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O tempo do Advento terá início no primeiro domingo de dezembro e terminará no dia vinte e quatro, na véspera do natal. Mas o que é Advento? No contexto da Igreja católica, de acordo com a tradição cristã, Advento significa chegada. Na liturgia é o tempo de preparação e de espera d’Aquele que há de vir. Vivemos a expectativa de Maria pelo nascimento de seu Filho Jesus, o Filho de Deus, anunciado pelo Anjo Gabriel. É também para nós, o tempo de espera pela sua volta, a sua segunda vinda na glória, da qual um dia participaremos. Nessas quatro semanas que ante- cedem o natal é nosso o compromisso de fazermos uma boa preparação para recebermos o Messias, o nosso Salva- dor. É tempo de conversão e renovação de nossa vida cristã.. Quando alguém vem nos visitar, é nosso o costume pensar nos mínimos detalhes para que o nosso visitante se sinta bem em nossa casa. É nosso desejo causarmos a melhor das impres- sões ao nosso hóspede. E é chegada a hora de recebermos o Rei dos reis, o Filho de Deus, o Maior de todos os hóspedes... Nesse tempo de Advento podemos observar no altar, a presença de uma coroa composta por quatro velas. Qual seria o significado dessa sim- bologia... seu testemunho da verdadeira luz que é Cristo. A terceira recorda Maria, que recebeu do anjo a mensagem. E a quarta vela lembra o próprio Jesus Cristo, que é a luz do mundo. Toda essa simbologia nos leva a uma profunda reflexão sobre esse santo tempo de espera. É preciso preparar o coração para a chegada do nosso Mes- tre. De que forma? Vigiando e orando, purificando a nossa vida. É preciso nos libertar de tantos males que nos intoxicam e aprisionam a alma. Natal não é sinônimo de consumo. Às vezes o mundo nos rouba o real sentido do natal, trocamos Jesus pelo papai Noel... É preciso que as nossas crianças aprendam conosco o real significado do natal. Que a elas seja ensinado o real sentido de uma confraternização cristã e que o maior e mais importante presente de natal, é Jesus! Advento... O tempo da única espera capaz de transformar a nossa vida, tempo de alegria, de revivermos a ex- pectativa e a esperança que nortearam os povos cristãos que nos antecede- ram, de revivermos a pureza da fé de Maria, que com o seu Sim nos trouxe o Redentor. Que cheguemos à Noite Santa com o forte e imenso desejo de acolhermos com amor e gratidão, o Menino Jesus nos nossos corações. Áurea Flisch PALAVRA FRATERNA O que significa desejar Feliz Natal? A verdadeira alegria do Natal não consiste em passar o dia 25 de dezembro alegre, mas sim em viver na certeza de que Deus veio participar de nossa vida para que nós pudéssemos participar da vida divina. A saudação de feliz Natal deve ser dada e compreendida à luz da fé neste mistério que celebramos. Se não compreendemos este mistério de amor que nos envolve, as felicitações de Natal que fazemos uns aos outros podem cair no vazio de sentido, tornando-se uma saudação de mera forma- lidade, juntamente com a saudação de um feliz Ano Novo. Nos diversos programas de televisão e nas propagandas comerciais, que nos incentivam ao consumismo, e até entre os que não têm fé, ouve-se a saudação de “Feliz Natal”, desconhecendo-se o senti- do mais profundo desta festa cristã, uma vez que a figura em destaque é o “Papai-Noel”, e não Jesus, o Filho de Deus que se fez homem e veio habitar entre nós. Há quem pensa que a festa do Natal seja uma comemoração de aniversário de Jesus, como às vezes se costuma explicar erroneamente para as crianças. Na verdade, não se trata de aniversário, mesmo porque o dia 25 de dezembro não é uma data histórica comprovada que fosse o dia do nascimento de Jesus. Estamos diante de uma data celebrada na Liturgia da Igreja, como o memorial