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Paisagem como arquitetura, a partir das obras de João Gomes da Silva e Paulo David (CCB Garagem Sul 5 maio a 2 agosto)

Paisagem como arquitetura, a partir das obras de João Gomes da Silva e ... · como foco, mas a paisagem enquanto território, geografia, história e cultura. O arquiteto Paulo David,

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Paisagem como arquitetura, a partir das obras deJoão Gomes da Silva e Paulo David (CCB

Garagem Sul 5 maio a 2 agosto)

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Revista de Imprensa

1. Paisagem com Arquitectura, Time Out, 13-05-2015 1

2. A Paisagem como arquitetura é a nova exposição da Garagem Sul do CCB, TSF - Fila J, 12-05-2015 2

3. Exposições, Expresso - Revista E, 09-05-2015 3

4. Exposição valoriza ligação da arquitetura e paisagem para preservar identidade, Correio da Manhã Online,05-05-2015

4

5. ´Paisagem como arquitetura´ no CCB, Destak, 05-05-2015 5

6. Casa das Mudas valoriza ligação da arquitetura e paisagem para preservar identidade, Diário de Notíciasda Madeira.pt, 05-05-2015

6

7. Exposição valoriza ligação da arquitetura e paisagem para preservar identidade, RTP Online, 05-05-2015 7

8. 3 Escolhas, Visão - Visão 7 Lisboa e Sul, 30-04-2015 9

9. Exposição "Paisagem como Arquitetura" inaugura dia 5 de maio, Emotion Arts Online, 28-04-2015 10

10. Paisagem como Arquitetura, Câmara Municipal de Lisboa Online - Agenda Cultural de Lisboa Online, 22-04-2015

11

11. E o resto é paisagem, Sol, 08-05-2015 12

12. CCB acolhe exposição ´Paisagem como Arquitectura´, Revista O Instalador Online, 04-05-2015 13

13. "Paisagem como Arquitectura" em exposição no CCB, Construir.pt, 22-04-2015 14

14. A arquitectura lida com a memória, porque um lugar não é só de um tempo, Público, 06-05-2015 15

15. Exposição João Gomes da Silva e Paulo David no CCB, Antena 1 - Notícias, 06-05-2015 17

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A1

Tiragem: 11000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Lazer

Pág: 34

Cores: Cor

Área: 13,71 x 12,98 cm²

Corte: 1 de 1ID: 59244326 13-05-2015

Página 1

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A2 TSF - Fila J

Duração: 00:02:33

OCS: TSF - Fila J

ID: 59230089

12-05-2015 07:37

A Paisagem como arquitetura é a nova exposição da Garagem Sul do CCB

http://www.pt.cision.com/s/?l=76273f13

A Paisagem como arquitetura é a nova exposição da Garagem Sul do CCB.A paisagem é tantas vezes modificada, alterada ou simplesmente ampliada aos nosso olhar comarquitetura, dois arquitetos, Paulo David e João Gomes da Silva com o curador Nuno Crespo, mostramideias que foram concretizadas e outras que nunca vão ser ideias ou ideias soltas. Repetições: TSF - Fila J , 2015-05-12 12:52

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A3

Tiragem: 99900

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Lazer

Pág: 89

Cores: Cor

Área: 7,50 x 21,02 cm²

Corte: 1 de 1ID: 59191685 09-05-2015 | Revista E

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A4 Exposição valoriza ligação da arquitetura e paisagem para preservar identidade

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 05-05-2015

Meio: Correio da Manhã Online

URL::

http://www.cmjornal.xl.pt/cm_ao_minuto/detalhe/exposicao_valoriza_ligacao_da_arquitetura_e_paisagem_para

_preservar_identidade.html

05.05.2015 Uma exposição que valoriza a ligação entre a arquitetura e a paisagem para preservar a identidadedos lugares, como a Casa das Mudas, na Madeira, e a Ribeira das Naus, em Lisboa, inaugura hoje noCentro Cultural de Belém. "Paisagem como arquitetura", uma exposição sobre projetos dos arquitetosJoão Gomes da Silva e Paulo David, com fotografias e vídeos de Nuno Cera e curadoria de NunoCrespo, inaugura hoje, às 19:00, no Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa. A exposição, que ficapatente até 19 de julho, parte das colaborações entre os dois arquitetos e desenvolve-se para outrosprojetos individuais, geografias e tempos, segundo o curador Nuno Crespo, sublinhando que"Paisagem como arquitetura" se assume como "uma provocação para refletir acerca da relaçãocomplexa" entre ambas. Lusa

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A5

Tiragem: 68889

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 12

Cores: Cor

Área: 20,97 x 1,24 cm²

Corte: 1 de 1ID: 59119167 05-05-2015‘PAISAGEM COMOARQUITETURA’ NO CCB

É inaugurada hoje, às 19h00, na Garagem Sul – Exposições de Aquitetura do Centro Cultural de Beléma mostra Paisagem como Arquitetura, com curadoria de Nuno Crespo.

