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S TA . E DWIGES Padres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXVI * N. 301 * Janeiro de 2016 Pág. 09 Catinho da Catequese A Novena de Natal tem como objetivo reunir as famílias e preparar o espírito e o coração para receber o Menino Jesus. O tema da Novena é “Família: aqui há lugar para Jesus”, e nos faz recordar o nascimento de Cristo, a forma simples da vida cotidia- na de uma família, mas tão cheia de amor. Catequese celebra com as famílias a Novena de Natal Pág. 03 A Semana de Formação Catequética acontecerá do dia 25/01 à 29/01 no Santuário Santa Edwiges, com o tema: Atualizando a vida da Igreja - Estudo das Prioridades Pastorais 2016. Veja mais informações na página 09. Semana de Formação Catequética Pág. 04 Pág.08 Notícias Assembleia Paroquial 2015/2016 No dia 05 de dezembro aconteceu a Assembleia Paroquial 2015/2016, que contou com a presença dos coordenadores de pastorais e movimentos. Pág. 11 Entrega das Sacolinhas de Natal OSSE Foram entregues no dia 18 de dezembro, nas Obras Sociais de Santa Edwiges, as Sacolinhas de Natal para as crianças e adolescentes que participam dessas instituições. Vocações Chamados à Misericórdia Ser chamado à misericórdia, portanto, é acolher indiferente- mente da vida passada da pessoa, sem fazer juízo de valores, mas olhar para o irmão e irmã como obra e criatura de Deus que está ali, merecedora de misericórdia.

Pág. 04 Pág. 11 STA EDWIGES - Paróquia Santuário Santa ...santuariosantaedwiges.com.br/wp-content/uploads/2016/01/Janeiro_16... · 18 Seg Retiro anual dos Padres e Irmãos Oblatos

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STA. EDWIGESPadres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXVI * N. 301 * Janeiro de 2016

Pág. 09

Catinho da Catequese

A Novena de Natal tem como objetivo reunir as famílias e preparar o espírito e o coração para receber o Menino Jesus. O tema da Novena é “Família: aqui há lugar para Jesus”, e nos faz recordar o nascimento de Cristo, a forma simples da vida cotidia-na de uma família, mas tão cheia de amor.

Catequese celebra com as famílias a Novena de Natal

Pág. 03

A Semana de Formação Catequética acontecerá do dia 25/01 à 29/01 no Santuário Santa Edwiges, com o tema: Atualizando a vida da Igreja - Estudo das Prioridades Pastorais 2016. Veja mais informações na página 09.

Semana de Formação Catequética

Pág. 04

Pág.08

Notícias

Assembleia Paroquial 2015/2016No dia 05 de dezembro aconteceu a Assembleia Paroquial 2015/2016, que contou com a presença dos coordenadores de pastorais e movimentos.

Pág. 11

Entrega das Sacolinhas de NatalOSSE

Foram entregues no dia 18 de dezembro, nas Obras Sociais de Santa Edwiges, as Sacolinhas de Natal para as crianças e adolescentes que participam dessas instituições.

VocaçõesChamados à Misericórdia

Ser chamado à misericórdia, portanto, é acolher indiferente-mente da vida passada da pessoa, sem fazer juízo de valores, mas olhar para o irmão e irmã como obra e criatura de Deus que está ali, merecedora de misericórdia.

Mais um ano se inicia e, com ele vêm àquelas famosas promessas de “este ano eu vou pegar firme na dieta”, “irei me dedicar mais nos meus propósitos” e entre outras promessas que faze-mos e muitas vezes não cumprimos.

A cada início de ano temos a oportunidade de mudar nossas atitudes, repensar nos nossos atos e usar cada segundo á seu favor.

O mês de Janeiro traz um otimismo de renova-ção para ter uma vida melhor e para sermos pes-soas melhores. É maravilhoso porque representa um novo e fresco começo, dando-nos a oportuni-dade de reinventar as nossas vidas.

Esta dádiva que recebemos anualmente tem que ser aproveitada, não só com a concretização das resoluções de ano novo, mas através da rein-venção da forma como vivemos. Por isso mude, cuide de sua saúde, largue tudo o que lhe faz mal ou que atrase sua vida, fique mais tempo com sua família e com as pessoas que você ama, se esfor-ce para a realização dos seus sonhos e projetos e por fim seja feliz!

Deus está nos dando à oportunidade de rees-crever nossa história e deixar que o passado seja apenas um aprendizado. Aproveite cada momen-to do ano que se inicia.

Desejo a todos, que o ano de 2016 seja repleto de paz, saúde e muita prosperidade.

Fiquem com Deus!

calendário02

Estrada das Lágrimas, 910 cep. 04232-000 São Paulo SP / Tel. (11) 2274.2853 e 2274.8646 Fax. (011) 2215.6111

Paróquia Santuário Santa Edwiges Arquidiocese de São PauloRegião Episcopal Ipiranga Congregação dos Oblatos de São José Província Nossa Senhora do Rocio Pároco-Reitor: Pe. Paulo Siebeneichler - OSJ

Responsável e Editora: Karina OliveiraProjeto Gráfico: 142comunicacao.com.brFotos: Gina Santos e Arquivo InternoEquipe: Ângela; Antônia; Aparecida Y. Bonater; Izaíra de Carvalho Tonetti; Jaci Bianchi da Cruz; Guiomar Correia do Nascimento; Rosa Cruz; Marlene; Maria e Valdeci Oliveira.

Site: www.santuariosantaedwiges.com.br E-mail: [email protected] Conclusão desta edição: 07/01/2016Impressão: Folha de Londrina. Tiragem: 3.000 exemplares. Distribuição gratuita

santuariosantaedwiges.com.brjaneiro de 2016

Karina [email protected]

editorial

Recomeço

Data Atividade Local Horário

17 Dom Missa de Despedida do Pe. Paulo Sergio Santuário 18h30

18 Seg Retiro anual dos Padres e Irmãos Oblatos de São José Curitiba

19 Ter Retiro anual dos Padres e Irmãos Oblatos de São José Curitiba

20 Qua Retiro anual dos Padres e Irmãos Oblatos de São José Curitiba

21 Qui Retiro anual dos Padres e Irmãos Oblatos de São José Curitiba

22 Sex Retiro anual dos Padres e Irmãos Oblatos de São José Curitiba

25 Seg Semana Formação Catequética Santuário 20h

26 Ter Semana Formação Catequética Santuário 20h

27 Qua Semana Formação Catequética Santuário 20h

28 Qui Semana Formação Catequética Santuário 20h

29 Sex Semana Formação Catequética Santuário 20h

cantinho da catequese 03santuariosantaedwiges.com.brjaneiro de 2016

Catequese celebra com as famílias a Novena de NatalFamília: aqui há lugar para Jesus

Elaborada pela Arquidiocese de São Paulo, a Novena de Natal tem como ob-jetivo reunir as famílias e preparar o es-pírito e o coração para receber o Menino Jesus. O tema da Novena é “Família: aqui há lugar para Jesus”, e nos faz recordar o nascimento de Cristo, a forma simples da vida cotidiana de uma família, mas tão cheia de amor.

As catequistas Débora, Dinalva e Leny coordenaram as visitas às famílias das crianças da Catequese e emocionadas contam como foi viver essa incrível ex-periência. “A novena com os pais foi uma integração da catequese com as famílias das crianças que possibilitou uma troca de experiência de fé muito grande para am-bas as partes e, foi uma oportunidade das famílias conhecerem um pouco mais das catequistas e nós os conhecermos. Essa possibilidade que os pais nos deram vai agregar muito no crescimento das crian-

O Ano Novo é a comemoração de um novo ano que se inicia.

Também chamado de Réveillon, termo em francês que significa “despertar”. Pa-lavra que nos leva a uma reflexão, porque a cada ano que recomeça um despertar para olhar a vida de outra maneira deve se iniciar também em nós. Uma mudança não só pra ficar no calendário, mas para nos acompanhar por todo o decorrer dos 365 dias.

