algo que pode continuar se degradando seja qual for o resultado da eleição norte-americana, mas com mais gravidade se houver a vitória de Donald Trump.

A última questão que manteve azeda a relação entre o país e a OMC está relacionada a um painel onde ficou decidido que as sobretaxas às importações chinesas envolvendo mais de US$ 200 bilhões na área de transferência de tecnologia, propriedade intelectual e inovação era ilegal. Esta sobretaxa foi imposta em 2018 e já no mesmo ano a China entrou na OMC alegando a irregularidade da sanção.

Para a OMC são discriminatórias e excessivas essas sobretaxas e que o governo dos EUA não mostrou justificativas plausíveis para adotá-las. Pelo exposto, a OMC condenou a tentativa dos EUA e China de conduzir negociações paralelas para resolver a situação.

Tal decisão foi duramente criticada pelo governo norte-americano. Trump foi incisivo ao declarar que não era “um grande fã da OMC”. Cada vez mais o governo dos EUA está minando a OMC. Como o governo democrata normalmente também adota um modelo de proteção ao comércio norte-americano (só não adotaria tais práticas

160

130

210

190

230

250

Exportações Importações

N D J AF MM J J A S

158.091

212.597

20

Câmbio & Comércio ExteriorEnchange Rates & Foreing Commerce

Em US$ bilhõesBalança Comercial

Page 32: OUTUBRO DE 2020 Edição: 509€¦ · Revista Suma Economica - Outubro 2020 Edição: 509 I SSN 0100-8595 OUTUBRO DE 2020

32 Revista Suma Economica - Outubro 2020

Câmbio & Comércio ExteriorEnchange Rates & Foreing Commerce

pelo viés político para contrastar tudo o realizado pelo governo republicano), a tendência é de que o conflito em 2021 permaneça.

Números das transações correntes e do IDP

Em agosto, as transações correntes tiveram um superávit de US$ 3,721 bilhões, o que levou o resultado em 12 meses a um déficit de US$ 25,446 bilhões, ou -1,64% do PIB. Nos primeiros oito meses do ano, o resultado ficou em um déficit de US$ -8,539 bilhões.

O IDP de agosto ficou em US$ 1,430 bilhões, levando o resultado em 12 meses a US$ 54,461 bilhões ou 3,51% do PIB. Nos oito primeiros meses do ano, o resultado ficou em US$ 26,957 bilhões.

Exportação de autoveículos

A exportação brasileira de autoveículos atingiu 28,126 mil unidades em agosto deste ano, queda de 23,4% frente ao mesmo mês de 2019. Frente ao mês de julho, retração de 3,4%. Nos oito primeiros meses do ano, queda de 41,3% com 176,746 mil unidades embarcadas.

Especificamente para caminhões, as vendas externas chegaram a 1,260 mil unidades no oitavo mês de 2020, queda de 6,9% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Frente ao mês de julho, alta de 3,5%. Nos primeiros oito meses do ano houve uma desaceleração de 17,8% com 7,276 mil unidades exportadas.

Para máquinas agrícolas, 728 unidades embarcadas em agosto, queda de 39,4% frente ao mês de julho de 2019. Na comparação com julho, retração de 13,6%. Nos primeiros oito meses do ano foram 5,761 mil unidades, queda de 33,9%.

Comércio Exterior Brasileiro em US$ milhões

EXPORTAÇÕES IMPORTAÇÕES SALDO COM.

Período No Mês No Mês No Mês12 Meses 12 Meses 12 Meses

MAI 19.241 233.443 13.260 159.325 5.981 64.118 JUN 20.202 223.873 14.320 163.038 5.882 60.834 JUL 22.870 227.863 18.643 169.209 4.227 58.654 AGO 22.552 230.822 18.777 174.109 3.775 56.713 SET 19.087 231.141 14.116 174.762 4.971 56.380 OUT 22.226 233.449 16.105 177.190 6.121 56.259 NOV 20.922 237.597 16.860 180.901 4.062 56.696 DEZ 19.556 239.523 12.917 181.225 6.639 58.298 JAN/19 18.579 241.441 16.387 183.414 2.192 58.027 FEV 16.293 240.324 12.620 181.623 3.673 58.701 MAR 18.120 238.250 13.130 180.945 4.990 57.304 ABR 19.689 237.852 13.628 180.782 6.061 57.070 MAI 21.394 239.719 14.972 182.492 6.422 57.228 JUN 18.047 236.342 13.027 181.195 5.019 55.147 JUL 20.054 232.818 17.761 180.306 2.293 52.512 AGO 18.853 230.222 15.569 177.095 3.284 53.127 SET 18.740 229.560 16.494 179.474 2.246 50.086 OUT 18.231 225.721 17.025 180.393 1.206 45.329 NOV 17.596 225.218 14.169 177.700 3.428 47.508 DEZ 18.155 224.018 12.555 177.344 5.599 46.674 JAN/20 14.430 220.344 16.175 177.128 -1.745 43.215 FEV 16.355 222.439 13.259 177.772 3.096 44.666 MAR 19.239 224.311 14.525 179.165 4.713 45.145 ABR 18.312 222.767 11.611 177.146 6.702 45.621 MAI 17.940 219.642 13.392 175.561 4.548 44.081 JUN 17.912 218.365 10.449 172.975 7.463 45.390 JUL 19.566 217.070 11.506 166.723 8.060 50.347 AGO 17.741 214.748 11.133 162.290 6.609 52.459 SET 18.459 212.597 12.296 158.091 6.164 54.506

Crescimento:

Mês/mesmomês ano ant.

