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PACTO Caderno de Orientacoes Complementares

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO BÁSICA – SEB

DIRETORIA DE APOIO À GESTÃO EDUCACIONAL

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOSECRETARIA DA EDUCAÇÃO BÁSICA Esplanada dos Ministérios, Bloco L, Sala 500CEP: 70047-900Tel: (61)20228318 - 20228320

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PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA

CADERNO DE ORIENTAÇÕES COMPLEMENTARES AOS ORIENTADORES DE ESTUDO

CoordenaçãoTelma Ferraz Leal, Ana Cláudia Rodrigues Gonçalves Pessoa

Autores, leitores críticos e apoio pedagógicoAdelma das Neves Nunes Barros-Mendes, Adriana Maria Paulo da Silva, Alexsandro da Silva, Alfredina Nery, Amanda Kelly Ferreira da Silva , Ana Beatriz Gomes Pimenta de Carvalho, Ana Catarina dos Santos Pereira Cabral, Ana Cláudia Pessoa da Silva, Ana Cláudia Rodrigues Gonçalves Pessoa, Ana Cristina Bezerra da Silva, Ana Gabriela de Souza Seal, Ana Lúcia Guedes-Pinto, Ana Lúcia Martins Maturano, Ana Márcia Luna Monteiro, Andréa Tereza Brito Ferreira, Artur Gomes de Morais, Carlos Antonio Fontenele Mourão, Carolina Figueiredo de Sá, Cassiana Maria de Farias, Célia Maria Pessoa Guimarães, Constância Martins de Barros Almeida , Cybelle Montenegro Souza, Cynthia Cybelle Rodrigues Fernandes Porto, Dayse Holanda, Débora Anunciação da Silva Bastos Cunha, Edijane Ferreira de Andrade, Eliana Borges Correia Albuquerque, Erika Souza Vieira, Ester Calland de Sousa Rosa, Evanice Brígida C. Lemos, Evani da Silva Vieira, Everson Melquíades de Araújo, Francimar Martins Teixeira Macedo, Ivane Maria Pedrosa De Souza, Ivanise Cristina da Silva Calazans, Joanne Serafim de Lima, José Nunes da Silva, Júlia Teixeira Souza, Juliana de Melo Lima, Kátia Regina Barbosa Barros, Leila Britto de Amorim Lima, Leila Nascimento da Silva, Lidiane Valéria de Jesus Silva, Lygia de Assis Silva, Lourival Pereira Pinto, Luciane Manera Magalhães, Magda Polyana Nóbrega Tavares, Magna do Carmo Silva Cruz, Margareth Brainer de Queiroz Lima, Maria Cláudia Pereira da Silva, Maria Helena Santos Dubeux, Maria Selma de Melo, Maria Thereza Didier de Moraes, Mauricio Antunes Tavares, Mônica Pessoa de Melo Oliveira, Niedja Marques de Santana, Nilma Gonçalves Da Silva, Patrícia Batista Bezerra Ramos, Priscila Angelina Silva da Costa Santos, Rafaella Asfora Siqueira Campos Lima, Rielda Karyna de Albuquerque, Rita de Cássia Barros de Freitas Araujo, Rochelane Vieira de Santana, Rosa Maria Manzoni, Rosinalda Aurora de Melo Teles, Rui Gomes de Mattos de Mesquita, Severina Erika Silva Morais Guerra, Severino Ramos Correia de Figueiredo, Severino Rafael da Silva, Sheila Cristina da Silva Barros, Sheila Vitalino Pereira, Sidney Alexandre da Costa Alves, Silvia de Souza Azevedo Aragão, Simone Borrelli Achtschin, Suzaní dos Santos Rodrigues, Tânia Maria Soares Bezerra Rios Leite, Telma Ferraz Leal, Terezinha Toledo Melquíades de Melo, Tícia Cassiany Ferro Cavalcante, Vera Lúcia Martiniak, Vivian Michelle Rodrigues N. Padilha, Wilma Pastor De Andrade Sousa, Yarla Suellen Nascimento Alvares

PortalAna Beatriz Gomes Pimenta, Felipe Virgínio Vital Torres Barbosa, Laís Moutinho Medeiros , Luísa Carvalho de Abreu e Lima, Lourival Pereira Pinto, Maria Lúcia Ferreira de Figueiredo Barbosa, Thelma Panerai Alves

Universidades e Fundações de Pesquisa envolvidasUniversidade Federal de Pernambuco (UFPE), Fundação Joaquim Nabuco (FUNDAJ), Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE), Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)

RevisãoAdriana de Oliveira Gibbon

Projeto gráficoHana Luzia

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PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA

CADERNO DE ORIENTAÇÕES COMPLEMENTARES AOS ORIENTADORES DE ESTUDO

1. Orientadores de estudo: atribuições

2. Sugestões para a divisão das turmas de professores

2.1. Secretarias de educação com quatro ou mais orientadores de estudo

2.2. Secretarias de educação com 2 ou 3 orientadores de estudo

2.3. Secretarias de educação com 1 orientador de estudo

3. Sugestões o atendimento dos professores em turmas mistas

4. Orientações gerais para o planejamento dos encontros de formação

4.1. Sugestões de atividades para turmas mistas: Unidade 1

4.2. Sugestões de atividades para turmas mistas: Unidade 2

4.3. Sugestões de atividades para turmas mistas: Unidade 3

4.4. Sugestões de atividades para turmas mistas: Unidade 4

4.5. Sugestões de atividades para turmas mistas: Unidade 5

4.6. Sugestões de atividades para turmas mistas: Unidade 6

4.7. Sugestões de atividades para turmas mistas: Unidade 7

4.8. Sugestões de atividades para turmas mistas: Unidade 8

5. Ficha de avaliação do curso

6. Acompanhamento dos professores

7. Considerações Finais

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Sumário

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CADERNO DE ORIENTAÇÕES COMPLEMENTARES AOS ORIENTADORES DE ESTUDO

Pacto é uma palavra bastante comum no cotidiano das pessoas. Fazer um pacto, como diz o dicionário Michaelis1, é ajustar, contratar, realizar uma convenção entre duas ou mais pessoas. Desse modo, não há pacto se não houver parceiros comprometidos com os objetivos estabelecidos.

