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GOVERNO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DE CINCIA E TECNOLOGIA CENTRO UNIVERSITRIO ESTADUAL DA ZONA OESTE

NORMAS E CLASSIFICADORAS NA INDSTRIA NAVAL

Waneska Lima Magalhes

Rio de Janeiro 2011

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WANESKA LIMA MAGALHESAluno do Curso Superior de Tecnologia em Construo Naval Matrcula 0913800189

NORMAS E CLASSIFICADORAS NA INDSTRIA NAVAL

Trabalho de Concluso de Curso, TCC, apresentado ao Curso de Graduao em Tecnologia em Construo Naval, da UEZO, como parte dos requisitos para a obteno do grau de Tecnlogo em Construo Naval. Orientador: Humberto Antnio Ramos Rocha

Rio de Janeiro Dezembro de 2011

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NORMAS E CLASSIFICADORAS NA INDSTRIA NAVALElaborado por Waneska Lima Magalhes Aluno do Curso Superior de Tecnologia em Construo Naval da UEZO Este trabalho de Graduao ainda ser analisado para aprovao.

Rio de Janeiro, 02 de dezembro de 2011. _____________________________________ Prof. Bruno Sampaio Andrade - Eng. _______________________________________ Prof. Jlio Csar de Carvalho Loureno M.e.

_____________________________________ Prof. Humberto Antnio Ramos Rocha Eng. Presidente

RIO DE JANEIRO, RJ - BRASIL DEZEMBRO DE 2011

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EPGRAFE

Educando o amanh teremos a conscincia de que estamos caminhando hoje, aprimorando e redescobrindo o ontem. Este um espao aberto para educao, cultura, poltica, tica e cidadania. Sem um povo educado, no h como fazer o Pas crescer. Educador e Professor Darcy Ribeiro

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AGRADECIMENTOS

Agradeo a Deus, em primeiro lugar, pois sem Ele no sou nada e nunca chegaria a lugar algum; A minha famlia que sempre esteve ao meu lado em todas as minhas decises; Ao meu orientador Humberto Antnio Rocha Ramos, por acreditar que eu sempre posso fazer ainda mais do que me proposto; Ao Senhor Luiz Augusto Carvalho Rocha Jobim Gerente Geral da Brafer Construes Metlicas Unidade do Rio de Janeiro que me autorizou a utilizar o dia-dia da empresa em meu trabalho; Ao Senhor Tibrcio Brito Coordenador de Qualidade da Brafer Construes Metlicas Unidade do Rio de Janeiro que contribuiu muito com seus conhecimentos para que esse trabalho fosse elaborado. A Brafer Construes Metlicas por todo conhecimento por mim adquirido em toda minha trajetria fazendo parte dessa equipe. Aos demais professores e amigos, que sempre agregaram valores a minha caminhada.

DEDICATRIA

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Dedico este trabalho a todos os professores e profissionais que me auxiliaram no desenvolvimento desse trabalho e acreditaram na minha capacidade. Obrigada pelo apoio e incentivo. A todos os familiares pela ajuda, compreenso e pacincia.

RESUMO

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O principal objetivo deste estudo explicar porque a participao de uma classificadora em todo o processo de construo de uma embarcao ou unidade offshore to importante. Com a retomada da indstria naval brasileira houve uma grande necessidade de adequao aos padres internacionais de projeto, construo e reparo dessas unidades. E uma dessas adequaes a presena constante de uma classificadora no estaleiro ou fbrica onde esses projetos sero executados. A classificadora funciona como uma garantia de que todas as fases do projeto esto sendo executadas conforme o contrato e as normas internacionais. H registros da existncia de sociedades classificadoras desde 1760 e o principal objetivo sempre foi garantia de segurana da tripulao e passageiros alm de manter a integridade da vida marinha. Todo processo de fabricao no Brasil tem uma ou algumas normas a serem respeitadas, na indstria naval no diferente tambm h normas brasileiras a serem respeitas NORMAMs porm alm dessas tambm h necessidade de respeitar as normas da classificadora e cada uma dessas entidades classificadoras tem normas prprias que de forma geral tratam dos mesmos assuntos de forma bem parecida obedecendo a IMO, mas contendo algumas particularidades que as diferenciam umas das outras. No decorrer deste estudo estaremos apresentando um estudo de casos que facilitar o entendimento do leitor quanto importncia da adequao e contratao de uma classificadora para os estaleiros e fbricas que querem obter contratos da rea naval e offshore. Palavras-chave: Classificadoras. Embarcaes. Unidades Offshore. Normas. Indstria naval.