Em 12 meses

-1,50 ---- -25,45 ---- 174,44 ---- ---- -7,39 ---- -11,91 ---- 8,82

Em US$ bilhõesSaldo da Balança Comercial

A

3.284

S

2.246

O

1.206

N

3.428

F

3.096

A

6.702

M

4.713

M

4.548

J

7.463

J A S

8.060

6.609 6.164

D

5.599

J

-1.745

20

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33Revista Suma Economica - Outubro 2020

Economia InternacionalInternational Economy

OCDE confirma apenas a China crescendo em 2020

Em meados de setembro, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgou novo relatório sobre os números do PIB global e dos principais países para 2020 e 20201.

A tendência agora é de uma queda de 4,5% do PIB mundial. A OCDE diz que o cenário ainda é de incertezas neste final de ano, sobretudo pela questão da efetividade das vacinas contra a doença, já que, apesar dos avanços, a tendência é de que realmente apenas no início de 2021 possamos ter algo efetivo sobre o assunto.

Paira também, devido ao fato de algumas economias terem que forçosamente pelo caos financeiro que reabrir as atividades, o que, pela questão do desleixo e complexidade da doença, pode trazer uma nova onda de contaminação, o que prejudicaria o PIB global neste fim de ano.

Nos números divulgados e que podemos ver no gráfico, alguns países tiveram melhoradas as suas estimativas. O Brasil, que no relatório de junho tinha uma previsão de queda de 7,4%, agora teve estimada uma retração de 6,5%. Nos EUA, a tendência é de uma queda de 3,8%. Alguns países tiveram piora em suas projeções. Caso da Índia, agora com uma estimativa de retração de 10,2%, mesma queda prevista para o México.

Única das principais economias que irá registrar alta em 2020 será a China. Também com melhora da estimativa, o país deverá crescer 1,8%.

Para 2021, as projeções são bastante otimistas, logicamente apoiadas em uma fraquíssima base de comparação. A Índia, por exemplo, sairia de uma queda significativa para uma alta nos mesmos moldes, podendo chegar a 10,7%, sendo a melhor projeção entre as principais economias neste relatório. Para o Brasil a OCDE estima uma alta de 3,6%.

Os números para 2021 estão levando em conta que realmente teremos uma ou algumas vacinas eficazes já no início de 2021. Caso isto não venha a ocorrer, os números otimistas podem ser mais modestos, apesar que teremos alta em todos ou na maioria dos países mesmo assim.

Outra situação relevante além da vacina, e que alguns países já têm adotado para minimizar as perdas deste ano, é a manutenção de estímulos fiscais e de políticas que valorizem a geração de empregos.

Indicadores norte-americanosOs números do varejo norte-americano apontaram

uma alta de 0,6% em agosto na comparação com julho. O resultado foi menor do que o registrado no sétimo mês do ano, sempre na base frente ao mês imediatamente anterior, que havia ficado em 0,9%. Alguns analistas apontam que a ligeira queda é fruto do fim dos estímulos governamentais, e que isto já pode ter um reflexo em setembro.

Enquanto o varejo cresce modestamente, a indústria do país segue crescendo, como mostraram os números de agosto. O ritmo foi o melhor desde novembro de 2018, apoiado na aceleração da demanda, sobretudo para exportações.

Um indicador relevante da economia dos EUA é a dívida pública, que já sabemos ser alta, mas que neste ano fiscal out/20 a set/21) deve superar 100% do PIB, o que levaria a níveis da segunda Guerra Mundial. Já neste ano fiscal que terminou em setembro, a estimativa é de 98% do PIB. O aumento da dívida no recém terminado ano-fiscal, e neste iniciando, já era esperado devido à pandemia e caso venha a ser confirmado para o atual, colocaria os EUA no rol dos países que que tem a dívida maior que o PIB, como Japão e Itália.

Em %PROJEÇÃO DA OCDE PARA O PIB 2020

-2,0-4,0

2,0

-8,0

-12,0

-6,0

0,0

-10,0

Mun

do

Zona

do

Euro

Estimativa: OCDE Alem

anha

Fran

ça

Itália

Japã

o

Rein

o Un

ido

EUA

G-20

Bras

il

Arge

ntin

a

Índi

a

Chin

a

Rúss

ia

Méx

ico

-9,5

1,8

-10,2 -10,2

-7,3-6,5

-11,2

-4,5

-10,1

-7,9

-5,4

-10,5

-4,1-5,8

-3,8

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Revista Suma Economica - Outubro 202034

CARNE BOVINA (R$/KG)Traseiro (carne de primeira)Dianteiro (carnedesegunda)FRANGO (R$/Kg)OVOS (Dúzia/branco gde)SOJAGrão (R$/60Kg)Farelo (R$/Kg)ÓleoRefinado(R$/18.000ml)SUÍNOS (R$/KG)CarcaçaCAFÉ ARÁBICA (R$/60Kg)CACAU/BA (R$/@)

19,5013,005,802,86

78,941,3272,52

9,00510,20179,70

16,0010,205,933,34

77,471,3267,40

10,05548,21167,40

14,1011,105,333,24

77,071,3173,44

7,50473,81192,00

14,6012,104,533,72

88,081,7471,60

5,65573,02186,00

14,6012,105,283,54

78,801,4068,06

8,25501,10197,70

14,1012,104,343,81

99,491,7972,90

6,70513,30186,00

15,9011,905,593,78

86,031,7570,90

7,50581,56186,00

15,9012,905,183,09

98,861,7973,06

7,10507,79186,00

15,1013,605,323,10

101,241,8082,46

9,45561,40151,00

17,1014,106,203,06

116,252,01

101,04

10,80610,57193,00

18,7014,005,593,13

132,372,23

136,83

11,20541,13209,50

PRODUTOS NOV DEZ JAN/20 FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET

Produção AgropecuáriaLivestock & Agricultural Production

(*)CotaçãodomercadodeSãoPaulo,salvoasespecificadas.Preços no Mercado Atacadista (*) - Última Cotação Disponível

Estimativa mais favorável para o VBPO Ministério da Agricultura divulgou, em meados

de setembro, uma nova estimativa para o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP). Tendência é de que seja alcançado o montante de R$ 771,359 bilhões, o que significará uma alta de 10,1% na comparação com 2019.

