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Revista ACIF Fevereiro 2013 3

“Acredite em sua ideia, fuja do óbvio, ouse”.

Nolan BushnellEngenheiro americano criador da

Atari e mentor de Steve Jobs

José Alexandre Carmo JorgePresidente da ACIF

PALAVRA DOPRESIDENTE

Sapato verde?

“Muitos executivos acham perigoso arriscar. Para mim, perigoso é não arriscar. Eliminar a cria-tividade e a inovação leva as empresas ao de-

clínio e, por consequência, prejudica toda a sociedade”. A frase de Nolan Bushnell, criador da Atari e mentor de Steve Jobs (funda-dor da Apple) faz parte de uma entrevista publicada pela revista Veja no último 16 de janeiro.

Sei que muitos associados podem pensar: “lá vem o pre-sidente da ACIF falar novamente em inovação e ousadia”, mas faço questão de bater na mesma tecla.

Estamos no início do ano e ainda há chance àqueles que não se planejaram. Quando falo em planejamento, não me refiro apenas ao capital de giro, capacitação da equipe, comunicação e marketing, relacionamento, investimento etc. Falo também das novidades, serviços e produtos que podem ser lançados no decorrer do ano ou feitos de outra forma. Faço questão de citar novamente o engenheiro americano Bushnell. “Sem explosões de criatividade, nada dura em um mundo de inovações constantes”.

Um passo à frente estão os empresários do setor calça-dista. O que se viu na Couromoda, promovida no mês passado, foram coleções totalmente reformuladas para atrair os consumidores cada vez mais sedentos por novidades como os chinelos retangulares ou calçados femininos que mais parecem joias - decorados com ta-chas e pedras diversas. E que mulher não gosta de joia?

Os lançamentos masculinos surpreenderam pela ousadia: carteiras e sapatos co-loridos. Há alguns anos quem podia imaginar ver um homem calçando um sapato social verde, por exemplo, em pleno outono/inverno e ainda com um brilho de ofuscar os olhos?

Com visão de mercado e planejamento, o setor coureiro-calçadista acompanha a mudança de comportamento da sociedade e está preparado para atender o novo homem metrossexual, que assim como as mulheres, vive antenado na moda e quer desfilar com produtos diferenciados.

Não pense o pequeno empreendedor que não é capaz de surpreender. Muitas ve-zes, principalmente na rotina do dia a dia, ele se esquece das suas próprias características que vale a pena sempre ressaltar: criatividade; gosto pela área em que atua; visão de futuro e coragem para assumir riscos; interesse em buscar novas informações, soluções e inovações para o seu negócio; persistência; facilidade de comunicação; liderança...

A ACIF continua permanentemente engajada em sua missão de ajudar e orientar os associados nesta empreitada rumo ao aprimoramento do seu sistema de gestão e, conse-

quentemente, à sua realização pessoal e profissional. E também está em processo contínuo de renovação.

Para isso, no mês passado promoveu o “Sebrae Visita” - em par-ceria com o Sebrae-SP - proporcionando atendimento exclusivo a 250 associados em seus próprios estabelecimentos, em apenas quatro dias de trabalho. Graças ao sucesso do projeto piloto, uma segunda edição já está sendo programada para abril. Tudo isso só foi possível após um planejamento e a união de vários profissio-nais.

Tenho uma proposta a este pequeno empresário que está acomodado e perdeu a ambição: faça uma reflexão, volte no

tempo, naquela época em que se sentiu motivado a abrir o seu próprio negócio. Tente res-gatar esse espírito empreendedor, a motivação, os desejos e sonhos que o impulsionaram até aqui. Com certeza notará que aquela semente empreendedora ainda está ali, precisando ser regada e cultivada.

Lembre-se, só você pode fazer algo novo pela sua empresa. Surpreenda-se primeiro!

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4 Revista ACIF Fevereiro 2013

NESTA EDIÇÃOCertificado Digital ACIF muda Autoridade Certificadora em fevereiro

ACIF e Sebrae visitam 250 associados em 4 dias

1ª Fase Regionalização será realizada em fevereiro e março

Vendedora fatura o vale-compras de R$ 10 mil da Campanha Natal Iluminado

Campanha ‘Limpe Seu Nome’ dobra número de associados participantes

Recuperação de Crédito disponibiliza relatórios de cobrança on line

50 empresários participam da Missão Couromoda e Prêt-à-Porter

Jucesp está em busca de inovação para se modernizar

Sapucaia Garden Center lança novo conceito em Franca

Aumenta número exclusões do SCPC na região de Franca

Sicoob é uma das instituições financeiras que mais crescem no país

Notas empresariais

ACIF é aprovada na segunda auditoria da ISO 9001

Momento Sebrae: ‘Época para refletir’

Palavra do Maestro: ‘2013: ano com som de mudanças e desenvolvimentos!’

Dados Econômicos: ‘A arrecadação de ICMS nas cidades da região’

Olhar Jurídico: ‘Contrato de leasing financeiro como auxílio para o negócio’

Olhar Contábil: ‘Como preparar sua declaração de Imposto de Renda’

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DIRETORIA ADMINISTRATIVA E CONSELHO

José Alexandre Carmo Jorge - presidenteJoão Carlos Cheade - 1º vice-presidente

Wayner Machado da Silva - 2º vice-presidenteGabriel de Melo Rinaldi - 3º vice-presidenteDorival Mourão Filho - 4º vice-presidente

Alex Rodrigues Kobal - 1º diretor administrativoFernando Rached Jorge - 2º diretor administrativo

Luis Vanderlei Moreti - 1º diretor financeiroÉzio Luiz Pedrosa - 2º diretor financeiro

Lucely Bertelli F. de Macedo – diretora de ServiçosTarciso Bôtto - diretor do Comércio

Marco Antônio de Oliveira – diretor da Indústria

Alberto Carraro FernandesPresidente do Conselho Deliberativo

EXPEDIENTEGerente Executivo

Marcelo Carraro Rocha

RedaçãoFernanda Martins

MTb 31.897

FotosFernanda Martins /

Letusa Sartori

Diagramação / ArteRicardo Terêncio / Wellington Pereira

RevisãoFernanda Martins

A Revista ACIF é uma publicação mensal da Associação do Comércio e Indústria de Franca

Tiragem4.000 exemplares

ImpressãoGráfica Cristal - (16) 3711-0200

www.acifranca.com.brFale conosco

[email protected] (16) 3711-1700

Departamento Comercial ACIF(16) 3711-1721

As matérias publicadas nesta edição poderão ser reproduzidas, total ou parcialmente, desde que citada a fonte. As opiniões

expressas em artigos assinados não coincidem necessariamen-te com a opinião da Revista ACIF.

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Revista ACIF Fevereiro 2013 5

Certificado Digital ACIF muda Autoridade Certificadora em fevereiro

A partir de 4 de fevereiro, o serviço de Certificação Digital ACIF vai operar

com uma nova Autoridade Certificadora (AC). A mudança se dá em função de um acordo entre a Boa Vista Serviços e a Valid Certificadora, que distribuirá os certifi-cados digitais ICP-Brasil e produtos para autenticação eletrônica de transações e documentos.

O foco inicial de atuação são as 4,1 milhões de empresas que têm obrigação legal de manter relacionamento com a au-toridade fiscal por meio eletrônico, e que, para tanto, precisam emitir seus certifica-dos digitais ICP-Brasil.

Segundo Antônio Fernandes, co-ordenador de Operações da Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo), a alteração não vai interferir nos serviços prestados atu-almente e, para viabilizar esta migração será preciso adequar processos, sistemas, configurar equipamentos e capacitar os agentes de registro. “De 28 a 31 de janeiro, na Universidade de Marília, eles farão um treinamento técnico para conhecer o am-biente aonde é feita a validação, verifica-ção e emissão do certificado. É importante esse contato com o novo material”, afirma.

De acordo com Fernandes, na práti-

ca o atendimento ao cliente quase não será alterado. “A princípio o valor cobrado será mantido, inclusive com desconto médio de até 23% ao associado. No entanto, a nossa agenda de trabalho – de 30 em 30 minutos – poderá ser reduzida já que hoje trabalhamos com três sistemas e a Valid tem um sistema único”, explica.

Giovanni Guerra, coordenador Estadual de Produtos e Operações da Facesp, por meio de comunicado, ressalta que a Certificação Digital da instituição al-cançou uma posição de destaque no mer-cado nacional: a AR Facesp é a maior do País - representa 18% do mercado nacio-nal e 50% de todos os certificados emitidos no sistema das Associações Comerciais do Brasil. Foram validados até agora mais de 250.000 certificados.

O certificado digitalA certificação digital é adotada no

Brasil desde 2002. O sistema é controla-do e gerido pelo ITI (Instituto Nacional de Tecnologia da Informação), autar-quia que figura no organograma da Casa Civil da Presidência da República e que edita as normas técnicas e de seguran-ça em todas as fases do processo. Nesse período de implantação progressiva, o relacionamento das empresas com ór-gãos da administração pública trafega cada vez mais por meios eletrônicos. A certificação digital é ferramenta impres-cindível para garantir a inviolabilidade da comunicação e a autenticidade dos interlocutores. Somente em 2011, foram emitidos mais de 2,4 milhões de certifi-cados no País.

O agente de registro Lázaro Ferreira atende cliente no setor de Certificação Digital ACIF que a partir do dia 4 de fevereiro vai operar com uma nova Autoridade Certificadora, a empresa VALID

AÇÕESACIF

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6 Revista ACIF Fevereiro 2013

ACIF e Sebrae visitam 250 associados em 4 dias

Dos seus 73 anos de vida, o empresário Luiz Renato Ferro passou 40 atrás do balcão vendendo remédios. Há seis anos comanda a loja da filha Manipulart - Farmácia de

Manipulação, no Centro de Franca. A simpatia e a boa prosa garan-tem intimidade com os clientes enquanto divide o atendimento com duas funcionárias. No dia 7 de janeiro, Ferro ficou surpreso com a visita inesperada dos consultores Nílcio Cairbar de Souza Freitas e Murilo Martins, respectivamente do Sebrae e da ACIF. As entidades firmaram parceria para a realização do projeto “Sebrae Visita” com o objetivo de levar informação para auxiliar os empresários no planeja-mento interno dos seus negócios neste início de ano.

O veterano empresário - que conversava com a equipe entre um atendimento e outro - garante que a busca pela informação é constante, mas confessa. “A gente acaba caindo na rotina, acomoda. A visita dos consultores me despertou a refletir: ‘Por que estou as-sim?’. Com certeza vai me tirar da zona de conforto”, disse.

O projeto “Sebrae Visita” foi promovido de 7 a 10 de janeiro, das 9h às 17h, e beneficiou 250 microempresários francanos - as-sociados ACIF - instalados na região da Praça Nossa Senhora da Conceição, na Rua Francisco Marques e na Avenida Brasil. A ação teve como ferramenta de apoio o “Sebrae Móvel”, uma van customi-zada que funciona como um escritório itinerante com ar condicio-nado, computadores e acesso à internet sem fio.

