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O tema equiparação salarial entre dentistas e médicos tem sido pauta frequente entre as entidades sindicais no Estado de São Paulo. Pleiteando esta luta, o Sindicato dos Odontologistas – Soesp, por meio de seu presidente, dr. Pedro Petrere, e de seus re- presentantes, tem percorrido diversos mu- nicípios com a fim de atingir este objetivo. De acordo com o presidente, “desde 2008 o Sindicato dos Odontologistas do nosso Estado vem percorrendo diversas cidades para estabelecer a isonomia salarial entre essas duas categorias. Nossa revindicação já foi atendida em 214 municípios, como por exemplo Piracicaba, Osasco, Valinhos e Americana, entre outros”. Para que se tenha uma ideia, o atendimen- to a nossa reivindicação já agraciou com a equiparação milhares de profissionais da Odontologia, funcionários públicos ou tra- balhadores autônomos. Só que o caminho a percorrer ainda é muito longo. “A luta pela equiparação salarial é árdua, mas não po- demos esmorecer. Temos de nos manter A Força Sindical, e seus Sindicatos fi- liados, já deram início às Campanhas Salariais/2014 das categorias com data-base no 2º semestre, como metalúrgicos, químicos, têxteis, ru- rais, da alimentação, costureiras, co- merciários e da saúde, entre outras. E as Campanhas deste semestre prometem trazer muitas dificulda- des. A própria política econômica equivocada do governo, com os ju- ros em patamares elevados, a volta da inflação e a queda da produção, do emprego e do consumo, entre outros fatores, contribuem negati- vamente para que este quadro seja agravado. Temos de trabalhar em conjunto para que as campanhas sejam for- talecidas e intensificadas. Quere- mos a reposição integral da inflação do período mais aumento real sobre os salários, manutenção e amplia- ção das cláusulas sociais da nossa Convenção Coletiva, redução da jornada de trabalho e o fim do Fator Previdenciário, entre outras reivindi- cações. A Força Sindical tem 759 Sindicatos em campanha no 2º semestre em todo o Brasil, representando mais de 3 milhões e 200 mil trabalhado- res. Só no Estado de SP o número de Sindicatos em campanha no mes- mo período é de 207, e o número de trabalhadores ultrapassa a casa de 1 milhão e 600 mil. Trabalho Mais de R$ 61,8 milhões em PLR no 1º semestre A luta pela PLR é uma das principais bandeiras de luta do nosso Sindicato Presidente Miguel Torres em assembleia de PLR com trabalhadores da Fame Apenas de janeiro a junho deste ano o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Mogi das Cruzes e Região fechou 1.002 acordos de PLR – Participação nos Lucros ou Resultados – com as empre- sas, garantindo, assim, uma remunera- ção extra no valor médio de R$ 1.376,88 para os mais de 44.900 trabalhadores da categoria com datas-base no 1º semes- tre. O montante a ser distribuído ultra- passa a casa dos R$ 61,8 milhões. Agora, estamos dando início à campanha refe- rente às empresas com datas-base no 2º semestre. A grande maioria dos acordos fechados representa a renovação de acordos an- teriores, por meio de negociações com as empresas e com a participação das comissões dos trabalhadores. Os demais acordos representam aqueles assinados pela primeira vez com as empresas. “Temos mais de 11 mil empresas em nos- sa base de atuação, e realizamos um in- tenso trabalho para ampliar os acordos na finalidade de garantir que o benefício seja recebido por todos os trabalhadores metalúrgicos, inclusive aqueles terceiri- zados. A luta pela participação dos tra- balhadores nos lucros ou resultados das empresas é uma das principais bandeiras de luta que nosso Sindicato empunha”, afirma Miguel Torres, presidente da enti- dade sindical. A legislação mais recente regulamenta a Participação nos Lucros ou Resultados como instrumento de integração entre capital e trabalho, além funcionar como incentivo à produtividade. Os metalúrgicos de Osasco e região celebram o aniversário de 51 anos de seu Sindicato, comemorado na quarta-feira, 23. São mais de cinco décadas marcadas pela história em defesa dos interesses dos trabalha- dores. O Sindicato de Osasco e Região foi criado em 1963, quando o governo João Goulart tentava aprovar as re- formas de base. Em 1968, o Sindi- cato foi uma das lideranças na greve de Osasco, que representou uma afronta à ditadura militar instalada no País quatro anos antes. Por isso a entidade escolheu o de- bate sobre os trabalhos da Comis- são Nacional da Verdade (CNV) para marcar os seus 51 anos. Nesta quin- ta-feira, 24, Rosa Cardoso, mem- bro da CNV, participou de debate na sede da entidade sobre o tema. Para o presidente do Sindicato, Jor- ge Nazareno, o Jorginho, “este é um momento para a nossa diretoria se revigorar, reafirmar nossas lutas e avanços, e intensificar os trabalhos para conquistar os direitos e a socie- dade que queremos”. O Sindicato tem sido uma entidade atuante e cidadã. Um dos trabalhos que mais se destacam é a inclusão de pessoas com deficiências no mercado de trabalho. O resultado é que o índice de cumprimento da Lei de Cotas nas metalúrgicas de nossa base alcançou neste mês 91,1%. A entidade também se destaca no diálogo com os diversos setores so- ciais, nos diversos fóruns dos quais participa, incluindo o Conselho de Desenvolvimento Econômico e So- cial e o recém-criado Fórum de De- senvolvimento da Região Oeste. Outra grande conquista é a Con- venção Coletiva. “Nossa Convenção garante direitos que vão além da le- gislação trabalhista. Vamos come- çar a campanha salarial e temos de lutar para que as nossas conquistas sejam mantidas e outras reivindica- ções atendidas”, reforça Jorginho. Foto: Paulo Segura 51 anos de muitas lutas e conquistas para os metalúrgicos de Osasco Em Campinas, Soesp se reúne com vereadores e colegas cirurgiões-dentistas Foto: Sind.Met.Osasco Foto: João Miliozzi www.fsindical.org.br facebook.com/CentralSindical twitter.com/centralsindical Miguel Torres Presidente da Força Sindical Metalúrgicos celebram 51 anos de lutas Força intensifica Campanhas do 2º semestre unidos e mobilizados no intuito de con- quistar a igualdade para todos. Nosso Sin- dicato, com o respaldo da categoria, vem cumprindo bem o seu papel em defesa das nossas bandeiras”, afirma Petrere. A última audiência pública ocorreu no dia 11 de junho, no Plenário José Maria Matosinho da Câmara Municipal de Campinas. Nessa oportunidade, os vereadores Marcos Ber- nadelli, Artur Orsi e André Von Zuben, que representaram a Casa durante a sessão, declararam seu total apoio a nossa luta pe- los cirurgiões-dentistas da cidade. Equiparação salarial entre dentistas e médicos DENTISTAS Osasco Publieditorial OPINIÃO

