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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, CONTABILIDADE E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO - FACE DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ADMINISTRAÇÃO MONOGRAFIA PANÓPTICO SOCIAL: MAPEAMENTO DE INFORMAÇÕES SOBRE GESTÃO PÚBLICA EXISTENTES EM SÍTIOS ELETRÕNICOS DE PREFEITURAS MUNICIPAIS ANTONIO AUGUSTO DE MIRANDA E SOUZA ORIENTADOR: PROF. JOSÉ CARNEIRO CUNHA DE OLIVEIRA NETO BRASÍLIA-DF JUN/2008

PANÓPTICO SOCIAL: MAPEAMENTO DE INFORMAÇÕES SOBRE GESTÃO PÚBLICA EXISTENTES EM SÍTIOS ELETRÕNICOS DE PREFEITURAS MUNICIPAIS

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A questão do controle na Administração Pública encerra grande polêmica no Brasil, considerando-se a insuficiência dos modelos vigentes, em virtude não só dos freqüentes questionamentos suscitados pela dita ineficiência do Estado no País, como também pela recorrente descoberta de ocorrências de desvios de recursos públicos, noticiada pelos órgãosde imprensa, cuja freqüência é atribuída justamente à uma propagada deficiência nesse arranjo institucional. Com a emergência das tecnologias de informação e comunicação nas últimas décadas, o seu emprego nos mais diversos campos da atividade humana, incluindo-se a adoção desse ferramental no âmbito governamental, como mecanismo indutor de eficiência e rearranjo das atividades tipicamente burocráticas, tem sido apontado como um possível aliadona busca pelo aprimoramento da gestão pública no Brasil, seja pela ampliação da oferta de serviços governamentais pelo ambiente eletrônico, seja pela utilização desse mesmo ambiente para a oportunização de condições para a sociedade efetuar um acompanhamento mais efetivo da formulação e implementação das ações oriundas do Estado. Considerando que a partir da promulgação da Constituição de 1988, há uma contínua descentralização da realização depolíticas públicas, notadamente nos campos da saúde e da educação, torna-se cada vez mais importante a atuação do Município na condução das ações do Estado no Brasil, e neste mesmo sentido, torna-se fundamental para o cidadão a possibilidade de acompanhar a atuação dos agentes públicos na esfera municipal. Partindo dessas premissas, e por meio da revisão da literatura sobre o assunto e instrumento específico de coleta de dados, a presente monografia visa identificar qual a situação em que se encontra a disponibilização, pelas Prefeituras Municipais em seus respectivos sítios eletrônicos oficiais, de um determinado conjunto de informações que permitam aferir a existência de condições mínimas de acompanhamento, por meio do ambiente virtual, das ações implementadas pelo poder público na esfera municipal, constatando-se que ainda é predominante o baixo volume quantitativo de informações, acerca da gestão pública, disponibilizadas nos sítios eletrônicos pesquisados, concluindo-se pela existência de elementos que apontam para o agravamento da questão nas cidades com menor desenvolvimento humano, menor população, menor renda e receita municipal per capita, recomendando-se, entretanto, a extensão do presente levantamento para uma amostragemmais representativa do universo de municípios existentes no Brasil.

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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, CONTABILIDADE E CIÊNCIA

DA INFORMAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO - FACE

DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ADMINISTRAÇÃO

MONOGRAFIA

PANÓPTICO SOCIAL: MAPEAMENTO DE INFORMAÇÕES SOBRE GESTÃO PÚBLICA

EXISTENTES EM SÍTIOS ELETRÕNICOS DE PREFEITURAS MUNICIPAIS

ANTONIO AUGUSTO DE MIRANDA E SOUZA

ORIENTADOR: PROF. JOSÉ CARNEIRO CUNHA DE OLIVEIRA NETO

BRASÍLIA-DF JUN/2008

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Souza, Antonio Augusto de Miranda e.

Panóptico Social:Mapeamento de Informações sobre Gestão Pública

em sítios eletrônicos de Prefeituras Municipais.

Monografia – Curso de Administração.

Brasília: UnB, 2008.

Área de Concentração: Administração Pública

Orientador: Prof. José Carneiro Cunha de Oliveira Neto

� Administração Pública 2. Transparência 3. Governo

Eletrônico 4. Prefeituras Municipais

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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, CONTABILIDADE E CIÊNCIA

DA INFORMAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO - FACE

DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ADMINISTRAÇÃO

PANÓPTICO SOCIAL: MAPEAMENTO DE INFORMAÇÕES SOBRE GESTÃO PÚBLICA

EXISTENTES EM SÍTIOS ELETRÔNICOS DE PREFEITURAS MUNICIPAIS

ANTONIO AUGUSTO DE MIRANDA E SOUZA

ORIENTADOR: PROF. JOSÉ CARNEIRO CUNHA DE OLIVEIRA

BRASÍLIA-DF JUN/2008

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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CONTABILIDADE, ECONOMIA

E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO - FACE

DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO

PANÓPTICO SOCIAL: MAPEAMENTO DE INFORMAÇÕES SOBRE GESTÃO PÚBLICA

EXISTENTES EM SÍTIOS ELETRÔNICOS DE PREFEITURAS MUNICIPAIS

________________________________________________ ANTONIO AUGUSTO DE MIRANDA E SOUZA - 02/78131

O ACADÊMICO SOLICITA APRESENTAÇÃO DA MONOGRAFIA: ( )SIM ( ) NÃO

MONOGRAFIA SUBMETIDA AO DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO DA FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, CONTABILIDADE E CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE BACHAREL – MATERIAL DISPONIBILIZADO PELOS AUTORES PARA CONSULTA PÚBLICA EM MEIO FÍSICO E/OU ELETRÔNICO. DATA DA APROVAÇÃO: ___/___/_____.

GRUPO AVALIADOR/BANCA EXAMINADORA: ____________________________________________ JOSÉ CARNEIRO CUNHA DE OLIVEIRA NETO, ADM/FACE/UNB (ORIENTADOR) O ORIENTADOR SOLICITA APRESENTAÇÃO DA MONOGRAFIA: ( )SIM ( ) NÃO ____________________________________________ EVALDO CESAR CAVALCANTE RODRIGUES, ADM/FACE/UNB (COORDENADOR DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO) ____________________________________________ (EXAMINADOR)

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Sumário Lista de Tabelas......................................................................................................vii

Lista de Figuras.....................................................................................................viii

Lista de Abreviaturas...............................................................................................ix

Resumo.....................................................................................................................x

1 Introdução............................................................................................................11

1.1 Caracterização do ambiente..............................................................................11

1.2 O problema de pesquisa....................................................................................11

1.3 Objetivos...........................................................................................................12

1.3.1 Objetivo Geral................................................................................................12

1.3.2 Objetivos específicos......................................................................................13

1.4 Justificativa e Relevância..................................................................................13

2.Referencial teórico...............................................................................................14

2.1 O conceito de panóptico....................................................................................14

2.2 O surgimento da questão do controle na Administração...................................15

2.3 A transposição da questão do controle para a Administração Pública..............17

2.4 Descentralização como estratégia de controle...................................................18

2.5 Descentralização e gestão pública municipal.....................................................20

2.6 Exercício do controle pela sociedade.................................................................23

2.7 Sociedade civil e a Era da informação...............................................................26

2.8 Estado e Governo Eletrônico.............................................................................27

2.9 “Accountability” e Transparência.....................................................................29

2.10 Transparência e Governo Eletrônico...............................................................33

2.11 Panorama da Internet no Brasil........................................................................35

2.12 Panorama da gestão pública municipal............................................................43

2.13 Transparência eletrônica municipal.................................................................46

3.Metodologia..........................................................................................................48

3.1 Tipo de Pesquisa................................................................................................48

3.2 Elementos de análise da gestão pública municipal............................................48

3.2 Definição de População e Amostra....................................................................55

3.3 Plano de Coleta de Dados..................................................................................55

3.4 Plano de Análise de Dados................................................................................55

4.Apresentação e Discussão dos Resultados...........................................................56

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5.Conclusões e Recomendações............................................................................72

Apêndice A-Roteiro de Avaliação - Instrumento de coleta de dados em

sítios eletrônicos de Prefeituras Municipais..........................................................75

Apêndice B - Relação de Municípios Avaliados...................................................78

Apêndice C - Resultados Gerais do Levantamento...............................................81

Apêndice D - Resultados Gerais do levantamento – cidades-sede

de capitais de Estado..............................................................................................82

Apêndice E - Resultados Gerais do levantamento – cidades interioranas.............83

Apêndice F - Resultados Gerais do levantamento – Municípios

ordenados por Quesitos Faltantes...........................................................................84

Apêndice G - Resultados Gerais do levantamento – Municípios

ordenados por pontuação - Subgrupo “LRF”.........................................................85

Apêndice H - Resultados Gerais do levantamento – Municípios

ordenados por pontuação - “Subgrupo Indicadores Sociais.................................86

Apêndice I - Resultados Gerais do levantamento – Municípios

ordenados por pontuação Subgrupo “Controle Administrativo”............................87

Apêndice J - Resultados Gerais do levantamento – Municípios

ordenados por pontuação Subgrupo “Arcabouço Legal”.......................................88

Apêndice K - Resultados Gerais do levantamento – Municípios

ordenados por pontuação Subgrupo “Contratos de Repasse” ...............................89

Bibliografias...........................................................................................................90

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Lista de Tabelas

Tabela 01 – Proporção de domicílios com acesso à Internet...............................................37

Tabela 02 – Proporção de indivíduos com acesso à Internet...............................................38

Tabela 03 – Freqüência de utilização individual de computador........................................40

Tabela 04 – 05 programas de maior audiência, por canal de TV aberta - Última semana

- Abr/2008 – Grande S. Paulo.............................................................................................43

Tabela 05 – Indicadores de avaliação, ordenados por freqüência de pontuação “zero”,

nos 78 sítios eletrônicos examinados...................................................................................65

Tabela 05 – Indicadores de avaliação, ordenados por freqüência de pontuação “um”,

nos 78 sítios eletrônicos examinados...................................................................................66

Tabela 07 – Indicadores de avaliação, ordenados por freqüência de pontuação “dois”,

nos 78 sítios eletrônicos examinados...................................................................................66

Tabela 08 – Indicadores de avaliação, ordenados por freqüência de pontuação “três”,

nos 78 sítios eletrônicos examinados....................................................................................67

Tabela 09 – Indicadores de avaliação, ordenados por freqüência de pontuação “quatro”,

nos 78 sítios eletrônicos examinados....................................................................................67

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Lista de Figuras Figura 01 – O panóptico de Bentham....................................................................................14

Figura 02 – Variação Quantitativa de Acessos e Tempo de Navegação

na Internet – 2001/2008........................................................................................................41

Figura 03 – Variação Quantitativa de Usuários da Internet – 2006/2007.............................41

Figura 04 – Ranking de jornais brasileiros, por média diária de circulação – 2007.............42.

Figura 05 – Gráfico de Distribuição de Freqüência – Resultados Gerais..............................58

Figura 06 – Gráfico de Distribuição de Freqüência – Resultados Subgrupo “LRF”.............59

Figura 07 – Gráfico de Distribuição de Freqüência – Resultados Subgrupo

“Indicadores Sociais”............................................................................................................60

Figura 08 – Gráfico de Distribuição de Freqüência – Resultados Subgrupo

“Controle Administrativo”.....................................................................................................61

Figura 09 – Gráfico de Distribuição de Freqüência – Resultados Subgrupo

“Arcabouço Legal”................................................................................................................62

Figura 10 – Gráfico de Distribuição de Freqüência – Resultados Subgrupo

“Contratos de Repasse”.........................................................................................................63

Figura 11 – Gráfico de Dispersão – Relação Transparência x Renda per Capita..................69

Figura 12 – Gráfico de Dispersão – Relação Transparência x População..............................70

Figura 13 – Gráfico de Dispersão – Relação Transparência x IDH.......................................70

Figura 14 – Gráfico de Dispersão – Relação Transparência x Receita per Capita.................70

Figura 15 – Gráfico de Dispersão – Relação Transparência x Servidores/100 habitantes.....71

Figura 16 – Gráfico de Dispersão – Relação Transparência x Custo Legislativo/habitante..71

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Lista de Abreviaturas ANJ – Associação Nacional de Jornais

CETIC – Centro de Estudos sobre Tecnologia de Informação e Comunicação

CGI.br – Comitê Gestor da Internet no Brasil

CGU – Controladoria Geral da União

FNDE – Fundação Nacional de Desenvolvimento da Educação

FPM – Fundo de Participação dos Municípios

FUNDEF – Fundo de Desenvolvimento da Educação Fundamental

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

IBOPE – Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística

IDH - Índice de Desenvolvimento Humano

IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Ampliado

IPTU – Imposto sobre Propriedade Territorial Urbana

ISS – Imposto sobre Serviços

LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias

LOA – Lei Orçamentária Anual

OCDE – Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico

OMC – Organização Mundial do Comércio

ONG - Organização não-Governamental

OSCIP - Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público

PNAE – Programa Nacional de Alimentação Escolar

PPA – Plano Plurianual

RGF – Relatório de Gestão Fiscal

RREO - Relatórios Resumidos de Execução Fiscal

STN – Secretaria do Tesouro Nacional

SUS – Sistema Único de Saúde

TCU – Tribunal de Contas da União

TIC - Tecnologias de Informação e Comunicação

TSE – Tribunal Superior Eleitoral

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Resumo A questão do controle na Administração Pública encerra grande polêmica no Brasil,

considerando-se a insuficiência dos modelos vigentes, em virtude não só dos freqüentes

questionamentos suscitados pela dita ineficiência do Estado no País, como também pela

recorrente descoberta de ocorrências de desvios de recursos públicos, noticiada pelos órgãos

de imprensa, cuja freqüência é atribuída justamente à uma propagada deficiência nesse arranjo

institucional. Com a emergência das tecnologias de informação e comunicação nas últimas

décadas, o seu emprego nos mais diversos campos da atividade humana, incluindo-se a

adoção desse ferramental no âmbito governamental, como mecanismo indutor de eficiência e

rearranjo das atividades tipicamente burocráticas, tem sido apontado como um possível aliado

na busca pelo aprimoramento da gestão pública no Brasil, seja pela ampliação da oferta de

serviços governamentais pelo ambiente eletrônico, seja pela utilização desse mesmo ambiente

para a oportunização de condições para a sociedade efetuar um acompanhamento mais efetivo

da formulação e implementação das ações oriundas do Estado. Considerando que a partir da

promulgação da Constituição de 1988, há uma contínua descentralização da realização de

políticas públicas, notadamente nos campos da saúde e da educação, torna-se cada vez mais

importante a atuação do Município na condução das ações do Estado no Brasil, e neste

mesmo sentido, torna-se fundamental para o cidadão a possibilidade de acompanhar a atuação

dos agentes públicos na esfera municipal. Partindo dessas premissas, e por meio da revisão da

literatura sobre o assunto e instrumento específico de coleta de dados, a presente monografia

visa identificar qual a situação em que se encontra a disponibilização, pelas Prefeituras

Municipais em seus respectivos sítios eletrônicos oficiais, de um determinado conjunto de

informações que permitam aferir a existência de condições mínimas de acompanhamento, por

meio do ambiente virtual, das ações implementadas pelo poder público na esfera municipal,

constatando-se que ainda é predominante o baixo volume quantitativo de informações, acerca

da gestão pública, disponibilizadas nos sítios eletrônicos pesquisados, concluindo-se pela

existência de elementos que apontam para o agravamento da questão nas cidades com menor

desenvolvimento humano, menor população, menor renda e receita municipal per capita,

recomendando-se, entretanto, a extensão do presente levantamento para uma amostragem

mais representativa do universo de municípios existentes no Brasil.

Palavras-chave: Administração Pública, Transparência, Governo Eletrônico, Prefeituras

Municipais.

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11

1 Introdução

Considerando a importância crescente que vem assumindo o governo municipal na

condução e formulação de políticas públicas, bem como na definição das prioridades de

investimentos realizados pelo Estado, surge a questão das possibilidades de acompanhamento

e monitoramento da gestão pública na esfera municipal e de como o cidadão pode se utilizar

dos mecanismos eletrônicos, notadamente os sítios eletrônicos oficiais mantidos pelas

Prefeituras, para efetivar tal possibilidade de controle social, aspectos que tangenciam o

presente trabalho e que se constituirão no objeto do levantamento realizado na presente

pesquisa.

1.1 Caracterização do Ambiente

A partir da Constituição promulgada em 1988, acentuou-se a tendência, do Estado

brasileiro, de descentralização de programas e ações públicas para o município, que passou a

ser o principal responsável pela estruturação das áreas de atuação básica na educação e saúde,

sendo destinatário, para desincumbir-se de tais obrigações, de montantes crescentes de

recursos, tanto pelas chamadas transferências obrigatórias, determinadas por legislação

específica, como o Fundo de Participação dos Municípios – FPM, quanto pela celebração de

contratos específicos, denominados convênios, com o propósito de aplicação de recursos para

viabilização de determinados programas governamentais, principalmente voltadas para obras

de infra-estrutura de saneamento e habitação.

Considerando que a quantidade de municípios brasileiros já alcançou a marca de 5.565

localidades e que a população brasileira, segundo dados oficiais do último censo populacional

de 2000, concentra-se majoritariamente em conglomerados habitacionais, perfazendo 81%

dos moradores em domicílios urbanos, demonstra que é nas cidades que são vivenciadas e

debatidas as questões mais importantes relacionadas ao impacto da ação estatal no cotidiano

das pessoas.