Como em todo final de ano, que fa-çamos SIM promessas; mas que possa-mos entender que numa noite, nada vai se transformar de forma mágica em um simples piscar de olhos.

O nome já muito é sugestivo: vira-da de ano! É mudança, só que ela não acontece na hora dos beijos e abraços, é construída de forma lenta e gradual. Algo de dentro pra fora!

Que ao olhar para os céus faltando um segundo para o início de um novo tempo, possamos dizer a Deus, não para o ano ser diferente, mas para que eu seja di-ferente; não que o ano seja melhor, mas que eu seja melhor. Que eu peça paz ao mundo, mas saiba que ela vem primei-ro de dentro de mim. Devo dizer ao ano novo que o amo tanto ao ponto de querer mudar, para acolhê-lo de forma digna.

E o mais importante: É hora de agradecer a Deus por tudo que nos aconteceu neste ano único em nossa vida. É hora de repen-sar nossas atitudes, o modo como vivemos e mudar aquilo que precisa ser mudado.

Aproveite as boas energias do fim do ano e o espírito de amor do Natal e se reconcilie com você. Perdoe-se por tudo aquilo que você julga ter feito mal, deixe todos os erros no passado. Destes erros, Deus saberá cuidar. Mas planeje o seu futuro. Siga as palavras de Deus para tra-çar o seu caminho, tenha uma vida feliz, uma vida de paz, uma vida de amor.

Ainda há tempo, não mude só a folhinha do calendário na parede, mude seu coração!

E ai sim, diga com toda fé: Feliz Ano Novo!

“Para sonhar um ano novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de me-recê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, cons-ciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.” (Carlos Drummond de Andrade)

MENSAGEM: ANO, O QUE TENS DE NOVO?ças na fé, e é algo que eles vão levar para

a vida”, disse Leny.

Para a catequista Débora, celebrar e co-nhecer as famílias dos catequizandos du-rante esses nove dias foi uma experiência muito boa e enriquecedora. “É muito fácil falar de Deus para quem já está na igreja, mas nós como cristãos devemos ser ousa-dos e sair do nosso comodismo para ser usados por Deus.”

A catequista Dinalva também partilhou sua alegria por celebrar com as famílias a preparação e o tempo de espera pela vinda do Senhor. “Foi uma experiência única, a presença do Menino Jesus nas casas foi muito importante e alegrou o coração de todos. E uma forma da famí-lia acompanhar a Novena no dia seguin-te, foi deixando o menino Jesus em sua casa, deixando-os encarregados de levar a imagem para a casa da outra família, criando assim uma corrente de oração”.

Agradeço de coração aos pais que abri-ram seus corações e suas casas para viver essa experiência. Peço a Deus que a pró-xima vez seja possível que todos os pais participem, concluiu Leny.

04 osse santuariosantaedwiges.com.brjaneiro de 2016

No dia 18 de dezembro, foram en-tregues nas Obras Sociais de Santa Edwiges as Sacolinhas de Natal para as crianças e adolescentes que participam dessas instituições.

Antes das educadoras entregarem as Sacolinhas, as crianças e adolescentes da OSSE-CCA tiveram um almoço com cardápio especial. Depois do almoço as educadoras começaram a distribuir as sacolinhas para as crianças e adoles-centes, que estavam muito ansiosas.

O Santuário Santa Edwiges e a OSSE agradece a todos que tornaram possível fazer o Natal dessas crianças e adoles-centes, mais feliz.

Muito OBRIGADO!

Entrega das Sacolinhas de Natal

Certo dia o Deus de Moisés, dirigiu uma advertência ao gênero humano. Numa data determinada, declarou, to-das as águas do mundo que não tenham sido especialmente guardadas desapa-recerão. Serão então transformadas em uma água diferente que fará os homens enlouquecerem.

Somente um homem prestou aten-ção na advertência. Recolheu bastante água e armazenou-a em um lugar se-guro, esperando que as águas mudas-sem de características.

No dia indicado, as torrentes deixa-ram de correr, os poços secaram e o homem que prestou atenção na adver-tência, vendo o que ocorria, foi em seu refúgio e bebeu da água guardada no pequeno reservatório. Quando notou, lá de seu abrigo, as fontes jorrarem no-vamente, desceu da colina e foi mistu-rar-se aos outros homens. Comprovou que estavam pensando e falando de

A transformação das águas

Pe. Paulo Sérgio - OSJVigário Paroquial

um modo inteiramente diverso do an-terior, nem sequer tinham lembrança do que acontecera, tampouco de terem sido alertados por Deus. Quando ten-tou dialogar com eles, percebeu que o julgavam louco, tratando-o com hosti-lidade ou com compaixão, ao invés de compreendê-lo.

De início ele não bebeu da água transformada, retornando a seu refúgio e servindo-se diariamente da água que guardara.

Mas, finalmente, resolveu beber da nova água por não poder suportar mais a tristeza de seu isolamento, compor-tando-se de maneira diferente dos de-mais. Bebeu a nova água e se tornou igual aos outros. Então se esqueceu inteiramente de tudo que se referia à água especial que armazenara. E seus semelhantes passaram a encará-lo como a um louco que fora devolvido à razão milagrosamente.

para refletir

de mundo que oprime. Desejo a você que esta lendo este artigo uma camisa de força, pois assim sei que você esta em paz, cheio de amor e esperança neste ano de 2016. Felicidades de Pa-dre Paulo Sergio Rodrigues. OSJ.

Moral da história

Escutar a Deus mui-tas vezes é se tornar louco aos olhos do mundo, por isso, be-ber da fonte da espi-ritualidade não é para qualquer um. Pois, o mundo trata o dife-rente com crueldade e até violência, porém, ao beber desta fon-te pode se ver coisas que muitos não veem, pois, esta água é anima pela sabedo-ria, a compaixão, a paz, a esperança e o amor. Enquanto o mundo fala de poder, riqueza, prazer e cobiças, Deus nos dá essa água, mas muitas vezes por medo, tristeza e indiferença acabamos caindo nas tentações do mundo e nos tornamos marionetes na mão do co-mércio, da fama e da moda, tentáculo

05palavra do bisposantuariosantaedwiges.com.brjaneiro de 2016

“A MISERICÓRDIA DO BOM SAMARITANO”

No dia 08 de dezembro, em Roma, o Papa Francisco inaugurou oficialmen-te o “29° Ano Santo”, convocado pela Igreja Católica ao longo da história, abrindo a Porta Santa na Basílica de São Pedro. “Entrar pela Porta Santa significa descobrir a profundidade da misericórdia do Pai que a todos acolhe e vai pessoalmente ao encontro de cada um. É Ele que nos procura, Ele que nos vem ao encontro (…). Atravessar hoje a Porta Santa compromete-nos a adotar a misericórdia do Bom Samaritano”, des-tacou enfaticamente Papa Francisco em sua homilia.

A misericórdia do Bom Samaritano é referência para nós, neste Ano Santo Ex-traordinário. Aliás, o logotipo do Jubileu é inspirado justamente na parábola do Bom Samaritano: mostra o Filho que carrega sobre seus ombros o homem ferido e per-dido, conjugando, simultaneamente, a figura do Bom Sama-ritano com a do Bom Pastor. O desenho realça Jesus, o Bom Samaritano e Bom Pastor, que toca pro-

fundamente a carne do homem ferido e o faz com tal amor que é capaz de mu-dar sua vida. Além disso, um detalhe importantíssimo presente no logotipo: os olhos de Jesus confundem-se com os do homem ferido. A explicação é muito significativa: Cristo olha com os olhos de Adão, e Adão com os olhos de Cristo. Assim, cada homem descobre em Cristo, o novo Adão, a própria hu-manidade e o futuro que o espera, con-templando em seu olhar o amor do Pai.