LISTA DE ABREVIAES

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NORMAM Normas de Autoridade Martima IMO International Maritime Organization ISO International Organization for Standardization ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas SC Sociedade Classificadora IACS- International Association os classification Societies ltd. ABS American Bureau of shipping LR Lloyds Register BV Bureau Veritas DNV- Det Norske Veritas RS Russian Maritime Register of Shipping IRS Indian Register of Shipping RINA Registro Italiano Navale GL Germanischer Lloyd PRS Polski Rejestr Satkn NK Nippon Kaiji Kyokai CRS Hrvatski Registar Brodova CCS China Classification Society KR Korean Register CONMETRO - Conselho Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial AMN - Associao Mercosul de Normalizao DPC Diretoria de Portos e Costas

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LISTA DE FIGURAS

FIG. 31 Relatrio de Qualificao do Soldador ............................................................................32 FIG. 32 Sinete de Soldador ...........................................................................................................33 FIG. 33 Inspeo de Lquido penetrante .......................................................................................33 FIG. 34 Relatrio de Inspeo visual e dimensional ....................................................................34 FIG. 35 Relatrio de Liberao final do produto ..........................................................................36

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SUMRIO

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27 6.3 6.4 7. 8. 9. CLASSIFICAO DO SOLDADOR.................................................................................32 CLASSIFICAO DO PRODUTO FINAL.......................................................................35 CONCLUSES....................................................................................................................38 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS...................................................................................40 ANEXO I ...............................................................................................................................42

1 INTRODUO

Na indstria Naval uma embarcao ou unidade offshore sempre deve ser tratada por seu armador como uma unidade internacional independente da bandeira que a mesma carrega. De que interessa a um armador uma embarcao que limitada quanto ao seu trfego? Cada pas tem uma particularidade quanto ao trfego em seus mares por isso deve-se ter uma grande ateno as normas e regulamentos a serem seguidos durante o processo de construo ou reparo. Um exemplo prtico da fora que essa padronizao internacional tem o prazo limite estipulado pela IMO que todos os pases do mundo que possuam petroleiros de casco simples devero at 2015 tornarem-se petroleiros de casco duplo, os armadores que no cumprirem essa norma ficaro impossibilitados de trafegarem com seus petroleiros. Essa padronizao foi implantada devido ao acidente ambiental ocorrido pelo rompimento do casco do Exxon Valdez em 1989 onde cerca de 257.000 barris de petrleo foram lanados ao mar na costa do Alasca depois de o navio encalhar. Para o armador o cumprimento de algumas normas e a contratao de uma classificadora podem at tornar o processo de fabricao um pouco mais caro, porm uma garantia de que sua embarcao durante todo o tempo de vida til no estar limitada a trafegar.

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2 OBJETIVO DO TRABALHO

O estudo terico e prtico da insero de uma classificadora no processo de fabricao de uma empresa da rea de estruturas metlicas que decidiu voltar-se para rea naval e offshore no fornecimento de perfis soldados para a parte superestruturas. Foi esboado todo o passo a passo de adequao as normas de classificao. Os testes de materiais, soldadores, procedimento de soldagem, inspeo visual e liberao final do produto para entrega ao cliente.

3 NORMAS TCNICAS

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Uma norma tcnica (ou padro) um documento, normalmente produzido por um rgo oficialmente acreditado para tal, que estabelece regras, diretrizes, ou caractersticas acerca de um material, produto, processo ou servio. A obedincia a uma norma tcnica, tal como norma ISO ou ABNT, quando no referendada por uma norma jurdica, no obrigatria. Com relao construo naval as regras de classificao (emitidas pela Sociedade Classificadora, SC) esto estruturadas de forma a conceber o navio como uma unidade mvel internacional. importante frisar que, quando se fala em navio estamos tratando de um patrimnio cujo valor est associado sua capacidade de trafegar internacionalmente transportando bens, cargas e pessoas isso faz com que haja uma obrigatoriedade no cumprimento de algumas normas tcnicas, pois por se tratar de uma unidade mvel internacional precisam estar apta a trafegar em qualquer pas por isso a importncia da embarcao estar adequada as normas tcnicas internacionais.

3.1 NORMAS TCNICAS NA CONSTRUO NAVAL

As normas tcnicas so regras de classificao, que abordam principalmente aspectos de integridade da estrutura, de equipamentos e sistemas. Alguns desses aspectos so tratados de maneira uniforme para qualquer tipo de embarcao (exemplo: requisitos aplicveis aos sistemas de propulso); outros devem ser considerados sob a tica relacionada ao tipo especfico de embarcao, como os requisitos aplicveis ao sistema de manuseio de carga de um navio petroleiro.