1.2 O problema de pesquisa

A questão da transparência nas informações prestadas por entes públicos tem se

caracterizado por dois aspectos centrais: em primeiro lugar, é claramente perceptível a

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incorporação, no discurso político, de referências a tal característica, como indicativo de

diferencial de probidade e zelo na gestão da coisa pública, tanto por ocasião das disputas

eleitorais, quanto no trato cotidiano da administração pública em si mesma. Em segundo

lugar, tal referência atende a uma demanda crescente da sociedade por informações que lhe

permitam, se não uma avaliação mais pormenorizada, pelo menos a possibilidade de

acompanhamento de determinados aspectos relacionados à gestão pública. Com o advento da

internet e dos mecanismos de governo eletrônico, diversas limitações ao exercício da prática

de acompanhamento da gestão pública, tais como a presença física do cidadão para solicitar

documentos em determinada repartição ou checar os quadros de avisos em saguões, que só

funcionam em determinados horários, passaram a ser abolidas, fazendo-se uso da

virtualização, uma das características fundamentais de tais instrumentos, o que possibilita o

acesso a tais ambientes de qualquer lugar e a qualquer hora. Considerando tais aspectos, falta

saber com maior precisão, em primeiro lugar, a situação da disponibilização de informações,

nos sítios eletrônicos oficiais das prefeituras municipais, que permitam aos cidadãos, à

imprensa, à academia, dentre outros interessados, um acompanhamento mínimo da gestão

municipal pelo público interessado, e em segundo lugar, se existe uniformidade na amplitude

e profundidade das informações prestadas.

1.3 Objetivos

O presente trabalho mapeou, em nível quantitativo e qualitativo, a presença de

informações sobre determinados aspectos da gestão pública, estabelecidos no Roteiro de

Avaliação constante do Apêndice A deste estudo, em sítios eletrônicos de prefeituras

municipais de 79 cidades que atenderam a um dos dois critérios de seleção estabelecidos: que

sejam capitais de estados da federação ou que possuam, no mínimo, 200.000 eleitores,

segundo a última contagem disponível no Tribunal Superior Eleitoral-TSE.

1.3.1 Objetivo Geral

Suscitar o debate sobre a natureza e a diversidade das informações disponibilizadas

pelas Prefeituras Municipais em seus respectivos sítios eletrônicos.

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13

1.3.2 Objetivos Específicos

Identificar a situação de oferta de informações em sítios eletrônicos oficiais de

Prefeituras Municipais, a partir de um padrão de análise preestabelecido, estabelecendo

condições de comparação sobre os níveis de informação mapeados entre os municípios

avaliados.

1.4 Justificativa e Relevância

A identificação dos níveis existentes de informações em sítios eletrônicos municipais é

aspecto importante para a administração pública por permitir ao cidadão e ao agente público,

dentre outros potenciais interessados, comparar como se encontra a situação de seu município

frente a outras localidades, no tocante à quantidade e qualidade das informações

disponibilizadas pela internet, bem como possibilita aprimorar e otimizar a utilização dos

mecanismos de governo eletrônico, baseados no ambiente “web”, para o incremento dos

níveis de acompanhamento e controle do desempenho da gestão no âmbito municipal.

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14

2 Referencial Teórico

2.1 O conceito de panóptico

Concebido originariamente no século IX como estrutura arquitetônica voltada para o

exercício do controle visual de adoentados e prisioneiros, cuja disposição circular facilitava ao

observador central a rápida e completa identificação de seus ocupantes, conforme

demonstrado na figura 1, o conceito de panóptico foi posteriormente associado, como

metáfora, aos sistemas voltados ao controle de seus usuários ou participantes, sendo

considerado por Foulcalt (apud do Vale, 2004, p.2-4) como metáfora apropriada para

descrever sociedades ou organizações baseadas em regras e mecanismos de controle de seus

integrantes, com o propósito de vigilância e punição em caso de descumprimento de regras,

sendo por ele associado às características de sociedades totalitárias em geral, mas também

vinculada a certos aspectos das sociedades contemporâneas.

Figura 1 – O Panóptico de Bentham

O princípio de monitoramento contínuo implícito em tal conceito, que pressupõe

capacidade de visualização irrestrita e acesso ilimitado a um determinado objeto, foi

caracterizado por Ferreira Jr. (2006, p.10-12) como essencialmente conformador do

comportamento esperado, dada a sua eficácia e capacidade de penetração, obtidas graças à

redução dos recursos empregados, em virtude da extensão de seu alcance a todos os

elementos da comunidade envolvida e pela utilização da contribuição, inconscientemente

voluntária, dos esforços dos próprios vigiados para a obtenção do resultado final, o que a

torna uma espécie de mecanismo-síntese dos processos de controle de comportamento e

supervisão de atividades, sendo inclusive associado à disposição na qual Henry Ford situou

seu escritório em sua fábrica, para melhor acompanhar o desenvolvimento de sua então

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inovadora linha de montagem de automóveis.

Tendo em vista tais características, que associam ao panóptico a imagem de

instrumento inimigo da privacidade e da autonomia, como uma espécie arcaica de ambiente

de convívio humano similar ao descrito na obra 1984, de George Orwell, sendo, portanto,

estigmatizado como elemento-síntese de arranjos institucionais de natureza opressora e

totalitária, talvez seja possível resgatar a desgastada imagem deste mecanismo, ao se

considerar o emprego de seu princípio como metáfora apropriada para finalidade diversa

daquela concebida originariamente, afastando-o do indivíduo comum e particularizado e

aproximando-o de outro tipo de sujeito, mais abstrato, sobre quem o seu uso se apresenta,

potencialmente, como inusitadamente válido: o próprio Estado.

2.2 O surgimento da questão do controle na Administração

Foi a partir da obra do francês Henry Fayol, que procurou identificar os componentes-

chave da Administração, sobre os quais os gestores deveriam concentrar sua atenção, esforços

e conhecimento, que o tema “controle” tornou-se objeto de estudos voltados ao seu emprego

como mecanismo de otimização e avaliação de resultados, no âmbito da esfera privada,

inicialmente, e em especial, na seara da industrialização então emergente.

Em sua obra Administração Geral e Industrial, publicada em 1916, Fayol (1970) inicia

sua abordagem sobre o controle indicando que:

Numa empresa, o controle consiste em verificar se tudo corre de acordo com o programa adotado, as ordens dadas e os princípios admitidos. Tem por objetivo assinalar as faltas e os erros, a fim de que se possa repará-los e evitar sua repetição. (FAYOL, H. op. cit., pp. 138)

Depreende-se deste trecho selecionado que sua perspectiva sobre a utilização do

controle volta-se à potencial ocorrência de "desvios de rumos" numa determinada atividade, e

como o exercício do controle tem o potencial de auxiliar a identificação de tais ocorrências e,

tão importante quanto, sua causas e possíveis medidas corretivas.

Ainda na mesma obra, Fayol (1970) tece outras considerações interessantes acerca

desta atividade:

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[...]Mas quando certas operações de controle se tornam muito numerosas, muito complexas ou muito extensas, fora pois da capacidade de agentes comuns dos diversos serviços, é necessário recorrer a agentes especiais, que tomam o nome de controladores ou inspetores.(grifo original) [...]É bem evidente que se as conclusões de um controle, mesmo muito bem feito, chegarem demasiadamente tarde, perdendo a possibilidade de utilização, terá sido inútil a operação. É não menos evidente ser inútil o controle se as conclusões práticas dele decorrentes forem voluntariamente negligenciadas. (FAYOL, H. op. cit., pp. 139)

Assim, em sua perspectiva, o autor aponta para três características importantes para o

exercício adequado da atividade de controle, sendo a primeira, sua desvinculação das demais

atividades e dos, assim denominados, "agentes comuns dos diversos serviços", apontando,

portanto, para a necessidade da segregação entre a execução e o controle propriamente dito,

sendo a segunda, sua proximidade temporal com o momento em que os fatos e operações que

se queira examinar efetivamente ocorreram, e por último, a necessidade de efetivo

compromisso pela implementação das correções e ajustes indicados pelo controle exercido.

Segundo Simonsen (apud Jund Filho, 2002, p.52), o destaque atribuído pela Teoria de

Sistemas à necessidade vital de constituição de mecanismos auto-regulatórios, que

possibilitem ao organismo a capacidade de correção homeostática e de restrição ao

desenvolvimento de processos associados à entropia desagregadora, constitui-se na sua maior

contribuição para a moderna administração, que ao buscar, nestes fenômenos biológicos

naturais, metáforas que sintetizam a importância do controle de erros para a sobrevida e

manutenção de qualquer sistema orgânico.

O desenvolvimento contínuo de mecanismos de maior complexidade e eficiência na

atividade de controle é intrinsecamente associado, segundo Jund Filho (2002, p.54), ao

próprio processo de complexificação e desenvolvimento das entidades administrativas,

constituindo-se em atividade avaliativa e corregedora das operações organizacionais, podendo

ser associado, conforme Nash e Roberts (apud Jund Filho, 2002, p.54), a quatro elementos

essenciais definidores:

• a existência de um conjunto predeterminado de objetivos e metas que o sistema deve

atingir;

• existência de um sistema de mensuração ou sensor para determinar como está se

desenvolvendo o sistema;

• estabelecimento de uma forma de obter comparação significativa entre a saída do

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sistema com as metas e objetivos intentados; e

• definição de uma maneira de ajustar o sistema, baseada no resultado desta

comparação, de modo a corrigir o resultado (“output”), visando atingir as metas e

objetivos.

2.3 A transposição da questão do controle para a Administração Pública

À medida que se difundia a percepção de que os princípios aplicáveis à Administração

na iniciativa privada poderiam ser transpostos para a esfera pública, ainda que à custa de

determinados ajustes e adaptações, ampliavam-se os debates e as experiências voltadas para a

identificação dos melhores arranjos legais, institucionais e operacionais ao alcance de níveis

de controle, na gestão pública, que conjugassem, concomitantemente, eficácia, eficiência e

efetividade.

Segundo Bugarin, Vieira e Garcia (2003, p.24-27), quando situados em perspectiva

histórica, constata-se que tais arranjos percorreram trajetórias bastantes distintas e

caracterizam-se pela diversidade de enfoques e premissas adotadas, podendo ser identificadas

experiências tão díspares quanto a maximização burocrática típica dos estados totalitários,

passando ainda por estruturas baseadas em sistemáticas denominadas "checks-and-ballances",

caracterizadas pela distribuição de atribuições de controle entre instâncias e organizações

segregadas entre si, bem como o emprego da descentralização de responsabilidades e

atribuições como premissa para aquisição de maior agilidade e desenvoltura no exercício de

suas atribuições.

Nesse sentido, Pinto (1999, p.48) aponta que a administração pública atuará de

maneira mais voltada ao interesse da sociedade quanto maior for o controle da sociedade

sobre o Estado, sendo que a atuação deste como provedor de serviços públicos é distinguida

pela efetiva oferta de um conjunto de atividades e bens exercidos ou colocados à disposição

da população, visando a satisfação de certas necessidades coletivas.

Além de qualificar como função clássica da administração de qualquer entidade, seja

de natureza privada ou pública, CGU (2005, p.16,18) indica que o controle constitui-se como

função mais abrangente e necessária devido às características intrínsecas de todo ente estatal,

que o sujeitam ao dever de prestar contas de suas atividades, tendo como objetivo principal

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assegurar o atendimento dos interesses da sociedade em geral, por meio da verificação da

legalidade, da legitimidade e da economicidade da gestão pública.

O controle administrativo intrínseco à gestão pública compreende duas tipologias

básicas, conforme indica Ribeiro (2002, p.61), segundo a sua inserção ou não na própria

estrutura administrativa a ser controlada, dividindo-se entre o controle interno, que

geralmente encontra-se subordinado ao dirigente maior do órgão no qual ele está inserido, e o

controle externo, componente de outro poder, tradicionalmente o poder legislativo, podendo-

se vincular também ao judiciário.

Ribeiro (2002, p.62-63) aponta ainda a existência de características específicas

em cada tipologia que associam-nos à modelos genéricos de estruturação, sendo o modelo

“Controladoria” o mais associado ao controle interno, caracterizando-se pelo regime de

mandato, controle de caráter opinativo ou consultivo, destituídos de poderes jurisdicionais e

coercitivos e uso de técnicas e procedimentos semelhantes ao de empresas privadas de

auditoria, ao passo que o modelo “Tribunal de Contas” é o mais associado ao controle

externo, caracterizando-se pela vitaliciedade de ministros e conselheiros, processo decisório

resolvido por colegiados, possuindo poderes jurisdicionais e coercitivos, grande grau de

autonomia frente aos Poderes e procedimentos de fiscalização eminentemente formais,

burocráticos e legalistas, além de ambos os modelos possuírem pontos em comum,

exemplificados pela integração ao aparelho de Estado, a necessidade de independência para o

exercício de fiscalização e a necessidade de ascendência moral e técnica sobre os auditados

para ver suas determinações e recomendações atendidas.

2.4 Descentralização como estratégia de controle

Neste sentido, segundo Motta e Pereira (1980, p.120-122), a premissa da

descentralização deve considerar, em sua avaliação do nível e condições de implementação,

entre outros aspectos, o quão baixo for o nível em que as decisões mais importantes forem

adotadas, a necessidade de conhecimentos das peculiaridades dos problemas que se pretende

resolver e o grau de urgência das decisões a serem tomadas, aspectos que associados à

organização do Estado brasileiro em três níveis, Federal, Estadual e Municipal, aproximam a

premissa da descentralização a um maior empoderamento do poder local para a resolução dos

problemas vivenciados pelos cidadãos.

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Coerente com essa perspectiva, a reforma do estado brasileiro concebida nos anos

1990, segundo Cruz Silva (2002, p.33-35), torna a administração mais dinâmica ao ampliar a

autonomia de unidades descentralizadas, porém, sendo necessário o contrabalanceamento pela

implementação de mecanismos de controle da atuação dos gestores nos programas

governamentais, advogando-se pelas vantagens do controle social nessa esfera, por

compensarem a redução do controle legal das atividades e operações e complementarem o

controle por alcance de resultados.

Apesar de compartilhar deste ponto de vista sobre a importância da descentralização e

empoderamento dos governos locais, Brose (2002, p.94-95) alerta para a importância de uma

análise mais acurada sobre a questão, que deve considerar o nível de difusão, na gestão

pública municipal, de uma atuação debilitada pelo amadorismo, pela auto-anulação das

Câmaras Municipais e pela falta de continuidade político-administrativa.

Segundo Ribeiro e Guedes (2000), a idéia de descentralização como pressuposto para

aumentar a eficiência da administração pública não é recente, tendo sido objeto de propostas

debatidas nos anos 1950 e 1960, e testada inicialmente no bojo da reforma administrativa

preconizada pelo Decreto-Lei 200, de1967, o qual transferia incumbências relacionadas à

produção de bens e serviços a autarquias, fundações, sociedades de economia mista e

empresas públicas, cuja menor rigidez burocrática, se comparada à da administração direta,

potencializava uma maior eficiência da ação do Estado na atividade econômica.

Entretanto, ainda segundo Ribeiro e Guedes (2000), o grande impulso para a

descentralização no estado brasileiro foi dado pela Constituição promulgada em 1988, que

instituiu diversos mecanismos voltados à construção de tal princípio, associando uma maior

autonomia política, assegurada pela eleição direta de governadores e prefeitos, à ampliação da

parcela de tributos transferidos a estado e municípios, além de terem assumido autoridade

tributária sobre determinados impostos, aspectos que propiciaram a descentralização de

políticas públicas em direção às cidades.

Neste sentido, Ribeiro e Guedes (2000) alertam que a iniciativa de descentralizar

atividades inerentes ao serviço público pode se constituir num mero interesse do Estado em

transferir a prestação do serviço, seja pela sua desfuncionalidade gerencial ou financeira, ou

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ainda se constituir numa re-centralização do poder estatal na figura da prefeitura, ao invés de

expressar verdadeiras tendências democratizantes, participativas e de responsabilização ou

mesmo de modernização gerencial na gestão pública, por meio da maior aproximação entre

responsáveis pelos serviços públicos e seus respectivos usuários.

De acordo com Schiavo-Campo (apud Afonso e Lobo, 1996, p.7), uma avaliação

acerca dos impactos decorrentes da adoção da descentralização na eficiência do setor público,

em diversos países da América Latina, pode ser caracterizada pela perspectiva de que houve

nítidas repercussões positivas para a eficiência administrativa como um todo e a qualidade

dos serviços públicos, numa região onde a administração pública central ainda padece da

ineficiência, desperdício e corrupção, constituindo-se em fator importante para melhoria

significativa da governança representativa na região, apesar de apontar a existência de

desafios relacionados à manutenção das responsabilidades e funções do governo que precisam

permanecer centralizadas, como a programação macro-econômica e a sua fiscalização.

2.5 Descentralização e gestão pública municipal

Conforme apontado por Afonso e Lobo (1996, p.13-15), é peculiar, comparativamente

falando, o processo de descentralização em vigor no Brasil, a partir do “status” de ente

integrante do pacto federativo concedido aos municípios, passando ainda pela forte

participação na geração e alocação direta de receitas fiscais, com alto grau de autonomia para

a sua execução orçamentária, mesmo em se considerando as vinculações constitucionais

orçamentárias destinadas à educação e saúde, cuja natureza é mais setorial e genérica do que

propriamente determinística, podendo-se dizer ainda que no processo de redistribuição dos

recursos públicos oriundos da arrecadação fiscal, tanto quando considerado sob a ótica intra-

esferas (federal, estadual e municipal), quanto observado pelo ângulo intra-regional, aspectos

que podem ser exemplificados pela destinação final da repartição tributária definida

legalmente, a qual concede 44% do total de tributos, computados taxas e contribuições, e 71%

dos impostos, aos governos estaduais e municipais, segundo dados de 1995.