Para compreendermos melhor o lo-gotipo do Jubileu, transcrevo uma bela

interpretação alegórica da parábola do Bom Samaritano, realizada por Oríge-nes, teólogo da antiguidade cristã: “O homem que desce é Adão, Jerusalém é o Paraíso, Jericó é o mundo. Os ladrões são as forças do mal, o sacerdote judeu representa a Lei mosaica, o Levita re-presenta as profecias. O samaritano é Cristo, as feridas são os pecados. A montaria, o Corpo de Cristo, a hospe-daria é a Igreja (…). O hospedeiro é o sacerdote da Igreja, a quem é confiada à cura. A promessa do retorno sinaliza a segunda vinda de Cristo”.

Dom José RobertoBispo Auxiliar de SP e Vigário Episcopal da Região Ipiranga

A parábola termina com uma reco-mendação explícita de Jesus: “Vai e faze a mesma coisa” (Lc 10, 37). Aqui-lo que conta para Jesus é o amor com-prometido, o amor que oferece ajuda e perdoa: Imitar o ‘Bom Samaritano’ significa amar como Jesus amou, pois somente assim, escutaremos do Senhor, aquelas palavras que nos convidam a penetrar a vida eterna: “Venham, ben-ditos de meu Pai (...). O que vocês fize-ram a um destes pequeninos (...) a mim fizeram” (Mt 25, 40).

06 palavra do pároco-reitor santuariosantaedwiges.com.brjaneiro de 2016

Caros Paroquianos, Romeiros e Devotos de Santa Edwiges!

Deus seja louvado por mais um ano em nossas vidas e, neste ano 2.016, tudo a ver com a vida de nossa Padroeira, o dia de romaria de nosso Santu-ário, o dia de voltar com fervor e pedir as graças e bênçãos de Santa Edwiges, e assim, com o Ano Santo da Misericórdia, avançar nos caminhos do Senhor.

Em janeiro começamos inovando a nossa no-vena, que há muitos anos tem sido de um único e estrito modelo, vamos agora nos empenhar em fazer as devoções de maneira a valorizar cada um dos momentos, seja a missa por seus ritos e sequ-ência, seja a novena também com o seu itinerário sem interrupções ou inclusões dentro da liturgia. A comunidade em Assembleia recebeu a proposição, achou louvável e aprovou e, em janeiro começa-mos no novo modelo, a nova fórmula de se fazer a novena de nossa padroeira.

Esse ano também, Ano Santo da Misericórdia, no dia 17 de abril vamos nos tornar romeiros e ire-

UM ANO DE SANTA EDWIGES 2.016!

Pe Paulo Siebeneichler – OSJPároco-Reitor da P. S. Santa [email protected]

mos ao Santuário São Judas, no Jabaquara, Igreja escolhida na Região Episcopal para ser o local da peregrinação, a porta Santa onde os peregrinos po-derão passar e assim celebrar a busca, a esperan-ça e a certeza de que Deus nos ama, nos acolhe e nos elege, escolhe para ser os seus mensageiros da grande bondade onde apresenta o seu rosto a sua face ao mundo grande Misericórdia.

2.016, um ano de celebrar o estudo, já no final de janeiro de 25 a 29 a semana de Formação Ca-tequética para nos atualizar, dar as notas do ano com os estudos das novas Diretrizes da CNBB, a CF 2016, a Dei Verbum Documento do Concílio Vaticano II indicado para este ano, Laudato Si, ou seja, a carta do Papa Francisco sobre a Ecologia, e por fim a conclusão de tudo isso com a Lectio Divina, um caminho de Leitura Orante da Bíblia, uma oração que se faz mista de oração, canto e partilha para se chegar à essência da Palavra de Deus em nossas vidas. Julho 2016, na semana de Espiritualidade vamos entrar de vez no Ano Santo, estudando, rezando e vivendo a Misericórdia em nossas vidas.

Deus seja louvado pela bela partilha, pelo mo-mento bonito de fé e de vida, de fraternidade que se fez o ambiente de nossa assembleia, as trocas muito saudáveis, as discussões, os encaminha-mentos, enfim louvo, por estarmos em comunhão com a nossa Região Episcopal, com a Arquidioce-se de São Paulo, com a Congregação dos Oblatos de São José. Deus seja louvado pelo serviço social presente nesta comunidade que nasceu e cresceu com o generoso gesto da doação e da partilha. Por isso, celebrar 2.016, será para nós vivermos ainda mais intensamente o carisma de Santa Edwiges, retificá-la em nossa comunidade, em nossos servi-ços e em nossas vidas pessoais.

Um ótimo, Santo Ano, da Misericórdia e de Nossa Padroeira Santa Edwiges. Amém

Com estima e gratidão.

O Grupo de Oração Nossa Senhora de Fátima III, convida a comunidade paroquial, para participar de seus encontros que acontecem na Paróquia Santa Edwiges, todos os sábados às 19h.

Venha Participar!

Convite

Santíssima Virgem, que nos montes de Fátima vos dignastes reve-lar aos três pastorinhos os tesouros de graças que podemos alcan-çar, rezando o Santo Rosário. Ajudai-nos a apreciar sempre mais esta santa oração, a fim de que, meditando os mistérios da nossa redenção, alcancemos as graças que insistentemente vos pedimos. Ó meu Bom Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai todas as almas para o Céu e socorrei principalmente as que mais precisarem. Nossa Senhora de Fátima, Rogai por nós!

Oração a Nossa Senhora de Fátima

07Batismo 29 de Novembro de 2015

Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28-19)

Meneses Produções FotográficasTel.: 2013-2648 / Cel.: 9340-5836

santuariosantaedwiges.com.brjaneiro de 2016 batismo

Guilherme Henrique S. dos Santos Isabella de Oliveira Silva Isadora Eliza Silva

Luís Gustavo de M. Pacheco Nathan Estevão Pereira Nicolle Leal Rocha

Arthur Domingues Ferreira da Costa Gabriel do Nascimento Mendonça Gisela Oliveira de Mendonça

Letícia Basilio dos Santos da Silva

Valentina Oliveira de Mendonça

notícias08 santuariosantaedwiges.com.brjaneiro de 2016

Aconteceu no dia 05 de dezembro a Assembleia Paroquial que contou com a presença dos coordenado-res de pastorais e movimentos. A finalidade da Assembleia é de ava-liar o ano de 2015, rever algumas questões e planejar projetos para as ações da Comunidade, no ano de 2016.

O Pároco do Santuário, Pe. Paulo Siebeneichler começou a assem-bleia com uma oração e, depois pediu aos coordenadores das pas-torais e movimentos, que fizessem uma avaliação dos projetos realiza-dos ao longo do ano de 2015, men-cionando se obtiveram sucesso, o que precisaria melhorar e quais são os objetivos para o ano de 2016.

Logo em seguida, o pároco falou sobre os projetos para 2016 sendo eles: o Ano da Misericórdia, algu-mas mudanças na novena de Santa Edwiges, Futuros eventos no esta-cionamento da paróquia para anga-riar fundos, a Semana de Formação Catequética (25 a 29 de janeiro) e a Semana de Espiritualidade.

A assembleia foi finalizada com uma benção dada pelo Pe. Paulo Siebeneichler e, com uma confra-ternização para os que estavam presentes.

Assembleia Paroquial 2015/2016

notícias 09santuariosantaedwiges.com.brjaneiro de 2016

1ª quarta-feira do mês:“Terço pela Família”

2ª quarta-feira do mês:“Terço pelos Enfermos”

3ª quarta-feira do mês:“Terço pela Esperança”

4ª quarta-feira do mês:“Adoração ao Santíssimo”

Horário: 19:45h

VENHA PARTICIPAR CONOS-CO E TRAGA SUA FAMÍLIA!

