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A gentes públicos, estudantes de graduação e pós e pes- quisadores da UESC e de outras instituições de ensino superior participaram do Workshop Internacional: Crescimento Econômico e Distribuição de Renda. O evento foi viabilizado pela parceria da Revista EconomiA, o DCEC e o Programa de Pós-graduação em Economia Regional e Políticas Públicas. A distribuição de renda e crescimento econômico têm sido tema de debates nos círculos acadêmicos. Ano XVIII - Nº 251 Página 10 ABRUEM Reino Unido Página 5 ZOOLOGIA Seminários temáticos Página 7 CDRH Gestão de contratos Jornal da Universidade Estadual de Santa Cruz Página 3 EDITUS Boa leitura 1 a 31 de MARÇO /2016 Opinião Impossível não ler! Página 2 Prêmio Serviço Florestal Brasileiro Bosque Prof a Valdelice Pinheiro Mercado para o chocolate fino Crescimento econômico e distribuição de renda Com o mar entre os dedos, livro do escritor Antonio Lopes e o próprio autor, são tema de crônica da também escritora Mar- garida Fahel, que agora se revela como cronista. A publicação tem o selo da Editus. Certificação de gestores culturais Defesa de tese do PPG em Zoologia O professor e pesquisador Almir Martins, do Departamento de Ciências Econômicas destaca em entrevista ao CICacau o potencial do mercado aberto ao chocolate fino brasileiro. Ele revela que o mercado de chocolate em nosso país apresenta um dos maiores crescimentos do mundo. Segundo dados da Abicab, o mercado de chocolate de qualidade vem crescendo até três vezes mais que o somatório dos outros segmentos. Uma demonstração prática desse potencial de mercado é o interesse atual das maiores indústrias de chocolates do mundo, que há alguns anos não se interessavam por esse mercado. Página 11 Página 8 Página 12 Página 10 Página 12 O bosque de essências flores- tais que compõe o paisagismo do Campus da Universidade, a partir de agora tem a denominação de Bosque Professora Valdelice Soares Pinheiro. O nome resultou de uma proposta da professora Josanne Morais apresentada ao Conselho Universitário (Consu). A homena- gem busca o resgate das memórias afetiva e intelectual da UESC, da Fespi e da Fafi. O Escritório de Projetos vincu- lado aos Departamentos de Eco- nomia e Administração foi con- templado, com outros vencedores, com o II Prêmio Serviço Florestal Brasileiro em Estudos de Econo- mia e Mercado Florestal. O evento aconteceu na sede da Confedera- ção Nacional da Indústria (CNI), em Brasília. Página 4 Fapesb lança editais de apoio a eventos Página 5 Com o objetivo de apoiar financeiramente a organização de eventos científicos e tecnológicos em todas as áreas do conhecimento no esta- do da Bahia, a Fapesb lançou o Edital 002/2016. As propostas para a obtenção de recursos deverão apresentar eventos a ser realizados entre julho de 2016 e junho de 2017. Quarenta gestores culturais foram certificados, este mês, pela Uni- versidade. Cursistas da cidade de Buerarema e arredores, eles partici- param do Curso de Formação de Gestores Culturais do Litoral Sul da Bahia, realizado pela Pró-Reitoria de Extensão com o suporte do Ponto de Cultura 2015.

Página 2 Crescimento econômico e distribuição de renda A · lugar para ler” espalhados pelo cam-pus. Ele conta que foi assim que co-nheceu mais o trabalho dos colegas e escritores

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Agentes pblicos, estudantes de graduao e ps e pes-quisadores da UESC e de outras instituies de ensino superior participaram do Workshop Internacional: Crescimento Econmico e Distribuio de Renda. O evento foi viabilizado pela parceria da Revista EconomiA, o DCEC e o Programa de Ps-graduao em Economia Regional e Polticas Pblicas. A distribuio de renda e crescimento econmico tm sido tema de debates nos crculos acadmicos.

Ano XVIII - N 251

Pgina 10ABRUEM

Reino Unido

Pgina 5ZOOLOGIA

Seminrios temticos

Pgina 7CDRHGesto de contratos

Jornal da Universidade Estadual de Santa Cruz

Pgina 3EDITUSBoa leitura

1 a 31 de MARO /2016

OpinioImpossvel no ler!

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Prmio Servio Florestal BrasileiroBosque Profa Valdelice Pinheiro

Mercado para o chocolate fino

Crescimento econmico e distribuio de renda

Com o mar entre os dedos, livro do escritor Antonio Lopes e o prprio autor, so tema de crnica da tambm escritora Mar-garida Fahel, que agora se revela como cronista. A publicao tem o selo da Editus.

Certificao de gestores culturais

Defesa de tese do PPG em Zoologia

O professor e pesquisador Almir Martins, do Departamento de Cincias Econmicas destaca em entrevista ao CICacau o potencial do mercado aberto ao chocolate fino brasileiro. Ele revela que o mercado de chocolate em nosso pas apresenta um dos maiores crescimentos do mundo. Segundo dados da Abicab, o mercado de chocolate de qualidade vem crescendo at trs vezes mais que o somatrio dos outros segmentos. Uma demonstrao prtica desse potencial de mercado o interesse atual das maiores indstrias de chocolates do mundo, que h alguns anos no se interessavam por esse mercado. Pgina 11

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O bosque de essncias flores-tais que compe o paisagismo do Campus da Universidade, a partir de agora tem a denominao de Bosque Professora Valdelice Soares Pinheiro. O nome resultou de uma

proposta da professora Josanne Morais apresentada ao Conselho Universitrio (Consu). A homena-gem busca o resgate das memrias afetiva e intelectual da UESC, da Fespi e da Fafi.

O Escritrio de Projetos vincu-lado aos Departamentos de Eco-nomia e Administrao foi con-templado, com outros vencedores, com o II Prmio Servio Florestal

Brasileiro em Estudos de Econo-mia e Mercado Florestal. O evento aconteceu na sede da Confedera-o Nacional da Indstria (CNI), em Braslia.

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Fapesb lana editais de apoio a eventos

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Com o objetivo de apoiar financeiramente a organizao de eventos cientficos e tecnolgicos em todas as reas do conhecimento no esta-do da Bahia, a Fapesb lanou o Edital 002/2016. As propostas para a obteno de recursos devero apresentar eventos a ser realizados entre julho de 2016 e junho de 2017.

Quarenta gestores culturais foram certificados, este ms, pela Uni-versidade. Cursistas da cidade de Buerarema e arredores, eles partici-param do Curso de Formao de Gestores Culturais do Litoral Sul da Bahia, realizado pela Pr-Reitoria de Extenso com o suporte do Ponto de Cultura 2015.

2 Jornal da UESC Ano XVIII N 251 - MARO 2016

Esta edio foi impressa em papel couch fosco (115g), oriundo de madeira de reflorestamento

Editado pela Assessoria de Comunicao Ascom

Distribudo gratuitamente

Telefone:(73) 3680-5027

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E-mails:[email protected]

Reitora: Professora Adlia Pinheiro. Vice-reitor: Professor Evandro Sena Freire. Editor: Edvaldo P. de Oliveira Reg. Prof. n 530 DRT/BA. Redatores: Jonildo Glria e Edvaldo Oliveira. Fotos: Marcos Maurcio, Jonildo Glria e Lase Galvo. Prog. Visual: George Pellegrini. Diagr. /Infogrficos/Ilustr.: Marcos Maurcio. Sup. Grfica: Luiz Farias. CTP: Cristovaldo Caitano. Fbio Aurlio. Impresso: Marcio Lima e Davi Macdo. Acabamento: Nivaldo Lisboa / Eva Damaceno. End.: Rod. Jorge Amado, Km 16 - B. Salobrinho CEP 45668-900-Ilhus-BA.

Sua crnica erudita e popular, culta e regional

Com o mar entre os dedos, de Antnio Lopes.

Quando impossvel no ler!Margarida Fahel*

Depois do prefcio de Aleilton Fonseca no resta fcil dizer algo novo sobre este Com o mar en-tre os dedos do jornalista e es-critor Antnio Lopes. E no falo do cronista cotidiano de jornal (sem qualquer desmerecimento ao jornal, obviamente!), mas do cronista e crtico literrio. Sem quaisquer segundas intenes, pelo fato de Antnio Lopes viver aqui em nossa provncia Sul da Bahia, digo que Antnio Lopes faz crnica da melhor qualidade, quaisquer que sejam os parme-tros e exigncias que se queiram listar.

Acredite, Antnio Lopes, do alto de sua modstia: no se con-sidere a milhas, nem a metros sequer, de distncia do Braga, do Paulo Mendes Campos, do Sabino ou do to atual Verssimo. Sua crnica rica em humor e ironia, o que deve constituir , mesmo, a essncia do gnero, e que consti-tui a polpa de suas linhas e entre-linhas. Sua crnica erudita e po-pular, culta e regional. Ela fala do homem e de suas dores, do ho-mem que somos todos, e daque-le que voc , em particular. Do longo itinerrio de suas leituras, da listagem mais importante at a alma do povo insuflada nos cordis, se faz sua crnica. Voc brinca com as palavras, mas brin-ca porque sabe brincar: vir-las ao avesso, pescar aqui e ali suas vrias faces e jeitos. Seus usos e seus desusos, suas grandezas es-condidas, suas malandragens ex-plcitas. Voc sabe o que diz, como diz e por que o diz.

