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P ADRÕES DE BET ADIVERSIDADE ENTRE LAGOAS FECHADAS E ABERT AS NA PLANÍCE ALAGÁVEL DO ALTO RIO PARANÁ: SEPARANDO OS EFEITOS DE RIQUEZA E TURN OVER  Carlos Assmann Rossi!, Guilherme Okuda Landgraf ", Danilo Leone Es tevam!, Janice Leite Antiqueira!, Beatriz Delpreto Sartini 3 , Karina Fidanza Rodrigues 4 ! Programa de biologia comparada – PGB, Universidade Estadual de Maringá (UEM). Av . Colombo, 5790 – bl. G-80 –87020-900. Maringá – PR. [email protected] " Pós-Graduação em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continent ais – PEA, Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maringá-PR  3  Graduação em Ciências Biológicas, Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maringá-PR  4 Departamento de Biologia, Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maringá – PR   !"#$%&'()% "#$%&'# ()'*+,-)'# $./ #-&' &-0()-'12&'#3 40-1)-42*/(1$(3 5 &-6(0#-&2&( 7 (18%21$' ' )'/4'1(1$( 9 $(/ 0()(:-&' 4'%)2 2$(1;<'= >'1$%&'3 (#$( )'/4'1(1$( ? @%1&2/(1$2* 1' (1$(1&-/(1$' &'# 42&0A(# 0(,-'12-# &2 &-6(0#-&2&( ( 4'&( #(0 &-6-&-&' (/ $%01'6(03 8%( ? 2 #%:#B$%-;<' &( (#4?)-(# (1$0( &'-# *')2-#3 ( 21-1C2/(1$'3 8%( 0(D($( 2 &-@(0(1;2 12 0-8%(E2 &( (#4?)-(# (1$0( *')2-# #(/ ')'00(0 2 #%:#B$%-;<' &( (#4?)-(#= F -1D%.1)-2 &(#$(# )'/4'1(1$(# 4'&( -1&-)20 ( @%1&2/(1$20 2;A(# )'1#(062)-'1-#$2# (/ &-@(0(1$(# )(1G0-'#= H(1&' 2##-/3 262*-2/'# #%2 -1D%.1)-2 #':0( 2 )'/%1-&2&( &( /2)0+I$2# 28%GB)2# (/ JK *2,'2#3 #(1&' L @()C2&2# ( M 2:(0$2#3 &2 4*21N)-( &( -1%1&2;<' &' 2*$' 0-' O2021G=  +,#-$.,/ - 01#%&%2 P2&'# &( 40(#(1;2 ( 2%#.1)-2 &2# /2)0+I$2# @'02/ )'*($2&'# $0-/(#$02*/(1$( (/ Q 4'1$'# &( )2&2 *2,'23 &( R21(-0'SQKJL 2 2:0-*SQKJT= O202 ' )G*)%*' &2 &-6(0#-&2&( 9 @'- %B*-E2&' ' N1&-)( &( &-##-/-*20-&2&( &( H'0(1#(1 4202 /U*B4*'# *')2-# V9 !"#  W 9$%&%'$()%*" X 9*+#%",)# Y= O'0 /(-' &2 21G*-#( &( "#)2*'12/(1$' P-/(1#-'12* Z<' [?$0-)' VZ[PHY @'02/ )'/4202&2# 2# )'/4'#-;A(# &2# (#4?)-(# (1$0( 2# *2,'2# 2:(0$2# ( @()C2&2#  3-2'/#,&%2 - &.24'22)% \# 0(#%*$2&'# &( 9#'0 4202 $'&' ' )'1R%1$' &( *2,'2# @'- 9#'0 W K3]Q W K=KTM V9 -./ Y X K=^M V9 -01 Y -1&-)21&' 2*$2 #%:#B$%-;<' &( (#4?)-(# (1$0( 2# *2,'2# V$%01'6(0Y= F 420B0 &2 212*-#( &( '0&(12;<' VZ[PHY3 ':#(06'%_#( %/2 #(4202;<' (1$0( 2 )'/4'#-;<' &2 )'/%1-&2&( &( /2)0+I$2# &( *2,'2# 2:(0$2# ( @()C2&2#3 (/ 8%( 2# *2,'2# 2:(0$2# 240(#(1$202/ /2-'0 &-##-/-*20-&2&( 12 )'/4'#-;<' &( (#4?)-(#= Lagoas abertas Lagoas fechadas >'00(*2)-'121&' 2# /2$0-E(# &( &-#$`1)-2 (%)*-&-212 &2 )'/4'#-;<' &( (#4?)-(# ( &2# )''0&(12&2# ,(',0GI)2# @'- 6(0-I)2&' 8%( 2 )'/4'#-;<' &2# (#4?)-(# 12# *2,'2# ? &(4(1&(1$( &2 40'a-/-&2&( (1$0( '# *')2-# V4 b K3KKJY= \# 0(#%*$2&'# -1&-)2/ 2 -/4'0$`1)-2 &2 &-#4(0#<' &2# (#4?)-(# ( &2 )'1()B6-&2&( #':0( 2 )'/4'#-;<' &2# /(#/2# 1(#$2# *2,'2#c 0(D($(/ 2 ,021&( C($(0',(1(-&2&( &( CG:-$2$ &(#$(# 2/:-(1$(# ( 2 -/4'0$`1)-2 &2 )'1#(062;<' &( %/2 G0(2 2/4*2 12 4*21N)-( 4202 2 )'1#(062;<' &2 &-6(0#-&2&( &( 4*21$2# 28%GB)2#3 (/ 6-#$2 &2 ,021&( #%:#B$%-;<' &( (#4?)-(# (1$0( (#$(# 2/:-(1$(# APOIO d-,%02 e= [2$0-E &( -1)-&.1)-2 &2# (#4?)-(# &( /2)0+I$2# (/ 0(*2;<' 5# *2,'2# 2/'#$02&2# d-,%02 J= [242 &2 4*21N)-( &( -1%1&2;<' &' f-' O2021G ( '# 4'1$'# &( 2/'#$02,(/ V1%/(02;<' )'00(#4'1&(1$( 5# 4'#-;A(# &2# *2,'2# 12 d-,%02 eY d-,%02 Q= P-#4(0#<' &'# &2&'# &( )'/4'#-;<' &( /2)0+I$2# (/ 0(*2;<' 2' )(1$0+-&( 4202 *2,'2# 2:(0$2# VFY ( @()C2&2# VdY ^ JK T g M J Q e ] L "#4?)-(# &( /2)0+I$2#