“A VIDA DE CRISTO CONTEMPLADA COM O

OLHAR DE MARIA.”

juventude10 santuariosantaedwiges.com.brjaneiro de 2016

Em 2016 os nossos sonhos continuam Centro Juvenil Vocacional

O Centro Juvenil Vocacional da Congregação dos Oblatos de São José com sede em Londrina vem pre-parando vários projetos para juventu-de da província brasileira. Os desta-ques de 2016 serão uma formação de liderança a distancia (EAD) chamado Liderajovem e a missão jovem que acontecerá na cidade de Três Barras do Paraná. Conheça esses projetos.

Olhando as necessidades de nossa Pastoral Juvenil, verifica-se que pre-cisamos com urgência formar pessoas que dêem continuidade ao trabalho já iniciado junto aos jovens e adoles-centes dos nossos grupos. Por isso se faz necessário fomentar e criar novas lideranças capazes de levar avante toda essa demanda que a nós é apre-sentada. Lideranças essas que tenham como modelo o próprio Cristo, o líder por excelência, e sendo assim, liderem com maturidade e amor. Com isso pretendemos capacitar novos líderes para assim preenchermos uma grande lacuna em nosso trabalho juvenil, que é justamente a continuidade dos traba-lhos, haja visto, que a ideia é que for-

memos novos líderes. Para tanto, usaremos os recursos pedagógi-cos do Ensino à distância, mas também momentos presenciais.

OBJETIVO GERALFormar novas lideranças para

os grupos juvenis

OBJETIVO ESPECÍFICO

1. Renovar lideranças nos grupos juvenis;

2. Favorecer as novas li-deranças em seu desenvolvi-mento pessoal e profissional.

3. Fomentar um cunho mais espiritual nas lideranças;

4. Criar a consciência do compromisso do líder

5. Especificar e clarear as funções e as características do líder cristão.

DESTINATÁRIOSJovens e adolescentes a partir

das 15 anos (toda exceção deverá passar pela coordenação do curso). Pré-requisitos: Jovens/adolescentes que apresentem perfil de liderança e que estejam engajados nas reali-dades locais.

A missão é que dá a vida e sentido para vida cristã. É o agir concreto de jovens testemunhan-do a fé, inspirados na proposta de Jesus Cristo e animados pelo Espírito Santo. A equipe pro-vincial almeja nesta “2°Missão Jovem” contar com uma juven-tude participativa, consciente, formada e personalizada, que saiba e conheça a realidade e o carisma Josefino Marelliano. Ser um jovem missionário é acender a chama da caridade e do amor em nossos corações, contando com a intercessão do nosso fun-dador São Jose Marello, esta ex-periência se tornará um grande aprendizado de oração e partilha de sentimentos em nossas vidas.

Destinatários: Jovens, ado-lescentes a partir dos 14 anos, catequistas de crisma e adultos interessados

Objetivo Geral

Propor uma experiência mis-sionária para adolescentes e jovens que estão inseridos em paróquias, colégios, faculdades e obras acompanhados por pa-dres e religiosos Oblatos (as) de São José.

Objetivos Específicos

A) Apresentar uma expe-riência missionária para jo-vens e adolescentes;

B) Propor uma espirituali-dade missionária;

C) Conhecer outras reali-dades eclesiais e sociais.

Local e data da Mis-são: a experiência missio-nária acontecerá na cidade de Três Barras do Para-ná – PR entre os dias 12 a 15 de novembro de 2016.

Em breve maiores infor-mações no nosso site www.cjvosj.com.br

Frei Creone Brandolfo Teles Assistente do Centro Juvenil Voca-cional em Londrina

Liderajovem 2016

II Missão Jovem em Três Barras do Paraná

No dia 8 de dezembro, há poucos dias atrás, todos nós acompanhamos da aber-tura da porta do ano Santo na Basílica de São Pedro. Nosso Papa Francisco pro-clamou o início do ano da Misericórdia que se estenderá até a festa de Cristo Rei em Novembro deste ano. É um tempo novo, é o tempo de graça para todos os cristãos, para todos aqueles e aquelas que se sentem chamados ao projeto Divino. É Deus que se encarnou na nossa história, veio entre nós habitar numa atitude de um Amor Intenso. Age conosco de for-ma misericordiosa, de forma amorosa e de muitas formas podemos experimentar a ação misericordiosa de Deus.

A nossa vocação, o nosso chamado é uma forma particular e especial de com-preender o que é misericórdia. Somos seres limitados, cheios de manias e ví-cios que adquirimos no decorrer de nos-sas vidas, por outro lado, fomos criados à imagem e semelhança do Pai celeste,

vocações 11santuariosantaedwiges.com.brjaneiro de 2016

CHAMADOS À MISERICÓRDIA

Pe. Marcelo Ocanha - OSJAnimador [email protected]

portanto, somos capazes de amar. Ao possuir esta capacidade, mesmo com nossas limitações, Ele nos chama e nos concede uma missão de colaborar com seu projeto, sua obra de salvação para com a humanidade.

Segundo o Papa existem “momentos em que somos chamados de maneira ain-da mais intensa a fixar o olhar da Mise-ricórdia para nos tornamos nós mesmos sinal eficaz do agir do pai”, portanto, so-mos chamados a sermos cristãos e cristãs portadores da Misericórdia. O nosso agir, o nosso falar, a escolha de vida que faze-mos deve está carregada da expressão da misericórdia do Pai. Todas as vocações na igreja, todas as formas de chamado de hoje devem expressar essa ideia, essa realidade de um Pai que nos ama e conta com a nossa atitude.

Como ser misericordiosos como o Pai? Quem assume a vocação do matrimônio, a vocação da família, por meio da educa-

ção dos filhos, no exercício da edificação da família expressa misericórdia do Deus Criador que tem na família a base para to-das as virtudes e ações concretas de amor.

Quem assume uma vocação de espe-cial consagração como a vida religiosa e a vida sacerdotal, tem por excelência o dom, a tarefa, a missão de agir em prol da Misericórdia. De que forma? Ouvindo o povo de Deus e as suas necessidades, os seus clamores, suas lamúrias, seus an-seios... Participando da vida desse povo à exemplo de Cristo, o qual se fez pre-sente e com seu povo caminhou lado a lado, realizando curas, sinais, dando-lhes a devida atenção e corrigindo quando necessário. Ser misericordioso também passa pela vida de oração, ou seja, orar pela igreja de Deus, orar pelos sofridos e até por si constitui também uma atitude misericordiosa.

A Sagrada Escritura, no Evangelho de Jesus Cristo, apresenta-nos parábolas da Misericórdia. Elas são formas pedagógi-cas de apresentar para que o leitor saiba compreender, por meio das palavras do próprio Jesus como acontece essa mise-ricórdia. Uma das mais conhecidas, creio eu por todos, é a do Filho Pródigo, nes-ta há um pai com dois filhos, num cer-to momento o filho mais novo pede sua parte da herança e vai embora de forma indiferente ao amor do pai à procura de viver a sua vida de forma independente. Assim sendo, ele acaba por esbanjar tudo aquilo que é seu por direito. Contudo, chega um dia o qual todos os bens aca-bam. O jovem reconhece a besteira que fez, arrepende-se e retorna à casa do pai em busca do Perdão. Sendo o seu pai uma pessoa de misericórdia, um vocacionado da misericórdia, acolhe esse filho sem reservas, sem exigências, simplesmente com alegria de ter o filho de volta. Faz uma grande festa para que muitas pesso-as compartilhem desta alegria.

Ser chamado à misericórdia, portanto, é acolher indiferentemente da vida passa-da da pessoa, sem fazer juízo de valores, mas olhar para o irmão e irmã como obra e criatura de Deus que está ali, merece-dora de misericórdia. Com esta parábola entendemos que como aquele pai todos somos agentes da misericórdia, chama-

dos à misericórdia e à nossa vocação, o nosso chamado se realiza se completa pelo olhar misericordioso do Pai.