Neste ano, inauguramos um grande pacto nacional pela alfabetização das crianças. Encontrar coletivamente soluções para os problemas das escolas públicas na tarefa de ensinar a leitura e a escrita é o caminho a que nos propomos. Desse modo, cada um dos envolvidos neste pacto precisa cumprir sua parte e colaborar para que todos se envolvam nas ações planejadas.

Conforme discutido no Caderno de Apresentação deste Programa, o Ministério da Educação, as secretarias de Educação e as Universidades têm tarefas a cumprir no âmbito do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. Os profissionais vinculados a cada uma dessas instâncias, portanto, têm papeis a desempenhar com o objetivo de que todas as crianças brasileiras se alfabetizem durante o período escolar reconhecido como o

1MICHAELIS: moderno dicionário da língua portuguesa. São Paulo: Companhia Melhoramentos, 1998.

ciclo de alfabetização (os três primeiros anos do Ensino Fundamental). Nas redes de ensino, os coordenadores, os orientadores de estudo e os professores também têm atribuições necessárias à garantia de tais objetivos. Neste caderno buscamos sistematizar algumas sugestões relativas às ações que são de responsabilidade dos orientadores de estudo.

Nesse sentido, perguntamos:

Quais são as atribuições dos orientadores de estudo no âmbito do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa? Quais são as condições para que tais tarefas sejam viabilizadas?

Como organizar as ações de formação dos professores?

Como realizar práticas formativas com base nas práticas reais dos professores?

Para ajudar a pensar nas possíveis respostas a tais questões, sistematizamos a seguir algumas sugestões relativas ao trabalho dos orientadores de estudos.

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Orientadores de estudo: atribuições1.

Os orientadores de estudo, no Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, têm papel central, pois assumem a função de formadores nos encontros com os professores que ocorrem nas redes de ensino às quais estão vinculados. Assim, são esses profissionais que acompanham de modo mais intenso e presencialmente os percursos desenvolvidos pelos docentes em formação.

Com base no material e nas discussões que ocorrem no curso inicial e nos seminários de acompanhamento coordenados pela Universidade, os orientadores avaliam as conquistas e necessidades dos professores e recriam práticas formativas. Assim, os orientadores de estudo acompanham os professores durante a formação em seu próprio município.

Além de coordenar a formação, planejando as atividades e sistematizando os conhecimentos a serem apropriados, os orientadores de estudo também acompanharão os professores durante todo o ano letivo, ajudando-os a encontrar soluções para as dificuldades pedagógicas vivenciadas em suas turmas. Assim, os orientadores de estudo não são apenas “repassadores” de conteúdos. São agentes ativos e construtivos do processo, que planejam as melhores estratégias para realizar um trabalho efetivo com os professores em seus próprios municípios. Desse modo, as atribuições dos orientadores de estudo são, dentre outras listadas na Resolução que trata do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa:

a) participar dos encontros presenciais junto às IES, alcançando no mínimo 75% de presença;

b) assegurar que todos os professores alfabetizadores sob sua responsabilidade assinem o Termo de Compromisso do Bolsista, encaminhando-os ao coordenador-geral da Formação na IES;

c) ministrar a formação aos professores alfabetizadores em seu município ou polo de formação; d) planejar e avaliar os encontros de formação junto aos professores alfabetizadores; e) acompanhar a prática pedagógica dos professores alfabetizadores; f) avaliar os professores alfabetizadores cursistas quanto à frequência, à participação e ao

acompanhamento dos estudantes, registrando as informações no SisPacto; g) efetuar e manter atualizados os dados cadastrais dos professores alfabetizadores; h) analisar os relatórios das turmas de professores alfabetizadores e orientar os

encaminhamentos; i) manter registro de atividades dos professores alfabetizadores em suas turmas de

alfabetização; j) avaliar, no SisPacto, a atuação dos formadores, dos coordenadores das ações do Pacto

no Distrito Federal, nos estados e nos municípios e do suporte dado pelas IES; e k) apresentar à IES formadora os relatórios pedagógico e gerencial das atividades referentes

à formação dos professores alfabetizadores;

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2. Sugestões para a divisão das turmas de professoresCada orientador de estudos atenderá um grupo de professores composto no mínimo por 10 professores e, no máximo, por 34 professores.

O quantitativo de orientadores de estudo em cada sistema é proporcional ao quantitativo de professores efetivos que estão responsáveis por professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental. No entanto, nem sempre esse quantitativo é suficiente para agrupar os professores por ano do ciclo de alfabetização. Desse modo, teremos diferentes tipos de situação:

2.1. Secretarias de educação com quatro ou mais orientadores de estudo

No caso dos municípios com quatro ou mais orientadores de estudo, a distribuição recomendada é que os agrupamentos sejam feito por etapa escolar de atendimento (ano 1, ano 2, ano 3, turmas multisseriadas). Assim, se um município receber cinco orientadores de estudos e tiver mais professores regentes de turmas multisseridadas, ele pode fazer o seguinte agrupamento: 1 orientador para o ano 1; 1 orientador para o ano 2; 1 orientador para o ano 3; 2 orientadores para os professores de turmas multisseriadas.