“Sempre foi um sonho nosso trazer o ‘Sebrae Móvel’ para aten-der os associados”, disse Marcelo Carraro Rocha, gerente executivo da ACIF. “Sabemos que a maioria das microempresas é familiar e não tem tempo para participar dos treinamentos de capacitação que a entidade oferece. Muitas vezes, esse empreendedor tem equipe re-duzida e não pode fechar o estabelecimento. Por isso, já que ‘Maomé não vai até a montanha, a montanha vai até Maomé’”, completou.

É o caso dos irmãos Jamil Batista Faciroli e José Renato Faciroli que comandam a Eletrônica Cinescolor há 30 anos e dividem o atendimento no balcão e o serviço com três fun-cionários. Para eles, a iniciativa é in-teressante. “A gente para no tempo e não percebe”, reflete Jamil, logo após declarar que não faz planejamento anual. Por outro lado, a empresa sem-pre investe em cursos de capacitação para os funcionários.

Nesta visita, acompanhado da

consultora da ACIF Ana Carolina de Sá, o analista do Sebrae de Franca/São José do Rio Preto, Marcos Vieira, destacou que a prin-cipal diferença entre o pequeno e o grande empresário é o com-portamento. “Enquanto o dono de um rede de hipermercados está pensando em como vender mais leite por um preço menor que o concorrente, o dono de um varejão está pensando em como vai re-por e organizar o leite na prateleira”, exemplificou.

Durante as visitas as equipes descobriram muitas histórias e também levaram conhecimento aos sócios da ACIF. “A nossa ideia é plantar uma sementinha para despertar a curiosidade do associado que agora não terá desculpa para não se capacitar”, afirmou Rocha.

A açãoO “Sebrae Visita” reuniu quatro técnicos do Sebrae e quatro

consultores da ACIF que se dividiram em duplas para abordar mi-croempresários associados de segmentos diversos.

As visitas, com duração média de 20 minutos, tinham o in-tuito de levar informação para auxiliar os empresários no plane-jamento interno dos seus negócios. “Se ele se planeja no início do ano, a chance de dar certo é muito maior. Por isso, falamos sobre capital de giro, treinamento da equipe, perspectivas para o ramo, comunicação, relação com o cliente e fornecedor, entre outros”, explicou Nílcio Cairbar de Souza Freitas, consultor do Escritório Regional do Sebrae Franca.

O consultor avalia que a maioria dos associados é carente de mais informação sobre o seu próprio negócio. “Eles precisam par-ticipar de feiras do setor, aprender que a informatização é impor-tante para o controle e a redução de risco de perda, para planejar compras, controlar o estoque para sobrar mais dinheiro no bolso”, analisou o consultor.

A iniciativa deu certo e a receptividade dos empresários sur-preendeu as equipes. “Fomos muito bem recebidos inclusive eles co-braram mais ações como esta. Nas visitas falamos a linguagem deles, na ‘casa’ deles e os deixamos mais à vontade para perguntar e tirar dúvidas”, disse Freitas.

Na oportunidade, a ACIF e o Sebrae divulgaram e ofereceram os serviços prestados. “Nossos sócios compreenderam que a enti-dade é muito mais que SCPC. Que oferecemos diversos cursos de capacitação, produtos, serviços e soluções empresariais voltados à melhoria de gestão da qualidade”, finalizou o gerente da ACIF.

Graças ao sucesso e à receptividade do “Sebrae Visita”, a segun-da edição do projeto está sendo analisada para acontecer em abril em outras regiões comerciais de Franca.

O consultor da ACIF Murilo Martins, o consultor do Sebrae Nílcio Freitas e o microempresário Luiz Renato Ferro

Equipes da ACIF e do Sebrae-SP durante a realização do projeto ‘Sebrae Visita’ na Avenida Brasil: durante 4 dias os agentes e consultores visitaram 250 associados ACIF com o objetivo de auxiliar os empresários no planejamento interno dos seus negócios neste início de ano

MATÉRIADE CAPA

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Revista ACIF Fevereiro 2013 7

Sebrae Visita

MATÉRIADE CAPA

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8 Revista ACIF Fevereiro 2013

Como relacionar-se com os clientes de forma a cativá-los e torná-los dispostos a pagar um preço justo por um pro-duto ou serviço? Como fazer que estes clientes, mesmo

que esporádicos, indiquem a sua empresa para outros clientes? Estas dúvidas, frequentes entre os microempresários, serão esclarecidas na 1ª Fase Regionalização que tem como tema “Qualidade no relacionamen-to com o cliente”. As palestras gratuitas, ministradas pelo consultor do Sebrae-SP Maurício Buffa, começam no fim de fevereiro.

“Relacionamento com o cliente é ocupar um espaço não ape-nas na cabeça dele, mas também no coração. Isso proporcionará que ao necessitar de um produto ou serviço ele não terá dúvidas a quem procurar”, explica Nílcio Cairbar de Souza Freitas, consultor do Sebrae em Franca.

Em sua explanação, o palestrante Maurício Buffa - pós-graduado em Marketing e mestre em Educação – vai demonstrar a importância do relacionamento com o cliente para o sucesso do negócio, orientando o empresário na interpretação da visão do cliente e oferecendo estraté-gias para ele construir e manter um melhor resultado.

Marcelo Carraro Rocha, gerente executivo da ACIF, reforça que a Regionalização tem como objetivo levar informações ao em-presário associado. “Sobre atendimento, vendas, liderança, competi-

tividade, cenários e tendên-cias do varejo, sempre com temas atualizados, de forma dinâmica, rápida e mais próximo da empresa”, diz.

A primeira palestra será no dia 26 de feverei-ro, no Centro Educação Empresarial ACIF (Rua Major Claudiano, 1907). No dia 5 de março acon-tece no Salão da Creche Nossa Senhora Aparecida (Rua Modestino Gomes, 1060 - Santo Agostinho) e no dia 12 do mesmo mês a palestra será ministrada na Paróquia São Judas (Rua Liberdade, 1025 - Vila Nova). Em todos os eventos é servido um coffee break às 19h com início da palestra às 19h30.

As inscrições estão abertas. Mais informações pelos telefo-nes: (16) 3711-1762 / 3711-1722.

1ª Fase Regionalização será realizada em fevereiro e março

AÇÕESACIF

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Revista ACIF Fevereiro 2013 9

Vendedora fatura o vale-compras de R$ 10 mil da Campanha Natal Iluminado

A vendedora Juliana Barcelos Ferreira, 32, ganhou o vale-compras no valor de R$ 10 mil da Campanha Natal

Iluminado ACIF 2012 “Tá Chovendo Dinheiro”. O sorteio aconteceu no dia 29 de dezembro, na Praça Nossa Senhora da Conceição, e marcou o encerra-mento e o sucesso da promoção.

Dezenas de pessoas acompanharam o últi-mo sorteio da campanha com muita emoção e ex-pectativa. Muitos consumidores preencheram os cupons na última hora e correram até a urna para depositarem suas esperanças e desejos. Alguns lojistas aproveitaram a movimentação para doar brindes que foram sorteados entre os presentes. Ézio Luiz Pedrosa, 2º diretor Financeiro da ACIF, acompanhou a festa e divulgou o nome da sortuda.

Juliana, que trabalha na Ótica A Principal, no Centro de Franca, participou da campanha com apenas três cupons de diferentes lojas. O premiado foi pelas compras feitas no Varejão Irmãos Patrocínio, no Jardim Portinari. A rede, que tem nove lojas em Franca, aderiu à campanha pelo terceiro ano consecutivo e já é considerada pé quen-te. “Em 2011, cupons premiados com TVs e uma raspadinha saíram em duas lojas. É muito bom participar, principalmente porque aju-da a promover o marketing da empresa”, disse o sócio-proprietário Murilo Roberto Silva Patrocínio.

A campanha de Natal ACIF distribuiu aos consumidores que compraram nas 350 lojas associadas participantes 1.500 raspadi-nhas premiadas no valor de R$ 50, cinco vales-compras de R$ 5 mil e um vale-compras de R$ 10 mil. Os vendedores que indicaram seus nomes nas raspadinhas também foram premiados com R$ 1 mil (cinco vales-compras) e R$ 2 mil, no sorteio final. Muitos pre-miados já trocaram os vales por eletrônicos e móveis. As raspadi-nhas premiadas podem ser trocadas até junho deste ano.

SortudasEmpolgada, Juliana contou que nunca ganhou nada, mas tem

mania de preencher os cupons das promoções, atitude que irrita o marido. “Ele implica comigo porque depois das compras eu perco tempo preenchendo os cupons. Neste dia no varejão, ele guardou as sacolas no carro enquanto eu preenchi. Quando cheguei ele res-mungou e eu ainda falei para ele que um dia ia ganhar e ele nun-

ca mais ia falar assim. Quando liguei para contar a notícia, ele não acreditou. Foi engraçado”, disse Juliana.

A ganhadora já trocou o vale-compras por alguns produtos, mas ainda faz planos com o restante do prêmio. “Troquei minha máquina de lavar, comprei um microondas e muitas roupas e sa-patos (risos)”, afirma. Com o guarda-roupa renovado, o próximo passo será ampliar e pintar a casa. “Vamos programar uma reforma para construir uma área de lazer com churrasqueira”, disse.

Juliana garante que vai continuar preenchendo os cupons, mas desta vez, com a ajuda do marido. “Agora ele mudou o pensamento. Nem preciso falar, ele mesmo já pega e preenche os cupons das pro-moções (risos)”, comentou.

Quem também está feliz da vida é a operadora de caixa do Varejão Irmãos Patrocínio, Lucenir Soares, 49. Funcionária há ape-nas três meses, ela faturou o vale-compras de R$ 2 mil destinado ao vendedor da compra. “Quitei uma dívida e vou investir no meu tratamento dentário. Em dezembro tirei o aparelho e agora vou fazer um implante. O restante do prêmio vou gastar em compras (domésticas)”, revelou.

Durante a campanha também ganharam vales-compras de R$ 5 mil: o representante comercial José Eurípedes Mendes, a pro-fessora aposentada Zilda Maria de Freitas Andrade, a encarrega-da de departamento pessoal Valéria Aparecida de Castro Bueno, a dona de casa Ruth Maria Bisanha e a auxiliar administrativa Márcia Cristina de Barros.

Juliana recebe o ‘cheque’ com o vale-compras de R$ 10 mil do presidente da ACIF José Alexandre Carmo Jorge (à esquerda) e do sócio-proprietário Murilo, do Varejão Irmãos Patrocínio

AÇÕESACIF

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10 Revista ACIF Fevereiro 2013

Campanha ‘Limpe Seu Nome’ dobra número de associados participantes

Com o objetivo de incentivar os consumidores devedo-res a quitar suas dívidas e

limpar seus nomes do banco de dados do SCPC, a ACIF promoveu de 19 de novembro a 4 de janeiro a campanha “Limpe Seu Nome”. A adesão dos asso-ciados surpreendeu positivamente e 60% dos valores negociados já foram pagos.

Segundo Rosângela B. M. Pereira, coordenadora Administrativa e Financeira da ACIF, 58 associados participaram da campanha. “Houve um crescimento de 50% na adesão dos lojistas”, comemora.