Ser misericordioso é ser responsável por aquilo que o Pai confia através de nosso chamado. A nossa vocação é o nosso compromisso, seremos verdadei-ramente misericordiosos à medida que vivermos o divino Amor em nós.

Você padre, religioso, pai, mãe, agente de pastoral na comunidade! Está agindo de forma misericordiosa com sua voca-ção? Você jovem que se sente chamado está disposto a uma escolha em prol da misericórdia?

Pense nisso!

Centros Vocacionaisdos OSJ:

1 – Centro Juvenil VocacionalRua  Darcírio Egger, nº. 568 -

Shangri-lá  CEP 86070 070 - Londrina-PR

Fone: (43) 3327 0123  email: [email protected]

2 - Escola Apostólica de Ourinhos

Rua Amazonas, nº. 1119, CEP: 19911 722, Ourinhos-SP

Fone: (14) 3335 [email protected]

3 - Juniorato Pe. Pedro MagnoneRua Marechal Pimentel, 24,

CEP 04248-100, Sacomã, São Paulo- SP

Fone: (11)2272- 4475

4 – Irmãs Oblatas de São José Rua José Paiva Cavalcante, 750 -

Conj. LindóiaCEP 86031-080 / Londrina-PR -

Fone: (43) 3339.0876 [email protected]

VENHA NOS VISITAR

que equivalia aproximadamente a vinte dias de trabalho de um operário daquele tempo.Certa-mente José contribuiu com muita alegria com essa soma ao Tesouro do Templo, muito mais porque ele já sabia em antecedência que o Filho de Maria seria o primogênito a quem ele mes-mo daria o nome de Jesus.

A presença e a Apresentação de Jesus no Tem-plo de Jerusalém evidenciam um ato de valor histórico realizado por José e também por Ma-ria, e isto devido ao conhecimento da missão que eles tinham de seu Filho. Eles sabiam que Jesus era o consagrado a Deus de modo abso-luto e tinham consciência de que Apresentá-lo no Templo era o reconhecimento dessa consa-gração especial. Além do mais, como bons ju-deus sabiam que esse gesto tinha um significa-do eminentemente sacerdotal; ou seja, de que aquele Filho a partir daquele momento se cons-tituía como o Sumo Sacerdote da Nova Aliança. Por isso os josefólogos interpretam esse gesto como um significado sacrifical; ou seja, Jesus é Apresentado como Sacerdote que oferece e como sacrifício que é oferecido; nele estava re-presentado o povo da aliança, o povo de Israel, resgatado da escravidão para passar a pertencer definitivamente a Deus.

Como bom israelita, José segue estritamente a tradição de seu povo, e dentre as muitas prescri-ções contidas nesta tradição não faltavam àque-las inerentes aos deveres dos pais em relação aos filhos. Ora, José era pai, um pai não carnal no sentido biológico ou como aquele que contribui com seu sêmen para a geração do seu próprio filho e sim um pai virginal, mas nem com isso menos pai; aliás, ele era bem ciente do exercício de sua paternidade porque sabia muito bem que aquela criança que a sua esposa concebera era o Messias, o Salvador esperado ao longo dos sécu-los pelo seu próprio povo. Pois bem, a sua res-ponsabilidade, a sua fé nas prescrições judaicas estabelecidas e, sobretudo a sua peculiaridade de homem “justo”, atribuída pelo próprio evan-gelista, não lhes permitia que olvidasse mesmo os seus mais simples deveres paternos para com Jesus.

Por isso, como abordamos na reflexão anterior ele, depois de passados oito dias do nascimento de Jesus (Lc 2, 21), circuncida e impõe o nome

JESUS APRESENTADO AO TEMPLO DE JERUSALÉM

são josé12 santuariosantaedwiges.com.brjaneiro de 2016

ao menino de Jesus, tarefa esta que executou não simplesmente como mero cumpridor da tradição, mas também como detentor de um di-reito fundamental de pai, pois esta lhe conferia toda a autoridade que ele tinha em relação a Jesus. Além do mais, no seu caso, tratava-se do exercício de um preceito divino, visto que o anjo lhe diz: “Porás o nome de Jesus porque ele salva-rá o seu povo dos seus pecados”. Aqui José representava neste ato o Pai celestial, assumindo aqui na terra as prerrogativas da paterni-dade divina sobre Jesus.

Cumprida esta prescrição, era preciso ainda que o menino fos-se Apresentado ao Templo e ali fosse realizada outra cerimônia em consonância com o costume da consagração dos levitas ao Se-nhor, conforme indica o livro dos Números no capítulo oitavo. Por isso o evangelista Lucas (2,22-40) relata que quarenta dias após o nascimento, conforme manda-va a lei, os pais levaram Jesus ao

Templo em Jerusalém para consagrá-lo a Deus. É importante levar em consideração que a con-sagração a Deus de todo primogênito da família, era uma lei bastante clara para o judeu; de fato, o livro do Êxo-do (13,1-2) relata: “O Senhor falou a Moisés e disse: Consa-gra-me todo primogênito. Todo primeiro parto entre os israeli-tas, tanto de homens como de animais, será meu”. Tratava-se de uma prescrição com a qual Deus afirmava o seu domínio sobre os filhos do seu povo.

Á exemplo da participação de José no rito da circuncisão, também neste a sua participação foi fundamental, pois era o de-ver de todo pai resgatar perante Deus o seu filho primogênito. Esse resgate era feito mediante a oferta de cinco ciclos de pra-ta ao Tesouro do Templo, valor

Pe. José Antonio Bertolin, [email protected]

CREDENCIADA – BONA e SINTEKO

ARCIA RASPADOR

Ademir

Santa Genoveva nasceu em Nanter-re, próximo de Paris, na França, no ano de 422, dentro de uma família muito simples. Desde cedo, ela foi discernin-do o chamado de Deus a seu respeito. Quando tinha apenas 8 anos, um bispo chamado Dom Jermano estava indo da França para a Inglaterra em missão. Pas-sou por Nanterre para uma celebração e, ao dar a bênção para o povo, teve um discernimento no Espírito Santo e cha-mou aquela menina de oito anos para a vida consagrada. A resposta dela foi de que não pensava em outra coisa desde pequenina.

Santa Genoveva queria ser totalmente do Senhor. Não demorou muito tempo, ela fez um voto a Deus para viver a vir-gindade consagrada. Com o falecimento dos pais, dirigiu-se a Paris para morar na casa de uma madrinha. Ali, vida de oração, penitência de oferta a Deus para a salvação das almas. Então, ela foi fi-cando conhecida pelo seu ardor, pelo seu amor e pelo desejo de testemunhar Jesus Cristo a todos os corações.

Durante muito tempo morei na rua com minha avó, minha mãe e minha irmã. Nunca me perguntei se estava certo ou errado, se era o melhor ou o pior modo de viver. Para mim estava tudo muito bom, tudo como tudo tinha que ser. Nada me faltava, e se faltava eu não percebia, pois me contentava com aquilo que tinha.

Vivíamos cada dia como ele se apre-sentava, sem nos interessarmos pelo amanhã, pois o que tiver que acontecer virá ao nosso encontro.

Não me lembrava da vida antes da vida na rua. Vovó dizia que moráva-mos em uma casinha à beira de um rio. Mas as lembranças apareciam enevoadas, imprecisas...

À noite dormíamos em albergues. To-mávamos banho, ganhávamos roupas limpinhas e éramos alimentados antes que o sono chegasse. Podíamos até as-sistir televisão.

De manhãzinha, logo após o café, ía-mos novamente para a rua, o nosso lar.

