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A Associação de Engenheiros Ferroviários – AENFER e o Clube de Engenharia promoverão nos dias 08, 09 e 10 de agosto de 2012 o Seminário “TRANSTRILHOS – O transporte sobre trilhos que o RIO precisa” Página 11 ÓRGÃO DE DIVULGAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DE ENGENHEIROS FERROVIÁRIOS ANO XVI - Nº 147 - maio/junho de 2012 Sede: Av. Presidente Vargas, 1.733 - 6º andar - CEP 20210-030 - Rio de Janeiro/RJ - www.aenfer.com.br IMPRESSO JORNAL IMPRESSO ESPECIAL CONTRATO Nº 9912199251/2008 DR RJ AENFER CORREIOS DEVOLUÇÃO GARANTIDA CORREIOS gora em junho o Rio estará aco- lhendo a Rio+20 – Conferência das Nações Unidas sobre De- vel? O conceito de sustentabilidade e as decorrências de sua aplicação em nossas atividades econômicas e sociais estarão na ordem do dia. Neste número aproveitamos para entrar no clima e nos debates da Rio+20 e analisando a questão que mais de perto nos fala; até onde os transportes podem ser conside- rados sustentáveis? (páginas 6 e 7) Café com o Presidente Empresas e associações da área ferroviária e amigos que abraçam a causa e os anseios dos ferroviários participaram do Café com o Presidente - Pág. 3 Aenfer entrevista o engenheiro Eduardo Macedo, diretor-presidente da CENTRAL - Pág. 9 A senvolvimento Sustentável. Trata-se de uma reunião de cúpula em que os prin- cipais dirigentes das nações do Mundo estarão juntos, como em 1992, para tra- tar de assuntos relacionados à nossa própria sobrevivência como espécie humana. Até onde a intervenção huma- na sobre o meio ambiente é sustentá- Palestras Técnicas da Aenfer Página 8

Palestras Técnicas da Aenferferrovias.com.br/portal/wp-content/uploads/2012/06/JA147-para-o... · atos. É pelo voto consciente e comprometi- ... Palavra da Diretora ... cisaria

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A Associação de EngenheirosFerroviários – AENFER e o Clube deEngenharia promoverão nos dias08, 09 e 10 de agosto de 2012 oSeminário “TRANSTRILHOS – Otransporte sobre trilhos que o RIOprecisa”

Página 11

ÓRGÃO DE DIVULGAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DE ENGENHEIROS FERROVIÁRIOSANO XVI - Nº 147 - maio/junho de 2012Sede: Av. Presidente Vargas, 1.733 - 6º andar - CEP 20210-030 - Rio de Janeiro/RJ - www.aenfer.com.br

IMPR

ESSO

JORNAL

IMPRESSO ESPECIALCONTRATO

Nº 9912199251/2008DR RJ

AENFERCORREIOS

DEVOLUÇÃOGARANTIDA

CORREIOS

gora em junho o Rio estará aco-lhendo a Rio+20 – Conferênciadas Nações Unidas sobre De-

vel? O conceito de sustentabilidadee as decorrências de sua aplicaçãoem nossas atividades econômicas esociais estarão na ordem do dia.

Neste número aprovei tamospara entrar no clima e nos debatesda Rio+20 e analisando a questãoque mais de perto nos fala; até ondeos transportes podem ser conside-rados sustentáveis?

(páginas 6 e 7)

Café com o PresidenteEmpresas e associações da área ferroviária e amigos queabraçam a causa e os anseios dos ferroviários participaram doCafé com o Presidente - Pág. 3

Aenfer entrevista o engenheiro EduardoMacedo, diretor-presidente daCENTRAL - Pág. 9

Asenvolvimento Sustentável. Trata-se deuma reunião de cúpula em que os prin-cipais dirigentes das nações do Mundoestarão juntos, como em 1992, para tra-tar de assuntos relacionados à nossaprópria sobrevivência como espéciehumana. Até onde a intervenção huma-na sobre o meio ambiente é sustentá-

Palestras Técnicasda Aenfer

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nosso site

A ferrovia surgiu no Brasil sob a inspiraçãoda nobreza imperial e de empreendedores queviam no novo meio de transporte lugar seguropara investir suas riquezas. A ferrovia nasceucom o objetivo de integração e desenvolvimen-to. O país saiu da carroça para o trem e fez surgiruma pátria nova e próspera.

O transporte ferroviário era e é um serviçopúblico e, como tal, desempenha uma funçãoestratégica e social. Assim, ao se proceder umaavaliação econômica, não se deve esquecer doponto de vista social. É dever da Associação daClasse Ferroviária manter sempre acesa a ca-racterística da ferrovia, que é um meio de trans-porte econômico, social e estratégico, porquetransporta nossas riquezas a custos mais bai-xos, viabilizando, não só preços mais competi-tivos para os produtos brasileiros a nível inter-nacional, como também barateando o custo paraa mesa do nosso povo, que é onerada com oselevados custos do modo rodoviário. Não se vaientrar em detalhes, nesse momento, do verda-deiro crime cometido contra a sociedade brasi-leira, com a decisão do abandono de lugares eobjetos que aconteceu e ainda acontece, comose pudessem apagar da memória da pátria a gran-de revolução técnica, política, econômica e so-cial que significou a implantação da ferrovia noBrasil. Além de tudo, em termos poéticos, o tremfaz parte do imaginário do mundo todo. Seriapreciso um estudo sociológico para entender essasituação, o que não é tema deste artigo.

A decadência do sistema ferroviário implan-tado no Brasil, a partir do império, começou a seimpor a partir de 1945 com a entrada maciça definanciamentos americanos para a indústria ro-doviária que começava a se instalar na nossapátria. Como houve interesse britânico em in-vestir em ferrovia no império, houve, também,interesse americano em investir em rodovia.Sempre foi tudo uma questão de mercado, com

O Despertar da Consciência

Enquete

O que você espera da Rio + 20?

( ) Que as deliberações sejam melhor executadas que as das conferências anteriores

( ) Haverá muitos discursos e pouco comprometimento das nações

( ) As forças da economia global e do desenvolvimento a qualquer custo serão maisfortes que as boas intenções da Conferência

( ) Um palanque político para o mundo apenas ver

( ) Outra opinião

ASSOCIADOToda vez que prestar serviçonas áreas de engenharia, ar-quitetura ou agronomia e, por-tanto, preencher a ART – Ano-tação de ResponsabilidadeTécnica, não deixe de indicara AENFER, cujo número é 11.Desta forma você contribuirácom nossa Associação.