Apesar do curto prazo para nego-ciação das dívidas, as empresas aprovei-taram a campanha para atrair os clientes até as lojas e promover uma negociação direta com o devedor oferecendo des-contos acessíveis. “As dívidas são antigas e a chance de receber é mínima. Mesmo assim, recebemos 60% dos valores nego-

ciados”, explica Rosângela.Para Maria Inês Nassif Jorge, pro-

prietária da Wizard, a iniciativa é impor-tante. “Vale qualquer tentativa para rece-ber”, disse. A escola de idiomas reforçou a ação enviando cartas de cobrança aos inadimplentes. Alguns deles procuraram a ACIF e outros optaram pela negociação na própria escola.

Durante a campanha foram nego-ciadas as dívidas a partir de R$ 20 po-dendo ser parceladas em até duas vezes (com parcela mínima de R$ 20), sendo a entrada em dinheiro e uma promissória com vencimento para 30 dias.

O nome foi excluído do SCPC após o pagamento da primeira parcela e se as de-mais parcelas atrasarem, depois de 15 dias do vencimento o nome do devedor será incluído novamente no banco de dados. A ACIF repassa o valor recebido ao associado em até 20 dias após os pagamentos e por

meio de depósito direto na conta corrente.

InadimplentesSegundo estatística da Boa Vista

Serviços, administradora do SCPC, no período de janeiro de 2008 a 7 de janei-ro deste ano, o comércio de Franca tem 66.310 devedores e 143.641 dívidas que totalizam R$ 34,6 milhões. No entan-to, ao avaliar os dados percebe-se que o número de exclusões foi maior que o de inclusões: 367.815 novos inadimplentes contra 371.519 ex-devedores.

Para tentar reduzir ainda mais o nú-mero de inadimplentes em Franca, a ACIF já planeja a próxima campanha “Limpe Seu Nome” que será lançada em julho. “A nossa expectativa é de reunir mais lojistas associados para negociar o maior núme-ro de dívidas possível com os mais inte-ressados na campanha: os consumidores inadimplentes”, finaliza Rosângela.

AÇÕESACIF

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Revista ACIF Fevereiro 2013 11

Receber as dívidas dos clientes inadimplentes nunca foi tão fácil já que o SRC (Serviço de Recuperação de Crédito) da ACIF faz todo o processo sem custo ao

associado. Em constante inovação, pensando sempre em facilitar a vida dos lojistas, a central de cobranças disponibiliza desde ja-neiro os relatórios on line no site da Associação (www.acifranca.com.br).

Letícia Messias Godoi de Souza, responsável pelo setor, ex-plica que o processo de cobrança começa assim que o associado inclui o devedor no site. “A Central de Relacionamento da ACIF faz o primeiro contato com o inadimplente por telefone. Em seguida é enviada a carta de cobrança. A dívida é negociada na ACIF, por meio de promissórias, e o parcelamento é flexível de acordo com cada negociação”, diz. Os valores recebidos são re-passados quinzenalmente aos associados através de créditos em conta corrente, designados em contratos.

Durante esse processo são emitidos relatórios de acompanhamento para o associado. Até dezembro, eles eram mensais e enviados por e-mail. Agora, esses relatórios estão disponibilizados diariamente no site. Neles constam, por exemplo, detalhes dos contatos telefônicos, datas da emissão e da entrega das cartas, protocolos de entrega, datas do vencimento e do pagamento, valor total da dívida, número de parcelas nego-ciadas, além de informações sobre o re-passe dos valores recebidos.

O associado que já acessa o site da ACIF para consultas ao SCPC utilizará o mesmo login e a senha para o SRC. Quem ain-da não cadastrou o usuário basta solicitar pelos telefones (16) 3711-1749 e 3711-1741 ou e-mail [email protected].

Recuperação de Crédito disponibiliza relatórios de cobrança on line

Devedores pagam R$ 450 mil em 2012 Letícia ressalta que o serviço está à disposição dos associa-

dos, gratuitamente, mas poucos ainda utilizam o recurso na hora de tentar receber as dívidas. “Atualmente atendemos 310 empre-sários, apenas 10% do total de associados. No ano passado foram incluídas ao SRC 3.220 dívidas totalizando cerca de R$ 665 mil. Dos valores negociados, 65,73% foram pagos, ou seja, quase R$ 450 mil”, revela.

Para aderir ao SRC é simples. Basta entrar em contato com o setor Comercial da ACIF (3711-1721) e solicitar a visita do con-sultor da sua região para orientar e preencher o contrato com os dados cadastrais. As dívidas cobradas devem ter até um ano e o valor deve ser superior a R$ 20.

Letícia Messias Godoi de Souza é a responsável pelo Serviço de Recuperação de Crédito ACIF

AÇÕESACIF

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12 Revista ACIF Fevereiro 2013

50 empresários participam daMissão Couromoda e Prêt-à-Porter

O Programa de Educação Empresarial da ACIF deu início à sua programação

2013 no último dia 16 de janeiro com a Missão na Couromoda e na Prêt-à-Porter, em São Paulo, que reuniu 50 em-presários francanos dos ramos de calça-dos e confecções.

A ação foi promovida graças a uma parceria entre a ACIF e o Sebrae-SP, que organizou o transporte e as credenciais. Dentro da feira, os participantes ainda tiveram acesso a uma sala VIP com di-reito a frutas e bebidas.

A Couromoda (Feira Internacional de Calçados, Artefatos de Couro e Acessórios de Moda), no Anhembi, e a Prêt-à-Porter (Feira Internacional de Negócios para Indústria de Moda, Confecções e Acessórios), na Expo Center Norte, são as principais vitrines da indústria nacional com lançamentos das coleções outono/inverno.

Laura Silva Varollo, proprietária da Tok Fashion, não perdeu tempo e mar-cou presença nas feiras pelo segundo ano consecutivo. Acompanhada do filho Luis Gustavo (4ª foto na coluna direita), ela aproveitou para fazer pedidos e co-nhecer novas marcas. “Reencontrei uma marca de Porto Alegre que gostei mui-to e já garanti a compra de mais peças. Na feira (Prêt-à-Porter) fico por dentro das tendências e consigo aliar o conhe-cimento com o gosto das clientes para garantir mais êxito nas vendas”, disse.

Segundo Michela Ferracioli, assis-tente do Apoio à Gestão ACIF, a parti-cipação em feiras é importante para os associados, mas muitos ainda não se programam. “Os micro e pequenos em-presários precisam se antecipar, pesqui-sar as feiras e mostrar interesse. Com maior demanda nos organizamos ante-cipadamente e podemos levar um maior número de pessoas”, avaliou.

As próximas missões acontecem em março, na Feicon (Feira Internacional da Construção) e na Expo Revestir, vol-tadas aos empresários de materiais de construção.

AÇÕESACIF

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Revista ACIF Fevereiro 2013 13

PAPEIS DE SEDA PERSONALIZADOS PARA A INDÚSTRIA CALÇADISTA E

COMÉRCIO EM GERAL

16-3727-7499FONE:

e-mail: [email protected]

Rua São Paulo, 1204 - Vila AparecidaCEP 14401-248 - Franca-SP

O presidente da ACIF José Alexandre Carmo Jorge e o gerente executivo Marcelo

Carraro Rocha fizeram questão de parti-cipar da 40ª edição da Couromoda, reali-zada de 14 a 17 de janeiro, em São Paulo. Eles prestigiaram o segundo dia da feira e se surpreenderam com o movimento nos estandes das empresas de Franca.

O Espaço Moda Franca - um estan-de coletivo organizado em parceria pelo Sebrae, Sindifranca e Prefeitura, que reuniu 37 micro e pequenas empresas - foi o mais disputado, segundo Marcelo. “Os estandes estavam mais espaçosos e a movimentação de lojistas era intensa”, comentou.

O espaço teve como tema a Estrada de Ferro da Alta Mogiana, que passava por Franca e outras cidades da região, e abrigou o estande do Sindifranca (Sindicato da Indústria de Calçados de Franca) representado pelo presidente José Carlos Brigagão. “Senti uma energia positiva entre os corredores da fei-ra. Os empresários estão otimistas com o novo mercado que se vislumbra”, ressaltou José Alexandre.

O presidente e o gerente também visitaram o Espaço Moda Fashion que reuniu mais associados ACIF. Marcelo des-tacou ainda a beleza e a inovação das coleções lançadas du-rante a Couromoda e que são vitrines para os lojistas de todo o País.

Vendas na Couromoda projetam 5% de crescimentoA Couromoda projetou crescimento de 5% nas vendas de

calçados para o mercado interno, em 2013. Isso significa cerca

ACIF prestigia a Couromoda

O presidente da ACIF José Alexandre Carmo Jorge e o presidente do Sindifranca José Carlos Brigagão durante visita ao estande do Sindicato, na Couromoda

de 38 milhões de pares a mais do que os 758 milhões consumi-dos pelos brasileiros ao longo do ano de 2012, de acordo com a assessoria de imprensa da feira.

A projeção tem como base o grande volume de negócios fechados e encaminhados pelas 1.100 empresas expositoras que apresentaram as novas coleções de três mil marcas de calçados, bolsas e acessórios de moda.

Segundo dados divulgados pela assessoria, o evento registrou mais de 80 mil visitas de lojistas, industriais e demais profissionais da cadeia do couro/calçado, além de compradores internacionais de 63 países.

Já a feira São Paulo Prêt-à-Porter também registrou bom re-torno de vendas para seus expositores. A terceira edição do evento recebeu 22 mil visitas profissionais, de mais de 10 países.

AÇÕESACIF

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14 Revista ACIF Fevereiro 2013

ENTREVISTA

Jucesp está em busca de inovação para se modernizar

A Jucesp (Junta Comercial do Estado de São Paulo) já iniciou um processo de mudanças na sua estrutura administrativa e funcional que vai facilitar a vida do

empresário e do seu profissional de contabilidade. Nesta entrevis-ta, o presidente José Constantino de Bastos Júnior afirma que a instituição deixará de ser um órgão cartorial para se modernizar, com uma nova missão estratégica na promoção do desenvolvi-mento econômico.

Outra novidade é a criação do portal Via Rápida Empresa, anunciado pelo governador Geraldo Alckmin, que vai oferecer di-versos serviços pela internet com o objetivo de viabilizar o acesso às compras públicas, à inovação e a outras atividades de apoio às micro e pequenas empresas.

Júnior comenta ainda as ações planejadas pelo governo Estadual por meio da Política de Estímulo ao Empreendedorismo voltada às micro e pequenas empresas.

Revista ACIF - Quais são as princi-pais mudanças previstas neste momento de transformação da Junta Comercial do Estado de São Paulo?