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Casa das Mudas valoriza ligação da arquitetura e paisagem para preservar identidade

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 05-05-2015

Meio: Diário de Notícias da Madeira.pt

URL:: http://www.dnoticias.pt/actualidade/madeira/514697-casa-das-mudas-valoriza-ligacao-da-arquitetura-e-

paisagem-para-preservar-

Uma exposição que valoriza a ligação entre a arquitetura e a paisagem para preservar a identidadedos lugares, como a Casa das Mudas, na Madeira, e a Ribeira das Naus, em Lisboa, inaugura hoje noCentro Cultural de Belém. "Paisagem como arquitetura", uma exposição sobre projetos dos arquitetosJoão Gomes da Silva e Paulo David, com fotografias e vídeos de Nuno Cera e curadoria de NunoCrespo, inaugura hoje, às 19:00, no Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa. A exposição, que ficapatente até 19 de julho, parte das colaborações entre os dois arquitetos e desenvolve-se para outrosprojetos individuais, geografias e tempos, segundo o curador Nuno Crespo, sublinhando que"Paisagem como arquitetura" se assume como "uma provocação para refletir acerca da relaçãocomplexa" entre ambas. Durante a visita guiada aos jornalistas, os autores sublinharam que aexposição, não tem a natureza como foco, mas a paisagem enquanto território, geografia, história ecultura. O arquiteto Paulo David, autor da Casa das Mudas - Centro das Artes da Madeira, projetoselecionado em 2005 para o Prémio Europeu de Arquitetura Mies Van der Rohe, e a Medalha AlvarAalto em 2012, declarou que "perante a globalidade, estamos com um grande problema: desenhar anossa própria biografia". "Temos que aprender a redesenhar a nossa biografia", sublinhou. Por seuturno, o arquiteto paisagista João Gomes da Silva, considerou que "a paisagem é o fenómeno maisimportante e fascinante da Humanidade, porque reflete a intervenção do Homem em várias formas, aologo da História". "A paisagem é um dos maiores recursos culturais e económicos que temos equeremos mostrar nesta exposição como influencia a nossa vida", acrescentou o professor daUniversidade Autónoma de Lisboa que desenvolve atividade como arquiteto paisagista no ateliê Globaldesde 1994. Além dos materiais usados nos vários projetos, alguns deles de origem local, a exposiçãomostra fotografias e vídeos das obras em Lisboa e na Madeira, apresentando-as num percursotemporal que vai desde o nascer do dia até ao anoitecer. 05/05/2015 14:13

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Exposição valoriza ligação da arquitetura e paisagem para preservar identidade

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 05-05-2015

Meio: RTP Online

URL:: http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=826015&tm=4&layout=121&visual=49

05 Mai, 2015, 14:39 Uma exposição que valoriza a ligação entre a arquitetura e a paisagem para preservar a identidadedos lugares, como a Casa das Mudas, na Madeira, e a Ribeira das Naus, em Lisboa, inaugura hoje noCentro Cultural de Belém. "Paisagem como arquitetura", uma exposição sobre projetos dos arquitetos João Gomes da Silva ePaulo David, com fotografias e vídeos de Nuno Cera e curadoria de Nuno Crespo, inaugura hoje, às19:00, no Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa. A exposição, que fica patente até 19 de julho, parte das colaborações entre os dois arquitetos edesenvolve-se para outros projetos individuais, geografias e tempos, segundo o curador Nuno Crespo,sublinhando que "Paisagem como arquitetura" se assume como "uma provocação para refletir acercada relação complexa" entre ambas. Durante a visita guiada aos jornalistas, os autores sublinharam que a exposição, não tem a naturezacomo foco, mas a paisagem enquanto território, geografia, história e cultura. O arquiteto Paulo David, autor da Casa das Mudas - Centro das Artes da Madeira, projeto selecionadoem 2005 para o Prémio Europeu de Arquitetura Mies Van der Rohe, e a Medalha Alvar Aalto em 2012,declarou que "perante a globalidade, estamos com um grande problema: desenhar a nossa própriabiografia". "Temos que aprender a redesenhar a nossa biografia", sublinhou. Por seu turno, o arquiteto paisagista João Gomes da Silva, considerou que "a paisagem é o fenómenomais importante e fascinante da Humanidade, porque reflete a intervenção do Homem em váriasformas, ao logo da História". "A paisagem é um dos maiores recursos culturais e económicos que temos e queremos mostrar nestaexposição como influencia a nossa vida", acrescentou o professor da Universidade Autónoma de Lisboaque desenvolve atividade como arquiteto paisagista no ateliê Global desde 1994. Além dos materiais usados nos vários projetos, alguns deles de origem local, a exposição mostrafotografias e vídeos das obras em Lisboa e na Madeira, apresentando-as num percurso temporal quevai desde o nascer do dia até ao anoitecer. TAGS:Arquitetura Mies Van, Medalha Alvar Aalto, Ribeira, Lusa