Porm, encanta-me especial-mente a alma que elas revelam! Desculpe-me, voc que dado a esconder-se! Elas revelam um menino, aquele do Rio Macuco, que teimou em no crescer. Que sbio que ele ! A sua crnica re-vela a alma boa, ainda pura, do jornalista talvez descrente, mas

nem por isso tenha lanado fora a espada de combate. Revela e, por isso, luta, mal rompe a manh, por um mundo mais puro, mais tico, mais belo, mais generoso. Luta com a arma que tem, a pala-vra, por um mundo, por um pas, o nosso, mais leal e mais digno. Esse nosso pas mergulhado na violncia, desonestidade, superfi-cialidade e encantado pela deusa mdia, a TV frente, que se enfia em nossas casas, e nos diz como devemos agir, como devemos amar, que msica escutar, que roupa vestir. E quase no nos dei-xa espao para o pensar ou o pr-prio sentir.

Sua crnica revela, desculpas volto a pedir, um menino saudo-so dos amores perdidos e daque-les que nunca sero encontrados, pois quem sabe! nem mes-mo tenham existido. E, assim, voc vai entre burlesco e filsofo, como convm, brincando com o leitor, ou com sua gentil leitora.

Entre srio e jocoso, entre reflexivo e ameno, fazendo--o interrogar-se (o leitor) quanto aos ardis do tem-po, a sabedoria aprendida, os sonhos perdidos. E vai--se fazendo grande, voc, cronista, cantando o seu Rio Macuco, lembrando a conhecida metfora de He-rclito, aquele famoso pelas guas que passam e nunca sero mais as mesmas. Por vezes, fazendo-nos lembrar do Rio Tejo, to grande, belo e histrico e o peque-no rio de Fernando Pessoa, aquele de sua aldeia... E ganha Pessoa e ganha voc, Antnio Lopes, pois o Tejo no mais belo que os seus rios nunca esquecidos. O seu rio, o do nosso cronista, eterno e vivo dentro dele alimento! Como ele mesmo diz: Gostar do meu rio me faz humano (...) E o cro-nista vai, como mgico que

encanta plateias, tirando do seu ba de lembranas, ba tesouro, eu chamaria, coisas nele escon-didas e que em ns tambm se revelam, como naquela Conversa de homem e rvore. Bebendo na obra prima da MPB romntica esta, a meu ver, uma joia rara (E desculpo-me pelo lugar comum, pois sei que de lugares-comuns o nosso cronista foge s lguas. que algumas vezes o tal lugar--comum o nico que nos acolhe para dizer o que queremos. O cro-nista sabe como se sofre para es-colher palavras!). Em sua anlise sentida da msica de Humberto Teixeira Luiz Gonzaga (1948), Antnio Lopes retoma o tema to grato do homem eu seu dilogo com a natureza, e reala a fora da cultura popular, no caso a nordes-tina, a propriedade de nossa fala, aquela to pouco hoje vista, que no era grosseira e dbia, mais reveladora de sentimentos pro-

fundos, de almas e dores. E ento, vai desembrulhando riquezas to pouco lembradas e to pouco ago-ra escutadas, nestes tempos de palavras que perderam o sabor e as verdades intrnsecas que nelas se ocultam.

E, indmito, s vezes, gentil, muitas outras, por momentos at irado, o cronista segue sempre a manejar a lngua com destreza sutil. Vai derrubando bastilhas entre nostlgico e filosfico, entre didtico e casual. Brincando com a semntica, espremendo-lhe sucos e caldos, experimentando seus va-riados gostos e cheiro, suas inusi-tadas cores e formas, falando suas verdades que quase todas elas, so de todos ns. E, entre suavidade e luxria, entre deboches e enigmas ele vai nos fazendo rir, sorrir, cho-rar, esmurrar, protestar, sonhar, gritar, valsar e recordar... E na aparente inocncia dessa brinca-deira, vai nos alertando para os ardis do tempo. Tempo que nos engana, se no aprendermos, e tal-vez nunca consigamos, a dele no exigir muito. Talvez o que possa-mos fazer, como ele, o cronista, guard-lo em sua fantstica passa-gem: sempre indo, vindo e ficando, em ondas que no se perdem.

Portanto, leiamos com vagar e cuidado esse belo Com o mar entre os dedos. E estejamos certos de que muito mar, muito rio, mui-tas lgrimas, talvez at cachoeiras escorrero de nossas faces ali re-tratadas.

E, finalizando Senhor Cronis-ta, obrigada pelo repetido gentil senhora (E isto d crnica...). Em nome de todos ns, sem ter procu-rao, ouso agradecer. bom ver que ainda h gentis cavalheiros.

E isto era para ser uma rese-nha e virou uma crnica. Culpa do cronista!

(*) Professora aposentada de Literatura Brasileira da Universi-dade Estadual de Sana Cruz-UESC.

Opinio

3 Jornal da UESCAno XVIIIMARO - N 2512016Aes de cultura, educa-o, cidadania e resgate

de tradies populares

Oficina de contao de histrias em Buerarema

Por meio de pequenas aes coti-dianas que melhoramos o mundo. No estamos falando em melhorar todo planeta, mas o nosso mundo mais prximo, nossa comunidade. E com essa proposta que a Editus Editora da UESC, apresenta dois im-portantes projetos: Um lugar para ler e No caminho tem um livro, que levam leitura para diferentes espaos do dia a dia de muita gente. Mudam rotinas, incentivam novos hbitos, renovam os antigos e criam uma espcie de compartilhamento de educao e conhecimento.

Escolha um livro Emerson Lucena, professor de Biologia da Universidade, costuma pegar livros em um dos armrios do projeto Um lugar para ler espalhados pelo cam-pus. Ele conta que foi assim que co-nheceu mais o trabalho dos colegas e escritores da regio que publica-ram suas produes pela Editora. O projeto funciona assim: quem est na Universidade pode pegar um dos diversos livros, levar para casa ou se preferir, ainda pode ler em um dos banquinhos personalizados do pro-jeto, lembrando apenas de devolver depois.

Viajando com boa leitura E se a proposta compartilhar a leitura, a Editora lanou mais uma ideia que est dando bons frutos. Em 2015, em uma parceria com a empresa Rota Transportes, foi criado o projeto No caminho tem um livro, que leva lei-tura aos nibus que circulam entre as cidades de Itabuna e Ilhus.

Nos veculos que fazem parte da iniciativa, as obras so deixadas em bolses especiais nas traseiras dos bancos. Os leitores tambm podem pegar um livro a qualquer momento e ler em casa, mas sempre tendo em mente que preciso devolver. Para

isso h pontos de coleta espalhados pelas cidades (em Ilhus, a rodovi-ria, e em Itabuna nos postos da Rota do CNPC, da rodoviria e na sada para Ilhus) e h uma urna na Uni-versidade para o depsito dos ttulos.

As duas ideias foram to bem re-cebidas que acabaram incentivando outro movimento: o da doao. Mui-ta gente j contribuiu e as portas es-to sempre abertas para receber mais livros (com exceo dos didticos). Mas importante lembrar que eles devem estar em bom estado de con-servao. As doaes podem ser en-tregues na sede da Editus (3 andar da Torre Administrativa da UESC) ou deixadas em uma das urnas.

Conscientizao Sobre a devoluo e conservao dos livros, a Editus entende que o processo de conscientizao lento, mas acredita no indivduo e no seu compromisso em compartilhar a leitura. Juliana Oelsner e Isabella Rabello, estudan-tes de Comunicao Social, reconhe-cem o valor dos projetos e sugerem um trabalho mais intenso para o cui-dado e devoluo das obras, assim como a estudante de Histria, Ingrid Arajo, que destaca que o apoio de todos fundamental.

E justamente para chamar ateno sobre isso que um grupo de estudantes tem surpreendido os passageiros nos pontos de nibus de Ilhus e Itabuna. Nas intervenes o pessoal da TV UESC, do Proler e da Rdio UESC mostram a importncia do projeto de um jeito sempre espe-cial e aproveitam para agradecer a contribuio de todos. Para conhecer mais sobre essas aes e outras basta acessar o site www.uesc.br/editora e acompanhar sempre as novidades na FanPage da Editus.

E ento, que tal um livro agora?

Motivar o hbito da leitura en-tre crianas e jovens da comunida-de foi o objetivo da Oficina de Con-tao de Histrias realizada pelo Instituto Macuco Jequitib, este ms (9 a 12), na Casa de Cultura Jonas & Pilar. O curso, com carga horria de 20 horas e sem nus para os participantes, foi ministra-do pelo professor Romilson Nasci-mento e faz parte do projeto Agita-o Cultural Buerarema 2016.

Destinada a educadores, ato-res e todos que se interessam pela contao de histrias como estra-tgia para o letramento e difuso da leitura, a metodologia da ofici-na incluiu uma srie de exposies, discusses e atividades prticas visando dar aporte terico e prti-co sobre a milenar arte de contar histrias. A literatura especializa-da mostra que as histrias infantis, principalmente os contos de fadas, auxiliam a criana na elaborao do imaginrio e da fantasia, como enfatiza prof. Romilson Nasci-mento.

Para o educador, as histrias favorecem a descoberta e com-preenso do mundo, estimulam a ateno e memria, cultivam a sensibilidade e educam o esprito.

Tambm levam descoberta de emoes e situaes importan-tes que esto contidas nos contos e vo servir para que a criana aprenda a lidar e resolver confli-tos emocionais. Ele ressalta que a leitura uma ferramenta de acesso fundamental.

Quem no letrado tem pou-cas chances, diz o profesor Romil-son, destacando que o hbito de ler permite o contato da criana com a linguagem escrita padro e o de-senvolvimento de um esquema de texto narrativo. uma porta de entrada no mundo da leitura e da escrita, que facilita o letramento.

