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6 OUTUBRONOVEMBRODEZEMBRO2012 GERAL O caminho mas fácil e óbvio para formular uma ideia é visua- lizá-la, vê-la com os olhos da mente tão real como se estivesse mesmo a acontecer. Podemos ver a olho nu apenas o que já existe no Mundo exte- rior; da mesma forma, o que visu- alizamos nos olhos da mente é o que já existe nos reinos invisíveis da sua mente. Qualquer imagem que pode- mos ter na nossa mente é a subs- tância de coisas esperadas e a evi- dência de coisas não vistas. O que formamos na nossa imaginação é tão real como qualquer parte do nosso corpo. A ideia e o pensa- mento são reais aparecerão em nosso Mundo objectivo. Tenho utilizado a técnica da vi- sualização antes de falar em qual- quer tribuna. Acalmo as engrena- gens da minha mente a fim de poder apresentar à mente sub- consciente minhas imagens de pensamento. Depois, faço um quadro do au- ditório inteiro e dos lugares ocu- pados por homens e mulheres, cada um deles iluminados e inspi- rados pela infinita presença cura- dora que existe dentro de cada um. Vejo-os alegres, radiantes e livres. Tendo primeiro construído em minha imaginação, calmamente a mantenho lá como um quadro mental, enquanto imagino ouvir homens e mulheres a dizer: “Es- tou curado”; “Sinto-me muito bem”; “Tive uma cura instantâ- nea”;“Sou outro”. Fico a pensar durante 10 minu- tos, sabendo e sentindo que a mente e o corpo de cada pessoa estão saturados de amor, harmo- nia, beleza e perfeição. Liberto então o quadro, relaxo, e vou para a tribuna. Contudo, tu Ó Deus. És um es- cudo ao meu redor, minha glória e Aquele que ergue a minha cabeça. Ragiv Costa A união faz a força Iniciei a minha caminhada com os meus colegas ardinas no Cada- val, estávamos todos contentes e nesse dia andámos até Rio Maior. Eu estava um pouco aborrecido e chateado por não ter ido a casa mas fez-me bem, porque eu pre- cisava de cumprir uma promessa, pois não me sentia bem com a minha vida. Quando cheguei a Rio Maior pedi a Deus para me dar forças, a mim e aos meus colegas que iam comigo. Na Jornada de Rio Maior até Minde, subimos serras e montes, e quando che- guei a Minde agradeci a Deus mais uma vez para me dar força e saúde e para me ajudar a camin- har no dia seguinte. Mal entrei no quartel dos bombeiros Voluntá- rios de Minde senti-me mais con- fortável e depois de tomar banho, mais ainda. Fomos jantar e fui des- cansar pois já estava cansado e com muito sono. No dia seguinte acordei, preparei as minhas coi- sas, e fomos caminho fora até Fá- tima, perdi-me e fui pelo mato pois pensava que os meus colegas tinham ido também pelo mato. Fui a caminhar e sempre a falar com Deus. Liguei para a Dra. Patrícia, dizendo que estava no mato per- dido e segui as indicações das setas que indicavam o caminho de Fátima e ela disse-me como devia fazer, quando eu avistasse uma população.Até que cheguei a uma população chamada Giesteira do Barreiro, e liguei novamente para a Dra. Patrícia a explicar via tele- móvel, onde estava, só depois sentei-me ao pé de uma oliveira a descansar, e a aguardar que me viessesm buscar na carrinha. Quando a Dra. Patrícia chegou juntamente com o Tiago pergun- taram-me se estava tudo bem comigo, eu entrei na carrinha e fiquei agradecido a Deus todo po- deroso, ele ajudou-me e guiou-me sempre pelo caminho certo. Juntei-me aos meus colegas ar- dinas com quem eu estava a ca- minhar e fomos em silêncio, cami- nhando até ao Santuário de Fáti- ma onde conseguimos chegar. Es- tava muito cansado e o meu corpo a pedir ajuda. Paulo Barbosa, aju- dou-me a ir até à carrinha do “Sal- tarico” Associação amiga, onde trabalha a esposa do Paulo Ema- nuel, que emprestou a carrinha para nos transportar de Fátima até Lisboa. Eu gostei muito de ir a Fátima, mas foi a última vez que fui a pé, prefiro ir de transportes públicos. Gostei mesmo muito de Fátima. Eugénio Aveleira (18 anos) I PARTE • Abertura: Alexandre Martins • TESTEMUNHOS: Percursos de vida de Maria Luísa Ressano Garcia por pessoas que com ela trabalharam ou privaram • MODERADORES: Dra. Maria Raquel Ribeiro e Dr. Acácio Catarino • Interlúdio Musical cerca de 20m • Exposição e Porto de Honra II PARTE • Obra do Ardina, HOJE e AMANHÃ • 70º Aniversário da Obra do Ardina (1942-2012) • 66º Aniversário do jornal “O Ardina” (1946-2012) • Testemunhos: Ex-Ardinas, Ardinas actuais e Colaboradores • Exibição do filme “Isaías no futuro” • Coro: Ardinas cantam “A Mãe Ardina” • Encerramento PROGRAMA CONVITE Encontro de Homenagem a Maria Luísa Ressano Garcia, que se realiza na Associação dos Deficientes das Forças Armadas (ADFA), Avenida Padre Cruz - Edifício ADFA Lumiar, 1600-560 Lisboa, pelas 18h00 do dia 03 de Novembro de 2012 Pedi a Deus para me dar força …”fiquei agradecido a Deus todo poderoso, ele ajudou-me e guiou-me sempre pelo caminho certo”… …”Contudo, tu Ó Deus. És um escudo ao meu redor, minha glória e Aquele que ergue a minha cabeça.”