do mistério de nossa fé, o mistério da encarnação, ou seja, da iniciati- va de Deus de assumir a nossa humanidade, fazendo-se um de nós: o verbo se fez carne e habitou entre nós. Nesse sentido, a festa do Natal do Se- nhor é um convite a renovar a nossa fé en- quanto acolhimento deste mistério de amor, isto é, acolher o Deus-conosco! Acolhê-lo neste Natal é fazer do nosso coração uma nova manjedoura. Eis o desafio, pois para o nosso coração ser uma nova manjedoura é necessário esvaziá-lo de todo tipo de ego- ísmo e autossuficiência, para que o Amor seja acolhido e amado. Hoje, a noite de Natal com todo o seu brilho, com toda a sua beleza e luzes torna- -se encantadora, mas não se pode ignorar que aquela noite do nascimento de Jesus não foi tão encantadora assim, pois foi marcada por desafios. De fato, não havia lugar para eles na hospedaria da cidade, por isso Jesus nasce fora da cidade, junto aos animais, na simplicidade, na pobreza e na humildade. Enfim, na alegria de celebrarmos o mistério do Natal do Senhor, no desejo de acolhermos o próprio Deus que vem partici- par de nossa humanidade, peçamos a graça de participarmos também de sua divindade. Nesse espírito verdadeiramente cristão da festa do nascimento de Jesus, aproveito para desejar a todos um Feliz Natal! Pe. Danival Milagres Coelho PARÓQUIA E SANTUÁRIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE Ano 12 - nº 152 Dezembro de 2017 Barbacena - MG JORNAL TEMPO DE ESPERA A coroa, feita de galhos verdes na forma de círculo, representa a eterni- dade. O “verde” dos galhos, representa a esperança em Deus, a fita vermelha simboliza o fogo, o quão forte é o seu Amor por nós e o nosso compromisso de amar ao próximo como a nós mes- mos, pois assim Ele nos fala no primei- ro dos mandamentos. As velas simboli- zam as quatro semanas do Advento. A cada domingo acende – se uma delas, representando assim, a chegada no meio de nós, do Cristo, luz do mundo, Aquele que veio para dissipar toda a escuridão. Sobre as cores das velas, podemos dizer: A primeira vela recorda a proclamação do profeta Isaías dizen- do que o povo andava nas trevas e que viram uma forte luz. Lembra também a terra onde Jesus nasceu. A segunda vela lembra o profeta João Batista e o A Família é a célula básica da so- ciedade, por isso devemos cuidar bem dela e vivenciarmos o AMOR. Todos viemos de uma família, nascemos dentro de uma família e devemos ze- lar por ela. No nosso caminho familiar, partilhamos tantos momentos belos: as refei- ções, o descanso, o trabalho em casa, a diversão, a oração, as viagens e as peregrinações, as ações de solidariedade… Todavia, se falta o amor, falta a alegria; e Jesus é quem nos dá o AMOR autêntico” (Car- ta do Papa às Famílias, 25 de fevereiro de 2014). “Três palavras que devem existir sempre em casa: com licença, obrigado, e desculpa. Com licença: devemos ter educação, principalmen- te com os mais próximos de nós, pois são eles que sustentam nossa existên- cia. Obrigado: agradecer sempre. A beleza da gratidão! E dado que todos nós erramos, há outra palavra um pouco difícil de pronunciar, mas necessária: desculpa” (Catequese, 2 de Abril de 2014). Praticando estas três palavras, conseguimos amar até mesmo sem perceber. Se não amamos nossa fa- mília, não conseguimos amar a Deus inteiramente, pois DEUS É AMOR, e este AMOR nos impulsiona a sermos pessoas melhores. Está chegando o Natal, o me- nino Jesus nasceu de uma Famí- lia. É necessário reconciliarmos com todos para abrirmos as portas do coração e deixar Deus entrar e vivermos este AMOR plenamente dentro dos nossos lares. Pedimos a proteção da Sagrada Família de Nazaré, que Ela nos abençoe e nos ensine a sermos uma Família-AMOR. Fabiana Flores Carneiro do Carmo FAMÍLIA É AMOR