Para as vinte e uma lavouras que compõem a VBP agrícola, a expectativa é de que fique em R$ 519,086 bilhões (63,7% do VBP), uma melhora de 13,6% na comparação com 2019, e também com uma projeção melhor do que a registrada no relatório imediatamente anterior.

A soja é destaque com uma alta prevista de 26,1%. O valor da produção da principal cultura do país deve fechar 2020 em R$ 194,246 bilhões. A participação da soja no total das lavouras é de 37,4%.

O milho deve registrar uma alta de 15,2%, fechando em R$ 81,929 bilhões e uma participação no setor agrícola de 15,8%. Outro destaque, mesmo que em termos de ranking não esteja entre as principais culturas, é o trigo, que deve registrar uma alta de 67,4%. Entre as demais culturas com resultado relevante, a decepção ficaria para a queda de 2,9% no algodão, que deve fechar com R$ 45,861 bilhões. Terceiro no ranking, a cana-de-açúcar deve apresentar uma alta pequena, de apenas 0,6%, ficando em R$ 66,305 bilhões.

Na pecuária, alta projetada de 12,3% para a bovinocultura, com R$ 110,869 bilhões. Crescimento de 10,4% para suínos, com R$ 21,945 bilhões. Enquanto isso, para frangos, há uma queda estimada de 8,3%, fechando 2020 em R$ 67,118 bilhões. No total, a pecuária deve fechar 2020 em R$ 252,273 bilhões, alta de 3,7%.

Por região, O Centro-Oeste lideraria 2020 nas lavouras com R$ 186,201 bilhões, seguido do Sudeste com R$ 126,098 bilhões. Na pecuária, o Sul deve fechar o ano com R$ 77,214 bilhões, seguido do Sudeste com R$ 65,332 bilhões.

Novas estimativas de safraOs dados da Companhia Nacional de Abastecimento

(Conab) em seu 12º levantamento apontam para uma safra 2019/2020 de 257,837 milhões de toneladas, alta de 4,5% na comparação com o ciclo anterior.

A mudança para cima desta vez foi influenciada pela melhora nos números da safra de soja que teve acrescida em 4,2 milhões toneladas a sua projeção e agora devendo colher 124,844 milhões de toneladas, o que representaria uma alta de 4,3% frente ao ciclo anterior.

Para o milho, houve mais uma revisão dos números da segunda safra e da terceira safra, sobretudo nesta última, que entre uma projeção e outra teve acrescida quase 219 mil toneladas. A terceira safra do cereal, que é menor, deve crescer 44,3%. No total, a safra de milho fechará o ciclo com alta de 2,5% e 102,503 milhões de toneladas.

O arroz teve pouca alteração nas estimativas entre os levantamentos, com uma expectativa de alta de 6,7 % e 11,183 milhões de toneladas. O trigo perdeu entre os levantamentos, mas mantém a alta significativa entre safras, devendo fechar o período com 32,2% de alta e 6,814 milhões de toneladas.

Em termos de área, a perspectiva é de crescimento de 4,2%, com 65,911 mil hectares. Houve pouca alteração entre os levantamentos, já que todas as colheitas terminaram e ou estão em vias de terminar e já estão iniciando o novo ciclo das lavouras.

Em termos regionais, o Centro-Oeste deverá colher 123,910 milhões de toneladas, alta de 9,0%. A alta em Mato Grosso será de 10,2%, fechando a colheita em 74,950 milhões de toneladas.

O IBGE também divulgou suas estimativas em meados de setembro para a safra nacional 2020. A estimativa voltou a subir e agora está em 251,696 milhões de toneladas, o que representaria uma alta de 4,2% frente ao registrado na safra anterior.

A safra nacional de soja deve atingir 120,969 milhões de toneladas, que será 6,6% superior ao registrado no ano passado. Para o milho, a segunda safra ficará em 73,671 milhões de toneladas, queda de 1,2% na comparação com o ano anterior e correspondendo por 73,5% do total colhido do cereal. No geral, a produção de milho ficará 100,206 milhões de toneladas.

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Revista Suma Economica - Outubro 2020 35

SUCO DE LARANJA ALGODÃOCACAU EM AMÊNDOASAÇÚCAR CAFÉ EM GRÃOS

BOLSA DE NOVA IORQUE*

MAR 12,47 -3,56 2.202,70 -2,09 95,97 -3,53 123,38 3,99 75,42 5,38ABR 12,55 0,64 2.376,00 7,87 91,87 -4,27 119,85 -2,86 77,25 2,43MAI 11,81 -5,90 2.483,00 4,50 97,04 5,63 103,36 -13,76 72,89 -5,64JUN 12,43 5,25 2.483,85 0,03 100,75 3,82 102,72 -0,62 65,36 -10,33JUL 12,13 -2,41 2.456,41 -1,10 101,24 0,49 102,61 -0,11 63,69 -2,56AGO 11,55 -4,78 2.196,73 -10,57 94,58 -6,58 99,33 -3,20 58,96 -7,43SET 11,16 -3,38 2.375,25 8,13 99,90 5,62 100,92 1,60 59,67 1,20OUT 12,45 11,56 2.465,91 3,82 97,36 -2,54 98,59 -2,31 63,47 6,37NOV 12,69 1,93 2.614,90 6,04 109,54 12,51 99,14 0,56 64,05 0,91DEZ 13,33 5,04 2.519,14 -3,66 129,61 18,32 97,58 -1,57 66,88 4,42JAN 14,16 6,23 2.667,38 5,88 113,54 -12,40 96,87 -0,73 70,06 4,75FEV 15,03 6,14 2.868,06 7,52 103,34 -8,98 97,60 0,75 66,98 -4,40MAR 11,18 -25,62 2.406,82 -16,08 116,49 12,72 104,69 7,26 57,55 -14,08ABR 10,05 -10,11 2.323,00 -3,48 114,53 -1,68 110,01 5,08 53,75 -6,60MAI 10,09 0,39 2.402,90 3,44 106,88 -6,68 121,89 10,80 57,05 6,14JUN 11,33 12,29 2.400,77 -0,09 99,46 -6,94 122,79 0,74 60,80 6,57JUL 11,35 0,18 2.206,77 -8,08 103,89 4,45 124,92 1,73 59,82 -1,61AGO 12,81 12,86 2.506,09 13,56 113,37 9,13 116,11 -7,05 63,55 6,24SET 12,44 -2,89 2.596,38 3,60 116,09 2,40 114,42 -1,46 64,20 1,02