Página Sindical do Diário de São Paulo - 25 de julho de 2014 - Força Sindical

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Destaques: Mais de 61,8 milhões em PLR no 1° semestre; Miguel Torres: 'Força intensifica Campanhas no 2° semestre; Metalúrgicos celebram 51 anos de lutas; Equiparação salarial entre dentistas e médicos

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Page 1: Página Sindical do Diário de São Paulo - 25 de julho de 2014 - Força Sindical

O tema equiparação salarial entre dentistas e médicos tem sido pauta frequente entre as entidades sindicais no Estado de São Paulo. Pleiteando esta luta, o Sindicato dos Odontologistas – Soesp, por meio de seu presidente, dr. Pedro Petrere, e de seus re-presentantes, tem percorrido diversos mu-nicípios com a fim de atingir este objetivo.De acordo com o presidente, “desde 2008 o Sindicato dos Odontologistas do nosso Estado vem percorrendo diversas cidades para estabelecer a isonomia salarial entre essas duas categorias. Nossa revindicação já foi atendida em 214 municípios, como por exemplo Piracicaba, Osasco, Valinhos e Americana, entre outros”.Para que se tenha uma ideia, o atendimen-to a nossa reivindicação já agraciou com a equiparação milhares de profissionais da Odontologia, funcionários públicos ou tra-balhadores autônomos. Só que o caminho a percorrer ainda é muito longo. “A luta pela equiparação salarial é árdua, mas não po-demos esmorecer. Temos de nos manter

A Força Sindical, e seus Sindicatos fi-liados, já deram início às Campanhas Salariais/2014 das categorias com data-base no 2º semestre, como metalúrgicos, químicos, têxteis, ru-rais, da alimentação, costureiras, co-merciários e da saúde, entre outras.E as Campanhas deste semestre prometem trazer muitas dificulda-des. A própria política econômica equivocada do governo, com os ju-ros em patamares elevados, a volta da inflação e a queda da produção, do emprego e do consumo, entre outros fatores, contribuem negati-vamente para que este quadro seja agravado. Temos de trabalhar em conjunto para que as campanhas sejam for-talecidas e intensificadas. Quere-mos a reposição integral da inflação do período mais aumento real sobre os salários, manutenção e amplia-ção das cláusulas sociais da nossa Convenção Coletiva, redução da jornada de trabalho e o fim do Fator Previdenciário, entre outras reivindi-cações.A Força Sindical tem 759 Sindicatos em campanha no 2º semestre em todo o Brasil, representando mais de 3 milhões e 200 mil trabalhado-res. Só no Estado de SP o número de Sindicatos em campanha no mes-mo período é de 207, e o número de trabalhadores ultrapassa a casa de 1 milhão e 600 mil.