palavra tempo de espera fraterna - piedadebarbacena.com.br · o Redentor. Que cheguemos à Noite Santa com o forte e imenso desejo de acolhermos ... Está chegando o Natal, o me-nino

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1JORNAL VOz dA PAdROeiRA • dezeMBRO / 2017

O tempo do Advento terá início no primeiro domingo de dezembro e terminará no dia vinte e quatro, na véspera do natal.

Mas o que é Advento?No contexto da Igreja católica, de

acordo com a tradição cristã, Advento significa chegada. Na liturgia é o tempo de preparação e de espera d’Aquele que há de vir. Vivemos a expectativa de Maria pelo nascimento de seu Filho Jesus, o Filho de Deus, anunciado pelo Anjo Gabriel. É também para nós, o tempo de espera pela sua volta, a sua segunda vinda na glória, da qual um dia participaremos.

Nessas quatro semanas que ante-cedem o natal é nosso o compromisso de fazermos uma boa preparação para recebermos o Messias, o nosso Salva-dor. É tempo de conversão e renovação de nossa vida cristã..

Quando alguém vem nos visitar, é nosso o costume pensar nos mínimos detalhes para que o nosso visitante se sinta bem em nossa casa. É nosso desejo causarmos a melhor das impres-sões ao nosso hóspede. E é chegada a hora de recebermos o Rei dos reis, o Filho de Deus, o Maior de todos os hóspedes...

Nesse tempo de Advento podemos observar no altar, a presença de uma coroa composta por quatro velas.

Qual seria o significado dessa sim-bologia...

seu testemunho da verdadeira luz que é Cristo. A terceira recorda Maria, que recebeu do anjo a mensagem. E a quarta vela lembra o próprio Jesus Cristo, que é a luz do mundo.

Toda essa simbologia nos leva a uma profunda reflexão sobre esse santo tempo de espera. É preciso preparar o coração para a chegada do nosso Mes-tre. De que forma? Vigiando e orando, purificando a nossa vida. É preciso nos libertar de tantos males que nos intoxicam e aprisionam a alma. Natal não é sinônimo de consumo. Às vezes o mundo nos rouba o real sentido do natal, trocamos Jesus pelo papai Noel...

É preciso que as nossas crianças aprendam conosco o real significado do natal. Que a elas seja ensinado o real sentido de uma confraternização cristã e que o maior e mais importante presente de natal, é Jesus!

Advento... O tempo da única espera capaz de transformar a nossa vida, tempo de alegria, de revivermos a ex-pectativa e a esperança que nortearam os povos cristãos que nos antecede-ram, de revivermos a pureza da fé de Maria, que com o seu Sim nos trouxe o Redentor.

Que cheguemos à Noite Santa com o forte e imenso desejo de acolhermos com amor e gratidão, o Menino Jesus nos nossos corações.

Áurea Flisch

palavra fraterna

O que significa desejar Feliz Natal? A verdadeira alegria do Natal não

consiste em passar o dia 25 de dezembro alegre, mas sim em viver na certeza de que Deus veio participar de nossa vida para que nós pudéssemos participar da vida divina.

A saudação de feliz Natal deve ser dada e compreendida à luz da fé neste mistério que celebramos. Se não compreendemos este mistério de amor que nos envolve, as felicitações de Natal que fazemos uns aos outros podem cair no vazio de sentido, tornando-se uma saudação de mera forma-lidade, juntamente com a saudação de um feliz Ano Novo. Nos diversos programas de televisão e nas propagandas comerciais, que nos incentivam ao consumismo, e até entre os que não têm fé, ouve-se a saudação de “Feliz Natal”, desconhecendo-se o senti-do mais profundo desta festa cristã, uma vez que a figura em destaque é o “Papai-Noel”, e não Jesus, o Filho de Deus que se fez homem e veio habitar entre nós.

Há quem pensa que a festa do Natal seja uma comemoração de aniversário de Jesus, como às vezes se costuma explicar erroneamente para as crianças. Na verdade, não se trata de aniversário, mesmo porque o dia 25 de dezembro não é uma data histórica comprovada que fosse o dia do nascimento de Jesus. Estamos diante de uma data celebrada na Liturgia da Igreja, como o memorial do mistério de nossa fé, o mistério da encarnação, ou seja, da iniciati-va de Deus de assumir a nossa humanidade, fazendo-se um de nós: o verbo se fez carne e habitou entre nós.

Nesse sentido, a festa do Natal do Se-nhor é um convite a renovar a nossa fé en-quanto acolhimento deste mistério de amor, isto é, acolher o Deus-conosco! Acolhê-lo neste Natal é fazer do nosso coração uma nova manjedoura. Eis o desafio, pois para o nosso coração ser uma nova manjedoura é necessário esvaziá-lo de todo tipo de ego-ísmo e autossuficiência, para que o Amor seja acolhido e amado.

Hoje, a noite de Natal com todo o seu brilho, com toda a sua beleza e luzes torna--se encantadora, mas não se pode ignorar que aquela noite do nascimento de Jesus não foi tão encantadora assim, pois foi marcada por desafios. De fato, não havia lugar para eles na hospedaria da cidade, por isso Jesus nasce fora da cidade, junto aos animais, na simplicidade, na pobreza e na humildade.