US$ CENTS/BUSHEL

VAR%MENSAL

US$ / TCURTA

VAR%MENSAL

US$ CENTS/LBS-PESO

VAR%MENSAL

US$ CENTS/BUSHEL

VAR%MENSAL

US$ CENTS/BUSHEL

VAR%MENSAL

* Os valores indicados nestas tabelas se referem à média mensal dos contratos de primeiro futuro negociados nas Bolsas de Chicago e Nova Iorque.Por representarem futuros diferentes, em alguns casos, a variação mensal nem sempre indica a real posição do mercado, devendo ser utilizada apenas como referência.

TRIGO MILHOFARELO DE SOJASOJA EM GRÃOS ÓLEO DE SOJA

COMMODITIES - BOLSA DE CHICAGO*

US$ CENTS/BUSHEL

VAR%MENSAL

US$ / TCURTA

VAR%MENSAL

US$ CENTS/LBS-PESO

VAR%MENSAL

US$ CENTS/BUSHEL

VAR%MENSAL

US$ CENTS/BUSHEL

VAR%MENSAL

MAR 901,21 -1,01 308,20 0,50 29,34 -2,91 456,31 -8,64 371,01 -0,74ABR 882,48 -2,08 306,76 -0,47 28,56 -2,66 451,15 -1,13 378,01 1,89MAI 876,51 -0,68 314,52 2,53 28,51 -0,18 483,64 7,20 401,94 6,33JUN 888,90 1,41 317,68 1,00 27,85 -2,31 524,79 8,51 435,22 8,27JUL 887,32 -0,18 308,01 -3,04 28,05 0,72 503,61 -4,03 428,01 -1,65AGO 854,09 -3,74 294,10 -4,52 28,56 1,82 475,40 -5,60 376,24 -12,09SET 883,27 3,42 293,00 -0,37 29,11 1,93 479,49 0,86 367,80 -2,24OUT 924,98 4,72 306,14 4,48 30,28 4,02 508,00 5,94 389,77 5,43NOV 912,42 -1,36 296,76 -3,06 30,96 2,25 515,97 1,57 373,62 -4,14DEZ 911,58 -0,09 298,24 0,50 32,67 5,52 538,43 4,35 383,24 2,57JAN/20 922,16 1,16 299,64 0,47 33,15 1,47 565,05 4,94 385,74 0,65FEV 866,06 -6,08 291,26 -2,80 30,27 -8,69 549,87 -2,69 377,78 -2,06MAR 872,54 0,75 312,17 7,18 27,00 -10,80 533,21 -3,03 358,86 -5,01ABR 805,32 -7,70 278,68 -10,73 25,02 -7,33 541,31 1,52 320,90 -10,58MAI 843,02 4,68 287,14 3,03 26,69 6,67 511,77 -5,46 319,41 -0,46JUN 867,20 2,87 286,70 -0,15 28,34 6,18 497,29 -2,82 327,61 2,57JUL 893,95 3,08 276,79 -3,46 27,91 -1,52 523,86 5,34 331,16 1,22AGO 901,09 0,80 290,71 5,03 31,61 13,26 514,26 -1,83 310,50 -6,24SET 997,28 10,67 323,22 11,18 33,51 6,01 551,67 7,27 365,31 17,65

Commodities AgrícolasAgricultural Commodities

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36 Revista Suma Economica - Outubro 2020

Atualização de AtivosAssets Update

Índice Geral de Preços - FGV - (Base: Setembro de 2020 = 1,00)Ano Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.

1950 - 1,87382 1,87382 1,910113 1,929407 1,910304 1,89139 1,854304 1,803797 1,756375 1,756375 1,7118671951 1,681598 1,626304 1,613396 1,574045 1,543182 1,543182 1,543182 1,58927 1,573535 1,557956 1,54253 1,5272581952 1,498781 1,445305 1,432413 1,432413 1,432413 1,419636 1,406973 1,382096 1,382096 1,382096 1,382096 1,336651953 1,326041 1,315517 1,305076 1,274489 1,274489 1,284767 1,254655 1,234897 1,189689 1,172107 1,139074 1,1311561954 1,100346 1,071418 1,04325 1,029862 0,985514 0,973828 0,96228 0,945266 0,939628 0,913147 0,913147 0,8926161955 0,877696 0,863874 0,863874 0,854474 0,841018 0,841018 0,841018 0,832691 0,815564 0,799573 0,787757 0,7838371956 0,783837 0,768468 0,746811 0,7365 0,7365 0,713662 0,692204 0,683321 0,669266 0,647886 0,637683 0,6301221957 0,627611 0,601737 0,601737 0,604153 0,606579 0,606579 0,606579 0,606579 0,601765 0,604182 0,601775 0,5975921958 0,58876 0,580059 0,577749 0,569772 0,561905 0,552512 0,55086 0,541652 0,531031 0,515564 0,49813 0,4358091959 0,431922 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1,673401 1,6692282013 1,658283 1,65217 1,648872 1,643776 1,644763 1,639517 1,627151 1,624876 1,617436 1,595734 1,585743 1,5813162014 1,570479 1,564222 1,551039 1,528418 1,521571 1,528449 1,538139 1,546646 1,545718 1,545409 1,536345 1,5190282015 1,513278 1,503206 1,495281 1,477404 1,463936 1,458104 1,448256 1,439904 1,434168 1,414088 1,38963 1,3732882016 1,367272 1,346668 1,336113 1,330392 1,32562 1,310808 1,289784 1,294834 1,28929 1,288903 1,28723 1,2865872017 1,275996 1,270533 1,269771 1,274614 1,290618 1,297234 1,309808 1,313749 1,310604 1,302528 1,301227 1,29092018 1,281417 1,274028 1,27212 1,265035 1,253379 1,233155 1,215171 1,209847 1,201676 1,180544 1,177483 1,1910612019 1,196445 1,195608 1,180847 1,168346 1,157925 1,153312 1,146091 1,146206 1,152081 1,146350 1,140079 1,1304702020 1,111136 1,110137 1,110026 1,09212 1,091570 1,080014 1,063006 1,0387 1,000000