Trabalho Mais de R$ 61,8 milhões em PLR no 1º semestreA luta pela PLR é uma das principais bandeiras de luta do nosso Sindicato

Presidente Miguel Torres em assembleia de PLR com trabalhadores da Fame

Apenas de janeiro a junho deste ano o Sindicato dos Metalúrgicos de São

Paulo, Mogi das Cruzes e Região fechou 1.002 acordos de PLR – Participação nos Lucros ou Resultados – com as empre-sas, garantindo, assim, uma remunera-ção extra no valor médio de R$ 1.376,88 para os mais de 44.900 trabalhadores da categoria com datas-base no 1º semes-tre. O montante a ser distribuído ultra-passa a casa dos R$ 61,8 milhões. Agora, estamos dando início à campanha refe-rente às empresas com datas-base no 2º semestre.A grande maioria dos acordos fechados representa a renovação de acordos an-teriores, por meio de negociações com as empresas e com a participação das comissões dos trabalhadores. Os demais

acordos representam aqueles assinados pela primeira vez com as empresas.“Temos mais de 11 mil empresas em nos-sa base de atuação, e realizamos um in-tenso trabalho para ampliar os acordos na finalidade de garantir que o benefício seja recebido por todos os trabalhadores metalúrgicos, inclusive aqueles terceiri-zados. A luta pela participação dos tra-balhadores nos lucros ou resultados das empresas é uma das principais bandeiras de luta que nosso Sindicato empunha”, afirma Miguel Torres, presidente da enti-dade sindical.A legislação mais recente regulamenta a Participação nos Lucros ou Resultados como instrumento de integração entre capital e trabalho, além funcionar como incentivo à produtividade.

Os metalúrgicos de Osasco e região celebram o aniversário de 51 anos de seu Sindicato, comemorado na quarta-feira, 23. São mais de cinco décadas marcadas pela história em defesa dos interesses dos trabalha-dores.O Sindicato de Osasco e Região foi criado em 1963, quando o governo João Goulart tentava aprovar as re-formas de base. Em 1968, o Sindi-cato foi uma das lideranças na greve de Osasco, que representou uma afronta à ditadura militar instalada no País quatro anos antes. Por isso a entidade escolheu o de-bate sobre os trabalhos da Comis-são Nacional da Verdade (CNV) para marcar os seus 51 anos. Nesta quin-ta-feira, 24, Rosa Cardoso, mem-bro da CNV, participou de debate na sede da entidade sobre o tema.Para o presidente do Sindicato, Jor-ge Nazareno, o Jorginho, “este é um momento para a nossa diretoria se revigorar, reafirmar nossas lutas e avanços, e intensificar os trabalhos para conquistar os direitos e a socie-dade que queremos”. O Sindicato tem sido uma entidade atuante e cidadã. Um dos trabalhos que mais se destacam é a inclusão de pessoas com deficiências no mercado de trabalho. O resultado é que o índice de cumprimento da Lei de Cotas nas metalúrgicas de nossa base alcançou neste mês 91,1%. A entidade também se destaca no diálogo com os diversos setores so-ciais, nos diversos fóruns dos quais participa, incluindo o Conselho de Desenvolvimento Econômico e So-cial e o recém-criado Fórum de De-senvolvimento da Região Oeste.Outra grande conquista é a Con-venção Coletiva. “Nossa Convenção garante direitos que vão além da le-gislação trabalhista. Vamos come-çar a campanha salarial e temos de lutar para que as nossas conquistas sejam mantidas e outras reivindica-ções atendidas”, reforça Jorginho.

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Metalúrgicos celebram 51 anos de lutas

Força intensifica Campanhas do 2º semestre

unidos e mobilizados no intuito de con-quistar a igualdade para todos. Nosso Sin-dicato, com o respaldo da categoria, vem cumprindo bem o seu papel em defesa das nossas bandeiras”, afirma Petrere. A última audiência pública ocorreu no dia 11 de junho, no Plenário José Maria Matosinho da Câmara Municipal de Campinas. Nessa oportunidade, os vereadores Marcos Ber-nadelli, Artur Orsi e André Von Zuben, que representaram a Casa durante a sessão, declararam seu total apoio a nossa luta pe-los cirurgiões-dentistas da cidade.

Equiparação salarial entre dentistas e médicosDENTISTAS

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