É importante perceber que, mesmo quando o quantitativo de professores não for exatamente o mesmo em todos os anos de escolaridade, é mais produtivo separar os professores por ano de escolaridade em lugar de fazer uma divisão igualitária. Isto é, um município que tenha 15 professores do ano 1, 10 do ano 2 e 25 do ano 3, é melhor que se realize os agrupamento por ano, mesmo que um dos orientadores atenda a um quantitativo maior.

2.2. Secretarias de educação com 2 ou 3 orientadores de estudo

No caso das secretarias de educação que forem contempladas com 3 vagas de orientadores de estudo e não tiverem turmas multisseriadas, sugere-se que sejam seguidas as recomendações descritas no tópico 2.1. No entanto, quando houver 4 tipos de atendimento (ano 1, ano 2, ano 3, turmas multisseriadas), é preciso pensar em outras alternativas para o agrupamento dos professores.

Uma das possibilidades para a divisão dos grupos de professores é compor turmas de professores agrupando-os em turmas mais próximas quanto ao ano de escolaridade. Pode-se pensar em diferentes possibilidades:

Exemplo 1 (secretaria de educação contemplada com três orientadores de estudo): um orientador para os professores dos anos 1 e 2; um orientador para os professores do ano 3 e um para os professores de turmas multisseriadas.

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Exemplo 2 (secretaria de educação contemplada com dois orientadores de estudo): um orientador para os professores dos anos 1 e 2; um orientador para os professores do ano 3.

Exemplo 3 (secretaria de educação contemplada com dois orientadores de estudo): um orientador para os professores dos anos 1 e 2; um orientador para os professores do ano 3 e turmas multisseriadas.

2.3. Secretarias de educação com 1 orientador de estudo

No caso dos municípios com quantitativo muito reduzido de professores em cada ano do ciclo de alfabetização que só tiverem um orientador de estudos, pode-se ter dois tipos de procedimentos. Um deles é o atendimento em turma mista (professores dos anos 1, 2, 3 e turmas multisseriadas). Outra possibilidade é buscar parcerias com outros municípios ou com a secretaria estadual de educação. Desse modo, de forma articulada, as turmas poderão ser compostas por professores de redes de ensino diferentes, contanto que sejam garantidas condições de deslocamento dos orientadores de estudo e dos professores. Nesses casos, o orientador de estudos de um município atenderia aos professores de seu município e de outro município dos anos 1 e 2; e o outro atenderia aos professores do ano 3 e professores de turmas multisseriadas dos dois municípios.

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3. Sugestões o atendimento dos professores em turmas mistasO orientador de estudos que atender a professores de etapas de escolaridade diferentes poderá organizá-los em turmas distintas ou fazer o atendimento em um mesmo grupo. No caso do atendimento em turmas distintas, pode, por exemplo, atender a 15 professores do ano 1 em uma turma e 10 professores do ano 2 em outra turma, realizando a formação em dias diferentes. Ele poderá também fazer o atendimento em turmas mistas, atendendo a todos os professores em um mesmo dia de formação. Nesse caso, é preciso planejar cuidadosamente as atividades, para garantir o atendimento às necessidades específicas de cada ano de escolaridade.

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4. Orientações gerais para o planejamento dos encontros de formação

No caderno de apresentação do Pacto e no caderno destinado às reflexões sobre a formação dos professores, são discutidos alguns princípios fundamentais que guiam as atividades de formação no âmbito do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. Como é exposto naqueles documentos, foram produzidas quatro coleções de cadernos para subsidiar a formação dos professores: uma coleção com foco principal no trabalho do professor do primeiro ano; uma coleção com foco principal no segundo ano; uma, no terceiro ano; e uma com reflexões relativas às turmas do campo.

Apesar das diferenças de ênfase em algumas questões de discussão entre as coleções, qualquer uma das coleções traz contribuições que são relativas a todo o ciclo de alfabetização. Desse modo, as diferenças entre as coleções são de ênfase em alguns conceitos e priorização dos exemplos em relação aos professores de uma das etapas de escolaridade e não de supressão de temas. Logo, todas as coleções tratam das mesmas temáticas gerais, têm os mesmos princípios curriculares e as mesmas concepções acerca do ensino da língua portuguesa nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Portanto, o estudo de uma coleção com foco central em um dos anos por professores de outros anos de escolaridade traz maior enriquecimento ao processo formativo.

Na verdade, embora as coleções tenham sido organizadas por ano de escolaridade, as discussões realizadas em cada coleção são pertinentes a todo o ciclo de alfabetização, pois, apesar de especificidades de cada ano, sabemos que o ciclo é contínuo e que há heterogeneidade em todos os anos, ou seja, há crianças com diferentes necessidades em todos os anos de escolaridade e os professores devem buscar estratégias para atender a todas as crianças, de modo contínuo e progressivo.

Dependendo da composição de sua turma, o orientador de estudos pode encontrar diferentes maneiras de lidar com esses materiais. O importante é sempre ter como norte uma avaliação das necessidades de seu grupo de professores. Assim, os conhecimentos acerca das práticas cotidianas dos docentes, de suas dificuldades e de suas expectativas, devem ser tomados em consideração para o planejamento da formação. No entanto, mesmo concebendo a singularidade de todo processo formativo, propomos que alguns princípios sejam atendidos, tal como Ferreira discute no caderno de formação de professores:

• A prática da reflexividade; • A mobilização dos saberes docentes;

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• A constituição da identidade profissional;• A socialização; • O engajamento; • A colaboração.