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foco em resultados

uma visão 360º

suma.com.br

Durante muito tempo, para as empresas, resultado foi sinônimo de existência.

Hoje sabemos que o lucro de nada vale se sua empresa não gera também uma memória positiva na mente do consumidor.

Você vai aprender que resultado é sustentabilidade. É preciso que tanto as empresas quanto os profissionais desenvolvam seu potencial para melhorar continuamente.

Lembre-se: o que você é hoje não garante que será amanhã.

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38 Revista Suma Economica - Outubro 2020

Estatística Statistics

PRINCIPAIS HAVERES FINANCEIROS

Período BaseMonetária

MI Depósitos dePoupança

Títulos Privados (1)

M2 Cotas de fundos de

renda fixa (2)

Operações compromissadas

com títulos federais (3)

Títulos federais (Selic)

M3 Títulos estaduais e municipais

M4

JUL 275339 355557 759125 1475003 2589686 3045282 115521 5856776 521294 0 6378069 AGO 277677 361093 767973 1585818 2714884 3089483 136157 6048314 530873 0 6579186 SET 279407 368864 777163 1597339 2743366 3111211 130412 6085368 529669 0 6615038 OUT 286975 360111 779691 1619533 2759335 3154185 130934 6134593 491572 0 6626165 NOV 279259 373916 783385 1608341 2765641 3179192 124585 6152551 449165 0 6601716 DEZ 302049 407254 800882 1622094 2830230 3211419 123624 6243572 476340 0 6719912 JAN/19 279106 369395 796487 1625870 2793137 3261476 151829 6284751 463082 0 6747833 FEV 290148 372358 791316 1620396 2784070 3268948 149981 6284751 472560 0 6739016 MAR 286742 371585 796194 1649598 2817377 3240290 138875 6264342 487779 0 6752121 ABR 279605 368718 796503 1660825 2826046 3286973 148493 6332219 476733 0 6798952 MAI 277876 366170 797870 1676387 2840427 3342186 153540 6400229 432810 0 6833039 JUN 276040 372616 804345 1701430 2787391 3380007 144938 6462156 398273 0 6860429 JUL 271345 367492 805692 1709001 2882185 3436029 150705 6521269 401480 0 6922750 AGO 282617 370211 810066 1715665 2895941 3458085 142251 6547968 431704 0 6979672 SET 281137 382564 821339 1743979 2947883 3511197 138492 6650580 445191 0 7095772 OUT 292347 377167 824204 1758441 2959813 3538322 127833 6675767 447324 0 7123091 NOV 296783 400303 829237 1769837 2999376 3512750 128637 6695727 474222 0 7169949 DEZ 316587 441264 845052 1806082 3092397 3512341 135546 6805104 438735 0 7243839 JAN 317959 398450 839332 1786211 3023993 3540670 126105 6748882 433555 0 7182437 FEV 303197 401392 838007 1797285 3036685 3567187 55340 6786077 426084 0 7212160 MAR 307560 420587 852592 1904939 3178117 3466702 138683 6852588 412744 0 7265332 ABR 336684 460400 881618 2030120 3372139 3403592 153513 6996819 431831 0 7428651 MAI 368063 490189 921067 2110254 3521510 3451892 157565 7196266 365435 0 7561701 JUN 381680 521011 943638 2155445 3620094 3551312 151881 7397040 470978 0 7868018 JUL 423675 533061 976669 2182712 3692441 3637193 136410 7538208 392018 0 7930226 AGO 402707 550016 986780 2203060 3739856 3732299 147426 7690987 409496 0 8100483

FONTE: Banco Central do Brasil(1)Incluidepósitoaprazo,letrasdecâmbio,letrashipotecáriaseletrasimobiliárias.(2) Excluilastroemtítulosemitidosprimariamenteporinstituiçãofinanceira.(3) Asaplicaçõesdosetornão-financeiroemoperaçõescompromissadasestãoincluídasnoM3apartirdeagostode1999,quandoeliminou-seoprazomínimode30dias,exigidoemtaisoperaçõesdesdeoutubrode1991.

· M1 = MOEDA EM PODER DO PÚBLICO + DEPÓSITOS ÀVISTANOSBANCOSCOMERCIAIS. · M2 = M1 + DEPÓSITOS A PRAZO · M3 = M2 + DEPÓSITOS DE POUPANÇA· M4 = M3 + TÍTULOS PRIVADOS

REMUNERAÇÃO DO CAPITAL*Nominal Real

Bolsa (SP)CDB (Pré 30 dias) (1)Poupança (2)Overnight (3)Ouro (Spot-BM&f)US$ ComercialUS$ ParaleloTR (4)IGP-M (FGV)

Abr. Mai.Mar. Jun. Jul. Ago. Set. Abr.No Ano

No Ano

FONTE: Bovespa, Bacen, BM&f, Anbima e FGV.(1)Taxalíquidarealizadanoprimeirodiaútildomês.(2)Rendimentoparacadernetascomaniversárionodia1ºdomêssubsequente.(3)Taxaefetiva.(4)Taxanoperíodoentreodia1odomêsaoprimeirodiadomêsseguinte.(*) Em relação ao IGP-M (FGV).