Enfim, na alegria de celebrarmos o mistério do Natal do Senhor, no desejo de acolhermos o próprio Deus que vem partici-par de nossa humanidade, peçamos a graça de participarmos também de sua divindade. Nesse espírito verdadeiramente cristão da festa do nascimento de Jesus, aproveito para desejar a todos um Feliz Natal!

Pe. Danival Milagres Coelho

Paróquia e santuário

nossa senhora

da Piedade

Ano 12 - nº 152 Dezembro de 2017

barbacena - mg

Jor

nal

tempo de espera

A coroa, feita de galhos verdes na forma de círculo, representa a eterni-dade. O “verde” dos galhos, representa a esperança em Deus, a fita vermelha simboliza o fogo, o quão forte é o seu Amor por nós e o nosso compromisso de amar ao próximo como a nós mes-mos, pois assim Ele nos fala no primei-ro dos mandamentos. As velas simboli-zam as quatro semanas do Advento. A cada domingo acende – se uma delas, representando assim, a chegada no meio de nós, do Cristo, luz do mundo, Aquele que veio para dissipar toda a escuridão. Sobre as cores das velas, podemos dizer: A primeira vela recorda a proclamação do profeta Isaías dizen-do que o povo andava nas trevas e que viram uma forte luz. Lembra também a terra onde Jesus nasceu. A segunda vela lembra o profeta João Batista e o

A Família é a célula básica da so-ciedade, por isso devemos cuidar bem dela e vivenciarmos o AMOR. Todos viemos de uma família, nascemos dentro de uma família e devemos ze-lar por ela. No nosso caminho familiar, partilhamos tantos momentos belos: as refei-ções, o descanso, o trabalho em casa, a diversão, a oração, as viagens e as peregrinações, as ações de solidariedade… Todavia, se falta o amor, falta a alegria; e Jesus é quem nos dá o AMOR autêntico” (Car-ta do Papa às Famílias, 25 de fevereiro de 2014).

“Três palavras que devem existir sempre em casa: com licença, obrigado, e desculpa. Com licença: devemos ter educação, principalmen-

te com os mais próximos de nós, pois são eles que sustentam nossa existên-cia. Obrigado: agradecer sempre. A beleza da gratidão! E dado que todos nós erramos, há outra palavra

um pouco difícil de pronunciar, mas necessária: desculpa” (Catequese, 2 de Abril de 2014).

Praticando estas três palavras, conseguimos amar até mesmo sem perceber. Se não amamos nossa fa-mília, não conseguimos amar a Deus inteiramente, pois DEUS É AMOR,

e este AMOR nos impulsiona a sermos pessoas melhores.

Está chegando o Natal, o me-nino Jesus nasceu de uma Famí-lia. É necessário reconciliarmos com todos para abrirmos as portas do coração e deixar Deus entrar e vivermos este AMOR plenamente dentro dos nossos lares. Pedimos a proteção da Sagrada Família de Nazaré, que Ela nos abençoe e nos ensine a sermos uma Família-AMOR.

Fabiana Flores Carneiro do Carmo

família é amor

JORNAL VOz dA PAdROeiRA • dezeMBRO / 20172

Não importa o que a história rela-ta em todas as suas versões, mais de mil, menos ou apenas vinte crianças foram alvo de um coração tirano e ganancioso de Herodes. A verdade é que o massacre citado em Mateus nos reporta a perseguição a Jesus Cristo desde o seu nascimento. Esse massacre foi também um prenúncio do seu futuro e de seus discípulos. Herodes, um homem alicerçado no pecado, determinou que Inocentes fos-sem sacrificados; mas, mesmo assim, não impediu que o plano salvífico de Deus fosse reali-zado.

Entretanto, este relato não pode ficar esquecido no tempo - mesmo porque o massacre continua. Se voltarmos nosso olhar para além do mundo confortável de nosso dia a dia, podemos perceber a lógica de Herodes ainda prevale-cendo no coração daqueles em que o

O Natal é uma das mais belas festas litúrgicas cristã, pois se celebra o nascimento do Menino Jesus! Deus revelou sua grandeza encarnando na pequenez de um menino, que veio ao mundo em meio à simplicidade para nos trazer a salvação! Enquanto muitos espe-ravam a vinda de um Deus rico, vindo de uma família nobre com prestígio, mas veio mostrar o contrário: escolheu Maria, uma mulher humilde, e José, seu esposo, homem trabalhador e justo. Assim, o Filho de Deus veio ao mundo, sem nenhum “tí-tulo” em meio aos pobres e excluídos.