Tais princípios podem guiar todo o processo e estarem concretizados em diferentes estratégias. No caderno em que são apresentadas as reflexões sobre formação de professores, algumas estratégias são apresentadas:

• Leitura de textos literários;• Estudo dirigido de textos;• Planejamento de atividades a serem realizadas nas aulas seguintes ao encontro;• Socialização de memórias;• Vídeo em debate;• Análise de situações de sala de aula filmadas ou registradas; • Análise de atividades de alunos;• Análise de relatos de rotinas, de sequências didáticas, de projetos didáticos e de planejamentos de aula;• Análise de recursos didáticos;• Exposição dialogada;• Elaboração de instrumentos de avaliação e discussão de seus resultados;• Avaliação da formação.

Tal como discutimos no caderno de formação, tais exemplos de estratégias formativas “são orientações norteadoras e não ações pré-determinadas que devam ser seguidas à risca pelos orientadores de estudos. Ao contrário, elas devem ser (re)inventadas, (re)construídas e fabricadas a partir das diferentes realidades sociais nas quais estão inseridas as propostas de formação” (p. 33).

Com o objetivo de contribuir com o orientador na tarefa de planejar cada encontro, foram inseridas sugestões de sequências das atividades, que podem servir de ponto de partida para o planejamento da formação. A seção “Sugestões de atividades”, portanto, é um conjunto de possibilidades de arranjos didáticos para o favorecimento da reflexão sobre os temas em debate em cada unidade do curso.

Para os orientadores de estudo que atuem com turmas formadas por professores de uma mesma etapa de escolaridade (Ano 1, Ano 2, Ano 3, Educação do Campo), as sugestões estão organizadas ao final dos cadernos, como foi dito anteriormente. No caso dos orientadores que atuam em turmas mistas, apresentamos a seguir algumas sugestões que podem ser analisadas pelos orientadores.

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4.1. Sugestões de atividades para turmas mistas: Unidade 1

1º momento (4 horas)

1. Fazer dinâmica de apresentação do grupo; discutir sobre as expectativas e os conhecimentos e opiniões sobre o Pacto pela Alfabetização na Idade Certa;

2. Discutir sobre as informações gerais do Programa e explorar o material;3. Fazer contrato didático;4. Ler texto para deleite; 5. Ler a seção “Iniciando a conversa”;6. Ler o texto 1 (cada grupo lê o texto de um dos cadernos, para fazer uma síntese das

principais ideias. Após, apresentar para o grande grupo e discutir sobre as ideias comuns entre os cadernos e também sobre as diferenças);

7. Analisar atividades do livro didático de alfabetização, relacionando-as aos quadros de direitos de aprendizagem da seção “Compartilhando”, ou

8. Resgatar as memórias de alfabetização dos integrantes da turma, identificando se foram vivenciadas experiências na perspectiva do currículo inclusivo, ou

9. Atividade: montar coletivamente um “Calendário Sociocultural”, no qual sejam indicados, para cada mês escolar, um ou mais temas relevantes da realidade, em torno dos quais se poderá organizar a prática de ensino numa perspectiva contextualizada, ao mesmo tempo em que possibilite pensar ações de interação entre escola-comunidade.

2º momento (4 horas)

1. Ler texto para deleite;2. Ler o texto 2: cada grupo recebe três questões a serem respondidas com base no texto;

depois, cada grupo expõe para a turma as respostas dadas;3. Ler em grupo os quadros de direitos de aprendizagem - Língua Portuguesa; analisar

o instrumento de avaliação, disponível no Portal, para identificar quais direitos de aprendizagem estão contemplados no instrumento;

4. Discutir sobre o quadro de acompanhamento de aprendizagem e o quadro de perfil da turma;

5. Assistir ao Programa “Leitura e produção de textos na alfabetização (Disponível em: <www.ufpe.br/ceel>) e discutir sobre a concepção de alfabetização subjacente ao Programa;

6. Em pequenos grupos, elaborar uma lista de possíveis palavras de acordo com um tema definido pelo grupo e estruturar um conjunto de atividades com as mesmas que trabalhem a reflexão sobre o SEA (Sistema de Escrita Alfabética) e estimulem a interação escola-comunidade.

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Tarefa para casa e escola

1. Comparar os quadros de direitos de aprendizagem de Língua Portuguesa com o documento curricular do município e/ou com o Projeto Político Pedagógico da Escola; analisar se os dois documentos possuem pontos de articulação;

2. Analisar o livro didático adotado na escola, selecionar algumas atividades e relacionar aos quadros de direitos de aprendizagem, ou

3. Analisar o livro didático adotado na escola e verificar se há textos e atividades que contemplem os temas do Calendário Sociocultural;

4. Ler um dos textos sugeridos na seção “Sugestão de leitura” e elaborar uma questão a ser discutida com o grupo (escolher coletivamente o texto que será discutido);

5. Aplicar o instrumento de avaliação sugerido no Portal, preencher o quadro de acompanhamento de aprendizagem e o quadro de perfil da turma;

6. Realizar as atividades de apropriação do SEA planejadas com sua turma.

3º momento (4 horas)

1. Ler texto para deleite;2. Discutir sobre as relações entre os quadros de direitos de aprendizagem e o documento

curricular do município e/ou o Projeto Político Pedagógico da Escola;3. Socializar a análise do livro didático realizada pelos professores;4. Ler o texto 3 da seção “Aprofundando” (cada grupo elabora uma questão com base no

texto lido para debater na turma);5. Discutir sobre os resultados de aprendizagem das crianças, registrados no quadro

de acompanhamento; planejar uma atividade, com base nas principais dificuldades identificadas na avaliação, usando um livro do acervo PNLD Obras Complementares;

6. Discutir as questões elaboradas com base na leitura do texto sugerido na seção “Sugestões de leitura”;

7. Socializar as experiências vivenciadas com base nas atividades de apropriação do SEA planejadas no momento 2.

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4.2. Sugestões de atividades para turmas mistas: Unidade 2