10,250,370,220,28

11,944,694,410,000,80

8,570,270,220,24-1,08-1,903,310,000,28

-29,900,360,220,3415,2415,9610,380,001,24

8,760,270,170,216,091,933,110,001,56

8,270,520,130,195,80-4,09-4,440,002,23

-3,440,220,130,164,425,065,020,002,74

4,800,200,120,16-1,612,50-

0,004,34

-18,202,971,762,28

66,3040,11

-0,00

14,40

9,45-0,43-0,58-0,5211,143,893,61-0,80-

-32,60-11,43-12,64-12,1251,9025,71

--14,40

-

Mai.Mar. Jun. Jul. Ago. Set.

8,29-0,01-0,06-0,04-1,36-2,183,03-0,28-

-31,14-0,88-1,02-0,9014,0014,729,14-1,24-

7,20-1,29-1,39-1,354,530,371,55-1,56-

6,04-1,71-2,10-2,043,57-6,32-6,67-2,23-

-6,18-2,52-2,61-2,581,682,322,28-2,74-

0,46-4,14-4,22-4,18-5,95-1,84-

-4,34-

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39Revista Suma Economica - Outubro 2020

Estatística Statistics

TAXAS DE CÂMBIOS DIVERSAS* - (SET/2020)

Data Euro LibraEsterlina

DólarEUA

IeneJaponês

FrançaSuiço

1 5,3732 6,4215 0,0507 7,2092 5,9241 2 5,3741 6,3624 0,05063 7,1572 5,9017 3 5,3079 6,2803 0,05002 7,0399 5,8309 4 5,2848 6,2472 0,0497 6,9928 5,7783 8 5,3698 6,3299 0,05067 7,0011 5,859 9 5,3024 6,2632 0,04991 6,8995 5,8083 10 5,2936 6,2883 0,04986 6,8012 5,8325 11 5,2854 6,2542 0,04979 6,759 5,8145 14 5,2984 6,2919 0,05014 6,8227 5,8417 15 5,2728 6,2462 0,04998 6,784 5,8051 16 5,2532 6,2177 0,05006 6,8192 5,7861 17 5,2593 6,2186 0,0502 6,8134 5,7814 18 5,2889 6,271 0,05065 6,8486 5,8152 21 5,444 6,3907 0,05201 6,9651 5,9419 22 5,4329 6,3587 0,05172 6,9139 5,9079 23 5,5311 6,4592 0,0525 7,0538 5,9912 24 5,5714 6,5007 0,05285 7,098 6,0153 25 5,5667 6,4674 0,05272 7,0736 5,9921 28 5,5858 6,5142 0,05295 7,1861 6,0413 29 5,6528 6,6234 0,05349 7,2627 6,1343 30 5,6407 6,6132 0,05343 7,2889 6,1392

* Taxa de venda no mercado comercial (valores das moedas estrangeiras em reais).

TAXAS DE CÂMBIO DIVERSAS - (MÉDIA MENSAL)

PERÍODO Euro LibraEsterlina

DólarEUA

IeneJaponês

FrançaSuiço

JUL 3,8287636 4,4733272 0,0343495 5,0408954 3,8494954 AGO 3,9297565 4,5385043 0,0354086 5,0611173 3,9792826 SET 4,1165473 4,8041578 0,0367305 5,3776631 4,2517684 OUT 3,7584090 4,3168363 0,0333263 4,8894409 3,7816 NOV 3,786665 4,305155 0,0334215 4,88705 3,784265 DEZ 3,885055 4,42348 0,0346365 4,92383 3,91889 JAN/19 3,7416818 4,2727454 0,0345090 4,8240818 3,7812090 FEV 3,723625 4,22682 0,0337285 4,848095 3,719045 MAR 3,8464842 4,344894 0,0346357 5,065752 3,8461 MAI 4,0015181 4,4760863 0,0364163 5,136004 3,961331 JUN 3,8588263 4,3593 0,03570105 4,8909315 3,9050631 JUL 3,7793391 4,238847 0,0349113 4,7117956 3,825913 AGO 4,0199818 4,473818 0,0378622 4,888954 4,107872 SET 4,1215 4,537961 0,0383519 5,091885 4,161242 OUT 4,0869869 4,5192434 0,0377960 5,1714739 4,1154173 NOV 4,155345 4,591865 0,038158 5,35399 4,184255 DEZ 4,10959044,56747140,03766765,38559044,1822142 JAN 4,1494636 4,6050318 0,037975 5,4243363 4,2802863

FEV 4,33798824,73565880,0394852 5,6201647 4,4443705 MAR 4,8838545 5,3913727 0,0453559 6,0308363 5,0896590 ABR 5,32558 5,787965 0,049454 6,616375 5,48794 MAI 5,643445 6,15215 0,052631 6,933565 5,819605 JUN 5,1966 5,847685 0,048296 6,503061 5,459552 JUL 5,280191 6,059634 0,049479 6,700017 5,657878 AGO 5,461233 6,46208090,051518577,17820956,0027428 SET5,39948576,36285230,051141906,9899952 5,902

Taxas de câmbio

Libor e Prime

4,50

3,60

2,20

4,80

4,30

5,10

4,00

5,80

6,80

5,50

1,80

4,70

2,001,90

2,10

4,90

3,80

5,30

5,30

4,20

6,30

7,30

S O N D J AF MM J J A S

Dólar

Libor

Libra Esterlina

Prime Rate

Média Mensal

Em % ao ano

Média Mensal

Empréstimos de seis meses, em % ao ano

S O N D J A A SF MM J J

S O N D J AF MM J J A S

20

20

6,99

S O N D J AF MM J J A S

20

20

4,40

5,00

4,60

5,20

4,80

5,405,605,80

1,701,601,501,401,301,20

1,001,10

0,00

3,25

0,26

4,504,304,103,903,703,503,30

5,39

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40 Revista Suma Economica - Outubro 2020

Estatística Statistics

R$/US$ NO FINAL DO MÊS (ÚLTIMO DIA ÚTIL)JAN.ANO FEV. MAR. ABR. MAI. JUN. JUL. AGO. SET. NOV.OUT. DEZ.