Alm das teorias que norteiam a leitura na escola, o contedo do curso abrangeu tcnicas de conta-o de histrias e oficinas de papie-tagem e papel mach, utilizada na confeco de bonecos de manipu-lao. O projeto Agitao Cultural Buerarema (Dinamizao da Casa de Cultura Jonas & Pilar 2016) uma realizao do Instituto Macu-co Jequitib, com apoio financei-ro do Governo do Estado (Edital Agitao Cultural: Dinamizao em Espaos Culturais), atravs do Fundo de Cultura e secretarias da Fazenda e da Cultura da Bahia.

Flagrantes da oficina em Buerarema

Para todo mundo ler

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4 Jornal da UESC Ano XVIII N 251 - MARO 2016Seu nome est ligado intima-mente vida universitria, literatura e ao ato de educar

O bosque de es-sncias florestais que compe o paisagismo do Campus Uni-versitrio da UESC, local de lazer e relax da comunida-de universitria, a partir de agora tem a denominao de Bosque Professora Valdelice Soares Pinheiro. Proposta, neste sentido, foi apresenta-da ao Conselho Universitrio (Consu), em 26 de fevereiro deste ano, pela conselheira relatora, professora Josanne Francisca Morais Bezerra, en-to diretora do Departamento de Filosofia e Cincias Huma-nas (DFCH) e autora da ini-ciativa. A indicao prope a construo de um monumen-to, em que o pedestal contenha o poema Ecologia, de autoria da homenageada, encimado por es-cultura em bronze, que a retrate.

A proposta da professora Jo-sanne Morais, recebeu 1.547 assinaturas de adeso de pesso-as das comunidades acadmica e regional, do Estado da Bahia e de outras unidades da Federao. Antes de ser submetida anlise e deliberao do Consu, foi aprova-da por unanimidade em reunio ordinria do DFCH, em fevereiro (17). A homenagem busca o res-gate das memrias afetiva e in-telectual da UESC, da Federao das Escolas Superiores de Ilhus e Itabuna (Fespi) e da Faculda-de de Filosofia de Itabuna (Fafi). Encontra-se nas memrias afe-tiva e intelectual a capacidade de resgatar, reconhecer e reviver os sentidos e os significados imbri-cados. Somos sujeitos envolvidos num estar-sendo dinmico e re-novador, textualiza na sua justi-ficativa.

Inspirando-se em conceitos de Walter Benjamim, Sonia Kra-mer e Gilles Deleuze, ela advoga a importncia do resgate do que nosso, do que nos pertence, do que fala de ns e fala por ns (...) Neste contexto que interliga his-tria, memria, interao, verda-de e vida que conhecemos e sen-timos o SER Valdelice Soares Pi-nheiro. E acrescenta: Seu nome est ligado intimamente vida universitria, literatura e ao ato de educar. E na sua justificativa a professora Josanne discorre so-bre a origem, a trajetria, a perso-

nalidade e a mstica daquela que iluminou o caminhar de toda uma gerao de jovens nos primeiros passos do vir a ser universitrio no eixo Ilhus-Itabuna.

Origem Natural da cidade de Itabuna, nascida no seio da famlia Soares Pinheiro, Valdelice Pinhei-ro formou-se na primeira turma de professoras do Instituto Nossa Senhora da Piedade, em Ilhus, e licenciou-se em Filosofia pela Pon-tifcia Universidade Catlica do Rio Grande do Sul. Foi uma das idealiza-doras e fundadoras da Faculdade de Filosofia de Itabuna (Fafi), em 1960, um dos componentes do trip, que, mais tarde, junto a outras faculdades, deu ori-gem Federao das Escolas Superiores de Ilhus e Itabuna (Fespi), em 1973, e essa, posteriormente, UESC. Nas duas instituies lecionou Esttica, Ontologia, Introduo Filoso-fia e Histria da Fi-losofia. E coordenou o Centro de Estudos Filosficos da Univer-sidade, que hoje tem o seu nome.

A educadora Seus Cadernos de Au-las, por ela constru-dos e datilografados, expressavam sensi-bilidade, verdade e es-sncia. Em um deles, intitulado Ser e Evo-luo, escreveu: Para

O Bosque do Campus tem nome: Valdelice Pinheiro

meus alunos do II ano de Filosofia: Mais do que a postura mstica, ou religiosa, filosofia buscar a perfei-o. S a Filosofia pressente o Ho-mem O SER HOMEM-TODO. Por isso a sua grandeza e o seu despres-tgio. As agruras superficiais de um mundo de aparncias, que se ilude em uma objetividade duvidosa, le-vam o homem a recusar o essencial, aquilo que .

Assim, Valdelice ia-nos cha-mando a uma vida na qual o SER busca a VERDADE DO SER. Era, portanto, uma mulher inteira. Sua inteireza estava presente em gestos

A homenagem busca o resgate das memrias afetiva e intelectual da UESC

Ecologia Eu queria dormir dentro das rvores e sonhar os seus sonhos, viver os seus amores. Eu queria morar dentro das rvores e viver a justia de suas razes. Eu queria morrer dentro das rvores e participar da glria de nascer do cho, como semente.

simples manifestos no sorriso, no olhar, no silncio, na quie-tude, na singularidade e na sua comunicao com o mundo (...) Valdelice nos chamava refle-xo da reflexo e nos presente-ava com um com-viver lmpido envolto numa alegria que pro-movia um saboroso compar-tilhamento de ideias. Quem teve a alegria de conviver com ela jamais poder esquec-la, textualiza a autora da proposta.

Poema mulher No seu parecer, a professora Jossane Morais fala da Valdelice poeta, da sua poesia e produo lite-rria. Sua poesia de trao in-timista, filosfico e humanista mostra uma sensvel preocupa-o com a natureza humana e

as causas universalistas. Nela, fala-va de valores do Homem de Ontem, do Homem de Hoje, do Homem do Devir. Nela, falava da transforma-o dos valores, da fraternidade e nos conclamava a uma viso refle-xiva do mundo contemporneo. E, apoiando-se em vrios autores, acrescenta: Valdelice a expresso do eu-lirico, da simplicidade, da busca existencial, da verdade que contesta, da inteligncia que impe uma voz reflexiva, a presena de uma alma sensvel que se equilibra na busca do SER-HOMEM-VIDA!

E aps pontificar depoimen-tos de contemporneos, ex--alunos, intelectuais e ad-miradores de Valdelice Pi-nheiro e da produo potica que legou a ns, a professora Josanne conclui o seu pleito junto aos colegas conselhei-ros: Em nome da Histria e da Memria, em nome da Verdade e da Saudade, em nome da Vida e do Bosque, estamos solicitando ao CON-SU que delibere favoravel-mente o pleito que encami-nhamos. E fecha o parecer com o poema Ecologia, da homenageada (ver box).

A proposta na ntegra pode ser solicitada autora pelo e--mail: [email protected],br. No seu documento ao Conselho Superior da UESC, ela traa um expressivo perfil de Valdelice Soares Pinheiro como educadora, filsofa, po-eta e a sua trajetria luminosa no cenrio da educao supe-rior do Sul da Bahia.

5 Jornal da UESCAno XVIIIMARO - N 2512016

Seminrios temticos de Zoologia 2016

Fapesb lana editais de apoio aeventos cientficos e tecnolgicos

A Zoologia dedica-se ao estudo dos ani-mais e sua biologia, gentica, fisiologia,

anatomia, ecologia, geografia e evoluo.

O Programa de Ps-Gradu-ao em Zoologia Mes-trado Acadmico da UESC realizou este ms, os seus Se-minrios Temticos 2016, com qua-tro palestras em datas distintas. A primeira aconteceu no dia 14, com o tema Formao em Zoologia por que precisamos de pessoas com s-lida formao nesta rea, proferida pelo Dr. Anthony Raw.

O objetivo foi aprofundar a im-portncia da formao nesse campo cientfico aos participantes da pa-lestra, na sua maioria mestrandos do PPGZOO. O palestrante, graduado em Cincias Ecologia, pela Uni-versity of Newcastle upon Type, Inglaterra, e PhD em Ecologia pela University of the West Indies, Mona, Jamaica, autor de 48 traba-lhos cientficos publicados nas reas de sua formao cientfica. profes-sor aposentado pela Universidade de Braslia (UnB) e UESC, onde lecio-nou em perodos distintos.

A Zoologia dedica-se ao estudo dos animais, no que se refere sua biologia, gentica, fisiologia, anato-mia, ecologia, geografia e evoluo. O domnio e estudo dessa cincia oferecem subsdios para a compre-enso e a manuteno do equilbrio ecolgico de um determinado ecos-sistema, em que o homem, direta ou indiretamente, tambm se insere. Da a importncia da formao de profissionais qualificados nessa rea do conhecimento.

Acarologia Acarologia cul-tural foi o tema da segunda pales-tra, no dia 29, proferida pelo Dr. Carlos Flechtmann. Membro titular da Academia Brasileira de Cincias, ele tem a seu crdito 49 anos de ex-perincia como pesquisador e um acervo de 276 artigos, 11 livros e qua-tro captulos de livros. Professor da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq-USP), Departa-mento de Zoologia, lecionou tam-bm na Universidade Estadual Pau-

lista Jlio de Mesquita Filho e junto Embrapa. Como professor convi-dado atuou no Centro de Investiga-cion Agrcola Tropical , na Bolivia, e na Universidade de Costa Rica.

Na rea de Agronomia, o Dr. Flechtmann destaca-se em Fitos-sanidade. As suas pesquisas so direcionadas, principalmente, aos caros das plantas, com nfase em taxonomia, ocorrncia e distribui-o desses pequenos animais, adap-tveis a todos os ambientes conheci-dos. Orientou nove dissertaes de mestrado e seis teses de doutorado. Divulgador da cincia, tem a seu cr-dito produes artsticas e tcnicas e algumas dezenas de reportagens para divulgao da cincia junto ao pblico leigo. A sua aula sobre aca-rologia foi considerada bastante po-sitiva por estudantes e professores.