3.2 NORMAS INTERNACIONAIS IMO

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A Organizao Martima Internacional (IMO) uma agncia especializada das Naes Unidas que responsvel por medidas para melhorar a segurana do transporte martimo internacional e prevenir a poluio marinha. A IMO tambm est envolvida em questes legais, incluindo questes de responsabilidade e compensao, facilitao do trfego martimo internacional e assistncia tcnica. A IMO tem 169 membros que representam os pases, normalmente atravs de suas administraes martimas nacionais. O foco principal da IMO desenvolver e adotar instrumentos internacionais ou regulamentos para o transporte seguro e eficiente sobre os oceanos limpos. A implementao destes instrumentos a responsabilidade dos EstadosMembros. Alguns instrumentos importantes desenvolvidos pela IMO so: Conveno Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar (SOLAS) Conveno Internacional sobre Linhas de Carga (LL) Conveno Internacional para a Preveno da Poluio por Navios (MARPOL) Conveno Internacional sobre Normas de Formao, Certificao e Servio de Quartos para os Martimos (STCW) Gesto Internacional de Segurana (Cdigo ISM) International Ship and Port Facility Security Code (ISPS)

4. SOCIEDADES CLASSIFICADORAS

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No setor da navegao, Sociedades Classificadoras so empresas, entidades ou organismos reconhecidos para atuarem em nome da Autoridade Martima Brasileira na regularizao, controle e certificao de embarcaes nos aspectos relativos segurana da navegao, salvaguarda da vida humana e da preveno da poluio ambiental. Alm dos Representantes da Autoridade Martima devidamente designados, somente as Sociedades Classificadoras formalmente reconhecidas por meio de Acordo de Reconhecimento podero realizar, em nome da Autoridade Martima Brasileira, as auditorias, inspees, vistorias e emisses de certificados e demais documentos previstos nas Convenes e Cdigos Internacionais das quais o pas signatrio e/ou na legislao nacional aplicvel.

4.1 ASSOCIAO INTERNACIONAL DAS CLASSIFICADORAS IACS

Dedicado a navios seguros e mares limpos, IACS traz uma contribuio nica para a segurana martima e regulamentao atravs do apoio tcnico, verificao de conformidade e de pesquisa e desenvolvimento. Mais de 90% da tonelagem mundial de carga de transporte abrangido pela classificao da construo, design e regras ao longo da vida-conformidade e padres estabelecidos pelas Sociedades Membro treze IACS

4.1.1 MEMBROS DA IACS

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4.1.1.1 AMERICAN BUREAU OF SHIPPING ABS

FIG. 1 Logo da Classificadora ABS [1]

Fundada em 1982 e desde ento atua na rea de classificao e certificao de embarcaes alm de oferecer treinamentos.

4.1.1.2 LLOYDS REGISTER - LR

FIG. 2 Logo da Classificadora LR [2]

Desde 1760, a Lloyds Register tem trabalhado para melhorar a segurana da vida, da propriedade e do ambiente, no mar, em terra e no ar, ajudando os seus clientes a assegurar cadeias de fornecimento seguras, responsveis e sustentveis.

4.1.1.3 BUREAU VERITAS - BV

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FIG. 3 Logo da Classificadora BV [3]

Fundado em 1828, o Bureau Veritas um grupo internacional especializado na inspeo, anlise, auditoria e certificao de produtos, infra-estruturais (edifcios, instalaes industriais, equipamentos, navios, etc.) e sistemas de gesto em relao s normas regulatrias ou voluntrias.

4.1.1.4 DET NORSKE VERITAS DNV

FIG. 4 Logo da Classificadora DNV [4]

Fundada em 1864, foi estabelecida na Noruega para inspecionar e analisar as condies tcnicas de navios mercantes Noruegueses. Hoje a DNV autorizada por mais de 80 administraes para emitir certificados em seu nome, e atende a maioria das reunies da IMO nas comisses e sub-comits ou como representantes de IACS ou consultores para as administraes nacionais.

4.1.1.5 RUSSIAN MARITIME REGISTER OF SHIPPING RS

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FIG. 5 Logo da Classificadora RS [5]

Foi criado em 31 de dezembro de 1913, e desde 1969 tem sido um membro da Associao Internacional das Sociedades de Classificao (IACS). A RS desde 1993 vem mantendo o sistema interno de gesto de qualidade desenvolvido em conformidade com a ISO 9001. O sistema de gesto da qualidade foi certificado e os certificados emitidos com: Organismo Nacional de Certificao Gosstandard da Rssia Certificado e certificao independente Certificado SAI Global. RS desde 1999 tem sido reconhecido pela Unio Europia e agi em conformidade com o Regulamento (CE) 391/2009 e EN 17020.

4.1.1.6 INDIAN REGISTER OF SHIPPING IRS

FIG. 6 Logo da Classificadora IRS [6]

uma sociedade de classificao reconhecida internacionalmente, fundada na ndia em 1975. IRS fornece profissionalmente competentes, alta eficincia na inspeo e servios de certificao para todos os tipos de embarcaes e estruturas. Estes servios tambm foram expandidos para abranger uma srie de projetos offshore e industrial.

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4.1.1.7 REGISTRO ITALIANO NAVALE RINA

FIG. 7 Logo da Classificadora RINA [7]

A classificao e certificao dos navios tem sido o "core business" da RINA desde que foi criada em 1861. Desde ento, a RINA tem constantemente desenvolvido parcerias tcnicas no setor de transporte. Estes incluem o suporte tecnolgico durante a fase de concepo, a vigilncia durante construo, gesto de navios e de assistncia tcnica durante a manuteno. O objetivo ajudar os proprietrios de embarcaes e estaleiros a atingir padres elevados de qualidade e segurana.