DIRETORIA:PresidenteLuiz Lourenço de OliveiraVice-PresidenteIsabel Cristina Junqueira de AndréaDiretor AdministrativoLuiz Euler Carvalho de MelloDiretor FinanceiroJoão CarnevaleDiretor de PatrimônioClaudio Luiz Lopes do NascimentoDiretor TécnicoCarlos Roberto Monteiro RommesDiretor Cultural e de Preservação daMemória FerroviáriaRubem Eduardo LadeiraDiretor de Divulgação e MercadoFernando José Alvarenga de AlbuquerqueDiretor de Produtos e ServiçosCarlo Luciano De LucaDiretor de Acompanhamento JudicialCelso PauloDiretora de Assistência aos AposentadosRosana Pio de AbreuDiretora SocialTelma Regina Jorge da SilvaConselho EditorialFernando José Alvarenga de Albuquerque(presidente), Luiz Fernando Aguiar, Mariada Penha Arlotta, Rubem Eduardo Ladeirae Elcio Moraes de Melo

Jornal de Circulação Bimensal:Editado pela AENFERJornalista Responsável:Silmara Reis - Reg. Prof. 604 DRT/SEDiagramação: João Luiz DiasFotografia: AENFERImpressão: Editora LivrobelTiragem: 2.000 exemplares

Sede: Av. Presidente Vargas, 1.7336º andar - CEP 20210-030Telefax.: (21) 2221-0350 / 2222-1404 /2509-0558 - www.aenfer.com.bre-mail: [email protected]

J O R N A LJ O R N A LJ O R N A LJ O R N A LJ O R N A L

influência estrangeira. Faltava e falta, ainda, aluta pelo interesse nacional, com a nossa opçãodo que é melhor para nós, para a nossa econo-mia, para o nosso desenvolvimento, para o futu-ro mais estável da nossa nação. Enquanto asso-ciação de classe DEVEMOS defender a culturaferroviária e sair do marasmo de só olhar para opassado, fechando os olhos para o futuro. Temosque manter as nossas mentes ligadas nos movi-mentos desenvolvimentistas, que vêm na ferro-via o meio de transporte mais viável para oBrasil. Cada setor dá a sua contribuição, namedida dos seus interesses. A indústria ferro-viária quer produzir, vender e gerar empregos.Então luta, incansavelmente, para a construçãode novas ferrovias. Nós temos que lutar paraextrair as teias que tentaram colocar em nos-sas mentes, nos colocando no patamar de fi-carmos apenas lutando para impedir o afoga-mento salarial a que fomos submetidos, numapolítica perversa de achatamento dos saláriosdos ativos e das pensões dos aposentados. Nãoestamos mortos, nem fracos.

As palestras técnicas desenvolvidas pelaAENFER na sua sede e os contatos que estãosendo feitos com todos os setores da engenharianacional e também com as instituições que re-presentam a classe ferroviária, demonstram quea esperança do ressurgimento da ferrovia é umarealidade. Precisamos ser fortes, nos manteratualizados e presentes para termos mais forçaspara lutar pelos nossos direitos. Sejam bem vin-dos e abençoados os que vem para somar, nessaesperança que não é um sonho. O despertar daconsciência é nos integrarmos cada vez maiscom as forças que acreditam no crescimento doBrasil utilizando e desenvolvendo o transporteferroviário, com a visão destacada de que deveat ingir metas da mais al ta tecnologia eeconomicidade, sem esquecer as suas caracte-rísticas estratégicas e sociais.

editorial

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Em clima bastante descontraído e informal,o presidente da Aenfer Luiz Lourenço de Oliveirarecebeu diversos representantes de empresase associações da área ferroviária e amigos queabraçam a causa e os anseios dos ferroviáriospara participarem do Café com o Presidente.

Ao lado dos diretores da Aenfer Carlo DeLuca, Celso Paulo, Fernando Albuquerque, JoãoCarnevale e Telma Regina o encontro serviu paracada vez mais estreitar os laços entre asentidades, trocar ideias e buscar soluções alémde, também, rever os amigos.

Foi com alegria que o engenheiro eprofessor Nilo de Oliveira Motta reviu os ex-

alunos Luiz Lourenço e Ronaldo Ferreira.O grande incentivador para eu me tornar

engenheiro foi o professor Nilo que até nashoras vagas me ensinava trigonometria egeometria. Agradeço a ele por ter escolhidoessa profissão, disse o presidente da AenferLuiz Lourenço.

Estiveram presentes no Café com oPresidente os seguintes convidados:

Eliane Porto, Fábio Tergolino, FernandoAbelha, Leon Gornsztejn, Marcos Cruz, ManoelGeraldo, Miriam Miguel, Nelson Cruz, Nilo deOliveira Motta, Paulo Arnaud, Ronaldo Ferreira,Waldo Sette e Washington Pinto Manzueto.

Café com o Presidente

A p r o x i -mam-se as elei-ções Municipaise as campa-nhas políticase s t ã o ,disfarçadamente,c o m e ç a n d ocom declara-ções eposicionamentosque são coloca-

dos como “opiniões”. E todos viram “sal-vadores da pátria”.

Nada mudará se a classe política nãomudar. Nada mudará se a sociedade nãobuscar politizar-se para escolher melhorexercendo os seus direitos políticos comhonradez.

No Brasil, onde impera a impunidade,o interesse próprio, a corrupção, o desviode caráter e outras faltas de virtudes, aca-bamos reelegendo as mesmas pessoas,dando o aval para situações descabidas.

Com as Comissões Parlamentaresde Inquéritos - CPIs, pudemos ver políti-cos que sempre atuaram em esquemasde corrupção posando de paladinos da

justiça nos questionamentos aos suspei-tos e testemunhas. E o resultado todosconhecem: uma enorme “pizza”.

Nossas escolhas eleitorais tem sidoa causa de toda a nossa miséria moral,material e social. É preciso participarmosefetivamente do processo eleitoral e exer-cer o senso crítico.

Entendemos por “participação”, oumelhor, por participar como fazer parte,tomar parte, ser parte de um ato ou pro-cesso, de uma atividade pública, de açõescoletivas (Teixeira, 2001). E aquienfatizamos a urgente necessidade de osbrasileiros olharem para a sociedade eperceberem que fazem parte dela.

E a hora é de discutir com a família eamigos quais são os valores necessári-os para o processo de escolha do melhorprefeito, do melhor vereador. São eles osresponsáveis diretos pela qualidade denossas vidas, como a educação, seguran-ça, aplicação da justiça, saúde, transpor-te, e outras importantes necessidadessociais.

É hora de valorizar o nosso voto, poissomos corresponsáveis pela qualidadedos candidatos eleitos e que vão ser

gestores legislativos e executivos de nos-sas cidades.

É preciso participar das decisões so-bre os rumos e o futuro do nosso Municí-pio como parte integrante da solução dosproblemas: Será que sabemos quais sãoas responsabilidades do Prefeito Munici-pal? Que ações podemos exigir da Prefei-tura? Qual o papel dos vereadores? Emquem votamos nas eleições passadas?O que eles fizeram de importante para asociedade?

