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INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS DISCIPLINA QUÍMICA ORGÂNICA EXPERIMENTAL TURMA 713-A OXIDAÇÃO DE ÁLCOOIS MACEIÓ 2013

Oxidação de álcool

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INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS

DISCIPLINA QUÍMICA ORGÂNICA EXPERIMENTAL

TURMA 713-A

OXIDAÇÃO DE ÁLCOOIS

MACEIÓ

2013

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BIANCA DE CARLA CARVALHO LEMOS

ITALO HENRIQUE OLIVEIRA SANTANA

ROBERTA CUNHA FALCÃO LINS

SARA ARAÚJO CORREIA

OXIDAÇÃO DE ÁLCOOIS

Relatório nº 7 apresentado a disciplina

de Química Orgânica Experimental

como registro de aula prática realizada

no dia 19 de setembro, no ano de 2013.

Professor Jésu Costa Ferreira Júnior.

MACEIÓ

2013

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................3

2. OBJETIVO.............................................................................................................4

3. MATERIAIS E REAGENTES.................................................................................5

4. EQUIPAMENTOS..................................................................................................6

5. FICHA DE REAGENTES.......................................................................................7

6. METODOLOGIA....................................................................................................9

7. DISCUSSÃO........................................................................................................11

8. CONCLUSÃO......................................................................................................13

9. BIBLIOGRAFIA.....................................................................................................14

10. ANEXOS.............................................................................................................15

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1. INTRODUÇÃO

Os álcoois são compostos em que um grupo hidroxila está ligado a um

carbono saturado, que pode ser um carbono de um grupo alquila simples. As

reações de tais compostos são classificadas conforme a quebra das ligações, O-H e

C-O (SOLOMONS, 2009).

Dentre as reações que envolvem os álcoois, destaca-se como mais

importante, a reação de oxidação, responsável pela preparação de compostos

carbonílicos (McMURRY, 2009). Estas estão entre as reações químicas mais

empregadas na indústria química, em aplicações que envolvem a síntese de

compostos orgânicos, como por exemplo, a redução de minerais para a obtenção do

alumínio ou do ferro.

A simultaneidade entre os fenômenos de oxidação e redução acarreta na

perpétua existência de um determinado átomo ou íon que sofre redução (“ganha”

elétrons) no agente oxidante. Sendo assim, quanto maior for a redução desse átomo

ou íon, mais intensa será a oxidação do composto orgânico (FONSECA, 2003).

Os álcoois primários reagem para formar os aldeídos ou os ácidos

carboxílicos, os álcoois secundários para dar origem às cetonas. Em geral, a reação

para no estágio de cetona porque uma oxidação posterior requer a quebra de uma

ligação carbono-carbono. Vários agentes oxidantes, incluindo KMnO4, CrO3 e

Na2Cr2O7 podem ser utilizados na oxidação desses álcoois (McMURRY, 2009).

A escolha do reagente em uma determinada ocasião específica vai depender

de alguns fatores como custo, conveniência, rendimento da reação e sensibilidade

do álcool. Entretanto, os álcoois terciários normalmente não reagente com a maioria

dos agentes oxidante (McMURRY, 2009).

Os álcoois secundários apresentam o grupo - OH ligado ao carbono

secundário e são oxidados rapidamente e com alto rendimento para produzir

cetonas, que são compostos nos quais o grupo carbonila está ligado a dois

carbonos. Tais compostos possuem pontos de ebulição mais altos que os

hidrocarbonetos de mesmo peso molecular e não podem formar pontes de

hidrogênio entre si, eles têm pontos de ebulição mais baixos do que os álcoois

correspondentes (SOLOMONS, 2009).

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2. OBJETIVO

Provocar reação de oxidação do mentol utilizando dicromato de potássio

como agente oxidante para obter a mentona.

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3. MATERIAIS E REAGENTES

Ácido sulfúrico concentrado

Água destilada

Almofariz e pistilo

Bastão de vidro

Cápsula magnética

Dicromato de potássio P. A

Erlenmeyer de 500 mL

Espátula metálica

Éter etílico

Funil de decantação de 125 mL

Hidróxido de Potássio a 5 %

Mentol

Pipeta volumétrica de 2 mL

Pipetador de plástico

Proveta de 50 mL

Suporte de madeira para funil

Termômetro com escala de -10ºC a 110ºC

Vidro de relógio (2)

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4. EQUIPAMENTOS

Balança analítica

Capela de exaustão de gases

Chapa aquecedora com agitador magnético

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5. FICHA DE REAGENTES

Ácido Sulfúrico

Nome IUPAC: Ácido Sulfúrico

Número CAS: 7664-93-9

Massa Molar: 98,08 g/mol

Estrutura:

Densidade: 1,84 g/ml

Ponto de fusão: 10,38°C

Ponto de ebulição: 279,6°C

Solubilidade em água: completamente miscível

Dicromato de potássio

Nome IUPAC: Dicromato de potássio VI

Número CAS: 7778-50-9

Massa Molar: 294,19 g/mol

Estrutura:

Densidade: 2,68 g/mL

Solubilidade em água: 4,9g/100mL (0°C)

Hidróxido de potássio

Nome IUPAC: Hidróxido de potássio

Número CAS: 1310-58-3

Massa Molar: 56,75 g/mol

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Estrutura:

Densidade: 2,04g/mL

Solubilidade em água: 112g/100mL (20°C)

Insolúvel em éter

Etér etílico

Nome IUPAC: etoxietano

Número CAS: 60-29-7

Massa Molar: 74,12g/mol

Estrutura:

Densidade: 0,71g/mL

Ponto de fusão: -116°C

Ponto de ebulição: 35 °C

Solubilidade em água: 6,9g/100mL (20°C)

Mentol

Nome IUPAC: (1R,2S,5R)-2-isopropyl-5-methylcyclohexanol

Número CAS: 89-78-1

Estrutura:

Densidade: 0,890g/mL (racêmica)

Solubilidade em água: pouco solúvel

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6. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

I. Com o auxílio de uma balança analítica e de um vidro de relógio, pesou-se

6,0332 g de dicromato de potássio;

II. A referida massa foi transferida para um erlenmeyer com capacidade de

500mL juntamente com 30 mL de água destilada previamente medida em

proveta de 50 mL;

III. Em uma capela de exaustão de gases, adicionou-se, ao mesmo erlenmeyer,

2 mL de ácido sulfúrico concentrado medido em pipeta volumétrica;

IV. Com o auxílio de uma balança analítica e de um vidro de relógio, pesou-se

4,503g de mentol que foi posteriormente pulverizado com o auxílio de

almofariz e pistilo;

V. Juntamente com uma cápsula magnética, a aludida massa foi adicionada ao

erlenmeyer, que foi posteriormente submetido ao aquecimento sob agitação

magnética;

VI. Registrou-se a temperatura no transcorrer da reação;

VII. Ao término da reação, o conteúdo do erlenmeyer foi introduzido, com o

auxílio de um bastão de vidro, ao funil de decantação contendo 30 mL de éter

etílico, medido em proveta de 50 mL;

VIII. Evitando a formação de emulsão, agitou-se, delicadamente o funil de

decantação devidamente fechado;

IX. Visando a diminuição da pressão de vapor no interior do funil, removeu-se

momentaneamente a tampa para que houvesse saída do gás formado;

X. Aguardou-se, no suporte de madeira, a separação das duas fases, abrindo

posteriormente a torneira do funil, de modo a eliminar a fase de maior

densidade;

XI. Em seguida, adicionou-se hidróxido de Potássio a 5% ao funil de decantação;

XII. Evitando a formação de emulsão, agitou-se, cuidadosamente o funil de

decantação devidamente fechado;

XIII. Visando a diminuição da pressão de vapor no interior do funil, removeu-se

momentaneamente a tampa para que houvesse saída do gás formado;

XIV. Aguardou-se, no suporte de madeira, a separação das duas fases;

XV. Logo após, descartou-se a fase que apresenta coloração esverdeada;

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XVI. Armazenou-se a fase superior no erlenmeyer de 500 mL, submetendo-a

posteriormente à secagem na capela de exaustão de gases.

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7. DISCUSSÃO

A reação que ocorreu no funil de decantação é dada por:

A presença do ácido sulfúrico acelera a reação por fornecer hidrogênios

ionizados que atacam a hidroxila do grupo álcool no mentol, formando a cetona

correspondente de coloração marrom escuro.

A água presente no meio ioniza o hidrogênio ligado ao carbono 1. O carbono

1 passa, portanto, a apresentar um par de elétrons livres.

À medida que o álcool é oxidado à cetona, o cromo é reduzido do estado de

oxidação +6 (K2Cr2O7) para o estado de oxidação +3. O oxigênio nascente cedido

pelo íon cromato passa a exercer ação oxidante no carbono 1. Ao fim do processo,

obtêm-se a mentona.

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Procurou-se, então, separar a fase aquosa da fase orgânica, adicionando-se

o éter etílico à solução do funil de decantação com esta finalidade. Posteriormente,

adicionou-se a solução de KOH à 5% objetivando-se a retirada do excesso de

cromato (Ver anexo 1).

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8. CONCLUSÃO

Tornou-se perceptível a presença da mentona, como produto da reação de

oxidação do álcool a partir de algumas variações de características, tais como: odor

mais suave, cor relativamente clara e percepção de menor irritação causada pelo

composto.

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9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SOLOMONS, T. W. Graham; Química orgânica 2. Rio de Janeiro : LTC – Livros

Técnicos e Científicos Editora S.A., 1983.

McMURRY John ;. Química orgânica, vol. 2. – São Paulo : Cengage Learning, 2009.

SOLOMONS, T. W. Graham. - Rio de Janeiro : LTC – Livros Técnicos e Científicos

Editora S.A., 2009.

FONSECA, Martha Reis Marques da Interatividade química : cidadania, participação

e transformação : volume único . – São Paulo : FTD, 2003

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10. ANEXOS

Anexo 1: Balão de decntação após a adição da solução de KOH à solução