Um cientista No mesmo dia, o Dr. Nelson Papavero, proferiu a terceira palestra da srie, discorren-do sobre Dicionrio histrico dos nomes populares dos animais do

Com o objetivo de apoiar finan-ceiramente a organizao de eventos cientficos e tecnolgicos, em todas as reas do conhecimento, no Estado da Bahia, a Fundao de Amparo Pes-quisa do Estado da Bahia (Fapesb) lanou o Edital 002/2016. As propos-tas para obteno de recursos deve-ro apresentar eventos a ser realiza-dos entre os meses de julho de 2016 e junho de 2017, que sero avaliadas separadamente por faixa.

As propostas devero ser apre-sentadas por pesquisadores douto-res, vinculados a instituies de en-sino superior, centros de pesquisa,

associaes ou entidades de cunho cientfico ou tecnolgico, pblicos ou particulares, sem fins lucrativos, localizados no territrio baiano, e en-caminhados Fapesb, de acordo com o cronograma do edital. O preenchi-mento do formulrio online pode ser feito at o dia 25 de abril s 17 horas.

J para pesquisadores que dese-jem apresentar trabalhos autorais em eventos cientficos e tecnolgicos, no pas e no exterior, a Fapesb disponibi-liza o Edital 003/2016, que concede apoio financeiro para passagens a-reas ou terrestres aos pesquisadores vinculados a universidades, institui-

es de ensino superior, centros de pesquisa e instituies de ensino e tecnologia da Bahia.

No edital 003/2016, o processo de avaliao das propostas envol-ver as seguintes etapas: enqua-dramento e avaliao feita pela Di-retoria Cientfica e comit assessor constitudo por pesquisadores dou-tores convidados pela Fundao. As datas para preenchimento online dos pedidos devem ser verificadas no cronograma do edital. Outras informaes podem ser obtidas atravs do e-mail: [email protected] .

Brasil. Reconhecido como um dos principais expoentes da Zoologia brasileira tem o seu nome vincula-do, pela comunidade cientfica, a dois gneros e 19 espcies animais. Sua contribuio cincia, a partir do sculo XX, considerada deci-siva, com publicaes nas reas de zoologia, sistemtica, biogeografia e histria da cincia. Foi professor da USP da qual foi aluno entre 1968 e 1997 e contribuiu com outras universidades.

O Dr. Papavero autor de diver-sos livros (16) e artigos cientficos (128) e captulos de livros (35) em sua especialidade. Ao longo de sua trajetria cientfica tem se preocupa-do com as condies do ensino e da pesquisa em Biologia no Brasil. Sua participao ativa na criao dos Cur-sos Especiais de Sistemtica Zoolgi-ca do Conselho Nacional de Desen-volvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq) e os inmeros cargos admi-nistrativos que acumulou na sua vida acadmica foram fundamentais para

o desenvolvimento da Zoolo-gia e da Biologia Comparada no Brasil. A aula proferida na UESC, aos participantes dos Seminrios Temticos, deu a dimenso do conhecimento que detm.

Patrimnio biocultu-ral O ciclo de palestras dos Seminrios Temticos de Zo-ologia 2016, neste ms (30), foi encerrado pelo Dr. Eraldo Medeiros Costa Neto, discor-rendo sobre Etnozoologia e conservao do patrimnio biocultural. Professor pleno lotado no Departamento de Cincias Biolgicas da Uni-versidade Estadual de Feira de Santana, trs no seu cur-rculo 21 anos de experincia.

Docente orientador dos programas de ps-graduao em Zoologia da UESC e da UEFS e, em Ecologia Hu-mana da UNEB (Campus VII), tem a seu crdito a orientao de 23 dis-sertaes de mestrado e uma tese de doutorado.

Trouxe para a palestra a sua ex-perincia em Ecologia e Recursos Na-turais, com nfase em Ecologia Apli-cada, principalmente com os temas: etnoentomologia, etnozoologia, co-nhecimentos prvios, insetos comes-tveis, uso e conservao de animais, educao ambiental, sistemas bio-culturais, zooterapia e medicina tra-dicional. Divulgador da cincia tem no seu currculo 24 reportagens di-recionadas para o pblico leigo. Tem publicado at ento, 128 artigos, 16 livros e 35 captulos de livros. Na sua abordagem sobre patrimnio biocul-tural, o professor Costa Neto, entre outros assuntos, disse que o Brasil possui uma variedade de insetos que poderia ser explorada pela culinria alternativa no combate fome.

Os palestrantes Dr. Nelson Papavero (E) e Dr. Carlos Flechtmann

6 Jornal da UESC Ano XVIII N 251 - MARO 2016DCiS a segunda maior unidade departamental em nmero de professores na UESC

Cristiano de SantAnna Bahia e Roseanne Mon-targil Rocha, respecti-vamente, diretor e vice-diretora, assumiram a gesto do Departa-mento de Cincias da Sade DCiS, para o binio 2016-2018. Subs-tituem as professoras Rozemere Cardoso de Souza e Meire Nbia Santos de Santana, cuja adminis-trao destacou-se pela implan-tao do Mestrado em Cincias da Sade e elaborao do Plano de Desenvolvimento da Unida-de (PDU), que somado aos PDUs de outras unidades, construiu o Plano de Desenvolvimento Ins-titucional (PDI) da UESC, para 2014-2018.

A cerimnia aconteceu este ms (15), presidida pela reitora Adlia Pinheiro, que antecipou a sua fala aos dirigentes que saem e queles que chegam, por ter de se ausentar devido a outro compro-misso em sua agenda. Ressaltou a importncia da administrao setorial dentro da estrutura da UESC, como a que desencadeia as aes finalistas de ensino, pes-quisa, extenso e ps-graduao, dando vida instituio no que diz respeito s suas atividades precpuas. Portanto, atividade complexa ser diretor (a) de um departamento, ainda mais do por-te do Departamento de Cincias da Sade.

Ao se referir ao DCiS como a segunda maior unidade departa-mental, em nmero de professo-res lotados e complexidade do seu fazer bastante expressivo, considerou que a sade permeia quase todas as temticas na pro-duo e divulgao de conheci-mentos para a sociedade. Assim, uma gesto de departamento em si complexa por levar em con-siderao, no somente o conjun-to de atividades acadmicas, mas tambm as inter-relaes pesso-ais que se estabelecem. Como j o disse, o Departamento de Sade tem uma complexidade que en-volve compromisso e comprome-timento. Quero saudar, portanto, o profcuo trabalho realizado pe-las professoras Rozemere e Meire Nbia, ao longo dos ltimos dois

anos. E prosseguiu a rei-

tora: Tenho a clareza da importncia desse trabalho pelo acompa-nhamento que fiz ao longo desses dois anos de gesto. Devo dizer e usar como exemplo, a implantao do Mes-trado Acadmico em Sade, como importan-te feito do departamen-to e uma ao destac-vel no mbito da UESC. De fato, estvamos devendo sociedade a formao de ps-gra-duados, inclusive aos nossos egressos. Regis-tro o agradecimento da Universidade pelo feito e o claro desejo de que continuem colaborando com o curso e com a gesto que agora se inicia.

Novos cenrios Quanto gesto que se inicia, no me dirijo a nefitos. A professora Rosean-ne j esteve frente do Departa-mento acompanhada do profes-sor Cristiano, como vice-diretor. Portanto, j acumulam experin-cia. Mas preciso ressaltar que o departamento de hoje no o mesmo de h trs anos, em carac-tersticas de avano, de mudanas e de consolidao das atividades, das prticas e fazeres do ensino, pesquisa e extenso. Portanto, um novo desafio, sem se falar no contexto atual sensvel, que re-quer uma compreenso, a partir da leitura desses novos cenrios e decises cotidianas, advertiu a

reitora. E se referindo aos novos ce-

nrios, acrescentou que isso re-quer muito mais da gesto, com o aprofundamento de todas as instncias de controle interno e externo, pela leitura e releitura de todas as vertentes envolvidas na transparncia pblica, na res-ponsabilidade de uma instituio pblica que se quer e se projeta como de qualidade e socialmente referenciada. Termos que no uso em vazio, mas que fao amparada nos princpios perseguidos e exer-citados nesta Instituio. Com estas palavras desejo a vocs uma gesto profcua. Esta uma ex-pectativa da Universidade.

O melhor de si A pro-fessora Rozemere disse do seu agradecimento a todos que con-

triburam com a sua gesto no DCiS e a alegria com que chega ao final da misso. No foi uma gesto fcil, em dois anos marcados por um trabalho rduo, como tudo aquilo que a gente abraa com muito desejo de dar o me-lhor de si, sem delegar a outros o que a gente entende ser nossa responsabi-lidade. E citou o empenho com que se lanou, com o suporte do professor Silvio Fonseca, na formatao do Mes-trado em Sade. Entendamos a ps--graduao como demanda e dvida social para com as comunidades inter-na e externa a ser resgatada. E tivemos a proposta aprovada em menos de um ano de gesto.

Pontificou outros projetos, como a revista eletrnica de sade , grupos de conversas, ciclo de palestras e estudos preliminares para mais duas propostas de mestrados na rea de sade, a elabo-rao do PDU, entre outras aes. Ofer-tou rosas, num gesto simblico de agra-decimento, a integrantes da sua equipe de trabalho e a outros colaboradores. Nossos desejos so de que o Departa-mento de Sade continua crescendo. E sucesso aos seus novos gestores.