4.1.1.8 GERMANISCHER LLOYD GL

FIG. 8 Logo da Classificadora GL [8]

GL oferece servios de classificao tradicionais, bem como consultoria especializada, engenharia avanada, solues de formao, certificao e software. Especialistas GL martimo so consultores para os governos, a OMI, bandeira e Estados do porto. Germanischer Lloyd forte na classificao de navios porta-contentores, petroleiros, graneleiros, navios polivalentes, de alta velocidade ferries, navios de cruzeiro, mega-iates e barcos de esporte. GL frota em servio equivale a 100 milhes de tonelagem bruta. Mais de 7.200 navios esto atualmente pesquisados em uma base regular por agrimensores GL.

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4.1.1.9 POLOSKI REJESTR STATKN PRS

FIG. 9 Logo da Classificadora PRS [9]

Polski Rejestr Statkw foi criada em 1936, Varsvia. Naquela poca, as primeiras regras da instituio - Classificao e construo de barcaas de madeira e ao - foram publicadas. Os regulamentos de classificao para os primeiros Navios foram emitidos em 1956, seguido em 1957 pelo primeiro Registro de Navios de Alto Mar. A instituio passou a ter desenvolvimento multidirecional, atravs de: Estabelecer fundamentos para pesquisa atravs da elaborao e desenvolvimento das Regras, Expanso territorial da sua atividade, reforar a posio da instituio no mundo. A segunda metade de 1950, e as dcadas de 1960-gravatas, e 1970-laos so considerados perodos importantes da histria PRS. Nesta poca originou-se cooperaes com muitas sociedades de classificao de renome e instituies internacionais, tais como: Instituies de Superviso Tcnica e Classificao (ITSC), Associao Internacional das Sociedades de Classificao (IACS), da Organizao Martima Internacional (IMO) e outros. PRS comeou a desenvolver regras de classificao e regulamentos superviso navio. PRS foi autorizada a realizar vistorias e emitir certificados adequados em nome de inmeras administraes martimas nacionais. J em 1992, PRS, como uma das primeiras empresas polacas, com sistema de garantia de qualidade implementado em conformidade com a norma ISO 9001. Em 1994, a sociedade teve emitido o Certificado de Sistema da Qualidade pelo Centro Polaco de Ensaios e Certificao (PCBC).

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4.1.1.10 NIPPON KAIJI KYOKAI NK

FIG. 10 Logo da Classificadora NK [10]

Conhecido como ClassNK ou NK, uma sociedade de classificao de navios. A Sociedade est ativamente engajada em uma gama crescente de atividades do navio e servios relacionados que visa contribuir para promover a proteo da vida humana e da propriedade no mar bem como a proteo do ambiente marinho. Fundada em novembro de 1899 do Kaiji Kyokai Teikoku (Associao Imperial da Marinha), em Tquio, foi criada a fim de promover a regulao e desenvolvimento das indstrias de transporte e construo naval no Japo. Os primeiros anos da Sociedade foram gastos promovendo uma ampla gama de atividades relacionadas ao transporte, muito diferente do papel tcnico que ClassNK exerce hoje.

O primeiro navio a receber um certificado de classificao do TKK, em seguida, foi a Kwanan Maru em 1920. Em 1926, notao da Sociedade de classe, NS *, foi formalmente registrado na clusula classificao do Institute of London Underwriters, no valor de reconhecimento da existncia TKK como uma sociedade de classificao internacionalmente ativa. Nos anos entre guerras, TKK recebeu apoio e cooperado com, a Corporao britnica Register of Shipping (que viria a fundir-se com Registro Lloyd) e outras sociedades. Em 1929, a Sociedade tinha atingido 1 milho de toneladas brutas de navios no ramo.

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4.1.1.11 HRVATSKI REGISTAR BRODOVA CRS

FIG. 11 Logo da Classificadora CRS [11]

Fundada em 1918 com sede localizada em Split na Crocia a CRS uma organizao independente, sem fins lucrativos, voltada para o bem comum da entidade pblica deve: Classificao das embarcaes; Certificao legal de navios em nome das administraes martimas nacionais; Certificao legal de equipamentos martimos; Certificao legal de barcos para o lazer

4.1.1.12 CHINA CLASSIFICATION SOCIETY CCS

FIG. 12 Logo da Classificadora CCS [12]

Foi fundada em 1956, voltada para classificao de navios e instalaes offshore, fornecendo confiveis padres servios legais para o transporte, construo naval, desenvolvimento offshore e produo e servios relacionados com seguros para a promoo e proteo da vida e da propriedade, a preveno dos servios de poluio da gua.