Em reforço à perspectiva positiva concernente à descentralização da administração

pública, Neri e Xerez (2004, p.3-4), argumentam que ela se constitui em instrumento

fundamental para financiar ações sociais aonde elas se fazem mais necessárias e os recursos

são mais escassos, considerando-se ainda que, dado o tamanho e a heterogeneidade do país, é

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virtualmente impossível a partir do governo central se saber as necessidades específicas de

cada recanto do país, já que aquele possui menos informações que o local sobre quem seriam

os mais necessitados da ajuda do poder público, sendo, portanto, natural que os governos

municipais sejam os principais responsáveis pela implementação das políticas sociais,

considerando-se ainda a possibilidade de admitir-se parcerias intra-esferas governamentais,

cabendo neste arranjo a responsabilidade de monitoramento dos resultados ao governo

central.

Concernente à essa perspectiva, Jacobi (1996) aponta que até o final da década de

1970 ao arranjo institucional do estado brasileiro preconizava a concentração do poder

decisório e de execução no âmbito do governo federal, restando às instâncias estaduais e

municipais incumbências residuais, situação que torna-se significativamente diferente a partir

da década de 1980 e mais acentuadamente após a promulgação da Constituição de 1988, a

qual aprofunda gradualmente a descentralização fiscal, ao instituir mecanismos voltados não

só à legislação e arrecadação de tributos, mas também inserindo no rol de competências

atribuições voltadas à definição de orçamentos, administração e fiscalização de seus recursos.

Entretanto, Jacobi (1996) salienta que a ausência de uma definição mais

pormenorizada de atribuições entre as três esferas de governo proporcionou um processo

desequilibrado de descentralização, cuja experiência recente demonstra como tônica uma

utilização ineficiente dos recursos, resultado num conjunto inorgânico de programas

governamentais, configurando um padrão altamente diferenciado e heterogêneo nas

iniciativas de descentralização, variando entre iniciativas que apostam em lógicas inovadoras

para a participação na gestão pública e a convivência com a perpetuação de práticas

associadas ao mais tradicional patrimonialismo e clientelismo historicamente associados à

conduta política brasileira.

A questão da descentralização é apontada por Smith (apud Jacobi, 1996), como uma

das principais questões relacionadas à efetiva democratização do estado, considerando

conceitualmente que o termo define uma transferência ou delegação de autoridade legal e

política aos poderes locais para planejar, decidir e gerir funções públicas do governo central,

se relacionando com a distribuição territorial do poder e com implicações em delegação de

autoridade, sendo possível graduá-la em três níveis de intensidade, distinguidas como

desconcentração, onde ocorre a mera redistribuição de poder decisório entre as próprias

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instância do governo central, delegação, que se constitui na transferência de responsabilidades

e de poder do governo central para organizações semi-autônomas que apesar de não serem

totalmente controladas pelo poder central lhe são dependentes, e a devolução, onde ocorre de

fato transferência de poderes do governo central para outras instâncias sub-nacionais que lhe

são independentes, com o propósito de obter-se mais democracia, mais eficácia e mais justiça

social, devendo alcançar o aprimoramento das relações intergovernamentais, a capacitação

dos governos sub-nacionais para as atribuições que lhe são incumbidas e possibilitar o

controle social da população organizada sobre o poder público.

Ainda de acordo com Smith (apud Jacobi, 1996), a tônica no Brasil é a predominância

de ações desconcentradoras em detrimento das iniciativas descentralizadoras, resultando disso

a manutenção da situação de subordinação política, técnica e financeira de estado e

municípios frente ao governo federal, a prejuízo do conjunto de procedimentos que levem a

uma maior modernização e racionalização da ação do Estado, geralmente associados ao

conceito de descentralização, ensejando por decorrência a perpetuação de uma situação de

indefinição de competências, dispersão de efeitos e recursos, ausência de critérios técnicos e a

impossibilidade de responsabilização de entes públicos pela inexistência ou inadequação da

prestação de serviços públicos.

No bojo dessa discussão, a descentralização é apontada como fator incrementador de

eficiência da atuação governamental, já que esta, segundo Jacobi (1996), se torna um

mecanismo adequado para o uso e a distribuição mais apropriada do orçamento público, por

partir das aspirações demandas e projetos locais, representando não só a possibilidade de

ordenação mais racional dos serviços públicos, mas constituindo-se em alternativa plausível

para que os próprios beneficiários garantam o seu efetivo controle, aspectos que levam à

considerar a correlação entre a descentralização, e a maior participação da sociedade

decorrente, com a obtenção de maior controle e eficiência do gasto público, o que configura a

possibilidade de recuperação da racionalidade e revalorização da decisão local.

Entretanto, cabe ressaltar que o cenário institucional constituído pela Constituição de

1988, apesar de claramente favorecer às instâncias municipais, ao concedê-las “status” de

ente integrante da federação e nível de autonomia considerável, manteve a situação de

indefinição de competências e atribuições entre as três esferas de governo, aspectos que

segundo Jacobi (1996), contribuem para o descompasso entre os possíveis avanços no plano

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das transferências financeiras e os obstáculos em sua realização de sua ação institucional-

administrativa, ocasionando um esvaziamento de sua legitimidade e contribuindo pra a a

existência de um modelo predatório de federalismo, com o estimulo à concorrência e disputa

por recursos que se sustenta e é intermediado pela disputa e barganha política.

Tal contexto propicia, segundo Melo (apud Jacobi, 1996), diversos efeitos negativos e

indesejáveis na atuação do setor público no País, dos quais os mais importantes podem ser

caracterizados pela perda de eficiência gerencial nas transferências de oferta de bens e

serviços para as esferas locais , em virtude da baixa qualificação das burocracias locais e sua

pouca capacidade institucional de prover tais serviços; pelo aumento da perda das

transferências de receitas que desestimulam as esferas locais a promover maior esforço fiscal

para a arrecadação própria de recursos; na falta de definição das competências de cada esfera

de governo, em virtude da generalização de competências concorrentes; na fragmentação

institucional através da criação descontrolada e sem critérios de municípios e no aumento da

corrupção e do clientelismo vinculado à prevalência da cultura política fisiológica das gestões

locais.

2.6 Exercício do controle pela sociedade

Permeando tais discussões, a questão da participação da sociedade vem adquirindo, ao

longo do tempo, importância crescente como componente imprescindível à estrutura de

controle concebida para a gestão pública, evoluindo da mera participação consultiva, dentro

de uma perspectiva benevolente da ação do Estado, até chegar às formulações atuais, que

podem ser sintetizadas pelo conceito de controle social, que identificam o envolvimento dos

cidadãos como elemento diferencial tanto para uma efetiva atuação estatal em prol do

benefício coletivo como para a redução ou virtual dissuasão da ocorrência de desvios da

gestão pública, indo desde a sua caracterização como simples ineficiência até a identificação

clara de situações de corrupção.

A expressão “controle social” vem sendo associada freqüentemente, conforme indica

Traldi (2003, p.68), às diferentes formas que a sociedade emprega para submeter à análise,

fiscalização ou monitoramento as ações do Estado ao destino dado ao recursos públicos, aos

direitos sociais do cidadão e à garantia de padrões mínimos de governabilidade das

instituições, sendo considerada condição essencial para o exercício efetivo desta atribuição a

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existência de um ambiente democrático que assegure a participação nos processos decisórios,

o acesso às informações necessárias e a abertura e manutenção de espaços de interlocução e

debate entre Estado e sociedade.

Traldi (2003, p.88-89) aponta ainda que a dimensão do controle social caracteriza-se

por um tipo de participação orientado para a indução da ação pública, disponibilizando

parâmetros e critérios para a sua efetivação, que pode ocorrer por meio da vigilância

sistemática sobre a prestação de contas governamentais, de cobranças permanentes das ações

praticadas pelo Estado, dos prazos de implementação de programas sociais, dentre outras

atividades que se desenvolvem no âmbito dos espaços e esferas públicas, podendo ser

exercido por indivíduos, organizações não-governamentais, conselhos setoriais e agências

reguladoras, utilizando-se cada vez mais de instrumentos institucionalizados, mas também de

elaboração crescentemente criativa, e que envolvem, fundamentalmente, a utilização da

informação precisa e atualizada, contemplando o acompanhamento sistemático de processos

em diferentes instâncias de poder, elaboração de relatórios de avaliação e estudos científicos

sobre impactos de políticas públicas, com o propósito de influenciar a opinião pública e

constituir-se como centro de referência acerca do respectivo assunto.

Segundo Bugarin, Vieira e Garcia (2003, p.139), a acepção mais empregada para o

conceito de controle social o associa à atuação de grupos sociais no controle da execução das

ações governamentais e da administração dos gestores públicos, sendo possível depreender a

extensa gama de variáveis contempladas em tal exame, em maior extensão daquela concepção

de controle tradicionalmente associada às atividades empresariais, e com implicações mais

amplas, contemplando as relações existentes entre Estado, sociedade civil e mercado.

Ao examinar a literatura recente sobre o tema do controle social, pode-se constatar,

segundo Cruz Silva (2002, p.26), que o conceito tem sido associado freqüentemente à

possibilidade de atuação de grupos sociais egressos da sociedade civil em quaisquer das

esferas de atuação concebidas no âmbito de um Estado estruturado sob a vigência de uma

formato democrático, alcançando por meio dessa atuação o controle e o acompanhamento das

ações do próprio Estado e de seus gestores públicos.

Campello (2003, p.8-9) aponta a existência de uma dinâmica razoavelmente definida

de etapas delimitadas no processo de controle social, que inicia-se pelo acionamento de um

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mecanismo de alerta, por alguma entidade ou agente, quanto a algum aspecto de potencial

interesse da sociedade, que por sua vez leva a um processo de mobilização de outros agentes e

entidades interessados no tema, de forma a suscitar um processo de discussão que pretende

clarificar quem são os participantes com algum interesse sobre o assunto, bem como quais são

seus posicionamentos acerca da questão, normalmente valendo-se de canais midiáticos que

amplifiquem a difusão dos debates ocorridos e opinamentos suscitados, ao que segue-se a fase

de potencialização, que procura o envolvimento das instâncias do estado relacionadas com a

questão, como o próprio executivo, promotoria, câmara de vereadores, para a demonstração

institucional da legitimação do movimento e o exercício da capacidade de pressão sobre as

instâncias com atribuições decisórias sobre o assunto, sendo constatado ainda, ao longo do

processo de controle social, a existência de três tipologias típica de atuação, que podem ser

exercidas de forma específica e particularizada por determinado agente ou entidade ou

randomicamente por um conjunto de entes, que alternam-se nas competências,

compreendendo o de monitoramento, responsável pelo acompanhamento e acionamento dos

mecanismos de alarme, o do catalisador, responsável pela mobilização de outros agentes e

entidades afins ao assunto em questão, e o de difusor, que se incumbe pela veiculação e

circulação das informações acerca do tema e do próprio processo de controle em curso, como

influenciador e formador de opinião sobre o assunto.

De forma a ilustrar essa possibilidade de controle exercido pela sociedade civil, Capra

(2002, p.225-227) menciona a atuação das Organizações não-Governamentais (ONG) nos

eventos ocorridos antes e durante a reunião da Organização Mundial do Comércio – OMC

ocorrida em 1999 na cidade de Seattle, EUA, cujo processo de discussão e mobilização

preparatório foi, em grande parte, mediado pela troca de informações e realização de debates

no âmbito da internet, possibilitando a construção de uma massa crítica de análises realizadas

pelo conjunto de entidades, não só sobre o conteúdo das formulações em curso no âmbito da

OMC como também sobre sua condução em sentido reservado e restrito.

A eclosão de uma miríade de ONGs, a partir principalmente dos anos 1990, dedicadas

à atuação em setores considerados até então como de competência exclusiva do Estado, como

meio-ambiente, ou em áreas que, no máximo, admitiam a exploração econômica pela

iniciativa privada, como saúde e educação, trouxe novos elementos de complexidade à uma

esfera que, tradicionalmente, contemplava a existência de somente dois personagens: de um

lado, o Estado, em suas múltiplas esferas e atribuições, e de outro, o indivíduo, constrangido e

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apequenado diante da dimensão tomada pela organização burocrática estatal.

2.7 Sociedade civil e a Era da informação

Entretanto, com o advento da difusão informacional em larga escala, possibilitada pelo

avanço das tecnologias de informação e comunicação, simbolizadas pela ascensão da internet

como ambiente de comunicação ilimitada e transnacional, as facilidades proporcionadas por

tais tecnologias tem sido crescentemente associadas à constituição de ambientes próprios e

autônomos de interação humana para todos os fins, sintetizados pelo conceito de ciberespaço,

fins estes destinados inclusive para aqueles propósitos associados à atuação do Estado na

sociedade.

Conforme Lévy (1999, p.92-93), o conceito de ciberespaço pode ser associado ao

espaço de comunicação aberto pela interconexão de computadores e seus dispositivos de

armazenamento, em escala mundial, que transmitem informações convertidas em fontes e

formatos digitais ou passíveis de digitalização, aspecto este que, a seu ver, caracteriza

distintamente esse ambiente, em decorrência da plasticidade e fluidez da informação

veiculada nesse meio, possibilitando o seu tratamento em tempo real, hipertextual e interativo.

Castells (2004, p.174-175) aponta que entre as décadas de 1980 e 1990, diversas

comunidades locais conectaram-se à internet, ligando-se à instituições e governos locais com

o propósito de articular a ampliação de espaços democráticos de base, por meio desse

ambiente, lidando com a tensão e ambigüidade de, ao mesmo tempo, fomentarem a conexão à

uma rede de escala mundial, e intensificarem o debate de questões relacionadas à própria

comunidade, ao tempo em que partilham três características comuns nas centenas de

experiências surgidas desde então, relacionadas à ampliação da difusão de informações

governamentais e associativas locais, à organização de intercâmbio horizontal, em termos de

informação e conversação eletrônica, e à inclusão de novas pessoas e organizações que não se

encontravam no ambiente “on-line”, e que de outra maneira, teriam demorado muito tempo

mais para participar desse processo.

Indicando que a Internet é mais do que uma ferramenta útil e acessível, por adaptar-se

às características básicas do tipo de movimento social que estão emergindo na era da

informação, Castells (2004, p.169-170) argumenta que, por reunir elementos de meios de

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comunicação e por constituir-se em uma infra-estrutura material de uma forma organizativa

concreta, a rede, a internet converteu-se num componente indispensável para tais

movimentos, por três aspectos básicos, em face de sua mobilização se dar, essencialmente, em

torno de valores culturais, que envolvem o compartilhamento de sentido, em razão também de

vislumbrarem o espaço deixado pelas organizações verticalmente integradas, egressas da era

industrial, como os partidos políticos e sindicatos tradicionais, bem como pelo confronto

suscitado com a necessidade de contrariar o alcance global dos poderes reais com o impacto

global do movimento nos meios de comunicação, por meio de ações simbólicas, invertendo a

lógica popularmente difundida, ao pensar localmente e procurarem agir globalmente.

2.8 Estado e Governo Eletrônico

Vislumbrando as possibilidades de incremento significativo na eficiência e amplitude

de alcance que tais tecnologias oferecem, os governos vêm atuando, de forma crescente, na

oferta de informações e serviços ao cidadão no ambiente internet, indo desde repositórios de

legislação editada até a aquisição de bens e serviços necessários ao seu funcionamento, por

meio do pregão eletrônico.

No âmbito do propósito de obtenção de maior simplificação de procedimentos

administrativos e eficiência na atuação governamental, OCDE (2007, p.69-71) aponta os

benefícios proporcionados pelo desenvolvimento inédito e acelerado de ferramentas baseadas

em Tecnologias de Informação e Comunicação – TIC, que permitem uma maior coerência nas

interações regulatórias entre governo, empresas e cidadãos, configurando assim um conjunto

de ferramentas essenciais para a redução de sobrecarga burocrática, integrando-se à agenda

contemporânea de maior expansão de governo eletrônico, conceito este definido com o uso de

tecnologias de informação e comunicação, especialmente da Internet, como mecanismo para a

promoção de um governo melhor, atribuindo a devida prioridade ao usuário, seja cidadão ou

empresa, no desenvolvimento de novas e melhores possibilidades de interação, abrangendo

uma ampla gama de metas, facilitando, dentre outros aspectos, a constituição de um maior

grau de envolvimento dos cidadãos no processo de formulação de políticas, promovendo um

governo aberto que presta contas por seus atos e ajudando a prevenir a corrupção.

O conceito de governo eletrônico pode ser delimitado, segundo a definição do

escritório de consultoria em TI Gartner Group (apud Borges, Nascimento e Pereira da Silva,

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2005), como a intermediação da internet e das tecnologias de informação e comunicação para

as transformações realizadas na prestação de serviços do governo e da participação dos

cidadãos, pressupondo uma redefinição na relação entre governo e cidadão, que contemple a

apresentação dos serviços e informações da administração pública de acordo com o interesse

do usuário.