O DCiS O Departamento de Sade composto por trs cursos de graduao Enfermagem, Medicina e Educao um Mestrado em Cincias da Sade e dois cursos lato sensu. O seu quadro docente atual contempla 124 professores e mais dez colaboradores vinculados aos Colegiados e ao Depar-tamento. Alm das atividades acad-

Gesto participativa a proposta dosprofessores Cristiano e Roseanne no DCiS

O Departamento de Sade (DCiS) tem uma complexidade que envolve compromisso e comprometimento

Detalhe do pblico presente ao auditrio.

Rosas de quem sai para quem chega

7 Jornal da UESCAno XVIIIMARO - N 2512016O treinamento teve como objetivos com-

preender a importncia da compra no setor pblico e capacitar os gestores de contratos

micas h tambm o compromisso com a comunidade regional nas questes de sade. Esta a unidade departamental que, a partir de agora, ser conduzida pelos professores Cristiano Bahia e Ro-seanne Montargil, no binio 2016-2018, cuja posse foi prestigiada por diretores de outros departamentos, dirigentes da Adusc, pr-reitores, professores, servi-dores tcnico-administrativos, estudan-tes e familiares dos empossados.

No seu discurso, que disse nem ser utopista e nem pessimista, mas realista e objetivo, o prof. Cristiano agradeceu aos colegas e alunos a sua escolha para dirigir as aes do DCiS e destacou a di-nmica da unidade como ente coletivo. Ao citar que o Departamento consti-tudo essencialmente por pessoas, tex-tualizou: Em nossa gesto trataremos os colegas como pessoas e no, simples-mente, como recursos humanos ou insu-mos, considerando que cada um reflete uma personalidade multidimensional sujeita s influncias de uma enormida-de de variveis. E acrescentou que pre-tende organizar o DCiS como um lugar democrtico, onde haja participao nas decises e, acima de tudo, transparncia e tica.

A nova gesto adotar o PDU e o PDI para direcionar as aes de ensino, pesquisa, extenso, ps-graduao e o ambiente de trabalho, reconhecendo a importncia da avaliao continua, a ex-perincia acumulada de docentes, tcni-co-administrativos, analistas e discentes na construo de um plano de aes par-ticipativo, visando sempre uma Univer-sidade de qualidade. Mas ressaltou que as aes sugeridas com base no PDI e no PDU no sero suficientes para aten-der s demandas do Departamento, vez que representam um plano de aes a ser revisitado, repensado e reconstrudo de acordo com as demandas que emergi-rem no perodo da gesto.

Quanto gesto participativa, tex-tualizou: Convido todos a refletirem sobre a construo de uma proposta de ao coletiva para uma gesto democr-tica. Para um gesto democrtica no existe receita pronta, pois ela requer a contnua construo das aes acad-micas, administrativas e cientficas. E concluiu: Espero que Deus continue iluminando nossos caminhos em um cli-

ma de amizade, paz, harmonia e concrdia. Agradecendo aos que prestigiaram o evento, enfatizou: Agradecer e contar com a partici-pao de todos na conduo desta nossa gesto.

Ouvir para aprender Acho que a histria se repete ao contrrio, disse a professora Roseanne. A gente nesta gesto, como disse o Cristiano, se coloca na perspectiva da gesto partici-pativa, para que se possa pensar coletivamente e construir esse planejamento estratgico. Ape-sar de se conhecer um pouco o Departamento e o Regimento da Universidade, h sempre a apren-der. Um cargo de gesto nunca tranquilo e nem fcil. A gente vai encontrar diversos obstculos no caminho. Para super-los busca-remos sempre a ajuda do outro. Este o nosso propsito. A experi-ncia em gestes anteriores nos fez mais maduros, no sentido de uma convivncia melhor.

Ela destacou a importn-cia de ouvir o outro na soluo de problemas comuns. Ouvir para aprender. Entendo ser isso que a gente est propondo nesta gesto e neste cenrio. Como o disse a professora Adlia, o mo-mento atual pouco favorvel a muitas coisas, principalmente no Departamento de Sade. Alm do cenrio socioeconmico atu-al, temos outro contexto difcil em Itabuna-Ilhus na gesto da sade, do adoecimento em mas-sa. E isso se reflete nas aes do Departamento, porque no se est isolado desse cenrio. E completou: Ento, esse processo de aprendizagem a nossa meta. Aprender com o outro para que se possa contribuir nesta gesto de forma participativa, por en-tender-se essencial estar aberto ao dilogo.

A cerimnia, muito concorri-da e marcada por vrios pronun-ciamentos dos presentes, foi en-cerrada pelo vice-reitor Evandro Freire, colocando a Reitoria como parceira da nova gesto do DCIs.

A reitora, no centro da mesa, no momento da transferncia de gestores do DCiS

A Coordenao de De-senvolvimento de Recursos Humanos (CDRH) do Depar-tamento de Administrao e Finanas (Proad) da UESC, promoveu este ms (7 a 11) um curso bsico de Capaci-tao em compras e gesto de contratos. O treinamen-to, que envolveu servidores tcnico-administrativos, teve como objetivos compreender a importncia da compra no setor pblico; capacitar os gestores de contratos quanto s atribuies bsicas da ges-to e fiscalizao dos contra-tos sob sua responsabilidade; e compartilhar as experin-cias do grupo acerca do tema. As aulas ministradas envolve-

ram compras pblicas, contrato administrativo e gesto de contratos. Com carga horria de 20 horas, as aulas, realizadas na Sala de

Treinamento da CDRH, foram ministradas pelos instrutores in-ternos Priscila Silveira Sousa e Cludio Marcelo. O objetivo da ca-pacitao foi instruir a gesto dos contratos firmados pelo governo estadual, atravs da UESC, e aprofundar as atribuies previstas na Lei de Licitaes e Contratos Administrativos do Estado da Bahia. Espera-se que ao final do curso tenhamos gestores de contratos capazes de promover aes que primem pela utilizao correta dos recursos, pela eficincia do servio pblico e pela transparncia da administrao estadual, textualiza a analista universitria Adelina Prado Caldas Neves, coordenadora da CDRH.

Os participantes tiveram tambm a oportunidade de conhecer todo o processo da contratao, que vai desde o planejamento de compra at a efetiva gesto do contrato. A capacitao faz parte do Programa de Instrutoria Interna que capacita servidores a serem multiplicadores do conhecimento. Na UESC todo o programa de ca-pacitao previsto para 2016 ser realizado com instrutores internos, valorizando a experincia acumulada pelos servidores em diversos setores, tornando-o multiplicador desse conhecimento, alm de ga-rantir mo de obra cada vez mais qualificada. A propsito, Claudio Marcelo sub-gerente de Compras e Priscila Silveira, coordenadora de Contratos, ambos instrutores internos do Estado da Bahia.

Curso semelhante estava previsto para o perodo de 28 de maro a 1 de abril deste ano.

Contratos e compras

Curso capacita servidores

Cludio Marcelo

Parte do pblico-alvo

8 Jornal da UESC Ano XVIII N 251 - MARO 2016Em 2015 foram capacitadas 89 pessoas: 44 em Buerarema, 22 em Camacan e 23 em Canavieiras

Certificao de gestores culturais do Litoral Sul da Bahia

Quarenta gestores culturais foram certificados pela Universidade Estadual de Santa Cruz, no dia 2 deste ms. Cur-sistas da cidade de Buerarema e arre-dores, eles participaram do Curso de Formao de Gestores Culturais do Litoral Sul da Bahia realizado pela UESC/Pr-Reitoria de Extenso (Pro-ex), entre 9 e 13 de novembro, atravs do Ponto de Cultura 2015, atividade em parceria com a Secretaria de Cul-tura do Estado da Bahia e outros en-tes pblicos.

O Ponto de Cultura, em 2015, se voltou para a realizao de cursos de formao de gestores culturais, prin-cipalmente para a elaborao de pro-jetos e captao de recursos a partir de editais pblicos. No cumprimento dessa meta foram realizados cursos, com carga horria de 40 horas cada, nos municpios de Buerarema, Ca-macan e Canavieiras. Os cursos, fo-ram ofertados gratuitamente a essas comunidades, em parceria com as secretarias municipais de Cultura ou com diretorias de Cultura vinculadas a secretarias de Educao.

Segundo a Pr-Reitoria de Exten-so, em 2015 foram capacitadas 89 pes-soas nas trs cidades, com 44 partici-pantes em Buerarema, 22 em Camacan e 23 em Canavieiras. A esses cursistas foram ofertados contedos disciplina-res nas reas de gesto e produo cul-tural, polticas pblicas para a cultura, marketing cultural, economia da cultu-ra, economia criativa, gesto oramen-tria de projetos e captao de recursos.

Certificao A cerimnia de certificao, no Auditrio Jorge Amado, foi presidida pelo vice-reitor Evandro Sena Freire. Ele disse da misso da Uni-versidade, como ente pblico, no s na formao de recursos humanos de nvel superior, mas tambm apoiando, forta-lecendo e difundindo as manifestaes culturais das comunidades da regio em que est inserida. dessa comunida-de de pessoas que provm os recursos pblicos financeiros que sustentam a UESC. Portanto, nada mais justo que retribuir em aes positivas aquilo que dela recebemos, disse o dirigente.

O professor Alessandro Fernan-des Santana, pr-reitor de Exten-so, pontificou diversas atividades extensionistas praticadas na regio pela Universidade , em particular na rea que envolve valores culturais. E destacou as aes de capacitao realizadas pela Proex, atravs de cursos de curta durao, envolvendo um universo expressivo de pessoas comprometidas com as diversas ma-nifestaes da cultura popular. Disse que esse comprometimento tambm levou a UESC criao de curso, em nvel de especializao lato sen-su, para profissionais que buscam aprofundar seus conhecimentos em vrias reas relacionadas gerao

de bens culturais. E, ao parabenizar os cursistas, disse que os certificados a eles conferidos tinha o aval de uma universidade pblica de qualidade.