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4.1.1.13 KOREAN REGISTER KR

FIG. 13 Logo da Classificadora KR [13]

Tem sede na Coria faz certificao de navios e estruturas marinhas em termos de projeto, construo e manuteno. Fundada em 1960 sua sede, em Daejeon, na Coria e tem 45 escritrios em todo o mundo.

4.2 SOCIEDADES CLASSIFICADORAS NACIONAIS

4.2.1 ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS ABNT

FIG. 14 Logo da Classificadora ABNT [14]

Fundada em 1940, a Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) o rgo responsvel pela normalizao tcnica no pas, fornecendo a base necessria ao desenvolvimento tecnolgico brasileiro. uma entidade privada, sem fins lucrativos, reconhecida como nico Foro Nacional de

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Normalizao

atravs

da

Resoluo

n.

07

do

CONMETRO,

de

24.08.1992.

membro fundador da ISO (International Organization for Standardization), da COPANT (Comisso Panamericana de Normas Tcnicas) e da AMN (Associao Mercosul de Normalizao). Associao Brasileira de Normas Tcnicas atravs do ABNT/CB-07 - Comit Brasileiro de Navios, Embarcaes e Tecnologia Martima, possui um valioso acervo de normas brasileiras do setor naval.

4.2.2 DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS DPC

FIG. 15 Logo do DPC [15]

A Diretoria de Portos e Costas (DPC) tem por finalidade planejar, dirigir, coordenar e controlar as atividades tcnicas e administrativas relacionadas com a Marinha Mercante, quanto praticagem, segurana das embarcaes e instalaes porturias, bem como formao, habilitao e qualificao do pessoal martimo e da indstria de construo naval civil. Cabe DPC: I Fiscalizar, no que concerne Segurana Nacional, e de acordo com os compromissos internacionais assumidos, as atividades das Marinhas Mercantes Nacional e Estrangeiras; II Estabelecer as condies de acesso, permanncia, estacionamento, trfego e sadas dos navios mercantes nacionais e estrangeiros, em relao aos portos, fundeadouros,

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guas territoriais e zona contgua; e III Fiscalizar a utilizao dos terrenos de marinha e acrescidos, obras pblicas ou particulares sobre gua, no que diz respeito a embaraos navegao, aos interesses nacionais e Segurana Nacional.

5. PROCESSO DE CLASSIFICAO DO NAVIO

5.1 REGISTROS DE NAVIO (NOTA HISTRICA)

O primeiro registro de navio (Lloyds Register) foi publicado em 1764 Consistia numa lista de navios com a informao seguinte: Nome do navio Nome do comandante Porto de Registro Porto de destino Arqueao lquida Nmero e dimenso do armamento Calado Local de construo Nome do Armador Condio do Casco, usando uma escala A/E/I/O/U Condio dos mastros e velas, usando a escala G/M/B (God, Middling, Bad) As primeiras regras para classificao de navios de madeira foram publicados pela Lloyds Register em 1835 e tinham por objetivoo a inspeo peridica do navio para efeitos de manuteno. As regras eram orientadas mais para a escolha das madeiras e do tipo de ligaes do que para os escantilhes da estrutura, essas regras eram baseadas num numeral obtido a partir da arqueao

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Em 1832 foi classificado o primeiro navio em ao. As primeiras regras para navios em ao foram publicados pela Lloyds Register em 1855, apartir dessa data as regras definiam os escantilhes da estrutura em funo da arqueao. J em 1870 a LR publicou novas regras de classificao para navios de ao, baseada em numerais obtidos a partir das dimenses, nestas regras foram introduzidos novos smbolos de classificao consistindo na notao 100A1, 90A1 ou 80A1 seguida da cruz de malta. British Corporation Register of Shipping criou um novo processo de classificao de navios completamente independente da tradio herdada dos navios de madeira onde passou a ser necessrio submeter a aprovao desenhos de detalhe estrutural. A partir de 1916 passaram a ser usadas frmulas simples para a determinao dos escantilhes de balizas, vaus, longarinas e reforos.

5.2 CLASSIFICAES DE NAVIOS E UNIDADES OFFSHORE Os construtores navais e armadores pretendem sempre assegurar para suas embarcaes, ao longo de todo o seu ciclo de vida, o mximo de segurana e fiabilidade. As condies da estrutura e maquinaria das embarcaes so elementos muito importantes para as seguradoras, bancos, tripulao e passageiros, autoridades porturias e comunidades de regies costeiras onde existe trfego de navios comerciais. A expresso Registro de Navios est associada a dois tipos de estatutos que podem ser conferidos a um navio, o Estatuto Legal e o Estatuto de Classe. O Estatuto Legal obrigatrio, o que significa que sem este, um navio no poder operar em circunstncia alguma. atribudo pela Administrao do Pas de bandeira do navio. O Estatuto de Classe atribudo pelas Sociedades de Classificao. Reveste-se de grande importncia para o armador por razes de convenincia. Assim, entre outras se destacam as seguintes vantagens: A Classificao de Navios e de outros corpos flutuantes destina-se a garantir que o padro de qualidade e segurana dos mesmos est assegurado pelo cumprimento das Regras de Classificao.