1o momento (4 horas)

1. Ler texto para deleite;2. Ler a seção “Iniciando a conversa”;3. Ler o texto 1, em pequenos grupos (cada grupo faz a leitura de um dos cadernos),

elaborar uma resenha para professores dos outros grupos, indicando a leitura do texto. Socializar as resenhas no grande grupo;

4. Assistir ao Programa “Alfabetização e letramento”, da TVE - Salto para o futuro - Anos Iniciais do Ensino Fundamental - pgm.2 - Alfabetização e letramento (Disponível em: <http://tvescola.mec.gov.br/index.php?option=com_zoo&view=item&item_id=5582>);

5. Analisar um livro do PNLD Obras Complementares e identificar quais direitos de aprendizagem propostos no quadro de História podem ser contemplados por meio de atividades com o livro;

6. Planejar uma sequência de atividades, identificando quais princípios didáticos subsidiarão o desenvolvimento das aulas; escolher um livro do acervo de obras complementares para usar no planejamento.

Tarefas para casa e escola

1. Ler o texto “Materiais didáticos no ciclo de alfabetização”, da seção “Compartilhando” e fazer um levantamento dos materiais descritos no texto que estão na escola. Analisar os materiais e listar alguns a serem usados;

2. Ler um dos textos sugeridos na seção “Aprendendo mais” e elaborar uma questão a ser discutida no grupo (escolher coletivamente o texto que será discutido);

3. Realizar as atividades planejadas, contemplando conhecimentos e habilidades dos componentes curriculares Língua Portuguesa e História.

2o momento (4 horas)

1. Ler texto para deleite; 2. Socializar as aulas realizadas com base no planejamento proposto no encontro anterior;3. Discutir sobre as questões propostas com base nas leituras dos textos sugeridos na

seção “Sugestões de leitura”;4. Ler o texto 2, em pequenos grupos, e selecionar um trecho do texto a ser debatido pelo

grande grupo;5. Discutir sobre o levantamento feito dos materiais da escola e sobre os cuidados com a

conservação; 6. Planejar, em grupo, e socializar uma aula em que sejam exploradas atividades com

o objetivo de promover a consolidação da alfabetização, utilizando um dos jogos de alfabetização distribuídos pelo MEC.

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4.3. Sugestões de atividades para turmas mistas: Unidade 3

1º momento (4 horas)

1. Ler para deleite,2. Ler a seção “Iniciando a conversa”;3. Ler o texto 1, em pequenos grupos, e anotar as dúvidas, depois discutir em grande

grupo as dúvidas anotadas;4. Discutir sobre a diferença entre compreender os princípios do sistema de escrita e

consolidar as correspondências grafofônicas;5. Assistir ao vídeo “Alfabetização: apropriação do Sistema de Escrita Alfabética” (Disponível

em: <http://www.ufpe.br/ceel/ceel-videos.html>);6. Analisar jogos e identificar quais conhecimentos sobre o sistema de escrita podem ser

ensinados com base nos jogos; 7. Planejar uma aula inspirada em uma experiência relatada na seção “Compartilhando”,

utilizando o livro didático.

Tarefas de casa e escola

1. Realizar um ditado de uma lista de palavras de mesmo campo semântico e com diferentes quantidades e tipos de sílabas, para diagnosticar os níveis de escrita dos alunos. Trazer esse ditado no encontro seguinte, para discutir as dúvidas e fazer um mapa da distribuição dos alunos de cada turma.

2. Retomar o quadro de acompanhamento de sua turma em relação à apropriação do Sistema de Escrita Alfabética e analisá-lo com base nas seguintes questões: O que os alunos já sabem sobre a escrita? O que eles ainda precisam aprender sobre a escrita?;

3. Vivenciar as atividades planejadas na unidade 3; 4. Ler um dos textos da seção “Aprendendo mais” e elaborar uma questão para discutir

com o grupo (escolher coletivamente o texto que será discutido);5. Escolher uma obra dos acervos das obras complementares e planejar uma sequência de

atividades. Desenvolver a sequência para futura discução no próximo encontro.

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2o momento (4 horas)

1. Ler texto para deleite; 2. Socializar as experiências vivenciadas com base no planejamento sugerido na tarefa

de casa e escola e discutir sobre as dificuldades/facilidades da aplicação da sequência;3. Discutir as questões elaboradas com base na leitura dos textos sugeridos na seção

“Aprendendo mais”;4. Ler, em pequenos grupos, o texto 2 (cada grupo lê o texto de um caderno) e fazer um

esquema do texto para apresentar para o grande grupo.5. Analisar, em pequenos grupos, algumas escritas de crianças trazidas pelo grupo,

identificando os conhecimentos sobre a escrita demonstrados pelas crianças e relacionar com as experiências vivenciadas pelos professores ao utilizarem as atividades planejadas no encontro anterior;

6. Vídeo em debate. Assistir ao vídeo Ortografia na sala de aula (Disponível em: <www.ufpe.br/ceel>) com o objetivo de registrar as principais discussões apresentadas pelos especialistas. Discutir no grande grupo os aspectos registrados durante a exibição do vídeo.

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4.4. Sugestões de atividades para turmas mistas: Unidade 4

1º momento (4 horas)

1. Ler texto para deleite;2. Ler a seção “Iniciando a conversa”;3. Realizar a leitura compartilhada do texto 1 (cada equipe lê o texto 1 de um caderno e

escolhe 10 palavras que representem os temas discutidos no caderno. Em grande grupo, comparar as palavras selecionadas e discutir porque as palavras foram escolhidas);

4. Realizar um levantamento de brincadeiras que podem fazer parte do trabalho de sala de aula e construir objetivos didáticos para cada uma delas e planejar uma aula utilizando brincadeiras;

5. Assistir ao programa “Jogos e Brincadeiras”, do Programa Pró-Letramento.

Tarefas de casa e escola

1. Ler os textos da seção “Compartilhando” e anotar questões a serem discutidas no próximo encontro;

2. Vivenciar aulas com base no planejamento elaborado no encontro; 3. Ler um dos textos da seção “Sugestões de leitura” e anotar as dúvidas ou questões

importantes para discussão no encontro seguinte (escolher coletivamente a obra a ser lida).