Ainda segundo Lévy (1999, p.185-186), há que se distinguir entre a mera utilização

adaptada dos recursos tecnológicos para determinados procedimentos, como enquetes

eletrônicas ou a disponibilização de endereços de e-mail para contato, que a seu ver ainda é a

tônica predominante da prática governamental na área, de um uso mais efetivo dos potenciais

oferecidos pelo novo ambiente de comunicação, para o encorajamento de auto-organização

das comunidades locais, para uma maior participação nas deliberações por parte dos

segmentos potencialmente afetados pelas decisões cogitadas, bem como ampliação da

transparência e a possibilidade de avaliação das políticas públicas pelos cidadãos.

Neste sentido, Ruediger (2003, p.1261) defende a importância de se perceber que a

constituição de um governo eletrônico, em termos de uma perspectiva funcional do Estado e

suas relações com a sociedade, deveria apresentar não só serviços e dados socialmente

relevantes, de forma a minimizar a questão da falha de governo, como também e em

conseqüência, haver se reestruturado para provê-los, em termos de suas rotinas e processos

que inevitavelmente deverão se revistos, suprimidos ou modificados.

Apesar dessa questão, Ruediger (2003, p.1260) enfatiza a possibilidade do uso do

governo eletrônico em duas vias, tanto na ação individual, pulverizada e atomizada, onde os

cidadãos buscam serviços ou informações sobre o governo, bem como para o surgimento de

uma interação crítica de sujeitos coletivos com o Estado, aproximando tais usos da acepção de

um mecanismo circular do assim denominado “policy feedback”.

Segundo Simão e Rodrigues (2005, p.81-82), desde o início dos anos 1990, no bojo da

reforma administrativa do Estado concebida como política governamental daquele período, o

governo brasileiro tomou diversas iniciativas, como o lançamento de portais eletrônicos e

grupos de trabalho voltados para a difusão e uniformização do conceito de “e-gov”,

relacionadas ao movimento internacional de reconhecimento da Internet como uma mídia

mais interativa disponível na atualidade, sendo por isso considerada potencialmente mais

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democrática, desde que consideradas certas características intrínsecas à formatação do

ambiente de interação, que segundo Vilela (apud Simão e Rodrigues, 2005, p. 81-82), devem

conceber, ainda na etapa do planejamento, a funcionalidade de verdadeiro sistema de

informação, sendo que as transações envolvendo mais de um órgão devem ser realizadas pelo

portal de maneira transparente, sem dificuldades adicionais ao usuário, considerando-se ainda

que as práticas melhor reputadas de governo eletrônico adotam a construção de portais

baseadas no conceito “one-stop government”, cuja idéia envolve a concentração de grande

quantidade de serviços e informações, dispensando o usuário de deslocamento a outro

endereço para obtenção de novos recursos ou serviços.

Borges, Nascimento e Pereira da Silva (2005) indicam a existência de entendimento

internacional acerca da perspectiva do governo eletrônico como caminho para dinamizar a

relação entre governo e cidadãos e incremento na democratização, associando à utilização de

seus recursos como mecanismo de transparência nas ações do estado, por meio da prestação

de contas e da divulgação de todas as atividades, indo desde os orçamentos dos diferentes

órgãos até às licitações e serviços e programas governamentais, auxiliando o desenvolvimento

da cultura de “accountability”, conceito relacionado, segundo Akutsu e Pinho (apud Borges,

Nascimento e Pereira da Silva, 2005), à responsabilidade em prestar contas pela gestão

realizada, em decorrência de um processo prévio de delegação de responsabilidade.

2.9 “Accountability” e Transparência

Conforme O'Donnel (apud Melo, 2002, p.26-27), existiriam duas formas de

“accountability”, a vertical, que se daria quando os governados responsabilizariam ações de

governantes por meio de eleições justas, sem coerção, e a horizontal, que contemplaria a

existência de agências estatais que têm o direito e o poder legal de tomar medidas que vão

desde a supervisão de rotina até a aplicação de sanções legais, inclusive o impeachment,

contra ações ou omissões de outros agentes ou agências do estado que possam ser qualificadas

como delituosas, donde se depreende que o conceito está intrinsecamente associado à

existência de um sistema geral de controle, sendo, de acordo com Behn (apud Melo, 2002,

p.27), uma característica essencial de qualquer concepção de estruturação para o poder

executivo, numa lógica que envolve, ainda de acordo com Melo (2002, p.27), uma cadeia de

etapas, que vão da delegação e aceitação de um determinada tarefa ou empreitada, o

compromisso de prestação de contas e a possibilidade de punição, sendo indicado ainda que

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nos ambientes e estruturas de baixo nível de “accountability” são mais propícios à existência

de corrupção, concebida como uma interação voluntária entre agentes racionais que buscam

capturar, ilegalmente, recursos de organizações das quais pelo menos um dos envolvidos faça

parte.

Bandeira (2005, p.3) aponta que é comum associar o termo “accountability” ao

procedimento adotado pelo gestor público de veicular informação acerca de sua gestão para a

coletividade, assim como a própria prestação de contas do erário, possibilitando ao cidadão

que considerar insatisfatória a gestão do referido administrador acionar as autoridades

fiscalizadoras adotem providências no sentido de disponibilização de informação atinente à

matéria, indicando ainda que no atual cenário de difusão de tecnologias de informação e

comunicação tais instrumentos se apresentam, naturalmente, como mecanismo hábeis para

exigir-se dos gestores públicos uma administração mais transparente, pois segundo Castells

(apud Bandeira, 2005, p.04), a Internet pode ser empregada para que os cidadãos possam

vigiar seus governos, por meio do acesso a arquivos e bases de dados, como de fato é de seu

direito, que permitam uma avaliação mais pormenorizada das ações e prioridades

governamentais, apontando ainda que se trata de um aspecto que poderia incrementar,

inclusive, a legitimidade de um governante frente à população, por meio da adoção de práticas

de acessibilidade informacional de atos, decisões, resultados alcançados e da aplicação dos

recursos públicos.

Sobre essa questão, Carneiro e Costa (2001, p.1) indicam que a expansão e a

complexificação crescente das ações governamentais e de seus instrumentos aumentam os

problemas e dificuldades relacionados à assimetria de informações entre governantes e

governados e tendem a tornar as ações dos governos mais opacas e a dificultar o seu controle

por parte dos cidadãos, por um lado, e a diminuir a sua legitimidade, por outro, o que tem

tornado a busca por maiores graus de “accountability” uma tônica do debate político e objeto

de intensa experimentação e inovação institucional nas democracias contemporâneas,

apontando ainda para a necessidade de clarificação do conceito, o qual, segundo Schedler

(apud Carneiro e Costa, 2001, p.2), contempla dois aspectos indissociáveis, quais sejam, a

obrigação dos detentores de mandato público informarem e explicarem seus atos, e a

capacidade das agências de “accountability” de impor sanções e perda de poder para aqueles

que violarem os deveres públicos, pressupondo, portanto, tanto a existência de poder quanto a

necessidade e a capacidade deste ser controlado, ressaltando ainda a necessidade de se atentar

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31

para o aspecto da capacidade de resposta dos governantes, que envolve tanto a informação das

decisões tomadas quanto a explicação das razões por tais decisões, contemplando assim duas

dimensões, uma informacional e outra argumentativa, na concepção de “accountability”,

indicando ainda que, ao contrário do que supõe o senso comum, a exposição ao escrutínio

público possibilitado pela prática pode se constituir num mecanismo de reforço das condições

de exercício do poder, pelo incremento decorrente de autoridade e acesso a recursos,

conforme apontado por Ferejohn (apud Carneiro e Costa, 2001, p.3).

De acordo com Corbari (2004, p.99), os meios de comunicação tem sido um

instrumento fundamental para a participação da sociedade no acompanhamento das iniciativas

oriundas da administração pública, e não por acaso, valendo-se do efeito indireto mas

persuasivo que a disponibilização de informações exerce sobre a população, a Constituição de

1988 definiu como um dos princípios essenciais da gestão pública a obrigatoriedade da

publicidade de seus atos, constituindo-se num mecanismo de contribuição e aprimoramento

da própria democracia, mas devendo-se atentar para que não seja tomada como mero

formalismo para a publicação de atos cuja apresentação revestida de jargão próprio leve à

situação de que somente uma minoria familiarizada com a terminologia consiga apreender o

seu significado, sendo necessária a internalização do princípio da transparência pública, o

qual se relaciona com a disponibilização de informações inteligíveis, tempestivas e

confiáveis, assegurando à sociedade a possibilidade de avaliação crítica tanto o desempenho

quanto os resultados alcançados por determinado órgão ou agente público.

Neste sentido, Corbari (2004, p.102-103) salienta que o conceito de informação

pública vai se transmutando de publicidade para transparência na medida em que a sociedade

não se satisfaz mais somente com a mera informação dos fatos ocorridos no âmbito da esfera

pública, mas também requisita compreender as razões de tais acontecimentos e a justificativa

para as relações existentes entre eles, levando em conta tanto os objetivos do Estado quanto os

anseios da própria comunidade, aspectos estes que pressupõem a adoção da linguagem

apropriada e a viabilidade de acesso à informação, para que se constitua em comunicação

eficaz.

Cabe ressaltar que os princípios de controle social e “political accountability”,

conforme debatidos por Afonso e Lobo (1996, p.21-24), remetem-se, de forma integrada, à

possibilidade de responsabilização de decisores ou executores públicos que venham a incorrer

Page 32: PANÓPTICO SOCIAL: MAPEAMENTO DE INFORMAÇÕES SOBRE GESTÃO PÚBLICA EXISTENTES EM SÍTIOS ELETRÕNICOS DE PREFEITURAS MUNICIPAIS

32

em eventuais erros, omissões ou negligências na prestação de serviços públicos, bem como do

acompanhamento sistemático de resultados que possibilitem o alcance de um patamar mínimo

de resultados equânimes e efetivos, ambos com o propósito de ampliação da eficiência do

gasto público.

Convergente com essa perspectiva, Corbari (2004, p.105-107) aponta que a

administração pública orientada para resultados, sobre os quais se encontra a sua ênfase de

atuação e organização, pressupõe a adoção de mecanismos distintos de controle e

acompanhamento, saindo da orientação predominantemente formal, oriunda do modelo da

administração pública burocrática, para outra perspectiva, que contempla uma efetiva

participação no monitoramento dos resultados, sendo necessário para isso que os cidadãos

estejam suficientemente informados, de forma que a assimetria de informações não se

constitua em obstáculo intransponível para o processo de controle social da gestão pública,

aspectos que seriam nocivos à própria constituição da cidadania ativa, fazendo-se necessário

assegurar a presença dos dois maiores aliados neste processo: a gestão participativa na

formulação das políticas públicas e a “accountability”.

Um aspecto importante a respeito do acesso público às informações de natureza

governamental, conforme apontado por Lopes (2007, p.6), é a sua natureza eminentemente

instrumental, em que pese o aspecto primordial dessa possibilidade como garantia para um

Estado transparente e responsável, tendo em vista que os ganhos advindos de políticas

associadas ao incremento de transparência estão nos resultados trazidos para todo o arranjo

institucional da administração pública, sendo mais apropriado, nesta perspectiva, abordar o

assunto sob a ótica dos ganhos políticos e econômicos advindos de sua implementação e

difusão, tendo em vista que, se a transparência por si só não assegura o correto funcionamento

da máquina pública, a sua ausência certamente tornará impossível garantir que tal atividade

ocorra de maneira sequer razoável.

Nesse sentido, é apropriado considerar a questão da assimetria da informação,

conceituada como a diferença de conhecimento acerca das ações governamentais entre

agentes públicos e população, como um fator intrínseco à organização política,

proporcionando que ocorra, nas situações extremas, conforme aponta Stiglitz (apud Lopes,

2007, p.7), a plena liberdade, às autoridades públicas responsáveis por tomadas de decisão, de

imporem políticas que são mais de seu próprio interesse do que dos cidadãos a quem

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33

representam, sendo necessário, para a possibilidade de discernimento entre a ação

governamental voltada para o interesse próprio e aquela legitimamente destinada à

coletividade, o acesso às informações que possibilitem a avaliação das premissas adotadas

para a elaboração e a implementação de tais iniciativas, associando-se uma relação direta

entre intensidade de assimetria de informações numa dada sociedade à ocorrência mais

freqüente de abusos, clientelismo e corrupção em suas mais diversas formas.

Cabe ressaltar ainda, segundo Lopes (2007, p.9-10), que por “acesso à informação”,

não se pode entender, restritamente, a mera disponibilização de informações sobre o

funcionamento da máquina pública, sendo necessário a criação, por meio de uma ação típica

de política governamental, de um ambiente de promoção do debate, exame, questionamento e

exercício mais amplo da assim denominada “opinião pública”, já que é nela que se

fundamentam os regimes efetivamente plurais e legitimados pelas sociedades mais avançadas,

nos quais há o efetivo empoderamento dos grupos sociais para a participação e contribuição

na formulação das políticas públicas, aspectos que repercutem não somente no plano político,

como também econômico, ao induzir o Estado a um funcionamento mais eficiente e eficaz,

por levar, necessariamente, ao aprimoramento contínuo das tanto das práticas burocráticas

quanto das diretrizes governamentais.

2.10 Transparência e Governo Eletrônico

A repercussão de experiências como a da Câmara dos Deputados e do Portal da

Transparência, mantido pela Controladoria Geral da União-CGU, que oferecem uma miríade

de informações relacionadas às suas atividades e são consideradas como referenciais de

visibilidade, indicam como é possível a utilização do ambiente da internet, por meio de

recursos tecnológicos adequados, para o incremento dos níveis de “accountability” na esfera

pública, com a oferta de informações de interesse público que convergem com a amplitude

necessária a tais informações possibilitada em tal ambiente.

Segundo Malaxecheverria (apud Ribeiro, 2004, p.126), o significado de

“accountability” se aproxima do conceito de obrigação ética e legal de informação devida

pelo governante sobre a forma de utilização dos recursos financeiros, e outros meios

disponíveis, em favor da sociedade, abrangendo, portanto, não só a prestação de contas por si

só, mas também a fidedignidade e abrangência das informações prestadas sob esse prisma.

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34

Convergente com esse entendimento, Torres (2002, p.42) indica que a transparência e

a disponibilidade de informações na esfera pública procuram alcançar dois principais

objetivos, quais sejam, o ataque ao problema da corrupção e propiciar o aperfeiçoamento

constante das ações estatais, acrescentando que o aumento da transparência das ações estatais

propicia o aumento dos mecanismos de controle social, com impactos salutares sobre o nível

de responsabilização dos agentes públicos e governantes, levando, necessariamente, à redução

dos níveis de corrupção praticados no setor público, além de associar o incremento da

circulação da informação, possibilitando por tais instrumentos, à ampliação das oportunidades

para que as políticas públicas sejam formuladas, implementadas e ajustadas de maneira a

incrementar significativamente a eficiência e a eficácia de tais ações.

A partir da análise dos graus de utilização dos sítios eletrônicos de Prefeituras

Municipais de capitais estaduais brasileiras para o relacionamento com os cidadãos, Pereira da

Silva (2005, p.454-462) indica a existência de três graus distintos de democracia digital em

tais governos, sendo predominante o grau de natureza informativa, que se caracteriza pela

ênfase na disponibilidade de informação e pela prestação de serviços públicos, alicerçado no

fluxo de interação predominantemente unidirecional, com o governo disponibilizando

informações ou tornando serviços públicos mais eficientes por meio do emprego das

tecnologias de informação e comunicação, e pressupõe um papel governamental de mero

suprimento de necessidades de informação, bens e serviços públicos, e um papel de cidadão

que se confunde com o de consumidor, por aguardar comodidade e rapidez na oferta de tais

serviços oferecidos. Os outros graus identificados, que pressupõem, por um lado, a coleta de

opinamento dos cidadãos para a tomada de decisão política, e por outro, a prestação de contas

de atos e decisões governamentais, são considerados como residuais e restritos à existência,

na primeira situação, de indicações de ferramenta destinada ao recebimento de críticas,

reclamações ou sugestões, sem a sua publicação no portal, e na segunda situação, na

disponibilidade de balanços demonstrativos e documentos de arrecadação fiscal.

Ao abordar o emprego do suporte digital à elaboração e implementação de políticas

públicas, Cunha (2005) indica que a tecnologia de informação auxilia na sua implantação, ao

aprimorar a tomada de decisão, mas também o próprio monitoramento da implementação, o

controle da política e a avaliação dos resultados, tanto em termos da aplicação dos recursos

como também sobre a efetividade da política implementada, exemplificando inicialmente com

a exigência inserida pela Lei de Responsabilidade Fiscal, que estabeleceu a publicação na

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35

internet de todos os demonstrativos governamentais, que no seu não atendimento ou eventual

indisponibilidade gera protestos por parte de cidadãos, mídia e parlamento, ilustrando ainda

com a experiência da Secretaria Estadual de Educação do Paraná, que elaborou uma

ferramenta que unificou todas as informações acerca das escolas públicas estaduais, a qual

permite ao cidadão obter informações de diversas naturezas, indo desde a composição do

corpo docente, cargas horárias., alunos matriculados e salas de aulas, até as informações sobre

currículo e disciplinas oferecidas com respectivas cargas horárias, auxiliando no processo de

acompanhamento do desempenho escolar por pate de pais e outros interessados.