Especializao A propsito da especializao, o curso em Gesto Cultural lato sensu, resulta de diver-sas aes extensionistas no campo da cultura iniciadas em 2008 pela Pr--Reitoria de Extenso em parceria com o Departamento de Letras e Artes (DLA), Ncleo de Artes (NAU), Ponto de Cultura Arte e Educao, Musica-lizao e Canto Coral, entre outros setores da UESC. Conta tambm com a parceria da Secretaria Estadual de Cultura (Secult), Fundao Cultural de Ilhus, Amurc, prefeituras do Territ-rio Litoral Sul da Bahia e o Frum de Agentes, Empreendedores e Gestores Culturais do Sul da Bahia (FaegSul).

Parceria O prefeito de Buera-rema, Guima Barreto, acompanhado da secretria de Cutlura, Milena San-juan, esteve presente certificao. Ele destacou o nmero de candidatos do seu municpio no curso e como aquela comunidade mantm uma atividade cultural expressiva, atra-vs de festas populares, nas escolas ou em espaos especficos para essas manifestaes, com oficinas de tea-tro, contao de histrias, saraus de poesia e msica. De Buerarema tem sado atores, cantores, compositores, cronistas, escritores, que esto por a fazendo cultura. O prefeito conside-rou positiva a parceria com a UESC, que pretende seja duradoura, porque s tem dado bons frutos.

Presentes tambm ao evento o professor Samuel Mattos, coordena-dor de Integrao Comunitria da Pro-ex, e a subgerente da Coinc, Cyntia Nobre, que coordenou o curso. Eles discorreram sobre o desempenho do curso, destacando o comprometimen-to dos cursistas com o contedo das aulas, o apoio recebido dos parceiros municipais e estaduais para que o cur-so acontecesse como programado e as perspectivas para as prximas ativida-des do Ponto de Cultura em 2016. Fe-chando o evento, com background do violo de Fbio, foram entregues aos cursistas os respectivos certificados.

A primeira certificada com desta-que foi a sra. Maria Jos Alves Silva, uma espcie de cone da turma, com o seu jeito de ser despachado e partici-pativo. Outros participantes tambm manifestaram a importncia do curso para dar mais consistncia s suas ati-vidades culturais. Quanto a Dona Maria Jos. se sente como uma borboleta que migrou dos aaizeiros do Par e, em Buerarema, fez pouso. Da ter adotado o nome artstico de Zezeh Papillon. E revelando o seu lado literato, fez a apo-logia de um dos frutos (ver box)mais saborosos e populares da regio, cujo valor alimentcio comea a sair do car-dpio do nosso rurcola e despertar o interesse dos nutrlogos: a jaca. O texto a est tal qual a autora o produziu.

Nasci na China e de l vim pra c. Mas antes tive que dormir para aclimatar, perder e ganhar. E acordei em outro lugar. Quero contar a mi-nha histria, pra voc estudar e me conhecer. E divulgar. Vamos l?...

Sou rvore frondosa. Sou cheia de caroos. Sou mole, sou dura. Te-nho visgo, cheiro forte. Foi o cheiro que ficou da minha caminhada. Sou vida, sou jaca. Sou tudo e nada, mas sou Jaca. Alimentei os excludos, da escravido fui salvao, dos porcos alimentao.

Juntos, eu e o cacau, grande diferena. O cacau sustentava os v-cios da ganncia e da ambio. E eu alimentava a fome da explora-o. E de fruta que d no p. Do viajante e da caderneta do coron.

Dos pobres salvao, salvei vidas. Sem ser notada negao. Colhi esperana e fui semeada, de norte a sul desta nao. Meus

caroos carregados de ferro mingau, pur e com caf. Fui negada s crianas. E da crena e da opresso. No sei de

onde veio dizem que eu trago fome, mas sou remdio. Da priso de ventre soluo.

Agora veja que interessante, vou contar. Sou rica em fibras, clcio, fsforo, ferro, vitaminas B, B, B5. . A matemtica da cons-truo e as bases da alfabetizao. Fortaleo o homem, do fio do cabelo ao dedo do p, os dentes, os ossos. Do crescimento no sou tijolo e nem cimento. Mas sou andaime para o desenvolvimento.

Agora, de uns tempos para c, j apareo nos doces e nos salgados. At carne j virei. Mas nas mesas dos lordes nunca me apresentei. Sempre fui servida sem requinte. A toalha so as folhas, os talheres so as mos. Das minhas entranhas vrias receitas criaram. Sou lombo, sou moqueca, sou alternativa alimentar. Quando dizem que os pratos so de jacas, causo admirao. Uns torcem a cara, outros saboreiam com satisfao.

E assim, contei a minha histria. Escreva o que conheces de mim. Quem sabe, voc tenha escutado alguma historia por a.

Zezeh Papillon

Eu, a Jaca

No centro Maria Jos, a cone da turma, recebendo o certificado de Alessan-dro Santana (Proex), Evandro Sena (vice-reitor) Samuel Mattos (Coinc ) e Guima Barreto, prefeito de Buerarema. Na foto abaixo, os demais gestores.

9 Jornal da UESCAno XVIIIMARO - N 2512016Rendam-se, como eu me rendi. Mergulhem no que no conhecem como eu mergulhei.

Clarice Lispector

Filosofia com novos dirigentes para o binio 2016-2018

Os professores Anna Lucia Cgo (direto-ra) e Sanqueilo de Lima Santos (vice-diretor) so os novos dirigentes do Departamento de Filoso-fia e Cincias Humanas (DFCH) da UESC, para o binio 2016-2018. A posse aconteceu este ms (14), presidida pela reito-ra Adlia Pinheiro e pres-tigiada por diretores de outros departamentos, professores, servidores tcnico-administrativos , estudantes, amigos e fa-miliares dos empossados. Eles substituem a profes-sora Josanne Francisca Morais Bezerra, que es-teve frente do Departa-mento por dois perodos consecutivos: 2012-2014, tendo como vices os pro-fessores Luiz Blume e Antonio Bal-bino e, em 2014-2016, dividindo a administrao com a professora Anna Cgo, que agora a substitui.

Primeira a se pronunciar, aps a abertura da cerimnia, a profes-sora Josanne Morais, inspirada na apologia do tempo passado, pre-sente e futuro exemplificou como o ontem e o hoje se fundiram para a construo daquele momento. E materializou esse enlace citando nominalmente aqueles que cons-truram a trajetria do Departa-mento ao longo do tempo: Teresa Moreno-Vera Beck (1996), Teresa--Arlo Barbosa (1998), Anatrcia Lopes-Henrique Lyra (2000), Te-resa-Rita Curvelo (2002), Teresa--Lindomar Coutinho (2004), Jos Luiz e Tereza Lcia (2006) e Jane-te Macdo e Josanne (2008-2010 e 2010-2012). E textualizou: Sem vocs, no teramos alcanado a UESC e construdo o DFCH que temos hoje Hoje do Tempo de Agora, Hoje do Tempo Presena!

Ser conosco E interligando os extremos do tempo: Ainda no Tempo de Ontem, com a bela frase do Poema Ecologia, de Valdelice Pinheiro, em meio a rvores e a justia de suas razes, assumi a Di-

reo do DFCH. De 2012 a 2014, com Luiz Blume; em 2014, com Antonio Balbino; de 2014 a 2016, com Anna Lucia. E fui de 2012 a 2016, transformando o Tempo em uma orao diria ... Entrei em um acordo com tempo/ Por seres to inventivo e pareceres contnuo/ s um dos deuses mais lindos/ Que seja ainda mais vivo/ No som do meu estribilho/ Tempo tempo tempo tempo (...) E agradeceu a todos que vinculados ao DFCH caminharam com ela nas sucessi-vas gestes e queles que nos seus diversos setores da UESC parti-lharam a ser-conosco e a ser-com--outros

Esperana e Trabalho Ao discorrer sobre as vrias aes de sua gesto, tais como a contribuio do Departamento na construo do PDI-UESC 2014-2018; atividades desenvolvidas nas reas de ensino, pesquisa e extenso; seleo pblica de novos professores para os cursos da unidade departamental; espao fsico para os cursos de ps-gradua-o Filosofia, Histria e Sociologia pontificou tambm os projetos em andamento que devero ter con-tinuidade . E dirigindo-se aos novos gestores textualizou: Entrego-lhes

a chave do DFCH e o DFCH devida-mente organizado no aspecto docu-mental. Est, portanto, pronto para receb-los!

E concluiu a sua fala com a sentena: Como Anna sempre diz que ela a Esperana e que Sanqueilo o Trabalho... Ento posso dizer-lhes que o Tempo de Agora, traz uma Brisa de Espe-rana no olhar inquieto de Anna, e uma Ventania de Trabalho nas folhas que cairo sobre as mos de Sanqueilo! Ento, vivendo a chegada dos Tempos Presente e Futuro, tanto Esperana quanto ao Trabalho , deixo as palavras de Clarice Lispector: Rendam-se, como eu me rendi. Mergu-lhem no que no conhecem como eu mergulhei. No pre-cisamos entender de tudo o tempo todo. Mas precisamos viver, porque viver ultrapas-sa qualquer entendimento.