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Todo o processo de Classificao serve o propsito da Sociedade poder garantir que a condio de um navio se conserve ao longo do tempo. Principais benefcios da classificao: Assegura a licena operacional ao armador Valor do prmio de seguro, a ser calculado pela seguradora, tem em boa conta o fato do navio manter um Estatuto de Classe, isto , estar Classificado. Maior atratividade do navio no mercado do frete internacional. Valorizao do navio no caso de alienao de patrimnio. Reconhecimento mais facilitado por parte das Autoridades Martimas.

6. ESTUDO DE CASOS - BRAFER CONSTRUES METLICAS O mundo naval e offshore tem se tornado um grande atrativo para as empresas nacionais, porm para fazer parte desse mercado h necessidade de fazer adequaes em seu processo de fabricao para atender as normas exigidas pelo mesmo. Nesse estudo de caso, estaremos demonstrando a aplicabilidade das normas e a importncia que dada nesse mercado para a presena de uma classificadora em todo o processo de fabricao seja de uma embarcao ou estrutura offshore. Estaremos citando o processo de adequao da empresa Brafer Construes Metlicas S/A para atender um contrato de fornecimento de perfis soldados para a fabricao de uma plataforma de produo de Petrleo do tipo FPSO. Brafer Construes Metlicas busca adequao de seus procedimentos para fornecimento de estruturas na rea offshore Atuando na rea de projetos, fabricao e montagem de estruturas metlicas, a Brafer est atualmente presente em todos os estados do Brasil e tambm no exterior, fornecendo estruturas para pases como o Chile, Uruguai, Paraguai, Canad e Estados Unidos. Seu escritrio e fbrica esto localizados em um terreno de 96 mil m, tendo uma rea construda de 32 mil m, em Araucria. Em 2008 uma nova unidade fabril de 72.000 m foi inaugurada no Rio de Janeiro.

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Tambm possui representantes em outros estados do Brasil e na Amrica do Sul, alm de possuir um escritrio em So Paulo. Atualmente a capacidade de produo anual da Brafer de 30 mil toneladas de estruturas, podendo at mesmo chegar a 40 mil toneladas. Desde 1995, a Brafer conta com uma unidade prpria para zincagem a fogo de peas metlicas, processo que garante mais agilidade aos projetos e maior durabilidade dos materiais.

FIG. 16 Unidade Matriz Araucria / Paran [16]

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FIG. 17 Processos de Jateamento de estruturas metlicas e galvanizao [17]

Voltada para rea de estruturas metlicas e torres havia um grande desejo da empresa em atender esse nicho to sedutor, a rea offshore. Ela j havia prestado servios anteriormente para Petrobrs, porm na rea de estruturas civis e torres e para atender esse contrato algumas adequaes j haviam sido feitas, uma delas a certificao ISO 9001. A Brafer foi uma das primeiras empresas brasileiras a receber o certificado ISO 9001 em sua rea de atuao, em 1996, tendo sido auditada por rgos nacionais e internacionais, como InMetro, Tecpar, TVCert e DNV. Buscando constantemente o equilbrio entre proteo ambiental e desenvolvimento econmico, a empresa est em processo de obteno do certificado ISO 14001 Meio Ambiente.

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FIG. 18 Certificado da ISO 9001 [18]

A partir desse desejo e do esforo da equipe de contratos a Brafer obteve seu primeiro contrato na rea offshore, falando-se da parte estrutural de embarcaes pois a Brafer j havia fornecido anteriormente a Torre de comunicaes para a plataforma P-51 da Petrobras, localizada em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. Pesando 44 toneladas.

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FIG. 19 Torre de comunicaes para a plataforma P-51 [19]

O processo foi iniciado com a visita do cliente a fbrica para verificar se o sistema de gesto de qualidade era praticado por ela e por seus colaboradores. Os principais tpicos verificados na visita foram: - Se seus colaboradores tinham conhecimento da poltica de qualidade da empresa. - Se a empresa aplicava no seu dia-dia as normas de segurana do trabalho. - se o sistema de gesto de qualidade era aplicado em todas as fases do processo de fabricao. Aps a aprovao do cliente iniciou-se os preparativos para o cumprimento do contrato. Abaixo um fluxograma com a seqncia de procedimentos a serem cumpridos:

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FIG. 20 Fluxograma do Processo de Classificao [20]

6.1 CLASSIFICAO DO MATERIAL

O material comprado de acordo com a especificao do contrato e no caso do cliente da Brafer o material tem qualidade A572Gr.50. Aps a chegada do material na fbrica solicitada a presena de um representante da sociedade classificadora, com a presena do mesmo so retirados corpos de prova de todos os materiais que sero utilizados na obra. Esses corpos de prova so direcionados para um laboratrio de ensaios de materiais onde so realizados feitos ensaios de impacto, ensaios mecnicos e anlise qumica. Abaixo os relatrios gerados pelo laboratrio.