O exercício da cidadania não se restrin-ge ao momento do voto, mas deve continuarno decorrer do exercício do mandato doseleitos, acompanhando e fiscalizando seusatos. É pelo voto consciente e comprometi-do que as mudanças são possíveis.

É preciso Fazer Parte, tomar parte eser parte. Vamos participar!

Que venham as eleições e estejamosmais conscientes dessa responsabilidade.

“O Castigo dos bons que não fazempolítica é ser governados pelos maus”.(Platão)

Diretora SocialTelma Regina Jorge da Silva

Participação: Instrumento de Acesso à CidadaniaTente mover o mundo – o primeiro passo será mover a si mesmo – (Platão)

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O presidente Luiz Lourenço agradeceu apresença de todos e enfatizou que esse tipo deencontro é muito importante para um melhorentendimento. Ao final do encontro, todosreceberam uma lembrança oferecida pelaAenfer.

Engº Luiz Lourenço com o professor Nilo Motta e o engºRonaldo Ferreira

Convidados receberam uma lembrança da Aenfer

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Tenho insistido em que o maior ates-tado de burrice estratégica de alguns go-vernos federais foi o abandono da ferro-via num país de dimensões continentais.Construir rodovias e incrementar uma in-dústria automobilística nacional não pre-cisaria ter significado desprezo à ferro-via. Hoje pagamos por isso. Na falta deuma navegação de cabotagem, concen-tramos o transporte no caminhão que, arigor, deveria ser para distâncias médiase curtas. E o transporte de pessoas fazlotar rodoviárias e aeroportos, deixandoapenas a saudade, para nós, da minhageração, do trem confortável e seguro.

Agora, a pesquisa da CNT sobre otransporte ferroviário resgata alguma es-perança, embora o Estado não esteja fa-zendo a sua parte. A iniciativa privada, noperíodo entre 1997 e 2010, investiu R$24 bilhões e a União apenas R$ 1,3 bi-lhão. Por causa disso, subsistem 355 in-

vasões de faixas de domínio, remanes-centes dos tempos da RFFSA. Há 1.856passagens de nível urbanas! Dessas, 279são críticas. As composições quase pa-ram ao cruzar esses encontros com ou-tros veículos ou ao atravessar áreas habi-tadas até o limite da largura dos vagões.Esse é o retrato de uma falta de atençãoherdada da cultura do abandono do trem.

Mas há esperança. De 1997 até o anopassado dobrou a tonelagem da cargatransportada – em geral granéis. Os in-vestimentos das concessionárias em2011 devem ter beirado os R$ 3 bilhões.Mas ainda perdemos feio para Argentina,Chile e México. Muito ainda precisa ser fei-to. Muito trilho precisa ganhar lugar no solobrasileiro; ferrovias precisam serduplicadas, renovadas, gargalos elimina-dos e – obviamente – o país poderia acor-dar para o transporte de passageiros inte-rurbano e interestadual.

opinião

Clima agradável, suas águassulfurosas e curativas, belas paisagens,dias e noites repletos de atrações por seuspontos turísticos. Por isso, Poços de Cal-das foi escolhida para receber os 40 partici-pantes da segunda excursão do ano pro-movida pela Aenfer, que aconteceu do diatrês a seis de maio. Para completar, o PalaceHotel ofereceu a todos um final de semanainesquecível, onde sua localização, arquite-tura importante, sabores e aromas, além dabelíssima praça nos arredores, deram aosparticipantes da excursão uma sensaçãoímpar de conforto e satisfação. O grupo tevea oportunidade de visitar a cidade de Águasda Prata no estado de São Paulo, o relógio

floral, o monumento aos pracinhas, espaçocultural Urca, represa Bortolan e, por fim, fa-zer aquisição de cristais, sabonetes, ma-lhas e lembranças típicas. Aconteceu aindaa visita ao Recanto Japonês, Véu de Noiva.Deliciosos queijos e os vinhos da região,além dos tradicionais doces foram aprecia-dos por todos. Vale deixar registrada a con-fraternização que ocorreu durante toda a via-gem. Muitos participantes já se conheciame os novatos logo se enturmaram e partici-param da tradicional família Aenfer. No do-mingo, o retorno foi por São Lourenço, ondeo grupo parou para o almoço de despedida.

Prestigiaram o evento os diretores CarloDe Luca, João Carvavalle e Telma Regina.

Quando criança, no Rio Grande doSul, eu acordava de madrugada com oapito do trem que chegava de Porto Ale-gre. Uma das distrações era ir à estaçãopara ver a chegada do “trem paulista” eacompanhar a elegância dos passagei-ros que chegavam de São Paulo. Históri-as assim descarrilaram, deixando a de-sesperança na inteligência de governos.As rodovias estão lotadas, as cidades con-gestionadas e sem estacionamento e asestatísticas mostram uma matança semprecedentes no asfalto. O trem continua aser a melhor solução para o transporte decargas e de passageiros.

Que a esperança volte com os trilhos.

Alexandre Garcia é jornalista, edi-tor chefe e apresentador do telejornalDFTV, noticiário local da TV GloboBrasília. Este artigo foi extraído da Re-vista CNT.

Uma esperança sobre trilhos

Excursão em Poços de Caldas - MG

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Ferroviários comemoraram no dia 30de abril o Dia do Ferroviário, data festeja-da e agora oficializada no calendário esta-dual do Rio de Janeiro pela Lei Nº 6.093de 25/11/2011, aprovada pela Alerj e san-cionada pelo governador, com base emProjeto de Lei da deputada Myrian Rios.

Juiz de ForaAs comemorações começaram no dia

27 de abril promovidas pelo Museu Ferro-viário / Estação Arte, mantido pela Funda-ção Cultural Alfredo Ferreira Lage da Pre-feitura de Juiz de Fora – MG. O evento ho-menageou diversos ferroviários e contoucom uma programação variada de artis-tas que cantaram músicas temáticas, gru-pos que contaram “causos” envolvendo otrem e apresentação da Banda de Músicada Brigada Militar de Juiz de Fora.

Centro Cultural Estação Nogueira -Petrópolis

O evento “Trem dá Prosa, Versos eMúsica” aconteceu durante o sábado, dia28. Foram diversas atrações: banda demúsica, exposição de artes plásticas,visitação ao Museu do Trem, histórias de“causos” ferroviários, músicas e poesias.Moradores de Nogueira contaram, tam-bém, suas histórias.

Estação Guia de PacobaíbaA prefeitura de Magé realizou no dia 29

de abril uma grande festa na primeira es-tação ferroviária do Brasil em Guia dePacobaíba.