2.11 Panorama da Internet no Brasil

Desde a sua constituição, em 1995, o Comitê Gestor da Internet no Brasil-CGI.br,

órgão multilateral composto por 21 membros oriundos do governo, setor empresarial, setor

acadêmico e integrantes do terceiro setor ligados à temática da internet, tem a

responsabilidade de coordenar e integrar todas as iniciativas de serviços de internet no Brasil,

destacando-se as seguintes incumbências:

• a proposição de normas e procedimentos relativos à regulamentação das atividades na

internet;

• a recomendação de padrões e procedimentos técnicos operacionais para a internet no

Brasil;

• o estabelecimento de diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da

internet no Brasil;

• a promoção de estudos e padrões técnicos para a segurança das redes e serviços no

país;

• a coordenação da atribuição de endereços internet (IPs) e do registro de nomes de

domínios usando <.br>;

• a coleta, organização e disseminação de informações sobre os serviços internet,

incluindo indicadores e estatísticas.

Os dados mais recentes sobre a difusão da internet no Brasil dão uma idéia da

magnitude e dos impactos potenciais de seu emprego na esfera pública, pois conforme CGI.br

(2007), o último levantamento realizado aponta para a existência de cerca de 7,7 milhões de

domicílios no Brasil com internet, sendo que destes, 50% indicaram utilizar-se de conexão

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banda larga para a sua navegação, e cerca de 45 milhões de usuários de internet nos últimos

três meses, sendo que destes, 53% afirmaram possuir freqüência diária de utilização, e 73%

dos usuários afirmaram buscar serviços de governo eletrônico em sua navegação pela internet.

A partir de uma amostra de 17.000 domicílios pesquisados ao longo de 2007, o Centro

de Estudos sobre Tecnologia de Informação e Comunicação – CETIC, organismo vinculado

ao Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br, produziu a 3a. série de levantamentos sobre

a atuação da utilização da internet e demais tecnologias de informação e comunicação no País,

denominada Pesquisa TIC Domicílios, cuja síntese aponta para um quantitativo considerável

de usuários e de domicílios detentores de computadores, alcançado naquele ano, projetando-

se a amostragem para o conjunto de habitantes, a marca de 53% da população brasileira que já

tenha feito uso de computador, e 40% da população com utilização nos últimos 03 meses,

além de identificar que 41% da população declara já ter feito uso de internet, tendo ocorrido

essa utilização nos últimos três meses para 34% da população, além de ter sido estimada a

existência de computador em 24% dos domicílios e acesso à internet em 17% das residências,

proporções que, se projetadas numericamente sobre total da população, demonstram a

magnitude de tais dados: 44,9 milhões de habitantes declaram ter utilizado internet nos

últimos 03 meses e 69 milhões de pessoas declaram já ter feito uso do computador em algum

momento, além de ser estimada a presença de computadores em 11 milhões de domicílios e

7,77 milhões de conexões residenciais à internet, conforme discriminados nas tabelas 1 e 2.

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37

Tabela 1 - Proporção de domicílios com acesso à Internet

Percentual (%) Sim Não

TOTAL 17 83

REGIÕES DO PAÍS SUDESTE 22 78

NORDESTE 7 92

SUL 21 78

NORTE 5 95

CENTRO-OESTE 16 84

RENDA FAMILIAR Até R$380 1 98

R$381-R$760 4 95

R$761-R$1140 15 85

R$1141-R$1900 28 72

R$1901-R$3800 54 46

R$3801 ou mais 66 34

CLASSE SOCIAL A 82 18

B 50 50

C 16 84

DE 2 98

Fonte: NIC.br - set/nov 2007

Page 38: PANÓPTICO SOCIAL: MAPEAMENTO DE INFORMAÇÕES SOBRE GESTÃO PÚBLICA EXISTENTES EM SÍTIOS ELETRÕNICOS DE PREFEITURAS MUNICIPAIS

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Tabela 2 - Proporção de indivíduos com acesso à Internet

Percentual (%) Há menos de 3 meses

Nos últimos 12 meses

Há mais de 12 meses

Nunca usou um computador

TOTAL 40 46 6 47

REGIÕES DO PAÍS SUDESTE 43 50 6 44

NORDESTE 32 38 6 56

SUL 43 50 7 44

NORTE 35 41 7 52

CENTRO-OESTE 45 51 7 42

SEXO Masculino 43 49 6 45

Feminino 38 44 7 49

GRAU DE INSTRUÇÃO

Analfabeto/ Educação infantil 11 14 2 84

Fundamental 37 44 7 49

Médio 59 68 10 23

Superior 82 88 6 6

FAIXA ETÁRIA De 10 a 15 anos 68 76 4 20

De 16 a 24 anos 65 74 8 18

De 25 a 34 anos 50 57 10 33

De 35 a 44 anos 31 37 7 56

De 45 a 59 anos 16 20 4 76

De 60 anos ou mais 4 5 2 93

RENDA FAMILIAR Até R$380 17 22 6 72

R$381-R$760 27 34 7 59

R$761-R$1140 44 50 8 42

R$1141-R$1900 58 62 5 33

R$1901-R$3800 73 79 3 18

R$3801 ou mais 79 82 5 13

CLASSE SOCIAL A 91 93 2 5

B 72 77 5 18

C 46 54 8 39

DE 18 22 6 72

SITUAÇÃO DE EMPREGO Trabalhador 42 48 6 45

Desempregado 39 46 8 46

Não integra a população ativa 37 43 6 51

Fonte: NIC.br - set/nov 2007

Page 39: PANÓPTICO SOCIAL: MAPEAMENTO DE INFORMAÇÕES SOBRE GESTÃO PÚBLICA EXISTENTES EM SÍTIOS ELETRÕNICOS DE PREFEITURAS MUNICIPAIS

39

A já citada pesquisa realizada pelo CETIC buscou mapear algumas características

relacionadas ao perfil dos usuários de internet no Brasil, conforme detalhamento na tabela 3,

identificando a predominância do acesso diário nos internautas, com 53% dos respondentes

declarando essa freqüência de utilização e 34% afirmando fazerem uso pelo menos semanal

deste recurso, alcançando também na referida pesquisa a natureza da utilização da internet,

tendo sido destacada a sua utilização majoritariamente associada à comunicação, lazer e busca

de informações e serviços “on-line”, com taxas de respostas de 89%, 88% e 87%,

respectivamente.

Tal perspectiva é endossada pelos dados coletados pela pesquisa mensal realizada em

parceria pelos institutos IBOPE/NetRatings, conforme Internet Release - Março 2008 extraído

do site Almanaque Ibope, a seguir reproduzido, cujos dados são sintetizados pelas figuras 2 e

3.

Internet atinge novos e maiores patamares no Brasil

O número de internautas residenciais ativos em março de 2008 cresceu 3,2%,

atingindo 22,7 milhões de usuários, 40% mais do que em março de 2007. Também

continuamos a ser o país com maior tempo médio mensal de navegação residencial

por internauta entre os 10 países monitorados pela Nielsen/Netratings, com

23h51min, 1 hora e 27 minutos mais do que em fevereiro de 2008 e 2 horas e 56

minutos acima do tempo de março de 2007. Esses dois números (usuários

residenciais ativos e tempo médio de uso residencial da internet) são os maiores já

registrados pelo IBOPE//NetRatings desde setembro de 2000, início das medições

no País. Completam a lista dos cinco países com maior tempo médio mensal por

pessoa no domicílio a França (21h30min), os Estados Unidos (20h24min), o Japão

(20h21min) e a Alemanha (19h09min). Para todos os ambientes (residência,

trabalho, escola, cybercafé, bibliotecas, telecentros etc), o IBOPE//NetRatings

continua indicando 40 milhões de pessoas como o número do total de pessoas com

acesso à internet. Esse número é relativo ao quarto trimestre de 2007, que inclui

pessoas com 16 anos de idade ou mais. Também trimestral, o total de pessoas com

acesso residencial à internet em março de 2008 continua em 34,1 milhões de

indivíduos com dois anos ou mais.

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40

Tabela 3 – Freqüência de utilização individual de computador

Percentual (%) Diariamente Pelo menos uma vez por semana

Pelo menos uma vez por mês

Menos do que uma vez por

mês

TOTAL 53 33 10 4

REGIÕES DO PAÍS SUDESTE 55 32 9 4

NORDESTE 47 38 11 4

SUL 55 34 9 2

NORTE 53 30 14 3

CENTRO-OESTE 54 28 12 6

SEXO Masculino 56 33 8 4

Feminino 51 33 12 4

GRAU DE INSTRUÇÃO

Analfabeto/ Educação infantil 28 48 15 9

Fundamental 41 41 13 5

Médio 55 30 11 4

Superior 72 23 3 1

FAIXA ETÁRIA De 10 a 15 anos 36 48 12 5

De 16 a 24 anos 56 31 11 3

De 25 a 34 anos 60 28 9 3

De 35 a 44 anos 62 25 8 6

De 45 anos ou mais 56 31 8 5

RENDA FAMILIAR Até R$380 31 48 14 7

R$381-R$760 39 41 16 4

R$761-R$1140 51 34 11 4

R$1141-R$1900 61 26 9 3

R$1901-R$3800 69 23 6 2

R$3801 ou mais 76 18 2 3

CLASSE SOCIAL3 A 86 13 1 -

B 66 27 5 1

C 50 34 11 5

DE 34 42 18 6

SITUAÇÃO DE EMPREGO Trabalhador 60 29 9 3

Desempregado 43 32 21 4

Não integra a população ativa2 41 42 12 5

Fonte: NIC.br - set/nov 2007

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41

Figura 2 – Variação quantitativa de acessos e de tempo de utilização da Internet - Período 2001-2008

Figura 3 – Variação quantitativa de usuários da Internet período 2006-2007

De forma a possibilitar uma comparação dos níveis de acesso da internet brasileira

com as taxas de audiência de veículos de comunicação mais tradicionais, a figura 4 e a tabela

4 apresentam dados de circulação diária dos 10 maiores jornais brasileiros, em volume de

vendas, cujo volume total de circulação no Brasil alcançou em 2007 o montante médio de 8

milhões de exemplares comercializados diariamente, bem como os índices de audiência dos

05 programas com maior assistência de cada uma das emissoras de tv aberta com difusão na

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42

Grande S. Paulo, na semana de 21 a 27 de abril 2008, oriundos de pesquisa realizada pelo

IBOPE – Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística, onde se identifica que o

programa televisivo de maior audiência no período alcançou aproximadamente 3,7 milhões de

telespectadores.

Tais elementos demonstram que o acesso à internet, além de se constituir fenômeno

recente e de grande intensidade, já supera, em termos de audiência, a mídia impressa

brasileira mais tradicional, constituída pelos jornais impressos de circulação diária, e mantida

a atual taxa de crescimento de número de usuários e de incorporação de novas classes sócio-

econômicas no seu perfil de usuários, brevemente poderá ser considerada como concorrente

direta da mídia televisiva, ainda detentora dos maiores índices de difusão de acesso na

população brasileira.

Título Editora Circulação Formato

1- Folha de S.Paulo Empresa Folha da Manhã 302.595 Standart

2- O Globo Infoglobo Comunicações SA 280.329 Standart

3- Extra Infoglobo Comunicações SA 273.560 Standart

4- O Estado de S.Paulo S/A O Estado de S.Paulo 241.126 Standart

5- Super Notícia Editora O Dia S/A 238.611 Tablóide

6- Meia Hora Sempre Editora S/A 205.768 Tablóide

7- Zero Hora Zero Hora Editora Jornalística S/A 176.412 Tablóide

8- Diário Gaucho Zero Hora Editora Jornalística S/A 155.328 Tablóide

9- Correio do Povo Empresa Jornalística Caldas Júnior 154.188 Tablóide

10- Lance! Arete Editorial S/A 112.625 Tablóide

Figura 4 – Ranking de jornais brasileiros, por média diária de circulação - 2007 Fonte: Associação Nacional de Jornais - ANJ

Page 43: PANÓPTICO SOCIAL: MAPEAMENTO DE INFORMAÇÕES SOBRE GESTÃO PÚBLICA EXISTENTES EM SÍTIOS ELETRÕNICOS DE PREFEITURAS MUNICIPAIS

43

Tabela 4 – 05 programas de maior audiência, por canal de TV aberta

Última semana - Abr/2008 – Grande S. Paulo

Fonte: IBOPE

2.12 Panorama da gestão pública municipal

Segundo dados de Secretaria do Tesouro Nacional (2007, p.13), considerando-se o

período de 1998 a 2006, o crescimento da receita bruta nominal dos municípios foi da ordem

de 179,9%, passando de R$48 bilhões para cerca de R$134,6 bilhões no intervalo indicado,

Page 44: PANÓPTICO SOCIAL: MAPEAMENTO DE INFORMAÇÕES SOBRE GESTÃO PÚBLICA EXISTENTES EM SÍTIOS ELETRÕNICOS DE PREFEITURAS MUNICIPAIS

44

destacando-se que o incremento de repasses de recursos federais alcançasse a parcela de

64,7% do montante de recurso disponíveis nos municípios, sendo as transferências associadas

a financiamento do SUS, FUNDEF e FNDE as que apresentaram taxa de crescimento mais

expressivo no período, alcançando o índice de 422,7% no citado intervalo de tempo, cifras

que, quando comparadas à inflação mensurada para o mesmo período, utilizando-se o índice

oficial do regime de metas de inflação pelo Banco Central(IPCA), que acumula uma variação

de 77,1%, demonstra a magnitude do incremento de receitas disponíveis nas localidades e

expressa em termos financeiros a extensão da descentralização de recursos aos municípios

brasileiros.

De acordo com IBGE (2007, p.23-24) já alcança 93,4% a proporção de municípios

brasileiros que efetuam cobrança de Imposto sobre Propriedade Territorial Urbana-IPTU de

seus habitantes, sendo igualmente majoritária a proporção destes que o fazem por meio de

cadastros informatizados, aspecto que também é extensível para o Imposto sobre Serviços-

ISS, sendo que para as cidades acima de 100 mil habitantes a efetivação da cobrança alcança a

totalidade dos municípios, que neste segmento adotam a informatização de cadastros de

cobrança destes tributos em mais de 90% dos casos, característica que, associada à contínua

instituição de taxas de serviços públicos ou de poder de polícia, tais como vigilância sanitária,

iluminação pública e coleta de lixo, indicam um aprimoramento na capacidade arrecadatória

municipal.

Outro aspecto reportado por IBGE (2007, p.25-27) diz respeito à adoção de

mecanismos de incentivo à atração e instalação de empreendimentos, iniciativa que alcança

49,5% dos municípios brasileiros, e 85,7% das cidades com mais de 500 mil habitantes, tendo

sido ainda identificada como estratégia preferencial, no conjunto das localidades, a cessão ou

doação de terrenos voltados à instalação do empreendimento beneficiado, possivelmente

associada à mitigação de efeitos de renúncia fiscal sobre as finanças públicas locais.

Ainda segundo IBGE (2007, p.28-29), os municípios brasileiros empregavam cerca de

5,07 milhões de funcionários em 2006, um crescimento de cerca de 11% frente a 2004,

quando esse número alcançou a cifra de 4,52 milhões de servidores, sendo indicado que o

quantitativo de funcionários em 2006 equivalia a 2,7% da população brasileira e a 5,2% da

população economicamente ativa nacional, proporção que é ainda superior nas Regiões

Nordeste, Centro-Oeste e Norte, onde alcançaram, naquele ano, os percentuais de 6,3%, 6,2%

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e 5,9%, respectivamente.

Chama a atenção outro aspecto reportado por IBGE (2007, p.30-33), no tocante à

estrutura do funcionalismo municipal em 2006, o qual aponta para um crescimento

proporcional significativo das contratações de servidores sem vínculo empregatício, efetuadas

pelas administrações municipais, cuja proporção variou de 9,4% do total de funcionários

municipais no Brasil em 2004 para 19,2% em 2006, concentrando-se tal incremento nas

regiões Norte e Nordeste, nas quais tal tipo de contratação responde, respectivamente, por

28,2% e 26,5% das ocupações na administração direta municipal, percentuais estes

consideravelmente superiores ao identificado na região Sudeste, de 13,8% naquele ano, a qual

é, proporcionalmente, a maior concentradora das ocupações no serviço público municipal,

com 36,6% dos servidores municipais em atividade no Brasil em 2006, sendo ainda

importante ressaltar que as cidades com mais de 500 mil habitantes são as que detêm a maior

proporção de servidores com vinculo empregatício estatutário, os quais respondem por 77,7%

das ocupações naquelas localidades.

Ainda de acordo com IBGE (2007, p.35-44), somente 03 dos municípios brasileiros

não dispunham, em 2006, de computadores em sua infra-estrutura administrativa,

encontrando-se com acesso à internet em 96,8% das cidades e estando interconectados em

rede em 82,4% dos casos, indicando também, entretanto, que somente 48,1% dos municípios

já dispõem de página própria na Internet, percentual que sobe para 92,6% para as cidades

entre 100 mil e até 500 mil habitantes, e alcança a totalidade das localidades com mais de 500

mil habitantes, ressaltando-se, por outro lado, que as regiões Norte e Nordeste concentram a

maior parte das localidades sem página na Internet, perfazendo, respectivamente, 74,2% e

65,1% dos casos, tendo sido identificadas ainda ações voltadas para a inclusão digital de seus

habitantes em 52,9% das cidades, sendo considerada como a iniciativa preponderante,

mencionada em 61,8% dos casos com ações de inclusão digital, a disponibilização de

computadores com acesso à internet em escolas da rede municipal de ensino, secundada pela

criação de telecentros, apontada por 45,7% das prefeituras.

