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DIREITO INTERNACIONAL Data 19/01/2010 PACTO DE SAN JOSÉ DA COSTA RICA CONVENÇÃO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS 1969 A proteção aos direitos humnaos funcionam através de sistemas. Hodiernamente temos 2 sistemas: a) Sistema Global : Organização das Nações Unidas - ONU; b) Sistemas Regionais : i. Sistema Europeu (só é cobrado no TRT – Direito Comunitário); ii. Sistema Africano de Direitos Humanos; iii. Sistema Asiático: Ainda não se pode dizer que existe o sistema asiático, pois ele esta em formação, é inscipiente; iv. Sistema Interamericano de Direitos Humanos: essa nomenclatura é utilizada, ao invés de Sistema Americano, visando não conduzir ao engano de que seria um sistema apenas dos Estados Unidos. Serão objetos de estudo o sistema global e o regional interamericano. LFG – DIREITO INTERNACIONAL PROFº.: VALÉRIO DE OLIVEIRA MAZZUOLI 1 1

Pacto de San José Da Costa Rica - Intensivo III - 2009

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Pacto de San Jose da Costa Rica

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DIREITO CIVIL

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Direito InternacionalData 19/01/2010Pacto de san Jos da costa rica

Conveno interamericana de direitos humanos

1969

A proteo aos direitos humnaos funcionam atravs de sistemas.

Hodiernamente temos 2 sistemas:

a) Sistema Global: Organizao das Naes Unidas - ONU;

b) Sistemas Regionais:

i. Sistema Europeu (s cobrado no TRT Direito Comunitrio);

ii. Sistema Africano de Direitos Humanos;

iii. Sistema Asitico: Ainda no se pode dizer que existe o sistema asitico, pois ele esta em formao, inscipiente;

iv. Sistema Interamericano de Direitos Humanos: essa nomenclatura utilizada, ao invs de Sistema Americano, visando no conduzir ao engano de que seria um sistema apenas dos Estados Unidos. Sero objetos de estudo o sistema global e o regional interamericano.Sistema GlobalSistema regional interamericano

Ambos os sistemas so compostos por 4 (quatro) instrumentos principais que devem ser somados.

1) Carta das Naes Unidas - ONU de 1945 Carta de So Francisco: fala da proteo aos Direitos Humanos em mais de 10 artigos, contudo, no conceitua o que so os Direitos Humanos e liberdades fundamentais.1) Carta da Organizao dos Estados Americanos OEA 1948 Carta de Bogot.

2) Declarao Universal dos Direitos Humanos (1948): um complemento Carta da ONU que no conceituava os Direitos Humanos e liberdades fundamentais. Previu os direitos e liberdades em 30 artigos, contudo no trouxe os mecanismos de garantia de implementao. Dois tratados foram concludos para regulamentar a DUDH: 2) Declarao Americana dos Direitos e Deveres do Homem 1948 foi celebrada 2 meses aps a Declarao Universal dos Direitos Humanos.(Conveno Americana de Direitos Humanos)

No traz direitos econmicos, sociais e culturais (DESC). S Direitos Civis e polticos (DCP).

H um captulo que diz que no futuro ser tratado o DESC, mas isso s ocorreu no protocolo de San Salvador.

3) PI-DCP: Pacto Internacional dos Direitos Civis e Polticos;3) Pacto de San Jos da Costa Rica. S cuida de Direitos Civis e Polticos. No trata de Direito Econmico, Cultural e Social (trabalho). 1 Gerao;

4) PI-DESC: Pacto Internacional dos Direitos Econmicos, Sociais e Culturais. Estes dois tratados so chamados de Pactos de Nova York de 1966.4) Protocolo de San Salvador 1988. Cuida de Direito Econmico, Cultural e Social (trabalho). 2 Gerao;

A soma destes a Carta Internacional de Direitos Humanos A soma destes o sistema regional interamericano.

Pacto de San Jos da costa Rica

Conveno americana de Direitos Humanos

A Conveno tem carter eminentemente latina.

o nico codex (cdigo) dos direitos civis e polticos do continente americano.