2o momento (4 horas)

1. Ler texto para deleite; 2. Socializar as aulas desenvolvidas com base no planejamento realizado no encontro

anterior;3. Ler o texto 2 (Cada grupo lê o texto 2 de um dos cadernos) e escrever uma resenha

sobre o texto. Os grupos trocam as resenhas e discutem a diferença entre o texto lido pelo grupo e o que está resenhado. Apresenta-se para o grande grupo as conclusões e o grupo que escreveu a resenha comenta sobre as suas conclusões;

4. Jogar e analisar jogos destinados ao ensino do Sistema de Escrita Alfabética. Identificar os direitos de aprendizagem do componente curricular Língua Portuguesa envolvidos em cada um e socializar as reflexões.

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3o momento (4 horas)

1. Ler texto para deleite;2. Ler o texto 3 (cada grupo lê o texto 3 de um dos cadernos e escolhe um parágrafo para

ser discutido pelo grupo);3. Analisar jogos destinados à apropriação do Sistema de Escrita Alfabética, identificando no

Quadro de direitos de aprendizagem – Língua Portuguesa (Unidade 1) que aprendizagens podem ser estimuladas em situações de uso desses materiais;

4. Planejar uma aula utilizando jogos e indicar como os estudantes serão agrupados; 5. Discutir sobre os textos da seção “Sugestões de leitura” com base nas questões do grupo.

Tarefas de casa e escola

1. Desenvolver aulas com base no planejamento elaborado e registrar como foram as aulas e quais foram seus aspectos positivos e negativos;

2. Realizar a avaliação das crianças e preencher o quadro de acompanhamento para discussão no próximo encontro.

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4.5. Sugestões de atividades para turmas mistas: Unidade 5

1º momento (4 horas)

1. Ler texto para deleite;2. Socializar as experiências/atividades vivenciadas na unidade 4; 3. Analisar os quadros de acompanhamento da aprendizagem, em pequenos grupos, para

identificar os principais avanços e dificuldades em cada turma e planejar estratégias para ajudar as crianças a avançarem;

4. Fazer leitura compartilhada da seção “Iniciando a conversa”;5. Ler o texto 1, em pequenos grupos (cada grupo receberá algumas questões norteadoras

sobre o texto a ser lido. Após a leitura os grupos deverão sintetizar em um cartaz as principais conclusões para socializar no grande grupo);

6. Assistir ao programa Letra Viva: práticas de leitura e escrita, produzido pela TVE em 2006, com consultoria de Cecília Goulart.

2º momento (4 horas)

1. Ler texto para deleite;2. Ler o texto 2, em grupos, identificar quais gêneros textuais e áreas de conhecimento

foram abordados e que conhecimentos os alunos puderam construir a partir das experiências relatadas. Socializar as respostas no grande grupo;

3. Analisar os quadros de aprendizagem de Ciências e Geografia (metade da turma analisa o quadro de um componente e a outra metade fica responsável pelo outro) e planejar uma aula que contemple alguns conhecimentos/habilidades citados nos quadros. Analisar se a aula também contempla conhecimentos e habilidades relativos ao componente curricular Língua Portuguesa, utilizando o livro didático e algum livro do PNLD Obras Complementares;

4. Assistir ao Programa “Literatura e temas transversais”, da TVE, com assessoria de Elizabeth Serra.

Tarefas de casa e escola

1. Vivenciar o projeto/planejamento ou sequência didática (fazer o registro por escrito);2. Ler um dos textos da seção “Aprendendo mais” e elaborar uma questão para discussão

no encontro seguinte (decidir coletivamente qual texto será discutido).

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3º momento (4 horas)

1. Ler texto para deleite;2. Socializar, em grupos, as experiências vivenciadas com base na sequência ou projeto

didático planejado (tarefa de casa e escola); discutir e registrar as conclusões do grupo quanto: a) às relações entre as situações de leitura e produção de textos e o estudo do tema proposto; b) aos eixos de ensino trabalhados e às relações de interdisciplinaridade entre os componentes curriculares Língua Portuguesa, Ciências e Geografia; c) ao que os alunos aprenderam. Elaborar um cartaz com as conclusões gerais do grupo e socializar as conclusões dos grupos;

3. Ler o texto 3, em pequenos grupos (cada grupo realiza a leitura de um dos cadernos e levanta questões para serem discutidas no grande grupo);

4. Ler em pequenos grupos os relatos/sequências apresentados na seção “Compartilhando” de cada caderno (cada grupo escolherá a leitura de um dos cadernos) e relacionar com os quadros de direitos de aprendizagem discutido anteriormente;.