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6 OUTUBRONOVEMBRODEZEMBRO2012 GERAL

O caminho mas fácil e óbviopara formular uma ideia é visua-lizá-la, vê-la com os olhos damente tão real como se estivessemesmo a acontecer.

Podemos ver a olho nu apenaso que já existe no Mundo exte-rior; da mesma forma, o que visu-alizamos nos olhos da mente é oque já existe nos reinos invisíveisda sua mente.

Qualquer imagem que pode-mos ter na nossa mente é a subs-tância de coisas esperadas e a evi-dência de coisas não vistas. O que

formamos na nossa imaginação étão real como qualquer parte donosso corpo. A ideia e o pensa-mento são reais aparecerão emnosso Mundo objectivo.

Tenho utilizado a técnica da vi-sualização antes de falar em qual-quer tribuna. Acalmo as engrena-gens da minha mente a fim depoder apresentar à mente sub-consciente minhas imagens depensamento.

Depois, faço um quadro do au-ditório inteiro e dos lugares ocu-pados por homens e mulheres,

cada um deles iluminados e inspi-rados pela infinita presença cura-dora que existe dentro de cada um.Vejo-os alegres, radiantes e livres.

Tendo primeiro construído emminha imaginação, calmamente amantenho lá como um quadromental, enquanto imagino ouvirhomens e mulheres a dizer: “Es-tou curado”; “Sinto-me muitobem”; “Tive uma cura instantâ-nea”;“Sou outro”.

Fico a pensar durante 10 minu-tos, sabendo e sentindo que amente e o corpo de cada pessoa

estão saturados de amor, harmo-nia, beleza e perfeição. Libertoentão o quadro, relaxo, e vou paraa tribuna.

Contudo, tu Ó Deus. És um es-cudo ao meu redor, minha glória eAquele que ergue a minha cabeça.