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FIG. 21 Ensaio Mecnico para classificao de material [21]

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FIG. 22 Ensaio de Impacto para classificao de material [22]

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FIG. 23 Ensaio Qumico para classificao de material [23]

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Liberando o material para fabricao, abaixo o relatrio da classificadora.

FIG. 24 Relatrio da Classificadora liberando o material [24]

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Com o material devidamente classificado, passamos para o prximo passo que a classificao do procedimento de soldagem.

6.2 CLASSIFICAO DO PROCEDIMENTO DE SOLDAGEM O cliente da Brafer trabalha com a ABS como sociedade classificadora, da mesma forma que houve a necessidade de um representante da mesma para a classificao do material assim tambm ser para o procedimento de soldagem. Solicita-se a presena do representante da classificadora, monta-se o corpo de prova e o soldador executa a solda na presena do fiscal, aps o trmino da solda o corpo de prova levado ao laboratrio onde so feitos os ensaios de toro, dobramento e impacto ainda com a presena de um representante da classificadora vale ressaltar que esse corpo de prova dever ser feito com o material classificado do contrrio o procedimento no aprovado.

FIG. 25 Testes para Classificao do Procedimento de Soldagem [25]

Abaixo a descrio do procedimento de soldagem;

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FIG. 26 Procedimento de soldagem folha 1 [26]

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FIG. 27 Procedimento de soldagem folha 2 [27]

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FIG. 28 Procedimento de soldagem folha 3 [28]

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Abaixo foto de como o teste executado:

FIG. 29 Corpo de prova para o teste do procedimento [29]

FIG. 30 Soldador executando a solda para o teste do procedimento [30]

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6.3 CLASSIFICAO DO SOLDADOR

Conforme foi mencionado anteriormente, todo o processo precisar ser classificado do contrrio o cliente no aceitar o produto final, ento o prximo passo a classificao do soldador. Na presena do representante da sociedade classificadora o soldador executa a solda, aps a execuo o fiscal avalia a mesma, caso seja considerada boa encaminhada para o laboratrio onde feito apenas o teste de dobramento. Sendo aprovado no teste aquele solador estar apto para trabalhar nessa obra, todos os soldadores que forem trabalhar na obra desse cliente devero ser testados e aprovados pela sociedade classificadora. Para garantir que a solda classificada o representante da classificadora tem a lista com todos os sinetes dos soldadores que foram testados assim ele consegue verificar se o soldador que soldou o material foi ou no classificado.

FIG. 31 Relatrio de Qualificao de soldador [31]

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FIG. 32 Sinetes de soldador [32]

J temos o material, o procedimento de soldagem e os soldadores classificados logo se podem iniciar o processo de fabricao. Um procedimento padro da ISO 9001 a garantia da qualidade do produto por isso assim que a primeira pea fica pronta a Brafer executa a inspeo visual e dimensional da pea e emite um relatrio com os resultados, esse relatrio s emitido se a pea estiver de acordo com a solicitao do projeto do cliente do contrrio os reparos so feitos e uma nova avaliao logo aps. Vale ressaltar que o inspetor que fizer essa avaliao precisa ser qualificado por uma entidade reconhecida nacionalmente.

FIG. 33 Inspeo de lquido penetrante [33]

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FIG. 34 Relatrio de inspeo visual e dimensional [34]

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6.4 CLASSIFICAO DO PRODUTO FINAL

Aps todos os processos acima estamos com um lote de produtos acabados, novamente solicitamos a presena de um representante da sociedade classificadora e o mesmo avalia o produto final e todos os documentos acima. Verifica se as peas foram soldadas por soldadores classificados, se o material utilizado no produto final foi classificado, se foi feita a avaliao visual e dimensional e verifica o relatrio, caso esteja ok ele tambm assina o mesmo e estando todo o lote em conformidade com a classificadora ele emite um relatrio de liberao do produto, esse procedimento feito ao fim de cada lote e somente com esse relatrio a carga pode ser liberada para envio ao cliente. Abaixo relatrio de inspeo final da classificadora.

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FIG. 35 Relatrio de liberao final do produto [35]

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Com todos esses procedimentos a Brafer Construes Metlicas atendeu seu cliente e conquistou um espao para outros contratos na rea offshore.