Este Tratado foi assinado em 1969, mas entrou em vigor internacional em 18 de julho de 1978. Este lapso de 9 (nove) anos deu-se devido ao nmero mnimo de ratificaes exigidas. No Brasil, entrou em vigor em 1992 (Decreto Executivo 652). Atravs do Decreto Legislativo 89/98 o Brasil aceitou a competncia contenciosa da Corte Interamericana. bem por isso que o caso Maria da Penha no foi julgado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos.Estrutura do pacto de san josQuanto ao direito material: So previstos direitos Civis e Polticos. Para o Brasil, apenas 3 artigos so aproveitados da parte de direito material:

a) Apelar em liberdade (Duplo grau de jurisdio);

b) Direito de resposta

c) Priso do depositrio infiel (RE. 466.343).

Isso devido ao fato de a C.R.F.B./88 ter mais de 300 normas no artigo 5.

Direito de resposta: Ermekdjian professor titular da Universidade de e cristo catlico. Ele estava assistindo um programa de televiso argentino e o apresentador estava falando mal de Jesus Cristo e de Maria Madalena. Ele ligou para a emissora e alegou que se sentiu ofendido em sua convico e exigiu o direito de resposta no mesmo veculo de comunicao. O telefone foi desligado na cara dele.

Art. 14 do Pacto de San Jos da Costa Rica Direito de retificao ou resposta:

1. Toda pessoa, atingida por informaes inexatas ou ofensivas emitidas em seu prejuzo por meios de difuso legalmente regulamentados e que se dirijam ao pblico em geral, tem direito a fazer, pelo mesmo rgo de difuso, sua retificao ou resposta, nas condies que estabelea a lei.

2. Em nenhum caso a retificao ou a resposta eximiro das outras responsabilidades legais em que se houver incorrido. 3- Para a efetiva proteo da honra e da reputao, toda publicao ou empresa jornalstica, cinema-togrfica, de rdio ou televiso, deve ter uma pessoa responsvel, que no seja protegida por imunidades, nem goze de foro especial.

O caso em primeira instncia foi improcedente, mas a Corte Argentina conferiu-lhe o direito de resposta, reconhecendo a ofensa.

Captulo IIIDireitos Econmicos, Sociais e CulturaisArt. 26 do Pacto de San Jos da Costa Rica Desenvolvimento progressivo:Os estados-partes comprometem-se a adotar as providncias, tanto no mbito interno, como mediante cooperao internacional, especialmente econmica e tcnica, a fim de conseguir progressivamente a plena efetividade dos direitos que decorrem das normas econmicas, sociais e sobre educao, cincia e cultura, constantes da Carta da Organizao dos Estados Americanos, reformada pelo Protocolo de Buenos Aires, na medida dos recursos disponveis, por via legislativa ou por outros meios apropriados.

Em que pese haver um Captulo intitulado de Direitos Econmicos, sociais e Culturais, o Pacto no os tutela. apenas uma rpida previso para que no futuro sejam adotadas normas que venham a tutelar estes interesses.

Quanto forma: instrumentos processuais.

O Pacto se divide em trs partes:

1 parte: Direito Material: Civil e Poltico;

2 Parte: Direito Processual: instrumentos processuais;

3 Parte: Disposies Gerais.

Para tratar do processo so criados dois rgos que sero responsveis pelo processamento:a) Comisso Interamericana de D. H. (Whashington):

b) Corte Interamericana (San Jos/ Costa Rica):

Estes dois rgos que iro processar o caso e ao final poder, inclusive, fixar uma indenizao a ser paga pelo Estado.

Comisso Interamericana de direitos humanos

A Comisso Interamericana de Direitos Humanos nasceu como rgo da OEA em 1959, atravs da Resoluo n 08, mas foi encampada em 1969 pela Conveno Americana.

A Comisso Interamericana nasceu antes do Pacto de San Jos, pois nasceu como rgo da OEA. Quando foi celebrado o Pacto de San Jos da Costa Rica o pacto encampou a comisso para ele, para servir como juzo de admissibilidade.

A Comisso , ao mesmo tempo, rgo da OEA e do Pacto de San Jos da Costa Rica.