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Tiragem: 81600

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Lazer

Pág: 27

Cores: Cor

Área: 8,89 x 12,67 cm²

Corte: 1 de 1ID: 59059197 30-04-2015 | Visão 7 Lisboa e Sul

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Exposição "Paisagem como Arquitetura" inaugura dia 5 de maio

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 28-04-2015

Meio: Emotion Arts Online

URL:: http://www.emotionarts.org/exposicao-paisagem-como-arquitetura-inaugura-dia-5-de-maio/

Publicado porem 28/04/2015 em,,| EXPOSIÇÃO No próximo dia 5 de maio, terça-feira, o espaço da Garagem Sul do Centro Cultural de Belém vaiacolher a exposição "Paisagem como Arquitetura", realizada a partir de obras dos arquitetos PauloDavid (n. Funchal, 1959) e João Gomes da Silva (n. Lisboa, 1962). A mostra, comissariada por Nuno Crespo, pretende explorar as diferentes formas como a paisagem sedesenvolve enquanto lugar construído pela arquitetura. Na sinopse da exposição pode ler-se: "Aolugar espontâneo, criado pelo tempo e pelas forças terrenas imprevisíveis, contrapõe-se uma outraespécie de lugar cuja origem é o engenho humano e a sua capacidade de fazer paisagem, fabricar otempo e dar origem ao novo". QUANDO 5 de maio a 19 de julho de 2015 (Inauguração:5 de maio, terça-feira,às 19h00) De terça a domingo, das 10h00 às 18h00 (última entrada às 17h30) PREÇO 2EUR ONDE Centro Cultural de Belém Garagem Sul Praça do Império 1449-003 Lisboa Tel.: 213 612 614/5

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Paisagem como Arquitetura

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 22-04-2015

Meio: Câmara Municipal de Lisboa Online - Agenda Cultural de Lisboa Online

URL:: http://agendalx.pt/evento/paisagem-como-arquitetura

A partir das obras de João Gomes da Silva e Paulo David Artes Exposições Arquitetura 21 abr a 19 jul/15 Paisagem Como Arquitectura © Ricardo Jardim Paisagem como Arquitetura é uma exposição que parte das colaborações entre os arquitetos PauloDavid (n. Funchal, 1959) e João Gomes da Silva (n. Lisboa, 1962) e pretende explorar as diferentesformas como a paisagem se desenvolve enquanto lugar construído pela arquitetura. Ao lugar espontâneo, criado pelo tempo e pelas forças terrenas imprevisíveis, contrapõe-se umaoutra espécie de lugar cuja origem é o engenho humano e a sua capacidade de fazer paisagem,fabricar o tempo e dar origem ao novo. Trata-se de, através de um conjunto significativo de gestosarquitetónicos, explorar o modo como a paisagem é palco do confronto humano com a história e coma natureza (lugar da nossa biografia) e como expressa a necessidade humana de ordenar o mundo e,simultaneamente, o desejo de construir o futuro (condição humana da natalidade). Esta exposição desenvolve-se a dois tempos: por um lado propõe, pela primeira vez, a apresentaçãoe reflexão sobre a obra de dois arquitetos fundamentais para a compreensão da cultura arquitetónicaportuguesa. Não se trata de exaustiva e cronologicamente apresentar os seus trabalhos, mas a partirda singularidade e pertinência (material, formal, reflexiva, processual) de alguns dos seus projetoscaracterizar as linhas de força e o pensamento gerado por aquelas práticas arquitetónicas. Por outro lado, pretende assumir-se esta exposição como plataforma de reflexão e debate deimportantes conceitos como paisagem, construção, história, biografia, desejo na sua relação com asdiferentes modalidades do exercício contemporâneo da arquitetura. Local Centro Cultural de Belém Fundação Centro Cultural de Belém Praça do Império 1449-003Lisboa