José Constantino de Bastos Júnior - A Jucesp deu início ao processo de im-plantação de sua nova estrutura adminis-trativa e funcional, que é a base dos novos procedimentos de trabalho, por meio do uso dos mais modernos sistemas de infor-mação. Em breve, será possível fazer qual-quer ato de registro empresarial pela inter-net, com contratos sociais e declarações eletrônicas assinadas com certificação digital. A Junta Comercial também exer-cerá um importante papel de integração entre os municípios paulistas, a Receita Federal, os demais fiscos e os órgãos esta-duais responsáveis pelo licenciamento de atividades, permitindo um processo único de abertura e encerramento de empresas. Com a implantação dos novos sistemas, os prazos serão reduzidos significativa-mente, integrando todos os serviços, de diversos órgãos, em um só lugar: o portal Via Rápida Empresa. A medida irá facili-tar muito a vida do empresário e do seu profissional de contabilidade, pois irá eco-nomizar tempo e cortar gastos com des-locamentos, reconhecimento de firmas e autenticação de documentos.

Qual será o maior desafio para co-locar essas mudanças em prática?

Quando se fala em uma instituição

com 122 anos de existência, o grande de-safio com certeza é a mudança de paradig-ma, a busca pela inovação. A Jucesp vive um momento de transformação, em que deixará de ser um órgão cartorial, aban-donando a cultura do papel e do carimbo, para se tornar uma instituição moderna, com uma nova missão estratégica na pro-moção do desenvolvimento econômico.

O projeto foi apresentado duran-te o anúncio da Política de Estímulo ao Empreendedorismo. Quais são as outras ações previstas pelo governo Estadual?

Além da reestruturação da Jucesp, o governador Geraldo Alckmin anunciou a criação do portal Via Rápida Empresa, que oferecerá uma série de serviços pela internet, com a finalidade de viabilizar o acesso às compras públicas, à inovação e a vários outros instrumentos de apoio às micro e pequenas empresas. Outro desta-que foi a adesão da prefeitura de São Paulo ao Sistema Integrado de Licenciamento, o que reduzirá de 120 para 15 dias o tempo de abertura de uma empresa na capital. O governo de São Paulo também assinou convênio com o Sebrae-SP para oferta de 32 cursos gratuitos para capacitação de empreendedores na área de gestão e libe-rou R$ 285 milhões em linhas de financia-mento para micro e pequenos empresários. E para dar um direcionamento estratégico às ações de estímulo ao empreendedoris-mo, o governador criou a Subsecretaria

de Empreendedorismo e da Micro e Pequena Empresa, ligada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia. Sua função é executar progra-mas focados no aumento da sustentabili-dade e da participação das micro e peque-nas empresas no Produto Interno Bruto da economia paulista.

De acordo com dados divulgados pelo Banco Mundial, o Brasil apresenta um cenário de lentidão e burocracia no processo de abertura de empresas. Quais são os principais entraves e o que está sendo feito para melhorar esse cenário?

Atualmente, para abrir um negó-cio no Brasil é preciso percorrer diversas etapas em vários órgãos, o que torna o processo lento e burocrático. Por isso, é necessário promover a integração entre as diversas entidades envolvidas nos âm-bitos federal, estadual e municipal. Aqui em São Paulo, o convênio com a Receita Federal será o primeiro passo para atri-buir à Jucesp seu novo papel de integrador dos processos de registro e legalização de empresas. Com a medida será possível realizar as inscrições tributárias em um mesmo procedimento vinculado ao regis-tro mercantil, ou seja, o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), a Inscrição Estadual e o Número de Identificação no Registro de Empresas (Nire) serão obtidos simultaneamente aqui na Jucesp. Na práti-ca, a medida promoverá forte redução do

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ENTREVISTA

tempo médio de atendimento resultante da soma desses processos isolados, otimi-zando tempo e recursos.

O que mais está sendo feito a favor da desburocratização do processo de abertura de empresa?

O governo de São Paulo tam-bém dispõe do Sistema Integrado de Licenciamento (SIL), que já está em operação em 23 municípios. As cidades adequaram suas regras para fazer parte de um sistema que disponibiliza a todos os empreendedores um serviço unificado na obtenção de licenças para o funcio-namento de suas atividades. No caso das empresas de baixo risco, que correspon-dem a mais de 90% dos casos, o SIL re-duz o prazo de licenciamento de aproxi-madamente quatro meses para seis dias, em média, conforme a situação de cada município. Para os negócios de alto risco, a média é de 17 dias.

E como funciona o Sistema Integrado de Licenciamento? Já existe município operando o SIL na região de Franca?

Sim, o próprio município de Franca

já emite suas licenças por meio do SIL, enquanto Itirapuã, Ituverava e São José da Bela Vista estão em tratativas adiantadas. O sistema funciona da seguinte maneira: após registro na Jucesp e inscrição no CNPJ, o interessado deve acessar o site (www.sil.sp.gov.br) via certificado digital e solicitar o licenciamento. A solicitação é submetida aos órgãos envolvidos, que são a Vigilância Sanitária, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), o Corpo de Bombeiros e a prefeitura. Após a análise de baixo ou alto risco do estabelecimento, o SIL consolida o tempo médio de resposta de todos os órgãos, disponibilizando um placar geral de atuação de cada um. Ao final do processo, o sistema emite o Certificado de Licenciamento Integrado, que contém a licença de todos os órgãos, além dos respec-tivos prazos de validade, condições e restri-ções impostas. O certificado é sempre atu-alizado via internet e torna desnecessária a apresentação física dos documentos, fazen-do com que se reduza o tempo de licencia-mento de uma empresa, desburocratizando o processo. O próximo passo será integrar o SIL com os procedimentos da Jucesp para efetuar abertura, alteração e baixa de em-presas. Tudo em um único processo.

Em que medida acredita que a transformação da Jucesp poderá esti-mular o empreendedorismo e o desen-volvimento econômico do Estado?

Com a sanção da lei complementar que transformou a Jucesp em autarquia, o órgão ganha condições para desenvol-ver novos sistemas que irão executar os processos de registro e de legalização de forma virtual, segura, ágil e integrada. A ação representará um grande avanço para facilitar a vida do empreendedor. Para se ter uma ideia, no último ano, fo-ram movimentados cerca de 1,2 milhão de processos na Jucesp. Entre pedidos de constituição, alteração e encerramen-to de empresas, somam-se uma média de 100 mil protocolos por mês, ou seja, cerca de 5 mil processos por dia. Esses números fazem da Jucesp a maior Junta Comercial do Brasil, respondendo por mais de 42% de toda a movimentação nacional. Frente a essa representativida-de, o projeto de transformação da Jucesp significará um marco na condução das políticas públicas de apoio ao empreen-dedorismo.

Fonte: Assessoria de Imprensa Jucesp

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Sapucaia Garden Center lança novo

conceito em Franca “O jardim deve ser considerado um cômodo da casa. Os pais

precisam se desligar do materialismo e aproveitar mais tempo com filhos na área de lazer, valorizar o meio ambiente”. Quando a zootecnista e paisagista Marina Vidal começa a falar do seu tra-balho à frente da Sapucaia Garden Center e ao lado do marido, o engenheiro agrônomo José Domingos Cardoso Guasti, seus olhos brilham de satisfação. O carinho que tem pelas plantas e flores transcende os negócios e, talvez esse, seja o segredo de sucesso da empresa.

O casal conta que a Sapucaia nasceu em março de 1990 quan-do eles prestavam serviço de paisagismo e manutenção de jardins. Foi assim durante oito anos até a primeira loja ser inaugurada há 15 anos. A paixão e o respeito pelo meio ambiente são o adubo da empresa que está em plena floração. Há cinco meses a Sapucaia ganhou uma nova matriz, na Avenida Antônio Barbosa Filho, com conceito diferenciado e contemporâneo. “A loja é inspirada nos grandes Gardens Centers de São Paulo, Holanda e Bélgica. A ideia é estimular o consumo de plantas ornamentais e flores”, explica Marina. “Para isso, as bancadas e os produtos ficam mais acessíveis ao consumidor”, completa José.

De Holambra, a cidade das flores, os empresários colheram o conhecimento e a prática dos renomados produtores. “Fizemos uma pesquisa de campo para criar as estufas, controlar o estoque de caminhões, utilizar a empilhadeira e planejar a logística de dis-tribuição”, conta José enquanto mostra à reportagem uma palmei-ra de grande porte sendo transportada para o caminhão.

A nova loja tem quatro mil metros quadrados de área cons-truída e proporciona conforto e praticidade desde a entrada, com um amplo estacionamento. No barracão, as coloridas flores e as folhagens verdes se perdem de vista e atraem borboletas e beija--flores. “A loja é completa e oferece ferramentas para jardinagem, adubos, químicos e orgânicos, pedras, vasos ornamentais de di-ferentes acabamentos, gramas Itograss (somos um dos maiores revendedores do Estado de São Paulo) e decoração para jardim”, afirma José Domingos.

Marina diz que hoje tem mais de 800 espécies de plantas ca-dastradas e vende no varejo e atacado para paisagistas, construto-res e jardineiros.

Os empresários preferem não revelar o valor do investimen-to, mas garantem que o faturamento aumentou de 20% a 30% após a inauguração da nova sede. E as novidades não param por aí. A marca Sapucaia mantém ainda a loja Grama & Cia., em Ribeirão Preto, e um viveiro de produção de mudas numa fazenda em Pedregulho. “A área de cultivo ocupa 100 mil m2. Atualmente te-mos 200 mil plantas em pleno cultivo”, explica o engenheiro. De 10% a 15% das mudas comercializadas pelas lojas são produzidas pelo próprio viveiro, mas a expectativa dos empresários é de au-mentar para 40% nos próximos anos.

O grupo Sapucaia tem atualmente 40 funcionários e a mão de obra de execução dos jardins é terceirizada. E se depender da construção civil em Franca e região, em plena “primavera”, a loja colherá muitos frutos saborosos. “O mercado de paisagismo anda de mãos dadas com a construção. Atualmente temos mais de 10 projetos em andamento (loteamentos e condomínios)”, revela o empresário, explanando o “currículo” da Sapucaia. “Já prestamos serviços de paisagismo em vários condomínios fechados , ranchos, casas e fazendas”.

À frente da Sapucaia Garden Center, José Domingos e Marina lançam um novo conceito de paisagis-mo em Franca: o jardim é considerado mais um cômodo da casa interagindo com os moradores

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Tendência

A paisagista não aprova a ten-dência e a moda dos jardins que as novelas lançam. “O

jardim cenário dura pouco tempo. Às vezes eles utilizam plantas inadequadas para certos jardins apenas para a ceno-grafia e muitos clientes querem o mesmo modelo, mas existem muitas espécies de plantas ideais para cada espaço”, afirma.

José Domingos conta que a ten-dência agora são os jardins sustentáveis, que podem ser compostos por árvores frutíferas, cantos com ervas e temperos, plantas que atraem beija-flores, pássaros frugívoros (animal cuja dieta alimentar é composta principalmente de frutos) e borboletas. “A flora brasileira é riquíssi-ma, e sempre que possível, devemos dar preferência às plantas nativas nos jardins, promovendo a interação com os usuá-rios”, ressalta.

De acordo com Marina, jardins que são utilizados verdadeiramente, são mui-to melhor cuidados. “Jardins públicos que as pessoas realmente usam, são menos depredados e mais respeitados. Bancos, quadras e campos esportivos, caminhos, fontes e brinquedos no meio dos jardins são excelentes opões para se dar um tom lúdico, promo-

vendo a interação das pessoas com a na-tureza”, acredita.