R$/US$ MÉDIA MENSALJAN.ANO FEV. MAR. ABR. MAI. JUN. JUL. AGO. SET. NOV.OUT. DEZ.

1997 1,043 1,049 1,057 1,061 1,068 1,075 1,081 1,088 1,094 1,100 1,107 1,1141998 1,120 1,127 1,133 1,141 1,148 1,155 1,161 1,172 1,181 1,188 1,194 1,2061999 1,502 1,914 1,897 1,694 1,684 1,765 1,800 1,881 1,898 1,970 1,930 1,8432000 1,804 1,775 1,742 1,768 1,828 1,808 1,798 1,809 1,839 1,880 1,948 1,9632001 1,955 2,002 2,089 2,192 2,297 2,376 2,466 2,511 2,672 2,740 2,543 2,3632002 2,378 2,420 2,347 2,320 2,480 2,714 2,935 3,110 3,342 3,806 3,576 3,6262003 3,438 3,591 3,447 3,119 2,956 2,883 2,880 3,002 2,923 2,861 2,914 2,9252004 2,852 2,930 2,905 2,906 3,100 3,129 3,037 3,003 2,891 2,853 2,786 2,7182005 2,625 2,598 2,705 2,579 2,453 2,413 2,373 2,368 2,294 2,256 2,211 2,2852006 2,274 2,162 2,152 2,129 2,178 2,248 2,189 2,156 2,169 2,148 2,158 2,1502007 2,138 2,096 2,089 2,032 1,982 1,932 1,883 1,966 1,899 1,801 1,770 1,7862008 1,774 1,728 1,707 1,689 1,660 1,619 1,591 1,612 1,799 2,173 2,266 2,3942009 2,307 2,313 2,314 2,206 2,061 1,957 1,933 1,845 1,820 1,738 1,726 1,7502010 1,780 1,841 1,786 1,756 1,813 1,806 1,770 1,759 1,719 1,683 1,713 1,6932011 1,675 1,668 1,659 1,586 1,613 1,587 1,564 1,597 1,750 1,772 1,790 1,8372012 1,790 1,718 1,795 1,855 1,986 2,049 2,029 2,029 2,028 2,030 2,068 2,0782013 2,031 1,973 1,983 2,002 2,035 2,173 2,252 2,342 2,270 2,189 2,295 2,3452014 2,382 2,384 2,326 2,233 2,221 2,235 2,225 2,268 2,333 2,448 2,548 2,6392015 2,634 2,816 3,139 3,043 3,062 3,112 3,223 3,514 3,906 3,880 3,776 3,8712016 4,052 3,974 3,704 3,566 3,539 3,424 3,275 3,210 3,256 3,186 3,342 3,3522017 3,197 3,104 3,128 3,136 3,209 3,295 3,206 3,151 3,135 3,191 3,259 3,2922018 3,211 3,241 3,279 3,407 3,737 3,773 3,829 3,930 4,116 3,758 3,787 3,8852019 3,742 3,724 3,846 3,896 4,001 3,859 3,779 4,020 4,121 4,087 4,155 4,1092020 4,149 4,338 4,884 5,325 5,643 5,197 5,280 5,461 5,399- Até fevereiro de 1986 a moeda foi o cruzeiro (CR$).- Em março de 1986 a moeda possou a se chamar cruzado (Cz$), após o corte de 3 zeros.- Em janeiro de 1989 a moeda passou a se chamar cruzado novo (NCz$).- Em março de 1990 a moeda volta a ser o cruzeiro, sem o corte de zeros.- Em agosto de 1993 a moeda passa a se chamar cruzeiro real (CR$) com o corte de 3 zeros.- Em julho de 1994 a moeda passa a se chamar real após atingir CR$ 2.750 em junho de 1994.

1997 1,046 1,052 1,059 1,064 1,072 1,077 1,083 1,092 1,096 1,103 1,110 1,1161998 1,124 1,130 1,137 1,144 1,150 1,157 1,163 1,177 1,186 1,193 1,201 1,2091999 1,983 2,065 1,722 1,661 1,724 1,769 1,789 1,916 1,922 1,953 1,923 1,7892000 1,802 1,769 1,747 1,807 1,827 1,800 1,775 1,823 1,844 1,909 1,960 1,9552001 1,971 2,045 2,162 2,185 2,360 2,305 2,431 2,552 2,671 2,707 2,529 2,3202002 2,418 2,348 2,324 2,363 2,522 2,844 3,428 3,022 3,895 3,645 3,637 3,5332003 3,526 3,563 3,353 2,890 2,966 2,872 2,965 2,966 2,923 2,856 2,949 2,8892004 2,941 2,914 2,909 2,945 3,129 3,107 3,027 2,934 2,857 2,856 2,731 2,6542005 2,693 2,595 2,666 2,531 2,404 2,350 2,390 2,364 2,222 2,254 2,207 2,3412006 2,216 2,135 2,172 2,089 2,300 2,164 2,176 2,139 2,174 2,143 2,169 2,1382007 2,125 2,118 2,050 2,034 1,929 1,926 1,878 1,962 1,839 1,744 1,784 1,7712008 1,760 1,683 1,749 1,687 1,629 1,592 1,567 1,634 1,914 2,115 2,333 2,3372009 2,316 2,378 2,315 2,178 1,973 1,952 1,873 1,886 1,778 1,744 1,750 1,7412010 1,874 1,811 1,781 1,731 1,817 1,801 1,757 1,756 1,694 1,701 1,716 1,6662011 1,673 1,661 1,629 1,573 1,580 1,561 1,556 1,587 1,854 1,688 1,811 1,8762012 1,739 1,709 1,822 1,892 2,022 2,021 2,050 2,037 2,031 2,031 2,107 2,0432013 1,988 1,975 2,014 2,002 2,132 2,216 2,290 2,372 2,230 2,203 2,325 2,3432014 2,426 2,333 2,263 2,236 2,239 2,202 2,267 2,240 2,451 2,444 2,560 2,6562015 2,662 2,878 3,208 2,994 3,179 3,103 3,394 3,647 3,973 3,859 3,851 3,9052016 4,043 3,980 3,559 3,451 3,595 3,210 3,239 3,240 3,246 3,181 3,397 3,2592017 3,127 3,099 3,168 3,198 3,244 3,308 3,131 3,147 3,168 3,277 3,262 3,3082018 3,162 3,245 3,324 3,481 3,737 3,856 3,755 4,135 4,004 3,718 3,863 3,8752019 3,652 3,738 3,897 3,945 3,941 3,832 3,765 4,138 4,164 4,0044,2244,0312020 4,269 4,499 5,199 5,427 5,426 5,476 5,203 5,471 5,641