Existe um desdobramento funcional das atividades da Comisso, pois ela serve OEA e ao Pacto de San Jos da Costa Rica.

composta por 07 (sete) membros eleitos pela Assemblia Geral da OEA de uma lista de candidatos proposta pelos Estados-parte.

A Comisso Americana de Direitos Humanos pode atuar em quantas frentes?

Em duas frentes: OEA e Pacto de San Jos da Costa Rica.

A Comisso recebe peties ou comunicaes dos cidados dos Estados-parte do Pacto que entenderam ter alguns de seus direitos violados. Qualquer cidado do mundo que tenha um direito humano violado em um Estado-parte do Pacto poder peticionar ou comunicar a Comisso. A Comisso no faz juzo de mrito, mas apenas de admissibilidade ou prelibao.

A Comisso atua quando:

a) O pas no ratificou o Pacto de San Jos da Costa Rica e vigora apenas a OEA, caso em que atuar sozinha;

b) O pas ratificou o Pacto de San Jos da Costa Rica, mas antes do aceite da Clusula Facultativa de Jurisdio Obrigatria (natureza contenciosa), caso em que atuar sozinha;

c) O pas j ratificou e j aceitou a Clusula Facultativa de Jurisdio Obrigatria. O procedimento comea nela e termina na Corte Interamericana.

O Brasil j assinou o Pacto de San Jos da Costa Rica e j aceitou a Clusula Facultativa de Jurisdio Obrigatria e por isso o estudo ser direcionado para este aspecto, ou seja, atuao contenciosa.

Requisitos de admissibilidade de uma petio na Comisso Interamericana de Direitos Humanos:

Art. 46 do Pacto de San Jos da Costa Rica - Para que uma petio ou comunicao apresentada de acordo com os arts. 44 (o cidado vai Corte contra um Estado) ou 45 (um Estado vai Corte contra um Estado)seja admitida pela Comisso, ser necessrio:

a) que hajam sido interpostos e esgotados os recursos da jurisdio interna, de acordo com os princpios de Direito Internacional geralmente reconhecidos; (Princpio do Prvio Esgotamento dos Recursos Internos o argumento da defesa do Estado. Havendo excessiva demora injustificada, este requisito poder ser mitigado)b) que seja apresentada dentro do prazo de seis meses, a partir da data em que o presumido prejudicado em seus direitos tenha sido notificado da deciso definitiva; (6 meses aps o esgotamento da jurisdio domstica)c) que a matria da petio ou comunicao no esteja pendente de outro processo de soluo internacional; e (Litispendncia Internacional) e.g. Comit de Direitos Humanos da ONU. No Brasil isso impossvel, pois no participa de qualquer outro rgo de jurisdio internacional. O PIDCP (Pacto internacional de Direitos Civis e Polticos) cria trs monitoramentos de direitos humanos: a) Relatrio anual de Direitos Humanos; b) Um Estado processar o outro; c) queixas individuais no Comit de Direitos Humanos da ONU. O Brasil no assinou os protocolos das letras b e c, apenas o a. Assim impossvel um brasileiro peticionar em outro rgo internacional que no seja a Comisso Americana de Direitos Humanos. d) que, no caso do art. 44 (o cidado vai Corte contra um Estado), a petio contenha o nome, a nacionalidade, a profisso, o domiclio e a assinatura da pessoa ou pessoas ou do representante legal da entidade que submeter a petio.

2. As disposies das alneas "a" e "b" do inciso 1 deste artigo no se aplicaro quando:

a) no existir, na legislao interna do estado de que se tratar, o devido processo legal para a proteo do direito ou direitos que se alegue tenham sido violados; (No aplica ao Brasil)b) no se houver permitido ao presumido prejudicado em seus direitos o acesso aos recursos da jurisdio interna, ou houver sido ele impedido de esgot-los; e (No aplica ao Brasil)c) houver demora injustificada na deciso sobre os mencionados recursos. (Aplica-se ao Brasil. O termo recurso no tcnico (apelao, RE ou REsp), mas considera a demora no pronunciamento da jurisdio.

A petio de um brasileiro prontamente aceita na Comisso, pois o nico requisito que deveria ser observado (esgotamento da jurisdio domstica) mitigado, em razo do item 2 do artigo 46.