O tempo passou, minha mãe conheceu alguém, e lá fomos nós morar em um cortiço. Ali as pessoas viviam segundo suas próprias leis. Tempo bom aquele. Tínhamos um quarto só para nós, para a família toda. Se chovia, colocávamos um balde para que as gotas de água não molhassem o chão. Vovó dizia que era para que os sonhos maus não perturbas-sem nosso sono. O barulho das gotas caindo no balde os espantava. E era ver-dade, eu só tinha sonhos bonitos.

Mas o que era bom durou o tempo cer-to para que dele nos lembrássemos para sempre.

Mamãe foi embora. Prá onde não sei. O seu companheiro, depois de esperar uns dias para saber se ela voltaria nos

Santa Genoveva03 de Janeiro

Heloisa P. de Paula dos [email protected]

Incompreendida pelas pessoas, ela chegou ao ponto de ser defendida pelo mesmo Bispo que a chamou para a vida de consagra-ção. Em Paris, ela ficou gravemente enferma; na doen-ça, na dificulda-de, chegou a ficar 3 dias em coma. Mas, em tudo, en-tregava-se à vonta-de de Deus. E o seu coração ia se dila-tando e acolhendo a realidade de tan-tos. Uma mulher de verdade.

Por causa da in-vasão dos Hunos em várias regiões, chegou, em Paris, uma história que estava amedron-

tando toda gente: os Hunos estavam chegando para invadir e destruir a capi-tal. Não era verdade e ela o soube. En-tão, fez questão de falar a verdade para o povo. Eles a perseguiram e quiseram queimá-la como feiticeira. Mas a sua fidelidade a Deus sempre foi a melhor resposta.

Numa outra ocasião, de fato, os Hunos estavam para invadir e destruir Paris. Santa Genoveva chamou o povo para a oração e penitência; e não aconteceu aquela invasão. A sua fama de santidade e sua humildade para comunicar Cristo Jesus iam cada vez mais longe. Santa Genoveva ia ao encontro de povos, e a influência que tinha era para socorrer os doentes, os famintos, uma mulher de caridade, uma santa. Quantas jovens puderam ser despertadas para uma vo-cação de virgindade consagrada a partir do testemunho de santa Genoveva! Ela faleceu com quase 90 anos.

Santa Genoveva, rogai por nós!

É a vida...Mensagem especial

http://santo.cancaonova.com/santo/san-ta-genoveva-virgem-consagrada/

santo do mês 13santuariosantaedwiges.com.brjaneiro de 2016

mandou de volta para a rua. Vocês não são nada meus, disse ele com cara de poucos amigos. Melhor que sumam da minha vida! E assim, voltamos para a vida na rua, enfrentando as mesmas di-ficuldades de sempre.

Depois de uns dias, vovó amanheceu com muita febre. Era tão frágil! Pes-soas bondosas a levaram ao hospital, mas mesmo assim ela não voltou para nós. Foi morar no céu, em paz com o mundo. Foi o que nos disseram.

A vida tem um jeito muito estranho de separar as pessoas...

Minha irmã e eu ficamos sem saber o que fazer, até que alguém sugeriu que fôssemos para um abrigo. Não enten-demos nada, mas fomos. Vovó sempre dizia que as pessoas podem ser muito bondosas umas com as outras, mesmo em um lugar só de estranhos. Velha sá-bia.

Mas como tudo é impossível até acon-tecer, mamãe apareceu para nos visitar. Ao final da tarde foi embora, deixando mais uma vez a saudade em seu lugar. O presente levou embora o passado.

Mas o tempo foi passando, e a hora de enfrentarmos o mundo chegou.

Como eu fui a primeira a deixar o abri-go, e já sai de lá com emprego garantido, procurei um quartinho para morarmos, sentindo em mim o peso da responsabi-lidade pela minha irmã.

Prometi a mim mesma que jamais mo-raríamos na rua outra vez...

Até precisar novamente, quem sabe, não é?

e s c o n d i -m e n t o . Ta m b é m p o d e - s e pensar que estar es-c o n d i d o em Cristo é não apa-recer para nada e, para isso, não se en-volver, não ser respon-sável. Não!

Escondimento não é comodismo ou mesmo desaparecimento! Omissão dos deveres, fuga das responsabilidades e alienação da vida e seus compromissos não é escondimento.

Escondimento — Escondimento em Cristo é a capacidade que uma pessoa tem de expressar sua adesão à vontade de Deus de modo silencioso, mas ativo. Ela se expressa por media-ções, tais como os sinais dos tempos, as palavras e ações, as pessoas, a vida de oração e de meditação. O escon-dimento que os Oblatos de São José buscam encontra inspiração em Co-lossenses 3,1–3. É certo que escondi-mento em Cristo não é algo que se al-cança de modo espontâneo. Isto pelo motivo que a vida e a sociedade, es-pecialmente esta na qual se vive, oci-dental, pós-moderna, capitalista, tem muitos motivos para não buscar o es-condimento, mas sim a máxima expo-sição que chega a ser exibicionismo; a busca intensa de satisfação pessoal e de imposição de si mesmo. O es-condimento pode parecer, para quem não entende os valores do Evangelho ou quem não aceita este modo de ver, pode parecer uma fraqueza ou mes-mo, como se disse acima, omissão. É preciso aceitar que muitos, mesmo que tenham Fé e desejem seguir a Cristo, não irão entender isso. Mas é um dos pontos fundamentais da espi-

ritualidade dos Oblatos de São José.

Interesses de Jesus — A outra dimensão que define o jeito de ser Oblato de São José é o cuidado com os interesses de Jesus. Os Oblatos en-contram esta inspiração em Filipenses 2,20–21. Os interesses de Jesus são o que podemos entender em sintonia com o Evangelho: a verdade, a justiça, a fraternidade, a libertação, a cura, a alimentação, a Graça. E muitas outras expressões, virtudes ou ações. Os in-teresses de Jesus estão sempre muito ligados ao momento presente e sua re-alidade. São os apelos da própria reali-dade na qual se está inserido. Pode ser que os interesses de Jesus para quem está no Brasil são diferentes dos inte-resses de Jesus para quem está fora, por exemplo no Perú, em um país lati-no americano, na Europa ou na África. A arte que se exige da pessoa que de-seja viver isto, é a de distinguir o que é interesse de Jesus e o que é interesse da pessoa no momento, por força das circunstâncias e das situações.

Os interesses de Jesus podem ser observados e compreendidos na me-dida em que a pessoa, marcada pela busca de espiritualidade, abrir sua inteligência e vontade de agir. Aqui também o sentimento de estar contra-corrente é muito presente. A sociedade capitalista e pós-moderna é marcada profundamente por muitos adjetivos que terminam com “ismo”: egoísmo, egocentrismo, hedonismo, tecnicismo, irenismo, etc. Algumas realidades são positivas e valores que a atualidade propõe devem ser assimilados pela pessoa de Fé. São elas, por exemplo: a responsabilidade ecológica, a justiça social, as responsabilidades políticas, a valorização da cultura e da socieda-de, a diversidade, etc.

Os interesses de Jesus devem estar nas situações de conflito, de contras-tes, de sofrimento e dependência. Mas também na Beleza, na harmonia, na justiça e na paz, na solidariedade e em

osj14 santuariosantaedwiges.com.brjaneiro de 2016

MONGES E APÓSTOLOS

A espiritualidade dos Oblatos de São José tem uma ideia forte e que deter-mina o seu estilo de ser e de agir. Não é exclusiva desta Congregação, sendo proposta por outras famílias religio-sas, mas é de importância fundamen-tal para os filhos de São José Marello. Trata-se de dois substantivos que são as expressões práticas do Carisma. Trata-se de escondimento e cuidado. Constituem o carisma dos Oblatos de São José.