No tocante às políticas desenvolvidas em âmbito municipal para o aprimoramento da

educação, IBGE (2007, p.48-54) aponta a predominância de iniciativas voltadas à capacitação

de professores, à diminuição da evasão escolar e implementação ou melhorias em programas

de assistência escolar, como alimentação, saúde e material didático, identificadas,

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respectivamente, em 85,2%, 60,3% e 50,5% dos municípios, sendo, por outro lado, de baixa

incidência a adoção de autonomia financeira de escolas, a melhor organização administrativa

e a contratação de professores, mencionadas em 9,9%, 25,1% e 27,5% das cidades, além de

ressaltar que a constituição de rede própria de ensino é fato identificado em 42,7% das

cidades brasileiras, e que outros 56,4% indicam vincular-se a sistemas estaduais de educação,

percentuais que variam de 83,3% das cidades com mais de 500 mil habitantes com sistemas

próprios de ensino municipal, até apenas 38% de redes de ensino próprias nas cidades com até

5.000 habitantes, indicando-se ainda que as políticas municipais de educação são

materializadas por meio de quatro legislações principais, a Lei Orgânica Municipal, a Lei

Orçamentária Anual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e o Plano Plurianual, todas apontadas

por mais de 74% dos municípios.

Por fim, segundo IBGE (2007, p.73-75, 147, 154), a média de aplicação de recursos

em educação pelos municípios brasileiros em 2005 alcançava a proporção de 20%, totalizando

R$38,98 bilhões do montante de R$169 bilhões arrecadados pelos municípios naquele

exercício, percentual que chega a 28,9% na região Norte e a apenas 9,4% na região Centro-

Oeste, notando-se ainda a proporção de 30,3% para municípios na faixa de 20 mil até 50 mil

habitantes, a qual alcança 17,8% dos recursos investidos nos municípios acima de 500 mil

habitantes, e reduz-se a 13,7% nas cidades até 5.000 habitantes, sendo apontado ainda que foi

identificada a existência de conselho municipal de educação em 3.760 municípios, possuindo

composição paritária, entre representação governamental e da sociedade civil, em 2.648

localidades, sendo de natureza consultiva em 2.973 cidades, deliberativa em 2.844

municípios, e fiscalizatória em 2.728 localidades, sendo ainda identificada como atribuições

mais freqüentes a participação na elaboração de políticas públicas para a educação em 3.363

cidades, por zelar pelo cumprimento das diretrizes para o setor em 2.926 comunidades, por

fiscalizar a aplicação dos recursos em 2.627 localidades e por aprovar o Plano Municipal de

Educação em 2.486 municípios.

2.13 Transparência eletrônica municipal

Considerando a importância e o impacto na sociedade que a gestão pública adquire em

nível municipal, já que por seu intermédio são executadas as ações públicas básicas de saúde

e educação, bem como são realizadas as obras de infra-estrutura de saneamento e habitação

necessárias à manutenção de patamares mínimos de qualidade de vida da população,

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47

depreende-se a importância, para a sociedade, da possibilidade de acompanhamento da gestão

municipal, por meio da disponibilidade de informações concernentes à atuação da gestão

pública no ambiente da internet.

Entretanto, apesar desta potencial demanda sobre informações relacionadas à gestão

pública em nível municipal, é apropriado avaliar se as Prefeituras Municipais vem de fato

disponibilizando aos seus cidadãos, no ambiente da internet, e por meio de seus sítios

eletrônicos oficiais, um conjunto mínimo de dados que permitam à qualquer interessado saber

a atuação da gestão municipal.

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3 Metodologia

3.1 Tipo de Pesquisa

Estudo descritivo, por meio de pesquisa documental em sítios eletrônicos oficiais de

Prefeitura Municipais, integrantes da amostra selecionada, que objetiva, conforme Roteiro de

Avaliação disponível no Apêndice A, identificar a presença e o nível de detalhamento sobre

as informações localizadas, compreendendo 05 dimensões temáticas, que possibilitem

averiguar, de maneira ampla, a presença de informações relacionadas, em diversos aspectos,

com a gestão realizada no âmbito do poder público municipal.

3.2 Elementos de análise da gestão pública municipal

Como já abordado anteriormente, diante da necessidade ou do interesse em analisar ou

fiscalizar a gestão pública municipal, cidadãos, organizações não-governamentais, entidades

de classe e partidos políticos, dentre outros potenciais interessados, devem ter à sua

disposição, no âmbito do site institucional da própria prefeitura municipal, um conjunto

mínimo de elementos que, pela amplitude temporal disponibilizada ou pelo grau de

detalhamento oferecido, permitam não só realizar a pretendida tarefa, mas também, se

necessário for, obter uma perspectiva mais ampliada sobre a condução da administração

pública naquela determinada cidade.

Dentro dessa perspectiva, é possível apontar alguns setores no âmbito da gestão

pública municipal que possuem características que reúnem maior interesse de análise, por

envolverem facetas comuns e típicas de uma Prefeitura Municipal, em seu conjunto de

responsabilidades e atribuições básicas, como também possibilitarem, se tomadas em

conjunto, a construção de uma visão panorâmica sobre a administração pública local, ao

incorporar elementos orçamentários, legais, administrativos e de gestão em seu escopo,

distribuídos por cinco blocos temáticos afins.

Bloco temático 1 - “LRF- Lei de Responsabilidade Fiscal”

Giuberti (2005, p.05,28-29) indica que a Lei de Responsabilidade Fiscal busca

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controlar diversos aspectos do orçamento, desde a formulação até a execução propriamente

dita, privilegiando a questão da transparência ao exigir a publicação dos relatórios de

execução, sendo considerado o instrumento de controle e fiscal mais abrangente já instituído

no País, por estabelecer diretrizes para a elaboração, execução e avaliação orçamentária,

estendendo a obrigatoriedade de utilização dos instrumentos da LDO – Lei de Diretrizes

Orçamentárias e LOA - Lei Orçamentária Anual, ambos com novos elementos voltados à

avaliação do desempenho fiscal, bem como instituiu limites mais rígidos com gastos de

pessoal e endividamento público, além de exigir a publicação periódica dos Relatórios

Resumidos de Execução Fiscal-RREO, a cada fim de bimestre, e do Relatórios de Gestão

Fiscal-RGF, ao final de cada quadrimestre.

Giuberti (2005, p.25) também aponta que, a partir da promulgação da Constituição de

1988, o Brasil passou a adotar de modo mais expressivo o federalismo fiscal, ao

descentralizar das atividades de governo e ampliar as atribuições de estados e municípios no

que diz respeito à arrecadação de impostos, à repartição destes entre os entes da Federação e a

competência de cada ente em relação aos serviços públicos a serem prestados, gerando como

uma das conseqüências das novas atribuições o aumento de responsabilidades pela prestação

de serviços públicos sem a contrapartida de geração de receita própria, ocasionando uma

maior dependência de transferências intragovernamentais, que em 2002 alcançou a média de

50% da receita corrente de municípios oriunda de transferências da União.

A Lei Complementar 101/2000, mais conhecida como Lei de Responsabilidade Fiscal,

além de instituir como principais instrumentos de planejamento orçamentário a tríade Plano

Plurianual-PPA, Lei de Diretrizes Orçamentárias-LDO e a Lei Orçamentária Anual-LOA,

conforme apontado por CGU(2005, p.12, 19), estabeleceu como uma das suas principais

diretrizes a transparência e o acesso às informações relativas à gestão fiscal, prevendo a ampla

divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, dos planos, orçamentos e

diretrizes orçamentárias, das prestações de contas e respectivos pareceres prévios, bem como

dos Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária – RREO e dos Relatórios de Gestão

Fiscal – RGF, instrumentos criados por aquela lei.

Ainda conforme CGU (2005, p.19-20), os eventuais descumprimentos de dispositivos

da LRF prevêem sanções em diversas gradações, indo desde o impedimento, da entidade

descumpridora, de recebimento de transferências voluntárias e a proibição da contratação de

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operações de crédito, além de definir sanções também ao agente público que lhe der causa,

como pagamento de multa, inabilitação para o exercício de função pública, cassação de

mandato e até prisão.

Dentre seus elementos, selecionamos 05 componentes, que se constituem como

instrumentos de diretrizes de atuação governamental, planejamento orçamentário e prestação

de contas, quais sejam, o Plano Plurianual – PPA, a Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO, a

Lei Orçamentária Anual – LOA, o Relatório Resumido de Execução Orçamentária – RREO e

o Relatório de Gestão Fiscal – RGF.

Bloco temático 2 - “Indicadores de Serviços Públicos Sociais”

A Constituição de 1988, ao alçar o município à condição de ente integrante da

federação, também instituiu, dentro da perspectiva de descentralização da administração

pública, obrigações de organização e oferta de dois serviços públicos essenciais à população,

quais sejam a Educação Básica e a Saúde, que constituem os elementos primordiais para a

formação humana adequada dentro dos princípios norteadores do Estado Republicano.

O crescente reconhecimento atribuído à importância da saúde como fator contribuinte

à qualidade de vida humana elevou-a a novo patamar de interesse social, constituindo-se em

objeto de acalorados debates sobre a melhor forma de sua organização e financiamento, em

termos da participação da iniciativa privada e do estado, mesmo no tocante aos limites a

serem definidos às pesquisas voltadas para o aprimoramento das técnicas promotoras de

saúde, como bem ilustra a apreciação ainda em curso, pelo Supremo Tribunal Federal, da

possibilidade de realização de pesquisas com células-tronco embrionárias.

Akerman e Nadanovski (1992, p.361-363) apontam, nesse sentido, que a literatura

fornece evidências que reforçam a compreensão, oriunda do senso comum, quanto à

influência dos acontecimentos cotidianos na constituição da saúde das populações, e que tais

acontecimentos, por sua vez, são fortemente determinados por condicionantes de natureza

econômica e social, em contraposição à posição mais tradicional das corporações médicas e

farmacêuticas, que apontam para o aprimoramento técnico de tais insumos e habilidades

como elementos-chave para a efetiva promoção da saúde, distinguindo-se, dessa polêmica,

duas vertentes predominantes acerca da questão, a primeira associada à valorização dos

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serviços diretos de atendimento de saúde, e outra de natureza mais associada ao conceito de

“advocacia da saúde”, com atuação mais diversificada e tendente à influência na formulação

de políticas mais gerais, nas quais o componente saúde esteja presente, como uma espécie de

meta política a ser alcançada.

Considerando a relevância na sociedade das características associadas aos serviços

diretos de atendimento, que envolvem um expressivo contingente de profissionais, associado

a um significativo aparato tecnológico, o substancial dispêndio financeiro envolvido, apesar

das constantes demandas por maior aporte de recursos ao setor, e extensa gama de

possibilidades de tratamentos médicos disponíveis, com relativa efetividade, e a atração

natural que o tema exerce sobre o debate político-eleitoral, Akerman e Nadanovski (1992,

p.363) enfatizam que este conjunto de elementos demonstra plenamente a importância e a

necessidade de se debater, propor e analisar o conjunto de elementos mais apropriados à

avaliação de tais serviços.

Dentre seus possíveis elementos, selecionamos 05 aspectos relacionados à estrutura de

oferta de serviços e indicadores relacionados ao desempenho obtido pela gestão das duas

áreas de serviço público mencionadas, quais sejam, o quadro existente e a distribuição pela

rede de atendimento de médicos e professores, a quantidade e a respectiva distribuição das

matrículas no ensino fundamental pela rede de ensino municipal, a realização e os resultados

obtidos em processos de avaliação de desempenho escolar, bem como a composição e a

distribuição, por causas, da taxa de mortalidade infantil no município.

Bloco temático 3 - “Controle Administrativo”

A busca de maior racionalidade e economicidade na gestão pública teve como marcos

importantes a instituição da lei do funcionalismo público, Lei 8112/90, que regulamentou a

uniformização dos mecanismos de ingresso, via concurso público, e manutenção do quadro de

servidores públicos nas três esferas governamentais, e nos três poderes, e da Lei 8.666/93,

conhecida como Lei das Licitações, que ao pretender assegurar condições de isonomia entre

potenciais fornecedores disputantes de contratos com a administração pública, definiu um

amplo conjunto de obrigações a serem observadas no âmbito das contratações realizadas pelo

poder público, diversas delas relacionadas à transparência dos atos ocorridos ao longo do

processo de contratação, reduzindo o poder discricionário do ente público responsável por

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conduzir um determinado processo de aquisição de produtos ou serviços.

No âmbito destas dimensões, selecionamos 05 elementos relacionados a tais aspectos

administrativos da gestão pública municipal, constituídos pela disponibilização da íntegra de

editais de licitações em todas as modalidades, bem como dos respectivos contratos celebrados

em decorrência dos processos licitatórios realizados, o acesso ao cadastro de fornecedores e à

relação de pagamentos efetuados mensalmente, além da visualização e distribuição do quadro

de servidores municipais, contemplando cargos comissionados e funcionários terceirizados.

Bloco temático 4 - “Arcabouço Legal”

Considerando a premissa constitucional da legalidade como permeadora das ações

realizadas pela gestão pública, com a correspondente obrigatoriedade de edição formal de leis,

decretos, normativos, portarias, dentre outros atos, para efetivar a sua atividade burocrática, a

administração pública deve ainda observar a publicação de tais atos como condição de sua

validade jurídica, sendo o conjunto destes princípios a base sobre a qual se assenta o Estado

Democrático de Direito.

O Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE, instituído pela Medida

Provisória 2178-36/2001, constitui-se, conforme CGU (2005, p.28-31) num dos principais

instrumentos de financiamento para o fornecimento de merenda escolar aos alunos da rede

pública de ensino pré-escolar e fundamental de estados e municípios, cujo valor a ser

repassado é calculado com base no número de matrículas informado oficialmente pelo ente

beneficiado, bastando para ter acesso a tais recursos o cadastramento no programa e o

cumprimento das exigências estabelecidas pelo programa, dentre as quais pode-se destacar a

constituição de um Conselho de Alimentação Escolar, de composição diversificada,

abrangendo representantes do executivo, legislativo, pais, mestres e alunos, e com

incumbências de natureza deliberativa, fiscalizatória e de assessoramento acerca da aplicação

dos recursos, do monitoramento da aquisição dos produtos destinados ao cumprimento do

programa, da análise da prestação de contas sobre a execução do programa, com a emissão do

parecer, e a notificação aos órgãos responsáveis, quando constatada qualquer irregularidade.

De acordo com CGU (2005, p.53-59), no âmbito da legislação atinente ao

funcionamento do Sistema Único de Saúde – SUS, notadamente as Leis 8080/90 e 8142/90, e

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as Normas NOB-SUS 01/96 e NOAS-SUS 01/02, emerge claramente o princípio da

descentralização de recursos e de atribuições para a esfera municipal, dotando-a de condições

para a efetiva gestão operacional da estrutura existente para o atendimento às necessidades da

sociedade sobre esse aspecto, mas condiciona tal reconhecimento à existência de

determinados requisitos, e um dos mais importantes é justamente a comprovação do

funcionamento do Conselho Municipal de Saúde, cujo caráter diversificado, em termos de

composição, é fundamental para o exercício de suas atribuições deliberativas, voltadas à

formulação de estratégias para o setor e o controle da execução das políticas municipais na

área, inclusive nos aspectos econômico-financeiros.

Do conjunto de elementos relacionados a este tema, selecionamos 05 aspectos que

abordam algumas das suas facetas, quais sejam, a possibilidade de acesso e pesquisa ao Diário

Oficial Municipal, bem como à legislação que regulamenta o funcionamento básico do poder

municipal, constituído pela Lei Orgânica, Plano Diretor e concessões de serviços públicos,

notadamente o de transporte, além da observância e condições de funcionamento das

instâncias legais de participação da sociedade civil em três áreas de atuação do serviço

público, a saber, merenda escolar, educação e saúde.

Bloco temático 5 - “Contratos de Repasse”

Tem se consolidado, nos últimos anos, a procura, pelas Prefeituras Municipais, de

mecanismos de incremento de sua capacidade de investimento, destacando-se dentre tais

iniciativas a busca pelo aproveitamento de oportunidades de estabelecimento de parcerias com

os níveis estadual e federal de governo, visando a efetivação, mediante a oferta de

contrapartida que possibilite a realização, em conjunto, de obras em suas cidades que atendam

a programas governamentais preestabelecidos naquelas esferas.

Nesse contexto, os municípios buscam, de maneira recorrente, incrementar suas

respectivas capacidades de investimento por meio de acesso a recursos extra-orçamentários,

sendo estimulados a tal comportamento por considerarem a possibilidade de usufruto de

dividendos político-eleitorais decorrentes de uma gestão percebida como “proativa” na

captação de novas fontes de investimentos, normalmente sob o formato de “obras”, para a

localidade, sendo as maneiras mais usuais a prospecção e habilitação à disputa por recursos

disponibilizados em programa governamentais que prevêem a descentralização de recursos

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para estados e municípios beneficiários, e a negociação política que almeje a inclusão, na Lei

Orçamentária Anual do Governo Federal aprovada no Congresso, de emendas parlamentares

que prevejam a destinação de recursos para o município, no âmbito de algum programa

governamental delimitado no Plano Plurianual correspondente.