Procedimento na Comisso:

Art. 48 do Pacto de San Jos da Costa Rica - 1. A Comisso, ao receber uma petio ou comunicao na qual se alegue a violao de qualquer dos direitos consagrados nesta Conveno, proceder da seguinte maneira: a) se reconhecer a admissibilidade da petio ou comunicao, solicitar informaes ao governo do estado ao qual pertena a autoridade apontada como responsvel pela violao alegada e transcrever as partes pertinentes da petio ou comunicao. As referidas informaes devem ser enviadas dentro de um prazo razovel, fixado pela Comisso ao considerar as circunstncias de cada caso; b) recebidas as informaes, ou transcorrido o prazo fixado sem que sejam elas recebidas, verificar se existem ou subsistem os motivos da petio ou comunicao. No caso de no existirem ou no subsistirem, mandar arquivar o expediente; c) poder tambm declarar a inadmissibilidade ou a improcedncia da petio ou comunicao, com base em informao ou prova supervenientes; d) se o expediente no houver sido arquivado (nome da pea: 1 informe), e com o fim de comprovar os fatos, a Comisso proceder, com conhecimento das partes, a um exame do assunto exposto na petio ou comunicao. Se for necessrio e conveniente, a Comisso proceder a uma investigao para cuja eficaz realizao solicitar, e os estados interessados lhe proporcionaro, todas as facilidades necessrias; e) poder pedir aos estados interessados qualquer informao pertinente e receber, se isso for solicitado, as exposies verbais ou escritas que apresentarem os interessados; e f) pr-se- disposio das partes interessadas, a fim de chegar a uma soluo amistosa do assunto, fundada no respeito aos direitos reconhecidos nesta Conveno. 2. Entretanto, em casos graves e urgentes, pode ser realizada uma investigao, mediante prvio consentimento do estado em cujo territrio se alegue houver sido cometida a violao, to-somente com a apresentao de uma petio ou comunicao que rena todos os requisitos formais de admissibilidade. Art. 49 do Pacto de San Jos da Costa Rica - Se se houver chegado a uma soluo amistosa de acordo com as disposies do inciso 1, "f', do art. 48, a Comisso redigir um relatrio que ser encaminhado ao peticionrio e aos Estados-partes nesta Conveno e posteriormente transmitido, para sua publicao, ao Secretrio-Geral da Orga-nizao dos Estados Americanos. O referido relatrio conter uma breve exposio dos fatos e da soluo alcanada. Se qualquer das partes no caso o solicitar, ser-lhe- proporcionada a mais ampla informao possvel. Fase do 1 informe ou informe preliminar:

Art. 50 do Pacto de San Jos da Costa Rica - 1. Se no se chegar a uma soluo, e dentro do prazo que for fixado pelo Estatuto da Comisso, esta redigir um relatrio no qual expor os fatos e suas concluses. Se o relatrio no representar, no todo ou em parte, o acordo unnime dos membros da Comisso, qualquer deles poder agregar ao referido relatrio seu voto em separado. Tambm se agregaro ao relatrio as exposies verbais ou escritas que houverem sido feitas pelos interessados em virtude do inciso 1, "e", do art. 48. 2. O relatrio ser encaminhado aos estados interessados, aos quais no ser facultado public-lo. ( secreto e serve para preservar o Estado o objetivo no prejudicar ainda mais o Estado processado)3. Ao encaminhar o relatrio, a Comisso pode formular as proposies e recomendaes que julgar adequadas. (O Caso Maria da Penha chegou at aqui)Art. 51 do Pacto de San Jos da Costa Rica - 1. Se no prazo de trs meses, a partir da remessa aos estados interessados do relatrio da Comisso, o assunto no houver sido solucionado ou submetido deciso da Corte pela Comisso ou pelo Estado interessado, aceitando sua competncia, a Comisso poder emitir, pelo voto da maioria absoluta dos seus membros, sua opinio e concluses sobre a questo submetida sua considerao. 2. A Comisso far as recomendaes pertinentes e fixar um prazo dentro do qual o estado deve tomar as medidas que lhe competir para remediar a situao examinada. 3. Transcorrido o prazo fixado, a Comisso decidir, pelo voto da maioria absoluta dos seus membros, se o estado tomou ou no as medidas adequadas e se publica ou no seu relatrio.