Carisma — A palavra “carisma” tem a ver com charis, que pode ser tradu-zida por “graça”. É o dom do Espírito Santo dado de modo gratuito. Este dom cria o modo de ser e de agir de quem o recebe. O Carisma dos Oblatos de São José é o escondimento em Cristo e o cuidado com os interesses de Jesus. “Escondimento” é a imersão em Cristo, é deixar que Ele esteja em evidencia, não a própria pessoa. É comum que as pessoas desejem aparecer, fazer suces-so. Pode-se ver isso na mídia, inclusive na mídia religiosa. Gente que canta, que faz shows, que aparece bastante. Isto é bom, chama a atenção, mas pode ter um erro interno: a pessoa aparece mais do que a ação da Graça, do Espírito Santo. Jesus Cristo é que deve aparecer, estar em evidência. As pessoas são discípu-los, são seus comunicadores. Então, es-condimento é permitir que Jesus Cristo e sua ação apareçam. Ocorre que é fácil confundir inibição e até fraqueza com

Intimidade com Cristo e ação conforme a sua vontadepara que o mundo tenha a vida e seja feliz

tantos outros ambientes, situações e circunstâncias nas quais as pessoas vi-vem, sobrevivem ou morrem. Elas são múltiplas, inumeráveis, quase na mes-ma quantidade de pessoas que existem e vivem na atualidade. Haverá sempre interesses de Jesus nestas situações.

“Sejam cartuxos em casa e após-tolos fora de casa.” — Os Oblatos de São José devem viver estas duas faces da mesma realidade: o escondimento em Cristo e os interesses de Jesus. Eles o fazem em uma frase que exprime, de modo concentrado e explícito, este ideal. A frase é de São José Marello, Pai Fundador dos Oblatos de São José: “Sejam cartuxos em casa e apóstolos fora de casa!” A expressão “Cartuxo” é estranha. “Cartuxo” é o modo de serem chamados alguns monges que dedicam a viver na oração, no trabalho e em profundo silêncio, somente quebrado para as orações em comunidade. En-tão “cartuxo” significa “monge”, pes-soa de oração e dedicação a presença de Deus. Falemos assim de “monges”, gente de se dedica à intimidade com Cristo. Todos os batizados devem e podem ter intimidade com Cristo, mas alguns, os monges e monjas, dedicam a vida, explicita e radicalmente, a isto.

Os interesses de Jesus são encon-trados na atenção à realidade de cada tempo e lugar. Os interesses de Jesus devem ser compreendidos ou discerni-dos na atenção e oração, na capacidade de compreender a vontade de Jesus.

Assim é que os Oblatos de São José têm, na raiz de sua maneira de ser, de viver e de entender a vida e a reali-dade, a capacidade de, na intimidade com Cristo, buscar realizar o que é o seu interesse, a sua vontade. Por isso se diz: Monges e Apóstolos para que o mundo possa viver e ser feliz!

Pe. Mauro Negro - OSJBiblista PUC Assunção - São Paulo - [email protected]

especial 15santuariosantaedwiges.com.brjaneiro de 2016

OS SALMOS

Os Salmos são muito usados na Igreja. Em cada ce-lebração da Eucaristia usa-se, pelo menos, um Salmo ou partes de um Salmo. Eles aparecem em diversos momentos da celebração eucarística, como nas antí-fonas, que são frases usadas durante o rito. Eles estão também nos cantos usados na celebração, e etc.

Os Salmos são considerados oração oficial da Igre-ja, especialmente na Liturgia das Horas. Chama-se Liturgia das Horas, pois são orações ditas em deter-minadas horas do dia, seja na manhã, ao meio dia e de tarde, bem como de noite e até de madrugada. Pois bem, nas diversas horas da Liturgia das Horas o que se usa é, sobretudo, os Salmos. Hoje é muito comum o chamado “Ofício Divino das Comunidades” que é um modo muito bonito de fazer oração em conjunto.

Mas nem sempre é fácil compreender o que são os Salmos e algumas características que eles apresentam. Algumas destas características causam dificuldades para os leitores e quem faz oração com eles. Vamos identificar estas dificuldades de quatro pontos: A natu-reza dos Salmos; Os títulos dos Salmos; A numeração dos Salmos; Os sentidos dos Salmos.

[1] A natureza dos Salmos. Chamam-se “salmo” pois na origem eram acompanhados com um instru-mento musical chamado “psalterium”. Então, o con-junto dos poemas que eram musicados foi chamado de “psaltério”, e cada poema ficou “Psalmo”, em por-tuguês “salmo”, sem a letra “p”.

Os Salmos são poesia religiosa. Da mesma forma que as pessoas fazem poesia para se comunicar com uma na-morada ou com a mãe, as pessoas também fazem poesias para expressar seu estado de espírito, seja alegria, seja tristeza. Expressam também esperança, desespero e até raiva. Os Salmos são poesia religiosa dirigida a Deus.

Claro que não é um deus qualquer… É o Deus da Bí-blia, o Deus da Aliança, que se revela ao longo da história e se dá a conhecer aos poucos. Os Salmos são orações em

forma de poesia. E eles são de muitos tipos. Tem Salmos não apenas no chamado “Livro dos Salmos”, mas também fora do Livro dos Salmos. Por exemplo, depois da passa-gem pelo Mar Vermelho, em Êxodo 15,1–16, temos um Salmo de vitória; em 1 Samuel 2,1–10 temos um Salmo de confiança; em Isaías 12,1–6 encontramos um Salmo de gratidão. E por ai vai! Também no Novo Testamento encontramos hinos e poesias que são Salmos: Filipenses 2,5–11, um Salmo sobre Cristo ou “Cristológico”; em Apocalipse 15,3–4 temos um hino de louvor a Deus. O próprio cântico de Maria, o “Magníficat”, em Lucas 1,46–55, é um Salmo. E tem muitos outros. É mais comum que se diga que os Salmos são aqueles que estão concentrados no Livro dos Salmos, do Antigo Testamento. Geralmente quando se usa uma poesia deste tipo que está fora do Livro dos Salmos ela é chamada de “cântico”.

Salmo é oração em forma de poesia. Sendo poesia, precisa ser entendido como tal. Uma poesia é um gê-nero literário que tem como características o exage-ro, as comparações, as metáforas. Isto é tão real que, quando se quer dizer que uma coisa é irreal, diz-se que ela é “poética”. Não que a poesia não seja verda-de! Ela expressa verdades com imagens variadas, que vão além da realidade. É como o rapaz apaixonado que escreve para sua namorada uma poesia declaran-do que ela é a mais bela das mulheres do universo, mesmo que ele não conheça todas as mulheres nem o universo e nem mesmo que ela, sua namorada, seja tão bonita assim. Mas, é poesia. A verdade é que ele acha sua namorada linda e está apaixonado por ela. Isto é verdade, mesmo não sendo a realidade.

2. Os títulos dos Salmos. Os Salmos, então, expres-sam as verdades que as pessoas viveram, compreen-deram e expressaram, na vida, na fé, na esperança, das dores, decepções, desejos, medos, gratidões, etc.

Falemos agora dos Salmos que estão no chamado “Livro dos Salmos”. Nossas Bíblias dão títulos a cada um deles. Vejamos, por exemplo, o Salmo 8. Na Bí-blia de Jerusalém o título deste Salmo é “Poder do nome divino”; na Bíblia Pastoral é: “O homem refle-te a grandeza de Deus”. São bem diferentes. O que é mais interessante é que o “título” de um Salmo é, na realidade, o seu primeiro versículo. E aqui também é interessante e até estranho. No caso deste Salmo 8 te-mos: “Do mestre de canto. Sobre a harpa de Gat. Sal-mo. De Davi”. Este é, na origem, o título do Salmo. Sendo assim, alguns Salmos nem título têm, como os de número 1, 2, 10, etc.

Em geral não se leva muito em conta estes títulos nos primeiros versículos dos Salmos. Usa-se o que a tradução da Bíblia indica ou que o uso constante já fixou. Por exemplo, o título “O Senhor é meu Pastor”, ou “Salmo do Pastor”, no Salmo 22 ou 23; o Salmo chamado “Miserere” ou “Tende piedade, Senhor, mi-sericórdia”, que é o Salmo 50 ou 51, etc.