5. Discutir sobre os textos sugeridos na seção “Aprendendo mais”, com base nas questões do grupo;

6. Assistir ao programa “Para ser cidadão da cultura letrada” (Série Letra Viva; 07).

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4.6. Sugestões de atividades para turmas mistas: Unidade 6

1º momento (4 horas)

1. Ler texto para deleite;2. Ler a seção “Iniciando a conversa” e trocar ideias acerca dos objetivos propostos;3. Ler o texto 1, em pequenos grupos (cada grupo lerá o texto de um dos cadernos para: a)

discutir sobre as possibilidades de integração dos diferentes componentes curriculares; b) registrar as conclusões do grupo para socializar);

4. Socializar memórias de experiências em que foram vivenciadas atividades na escola nas quais diferentes componentes curriculares foram integrados e comparar as experiências de infância e adolescência (como alunos) com as experiências como docentes;

5. Procurar no livro didático um exemplo de atividade que ajude a fazer a integração entre diferentes componentes curriculares. Discutir sobre as atividades encontradas, analisando a qualidade da atividade e os componentes curriculares que podem ser contemplados;

6. Planejar uma aula que contemple a apropriação do Sistema de Escrita Alfabética, leitura e produção de texto, integrando dois componentes curriculares. Utilizar um livro do PNLD Obras Complementares ou um livro didático e relacionar com os quadros de direitos de aprendizagem e socializar entre os grupos.

Tarefa de casa e escola

1. Desenvolver a aula planejada e escrever um relato dessa experiência;2. Ler um dos textos da seção “Aprendendo mais”, elaborar uma questão para discussão

(escolher coletivamente a obra a ser lida).

2º momento (4 horas)

1. Ler para deleite;2. Socializar os relatos das aulas desenvolvidas com base no planejamento elaborado no

encontro anterior;3. Discutir em pequenos grupos sobre o que é um projeto didático. Listar as principais

características do trabalho organizado por projetos didáticos;4. Ler o texto 2 e comparar as características listadas pelo grupo e as citadas pelos autores

do texto (cada grupo fica com o texto de um dos cadernos); socializar no grande grupo as semelhanças e diferenças entre as características listadas pelo grupo e as que aparecem no texto lido;

5. Assistir ao Programa “Ler para estudar: aves em extinção” (Disponível no Youtube) e discutir sobre as relações entre a experiência vivenciada pela professora e a discussão do texto 2 da seção “Aprofundando”;

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6. Planejar uma aula em que será levada uma proposta de projeto didático a ser discutida com os alunos. Iniciar a conversa por meio da leitura de um texto de uma obra do acervo do PNLD - Obra Complementares ou do PNBE ou de um livro didático.

3º momento (4 horas)

1. Ler texto para deleite;2. Discutir sobre os textos lidos (seção “Aprendendo mais”), com base nas questões do

grupo;3. Listar, em pequenos grupos, o que caracteriza um trabalho com sequência didática;4. Ler o texto 3, em pequenos grupos, e comparar a lista das características das sequências

didáticas com as características citadas pelos autores (cada grupo realiza a leitura de um dos cadernos). Elaborar um cartaz comparativo entre projeto didático e sequência didática;

5. Analisar as experiências relatadas na seção “Compartilhando” (cada grupo escolhe um dos relatos), listando os possíveis objetivos traçados pela professora ao propor as atividades descritas e socializar as reflexões dos grupos;

6. Planejar uma sequência didática, delimitando quais conhecimentos e capacidades serão contemplados, utilizando um livro do PNLD Obras Complementares.

Tarefas de casa e escola

1. Realizar a sequência didática ou projeto didático planejados no encontro;2. Realizar um projeto didático inspirado nas discussões da unidade 6 e escrever um relato.

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4.7. Sugestões de atividades para turmas mistas: Unidade 7

1º momento (4 horas)

1. Ler para deleite;2. Socializar as experiências vivenciadas com base nos planejamentos realizados na

Unidade 6 e discutir sobre como as crianças com diferentes níveis de conhecimentos sobre o Sistema de Escrita Alfabética participaram das aulas;

3. Ler a seção “Iniciando a conversa” e discutir os objetivos propostos para a unidade;4. Discutir coletivamente sobre as seguintes questões: Os alunos aprendem as mesmas

coisas, da mesma forma e no mesmo momento? Por quê? Como você acompanha os conhecimentos sobre o SEA que os seus alunos constroem ao longo do ano letivo? Que estratégias você utiliza para atender aos alunos com defasagem de aprendizagem na alfabetização?;

5. Ler o texto 1, em pequenos grupos, e listar as principais ideias para discutir no grande grupo (cada grupo lerá um texto de cada caderno);

6. Escolher um livro do acervo de obras complementares, ler a resenha do livro e classificar a obra em um dos tipos descritos no texto “Obras Complementares: cada livro, uma viagem”, da seção “Compartilhando”. Socializar as escolhas dos livros e as classificações feitas e planejar atividades, que possam atender a diferentes necessidades dos aprendizes, utilizando o livro.

2º momento (4 horas)

1. Ler para deleite;2. Discutir coletivamente as seguintes questões: Como nós, professores, podemos organizar

nossa prática pedagógica, de modo que os alfabetizandos de diferentes níveis possam aprender a ler e escrever, considerando suas reais necessidades? Como envolver outros educadores da escola e os pais, de modo a atender as crianças que estão com mais dificuldade em se alfabetizar? Socializar as respostas para o grande grupo (atividade sugerida no caderno 3);

3. Ler o texto 2 da seção “Aprofundando” (cada grupo elabora uma questão com base no texto lido para debater na turma);

4. Elaborar, em pequenos grupos, uma sequência de atividades que contemple os diferentes níveis de aprendizagem da turma, utilizando jogos ou livros do PNBE. Socializar em grande grupo;

5. Assistir ao Programa “Escrita também é coisa de criança”. (Série Letra Viva; 08) – Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=47212>

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Tarefas de casa e escola

1. Desenvolver aulas com base nos planejamentos feitos na unidade 7 e registrar quais foram os aspectos positivos e negativos das aulas;

2. Escolher uma das obras sugeridas na seção “Compartilhando” e elaborar uma questão a ser discutida pelo grupo (escolher coletivamente a obra a ser lida);

3. Aplicar o instrumento de avaliação sugerido no Portal do Programa de Alfabetização. Preencher os quadros de acompanhamento das crianças e o quadro de perfil de saída da turma e levar o quadro de perfil da turma para o encontro seguinte;

4. Preencher os quadros de monitoramento de atividades realizadas até a data do próximo encontro e levar o quadro preenchido para discussão.