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7. CONCLUSES Pode-se concluir que o objetivo principal da presena de uma classificadora no processo de fabricao de qualquer parte da estrutura de uma embarcao ou unidade offshore a garantia da qualidade, navegabilidade e salvaguarda da tripulao e passageiros. Uma embarcao dentro dos padres internacionais trs segurana ao armador e os seus contratantes, pois quando se busca um servio sempre optamos por um de qualidade garantida. Apesar dos custos adicionados ao processo de fabricao com a presena de uma classificadora participando de cada etapa, ainda sim foi muito vantajoso pois a indstria naval brasileira tem passado por um bom momento onde os estaleiros esto com muito servio, mas como essa retomada foi alavancada pelas novas descobertas de petrleo no pas em um momento que essa indstria estava adormecida no h fornecedores nem mo-de-obra disponveis a contento conforme citado em um projeto do Centro Tecnolgico da Transpetro: O ponto negativo est associado pequena cadeia de fornecedores existentes aqui. Isso acontece tanto em termos de equipamentos e partes mais sofisticadas, como em termos de prestadores de servio. Assim, os estaleiros no conseguem oferecer uma proviso de servios completa lxii. O problema tem soluo muito difcil e provavelmente teria sua soluo (isto , mais disponibilidade de fornecimento) no longo-prazo na medida em que a indstria se desenvolva. (PROJETO: IMPLANTAO E CONSOLIDAO DE LABORATRIO DE GESTO DE OPERAES E DA CADEIA DE SUPRIMENTOS DA INDSTRIA DE CONSTRUO NAVAL) O estudo de casos mencionado no trabalho mostrou alguns procedimentos que as indstrias metlicas devem aderir para se tornarem fornecedores da indstria naval e offshore, a Brafer Construes Metlicas obteve xito em seu contrato e conseqentemente ficou apta a fornecer para outros clientes desse nicho, isso no significa que as classificaes mencionadas durante o processo de fabricao dos perfis soldados do FPSO tambm sero utilizados em um prximo contrato, na verdade j podemos afirmar que no pois cada estaleiro trabalha com uma classificadora e cada contrato tem sua particularidade, seja esse em relao ao tipo de material, solda ou processo de soldagem cada caso um caso. Porm podemos afirmar que o mito de fornecer estruturas para a rea naval foi quebrado e o bom atendimento a esse cliente fez com que seu nome fosse conhecido no mercado e hoje a empresa j est com outro contrato para fornecer o mesmo tipo de estrutura para outro FPSO.

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Este estudo de casos tambm nos ajudou a enxergar que quando falamos de indstria naval no estamos falando apenas de estaleiros, mas se tratando de superestruturas as empresas de estrutura metlica da rea civil tambm podem contemplar esses contratos em sua carteira desde que esteja apta a investir.

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8. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

[1] PROF. MARCOS PINTO (EPUSP-PNV), PROF. BERNARDO DE ANDRADE (EPUSPPNV), DR. GERSON MACHADO (EPUSP-PNV), DR. GERSON MACHADO (EPUSP-PNV), DR. EMERSON COLIN (EPUSPPNV), PROF. JOO FURTADO (EPUSPPRO), PROF. MIGUEL SANTORO (EPUSPPRO), PROF. RODRIGO SABBATINI (UNICAMP-NEIT), PROF. LUCIANO COUTINHO (UNICAMP-NEIT), PROF. MARCOS PRIMO (EFPE-DEA), DR. JAMES WAISS (IPT) E ENG. NILTON GONALVES (TRANSPETRO) Avaliao de nichos de mercado potencialmente atraentes ao Brasil retirado do site www.gestaonaval.com.br em 05/11/11 20:30h [2] BASEADO EM FATOS REAIS BRAFER CONSTRUES METLICAS S/A [3] IMO Organizao Internacional Martima Segurana martima, associados e oceanos limpos, retirado do site www.imo.org/ em 02/11/11 15:00h [4] IACS Associao Internacional das Classificadoras Segurana Martima, Salvaguarda e associados, retirado do site www.iacs.org.uk/ em 02/11/11 15:40h [5] ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas Servio de certificao, retirado do site www.abnt.org.br/ em 02/11/11 16:26h [6] ABS American Bureau of shipping History, retirado do site www.eagle.org em 02/11/11 17:10h [7] BV Bureau Veritas History , retirado do site www.veristar.com em 02/11/11 17:25h [8] CCS China Classification Society History, retirado do site www.ccs.org.cn em 02/11/11 18:55h [9] CRS Hrvatski Registar Brodova O Nama, retirado do site www.crs.hr em 03/11/11 20:45h [10] DNV- Det Norske Veritas History, retirado do site www.dnv.com em 03/11/11 21:08h [11] GL Germanischer Lloyd History, retirado do site www.gl-group.com em 02/11/11 -22:50h [12] IRS Indian Register of Shipping, History retirado do site www.irclass.org em 02/11/1122:40h [13] KR Korean Register History, retirado do site www.krs.co.kr em 02/11/11 15:00h [14] LR Lloyds Register History, retirado do site www.lr.org em 02/11/11 16:35h

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[15] NK Nippon Kaiji Kyokai History, retirado do site www.classnk.or.jp em 03/11/11 22:00h [16] PRS Polski Rejestr Satkn History, retirado do site www.prs.pl em 02/11/11 22:30h [17] RINA Registro Italiano Navale storia, retirado do site www.rina.org em 02/11/11 17:00h [18] RS Russian Maritime Register of Shipping- History, retirado do site www.rs-class.org em 02/11/11 21:00h

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ANEXO I