Note que alguns Salmos têm numeração diferente.

Este é nosso próximo assunto.

3. A numeração dos Salmos. Quando se lê a Bíblia uma questão sempre causa algum embaraço e dificul-dade: A numeração dos Salmos. De fato, é comum que aconteça algo parecido com isso: Procura-se o Salmo que declara, por exemplo: “O Senhor é o meu Pastor”. Como vimos, chama-se este de “Salmo do Pastor”. Muito bem: qual é o número deste Salmo? Normal-mente se diz que é o Salmo 22. Então as pessoas vão buscar, cada uma em sua Bíblia, o Salmo 22. E vão encontrar lá alguma dificuldade.

Se a pessoa está com uma Bíblia Protestante, ou uma “Bíblia de Jerusalém” ou da CNBB, vai encontrar este Salmo iniciando mais ou menos assim: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?” Mas se olhar no Salmo seguinte, que é o 23, vai encontrar o Salmo que inicia: “O Senhor é o meu pastor…” Somente se a pessoa estiver com a chamada “Bíblia Ave Maria” é que vai encontrar, no número 22, o Salmo do Pastor. Afinal, por que a diferença de numeração nos Salmos?

Há duas numerações nos Salmos e elas estão relacio-nadas à versão linguística de base, seja o hebraico ou o grego. A numeração hebraica é, a princípio, mais antiga que a numeração grega. Esta, a grega, é a numeração da versão bíblica chamada “Dos Setenta”, ou “Septuagin-ta”. A diferença é que os que organizaram o Livro dos Salmos interpretaram alguns Salmos de modo diferente e criaram esta duplicidade de numeração.

No texto em língua hebraica o Salmo 9 vai até o versículo 21, mas no texto grego o que seria o Salmo 10 passa a ser o Salmo 9B, o que já muda tudo o que vem depois, pois fica um Salmo bem longo, com 39 versículos. Então, o Salmo hebraico 11 é o grego 10 e por ai vai, até o Salmo 113 hebraico, que no grego é 112. Já os Salmos 114 e 115 ficam como o Salmo 113 grego e, na sequência, o Salmo 116 hebraico é com-posto dos Salmos 114 e 115 grego. Do Salmo hebraico 117 até o 146 tem sempre a diferença de um número a mais em relação à numeração grega, que vai de 116 a 145. No Salmo 147 hebraico temos os Salmos 146 e 147 juntos. Então, de 148 a 150 as numerações são iguais. Ao lado temos uma tabelinha que pode nos ajudar para compreender a numeração. Mais difícil de compreender é o porque destas mudanças compli-cadas. São questões de interpretação e conteúdo que devem ser bem observadas.

Via de regra é assim: a numeração menor é, quase sempre, a grega. Isto não dá muito certo no caso dos Salmos 113 a 116, pois há muita variação. Por isso é que, em geral, o que se segue hoje em dia é a numera-ção hebraica, com a numeração grega colocada entre parênteses. Então, o Salmo do Pastor é indicado assim: Sl 23 (22). Isto é, Salmo 23 ou 22 na tradução grega.

No próximo artigo veremos os sentidos dos Salmos.

NUMERAÇÃO HEBRAICA

NUMERAÇÃO GREGA

Bíblias Protestantes, A Bíblia de Jerusalém, Edição Pastoral, Vo-zes, Tradução Ecumê-nica, etc.

Bíblias Católicas anti-gas, Bíblia Ave Maria, Livros de Liturgia, Cantos, etc.

1 — 8 1 — 89 — 10 9

11 — 113 11 — 112114 — 115 113

116 114 - 115117 — 146 116 - 145

147 146 - 147148 — 150 148 - 150

Congregação dos Oblatos de São José

Ana Maria e Marcos André Barros Carlos Antonio Aragão Eza Conceição GenaroMara Regina Luciano

CAMPANHA DO TERRENO DA CAPELA NOSSA SENHORA APARECIDA

05/jan Albani de Oliveira Costa03/jan Ana Cristina da Silva09/jan Ana Maria de Jesus Santos28/jan Ana Otilia Santana13/jan Antonia Bezerra da Silva26/jan Antonia Brito01/jan Antonio Alessi01/jan Antonio Cristovão de Almeida22/jan Antonio de Lima Angelo01/jan Antonio dos Santos Cristovão19/jan Antonio Luiz da Silva26/jan Antonio Pereira Monteiro Silva12/jan Ariane Bezerra da Conceição15/jan Benedita Joaquim Sousa19/jan Carlos Cannuto A. de Santana14/jan Damião Mendes Ribeiro30/jan Dazisa Alves Sodré de Oliveira11/jan Débora Adriana da Conceição18/jan Ducicléia Francisca Santos31/jan Edebrando Santos Silva25/jan Edilza Santos Nascimento Silva30/jan Edson Mota28/jan Edvan José de Sousa Veloso05/jan Eliana Pereira da Silva31/jan Eliete Teotonio de Oliveira01/jan Esmerinda Tavares de Souza22/jan Eunice Carvalho Uyezu

08/jan Eunice Teodora do Carmo Souza16/jan Ezineuda Alves Vieira Gomes20/jan Flávio de Almeida05/jan Francileide Santos Sotero29/jan Francisca Flávia B. de Lima05/jan Francisco de Assis Pereira10/jan Gilvanda Maria de Lima03/jan Hiago Ferreira21/jan Ivanete Oliveira Dias19/jan Ivete Maria Monteiro16/jan Joaquim José de Santana Neto17/jan Joaquim Ricardo de Freitas31/jan José de Jesus Ribeiro18/jan José Divino da Silva Lima25/jan José Gomes de Oliveira20/jan Josefa Edenilda do Nasc. Lucena02/jan Leila Palmeira Aznar31/jan Luciana Barreto da Silva18/jan Luzia Helena Belloni13/jan Manoel Correa Quintal09/jan Manoel João Alencar02/jan Manuel Severino da Silva Filho28/jan Maria Albina Ramos da Costa05/jan Maria Aldeniza G. Loiola10/jan Maria Carmelita Coelho07/jan Maria da Conceição C. de Oliveira23/jan Maria da Conceição V. da Silva

24/jan Maria da Paz de Oliveira24/jan Maria das Dores12/jan Maria José de S. Santos Leite30/jan Maria José dos Santos01/jan Maria José Lopes da Silva16/jan Maria José Vieira da Silva18/jan Maria Leli Veloso Braga12/jan Maria de Lourdes A. de Andrade11/jan Maria Nevolandia A. da Rocha01/jan Maria Olinda Gestosa06/jan Maria Reis Dias02/jan Maria Silva S. Neta29/jan Maria Sueli Melo de Sousa25/jan Marlene da Silva13/jan Marlene Mendes Ferreira14/jan Marlene Rodrigues Silva17/jan Marta Maria Liborio Caldeira14/jan Mauricio de Andrade10/jan Micaelle de Sousa23/jan Michele Ferreira Duarte23/jan Mônica Lacerda Costa18/jan Neide Coutinho Simões12/jan Neuza B. de Queiroz18/jan Romilda de Oliveira Beluco29/jan Rosa Leite de Araujo14/jan Sebastiana de Lima

PARABÉNS AOS DIZIMISTAS QUE FAZEM ANIVERSÁRIO NO MÊS DE JANEIRO

RECADO DO DÍZIMO:

DÍZIMO

“Dízimo de Maria, uma oração silenciosa, é oferenda sem igual”.

Obrigado aos que são dizimistas e aos que ainda não são, convidamos a fazer a experiência.

O NOSSO MUITO OBRIGADO!

28/jan Severino Jorge Santos Filho29/jan Terezinha Inácio Pena18/jan Vagner Ilucenski22/jan Vilma Marques de Almeida