Cerca de mil pessoas, ferroviários,simpatizantes e moradores da localidadeprestigiaram o evento recheado de inúme-ras atrações: banda marcial escolar, ban-

da de música, e grupos de dança.O ponto alto do evento foi a inaugura-

ção de uma réplica da Baroneza, locomo-tiva nº 1, construída pelo artista MoisésNaime e doada pelo presidente da Asso-ciação Brasileira das Operadoras de TrensTurísticos e Culturais – ABOTTC e diretorexecutivo do Trem do Corcovado SávioNeves Filho.

Compareceram ao evento o secretá-rio de Estado dos Transportes, JulioLopes, o prefeito de Magé Nestor Vidal ediversos vereadores.

A marquesa de Viana FranciscaNedehf e o marquês de Viana, Eduardo

Comemorações pelo Dia do FerroviárioNedehf, trineta e tetraneto respectivamen-te de Irineu Evangelista de Souza, o vis-conde de Mauá estavam acompanhadospor um grupo de ferroviaristas do Rio deJaneiro, incluindo os engenheiros HélioSuevo, autor do projeto de revitalização daE.F Mauá, Rubem Ladeira, diretor Culturale de Preservação Ferroviária da Aenfer e opresidente da Associação MútuaRaymundo Neves de Araújo.

Na ocasião o presidente do MPF VictorJosé Ferreira entregou certificados de Só-cios Beneméritos para os marqueses deViana, o construtor da réplica da BaronesaMoisés Naime e para o presidente da Aenferengenheiro Luiz Lourenço de Oliveira.

Estação Barão de MauáNo dia 30, a celebração aconteceu no

Auditório da Estação Barão de Mauá, queestava lotado com autoridades, líderes deentidades classistas, ferroviários eferroviaristas.

O evento foi promovido pela Federa-ção Nacional dos Trabalhadores Ferrovi-ários - FNTF e pelo Serviço Social dasEstradas de Ferro - SESEF, com o apoioda AFPF e do MPF.

A presidente da Comissão de Turis-mo da Alerj deputada Myrian Rios, autorado Projeto de Lei que instituiu o Dia doFerroviário como data oficial no calendá-rio do Estado do Rio estava presente aoevento. Ferroviarista Emérita, a deputadaincluiu emendas no orçamento do Estadopara 2012, disponibilizando recursos finan-ceiros para o detalhamento do projeto derevitalização da E.F. Príncipe do Grão-Pará/ Expresso Imperial e para reformas deequipamentos do Trem da Estrada Real,

em Paraíba do Sul.A deputada entregou ao vice-presiden-

te da AFPF Luiz Octávio o documento fir-mado pelos descendentes do visconde deMauá, doando à AFPF as ações que IrineuEvangelista de Souza detinha na Cia. Es-trada de Ferro Príncipe do Grão-Pará.

Durante o evento, a FNTF e o SESEFentregaram certificados a personalidadesque têm se destacado na causa da pre-servação do patrimônio humano das es-tradas de ferro e da revitalização do trans-porte sobre trilhos no País.

Réplica da Baroneza doada pelo pres. da ABOTTC Sávio Neves. Ao seu lado o presidente da Aenfer Luiz Lourençoe à esq. o advogado Genésio Santos

Foto: SESEF

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Agora em junho o Rio estaráacolhendo a Rio+20 – Conferênciadas Nações Unidas sobre Desen-volvimento Sustentável. Trata-se deuma reunião de cúpula em que osprincipais dirigentes das nações doMundo estarão juntos, como em1992, para tratar de assuntos rela-cionados a nossa própria sobrevivên-cia como espécie humana. Até ondea intervenção humana sobre o meioambiente é sustentável? O concei-to de sustentabilidade e as decor-rências de sua aplicação em nos-sas atividades econômicas e soci-ais estará na ordem do dia.

O que podemos esperar daRio+20? Esta é uma pergunta cujaresposta deve ter como base o queocorreu de real e concreto nas Con-ferências e Encontros anterioresorganizados pela ONU, quais se-jam: Estocolmo em 1972, Rio deJaneiro 1992 (Eco 1992),Joanesburgo 2002 (Rio+10) e agoraa Conferência de avaliação dos pos-síveis avanços e retrocessos a serrealizada no Rio de Janeiro. O queobservamos, de início, é que os pre-tendidos avanços em direção aodesenvolvimento sustentável nãoaconteceram ou, se aconteceram,foram em poucos países e casospontuais. Em sua maioria as deli-berações tomadas não foram cum-pridas. Como as decisões tomadasnão tem força de lei os governos lo-cais entendem que não precisam seresponsabilizar pela sua execução.

cursos e reduzindo a poluição e po-breza.

O que foi aprovado na Rio 921. Agenda 21- um programa de açãoglobal com 40 capítulos, tratando detodos os problemas da vida moderna2. Declaração do Rio – conjunto de27 princípios para a interação entreos homens e o planeta3.Declaração de princípios sobre flo-restas4. Convenção sobre diversidade bio-lógica e convenção-quadro sobre mu-danças climáticas5. O compromisso de destinar 0,7%do PIB ao desenvolvimento sustentá-vel dos países em desenvolvimento

Os temas da Rio+20As Nações Unidas definiram como te-mas para a Conferência:- economia verde no contexto do desen-volvimento sustentável e da erradicaçãoda pobreza- estrutura institucional para o desenvol-vimento sustentável.

Haverá transporte sustentável?Dentro do modelo de sociedade que vi-vemos o transporte se torna a cada diaum fator primordial. Foi-se o tempo emque as pessoas conseguiam viver isola-das. Hoje tudo nos leva a estar em mo-vimento, não importando o meio; terres-tre, aquático ou aéreo. Nossos veículossão na sua quase totalidade dependen-tes de fontes externas de energia, sen-do que os combustíveis fosseis são os

Rio+20Conferência das Nações Unidasobre Desenvolvimento Suste

Questões críticasSerão debatidas 7 questões den-tre as quais destacamos:A energia é um ponto central para qua-se todos os grandes desafios e opor-tunidades que o mundo enfrenta hoje.Seja para trabalho, segurança, mudan-ça climática, produção alimentar ouaumento da renda, o acesso à ener-gia é essencial a todos. Energia sus-tentável é necessária para fortalecereconomias, proteger ecossistemas ealcançar a equidade. O Secretário-Geral das Nações Unidas Ban Ki-moonestá liderando a iniciativa EnergiaSustentável para Todos para garan-tir o acesso universal a serviçosenergéticos modernos, melhorar a efi-ciência e aumentar o uso de fontesrenováveis.As cidades são centros para ideias,comércio, cultura, ciência, produtivida-de, desenvolvimento social e muitomais. Permitir que as pessoas avan-cem social e economicamente estáentre as melhores coisas nas cidades.No entanto, muitos desafios existempara manter as cidades de uma formaque continuem a criar empregos eprosperidade, sem exaurir terras e re-cursos. Desafios comuns das cidadesincluem congestionamentos, falta derecursos para fornecer serviços bási-cos, a falta de moradia adequada einfraestrutura em declínio. Os desafi-os enfrentados pelas cidades podemser superados de uma forma que lhespermitam continuar a prosperar e cres-cer, melhorando a utilização dos re-