Para a paisagista, até os ambien-tes com pouco ou quase nenhum es-paço podem e devem abrigar plantas. “Podemos colorir com vasos de diferen-tes tamanhos e acabamentos. Existem flores e folhagens para todos os gostos e locais, basta querer se fazer uma tro-ca. As plantas necessitam de cuidados e oferecem sensações incríveis de bem estar e oportunidades maravilhosas para melhorar sua qualidade de vida”, garante.

Marina defende que o jardim não é apenas um espaço bonito para ser apreciado e dar vida ao ambiente. Para ela, sua amplitude permite que o usuário veja o mundo de outra forma. “Aquele caminho de pedras no meio das plantas é justamente para as pesso-as passarem por ele e descobrirem uma nova maneira de se relacionar com o meio ambiente. Os gramados foram

feitos para ser utilizados, devemos pisar na grama, deitar, che-gar próximo às flores para sentir seus perfumes, colhê-las para enfeitarmos nossas casas, escutar o som do vento, observar, sentir e viver a vida”.

Inspirada nos grandes gardens centers, a nova loja estimula o consumo de plantas e flores com bancadas mais acessíveis

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NOTÍCIAS

Aumenta número de exclusões do SCPC na região

Dados fornecidos pela Área de Indicadores e Estudos Econômicos da Boa Vista Serviços, administradora do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), apontam que o indicador de recupera-

ção de crédito – obtido a partir da quantidade de exclusões dos registros de inadimplentes do SCPC – é maior que a quantidade de novos registros de inadimplentes na região administrativa de Franca (que compreende 20 cidades vizinhas). No acumulado do ano de 2012 foram excluídos do cadastro 17,4% enquanto 10,4% foram inseridos.

Para o economista Antônio Vicente Golfeto, não é só dinheiro que muda de bolso. “Os solavancos que o mercado dá nos consumidores mostram que, não raro, as dívidas também mudam de endereço. Como insolvência é dívida não paga – e mais – é filha do crediário, segue-se que ela pode crescer quando aumentam as vendas a prazo”, analisa.

Segundo Golfeto, Franca e região têm situação singular em comparação com o Estado de São Paulo e mesmo com o Brasil como um todo. “As inclusões de documentos – registros de inadimplentes – crescem mais em Franca (14,2%) do que na região (10,4%). E mais na região de Franca do que no estado paulista (6,3%) entendido como um todo e mesmo no país (4,5%). Isto no acumulado durante todo o exercício de 2012 em cotejo com igual período de 2011”, afirma. “Mas, também, a recuperação de crédito – as exclusões – são maiores. É o que explica o fato de as dívidas estarem mudando de endereço”, conclui.

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NOTÍCIAS

Sicoob é uma das instituições financeiras que mais crescem no país

Em um levantamento do Banco Central do Brasil (BC), realizado no ano passado, constatou-se que o Sicoob é uma das instituições que mais crescem no mercado fi-

nanceiro: a cada dois dias, é aberto um ponto de atendimento (PA) em todo o território nacional, uma média superior à dos princi-pais bancos brasileiros. Dados do BC mostram que bancos como o Santander e o Itaú abrem, em média, uma agência a cada três dias.

No Brasil, existem cerca de 4,9 mil pontos de cooperativas de crédito. O Sicoob responde por cerca de 40% desse total, com 2.013 pontos (inclusive em Franca). Os números expres-sivos afirmam a expansão acelerada do Sistema: em outubro de 2012, as opera-ções de crédito do Sicoob registraram um crescimento de 18,56%, em relação a de-zembro de 2011, alcançando a marca de R$ 19,5 bilhões. Os ativos totais também evo-luíram, com um montante de R$ 33,7 bilhões, valor 17,6% maior, se comparado ao final do ano anterior.

O patrimônio líquido das cooperativas do Sicoob teve crescimen-to de 10,37%, alcançando cerca de R$ 8 bilhões (em dezembro de 2011, esse número era de R$ 7,2 bilhões). Já os depósitos totais ultrapassaram R$ 20 milhões, acréscimo de 19,98% para o mesmo período.

“Esses dados se explicam devido à forte aceitação e à alta ca-pilaridade que o Sicoob tem no interior do país. As cooperativas de crédito têm o importante papel de levar recursos para locais que não têm acesso a serviços de agências bancárias e, também, de pa-trocinar as mudanças na realidade de uma comunidade”, esclarece o

presidente do Sicoob Confederação, José Salvino de Menezes.

De vento em popaO ano de 2012 comprovou o fortalecimento e a consolidação

das cooperativas de crédito em todo o Brasil. Segundo indicadores referentes ao trimestre que foi de julho a setembro, divulgados pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), o segmento supe-rou as estimativas de crescimento, ultrapassando a marca de R$ 100 bilhões em ativos. Dados divulgados pelo BC, na última semana

de novembro, confirmaram a tendência de crescimento acima da média do Sistema Financeiro Nacional (SFN), praticada durante todo o ano (de junho a setembro, o cres-cimento do ramo crédito foi de 4,8% contra 4,2% do SFN).

Ainda de acordo com a OCB, os ativos das 1.312 sociedades de crédito cresce-

ram 13,75% em relação a dezembro 2011: de R$ 86 bilhões, naquele momento, para R$ 98 bilhões, em junho do ano passado. No pri-meiro semestre de 2012, o segmento teve crescimento de 21,22% em depósitos, saindo de R$ 38 bilhões (em dezembro de 2011) para a marca de R$ 46 bilhões, também em junho (um crescimento de 5% no comparativo dos seis primeiros meses de 2011). Esse cres-cimento também se estende aos quesitos patrimônio (aumento de 10,62%, chegando a R$ 17,6 bilhões) e empréstimos (aumento de 9,94%, totalizando R$ 41,6 bilhões).

Fonte: Revista Sicoob

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NOTÍCIAS

Notas empresariais Filial em Uberlândia

Em comemoração aos 10 anos de fundação, a Biolimp - Saúde Ambiental inaugurou em novembro passado uma fi-lial da empresa em Uberlândia para atender exclusivamente o Triângulo Mineiro. Segundo o engenheiro agrônomo e proprie-tário Alex Kobal, a filial começou com o “pé direito” e já tem na carteira de clientes o Complexo Hospitalar - Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia. As duas lojas da Biolimp têm 12 funcionários e atuam no controle de pragas urbanas.

Novas sede e unidade

No mercado há 26 anos, a Wizard Franca está a todo vapor com suas novas instalações. Após abrir uma unidade no bairro Vila Nova, em março do ano passado, a escola inaugurou em de-zembro a nova sede na Avenida Major Nicácio (foto). Segundo a gerente comercial Fúlvia Nassif Jorge, a estrutura física recebeu um alto investimento e é inspirada nos padrões elevados da rede desde o conforto, segurança até a acessibilidade. “O prédio é pla-no e sem escadas para facilitar o acesso das crianças, cadeirantes e idosos. As salas são em formatos U ou mesas redondas”, diz. A Wizard Franca encerrou o ano letivo de 2012 com mais de 1100 alunos.

Cara fashionA 775 do Franca Shopping começa o ano de cara nova. Após

ser reformada em novembro de 2011 com investimento de R$ 100 mil, a loja recebe pintura e iluminação novas e reinaugura em fevereiro com mais uma novidade: peças da marca MCD e lan-çamento da nova coleção outono/inverno. Sempre em constante mudança e voltada ao público jovem, a proprietária Geiza Duarte Noronha revela que desta vez investiu entre R$ 10 e R$ 15 mil.

Sem dores na colunaA Tanaka, empresa especializada em TI, acaba de conseguir

a patente do Suporte-H, um produto criado para melhorar a saú-de do usuário de computadores portáteis. Funcional e moderno, o suporte ajusta a altura da tela de modo ergonômico e auxilia na prevenção à LER (Lesão por Esforço Repetitivo), além de outras vantagens. O sócio-proprietário Luís Carlos Tanaka explica que após anos de aperfeiçoamento, o próximo passo é buscar recur-sos para a produção em larga escala. A empresa, que faz parte do Polo Francano de TI do Programa Empreender da ACIF, pre-tende lançar o novo produto no mercado ainda neste primeiro semestre pelo preço de R$ 30.

Supermercado TiãozinhoO Grupo Tiãozinho Supermercados vai inaugurar neste mês

mais uma loja, na avenida Chico Júlio, em Franca. A unidade, que pertencia à rede Ricoy, foi comprada no fim do ano passado. Com investimento de R$ 500 mil, o prédio ganhou novo piso, pintura e layout. De acordo com o gerente geral Milton Querino, o Grupo - que possui três lojas no City Petrópolis, Jardim Cambuí e Jardim Paraty – já está em negociação para adquirir as outras lojas Ricoy da cidade, instaladas na avenida Brasil e na rua Voluntários da Franca, na Estação. O Tiãozinho foi fundado há 23 anos e tem 150 funcionários diretos. Os supermercados do Grupo oferecem padaria, confeitaria, frios, açougue, enlatados e varejão.

Franquia à vistaDe olho no futuro, a Academia Sereia acaba de concluir as

obras da primeira filial instalada na Rua São Paulo. Com investi-mento de R$ 250 mil, o local é considerado o projeto piloto para a expansão da marca por meio de franquias. A diretora executiva Rita Molina conta que a estrutura é uma réplica da matriz com piscina coberta e aquecida, sala de musculação e o Espaço Sereia Pilates. A empresa presta serviço na área de fisioterapia e atividade física e tem hoje 1200 alunos.

Campeão na FrancanaA Franchini/Fors, em parceria com a Brasil Kirin, acaba

de fechar patrocínio para trazer o atacante Aloísio (campeão do mundo com o São Paulo) para a Francana. O atacante atuará pela Francana (foto) durante todo o Campeonato Paulista de 2013 e será responsável por promover e divulgar a marca de cerveja “Glacial” em Franca e região. O diretor Antônio Carlos Franchini Filho, o Kakalo, afirma que a iniciativa é um presente aos torcedo-res da Francana neste ano do centenário. A empresa está de “vento em popa”. No mês passado lançou o refrigerante Sete Voltas, rico em fibras, vitaminas e minerais, e com propriedades funcionais que ajudam a emagrecer.

Terceira lojaA Adrenalina acaba de inaugurar mais uma loja em Franca,

na Rua Marco Aurélio de Luca, no Parque Progresso. O proprietá-rio Romildo Duarte do Amaral afirma que a marca tem confecção própria (feminina e masculina) e agora passa a ser vendida tam-bém no atacado. Com mais de 400 pontos de venda no Estado de São Paulo, a produção diária da Adrenalina é de 200 a 300 peças p/ dia. As outras lojas estão instaladas na Rua Major Claudiano (Centro) e no Franca Shopping.

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NOTÍCIAS

ACIF é aprovada na auditoria da ISO 9001

Certificada pela ISO 9001 em 2011, anualmente a ACIF é avaliada por meio de uma auditoria de acompanhamento. Realizado no último dia 11 de

janeiro, o procedimento auditou os processos dos seguintes seto-res: Contabilidade, Administrativo/Financeiro, ACIF Empregos, ACIF Saúde, Apoio à Gestão, Secretaria Executiva, Recursos Humanos e TI. Além disso, foram analisadas ações obrigatórias como Auditoria, Ações Corretivas e Preventivas, Análise Crítica, Controle de Documentos, Registros e Uso da Logomarca.