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Tiragem: 48262

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 28

Cores: Cor

Área: 15,88 x 10,51 cm²

Corte: 1 de 1ID: 59174450 08-05-2015

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CCB acolhe exposição ´Paisagem como Arquitectura´

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 04-05-2015

Meio: Revista O Instalador Online

URL:: http://www.oinstalador.pt/index.php/noticias/noticias/1200-ccb-acolhe-exposicao-paisagem-como-

arquitectura

Details Written by O Instalador Category: Notícias Published: 04 May 2015 É inaugurada a 5 de Maio,pelas 19h00, no espaço da Garagem Sul, no Centro Cultural de Belém (CCB), a exposição 'Paisagemcomo Arquitectura'. Na inauguração vão estar presentes os dois autores, os arquitectos João Gomesda Silva e Paulo David, e ainda o curador da exposição, Nuno Crespo. O INSTALADOR | 9:15 |Segunda-feira, 4 de Maio de 2015 Segundo Nuno Crespo, a exposição pretende explorar as diferentesformas como a paisagem se desenvolve enquanto lugar construído pela arquitectura. Ao lugarespontâneo, criado pelo tempo e pelas forças terrenas imprevisíveis, contrapõe-se uma outra espéciede lugar cuja origem é o engenho humano e a sua capacidade de fazer paisagem, fabricar o tempo edar origem ao novo. O curador acrescenta que trata-se, através de um conjunto significativo de gestosarquitectónicos, explorar o modo como a paisagem é palco do confronto humano com a história e coma natureza, e como expressa a necessidade humana de ordenar o mundo e, simultaneamente, odesejo de construir o futuro.

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"Paisagem como Arquitectura" em exposição no CCB

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 22-04-2015

Meio: Construir.pt

URL:: http://www.construir.pt/2015/04/22/paisagem-como-arquitectura-em-exposicao-no-ccb/

22 de Abril de 2015 às 16:24:53 por Construir Paulo David e João Gomes da Silva colaboram entre sipara a exposição "Paisagem como arquitectura", com o intuito de explorar a paisagem enquanto lugarde formas naturais e engenho humano, numa projecção do "novo". A decorrer no CCB, a exposiçãoconstrói-se em dois tempos, o primeiro de apresentação e reflexão sobre a obra dos dois arquitectos ea sua percepção da cultura arquitectónica portuguesa, tendo em conta a sua singularidade econgruência. O segundo tempo tem a forma de reflexão sobre conceitos de paisagem, história,construção, biografia e as particularidades do exercício da arquitectura moderna. Até ao dia 19 deJulho, no espaço Garagem Sul a visita pode ser guiada pelos próprios arquitectos ou mediante "Visita-jogo", que também assume uma vertente mais didáctica e interactiva. *Marina Bertolami PalavrasChave: Arquitectura & Urbanismo, Homepage, Newsletter Pode acompanhar os comentários a esteartigo via RSS 2.0. Insira um comentário, ou crie um trackback no seu próprio site.

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Tiragem: 36756

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 28

Cores: Cor

Área: 25,70 x 30,61 cm²

Corte: 1 de 2ID: 59136719 06-05-2015

A arquitectura lida com a memória, porque um lugar não é só de um tempo

Uma estrada estreita e deserta con-

torna uma encosta debaixo de chuva

miudinha, um túnel escuro e húmido

que se abre para a luz, uma torrente

de água que sai aos golfos de uma pa-

rede rochosa, um bananal plantado

em socalcos, vestígios de um incên-

dio nos troncos dos pinheiros... E vol-

ta e meia o som do mar e do vento a

criar uma trama que envolve e que

o artista plástico Nuno Cera usa para

preparar o visitante para o que ali vai

ver. Ali é a Garagem Sul do Centro

Cultural de Belém, em Lisboa; e o

que se vai ver é Paisagem como Ar-

quitectura, exposição que parte do

trabalho dos arquitectos Paulo David

e João Gomes da Silva para propor

uma refl exão sobre o lugar e o tem-

po, sobre a memória da terra e dos

materiais, sobre construção e invi-

sibilidade.