Desafios Ao receber a cha-ve do DFCH da sua antecessora, a professora Anna Cgo, agradeceu a confiana nela depositada pelos seus pares e referiu-se aos desa-fios impostos aos gestores pbli-cos, na atualidade, principalmen-te por fatores externos. Ao agra-

decer a todos que integram o Departamento de Filoso-fia e Cincias Humanas pela confiana com que me honraram para conduzir o DFCH, espero igualmente contar com todos pro-fessores, funcionrios, es-tudantes , administrao superior da Universidade e demais setores para que, da mesma maneira, somem comigo e com San-queilo no fortalecimento do nosso Departamento e, consequentemente, da UESC. Quanto aos desa-fios, sempre havero!.

A professora Teresa Moreno, gestora do DFCH por vrios perodos admi-nistrativos, pontificou as-pectos relevantes da traje-tria da unidade departa-mental e a sua integrao a uma Universidade que

se destaca como instituio de ensino superior no cenrio edu-cacional do pas e que tem sido conduzida de forma competente pelos seus dirigentes. Aos novos gestores do Departamento dese-jou uma administrao de suces-so e colocou-se disposio para contribuir para que isso acontea.

Ao dar pose aos professores Anna Cgo e Sanqueilo, a reitora Adlia Pinheiro referiu-se traje-tria do Departamento na cons-truo da Universidade que temos hoje, quando ento Faculdade de Filosofia de Itabuna (Fafi) integrou o trip que formou a Federao das Escolas Superiores de Ilhus e Ita-buna (Fespi) e, esta, a UESC. Disse ser o DFCH um dos mais impor-tantes departamentos da institui-o, no s pela sua dimenso his-trica, mas pela contribuio que tem dado, atravs dos seus cursos, formao universitria de vrias geraes de egressos. Colocou a Reitoria disposio dos novos dirigentes e agradeceu, em nome da Universidade, a competncia e transparncia com as quais a pro-fessora Josanne Morais conduziu o Departamento.

Um departamento cuja histria sedimenta a histria da Universidade

Professora Josanne Morais, a reiora Adlia Pinheiro e os novos dirigentes do DFCH Anna Lucia Cgo (diretora) e Sanqueilo de Lima Santos (vice-diretor)

10 Jornal da UESC Ano XVIII N 251 - MARO 2016

Crescimento econmico e distribuio de renda em workshop internacional

Distribuio de renda e crescimento econmico so objeto de debates tanto sob o ponto de vista emprico quanto tcnico

Agentes pblicos, estudantes de graduao, ps-graduao e pesquisa-dores da UESC e de outras instituies de ensino superior participaram do Workshop Internacional: Crescimen-to Econmico e Distribuio de Ren-da (Workshop on Economic Growth and Income Distribution). O evento, realizado este ms (10 e 11) resultou da organizao conjunta da Revista EconomiA (Anpec), do Departamento de Cincias Econmicas (DCEC) e do Programa de Ps-graduao em Eco-nomia Regional e Polticas Pblicas (PERRP), ambos da Universidade.

Distribuio de renda e cresci-mento econmico tm sido objeto de debates nos crculos acadmicos, tan-to sob o ponto de vista emprico quan-to tcnico. O tema ganhou destaque a partir do incio da crise econmica em 2008, ainda presente no cenrio das sociedades atuais, particular-mente a brasileira. Da a presena no Workshop de mais de uma dezena de palestrantes e debatedores interna-cionais como Amitava Krishna Dutt (University of Notre Dame, USA), Piero Ferri (University of Bergamo, Italia), Arslan Razimi (University of Massachusetts at Amherst, USA e de brasileiros como Laura Carvalho (Uni-versidade de So Paulo, USP), Ricar-do Summa (Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ), Fernando Rugitsky (USP), Carlos Eduardo Dru-mond (UESC), entre outros.

O Workshop foi instalado pelo vice-reitor Evandro Freire, o diretor do Departamento de Cincias Econmicas (DCEC), prof. Pedro Lopes Marinho, a coordenadora do Mestrado em Econo-mia Regional e Polticas Pblicas do DCEC, prof Andreia da Silva Gomes, o coeditor da Revista EconomiaA, prof. Ricardo Arajo, docente da Faculdade de Economia da UnB e o prof. Carlos Eduardo Drumond (UESC), coordena-dor do evento.

Ao saudar os participantes, em

nome da Reitoria, o professor Evandro destacou a importncia da temtica e sua pertinncia neste momento espe-cial para a economia brasileira e, em particular a regional, ensejando que os debates gerassem propostas capazes de contribuir para uma viso mais clara da nossa realidade econmica e social.

uma honra t-los aqui conosco. Este um evento construdo por mui-tas mos, da ser difcil nominar todos pela participao. Mas sem o trabalho dessas muitas pessoas este evento no seria possvel acontecer, particular-mente nos momentos que vivemos agora no pas, com o contingencia-mento de muitas fontes de recursos. Aqui na Universidade, em particular, sou muito grato Reitoria, nas pesso-as da reitora Adlia Pinheiro e do vice--reitor Evandro Freire, que nos deu o suporte necessrio e garantia para que as coisas pudessem acontecer, disse o professor Carlos Drumond.

Ele agradeceu tambm ao profes-sor Ricardo Arajo, que teve a ideia de que o Workshop acontecesse aqui, materializando o desejo do professor Joaquim Andrade, editor da revista, em realiz-lo. E o agradecemos muito pela iniciativa, pelo empenho nesses ltimos meses e aos professores que somaram conosco. Somos gratos presena de todos e aos autores que submeteram trabalhos, de altssima qualidade, e esto presentes aqui, concluiu o coordenador.

O professor Ricardo Arajo, que substituiu o seu colega Joaquim Andra-de, editor chefe do peridico de econo-mia no pode estar presente devido a problema de sade disse que o evento parte do processo de internacionaliza-o da Revista EconomiA. Em 2013, a revista fez um acordo com a editora internacional Elsivier e, neste sentido, a gente tem feito esforos contnuos para que a publicao se torne cada vez mais internacional. No ano passado houve um evento semelhante a este, em So

Misso internacional da Abruem no Reino Unido

Quatorze inscritos integrantes de nove instituies de ensino su-perior afiliadas Associao Brasi-leira de Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem) estaro participando em junho (5 a 17) da Misso Internacional aos pases do Reino Unido. A iniciati-va da Abruem, em conjunto com o British Council, Centro Brasilei-ro Britnico, tem como objetivo mostrar aos reitores brasileiros os cenrios educacionais, cientficos e culturais. A comitiva liderada pela reitora Adlia Pinheiro (UESC) e presidente da Abruem, ser acom-panhada durante a viagem pelo di-retor de Educao e Sociedade do Brtish Council, Cludio Anjos.

Londres, capital da Inglaterra e do Reino Unido, ser a primeira ci-dade visitada pela comitiva. Locali-zada nas margens do Rio Tmisa, possui mais de sete milhes de pes-

soas, sendo um dos mais impor-tantes centros financeiros, polticos e culturais. Entre os seus diversos pontos tursticos, est o Palcio de Buckingham, residncia oficial da monarquia britnica, construdo com arquitetura neoclassicista. A Tower Bridge, uma ponte bscula construda sobre o Rio Tmisa.

O Museu Britnico fundado em 1753, cuja coleo permanente inclui peas como a Pedra de Ro-seta, contendo hierglifos, frag-mento do antigo Egito. A London Eye (foto), conhecida tambm como Millenium Wheel, uma roda- gigante de observao, inau-gurada em 2000, e um dos pontos tursticos mais visitados da cida-de. A Abadia de Westminster, uma igreja em estilo gtico, considera-da a mais importante de Londres, e local da coroao do monarca do Reino Unido.

Paulo, de cunho ortodoxo. Este aqui o ramo heterodoxo da revista, no sentido mais amplo, disse o professor Ricardo.

E ao agradecer UESC e aos palestrantes internacionais, acres-centou o coeditor da revista: Vocs podem imaginar a importncia desse Workshop para a nossa comunidade no sentido da gente estar mantendo o nosso espao na revista, uma vez que ela uma publicao plural, que no pertence a nenhuma linha de pesqui-sa especfica, mas uma revista dos Centros de Ps-graduao em Econo-mia. Creio que este evento ser muito significativo para mostrarmos que o ramo heterodoxo da revista bastante relevante. A revista editada pela As-sociao Nacional de Centros de Ps--graduao em Economia (Anpec).

Amitava Krishna Dutt (University of Notre Dame, USA),

Parte do pblico presente ao evento

11 Jornal da UESCAno XVIIIMARO - N 2512016

Tempo de trabalhar, tempo de aposentar

Professor do DCEC destaca potencial do mercado para o chocolate fino brasileiro

A migrao do consumidor para os chocolates finos um

caminho inevitvel e sem volta

Depois de tanta experincia chegada a hora que para muitos um alvio, mas para outros repre-senta uma angstia: a hora de dei-xar a ativa. A aposentadoria, porm, deve ser vista como oportunidade para novos objetivos e projetos. Para orientar, esclarecer dvidas e mostrar que a aposentadoria, tanto quanto o trabalho, uma fase igual-mente importante nas nossas vidas, a Pr-Reitoria de Administrao e Finanas (Proad) da UESC, atravs da Coordenao de Desenvolvimen-to de Recursos Humanos (CDRH), promoveu um encontro com servi-dores que esto no limiar de deixa-rem o servio ativo.

Com o ttulo de Aposentao Programa de Preparao para

O professor Dr. Almir Martins dos Santos, do-cente do Departamento de Cincias Econmicas (DCEC) da UESC, destaca em entrevista ao CICacau, o potencial de mercado aberto ao chocolate fino brasileiro. Ele diz que o mercado de chocolate no Brasil apresenta um dos maiores crescimento do mundo e o segmen-to de chocolate fino (Premium ou Gourmet) o que mais cresce no Brasil. Segundo dados da Associa-o Brasileira da Indstria de Cho-colates, Cacau, Amendoins, Balas e Derivados (Abicab), o mercado de chocolate fino vem crescendo at trs vezes mais que o somatrio dos outros segmentos.