Neste sentido, TCU (2003, p.7-9) define como transferência voluntária todo repasse de

recursos do Governo Federal a Estados e Municípios, a título de cooperação, auxílio ou

assistência financeira, que não seja decorrente de determinação constitucional, legal ou

destinado ao Sistema Único de Saúde – SUS, que sejam destinadas à realização de ações cuja

competência seja da União ou tenham sido delegadas aos citados entes da Federação, com

ônus para aquela, podendo ser realizadas por meio de três instrumentos específicos,

denominados convênios, contratos de repasse e termos de parceria, que se distinguem por

determinadas especificidades, sendo o convênio o instrumento disciplinador de transferências

de recursos públicos que tenha como participante órgão da administração pública federal

direta, autárquica e fundacional, empresa pública ou sociedade de economia mista que

estejam gerindo recursos oriundos do orçamento da União, visando à execução de programas

de trabalho, projeto/atividade ou evento de interesse recíproco, em regime de mútua

cooperação; ao passo que o contrato de repasse envolve a intermediação de instituição

financeira oficial federal, para os mesmos objetivos delimitados para o convênio, enquanto o

termo de parceria é destinado aos acordos firmados com entidades qualificadas como

Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP.

Ainda de acordo com TCU (2003, p.46-47), constituem elementos imprescindíveis à

aferição, pela União, da legalidade dos atos praticados, bem como do efetivo cumprimento do

objetivo firmado para o referido convênio ou contrato de repasse, os seguintes itens:

� plano de trabalho;

� cópia de termo de convênio;

� relatório de execução físico-financeira;

� demonstrativo da execução da receita e despesa;

� relação de pagamentos efetuados;

� relação dos bens adquiridos, produzidos ou construídos com recursos da União;

� extrato da conta bancária específica, desde o dia do recebimento dos recurso até o

último pagamento efetuado;

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� cópia do termo de aceitação definitiva da obra;

� cópia do despacho de adjudicação e homologação das licitações realizadas no âmbito

do convênio.

No âmbito deste segmento da atuação da administração pública municipal,

selecionamos 05 elementos relacionados à celebração de contratos de repasse com entidades

do poder executivo federal, compreendendo a visualização das íntegras dos contratos

assinados, dos respectivos cronogramas físico-financeiros, os desembolsos realizados em

decorrência dos ajustes firmados, o percentual de execução das obras correspondentes e as

respectivas prestações de contas obrigatórias em tais situações.

3.2 Definição de População e Amostra

A população considerada no estudo são os 5.565 municípios existentes no Brasil, cuja

amostra selecionada compreende as 79 cidades, equivalentes a 1,42% daquele quantitativo,

que atendam pelo menos uma das seguintes características: sejam capitais de estados da

federação ou que possuam pelo menos 200.000 eleitores, segundo levantamento efetuado em

2007 pelo Tribunal Superior Eleitoral, conforme relação situada no apêndice B.

3.3 Plano de Coleta de Dados

A partir da elaboração do roteiro de análise com os elementos que foram tabulados, os

sítios eletrônicos dos 79 municípios selecionados para exame foram acessados nos meses de

Março e Abril/2008, registrando-se, nos aspectos quantitativo e qualitativo, a caracterização

das informações disponíveis nos sítios eletrônicos consultados, procedendo-se ao registro das

situações encontradas, conforme critérios estabelecidos no roteiro de avaliação constante do

Apêndice A do presente trabalho.

3.4 Plano de Análise de Dados

Considerando a abordagem selecionada para o presente estudo, e o propósito de

organizar, resumir e descrever, de maneira sistemática, os dados coletados, serão empregados

os principais instrumentos da estatística descritiva, para o estudo das informações oriundas

dos sítios eletrônicos das prefeituras municipais existentes nas cidades selecionadas.

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4 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Considerando que, para cada um dos 25 indicadores selecionados para a realização do

presente trabalho, previu-se identificar quatro gradações distintas, o intervalo de pontuação,

considerado no levantamento, vai de zero ponto, para os sítios eletrônicos que não possuem

nenhum dos 25 itens mapeados, até 100 pontos para os sítios eletrônicos que possuam todos

os 25 elementos requisitados, na gradação máxima estabelecida para a avaliação, conforme

indicado no apêndice A.

O apêndice C apresenta, em ordem decrescente de pontuação obtida, os resultados

gerais para os 78 sítios eletrônicos de Prefeituras Municipais integrantes da amostra

selecionada para exame, ressaltando-se que não foi identificada a existência de sítio eletrônico

institucional para a prefeitura da cidade de Aparecida de Goiânia/GO, e os apêndices D e E

apresentam os mesmos resultados de forma segregada, distinguindo, respectivamente, os

municípios-sede de capitais de Estados da Federação, daquelas cidades consideradas como

“interioranas”, em ordem decrescente de pontuação obtida, de forma a possibilitar um recorte

que contemple a característica político-institucional intrínseca às localidades integrantes do

primeiro grupo, naturalmente mais sujeitas ao crivo da mídia local e à intensificação da

disputa político-eleitoral.

O primeiro aspecto que chama a atenção nos resultados é a baixa pontuação geral

obtida a partir do exame realizado, depreendida pela média aritmética de 15,97 pontos na

amostra selecionada, onde o maior “score” identificado foi o do sítio eletrônico da Prefeitura

Municipal de Ribeirão Preto, cidade do interior do estado de S. Paulo, que alcançou 42 pontos

em 100 possíveis, secundada pelo sítio eletrônico da Prefeitura de S. Paulo, com 41 pontos, e

pelo site da Prefeitura de Porto Alegre, com 36 pontos alcançados, sendo que os sítios

eletrônicos posicionados na 10a. colocação, das Prefeituras de Contagem/MG e de

Londrina/PR, obtiveram 27 pontos, abaixo de 30% da pontuação máxima possível.

A figura 5 apresenta a freqüência da distribuição da pontuação obtida pelos sítios

eletrônicos de Prefeituras integrantes da amostragem, relacionados, nominalmente, pela

ordem de coleta das informações tabuladas, permitindo a visualização da baixa pontuação

geral identificada nos sítios eletrônicos das Prefeituras Municipais selecionadas, em sua

grande maioria abaixo do limite de 20% da pontuação máxima prevista no presente estudo.

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Outro aspecto importante, constatado no levantamento, é a predominância absoluta,

nos sítios eletrônicos municipais pesquisados, da presença de informações relacionadas aos

instrumentos estabelecidos na Lei de Responsabilidade Fiscal, cujo conjunto de informações,

não raro, consta referenciado nos portais eletrônicos mapeados como “transparência pública”,

e cuja pontuação específica, indicada na figura 6, foi consideravelmente superior às dos

demais quatro blocos temáticos selecionados no presente levantamento.

Dos cinco blocos temáticos analisados, o de pior desempenho foi o conjunto de

informações relacionadas à existência de contratos de repasse de recursos voluntários

estabelecidos com órgãos do Governo Federal, considerando que, dos 78 sítios eletrônicos de

prefeituras municipais pesquisados, somente nas cidades de João Pessoa/PB, Campina

Grande/PB, Aracaju/SE e Volta Redonda/RJ, foram identificadas informações relacionadas ao

assunto, constantes dos respectivos portais eletrônicos, conforme indicado na figura 10.

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Figura 5 – Gráfico de D

istribuição de Freqüência

Resultados G

erais

CUIABÁ

CAMPO GRANDE

GOIÂNIA

APARECIDA DE GOIÂNIA

ANAPOLIS

RIO BRANCO

MANAUS

BOA VISTA

PORTO VELHO

MACAPÁ

BELÉM

PALMAS

ANANINDEUA

SÃO LUÍS

TERESINA

FORTALEZA

NATAL

JOÃO PESSOA

RECIFE

ARACAJU

MACEIÓ

SALVADOR

JABOATÃO DOS GUARARAPES

FEIRA DE SANTANA

OLINDA

CAMPINA GRANDE

CURITIBA

FLORIANÓPOLIS

PORTO ALEGRE

LONDRINA

JOINVILLE

CAXIAS DO SUL

PELOTAS

CANOAS

MARINGÁ

PONTA GROSSA

BLUMENAU

VITÓRIA

BELO HORIZONTE

RIO DE JANEIRO

SÃO PAULO

GUARULHOS

CAMPINAS

SÃO GONÇALO

DUQUE DE CAXIAS

S. BERNARDO DO CAMPO

SANTO ANDRÉ

NOVA IGUAÇU

OSASCO

S. JOSÉ DOS CAMPOS

CONTAGEM

UBERLÂNDIA

RIBEIRÃO PRETO

SOROCABA

JUIZ DE FORA

NITERÓI

S. JOÃO MERITI

CAMPOS

DIADEMA

BELFORD ROXO

S. JOSÉ RIO PRETO

MAUÁ

VILA VELHA

JUNDIAÍ

MOGI DAS CRUZES

PIRACICABA

CARAPICUÍBA

SÃO VICENTE

SERRA

BAURU

PETRÓPOLIS

CARIACICA

BETIM

MONTES CLAROS

FRANCA

VOLTA REDONDA

UBERABA

GUARUJÁ

SANTOS

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

12

4

13

1

8

32

5

17

1

1311 12 11

2126

2117

23

1715

19

5

18

3

13

28

22

36

27

13

24

15 13 15 16 16

29

20

30

41

25

13 15

1

13

2 0

17 17

2722

42

24

34

50

11

4 3

18 17

7

23 22 22

6 5

23

811

8 7

16

26

1914 13

23

Pontuação GeralMédia: 15,97 - Desvio-Padrão:9,56

Page 59: PANÓPTICO SOCIAL: MAPEAMENTO DE INFORMAÇÕES SOBRE GESTÃO PÚBLICA EXISTENTES EM SÍTIOS ELETRÕNICOS DE PREFEITURAS MUNICIPAIS

59

Figura 6 – Gráfico de D

istribuição de Freqüência

Resultados Subgrupo “L

RF”

CUIABÁ

CAMPO GRANDE

GOIÂNIA

APARECIDA DE GOIÂNIA

ANAPOLIS

RIO BRANCO

MANAUS

BOA VISTA

PORTO VELHO

MACAPÁ

BELÉM

PALMAS

ANANINDEUA

SÃO LUÍS

TERESINA

FORTALEZA

NATAL

JOÃO PESSOA

RECIFE

ARACAJU

MACEIÓ

SALVADOR

JABOATÃO DOS GUARARAPES

FEIRA DE SANTANA

OLINDA

CAMPINA GRANDE

CURITIBA

FLORIANÓPOLIS

PORTO ALEGRE

LONDRINA

JOINVILLE

CAXIAS DO SUL

PELOTAS

CANOAS

MARINGÁ

PONTA GROSSA

BLUMENAU

VITÓRIA

BELO HORIZONTE

RIO DE JANEIRO

SÃO PAULO

GUARULHOS

CAMPINAS

SÃO GONÇALO

DUQUE DE CAXIAS

S. BERNARDO DO CAMPO

SANTO ANDRÉ

NOVA IGUAÇU

OSASCO

S. JOSÉ DOS CAMPOS

CONTAGEM

UBERLÂNDIA

RIBEIRÃO PRETO

SOROCABA

JUIZ DE FORA

NITERÓI

S. JOÃO MERITI

CAMPOS

DIADEMA

BELFORD ROXO

S. JOSÉ RIO PRETO

MAUÁ

VILA VELHA

JUNDIAÍ

MOGI DAS CRUZES

PIRACICABA

CARAPICUÍBA

SÃO VICENTE

SERRA

BAURU

PETRÓPOLIS

CARIACICA

BETIM

MONTES CLAROS

FRANCA

VOLTA REDONDA

UBERABA

GUARUJÁ

SANTOS

0

5

10

15

20

8

0

7

0 0

6

16

0

9

0

4

7

3

97

1314

9

14

10 10 10

1

13

34

16

6

16 16

8

12

97

1113

9

1614

10

17

19

0

8

1

8

0 0

13

6

14

6

16

11

19

0 0

7

32

5

11

0

17

5

9

2 2

11

0

4 4 4

8

18

13

46

14

Pontuação - Subgrupo "LRF"Média:8,04 - Desvio-Padrão:5,61

Page 60: PANÓPTICO SOCIAL: MAPEAMENTO DE INFORMAÇÕES SOBRE GESTÃO PÚBLICA EXISTENTES EM SÍTIOS ELETRÕNICOS DE PREFEITURAS MUNICIPAIS

60

Figura 7 – Gráfico de D

istribuição de Freqüência

Resultados Subgrupo “Indicadores Sociais”

CUIABÁ

CAMPO GRANDE

GOIÂNIA

APARECIDA DE GOIÂNIA

ANAPOLIS

RIO BRANCO

MANAUS

BOA VISTA

PORTO VELHO

MACAPÁ

BELÉM

PALMAS

ANANINDEUA

SÃO LUÍS

TERESINA

FORTALEZA

NATAL

JOÃO PESSOA

RECIFE

ARACAJU

MACEIÓ

SALVADOR

JABOATÃO DOS GUARARAPES

FEIRA DE SANTANA

OLINDA

CAMPINA GRANDE

CURITIBA

FLORIANÓPOLIS

PORTO ALEGRE

LONDRINA

JOINVILLE

CAXIAS DO SUL

PELOTAS

CANOAS

MARINGÁ

PONTA GROSSA

BLUMENAU

VITÓRIA

BELO HORIZONTE

RIO DE JANEIRO

SÃO PAULO

GUARULHOS

CAMPINAS

SÃO GONÇALO

DUQUE DE CAXIAS

S. BERNARDO DO CAMPO

SANTO ANDRÉ

NOVA IGUAÇU

OSASCO

S. JOSÉ DOS CAMPOS

CONTAGEM

UBERLÂNDIA

RIBEIRÃO PRETO

SOROCABA

JUIZ DE FORA

NITERÓI

S. JOÃO MERITI

CAMPOS

DIADEMA

BELFORD ROXO

S. JOSÉ RIO PRETO

MAUÁ

VILA VELHA

JUNDIAÍ

MOGI DAS CRUZES

PIRACICABA

CARAPICUÍBA

SÃO VICENTE

SERRA

BAURU

PETRÓPOLIS

CARIACICA

BETIM

MONTES CLAROS

FRANCA

VOLTA REDONDA

UBERABA

GUARUJÁ

SANTOS

0

5

10

15

20

0 0 0 0 0 0

2

0 0 0

2

4

8

1

6 6

2

0 0 0 0

5

0 0 0 0

56

3

10

2 23

0 01

5

1

1110

01

0 0

2

0 0 0

3

5

78

54

0 0 0 0 0

43

5

1

7

10

2

0

5

0 0

2

0

2

0 0

4

0 0

Pontuação - Subgrupo "Indicadores Sociais"Média:2,13 - Desvio-Padrão:2,83

Page 61: PANÓPTICO SOCIAL: MAPEAMENTO DE INFORMAÇÕES SOBRE GESTÃO PÚBLICA EXISTENTES EM SÍTIOS ELETRÕNICOS DE PREFEITURAS MUNICIPAIS

61

Figura 8 – Gráfico de D

istribuição de Freqüência

Resultados Subgrupo “C

ontrole Adm

inistrativo”

CUIABÁ

CAMPO GRANDE

GOIÂNIA

APARECIDA DE GOIÂNIA

ANAPOLIS

RIO BRANCO

MANAUS

BOA VISTA

PORTO VELHO

MACAPÁ

BELÉM

PALMAS

ANANINDEUA

SÃO LUÍS

TERESINA

FORTALEZA

NATAL

JOÃO PESSOA

RECIFE

ARACAJU

MACEIÓ

SALVADOR

JABOATÃO DOS GUARARAPES

FEIRA DE SANTANA

OLINDA

CAMPINA GRANDE

CURITIBA

FLORIANÓPOLIS

PORTO ALEGRE

LONDRINA

JOINVILLE

CAXIAS DO SUL

PELOTAS

CANOAS

MARINGÁ

PONTA GROSSA

BLUMENAU

VITÓRIA

BELO HORIZONTE

RIO DE JANEIRO

SÃO PAULO

GUARULHOS

CAMPINAS

SÃO GONÇALO

DUQUE DE CAXIAS

S. BERNARDO DO CAMPO

SANTO ANDRÉ

NOVA IGUAÇU

OSASCO

S. JOSÉ DOS CAMPOS

CONTAGEM

UBERLÂNDIA

RIBEIRÃO PRETO

SOROCABA

JUIZ DE FORA

NITERÓI

S. JOÃO MERITI

CAMPOS

DIADEMA

BELFORD ROXO

S. JOSÉ RIO PRETO

MAUÁ

VILA VELHA

JUNDIAÍ

MOGI DAS CRUZES

PIRACICABA

CARAPICUÍBA

SÃO VICENTE

SERRA

BAURU

PETRÓPOLIS

CARIACICA

BETIM

MONTES CLAROS

FRANCA

VOLTA REDONDA

UBERABA

GUARUJÁ

SANTOS

0

5

10

15

20

1 1 10 0

1

4

2

7

01

0 0 0

2 21 1

3 34

10

2

0

4

1

56

21 1

21

2 23

12

1

4

01

3

0

2 2

0 01

3 3

5

3 32

01 1

01 1 1 1

3

12 2

1

3

01 1 1

6

21

01

Pontuação - Subgrupo "Controle Administrativo"Média: 1,72 - Desvio-Padrão: 1,55

Page 62: PANÓPTICO SOCIAL: MAPEAMENTO DE INFORMAÇÕES SOBRE GESTÃO PÚBLICA EXISTENTES EM SÍTIOS ELETRÕNICOS DE PREFEITURAS MUNICIPAIS

62

Figura 9 – Gráfico de D

istribuição de Freqüência

Resultados Subgrupo “A

rcabouço Legal”