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4.8. Sugestões de atividades para turmas mistas: Unidade 8

1º momento (4 horas)

1. Ler texto para deleite;2. Socializar as aulas realizadas com base nos planejamentos elaborados na unidade 7;3. Discutir sobre os textos da seção “Aprendendo mais”, da Unidade 7;4. Ler a seção “Iniciando a conversa”;5. Debater, em pequenos grupos, o tema “a reprovação escolar no ciclo de alfabetização”

e listar argumentos contra e/ou a favor da retenção escolar;6. Ler o texto 1 e discutir as principais ideias do texto. Socializar as conclusões;7. Analisar, em pequenos grupos, os quadros de Perfil de Grupo preenchidos, discutir sobre

possíveis encaminhamentos para os casos em que os direitos de aprendizagem não tenham sido garantidos.

2º momento (4 horas)

1. Ler texto para deleite;2. Socializar algumas formas que podem ser utilizadas para registrar o planejamento, a

prática e avaliação do trabalho docente, listando-as;3. Ler o texto 2, em pequenos grupos, e elaborar questões para discussão no momento de

socialização;4. Ler, em pequenos grupos, os relatos apresentados na seção “Compartilhando” e discutir

a importância da adoção dessas práticas; 5. Orientar os professores a elaborar relatos de aula a serem apresentados no Seminário de

Encerramento (no Portal, são disponibilizadas sugestões de organização do Seminário);6. Preencher a avaliação do curso.

Tarefas de casa e escola

1. Escolher um dos textos sugeridos na seção “Compartilhando” e enviar, por email, para o(a) orientador(a) de estudos os questionamentos acerca do conteúdo (escolher coletivamente a obra a ser lida);

2. Escrever um relato de experiência de alguma atividade, sequência didática ou projeto didático que tenha sido desenvolvido neste ano, para apresentar no seminário de encerramento do curso.

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5. Ficha de avaliação do curso

Nos cadernos de formação de todas as unidades do curso são defendidos princípios de uma avaliação formativa, que seja ponto de partida para o planejamento do professor. Tal princípio também se aplica aos processos de formação do professor. É preciso garantir momentos de avaliação das ações, para, com base nelas, planejar os encontros de formação. Alguns itens importantes precisam ser lembrados nos instrumentos a serem utilizados, tais como os que aparecem no exemplo de ficha de avaliação a seguir.

01 Avalie cada um dos aspectos a seguir referentes ao curso ministrado:• Conteúdos abordados;• Nível de aprofundamento dos estudos;• Recursos utilizados nos encontros;• Outros.

02Avalie o orientador de estudos que atuou na sua turma, considerando os critérios abaixo:• Pontualidade;• Clareza na exposição dos temas em discussão;• Domínio do conteúdo abordado;• Condução das atividades propostas;• Relação com o grupo.

03Avalie sua participação como aluno(a) do curso considerando os critérios abaixo:• Pontualidade;• Assiduidade;• Participação nas discussões;• Leitura prévia dos textos indicados.ensino do Sistema de Escrita Alfabética.

04 Este curso contribuiu para a sua formação? Por quê?

05 Este curso contribuiu para incrementar a sua prática? Como?

06 Quais foram as principais mudanças observadas na prática?

07 Quais temáticas você gostaria que fossem tratadas em um curso de continuidade a este curso?

08 Se julgar necessário, faça outros comentários.

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6. Acompanhamento dos professores

Na unidade 8, dos cadernos de formação do Pacto, são expostas algumas reflexões sobre a importância do registro do acompanhamento dos estudantes. Sem dúvidas, qualquer ação pedagógica é enriquecida quando é feito um acompanhamento qualitativo das ações desenvolvidas. Esse mesmo princípio se aplica ao trabalho do orientador de estudos. É muito importante que o acompanhamento dos cursistas seja feito de modo contínuo, para que seja possível identificar os avanços e as dificuldades para replanejar as estratégias didáticas a serem utilizadas. Desse modo, sugerimos que sejam organizadas planilhas para acompanhamento da frequência dos professores, assim como propomos que sejam produzidos instrumentos de registro das atividades realizadas pelos professores, tanto as que são sugeridas nas tarefas para casa e escola, quanto as que os professores relatam nos encontros de formação.

Com base nesses registros, é possível visualizar quais professores estão engajados na formação, participando ativamente e os que estão mais distanciados. Caso sejam identificados professores que aparentem desmotivação ou que não estejam realizando as atividades previstas, é importante que sejam investigadas as possíveis causas e que se busque estratégias para melhorar tal participação.

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7. Considerações finais

Neste caderno, algumas sugestões foram expostas para viabilizar as atividades de formação a serem desenvolvidas no Pacto pela Alfabetização na Idade Certa, de forma que sejam realizadas de forma participativa, motivando todos os envolvidos a se engajarem nas ações, com o objetivo de que todas as crianças estejam plenamente alfabetizadas até os oito anos de idade. Para que isso aconteça, é necessário que tenhamos compromisso, mas acima de tudo, que trabalhemos juntos. Assim, os orientadores de estudo podem e devem buscar a parceria dos formadores, supervisores e coordenadores, partilhando as conquistas e buscando ideias para superar as dificuldades.

Por fim, desejamos que tenhamos bons momentos de trabalho conjunto, com muita disposição e certeza de que construiremos estratégias para melhorar as condições de alfabetização das crianças.

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