E acrescenta: A produo e consumo de chocolate fino, h dez anos, ainda no aparecia nas esta-tsticas nacionais. Atualmente, a participao do chocolate fino, em relao ao total produzido no Bra-sil, algo em torno de 2%. Portanto, o potencial deste mercado grande, pois vem crescendo a taxa elevada, at 20% ao ano e ainda h muito es-pao para o setor no Brasil. Uma de-monstrao prtica desse potencial de mercado o interesse atual das maiores indstrias de chocolates do mundo, que alguns anos atrs no se interessavam por esse mercado.

E cita exemplos: A Lindt, por exemplo, lanou no Brasil a sua linha Excellence com at 99% de cacau; a Nestl lanou a linha Gold, a Nero e a Kit Kat Dark; a Hersheys lanou a linha Cacau Reserve com at 70% de cacau ; e a Kraft (Lacta), a Experiences Noir com at 85% de cacau. Vrias em-presas nacionais tais como a Cacau Show, Kopenhagen, seguiram a mesma tendn-cia. A Harald, empresa es-pecializada no segmento de coberturas, criou duas linhas de chocolates finos: uma para empresas de alimentos, e outra para o consumidor final, demonstrando confiar

a Aposentadoria, eles tiveram a oportunidade de receber orienta-o sobre regras constitucionais e legais da aposentadoria e tirar dvidas sobre o processo, com o gerente de Recursos Humanos, Expedito Santana. Na abertura da programao participaram de uma palestra com o professor Miguel Vergara, do Ncleo de Es-tudos do Envelhecimento, com o sugestivo ttulo de Fiz, fao, fa-rei, que falou da Terceira Idade, no como um fim, mas como uma oportunidade para novas desco-bertas nas nossas vidas.

A atividade, coordenada por Carmem S. Caruso, foi realizada este ms (30), na sala de treina-mento da CDRH.

no potencial de mercado do chocola-te fino.

Produo local Referindo--se produo de chocolate no Sul da Bahia, disse: Aqui na Regio Ca-caueira existem mais de 20 pequenas indstrias que acreditaram neste potencial de mercado e se lanaram na produo e comercializao de chocolates finos. Como j aconteceu com o vinho e com o caf, o consumi-dor brasileiro comea agora a querer conhecer chocolates de melhor quali-dade. A tendncia de sofisticao dos chocolates no s um modismo. A migrao do consumidor para os cho-colates finos um caminho inevitvel e sem volta, afirma o entrevistado.

Na entrevista, o professor Almir Martins (foto abaixo) fala como im-pulsionar o mercado de chocolate fino no Brasil via publicidade, pes-quisa/rastreabilidade; dos fatores que prejudicam o desenvolvimento do segmento chocolate fino em nosso pas; tambm explica os benefcios para a sade humana proporcionada pelo consumo regular de chocolate, contrariando tabus, e apresenta ain-da dados comparativos de preos entre os chocolates finos e os predo-minantes no mercado e o porqu do diferencial. Recomendamos, a quem ainda no o fez, a leitura na ntegra de sua entrevista no CICacau.

Quem O professor Almir Martins dos Santos graduado em Agronomia pela UFBA, tem espe-cializao em Desenvolvimento Rural Integrado pela FGV e mes-trado em Administrao Rural pela

Universidade Federal de Lavras. doutor e ps-doutor em Cincias da Administrao pela Universidade de Montpellier 1, Frana. Sua maior experincia profissional com a ex-tenso rural, onde foi extensionista e exerceu funes de chefia e de as-sessoria. Atualmente, trabalha com ensino e pesquisa, professor das disciplinas de Economia Cacaueira, Mercado, Comercializao e Funda-

mentos do Agronegcio na UESC/DCEC.

Fonte de informao desta mat-ria: Centro de Inteligncia do Cacau CICacau. Criado em 2013, como ao estruturante do Sistema Agroin-dustrial do Cacau, est vinculado ao Departamento de Cincias Econmi-cas da Universidade. mantido por vrios parceiros e colaboradores. O acesso ao seu contedo livre.

Pavilho de Exatas no campus da UESC

O professor Miguel Vergara ministrando palestra - oficina

12 Jornal da UESC Ano XVIII N 251 - MARO 2016

Prmio Servio Florestal Brasileiro contempla o Escritrio de Projetos

Primeira defesa de tese do PPG em Ecologia e Conservao da Biodiversidade

O trabalho pertence agora ao SBF que editar uma publicao nacional com os trabalhos vencedores

O Escritrio de Projetos, n-cleo vinculado aos Depar-tamentos de Economia e Administrao da UESC, foi contem-plado, com outros vencedores, com o II Prmio Servio Florestal Brasileiro em Estudos de Economia e Mercado Florestal. O evento, realizado este ms (22), na sede da Confederao Nacio-nal da Indstria (CNI), em Braslia, DF, uma iniciativa do Servio Florestal Brasileiro (SFB), com o objetivo de es-timular estudos acadmicos sobre eco-nomia e mercado florestal. E, tambm, gerar conhecimento sobre os desafios e perspectivas do setor, alm de dissemi-nar iniciativas inovadoras de produo sustentvel.

O Escritrio de Projetos, em par-ceria com o Projeto Corredores Eco-lgicos, unidade do estado do Esprito Santo, e a empresa Econamfi Projetos e Pesquisas, realizaram um plano de negcios para demonstrar a viabilidade econmica e financeira de explorao

do fruto da palmeira Juara Euterpe edulis. A iniciativa tem como objetivo contribuir com as polticas pblicas, gerando incentivos econmicos para o cultivo de uma espcie nativa da Mata Atlntica e includa na lista de extino.

Juliana Mendona dos Santos Lopes tornou-se a primeira ps-gra-duada, em nvel de Doutorado, pelo Programa de Ps-Graduao em Eco-logia e Conservao da Biodiversidade (PPGECB) da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). Ela conquis-tou o ttulo ao ter aprovada pela banca examinadora a sua tese de Doutorado intitulada Aspectos da Associao entre caros (Acari) Forticos e as Formigas Poneromorfas, com nfase em Neoponera api-calis Latreille E N. verenae Fo-rel (Hymenoptera: Formicidae: Ponerinae) e inferncias em conservao na Regio Sudeste da Bahia, Brasil.

Orientanda do professor Dr. Jac-ques Hubert Charles Delabie (UESC/Ceplac), a nova doutora em Ecologia e Conservao da Biodiversidade graduada em Cincias Biolgicas pela Universidade Federal de Alfenas, MG e se destaca como pesquisadora da fauna associada as formigas do gne-ro Pachycondyla. Realizou, em 2014, doutorado sanduche pela The Ohio State University, em Columbus, Ohio, EUA, como bolsista PDSE-

-Capes, sob a coorientao do prof. Dr. Hans Klompen. No mesmo ano parti-cipou do Acarology Summer Pro-gram, tambm na Universidade de Ohio, com treinamento em taxonomia de caros do solo.

Juliana Lopes, considerada pelos seus pares uma pesquisadora com ex-celente potencial, possui mestrado em Ecologia e Conservao da Biodiversi-dade, pela UESC, e faz parte do grupo de pesquisa do Laboratrio de Mir-

mecologia da Universidade (Convnio UESC/Ceplac, Cepec). Alm do prof. Delabie, foram pareceristas da tese, os professores doutores Carlos Holger Wenzel Flechtmann (Esalq/USP), Cla dos Santos Ferreira Mariano (UESC), Gabriela Castano-Meneses (Unam) e Ivan Castro do Nascimento (Uesb). O PPGECB coordenado pelos profes-sores Dr. Leandro Lopes Loguercio, coordenador e Dra. Carla Righetto Cassano (vice-coordenadora).

Registro histrico da primeira defesa

O professor Joo Carlos Pdua An-drade, do Departamento de Economia da UESC , coordenador do trabalho e do Escritrio de Projetos, explica que o Plano de Negcios elaborado e apre-sentado s instituies capixabas que atuam no meio rural, foi convertido no trabalho monogrfico intitulado Ma-nejo Florestal no Estado do Esprito Santo: o Cultivo da Palmeira Juara (Euterpe edulis) como Alternativa Eco-nmica e Ambiental e contemplado na categoria trabalhos profissionais.

O professor Pdua acrescenta que esse e outros trabalhos vencedores fo-ram apresentados aos tcnicos do Ser-vio Florestal Brasileiro como uma for-ma de disseminar a informao. Para o diretor do SFB essa uma maneira dos trabalhos acadmicos e profissionais servirem de base para a adoo de po-lticas pblicas destinadas ao manejo florestal.

A ideia que outros estados da Fe-

derao possam se mobilizar e incenti-var o manejo adequado da Juara, vi-sando a explorao do fruto. O trabalho apresentado pelo Escritrio de Projetos contm informaes tcnicas do culti-vo, histrico de manejo no Brasil, espe-cificaes fsicas e qumicas do fruto e as anlises mercadolgicas, financeiras e econmicas. O trabalho pertence ago-ra ao SBF que editar uma publicao nacional com os trabalhos vencedores.

Esse tem sido o objetivo do Escritrio de Projetos: realizaes de pesquisa-ao em parceria com rgos pblicos e privados visan-do a melhoria econmica, social e ambiental. O Prmio do SBF, assim como o foi o Prmio Santander Uni-versidade Solidria 2014, uma for-ma de reconhecimento das ativida-des realizadas pelo Escritrio e sua equipe, composta por professores, colaboradores e bolsistas, conclui o professor Joo Carlos Pdua.

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Prof. Pdua (de culos) e outros ganhadores do Prmio SFB