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mais usados. Se, por um lado, estescombustíveis são bastante rentáveis, poroutro produzem derivados altamentepoluentes ao meio ambiente.As fontes de energia alternativas aindanão conseguem suprir nossa demandae sob o ponto de vista econômico aindasão bastante caras.Mesmo tendo a energia elétrica vanta-gem sobre os demais combustíveis elatambém agride o meio ambiente. Atual-mente no Brasil, com a implantação denovas hidrelétricas, temos assistido aosdebates e às reações dos movimentossociais que questionam os danos aoambiente que tais projetos já acarreta-ram ou virão a acarretar.Se, no entanto, colocarmos no papele conseguirmos quantificar os lucrose os prejuízos de várias formas de ener-gia utilizadas nos transportes, veremosque a energia elétrica ainda é a me-lhor escolha.Esta é, mais que nunca, a principal ra-zão de lutarmos aqui na Aenfer e nossimpósios sobre transportes pelo modometro-ferroviário e pela opção da traçãoelétrica em nossos trechos ferroviários.Quisera que os projetos de expansão damalha, atualmente em execução peloBrasil, incluíssem este modal de ener-gia para tracionarem nossos trens!

Colaboração:Luiz Fernando Aguiar

Conselheiro da Aenfer

Fonte: http://www.uncsd2012.org

asentável 20 a 22 junho 2012

TESTE SEUS CONHECIMENTOS

RIO+20 significa:a) o meio ambiente ainda tem 20 anos para se recuperar

b) 20 países do mundo são responsáveis pela poluição

c) uma conferência da ONU sobre meio ambiente

d) um plano para os próximos 20 anos para as nações do mundo

O principal tema desta conferência é:a) transporte sustentável

b) combate à poluição

c) busca de alternativas ao petróleo

d) desenvolvimento sustentável

O que é economia verde?a) uso de vegetais em nossa alimentação

b) proteção integral às florestas remanescentes do Mundo

c) redução das atividades econômicas

d) adoção de atividades econômicas não agressivas ao meio ambiente

Respostas: 1c; 2d; 3d

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A Aenfer realizou no dia 12 deabril em seu auditório, palestra téc-nica sobre A “Expansão do Siste-ma Metro-ferroviário no Brasil”,tema apresentado pelo conselhei-ro da Aenfer engenheiro HelioSuêvo Rodriguez.

Na ocasião, ele expôs suapesquisa com um quadro demons-trativo da evolução da malha ferro-viária brasileira e fez uma crítica emrelação ao desenvolvimento metro-ferroviário no Rio de Janeiro emcomparação a São Paulo, que estásempre à frente do nosso Estado,onde a extensão da malha ainda é muito pouca para atender àdemanda.

No Rio de Janeiro, em cada período de governo se constrói1 km de linha do metrô, disse o palestrante.

Em relação à matriz de transporte no Brasil, Helio Suêvomostrou um comparativo de que no setor rodoviário houve umaumento de 58%, enquanto que no setor ferroviário tivemos umpercentual de 25% de acordo com dados colhidos no ano pas-sado. A diferença é ainda maior no Rio de Janeiro. No modorodoviário foi registrado um aumento de 92%, enquanto que noMetrô e trens os números registram percentuais de 5% e 4%respectivamente.

O engenheiro lembrou ao público presente que os investi-mentos são programados, mas os planejamentos para a ferro-via mudam a cada período. Para dar um exemplo, citou um pro-jeto da linha três do Metrô aprovado pelo governo do Estado doRio de Janeiro em junho de 1968 que passaria por Jacarepaguá,Madureira, Irajá e Penha, mas que nunca saiu do papel.

Questionando das autoridadesAo final de sua apresentação o engenheiro disse que espe-

ra que sejam cobrados e questionados das autoridades da áreade transportes no Rio de Janeiro, durante o seminário Transtrilhos,o Transporte sobre trilhos que o Rio precisa, promovido pela Aenfere programado para os dias 8, 9 e 10 de agosto no Clube deEngenharia em agosto deste ano, os seguintes pontos:

Situação das Concessionárias SUPERVIA e METRO RIO;Qual o pla-

nejamento efeti-vo dos transpor-tes metro-ferrovi-ários no Estado( e x p a n s ã o ,m o d e r n i z a ç ã ,etc.)?

Qual a realsituação a res-peito do projetodo Trem de AltaVelocidade?

O presidenteda Aenfer Luiz Lourenço de Oliveira agradeceu a presença do pú-blico e ao palestrante que trouxe um tema tão oportuno para ummomento em que se discute o melhoramento do setor ferroviário.

A Expansão do SistemaMetro-ferroviário no Brasil

palestra técnica

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TAV – Trem de AltaVelocidade

No dia 10 de maio, a Aenferrecebeu o presidente da Eneferengenheiro Sérgio Misse. Na apre-sentação da palestra técnica eledesenvolveu um tema que des-pertou o interesse do público, oTAV – Trem de Alta Velocidade.

Apesar do assunto ser trata-do como novidade, o projeto doTAV no Brasil já vem sendo discu-tido desde a década de 1980.Segundo o engenheiro, váriosestudos foram desenvolvidos nosúltimos 30 anos, patrocinados ouautorizados pelo governo brasilei-

ro e, também, por instituições independentes, mas sem su-cesso. Ele citou alguns exemplos:• RFFSA, elaborado por INECO/ENEFER– Linha Rio de Janei-ro-São Paulo -1980• GEIPOT com assessoria da SNTF (Société National dês Cheminsde Fer), em 1981 – Rio de Janeiro-São Paulo-Campinas• Acordo entre Ministério dos Transportes e o Governo do Esta-do de São Paulo, com assessoria da SNCF, em 1987 – Rio deJaneiro - São Paulo – Campinas – Araraquara.• Concessão para implantação do Trem de Alta Velocidade, entreRio de Janeiro e São Paulo, ao Grupo Interturion (Arthur Falk),concedida em 1989 e cancelada, pelo não cumprimento doobjetivo, em 1990.

Sérgio Misse falou dos projetos para ligar Rio de Janeiro,São Paulo e Campinas e a segunda linha, Belo Horizonte aCuritiba. Ele salientou que o corredor de São Paulo é intensa-mente denso do ponto de vista econômico e social e destacoua situação atual do corredor rodoviário Rio/São Paulo/Campi-nas, que ocasiona grandes congestionamentos aumentandoo tempo de viagem, aumento do índice de acidentes com mor-tos e feridos graves, aumento da poluição atmosférica, tudoisso levando a um completo caos no sistema rodoviário.