Não é, adverte o paisagista João

Gomes da Silva (Lisboa, 1962), uma

exposição feita para mostrar a obra

— é feita para “pensar a paisagem

como uma forma de arquitectura”,

mesmo quando é feita sem arquitec-

tos. “A paisagem é o fenómeno mais

importante da história da humanida-

de porque é profundamente colecti-

va, anónima, e está em permanente

transformação”, defende. Paulo Da-

vid (Funchal, 1959), que tem atelier

na Madeira desde 2003, vê-a também

como um marco autobiográfi co já

que, diz, citando o arquitecto Álva-

ro Siza, tem a felicidade de trabalhar

na sua terra: “Quando falo de paisa-

gem lembro-me imediatamente das

minhas paisagens, dos meus lugares,

e interrogo-me: porque é que nunca

falamos dessa condição estranha que

é vivermos no nosso lugar?”

Paisagem como Arquitectura parte

de uma série de projectos de David

e de Gomes da Silva em Lisboa, na

Madeira e no Alentejo — nuns são

colaboradores, noutros trabalham

a solo ou em co-autoria com outros

arquitectos — e da cumplicidade que

se estabelece entre ambos. Uma cum-

plicidade que é feita de um enorme

respeito pelo que a paisagem guarda

antes da chegada do desenho do ar-

quitecto. É por isso, em parte, afi rma

o paisagista, que o vídeo de Cera abre

a exposição. Contorno Azul funcio-

na como o prólogo de uma narrativa

que se desenvolve em três núcleos

que constroem um discurso coerente

e que volta a ter duas propostas do

artista plástico por epílogo.

“No primeiro vídeo quis mostrar

natureza, o mar, as mudanças de luz,

aquele lado mais selvagem da ilha da

Madeira, o espaço antes deles”, ex-

plica ao PÚBLICO Nuno Cera. “Nos

dois últimos quis que se visse a mão

do arquitecto e tentei, ao mesmo

tempo, captar o espírito dos lugares

que criaram, mexendo na velocida-

de da imagem, em cortes e planos.”

O artista refere-se aos vídeos de seis

minutos que fecham Paisagem como

Arquitectura — um é do projecto de

João Gomes da Silva e João Ferreira

Nunes para a Ribeira das Naus, em

Lisboa, feito com base em imagens

recolhidas entre o amanhecer e o

meio-dia; o outro é o da Casa das

Mudas, centro de artes na Madeira,

obra de Paulo David que Cera fi lma,

a partir do interior, entre o meio-dia

e o entardecer.

Arquitectura invisívelCera trouxe à exposição, cujo dese-

nho foi concebido pelos dois arqui-

tectos, o olhar exterior e subjectivo

que faltava, defendem. Um olhar que

veio reforçar o do comissário, Nuno

Crespo, que esta terça-feira defi niu

a arquitectura como uma “forma de

ver mais intensamente a paisagem”.

Crespo, que não deixou de sublinhar

que a suas áreas de especialidade são

a arte (é crítico do PÚBLICO) e a fi lo-

sofi a, defende que o que lhe permitiu

juntar Paulo David e João Gomes da

Silva não foi o facto de os dois arqui-

tectos já trabalharem juntos, mas de

haver nos projectos de ambos “uma

condição de invisibilidade”: “Neles

a arquitectura não é uma imposição

mas um esforço de devolver ao lugar

o que lhe pertence.” Um esforço que

se vê, por exemplo, na arquitectura

de David, poética e agarrada à terra,

e num projecto como o da Ribeira

O artista plástico Nuno Cera filmou e fotografou a Ribeira das Naus (mais em cima), a Casa das Mudas e outros projectos

Exposição da Garagem Sul do Centro Cultural de Belém junta dois arquitectos e um artista plástico, todos portugueses. E todos a olhar para a paisagem. Para ver até 19 de Julho