Celebrar o Natal infeliz-mente, para muitos é perío-do para realizar compras, trocas de presentes, viagens, grandes festas, é enfeitar as casas com papai Noel e tantos outros. Podemos até realizar essas coisas, desde que estejamos

conscientes e não as coloquemos em primeiro lugar, pois o Natal não se resume só a isso.

Somos influenciados por um modo de festejar o Natal e com isso estamos cada vez mais distan-ciando do verdadeiro sentido. O consumismo exagerado, o ativismo,

a superficialidade das coisas, o sen-timentalismo, o vazio, a publicidade nos acompanham dificultando a nossa vivência para a verdadeira grandeza do Natal.

esperaNÇa

E SPECIAL

B Em VIVEr F OrmAÇÃO

Qual o seNtido do Natal?

mártires iNoceNtes de oNtem e hoje

Enquanto a mídia busca con-quistar nossos olhos para o que vale mais, precisamos voltar o olhar e coração para a Gruta de Belém e contemplar o rosto do Menino Jesus e se deixar surpreender pelo mistério e o modo de agir de Deus.

Quando Jesus nasceu, poucos perceberam o acontecimen-to, a não ser os pastores e os reis magos que possuíam um coração aberto e foram capazes de perceber o mis-tério grandioso de Deus em favor da humanidade.

O verdadeiro sentido do Natal é recordar e celebrar o nascimento do Menino Jesus, nosso Salvador. A pessoa principal da festa é Jesus Cristo. Se em nossas

reuniões de família não nos lem-bramos de Jesus, então não estamos celebrando e vivenciando o Natal.

Irmã Lucenir Fernandes, CD

A vida é composta de ciclos. Um se fecha e logo em seguida outro se abre. Encerra-se uma semana, descansa-se para em se-guida começar outra; termina um mês e o subsequente vem; agora estamos prestes a concluir mais um ano, e assim vai-se o tempo, escorrendo entre os momentos bons e os nem tanto.

Fato é que a cada período vivi-do, a cada ciclo concluído, alguns objetivos são alcançados e a pausa nos motiva a estabelecer novas metas. É a esperança reacendida!

Que bom que é assim! Que bom que existe o término de um período, uma pausa e um reco-meço. Uma nova chance, uma oportunidade de fazer diferente, de mudar, de buscar um caminho novo, ou jeito novo de caminhar!

Aproximam-se as festas do final do ano. Já são vistos os pre-parativos. É chegado, portanto, o momento de fazer um “balanço” do que foi positivo e merece ser continuado; e o que pode ou pre-cisa ser alterado na busca de mais alegria, mais realização pessoal, mais qualidade de vida, enfim, o que pode ser feito para melhorar.

A celebração das festas e a chegada de um novo ano é, sem dúvida, o tempo propício para a reflexão e para a “virada” neces-sária na vida. É tempo de revisão, de renovação e de esperança.

Seja esse momento um divisor de águas entre o que éramos e o que podemos vir a ser, na graça do Deus Menino que vem renovando a esperança e semeando a paz.

Feliz Natal! Feliz Ano Novo!

amor e a justiça não fazem morada. A dignidade humana sendo mas-sacrada em prol de uma liberdade deturpada e mal compreendida. E pode haver liberdade se o direito à vida não for assegurado? Nega-se aos inocentes o direito de nascer ou,

se nascem, não são respeitados e amados. O espectro de Herodes ain-da vive nas políticas sociais injustas e cruéis promovendo a mortalidade infantil pela fome, desnutrição,

abuso sexual , violência...fatos fazendo parte de uma estatística assustadora e triste.

O martírio continua no trabalho escravo infantil. O martírio continua quando a criança não encontra um lar para repousar e desenvolver seus

dons e realizar seus sonhos. O martírio continua se não tem uma família para lhe amar, uma sociedade para lhe respeitar. “E a construção do Reino depende de todos nós.”

A Igreja honra aqueles pe-queninos cristãos como mártires, porque morreram no lugar de Cristo. E tem um dia especial para serem lembrados na liturgia católica - dia 28 de dezembro. Nesse dia lembremo-nos das

crianças do mundo inteiro que ne-cessitam serem olhadas, amadas e cuidadas com o mesmo amor que Maria cuidou e amou seu filho Jesus.