Quanto aos impactos esperados com o TAV• Redução da pressão sobre a infraestrutura rodoviária eaeroportuária;• Indução de desenvolvimento regional, com intensa geraçãode empregos di-retos e indiretos;• Redução deemissão depoluentes;• Redução dotempo de deslo-camento;• Redução de aci-dentes e de con-gest ionamentoem rodovias eáreas urbanas;• Desenvolvimen-to tecnológico do sistema de transportes no Brasil.

O presidente da Aenfer Luiz Lourenço agradeceu a presençado palestrante que recebeu um certificado.

Público atento às palestras técnicas

Engº Helio Suêvo falou sobre o sistema metro-ferroviário O pres. da Enefer Sérgio Misse abordou o tema TAV

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A Aenfer conversou com o engenheiroEduardo Macedo, diretor-presidente da CEN-TRAL, Companhia Estadual de Engenharia deTransportes e Logística. O engenheiro está àfrente da empresa desde setembro de 2011.

À Aenfer, ele falou da reestruturação detodo o sistema de bondes de Santa Teresa, umadas principais atrações turísticas do Rio de Ja-neiro e também dos transportes sobre trilhos donosso estado.

A conversa aconteceu em seu gabinete comas presenças do presidente da Aenfer enge-nheiro Luiz Lourenço e do diretor AdministrativoLuiz Euler de Mello.

1) O senhor foi convidado pelo Governodo Estado para reestruturar todo oSistema de Bondes de Santa Teresa. Comoconsidera esse desafio?

A situação em que pegamos o bonde é atépública. Foi realmente difícil e com muitos pro-blemas, mas eu não hesitei em aceitar, porqueem toda a minha história de vida profissional,nunca vi um gestor público usar de tanta atitudee sinceridade, quando ele reconheceu a preca-riedade do sistema dos bondes. O governadormostrou para mim o relatório do Detro (Departa-mento de Transportes Rodoviários do Estado doRio de Janeiro), que havia feito uma interven-ção. Eu fechei o relatório e disse que se era umponto de honra para ele, também seria para mim.Ele foi o maior incentivador para eu aceitar essedesafio.

Não temos preocupação em olhar para opassado. Preocupamo-nos e estamos conse-guindo nos organizar, e eu tenho todo o apoio dopessoal de Engenharia e do governo, e toda aestrutura necessária do que me foi prometido.Quando iniciamos, havia um projeto de R$ 30milhões e hoje está na casa dos R$ 120 milhões.

2) Como andam os trabalhos dereestruturação?

Vamos mudar toda a estrutura do siste-ma. Toda a via permanente será trocada portrilhos bilabiados próprios para bondes, bemcomo a rede aérea e a subestação. .Tambémretornando com o trecho de Silvestre que faza conexão com o bondinho doCorcovado, como havia anti-gamente, e que estava para-do há mais de 15 anos. Serão17 km de trilhos. Ao mesmotempo, vamos reestruturartodo o sistema deinfraestrutura, saneamento,rede de esgoto, enfim, é aoportunidade de se fazer umtrabalho em conjunto com aCEDAE, CEG e CET Rio, nosentido de melhorar o asfal-to. É um projeto que pode de-morar cerca de dois anos emeio para ser concretizado.Já poderíamos estar licitando,mas o processo foi interrom-pido para provarmos que nãofoi quebrado o tombamento.

3) A modernização do sistema de bondesesbarra em questões como o cuidadocom o patrimônio histórico e participaçãoda Associação de Moradores local.Como fazer esse trabalho de moderniza-ção, tendo esses fatores a considerar?

Nunca se preocupou tanto em preservara história. O bonde continua o mesmo; o quecolocamos foi uma faixa de policarbonatotranslúcido que não vai prejudicar a originali-dade dos bondes. Esse material é para impe-dir os passageiros de andarem nos estribos.Em toda a Europa, os bondes são fechadospara evitar acidentes. Os de Santa Teresaserão semiabertos.

Serão 14 bondes, cada um com 24 assen-tos. Vale lembrar que até 2001, são 10 anos queestávamos funcionando somente com três bon-des.

Com o novo sistema, vai aumentar a segu-rança e o monitoramento. O projeto executivoestá todo pronto, feito pela Engenharia da Cen-tral. A nossa maior preocupação era a questãoda segurança e não justificaria se voltássemosao mesmo sistema.

Quero deixar claro que estive com a As-sociação dos Moradores e a Associação dosComerciantes de Santa Teresa, que são favo-ráveis ao nosso projeto. Com essa nova es-trutura, o mercado vai ser beneficiado e todaaquela área será muito mais movimentada.Estamos sim, reestruturando tudo, mas o úni-co lugar em que cabe a palavra modernização

é o novo Centro de Controle, além, é claro, detoda a parte elétrica, mecânica, frenagem.

4) Como está o andamento quanto aoprocesso de licitação dos bondes?

A primeira licitação será no dia 4 de junho.Logo após a Rio+20, vamos entrar com a licitação,da rede aérea, subestação e via permanente. Aterceira licitação é em relação às estações Cario-ca e Silvestre. Nas estações, teremos um centrode controle similar ao que já se tem na SuperVia.Cada bonde terá um equipamento de GPS.

5) Que razões levaram à transferênciado ramal de Guapimirim para aSuperVia?

Essa questão é difícil de responder, embo-ra eu já tenha essa resposta. Mas não fui euquem formalizei. Portanto, não posso conceituar,porque não foi uma decisão de minha gestão.

6) Qual a função da CENTRAL no plano dire-tor de transportes do Rio de Janeiro?

Toda. Inclusive a contratação do projeto.

7) Qual será o quadro ideal da CENTRAL,após sua reestruturação?

Vamos fazer uma reestruturação pensan-do no reconhecimento dos valores profissio-nais, para uma Central enxuta. É uma preo-cupação adequada a nossa realidade. Aca-bamos de ter uma ação muito importante paraos engenheiros e nós entendemos que estaé uma casa de engenharia, e a intenção émelhorar o nível salarial, justificando o núme-ro de funcionários.

8) Que planos o Estado do RJ tem para aexpansão ferroviária?

O plano é uma resposta da Secretaria deEstado, mas uma grande prova da preocupaçãoé a compra de novos trens para a melhoria dotransporte em todo o Rio.

Entregaremos 30 trens modernos que fo-ram projetados de acordo com as nossas ne-cessidades, até o início de outubro deste ano.A meta é entregar mais 60 trens até 2014. Hátambém a modernização, ampliação e aces-

sibilidade de todas as 90 es-tações.

Lembro que a compra eentrega dos trens é com aCentral e a operação cabe àSuperVia.

Antes da entrevista con-cedida à Aenfer, o diretor-pre-sidente recebeu um grupo deengenheiros da companhia.Mais uma vez eles foram agra-decer pelo reconhecimentoque tiveram e que há mais de20 anos esperavam pelamelhoria salarial concedidaagora na gestão do engenhei-ro. Eduardo Macedo agrade-ceu e elogiou oprofissionalismo dos enge-nheiros da Central .