Admissibilidade ( resoluo amigvel ( 1 Informe ( prazo de 3 (trs) meses.

No chegando a uma resoluo amigvel, a Comisso atuar como substituto processual do ofendido perante a Corte Interamericana. Corte interamericana de direitos humanos

A Corte Interamericana, rgo criado pelo Pacto de San Jos da Costa Rica, (a Comisso foi criada pela OEA e encampada), tem sede em San Jos (Costa Rica) e composta por 07 (sete) juzes.a) Consultiva: Quando um Estado ratifica a Conveno Interamericana de Direitos Humanos, ele ingressa ipsu facto (diretamente) na sua competncia consultiva, que a competncia de emitir pareceres consultivos. O Brasil pode efetuar consultas desde 1992, quando da ratificao do Pacto de San Jos da Costa Rica. Nesta fase ser elaborado o 2 informe. caso de poltica internacional, visto que no impe sano ao pas.

i. OC: Opinio Consultiva:

b) Contenciosa: Requer expresso aceite do Estado demandado para fins de ver-se processado na Corte Interamericana Clusula Facultativa de Jurisdio Obrigatria (Clusula Ral Fernandes) O Brasil aceitou esta clusula atravs do Decreto Legislativo n 89/98, e a partir de ento o Brasil passou a se submeter jurisdio internacional. No possvel retirar a Clusula Facultativa de Jurisdio Obrigatria. caso de precluso. O que pode ocorrer a denncia de todo o tratado. Antes de a sentena se proferida, tecnicamente, o pas poderia renunciar. Contudo, em casos prticos no foi aceita a manobra para escapar da jurisdio contenciosa depois de iniciada, pois latente o objetivo de escapar da jurisdio internacional. Esta facultatividade uma maneira poltica de tratar a implementao de direitos e garantias.Artigo 19. da Conveno de Viena - Formulao de reservas:

Um Estado pode, no momento da assinatura, da ratificao, da aceitao, da aprovao ou da adeso a um tratado, formular uma reserva, a menos que: a) A reserva seja proibida pelo tratado;b) O tratado apenas autorize determinadas reservas, entre as quais no figure a reserva em causa; ou c) Nos casos no previstos nas alneas a) e b), a reserva seja incompatvel com o objecto e o fim do tratado.

Tendo condenado o estado, a Corte emite uma Sentena que irrecorrvel e inapelvel. definitiva e no cabe qualquer recurso.

Esta sentena pode condenar o Estado a uma pena pecuniria ou a reparao de outra forma (direito de memria).

A Corte visa controlar os atos estatais e no condenar qualquer particular.

Indenizao pecuniria: em caso de descumprimento temos duas teorias:

i. Execuo perante a Justia Federal: haver a converso em moeda nacional, citao 730 do C.P.C., expedio de precatrio (art. 100 da C.R.F.B./88). Esta corrente no muito aceita no Brasil;

ii. Pagamento imediato: no caso Damio Chimenez o governo pagou prontamente. H projeto de lei neste sentido (autoria de Jos Eduardo Cardoso).

Art. 483 do C.P.C. A sentena proferida por tribunal estrangeiro no ter eficcia no Brasil seno depois de homologada pelo Supremo Tribunal Federal. Superior Tribunal de Justia.Pargrafo nico. A homologao obedecer ao que dispuser o Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal. Superior Tribunal de Justia.Art. 105 da C.R.F.B./88 Compete ao Superior Tribunal de Justia:I - processar e julgar, originariamente:i) a homologao de sentenas estrangeiras e a concesso de exequatur s cartas rogatrias; (Includa pela Emenda Constitucional n 45, de 2004)

A sentena da corte interamericana no sentena estrangeira, que precisa ser homologada. A sentena da Corte uma sentena internacional e no necessita de homologao, visto que o Estado participou do processo.

A sentena internacional no precisa do procedimento de homologao.

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18LFG DIREITO internacionalPROF.: Valrio de Oliveira Mazzuoli