Dinair Augusta

Então, cumpriu-se o que foi dito pelo profeta Jeremias: “Ouviu-se um clamor em Ramá, choro e grande lamento; era Raquel chorando a seus filhos; e não querendo ser consolada, porque eles já não existem.”

(Mt 12,16-17,citando Jeremias 31,15)

3JORNAL VOZ DA PADROEIRA • DEZEMBRO / 2017

Na ultima sexta-feira, 24 de no-vembro, teve início a 25 Assembleia Arquidiocesana de Pastoral, que reuniu o clero da Arquidiocese de Mariana, religiosos e leigos que fazem parte das coordenações das cinco regiões e do conselho arquidiocesano de Pastoral . A Assembleia tem como objetivo avaliar o planejamento da vida pastoral desta Igreja Particular, além de sistematizar o planejamento pastoral do próximo triênio, 2018/2020. A edição de 2017 da assembleia trouxe a temática do ano nacional do laicato com o tema:”Igreja em Saída a Serviço do Reino de Deus.” e a iluminação bíblica Vós sois o sal da terra, vós sois a luz do mundo, refl etindo à luz do PAE e consideramos os seis âmbitos. O Coordenador Arquidiocesano das Pastoral, padre Geraldo Martins, fez a abertura dos trabalhos através do primeiro momento da assembleia o VER vimos quais eram os avanços, desafi os e fraquezas de cada Região Pastoral. Concluindo o ver tivemos uma vídeo conferencia con-duzido pelo Padre Lúcio Álvaro Marques ministrou sobre ‘Igreja em saída: o que é e como se concretiza? na sua fala enfatizou a fala do pontífi ce “A nossa preocupação é fi car repetindo o que o Papa Francisco nos pede, ser uma Igreja em saída, sem termos clareza do que signifi ca ser Igreja em saída e quais as suas implicações na nossa prática pastoral”.

Na parte da tarde juntamente com a leiga Leci Nascimento refl etimos o julgar de nossa assembleia através da segunda conferencia com o tema ‘Urgências na evangelização: elo de toda ação pastoral’ onde trabalhou a luz do PAE “Plano Arquidiocesano de Evangelização” através das urgências, na sequência o coordenador de pastoral convidou a todos a se dividirem em sete grupos para traba-

COmuNIdAdE VIVA A ÇÃO EVANgELIZAdOrA

Fundador: Pe. José Alvim BarrosoResponsável: Pe. Danival Milagres CoelhoRedação: Pe. Isauro Sant´Ana Biazutti, Rosa Cimino, Irmã Lucenir Fernandes, Kleber Camargo, Heloisa Barbosa, Fátima Tostes, Dinair Augusta, Áurea Flisch, Elimar Johann.

R. Vigário Brito, 26 - Centro CEP 36200-004 (32) 3331-6530/0270 [email protected]

Diagramação e impressãoEditora Dom Viçoso 31 3557-1233Tiragem: 1.600 exemplares

Pastoral do Dízimo

Jorn

al

lharem através das realidades regionais, refl etir qual é as maiores periferias que precisam de uma maior atenção em nossa arquidiocese, após os grupos de trabalho foi realizada uma plenária onde foi apresentado os trabalhos de todos os grupos e Dom Geraldo Lírio Arcebispo metropolitano da Arquidiocese de Maria-na alertou aos presentes após as conclu-sões dos trabalhos que não podemos ser uma igreja deitada em berço esplêndido. Assim caminhamos para as votações das três preferias para o próximo triênio, que após um elenco de oito periferias foi escolhida por assembleia Pobreza, juventude e família como as prioridades da arquidiocese de Mariana. As propostas apontadas serão uma forma de concreti-zar o Projeto Arquidiocesano de Pastoral (PAE 2016-2020). Este trabalho será desenvolvido, tomando como referência as prioridades que foram apontadas para 2018, 2019 e 2020 são uma forma de concretizar as propostas do PAE, dando especial atenção para cada uma das prio-ridades escolhidas na assembleia arqui-diocesana. Após concluirmos as nossas atividades conclui- se que a missão desta assembleia nos leva a viver o encontro com Jesus num dinamismo de conversão pessoal, pastoral e eclesial, capaz de im-pulsionar à santidade e ao apostolado os batizados e de atrair pelo contágio os que abandonaram a caminho, os que estão distantes do infl uxo do Evangelho e os que ainda não experimentaram o dom da fé. Após a conclusão dos trabalhos Dom Geraldo convidou a todos para juntos com todos os coordenadores paroquiais para durante a celebração de encerra-mento da assembleia fazer a abertura do ano nacional do laicato em nossa igreja particular de Mariana.