ExposiçãoLucinda Canelas

de um cedro centenário, caído du-

rante um incêndio. Mas na grande

mesa que ocupa o núcleo central há

mais: rocha vulcânica, cartas geo-

lógicas de Lisboa com informações

pouco tranquilizadoras sobre os pi-

lares da Ponte 25 de Abril, tijolos de

adobe, betão colorido do projecto

das Salinas e até folhas do Herbário

da Macaronésia, com espécies que

crescem na Madeira, cedidas pelo

Museu de História Natural. Todos es-

tes materiais estão relacionados com

os projectos que, nos dois núcleos

laterais, assumem a sua forma mais

analítica e objectiva em maquetes e

desenhos técnicos. “Trouxemos para

aqui tudo isto porque os materiais

têm uma força poética, transportam

cheiros, sons, um tempo. Interessa-

nos muito o envelhecimento destes

materiais”, diz o arquitecto madei-

rense, garantindo que preferem “en-

contrar objectos do que produzir ob-

jectos”: “Estamos sempre a tentar

reduzir a arquitectura a um gesto

sereno, o João e eu. É preciso ver e

ouvir a paisagem e não impor nada

das Naus, que recupera a forma co-

mo, no passado, se ocupou aquele

território ribeirinho, garante.

Da Ribeira das Naus, Gomes da

Silva trouxe pedras e outros sedi-

mentos arrastados pelo rio — lioz,

basalto, tijolo —, dos abrigos ecoló-

gicos que desenhou para o Pico do

Areeiro, Paulo David trouxe madeira

“É preciso respeitar sempre o que se encontra, mesmo sabendo que, depois, a arquitectura redesenha a paisagem”, diz o paisagista João Gomes da Silva

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Tiragem: 36756

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 29

Cores: Cor

Área: 11,19 x 26,50 cm²

Corte: 2 de 2ID: 59136719 06-05-2015

que ela não aceite com o desenho.”

Foi o que fi zeram no projecto das

Salinas, em Câmara de Lobos, na

Madeira. Podiam ter insistido num

desenho preciso para o arranjo pai-

sagístico e a construção das piscinas,

mas desde logo perceberam que o

melhor seria acordarem em princí-

pios construtivos gerais, adaptando

o traço à medida das condições que

fossem surgindo ao longo da cons-

trução. A natureza não deixava que

fosse de outra maneira.

Camadas de história A falésia que se vê na fotografi a de

Nuno Cera (o artista assina as foto-

grafi as que registam a obra de Gomes

da Silva), cuja derrocada importava

conter, é um pretexto para o paisa-

gista falar de identidade: “É preciso

respeitar sempre o que se encontra,

mesmo sabendo que, depois, a arqui-

tectura redesenha a paisagem. Esta

falésia tem vários estratos geológicos

sobrepostos — todos os lugares são

assim, com camadas sucessivas de

história. É por isso que a arquitectura

lida sempre com a memória. Um lu-

gar nunca é de um tempo só.”

Essa sucessão de camadas históri-

cas encontram-na os arquitectos na

Herdade do Barrocal, uma proprie-

dade nos arredores de Monsaraz, que

estiveram a estudar (Gomes da Silva

assina o paisagismo de um projecto

que inclui um hotel de Eduardo Sou-

to de Moura e unidades de habitação

de Paulo David, Manuel Aires Mateus,

João Pedro Falcão de Campos e do in-

glês John Pawson). Está implantada

num território que é ocupado desde

o neolítico (do X ao III milénio a.C.),

que foi uma villa rústica romana com

uma barragem, terra de olival e de

culturas de regadio abandonada na

Idade Média, quando a população

se refugiou nas muralhas ali bem

perto. No século XIX o monte, onde

hoje está em construção o empre-

endimento turístico, regressou aos

espaços ocupados na pré-história.

Nele Paulo David fez algo a que não

está habituado — trabalhou a partir

de uma planície. “A Madeira é uma

pirâmide cheia de arestas, acidentes

geográfi cos, muito agreste. No Alen-

tejo tive de lidar com a monotonia,

com variações muito subtis no terre-

no.” E para lidar com elas é preciso

conhecê-las, acrescenta Gomes da

Silva: “A criação não se faz da abs-

tracção, mas do conhecimento.”

Paisagem como Arquitectura termi-

na a 19 de Julho e inclui um programa

de visitas guiadas e uma conferência

sobre intervenção no espaço público

que será anunciado em breve.

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Antena 1 - Notícias

Duração: 00:02:05

OCS: Antena 1 - Notícias

ID: 59139902

06-05-2015 08:13

Exposição João Gomes da Silva e Paulo David no CCB

http://www.pt.cision.com/s/?l=5df17e18

Hoje no Centro Cultural de Belém a paisagem é arquitetura, uma exposição de projetos que nosúltimos anos valorizaram a paisagem e contribuíram para preservar a identidade de um povo.Declarações de João Gomes da Silva, Paulo David, arquitetos.

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