A auditora Cleuza José de Matos, da empresa SGS ICS Certificadora Ltda., explica que a cer-tificação tem validade de três anos. “Nesse período são feitas duas audi-torias de manutenção. No ano que vem a ACIF será novamente avaliada para receber a recertificação”, disse, afirmando que não declarou nenhu-ma não conformidade nesta audito-ria, ou seja, a manutenção da conces-são foi confirmada.

Segundo Cleuza, vários critérios são avaliados durante a auditoria. “Verificamos a conformidade do sis-tema de gestão em relação a requisitos regulamentares e estatutários - quan-do existem para o serviço ou produto fornecido pela empresa certificada. É verificado ainda o atendimento aos requisitos da própria norma ISO 9001:08, o atendimento aos requisitos do cliente (acordado entre a empresa e o cliente) e o que foi planejado para o sistema de gestão”, afirma.

Para Danila Sartório, supervi-sora de Apoio à Gestão e do ACIF Empregos, a auditoria é importante e vai além da avaliação anual. “É muito minuciosa, mas comprova que o tra-balho que a gente vem realizando está profissional, enquadrado nas normas e padrões internacionais. Também nos orienta na busca por me-lhorias e novidades, já que o auditor traz também uma bagagem de conhecimento. Enfim, conseguimos fazer da ACIF realmente uma empresa”, comenta.

Cleuza reforça que a função do auditor não é dizer como fazer, mas ele pode apontar oportunidades de melhoria. “Não só com base na própria norma, mas com base na experiência profis-sional, pois muitos de nós já trabalhamos em empresas certifica-das e também pelo fato de estarmos todos os dias em lugares dife-rentes. A norma diz o que fazer e não como fazer. Nas auditorias vemos formas diversas de como fazer e eventualmente sugerimos, mas a empresa deve buscar o caminho”, explica.

Para o gerente executivo e responsável pela ISO 9001 da ACIF, Marcelo Carraro Rocha, a auditoria garante a manutenção da qualidade dos serviços prestados com eficiência e transparên-cia. “A auditoria de acompanhamento certifica que a ACIF está seguindo à risca os procedimentos e cumprindo com qualidade total o que foi proposto. É mais um benefício para o associado porque ele tem a certeza de que os procedimentos são padroni-zados internacionalmente. Conseguir a ISO 9001 é difícil, mas a manutenção é muito mais. E nesta segunda avaliação mostramos que estamos cumprindo com êxito a nossa missão”, avalia.

A ISO 9001Na prática, a Certificação ISO

9001 padroniza todo trabalho de-senvolvido pela ACIF junto a seus associados, fornecedores e parceiros, ou seja, tudo o que é realizado na en-tidade, de campanhas a consultas ao SCPC, do atendimento aos cursos e palestras, enfim, todos os processos seguem padrões. Na ACIF, a orien-tação dos serviços é feita pela Destra Consultoria, empresa com mais de 20 anos de experiência em gestão da qualidade, enquanto a manutenção é comandada pela assistente ISO, Lara Maria Chiarelo.

“Algumas empresas ainda veem a certificação como uma bu-rocracia, porém hoje afirmo que todos os colaboradores ACIF estão de parabéns. Eles encaram esta cer-tificação como uma oportunidade de introduzir melhorias dentro da entidade, seguindo o caminho da modernização administrativa e do atendimento aos associados, parcei-ros e fornecedores com maior eficá-cia e eficiência”, afirma. Um dos ob-jetivos da diretoria, com a obtenção

do certificado de qualidade ISO 9001 é a qualificação de seus colaboradores de forma contínua por meio de treinamentos, cursos e palestras.

A auditora Cleuza José de Matos, da empresa SGS, ressalta a importância da certificação no atendimento aos associados. “Eles podem presumir que existem padrões para a realização das atividades e que todos têm o mesmo tratamento. Também garante a excelência no serviço prestado, por exemplo, no setor ACIF Empregos, que tem uma sistemática que garante que as vagas anunciadas realmente existem. E o próprio sistema faz contato com as empresas e fecha as vagas inexistentes ou pre-enchidas”, observa.

O gerente executivo da ACIF Marcelo Rocha, a auditora Cleuza Matos e o presidente da ACIF José Alexandre Carmo Jorge

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22 Revista ACIF Fevereiro 2013

Época para refletir

A expressão “ano novo, vida nova” é bastante utiliza-da nessa época, pois todos se enchem de esperança em função do ano que se inicia. Afinal, é o futuro

se aproximando, desconhecido e pleno de mistérios e incertezas.Por isso, as pessoas se entregam aos planos. Olham para trás

e analisam o que não deu certo. Ponderam os motivos, vasculham as causas e acabam por tirar algumas lições. Com os resultados dessa análise, se entregam à construção das estratégias com as quais pretendem atingir os novos objetivos.

Mas isso não acontece apenas com pessoas, ocorre também com empresas. Por essa época, geralmente as or-ganizações se entregam ao ba-lanço e ao planejamento, duas ações importantíssimas para se carregar as energias.

Entendido de forma mais ampla, o balanço não se limita à regulação dos es-toques, mas serve também como reflexão sobre os con-troles implantados na em-presa, os problemas apresen-tados, os pontos fracos e as perigosas inconsistências.

Paralelamente a esse balanço, os empresários co-meçam também a pensar no futuro, buscando melhorar sua maneira de administrar. Nesse mundo competitivo em que vivemos é imprescindível rever constantemente estraté-gias e controles para não ser engolido por um concorrente ou desaparecer nas próximas estatísticas governamentais.

Em primeiro lugar é fundamental que todos se uti-lizem de alguma metodologia. Deixar os pensamentos à de-riva dificilmente ajudará em alguma coisa, pois na mente as ideias se perdem. Tanto o balanço como o planejamento precisam ser colocados em bases materiais, de preferência uma base informatizada, mas que também pode ser substituída por um simples caderno, uma vez que a importância da ação está na atitude e não na ferramenta ou na tecnologia.

Em segundo lugar é preciso que todos busquem dividir suas dúvidas, propostas e certezas. Para os que têm funcionários é es-sencial a participação de todos, como também de alguém externo, só para trazer para o grupo raciocínios diferentes e não viciados. Para os que trabalham sozinhos, seria importante compartilhar

essas questões com parentes, amigos e outros empresários.Algumas reuniões, acompanhadas de um café da manhã ou

de um happy hour seriam com certeza excelentes oportunidades para se concretizar essas ações, já que várias cabeças, ao se com-plementarem, pensam sempre melhor do que uma única.

Dessa forma, em grupo e com ferramentas para anotação de todas as ideias, caberia aos empresários a condução dessas reuni-ões, sobretudo com perguntas, que são essenciais para se cutucar

as certezas e tirar as pessoas de suas mesmices, como ensi-nava Peter Drucker, o grande mestre da moderna adminis-tração.

Perguntas sobre os pro-blemas ocorridos no ano que findou, bem como sobre as soluções encontradas e as formas como foram imple-mentadas. Questões sobre o comportamento dos clientes durante esse período e per-guntas sobre como se saíram os concorrentes e por que tive-ram desempenho melhor ou pior são, entre várias outras, algumas que podem ser feitas nesse primeiro momento.

Feito esse questiona-mento e anotadas as observa-ções feitas por todos, ou pelo menos aquelas mais signifi-cativas, deve-se, então, passar para outro, agora mais focado no ambiente político, tecnoló-gico e socioeconômico viven-ciado pela empresa e por seus concorrentes. Em linguagem técnica, esse questionamento deveria procurar entender as ameaças e as oportunidades que já podem ser vislumbra-das nesse novo ano que se inicia, mas que ainda não se fizeram sentir em toda a sua

potencialidade, na visão daqueles que participam ou estão próxi-mos do negócio.

Obviamente, esses questionamentos não são tão simples as-sim. Para valer, precisam de método, comprometimento e von-tade. Mas também não são um bicho de sete cabeças. No fundo, basta que os empresários sejam mais flexíveis, queiram melhorar suas empresas e se abram para as novidades.

Um excelente 2013 a todos.Maurício Buffa

Pós-graduado em Marketing, mestre em Educação e consultor do Sebrae-SP

MOMENTO SEBRAE

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Revista ACIF Fevereiro 2013 23

PALAVRAS DO MAESTRO

É! 2013 já se iniciou! Será que o começo do ano é um recomeço ou uma etapa totalmente nova? Acho que um pouco das duas coisas... iniciamos

com bons votos de prosperidade e saúde aos que amamos, fa-zemos promessas que nem sempre são cumpridas e refletimos sobre o que aconteceu durante o ano que se finda. Muitos olha-res ao céu buscam um lampejo de esperança de um ano melhor, como se ela estivesse ali escondidinha em algum fogo de arti-fício... outros buscam o afeto, mesmo que fortuito, num abra-ço apertado, muitas vezes em uma roupa branca já banhada de espumante da taça do vizinho mais empolgado, misturada com as lágrimas de alguém que durante o ano se apartou de um ente querido... cenas tão vividas por todos e que se repetem a cada ano em todo canto deste planeta.

2013, porém, traz consigo um sabor especial. Juntamente com as mudanças naturais da virada de ano, ele chega com uma carga de expectativas e dedos cruzados para que, o tal número do azar “13”, dê um drible na própria sorte e nos traga sorte infinda.

Franca mais do que nunca permite-se o palpitar dos corações alegres com a posse de nosso novo prefeito Alexandre Ferreira. Após oito incríveis anos de mandato, o então prefeito Sidnei Franco da Rocha sai do gabinete ovacionado e reverenciado como nunca antes um prefeito desta cidade fora. Ele sai pela porta da frente deixando saudades e um sentimento de vazio, mas consegue, dentre outros vários feitos, eleger um sucessor que certamente fará jus à confiança e empenho durante a campanha.

Alexandre Ferreira tem a sorte de ter em seu primeiro man-dato uma cidade toda apoiando e confiando em seu talento e hu-manidade. Para nós artistas passa a representar o arauto das boas notícias e todos estamos confiantes que ele dará prosseguimento ao que foi conquistado durante a “era Sidnei”. E ainda trabalhará em

prol das artes, pois ele é sabedor que através das artes pode-se pro-mover qualidade de vida e enriquecimento de toda uma população.

Nós artistas temos agora José Marcos Bertelli na presidência da Feac (Fundação para o Esporte, Arte e Cultura), juntamen-te com a artista plástica e professora Karina Gera na direção de Cultura. A professora Leila Haddad continua na Secretaria de Educação e assim temos a melhor combinação para que este su-porte possa crescer e tornar nossa cidade um expoente na área da cultura e educação.

Na música também é assim... quando não se conhece uma peça ficamos com olhar de observação buscando elementos que talvez possam ser familiares e, ao ou-virmos algum elemento já co-nhecido, há uma sensação de conforto, o que torna o desco-nhecido menos assustador.