Leonardo Henrique Moura

retiro espiritualAconteceu em 25 de novembro o Retiro espiritual dos agentes de

pastoral de nossa Paróquia. Foi uma pausa para rezar e refl etir sobre o amor de Deus.

NoVeNa juBilarEm preparação para a festa da Padroeira de 2018, inicia-se no dia

08 de dezembro a novena jubilar. A novena acontecerá na segunda sexta feira de cada mês, às 19h, com a procissão luminosa no adro do Santuário. Participemos.

horário de missa Natal Nas comuNidadesSantuário - dia 24: às 21h. dia 25: 8h, 10h, 17h e 19h.São Cristovão – dia 24, às 20h.Nossa Senhora Aparecida - dia 25: às 8h.Santa Ifi gênia - dia 25, às 10h.

horário de missa aNo NoVoSantuário: Dia 31, às 8h, 10h, 17h e 19h.. Dia 1 de janeiro, às 8h, 10h, 17h e 19 h.Nossa Senhora das Graças - Dia 31/12, às 8h.Nossa Senhora Aparecida - Dia 31/12, às 8h.Santa Ifi gênia - Dia 31/12, às 10h.São Cristóvão - Dia 31/12, as 19h.Nossa Senhora Aparecida – Dia 1/1, às 8h.Nossa Senhora das Graças, dia 1/1, às 19h.

25a assemBleia arQuidiocesaNa de pastoral

R. Comendador João Fernandes, 51 • Centro tel.: (32) 3333-7944 / (32) 3331-7656

JORNAL VOz dA PAdROeiRA • dezeMBRO / 20174

L IturgIA E VIdA I grEJA-mÃE

Diante desta missão que é de todos, reunimo-nos de 2 a 5 de novembro de 2017, em Conselheiro Lafaiete, para a realização do II Congresso Arquidiocesano de Catequese. Foram 101 participantes, entre os quais se encontravam Catequistas, Membros da Pastoral Familiar, da Pastoral do Batismo, da Liturgia, dos Grupos de Reflexão e da CEBs. Tivemos a alegria e o prazer de acolher entre nós, Cate-quistas da Diocese de Itabira-Coronel Fabriciano.

O nosso Congresso foi organizado em três partes

A primeira nos fez sentir parte de uma história, lembrando o Evangelho que recebemos, as pessoas que O transmitiram a nós, os meios e os ins-trumentos de cada época. Lendo o que nós mesmos escrevemos, reavivamos a vocação e a missão de levar o Evan-gelho e não guardá-lo somente para conosco (Padre Jorge Nato da Mata).

A segunda parte foi das conferênciasO Catequista não leva o Evangelho

como um amigo leva um presente a outro amigo: não sei se você vai gos-tar, mas se não gostar, pode trocá-lo. O primeiro trabalho do Catequista é gostar do Evangelho; com Ele sentir e fazer a experiência do próprio Jesus Cristo e, depois de estar completa-mente envolvido por Ele, sentir-se impulsionado a levá-lo, com alegria e prazer aos outros. Portanto, o Cate-quista oferece o que lhe já lhe fez bem e que tem o poder de fazer o mesmo aos outros, tirando o desejo de quem o recebe querer trocá-lo por outra coisa qualquer. O presente estará chegando ao outro com a medida e o gosto certo de sua necessidade de ser feliz (Padre Lúcio Álvares Marques).

O dinamismo, a profecia e a sabe-doria de todo trabalho catequético tem sempre como fonte a Bíblia, Palavra de Deus. Ela e a sua força vital! A base de nossa fé é Jesus Cristo e a Bíblia nos aponta para Ele, Sua pessoa e missão. A Catequese precisa de nos ajudar a identificar na Bíblia o rosto de Deus, sua Pessoa e Missão; a perceber a co-munidade como lugar de sua morada preferida e, consequentemente, lugar do nosso encontro com Ele. A Bíblia nos ajudará assim a transformar nossa própria vida e a vida de nossa socie-dade. Pode e deve ser do Catequista o mesmo programa de vida do Ministro Ordenado: ?transforme em fé viva o

O Ano Litúrgico inicia-se com o primeiro domingo do Advento, que constitui o tempo de prepa-ração para celebrar o nascimento de Jesus. Esse é o tempo da espe-rança, tempo de arrumar a casa, a vida e o coração para acolher o Deus Conosco.