Ragiv Costa

A união faz a força

Iniciei a minha caminhada comos meus colegas ardinas no Cada-val, estávamos todos contentes enesse dia andámos até Rio Maior.Eu estava um pouco aborrecido echateado por não ter ido a casamas fez-me bem, porque eu pre-cisava de cumprir uma promessa,pois não me sentia bem com aminha vida. Quando cheguei a RioMaior pedi a Deus para me darforças, a mim e aos meus colegasque iam comigo. Na Jornada deRio Maior até Minde, subimosserras e montes, e quando che-guei a Minde agradeci a Deusmais uma vez para me dar força esaúde e para me ajudar a camin-har no dia seguinte. Mal entrei noquartel dos bombeiros Voluntá-rios de Minde senti-me mais con-fortável e depois de tomar banho,mais ainda. Fomos jantar e fui des-cansar pois já estava cansado e

com muito sono. No dia seguinteacordei, preparei as minhas coi-sas, e fomos caminho fora até Fá-tima, perdi-me e fui pelo matopois pensava que os meus colegastinham ido também pelo mato. Fuia caminhar e sempre a falar comDeus. Liguei para a Dra. Patrícia,dizendo que estava no mato per-dido e segui as indicações dassetas que indicavam o caminho deFátima e ela disse-me como deviafazer, quando eu avistasse umapopulação.Até que cheguei a umapopulação chamada Giesteira doBarreiro, e liguei novamente paraa Dra. Patrícia a explicar via tele-móvel, onde estava, só depoissentei-me ao pé de uma oliveira adescansar, e a aguardar que meviessesm buscar na carrinha.Quando a Dra. Patrícia chegoujuntamente com o Tiago pergun-taram-me se estava tudo bem

comigo, eu entrei na carrinha efiquei agradecido a Deus todo po-deroso, ele ajudou-me e guiou-mesempre pelo caminho certo.

Juntei-me aos meus colegas ar-dinas com quem eu estava a ca-minhar e fomos em silêncio, cami-nhando até ao Santuário de Fáti-ma onde conseguimos chegar. Es-tava muito cansado e o meu corpoa pedir ajuda. Paulo Barbosa, aju-dou-me a ir até à carrinha do “Sal-tarico” Associação amiga, ondetrabalha a esposa do Paulo Ema-nuel, que emprestou a carrinhapara nos transportar de Fátimaaté Lisboa. Eu gostei muito de ir aFátima,mas foi a última vez que fuia pé, prefiro ir de transportespúblicos.

Gostei mesmo muito de Fátima.

Eugénio Aveleira(18 anos)

II PPAARRTTEE

• Abertura: Alexandre Martins•• TTEESSTTEEMMUUNNHHOOSS::

Percursos de vida de Maria Luísa Ressano Garcia

por pessoas que com ela trabalharam ou privaram•• MMOODDEERRAADDOORREESS::

Dra. Maria Raquel Ribeiro e Dr. Acácio Catarino

• Interlúdio Musical cerca de 20m

• Exposição e Porto de Honra

IIII PPAARRTTEE

• Obra do Ardina, HOJE e AMANHÃ

• 70º Aniversário da Obra do Ardina (1942-2012)

• 66º Aniversário do jornal “O Ardina” (1946-2012)

• Testemunhos: Ex-Ardinas, Ardinas actuais e

Colaboradores

• Exibição do filme “Isaías no futuro”

• Coro: Ardinas cantam “A Mãe Ardina”

• Encerramento

PROGRAMACONVITE

EEnnccoonnttrroo ddee HHoommeennaaggeemm aa MMaarriiaa LLuuííssaa RReessssaannoo GGaarrcciiaa,, qquuee ssee rreeaalliizzaa nnaa AAssssoocciiaaççããoo ddooss DDeeffiicciieenntteess ddaass FFoorrççaass AArrmmaaddaass ((AADDFFAA)),,

AAvveenniiddaa PPaaddrree CCrruuzz -- EEddiiffíícciioo AADDFFAA LLuummiiaarr,, 11660000--556600 LLiissbbooaa,, ppeellaass 1188hh0000 ddoo ddiiaa 0033 ddee NNoovveemmbbrroo ddee 22001122

Pedi a Deus para me dar força

…”fiquei agradecido a Deus

todo poderoso, ele ajudou-me

e guiou-me sempre

pelo caminho certo”…

…”Contudo, tu Ó Deus. És um escudo ao meu redor,

minha glória e Aquele que ergue a minha cabeça.”