Aenfer entrevista o engenheiro Eduardo Macedo,diretor-presidente da CENTRAL

O presidente da Aenfer Luiz Lourenço com o presidenteda Central Eduardo Macedo

Engenheiros da Central em visita ao presidente da empresa

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Nas últimas déca-das as sacolas plásticasse tornaram itens indis-pensáveis na hora dascompras. No entanto, osdanos causados ao meioambiente por esse tipo de

material, oferecem riscos à população.“Uma sacola plástica para ser usada pelapopulação ela não surge do nada, é preci-so explorar petróleo, gás, água, etc. E tudoisso gera efluentes, tanto líquidos comogasosos, que de uma forma direta ou in-direta vão impactar no dia-a-dia”, explica ogeólogo José Petronilo.

Segundo dados do Ministério do MeioAmbiente, no mundo, são produzidas emtorno de 1 trilhão de sacolas plásticas. NoBrasil, os números também assustam, 12bilhões de sacolas plásticas circulam pelopaís, o que corresponde a 800 sacolas porpessoa. “Essas sacolas podem chegar aaté 400 anos para se decompor, a insensi-bilidade de algumas pessoas também geraproblemas como o entupimento das gale-rias de esgotos”, acrescenta o geólogo.O que é uma sacola Ecobag? - é uma bol-sa confeccionada com material 100% na-tural, ou ainda, materiais recicláveis. Elapode ser feita de linho, rami, juta, cânha-mo, algodão orgânico, lona, pet ou plásticoreciclado. E ainda, pode ser reutilizada maisde 200 vezes, ou seja, pode durar por mui-tos anos, dependendo do material.

Práticas, bonitas e sustentáveis, asEcobags oferecem muitas vantagens aosseus usuários. Sendo assim, elas sãoecológicas, contribuindo para a conserva-ção, preservação do meio ambiente e di-minuição do lixo nas ruas, especialmenteem grandes centros urbanos, que causamas enchentes.

Fontes: guiaviverbem.com.br evamostiraroplanetadosufoco.org.br

Ecobags – sacolasoxibiodegradáveis

Falta de qualidade atrasa ferroviasO diretor-presidente da Valec, José

Eduardo Saboia Castello Branco, afirmouque o atraso das novas ferroviasbrasileiras é decorrente da “má qualidade”dos projetos existentes. “Faltaplanejamento. Estamos refazendo oprojeto da Ferrovia de Integração doCentro-Oeste, por exemplo. Gastaremosmais um ano fazendo o projeto executivo”,disse. Ele afirma que há comissão deinquérito de campo fazendo levantamentode cerca de 900 quilômetros de obras daFerrovia Norte-Sul para encontrarpossíveis problemas de execução.“Vamos implantar uma sindicância paraapurar responsabilidades e para saberquem causou esse desastre deengenharia. Não vamos rasgar contratos,mas vamos ter que refazer muitas obras”,afirmou.

Fonte: Valor Econômico, 23/05/2012

Governo quer mais rigor nas obrasde transporte urbano

O Ministério das Cidades vai exigir que100% das novas obras de mobilidadeurbana bancadas com recursos da Uniãosejam licitadas somente depois daconclusão dos projetos executivos deengenharia de cada empreendimento. Aexigência foi a saída encontrada pela pastapara evitar que as novas intervençõesfinanciadas pelo governo sejam vítimas deum problema crônico que toma conta damaior parte dos projetos federais: estudosdeficientes e com informações precárias,uma fórmula infalível para atrasar aexecução das obras e fazer explodir osorçamentos. A determinação encampadapelo ministério foi imposta às 22 cidadesdo país selecionadas no PAC MobilidadeGrandes Cidades, pacote anunciado pelapresidente Dilma Rousseff no fim de abril.Ao todo, foram selecionadas 43intervenções em diversas regiõesenvolvendo obras como construção de

linhas de metrô, linhas de ônibus,aquisição de veículos leves sobre trilhos(VLTs) e monotrilhos.Fonte: Valor Econômico, 22/05/2012

Nos trilhosA Linha 3 do metrô, ao que parece, vai

entrar nos trilhos. Desde 2002 esperadapor São Gonçalo, cidade com mais de ummilhão de moradores, a obra que ligará omunicípio à cidade de Niterói está previstapara começar em outubro. Os recursos doPrograma de Aceleração do Crescimento(PAC) da Mobilidade somam R$ 1,7 bilhão- R$ 500 milhões do Orçamento Geral daUnião, R$ 774 milhões do BNDES, R$ 200milhões de financiamento do Banco doBrasil e R$ 260 milhões de compensaçãoambiental. Ao detalhar as obras do metrôSão Gonçalo-Niterói, o governo do estadodeixa claro que o traçado da Linha 3 seráo mesmo da antiga ferrovia entre ummunicípio e outro.

Fonte: Agência O Globo, 19/05/2012

Brasil precisa investir R$ 125 bilhõesO Brasil precisa de um programa de

investimentos na ordem de R$ 125 bilhõespor ano para solucionar gargalos eimpulsionar o desenvolvimento do setorde transporte nos modais rodoviário,ferroviário, portuário e aéreo. O valor éequivalente a 3,4% do Produto InternoBruto (PIB) do país e deveria ser aplicadonos próximos cinco anos. O cálculo é doIpea (Instituto de Pesquisa EconômicaAplicada), que acaba de divulgar o estudo“Brasil em Desenvolvimento: Estado,Planejamento e Políticas Públicas”. Amédia de 3,4%, considerada ideal, foiobtida a partir da avaliação dosinvestimentos feitos por cinco países, ondeo trabalho com os sistemas de transportemerecem destaque: Chile, China, Vietnã,Tailândia e Filipinas.

Fonte: Porto Gente, 15/05/2012

dia a diapela imprensa

O diretor Cultural e de PreservaçãoFerroviária da Aenfer Rubem Ladeiraparticipou da gravação de programa daTV Brasil. Trata-se de um especial so-bre trens e ferrovias no Brasil que aemissora vai produzir para o programa“Caminhos da Reportagem”.

A gravação aconteceu no Museu Ferro-viário localizado no bairro Engenho de Den-tro, Zona Norte do Rio.

Na entrevista Rubem Ladeira respon-deu a muitas perguntas e falou sobre o tra-balho nas ferrovias, porque Barão de Mauáconstruiu a Estrada de Ferro Mauá, quando

a linha começou a fazer o transporte depassageiros e qual a importância dotrem para as pessoas daquela época.

“Caminhos da Reportagem” é exi-bido toda quinta-feira às 22 horas e esteespecial vai ao ar em junho.