PADRÕES DE BETADIVERSIDADE ENTRE LAGOAS FECHADAS E ABERTAS NA PLANÍCE ALAGÁVEL DO ALTO RIO PARANÁ: SEPARANDO OS EFEITOS DE RIQUEZA E TURN OVER

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Resumo apresentado no Congresso Brasileiro de Limnologia 2015

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  • PADRES DE BETADIVERSIDADE ENTRE LAGOAS FECHADAS E ABERTAS NA PLANCE ALAGVEL DO ALTO RIO PARAN: SEPARANDO OS EFEITOS DE RIQUEZA E TURN OVER

    Carlos Assmann Rossi, Guilherme Okuda Landgraf, Danilo Leone Estevam, Janice Leite Antiqueira, Beatriz Delpreto Sartini3, Karina Fidanza Rodrigues4 Programa de biologia comparada PGB, Universidade Estadual de Maring (UEM). Av. Colombo, 5790 bl. G-80 87020-900. Maring PR. [email protected]

    Ps-Graduao em Ecologia de Ambientes Aquticos Continentais PEA, Universidade Estadual de Maring (UEM), Maring-PR 3 Graduao em Cincias Biolgicas, Universidade Estadual de Maring (UEM), Maring-PR

    4 Departamento de Biologia, Universidade Estadual de Maring (UEM), Maring PR

    Introduo Estudos ecolgicos tm sido direcionados, principalmente, diversidade enquanto o componente tem recebido pouca ateno. Contudo, este componente fundamental no entendimento dos padres regionais da diversidade e pode ser dividido em turnover, que a subsBtuio de espcies entre dois locais, e aninhamento, que reete a diferena na riqueza de espcies entre locais sem ocorrer a subsBtuio de espcies. A inuncia destes componentes pode indicar e fundamentar aes conservacionistas em diferentes cenrios. Sendo assim, avaliamos sua inuncia sobre a comunidade de macrtas aquBcas em 10 lagoas, sendo 4 fechadas e 6 abertas, da plancie de inundao do alto rio Paran.

    Material e mtodos Dados de presena e ausncia das macrtas foram coletados trimestralmente em 2 pontos de cada lagoa, de janeiro/2014 a abril/2015. Para o clculo da diversidade foi uBlizado o ndice de dissimilaridade de Sorensen para mlBplos locais (sor = aninhamento + turnover). Por meio da anlise de Escalonamento Dimensional No Mtrico (NMDS) foram comparadas as composies das espcies entre as lagoas abertas e fechadas

    Resultados e discusso Os resultados de sor para todo o conjunto de lagoas foi sor = 0,82 = 0.056 (SNE) + 0.76 (SIM) indicando alta subsBtuio de espcies entre as lagoas (turnover). A parBr da analise de ordenao (NMDS), observou-se uma separao entre a composio da comunidade de macrtas de lagoas abertas e fechadas, em que as lagoas abertas apresentaram maior dissimilaridade na composio de espcies.

    Lagoas abertas

    Lagoas fechadas

    Correlacionando as matrizes de distncia euclidiana da composio de espcies e das coordenadas geogrcas foi vericado que a composio das espcies nas lagoas dependente da proximidade entre os locais (p < 0,001). Os resultados indicam a importncia da disperso das espcies e da conecBvidade sobre a composio das mesmas nestas lagoas; reetem a grande heterogeneidade de hbitat destes ambientes e a importncia da conservao de uma rea ampla na plancie para a conservao da diversidade de plantas aquBcas, em vista da grande subsBtuio de espcies entre estes ambientes

    APOIO

    Figura 3. Matriz de incidncia das espcies de macrtas em relao s lagoas amostradas

    Figura 1. Mapa da plancie de inundao do Rio Paran e os pontos de amostragem (numerao correspondente s posies das lagoas na Figura 3)

    Figura 2. Disperso dos dados de composio de macrtas em relao ao centride para lagoas abertas (A) e fechadas (F) 7

    10 5

    9 6

    1

    2 3

    8 4

    Espcies de macrtas