Pois é assim que en-caro este momento impor-tante para nossa cidade. Um ano totalmente inédito, com alguns elementos já co-nhecidos tornando a ex-pectativa das melhorias que virão um delicioso esperar, confiantes de que nos fins de ciclo acordes harmônicos soarão para todos! Feliz 2013!!!

Nazir BittarDiretor Musical e maestro titular daOrquestra Sinfônica de Franca e da

Orquestra Jovem de Franca

2013: ano com som de mudanças e desenvolvimentos!

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24 Revista ACIF Fevereiro 2013

A arrecadação de ICMS nas cidades da região

Os números utilizados neste comentário não são disponibilizados em site. Eles são obtidos diretamente – como fazemos sis-tematicamente, todos os meses – junto à Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. O foco é a receita do ICMS em cada um dos dez municípios da microrregião de Franca. São eles: Cristais Paulista, Franca, Itirapuã, Jeriquara, Patrocínio Paulista,

Pedregulho, Restinga, Ribeirão Corrente, Rifaina e São José da Bela Vista. Abaixo dos números referentes a esses dez municípios temos a soma da receita deste tributo nos 85 municípios da região nordeste do Estado de São Paulo, em cujo total está incluído o recolhimento de cada um dos dez municípios acima relacionados.

Economista

A receita, vista por estes números, mos-tra que:

1- a queda da arrecadação, no perí-odo de janeiro a novembro de 2012 em comparação com igual período de 2011, foi maior na região como um todo – me-nos 11,58% – do que na microrregião de Franca, isoladamente considerada;

2- nestes municípios, inclusive, com receita somada, a arrecadação subiu 4,50%. Tudo, aliás, em valores nominais, isto é, sem descontar a inflação do perí-odo.

O fato de a arrecadação de ICMS estar subindo não significa necessaria-mente que a economia teve um com-portamento mais dinâmico do que outro município em que este tributo porventura esteja apresentando declí-nio. Mas é um indício que, somente se transformará em prova definitiva, se outros pontos vierem a ser soma-

dos. Na verdade, recolher mais ICMS pode significar que as empresas loca-lizadas naquele município compraram mais mercadorias do que venderam. Portanto, reforçaram o estoque, tanto de matéria-prima quanto de produto acabado. Já quando há recolhimento menor de ICMS, pode ter ocorrido o contrário, isto é, as vendas das empre-sas superaram as compras. Portanto, os estoques foram reduzidos.

O quadro abaixo mostra o que ten-tamos descrever acima. Mas indica uma realidade que somente poderá ser defini-tivamente decifrada nos próximos meses. Faremos o acompanhamento e seleciona-remos o que for interessante para conhe-cimento dos prezados leitores, empresá-rios e assessores de empresas.

Antônio Vicente GolfetoEconomista

Receita de ICMS nos 10 municípios da microrregião de Franca janeiro a novembro 2 012/2 011 - %

MUNICIPIO 2.011 2.012 2.012/2011%

CRISTAIS PAULISTA 195.819,17 272.409,81 39,11

FRANCA 204.380.084,01 208.685.297,81 2,11

ITIRAPUÃ 65.283,94 59.270,48 -9,21

JERIQUARA 13.045,32 8.173,86 -37,34

PATROCÍNIO PAULISTA 8.085.231,19 13.315.811,32 64,69

PEDREGULHO 449.902,61 305.297,58 -32,14

RESTINGA 359.652,52 398.688,97 10,85

RIBEIRÃO CORRENTE 52.152,17 74.124,50 42,13

RIFAINA 65.731,29 169.481,90 157,84

SÃO JOSÉ DA BELA VISTA 90.912,55 86.072,63 -5,32

Total microrregião de Franca 213.757.814,77 223.374.628,86 4,50

TOTAL - 85 municípios do nordeste paulista 3.239.415.730,38 2.864.173.479,71 -11,58

Fonte: Delegacia Regional Tributária de Ribeirão Preto

DADOS ECONÔMICOS

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Revista ACIF Fevereiro 2013 25

OLHAR JURÍDICO

Uma prática frequente no comércio é se utilizar dos contratos de arrendamento

mercantil para melhorar os equipamen-tos que compõem a atividade empresária. O contrato de leasing mais comum é o financeiro, no qual existe o arrendatário (quem contrata o arrendamento mercan-til), o arrendante (quem compra o bem pretendido pelo arrendatário) e a empre-sa que venderá o bem.

Partindo de um exemplo para me-lhor entendimento do leitor. Uma em-

presa “A” quer comprar um computador de última geração (bem a ser arrenda-do) para melhorar o atendimento de sua loja, mas não tem dinheiro. Uma opção é o contrato de arrendamento mercantil, conhecido por seu nome em inglês: lea-sing. Por esse contrato o computador será comprado pelo banco, depois este o “alu-ga” para a empresa “A” que poderá usá--lo da melhor forma possível na sua loja, pagando uma “mensalidade”.

Em regra, ao final deste tipo de con-trato, a empresa “A” poderá escolher com-prar o computador, devolvê-lo ao banco ou continuar com o contrato. Nas parce-las mensais estão incluídos: parte do em-préstimo do bem, impostos, despesas do banco e o lucro deste.

Uma das obrigações da empresa

“A” é manter o computador em bom es-tado de conservação e pagar o conserto caso venha ocorrer algum acidente, por exemplo.

O Superior Tribunal de Justiça já concluiu que é legal que o banco exija da empresa “A” a contratação de seguro para o computador, mesmo que o arrendatário seja um consumidor.

Um ponto importante, se hipoteti-camente o computador que está com a empresa “A” é danificado por um cliente da loja por acidente. O Superior Tribunal Justiça também já uniformizou o en-tendimento de que a empresa “A” pode receber o valor do seguro para pagar o conserto do computador, ainda que não seja beneficiário na apólice do seguro. Por quê? Segundo a natureza do contrato de leasing financeiro a empresa “A” tem o dever de proteger o computador e, tam-bém, de pagar por eventual perda ou des-truição deste bem.

As vantagens tributárias do leasing fi-nanceiro são:

a) para as empresas tributadas se-gundo o regime do lucro real, as mensali-dades podem ser consideradas como cus-to ou despesa operacional e ser deduzidas do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o lucro;

b) as mensalidades podem gerar créditos de PIS e COFINS para as em-presas que apuram essas contribuições pelo regime não cumulativo, de acordo com as condições e os limites fixados na legislação.

Em conclusão, o contrato de arren-damento mercantil financeiro (leasing) é uma boa opção para o empresário ou sociedade empresária que quer adquirir equipamentos de alto custo, mas não pos-sui capital para tal desiderato.

Hebert Ribeiro AbreuBacharel em Direito pela Faculdade de Direito de Franca.

Advogado do Escritório Brasil Salomão e Matthes. Pós-graduado em Aperfeiçoamento em Direito Público e Privado pela Faculdade

de Direito Damásio de Jesus e Pós-graduado em Direito Civil e Processo Civil pela UCDB/CPC Marcato (lato sensu).

Contrato de leasing financeiro como auxílio para o negócio

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26 Revista ACIF Fevereiro 2013

OLHAR CONTÁBIL

DE OLHO NO DINHEIRO

Tabela de Imposto de Renda (IRRF) - 01/01/2013 a 31/12/2013

BASE CÁLCULOMENSAL EM R$ ALÍQUOTA %

PARCELA ADEDUZIRDO IMP. R$

Até 1.710,78 - -De 1710,79 até 2.563,91 7,5 128,31De 2.563,92 até 3.418,59 15 320,60De 3.418,60 até 4.271,59 22,5 577,00Acima de 4.271,59 27,5 790,58

MENSAIS DIÁRIOS HORAR$ 678,00 R$ 22,60 R$ 3,08

Vigência a partir de 01/01/2013

Salário Mínimo - Janeiro/2013

Salário Família - 2013REMUNERAÇÃO MENSAL VALORAté R$ 646,55 R$ 33,16De R$ 646,55 até R$ 971,78 R$ 23,36Acima de R$ 971,78 NÃO RECEBE

Salários normativos do Comércio Varejista

Categorias Geral ME EPPPiso salarial de ingresso ---- R$ 754,00 R$ 795,00Empreg. em geral R$ 924,00 R$ 848,00 R$ 887,00Caixa R$ 993,00 R$ 923,00 R$ 953,00Faxineiro e copeiro R$ 815,00 R$ 759,00 R$ 780,00Boy e empacotador R$ 675,00 R$ 675,00 R$ 675,00Garantia comissionista R$ 1.084,00 R$ 993,00 R$ 1.042,00

A Convenção Coletiva 2012/2013 está disponível no site: www.acifranca.com.br. Mais informações consultar a Assessoria Jurídica ACIF pelo telefone (16) 3711-1724

Salários normativos da Indústria de Calçados

O Sindifranca – Sindicato da Indústria de Calçados de Franca informa que, através da assembléia realizada na tarde de ontem, dia 06 de fevereiro, foi aprovada a seguinte proposta salarial, conforme documento assinado entre os dois sindicatos, fruto de reunião realizada na data de 0 2 / 0 2 / 2 0 1 2 e a p r o v a d a e m assembléia dos trabalhadores no dia 03/02.

Segue abaixo:

• Piso: R$ 751,50 (reajuste de 12% sobre o piso anterior de R$ 671,00)

• Aumento Real: 2%;

• Correção Salarial: INPC dos últimos 12 meses (acumulado no período de Fev/11 a Jan/12);

• PLR: 94 horas (pagamento em duas parcelas de 47 horas, a primeira em 25

de abril e a segunda em 25 de outubro)

• Abono Escolar: R$ 173,60 com aplicação do INPC acumulado no período de fev/11 a Jan/12 a ser pago até o 5º dia útil do mês de março de 2013.

A Convenção Coletiva estará disponível pelo sistema mediador no site do Ministério do Trabalho e Emprego e disponível no site do SINDIFRANCA, no portal do associado, após a saída do INPC e finalização da redação dos itens negociados. As demais cláusulas sociais constantes na convenção permanecerão com as mesmas disposições já existentes. Quaisquer dúvidas ou esclarecimentos, os interessados poderão entrar em contato com os Sindicatos dos Trabalhadores, através do (16) 3723-4847 ou no Sindifranca através do (16) 3712-9400.