Não perca!

diretoria em focoCaminhos da Reportagem

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A Magia e o Lirismo noTrem é tema na AFL

Com um tema poético e bem ao seuestilo, o diretor da Academia Ferroviária deLetras – AFL Victor José Ferreira realizouno dia 09 de abril no auditório da Associa-ção de Engenheiros Ferroviários – Aenfer,uma palestra que empolgou o público pre-sente. Ele falou sobre A Magia e o Lirismono Trem.

Para abordar o tema, Victor relembrouo surgimento desse meio de transportesobre trilhos com início na Inglaterra e queencanta até hoje as pessoas, adultos ecrianças.

Acredito que essa magia seja pelo mo-vimento das composições que remete àforça, algo veloz. E a beleza da Maria-Fu-maça pelas suas formas sinuosas.Aperitivo poético

Ao final da apresentação, o diretorVictor convidou os poetas que estavampresentes para se apresentarem. LydiaSimonato, Juçara Valverde, Angela MariaCarrocino e Eluizio Rezende recitarampoesias em alusão ao tema.

O presidente da AFL Sávio Neves con-vidou o diretor da Aenfer Rubem Ladeirapara entregar o certificado de participaçãoao palestrante do dia, Victor José Ferreira.

Palestras da Academia Ferroviária de Letras

A Associação de EngenheirosFerroviários – AENFER e o Clube deEngenharia promoverão nos dias 08, 09e 10 de agosto de 2012 o Seminário

“TRANSTRILHOS – O transporte sobretrilhos que o RIO precisa” a ser realizadono auditório do Clube de Engenharia.Serão abordados os seguintes painéistemáticos:1º Dia – Transporte sustentável emobilidade urbana

SEMINÁRIO – AENFER 2012

2º Dia – Novos cenários fluminenses e alogística do transporte de carga3º Dia – O futuro do transporte interurbanode médio e longo percurso

Participe e acompanhe através do sitewww.aenfer.com.br

Mauá, cidadão do Brasile do mundo

A Academia Ferroviária de Letras trou-xe no dia 14 de maio na sede da Aenfer o

marquês de Viana Eduardo André ChavesNedehf, chanceler da Sociedade MemorialVisconde de Mauá e tetraneto do viscon-de. Ele abordou em sua palestra o tema“Mauá, cidadão do Brasil e do mundo”.

“Pouca gente sabe, mas o viscondede Mauá construiu a primeira ferrovia noJapão em Yokohama em 1872, mesmoperíodo em que ele criou também a Com-panhia Estrada de Ferro Central Baturité,em Fortaleza - CE.”, contou o marquês.

As duas construções eram idênticas,compostas de um pavilhão central, estilotriangular neoclássico. A Estrada de Ferroem Fortaleza nasceu, segundo o marqu-ês, da iniciativa privada, porém, devido àfalência do Banco Mauá & Cia., a socieda-de mantenedora da empresa viu comoúnica saída optar pela incorporação à Co-

roa e Tesouro do Império do Brasil. Asduas ferrovias citadas, mais a Estrada deFerro Paranaguá-Curitiba, foram as últi-mas obras em que a Casa Mauá & Cia.investiu, honrando seus compromissos.

Ao longo de sua trajetória profissio-nal, visconde de Mauá realizou muitasobras, a de maior conhecimento foi a pri-meira ferrovia, a Imperial Companhia deNavegação a Vapor Estrada de Ferro dePetrópolis, inaugurada em 30 de abril de1854, reorganizada como Estrada de Fer-ro Príncipe do Grão-Pará, em 1883.

Em 1872 foi construída a Estrada deFerro de Minas a Goiás e a Santos-Jundiaíem 1862, causa principal de sua falência.Hoje, a única companhia que ainda funci-ona perfeitamente é a Estrada de FerroVitória a Minas.

Por motivo de falência, visconde deMauá não conseguiu terminar o famosoCanal do Panamá, mas ainda é possívelver as duas velhas locomotivas montadasna Ponta D’Areia.

“Ainda que seus prédios, suas cons-truções desapareçam, pelo menos suamemória continua viva”, finalizou o mar-quês em sua apresentação, em que veioacompanhado de sua mãe, a marquesade Viana Francisca Nedehf, trineta do vis-conde de Mauá. Eles foram homenagea-dos e receberam do capelão da irmanda-de do Visconde de Mauá, primeiro tenenteMontenegro da PM do Rio de Janeiro, umamedalha de São Bento e um terço, ambosde Roma - Itália.

A marquesa de Viana Francisca Nedehf e omarquês de Viana Eduardo André Chaves Nedehrecebendo medalha

Diretor da AFL Victor Ferreira aborda tema poético

Prof. Victor com o diretor da Aenfer Rubem Ladeira e opres. da AFL Sávio Neves

Mauá foi tema de palestra do marquês de Viana

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Os aniversariantes de maio tiveramuma festa especial em comemoração aodia das Mães.

A festa aconteceu no dia 10 de maioe mais uma vez os associados compare-ceram para saudar não só aqueles quefizeram aniversário neste mês, mas tam-bém a todas as mães que foram carinho-samente homenageadas.

A associada Maria da ConceiçãoSales de Oliveira foi eleita a mãe do anoe recebeu muitos aplausos de todos ospresentes.

Na hora do sorteio dos brindes, to-das as mães foram contempladas e re-ceberam lindos presentes oferecidospela Aenfer.

Marco Francisco, Alexandre Júlio,Stella Le Cocq, Aldy Pinheiro, Joel Narci-so e José Antônio Gomes sopraram veli-nhas e receberam abraços dos amigos.

A festa foi comemorada no dia 12 de

abril com a participação de muitos asso-

ciados que prestigiaram o evento realiza-

do no Espaço Cultural Carlos Lange, 7º

andar. A ocasião ainda era em clima de

páscoa e um delicioso bolo fez referên-

cia à data.

Não só os aniversariantes ganharam

presentes. Os convidados foram contem-

plados com sorteio de variados brindes

que foram oferecidos pela Diretoria da

Aenfer.

Comemoraram a data os aniversari-

antes Esmeralda (representando seu es-

poso Carlos Alberto Duval), Paulo Athayde,

Rosana Pio, Luiz Antônio Bordallo, Geral-

do Correa Loques, Wanderley Alvarenga,

Antônio Barbosa e Mario Expedito.

Aenfer celebra aniversariantes do mês de abril

Aniversariantes de Maio

Aniversariantes festejam data Amigas reunidas na festa dos aniversariantes

Conselheiro Luiz Fernando marcando presença com oassociado Aildo e o diretor financeiro João Carnevale

Descontação e muito bate-papo na comemoração comos aniversariantes de abril

Todas as mães foram presenteadas pela Aenfer na festa em homenagem a elasAssociados na comemoração do Dia das Mães

Os associados Duval, Estélio, Bordallo e AlexandreChegada a hora do parabéns