A palavra Advento deriva do verbo latino advenire, que signi-fica vir, chegar.

O tempo do Advento se divide em duas partes bem distintas: a primeira parte é marcada pela espera alegre da segunda vinda de Jesus e a segunda parte, os dias que antecedem o Natal, se destaca pela recordação do nascimento de Jesus, em Belém.

Pelo Advento nos preparamos para celebrar o Senhor que veio, que vem e que virá.

Tempo do NatalÉ o grande momento que cele-

bra Deus que veio até nós, Deus Conosco. A centralidade desta solenidade está na Encarnação. É noite de alegria, noite de luz. Com os anjos, todos cantamos: “Glória a Deus nas alturas!”

As antigas comunidades cris-tãs, quando começaram a celebrar o Natal, eram marcadas pela ale-gria pascal que ilustra todo o Ano Litúrgico. Assim, como a festa da Páscoa era preparada por um tem-po de jejum e escuta da palavra, colocaram também um tempo de preparação antes da festa do Natal, que veio a ser o Advento.

Após o dia 25 de dezembro há a oitava de Natal, que deve ser celebrada como Solenidade do Senhor. Esse período inicia-se com a solenidade do Nascimento do Senhor, durante o qual se ce-lebram diversas festas: Sagrada Família, Solenidade da Mãe de

ciclo de Natalque você lê, ensine o que você apren-deu e procure praticar o que você ensinar? (Monsenhor Celso Murilo Souza Reis)

Este II Congresso nos despertou para a realidade de que nossa missão é realmente muito grande, mas ela é missão do próprio Cristo e não foi colocada somente diante de nós. Há outros que sentem pulsar em seus co-rações a força do Evangelho e são Ca-tequistas conosco. É preciso ampliar a compreensão de Catequese, pois assim reconheceremos outros trabalhos e novos Catequistas. É hora e é preciso refletir e transformar nossa reflexão em organização, de modo a estarem articulados todos os nossos trabalhos de Catequese na forma de Dimensão Bíblico-Catequética da Arquidiocese de Mariana (Padre Geraldo Martins Dias).

A terceira parte constitui-se dos Grupos Temáticos, a saber: Catequese para uma Igreja em saída (coordenado por Iva Fernandes); Catequese para Todos e para Todas as Idades (Sueli de Fátima da Silva); Catequese e Liturgia (Padre Luiz Cláudio Vieira) e Cateque-se e Bíblia (Cláudia Susana Cristino).

Percebeu-se nesses dias que o nos-so grupo estava amadurecido, interes-sado proporcionando uma convivência saudável e da qual teremos saudades.

Naturalmente, este Congresso terá sua continuidade e ressonância nos compromissos que hora assumimos:

1. Assumir a Dimensão Bíblico--Catequética, tendo o PAE como referência para planejamento e orga-nização de suas atividades.

2. Criar e motivar grupos para leitura, estudo e aprofundamento da Palavra de Deus e dos principais do-cumentos da Igreja.

3. Assumir, realmente, o Plano Arquidiocesano de Catequese.

Conselheiro Lafaiete, Solenidade de Todos dos Santos

Deus, Solenidade da Epifania e Batismo do Senhor.

O Natal é a manifestação da bondade e do amor de Deus para com os homens. O nascimento de Jesus em nossa natureza mor-tal ajuda-nos a compreendê-Lo como nosso único e verdadeiro Redentor.

Elimar Johann

O povo que andava na escuridão, viu uma grande luz.(Isaías 9,1)

carta-compromisso do ii coNGresso arQuidiocesaNo de cateQuese

Plano de Assistência Familiar

3362-5996AdvocAciA PrevidenciáriAdr. Francisco José Pupo nogueiraPensão, Revisão de Benefícios e Aposentarias

Recuros INSS -IPSEMG - Justiça FederalEscritório: Rua XV de Novembro, 169 - Sala 10

Centro - CEP 36200-074 - Barbacena - MGEmail: [email protected]

tels.: (32) 3333-0245 - Cel..: (32) 99983-3813 MineiraCantina