Salário Regional do Estado de São Paulo1ª FAIXA - R$ 690,00 (seiscentos e noventa reais) Trabalhadores domésticos, serventes, trabalhadores agropecuários e f l o r e s t a i s , p e s c ado r e s , c on t í nuo s , mensageiros e trabalhadores de serviços de limpeza e conservação, trabalhadores de serviços de manutenção de áreas verdes e de logradouros públicos, auxiliares de serviços gerais de escritório, empregados não-especializados do comércio, da indústria e de serviços administrativos, cumins, “barboys”, lavadeiros, ascensoristas, “motoboys”, t r aba lhado re s de mov imen ta ção e manipulação de mercadorias e materiais e trabalhadores não-especializados de minas e pedreiras;2ª FAIXA - R$ 700,00 (setecentos reais) Operadores de máquinas e implementos agrícolas e florestais, de máquinas da construção civil, de mineração e de cortar e l av ra r made i ra , c l a s s i f i cado re s de correspondência e carteiros, tintureiros, barbeiros, cabeleireiros, manicures e pedicures, dedetizadores, vendedores, trabalhadores de costura e estofadores, pedreiros, trabalhadores de preparação de alimentos e bebidas, de fabricação e confecção de papel e papelão, trabalhadores em serviços de proteção e segurança pessoal e

patrimonial, trabalhadores de serviços de turismo e hospedagem, garçons, cobradores de transportes coletivos, “barmen”, pintores, encanadores, soldadores, chapeadores, montadores de estruturas metálicas, vidreiros e ceramistas, fiandeiros, tecelões, tingidores, trabalhadores de curtimento, joalheiros, ourives, operadores de máquinas de escr i tór io, dati lógrafos, digitadores, telefonistas, operadores de telefone e de “telemarketing”, atendentes e comissários de serviços de transporte de parageiros, trabalhadores de redes de energia e de telecomunicações, mestres e contramestres, marceneiros, trabalhadores em usinagem de metais, ajustadores mecânicos, montadores de máquinas, operadores de instalações de processamento químico e supervisores de produção e manutenção industrial;3ª FAIXA - R$ 710,00 (setecentos e dez reais) Administradores agropecuários e florestais, trabalhadores de serviços de higiene e saúde, chefes de serviços de transportes e de comunicações, supervisores de compras e de vendas, agentes técnicos em vendas e representantes comerciais, operadores de estação de rádio e de estação de televisão, de equipamentos de sonorização e de projeção cinematográfica e técnicos em eletrônica.

DE OLHO NO DINHEIRO

Tabela de Imposto de Renda (IRRF) - 01/01/2012 a 31/12/2012

BASE CÁLCULOMENSAL EM R$ ALÍQUOTA %

PARCELA ADEDUZIRDO IMP. R$

Até 1.637,11 - -De 1.637,12 até 2.453,50 7,5 122,78De 2.453,51 até 3.271,38 15 306,80De 3.271,39 até 4.087,65 22,5 552,15Acima de 4.087,65 27,5 756,53

MENSAIS DIÁRIOS HORAR$ 622,00 R$ 20,73 R$ 2,83

Vigência a partir de 01/03/2011

Salário Mínimo - Janeiro/2012

Salário Família - Janeiro/2012REMUNERAÇÃO MENSAL VALORAté R$ 608,80 R$ 31,22De R$ 608,80 até R$ 915,05 R$ 22,00Acima de R$ 915,06 NÃO RECEBE

Salários normativos do Comércio Varejista

Categorias Geral ME EPPPiso salarial de ingresso ---- R$ 754,00 R$ 795,00Empreg. em geral R$ 924,00 R$ 848,00 R$ 887,00Caixa R$ 993,00 R$ 923,00 R$ 953,00Faxineiro e copeiro R$ 815,00 R$ 759,00 R$ 780,00Boy e empacotador R$ 675,00 R$ 675,00 R$ 675,00Garantia comissionista R$ 1.084,00 R$ 993,00 R$ 1.042,00

A Convenção Coletiva 2010/2011 está disponível no site: www.acifranca.com.br. Maiores informações consultar a Assessoria Jurídica ACIF, pelo telefone (16) 3711-1724

IGP-M (FGV) IPCA (IBGE)

Salários normativos da Indústria de CalçadosO Sindifranca – Sindicato da Indústria de Calçados de Franca informa que, através da assembléia realizada na tarde de ontem, dia 06 de fevereiro, foi aprovada a seguinte proposta salarial, conforme documento assinado entre os dois sindicatos, fruto de reunião realizada na data de 02/02/2012 e aprovada em assembléia dos trabalhadores no dia 03/02.

Segue abaixo:

• Piso: R$ 751,50 (reajuste de 12% sobre o piso anterior de R$ 671,00)

• Aumento Real: 2%;

• Correção Salarial: INPC dos últimos 12 meses (acumulado no período de Fev/11 a Jan/12);

• PLR: 94 horas (pagamento em duas

parcelas de 47 horas, a primeira em 25 de abril e a segunda em 25 de outubro)

• Abono Escolar: R$ 173,60 com aplicação do INPC acumulado no período de fev/11 a Jan/12 a ser pago até o 5º dia útil do mês de março de 2013.

A Convenção Coletiva estará disponível pelo sistema mediador no site do Ministério do Trabalho e Emprego e disponível no site do SINDIFRANCA, no portal do associado, após a saída do INPC e finalização da redação dos itens negociados. As demais cláusulas sociais constantes na convenção permanecerão com as mesmas disposições já existentes. Quaisquer dúvidas ou esclarecimentos, os interessados poderão entrar em contato com os Sindicatos dos Trabalhadores, através do (16) 3723-4847 ou no Sindifranca através do (16) 3712-9400.

Salário Regional do Estado de São Paulo1ª FAIXA - R$ 690,00 (seiscentos e noventa reais) Trabalhadores domésticos, serventes, trabalhadores agropecuários e f l o r e s t a i s , p e s c ado r e s , c on t í nuo s , mensageiros e trabalhadores de serviços de limpeza e conservação, trabalhadores de serviços de manutenção de áreas verdes e de logradouros públicos, auxiliares de serviços gerais de escritório, empregados não-especializados do comércio, da indústria e de serviços administrativos, cumins, “barboys”, lavadeiros, ascensoristas, “motoboys”, t r aba lhado re s de mov imen ta ção e manipulação de mercadorias e materiais e trabalhadores não-especializados de minas e pedreiras;2ª FAIXA - R$ 700,00 (setecentos reais) Operadores de máquinas e implementos agrícolas e florestais, de máquinas da construção civil, de mineração e de cortar e l av ra r made i ra , c l a s s i f i cado re s de correspondência e carteiros, tintureiros, barbeiros, cabeleireiros, manicures e pedicures, dedetizadores, vendedores, trabalhadores de costura e estofadores, pedreiros, trabalhadores de preparação de alimentos e bebidas, de fabricação e confecção de papel e papelão, trabalhadores em serviços de proteção e segurança pessoal e

patrimonial, trabalhadores de serviços de turismo e hospedagem, garçons, cobradores de transportes coletivos, “barmen”, pintores, encanadores, soldadores, chapeadores, montadores de estruturas metálicas, vidreiros e ceramistas, fiandeiros, tecelões, tingidores, trabalhadores de curtimento, joalheiros, ourives, operadores de máquinas de escr i tór io, dati lógrafos, digitadores, telefonistas, operadores de telefone e de “telemarketing”, atendentes e comissários de serviços de transporte de parageiros, trabalhadores de redes de energia e de telecomunicações, mestres e contramestres, marceneiros, trabalhadores em usinagem de metais, ajustadores mecânicos, montadores de máquinas, operadores de instalações de processamento químico e supervisores de produção e manutenção industrial;3ª FAIXA - R$ 710,00 (setecentos e dez reais) Administradores agropecuários e florestais, trabalhadores de serviços de higiene e saúde, chefes de serviços de transportes e de comunicações, supervisores de compras e de vendas, agentes técnicos em vendas e representantes comerciais, operadores de estação de rádio e de estação de televisão, de equipamentos de sonorização e de projeção cinematográfica e técnicos em eletrônica.

Dez/20121,0553

Dez/20121,0696

Declaração de IR

Chegou a época da Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda. É a hora de calcu-

lar a restituição do imposto retido a mais no ano anterior, ou, ao contrário, ter que pagar mais imposto.

Como se trata de uma obrigação do contribuinte, não há como escapar dela. O jeito é tentar da melhor forma possível aten-der à legislação e precaver-se antecipadamen-te contra erros e atropelos de última hora.

Entregue Dentro do PrazoEvite pagar multas por atraso na en-

trega, vá se preparando já, pois o prazo final para entrega é 30 de abril. Mas não deixe para a última hora! Os computadores da Receita Federal ficam sobrecarregados nos últimos dias do prazo final de entrega, difi-cultando a recepção da declaração.

Organize os Documentos e InformaçõesSe você faz parte dos contribuintes

que precisam entregar a declaração, é bom começar a juntar todos os documentos e in-formações (como saldos de conta corrente, poupança, fundos, previdência, comprovan-tes de renda , pagamentos dos contratos de imóveis negociados (não somente as escritu-ras) e recibos necessários.

Se sua intenção for declarar pelo for-mulário completo e deduzir despesas médi-cas e com educação, ou até mesmo depen-dentes, além dos extratos de rendimentos, você precisa arquivar todos os recibos de despesas. Porque não será possível decla-rar despesas das quais não pediram ou não guardaram o comprovante. Da mesma for-ma, declarar aquilo que não foi realizado é inaceitável. Com o constante processo de aprimoramento da inteligência da Receita, o cidadão cairá certamente na malha fiscal.

A opção pela apresentação da Declaração de Ajuste Anual Simplificada implica a substituição das deduções previs-tas na legislação tributária - portanto, não caia no comodismo de pensar que a mesma é melhor opção para você, só porque é mais fácil de preencher! Em alguns casos estas despesas estão limitadas a um teto máximo, como é o caso das despesas de educação. Mas nas despesas médicas não há limite, e você precisa ter todos os comprovantes de pagamento em mãos para saber o quanto efetivamente gastou.

Checagem GeralAntes de entregar sua declaração, faça

as seguintes checagens:- Você incluiu nos seus rendimentos

os rendimentos de aplicações financeiras, lucros e dividendos que justificam variação patrimonial (acréscimo de patrimônio)? Suas contas estão corretas?

- Você informou as dívidas que justi-ficam as aquisições de bens ou direitos de valores vultosos?

- Você informou seus bens e direitos de forma completa, e nos valores corretos?

- Você informou corretamente o que já havia pago de imposto na fonte, ou através de recolhimento antecipado, no ano anterior?

- Se você é casado, já fez as contas se vale mais a pena declarar separado ou em conjunto?

- Analisou com cuidado qual modelo de declaração é viável vale mais a pena no seu caso, o simplificado ou o completo? Se você tem muitas despesas para deduzir, o esforço “compensa” extra vale a pena e é me-lhor optar pelo formulário completo.

- Não esqueceu de incluir rendimen-tos tributáveis, como aqueles recebidos de forma eventual, e que podem facilmente ser cruzados pela Receita Federal (como aqueles rendimentos advindos de empresas, que são informados na DIRF)?

- Seus rendimentos são compatíveis com a variação do seu patrimônio?

Dicas FinaisNão deixe para ultima hora! Lembre-se

que não é possível evitar esta época do ano, de forma que o melhor é tentar se antecipar e planejar sua declaração. Não só você vai tornar esta uma experiência mais tranquila, como também pode se beneficiar do fato de entregar sua declaração antecipadamente, pois a Receita tende a analisar as declarações por ordem de chegada e, com isto, sua resti-tuição pode sair mais rápido.

Mas de nada adianta ser o primeiro a entregar a declaração, se ela está cheia de erros e inconsistências. Neste caso, tudo o que você irá conseguir é ser o pri-meiro a ter sua declaração retida na ma-lha fina da Receita Federal.

Marcos César PimentaVice-presidente Assescofran

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