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41Revista Suma Economica - Outubro 2020 41Revista Suma Economica - Março 2020

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42 Revista Suma Economica - Outubro 2020

Estatística Statistics

RESUMO ECONÔMICO

PIB (em %)

INFLAÇÃO ANUAL (em %)IGP-M (FGV)IPCA (IBGE)

BALANÇA COMERCIAL (em US$ milhões)ExportaçõesImportaçõesSaldo Comercial

PRODUÇÃO INDUSTRIALvariação anual (em %)

VENDAS DO VAREJOvariação anual (em %)

TAXA DE DESEMPREGOmédia anual (em %)-(*)em2016e2017fechamentoPNADcontinua

DÓLAR FINALúltimacotaçãodoano-PTAX(emR$)

DÓLARmédiaanual-PTAX(emR$)

MEIOS DE PAGAMENTO AMPLIADOS - M4 (em R$ bilhões)

IBOVESPAFechamento anual (pontuação)

DESEMPENHO PRIMÁRIO DO GOVERNO CENTRAL (em R$ milhões)

INVESTIMENTO DIRETO NO PAÍS (em US$ milhões)

MERCADO DE COMMODITIES - Bolsa de Chicago - Média anualTrigo(US$cents/bushel)Milho (US$ cents/bushel)Soja (US$ cents/bushel)FarelodeSoja(US$/ton.curta)Oleo de Soja (US$ cents/libra)

MERCADO DE COMMODITIESBolsa de Nova York - Média AnualAçúcar (US$ cents/LBS-peso)Cacau(US$cents/ton.curta)Café (US$ cents/LBS-peso)Suco de Laranja (US$ cents/LBS-peso)Algodão(US$cents/LBS-peso)

1,9 3,0 0,5 -3,5 -3,3 1,3 1,3 1,1 7,82 5,51 3,69 10,54 7,19 -0,53 7,55 7,32 5,84 5,91 6,41 10,67 6,29 2,95 3,75 4,31 242.578 242.034 225.101 191.134 185.244 217.746 239.523 224.018 223.183 239.748 229.145 171.449 137.552 150.745 181.225 177.344 19.395 2.286 -4.044 19.685 47.692 67.001 58.298 46.674 -2,3 2,1 -3,0 -8,3 -6,6 2,5 1,1 -1,1

8,4 4,3 2,2 -4,3 -6,2 2,0 2,3 1,8 5,5 5,4 4,8 6,9 12,0 11,8 11,6 11,0

2,043 2,343 2,656 3,905 3,259 3,308 3,875 4,031

1,955 2,158 2,354 3,331 3,490 3,192 3,654 3,945

4.103 4.459 4.993 5.559 6.154 6.642 6.719 7.243

60.952,08 51.507,16 50.007,41 43.349,96 60.227,00 76.402 87.887 11.564,50

88.263 76.994 1.063 -60.727 -154.255 -124.401 -120.258 -95.065

86.607 69.181 96.895 75.075 78.929 70.332 88.314 78.559

752,81 686,00 588,78 508,39 437,35 439,47 496,45 496,09 691,33 571,94 416,60 379,12 357,94 361,25 373,33 388,13 1461,56 1390,88 1234,01 947,83 986,12 976,56 934,53 895,60 427,98 426,08 414,77 319,72 317,79 316,35 339,20 305,40 52,34 45,93 36,89 30,71 32,76 33,40 29,91 29,43

21,58 17,40 16,26 13,08 18,24 15,77 12,21 12,35 2.342,56 2.401,46 3.003,56 3.087,45 2.847,39 2.002,89 2.307,4 2.393,98 175,55 126,32 177,89 133,40 135,44 132,53 113,44 101,74 139,11 134,28 148,08 127,74 167,20 152,63 150,57 107,16 79,99 83,48 76,29 63,08 65,39 73,33 82,52 67,69

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019

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43Revista Suma Economica - Outubro 2020 43Revista Suma Economica - Março 2020

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PESSOAS QUESE ENCONTRAM, TROCAM IDEIAS E ENTRAM EM AÇÃO

Consolidação da paz e prevenção

de conflitos

Saúde materno-

infantil

Desenvolvimento econômico e comunitário

Água, saneamentoe higiene

Erradicaçãomundialda pólio

Prevenção e tratamento de doenças

Educação básica e

alfabetização

/revistarotarybr/revistarotarybrasil

DO ROTARY

GRANDESHISTÓRIAS

QUE CULTIVA ASA REVISTA

DESDE 1924