CUIABÁ

CAMPO GRANDE

GOIÂNIA

APARECIDA DE GOIÂNIA

ANAPOLIS

RIO BRANCO

MANAUS

BOA VISTA

PORTO VELHO

MACAPÁ

BELÉM

PALMAS

ANANINDEUA

SÃO LUÍS

TERESINA

FORTALEZA

NATAL

JOÃO PESSOA

RECIFE

ARACAJU

MACEIÓ

SALVADOR

JABOATÃO DOS GUARARAPES

FEIRA DE SANTANA

OLINDA

CAMPINA GRANDE

CURITIBA

FLORIANÓPOLIS

PORTO ALEGRE

LONDRINA

JOINVILLE

CAXIAS DO SUL

PELOTAS

CANOAS

MARINGÁ

PONTA GROSSA

BLUMENAU

VITÓRIA

BELO HORIZONTE

RIO DE JANEIRO

SÃO PAULO

GUARULHOS

CAMPINAS

SÃO GONÇALO

DUQUE DE CAXIAS

S. BERNARDO DO CAMPO

SANTO ANDRÉ

NOVA IGUAÇU

OSASCO

S. JOSÉ DOS CAMPOS

CONTAGEM

UBERLÂNDIA

RIBEIRÃO PRETO

SOROCABA

JUIZ DE FORA

NITERÓI

S. JOÃO MERITI

CAMPOS

DIADEMA

BELFORD ROXO

S. JOSÉ RIO PRETO

MAUÁ

VILA VELHA

JUNDIAÍ

MOGI DAS CRUZES

PIRACICABA

CARAPICUÍBA

SÃO VICENTE

SERRA

BAURU

PETRÓPOLIS

CARIACICA

BETIM

MONTES CLAROS

FRANCA

VOLTA REDONDA

UBERABA

GUARUJÁ

SANTOS

0

5

10

15

20

3 3

5

01 1

10

3

1 1

6

01 1

65

45

6

3

1

34

3

0

4

65

11

8

4

9

2 2 21

3

7

3

8

10

6

11

4

01

0 0

4

7

56

13

5

8

3

0

3

01

8

21

4

7

2

01

65

7

12

5

2 2

5

78

Pontuação - Subgrupo "Arcabouço Legal"Média: 4,01 - Desvio-Padrão: 3,08

Page 63: PANÓPTICO SOCIAL: MAPEAMENTO DE INFORMAÇÕES SOBRE GESTÃO PÚBLICA EXISTENTES EM SÍTIOS ELETRÕNICOS DE PREFEITURAS MUNICIPAIS

63

Figura 10 – Gráfico de D

istribuição de Freqüência

Resultados Subgrupo “C

ontratos de Repasse”

CUIABÁ

CAMPO GRANDE

GOIÂNIA

APARECIDA DE GOIÂNIA

ANAPOLIS

RIO BRANCO

MANAUS

BOA VISTA

PORTO VELHO

MACAPÁ

BELÉM

PALMAS

ANANINDEUA

SÃO LUÍS

TERESINA

FORTALEZA

NATAL

JOÃO PESSOA

RECIFE

ARACAJU

MACEIÓ

SALVADOR

JABOATÃO DOS GUARARAPES

FEIRA DE SANTANA

OLINDA

CAMPINA GRANDE

CURITIBA

FLORIANÓPOLIS

PORTO ALEGRE

LONDRINA

JOINVILLE

CAXIAS DO SUL

PELOTAS

CANOAS

MARINGÁ

PONTA GROSSA

BLUMENAU

VITÓRIA

BELO HORIZONTE

RIO DE JANEIRO

SÃO PAULO

GUARULHOS

CAMPINAS

SÃO GONÇALO

DUQUE DE CAXIAS

S. BERNARDO DO CAMPO

SANTO ANDRÉ

NOVA IGUAÇU

OSASCO

S. JOSÉ DOS CAMPOS

CONTAGEM

UBERLÂNDIA

RIBEIRÃO PRETO

SOROCABA

JUIZ DE FORA

NITERÓI

S. JOÃO MERITI

CAMPOS

DIADEMA

BELFORD ROXO

S. JOSÉ RIO PRETO

MAUÁ

VILA VELHA

JUNDIAÍ

MOGI DAS CRUZES

PIRACICABA

CARAPICUÍBA

SÃO VICENTE

SERRA

BAURU

PETRÓPOLIS

CARIACICA

BETIM

MONTES CLAROS

FRANCA

VOLTA REDONDA

UBERABA

GUARUJÁ

SANTOS

0

5

10

15

20

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

2

01

0 0 0 0 01

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

2

0 0 0

Pontuação - Subgrupo "Contratos Repasse"Média:0,08 - Desvio-Padrão:0,35

Page 64: PANÓPTICO SOCIAL: MAPEAMENTO DE INFORMAÇÕES SOBRE GESTÃO PÚBLICA EXISTENTES EM SÍTIOS ELETRÕNICOS DE PREFEITURAS MUNICIPAIS

64

Outro aspecto importante constatado no levantamento diz respeito à alta freqüência de

ausência dos itens selecionados para verificação nos sítios eletrônicos examinados, cuja média

aritmética calculada para a amostragem chega a 17,50 quesitos, num universo de 25

elementos escolhidos para análise, destacando-se, pela ótica negativa da questão, os sítios

eletrônicos das Prefeituras Municipais de São João do Meriti e Nova Iguaçu, ambos situados

na Baixada Fluminense, no Estado do Rio de Janeiro, nos quais não se identificou a existência

de nenhum dos quesitos estabelecidos no presente levantamento, secundados pelos sítios

eletrônicos das Prefeituras Municipais de Santo André/SP, Anápolis/GO, Duque de Caxias/RJ

e Macapá/AP, nos quais se constatou a presença de apenas um dos elementos integrantes do

mapeamento conduzido, conforme discriminado no Apêndice F.

Os resultados segmentados por subgrupo temático apresentam seu melhor resultado,

conforme já apontado, em termos de pontuação geral obtida, para o conjunto de cinco

elementos relacionados à Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF, cuja média aritmética

calculada para a pontuação obtida é de 8,04 pontos, em 20 possíveis, sendo os melhores

resultados individuais identificados nos sítios eletrônicos das Prefeituras Municipais de Juiz

de Fora/MG e Guarulhos/SP, ambos com “score” de 19 pontos, secundados pelos sítios

eletrônicos das Prefeituras de Franca/SP, com 18 pontos e Jundiaí/SP e São Paulo/SP, ambos

com 17 pontos, cabendo ainda o registro negativo para os sítios eletrônicos das Prefeituras

Municipais de Santo André/SP, S. João do Meriti/RJ, Macapá/AP, Nova Iguaçú/RJ,

Anápolis/GO, Vila Velha/ES, Bauru/SP, Campinas/SP, Campo Grande/MS, Boa Vista/RR e

Niterói/RJ, que não possuíam nenhum dos elementos integrantes da categoria mencionada,

conforme discriminado no Apêndice G.

As tabelas 5 a 9 apresentam as freqüências em que cada quesito foi identificado no

presente levantamento, considerando as gradações estipuladas no instrumento de coleta,

reproduzido no Apêndice A, que vão de “0”, para a completa ausência de informações

relativas ao indicador, até “4”, considerado como o melhor padrão de apresentação de

informações relacionadas ao indicador em questão.

Page 65: PANÓPTICO SOCIAL: MAPEAMENTO DE INFORMAÇÕES SOBRE GESTÃO PÚBLICA EXISTENTES EM SÍTIOS ELETRÕNICOS DE PREFEITURAS MUNICIPAIS

65

Tabela 5 – Indicadores de avaliação,

ordenados por freqüência de pontuação “zero”, nos 78 sítios eletrônicos examinados

INDICADOR

PREST. CONTAS 78CRONOGRAMAS 78FORNECEDORES 78% EXECUÇÃO 78DESEMBOLSOS 78CONTRATOS REPASSE 74AVAL EDUC 73CONS. MERENDA 73CONTRATOS 71SERVIDORES 70PAGTOS. 69QTDE MÉDICOS 64QTDE DOCENTES 59CONS. SAÚDE 59CONS. EDUC 55MORTALID INFANTIL 51MRO. MATRICULAS 47DIARIO OFICIAL 35PPA 32RGF 31RREO 29LDO 29LOA 25EDITAIS 19MARCO LEGAL 10

Qtde “0”

Page 66: PANÓPTICO SOCIAL: MAPEAMENTO DE INFORMAÇÕES SOBRE GESTÃO PÚBLICA EXISTENTES EM SÍTIOS ELETRÕNICOS DE PREFEITURAS MUNICIPAIS

66

Tabela 6 – Indicadores de avaliação, ordenados por freqüência

de pontuação “um”, nos 78 sítios eletrônicos examinados

INDICADOR

EDITAIS 35MARCO LEGAL 29LOA 19MORTALID INFANTIL 19LDO 17CONS. EDUC 14QTDE DOCENTES 11MRO. MATRICULAS 9CONS. SAÚDE 9DIARIO OFICIAL 9QTDE MÉDICOS 8RGF 6RREO 5PPA 5CONS. MERENDA 5CONTRATOS 4AVAL EDUC 4SERVIDORES 3CONTRATOS REPASSE 2PAGTOS. 1PREST. CONTAS 0CRONOGRAMAS 0FORNECEDORES 0% EXECUÇÃO 0DESEMBOLSOS 0

Qtde “1”

Tabela 7 – Indicadores de avaliação, ordenados por freqüência

de pontuação “dois”, nos 78 sítios eletrônicos examinados

INDICADOR

MARCO LEGAL 33PPA 28RREO 27EDITAIS 17MRO. MATRICULAS 14RGF 12PAGTOS. 8DIARIO OFICIAL 7LDO 5MORTALID INFANTIL 5CONS. EDUC 4QTDE MÉDICOS 4LOA 4QTDE DOCENTES 3SERVIDORES 3CONTRATOS 3CONS. SAÚDE 2CONTRATOS REPASSE 2FORNECEDORES 0AVAL EDUC 0% EXECUÇÃO 0DESEMBOLSOS 0CONS. MERENDA 0PREST. CONTAS 0CRONOGRAMAS 0

Qtde “2”

Page 67: PANÓPTICO SOCIAL: MAPEAMENTO DE INFORMAÇÕES SOBRE GESTÃO PÚBLICA EXISTENTES EM SÍTIOS ELETRÕNICOS DE PREFEITURAS MUNICIPAIS

67

Tabela 8 – Indicadores de avaliação, ordenados por freqüência

de pontuação “três”, nos 78 sítios eletrônicos examinados

INDICADOR

DIARIO OFICIAL 20PPA 10RREO 9RGF 8LOA 8LDO 6QTDE DOCENTES 5EDITAIS 5MARCO LEGAL 5MRO. MATRICULAS 5CONS. EDUC 3SERVIDORES 2QTDE MÉDICOS 2CONS. SAÚDE 1AVAL EDUC 1CONS. MERENDA 0% EXECUÇÃO 0CRONOGRAMAS 0PREST. CONTAS 0DESEMBOLSOS 0FORNECEDORES 0MORTALID INFANTIL 0PAGTOS. 0CONTRATOS REPASSE 0CONTRATOS 0

Qtde “3”

Tabela 9 – Indicadores de avaliação, ordenados por freqüência

de pontuação “quatro”, nos 78 sítios eletrônicos examinados

INDICADOR

LOA 22RGF 21LDO 21RREO 8CONS. SAÚDE 7DIARIO OFICIAL 7MORTALID INFANTIL 3MRO. MATRICULAS 3PPA 3CONS. EDUC 2EDITAIS 2MARCO LEGAL 1PREST. CONTAS 0FORNECEDORES 0DESEMBOLSOS 0CONTRATOS 0CONTRATOS REPASSE 0PAGTOS. 0CRONOGRAMAS 0QTDE DOCENTES 0QTDE MÉDICOS 0SERVIDORES 0% EXECUÇÃO 0CONS. MERENDA 0AVAL EDUC 0

Qtde “4”

Page 68: PANÓPTICO SOCIAL: MAPEAMENTO DE INFORMAÇÕES SOBRE GESTÃO PÚBLICA EXISTENTES EM SÍTIOS ELETRÕNICOS DE PREFEITURAS MUNICIPAIS

68

Do conjunto de elementos extraídos do presente levantamento, pode-se destacar ainda

a significativa presença de informações relacionadas ao arcabouço legal em vigor nos

municípios, constituído pela existência, nos portais examinados, da lei orgânica ou do plano

diretor de ordenamento territorial, que não foram localizados somente em 10 sítios

eletrônicos, equivalentes a 12,8% da amostragem, secundada pelas informações relacionadas

a editais de licitações conduzidas pelas Prefeituras, ausentes em 19 sítios eletrônicos,

correspondentes a 24,3% dos portais avaliados, e pela disponibilização de edições da Lei

Orçamentária Anual, instrumento legal que disciplina a estimativa de receitas e a destinação

das despesas num determinado exercício, que não foi localizado em 25 sítios eletrônicos de

prefeituras municipais, equivalentes a 32% da amostragem examinada.

Outro aspecto a reportar, nesse sentido, é a questão da presença, nos portais

examinados, de acesso ao conteúdo e possibilidades de pesquisa às edições do Diário Oficial

publicado pela Prefeitura Municipal correspondente, cujo somatório de sítios eletrônicos com

a sua presença, em diferentes gradações qualitativas, que alcança a marca de 43 constatações,

superior ao número de situações em que não localizado, que alcançou 35 ocorrências,

ressaltando-se ainda que em 27 situações, cerca de 34% da amostragem total, foram

considerados nas gradações “3” ou “4”, que constituem-se naquelas de nível superior no

presente levantamento, patamar somente alcançado, no presente levantamento, pelos diversos

instrumentos da Lei de Responsabilidade Fiscal, conforme já abordado anteriormente neste

estudo.

Em outra perspectiva, além da, já mencionada, virtual inexistência de informações

acerca dos contratos de repasse de recursos, firmados pelas Prefeituras examinadas com

outros órgãos públicos, notadamente aqueles de âmbito federal, junta-se a esse conjunto de

elementos ausentes em toda a amostragem examinada, o quesito “Cadastro de Fornecedores”,

em que pese as exigências estabelecidas pela lei 8.666/93 - Lei de Licitações a esse respeito,

em seus artigos 22 e 34, que restringem a participação na modalidade “Tomada de Preços”

aos fornecedores previamente cadastrados, e instituindo as regras de publicação, constituição

e renovação do mesmo, também destacaram-se, pelo aspecto negativo da questão, a baixa

presença de informações relacionadas aos temas “Conselho de Merenda Escolar”, “Avaliação

de Desempenho Escolar”, “Contratos Celebrados”, “Quadro de Servidores”, “Relação de

Pagtos.” e “Qtde. Médicos”, todos com mais de 80% de sítios eletrônicos sem as informações

estabelecidas no instrumento de coleta, aos quais podem ser acrescidos ainda, pela proporção

Page 69: PANÓPTICO SOCIAL: MAPEAMENTO DE INFORMAÇÕES SOBRE GESTÃO PÚBLICA EXISTENTES EM SÍTIOS ELETRÕNICOS DE PREFEITURAS MUNICIPAIS

69

alcançada, os temas “Conselho Municipal de Saúde” e “Qtde Docentes”, cujo percentual de

sítios eletrônicos sem informações pesquisadas no instrumento de coleta estabelecido no

presente estudo, superou os 75% no levantamento realizado.

Em outra abordagem de exame, as figuras 10 a 15 apresentam, em formato de gráficos

de dispersão, o resultado de relacionamentos estatísticos estabelecidos entre os resultados

alcançados no presente estudo com seis características selecionadas dentre aquelas

potencialmente identificáveis nos municípios analisados, de forma a enriquecer as

possibilidades de análise decorrentes do levantamento realizado, bem como evidenciar a

existência de elementos que permitam algumas possibilidades de explicações para os

resultados gerais identificados.

Considerando as seis correlações estabelecidas com a pontuação encontrada no

levantamento realizado, contemplando os aspectos “renda per capita”, “população”, “índice

de desenvolvimento humano-IDH”, “receita municipal por habitante”, “qtde. de servidores

municipais por 100 habitantes” e “gastos do legislativo municipal por habitante”, à exceção

da relação entre a pontuação identificada nos sítios eletrônicos pesquisados e a proporção de

servidores municipais, que pode ser considerada como praticamente irrelevante, todas as

demais podem ser interpretadas como positivamente existentes, especialmente com as

características “renda per capita”, “população” e “IDH”, que foram as que alcançaram os

maiores índices na análise realizada, podendo ser interpretado como indicação de uma

possível influência mútua existente entre tais aspectos.

Figura 10 – Gráfico de Dispersão – Relação Transparência x Renda per Capita

150,00 200,00 250,00 300,00 350,00 400,00 450,00 500,00 550,00 600,00 650,00 700,00 750,00 800,00 850,0005

1015202530354045

Relação Transparência x RendaÍndice Correlação: 0,433

Renda per Capita

Índi

ce d

e Tr

ansp

arên

cia

Page 70: PANÓPTICO SOCIAL: MAPEAMENTO DE INFORMAÇÕES SOBRE GESTÃO PÚBLICA EXISTENTES EM SÍTIOS ELETRÕNICOS DE PREFEITURAS MUNICIPAIS

70

Figura 11 – Gráfico de Dispersão – Relação Transparência x População

200.000 1.200.0002.200.0003.200.0004.200.0005.200.0006.200.0007.200.0008.200.0009.200.000 10.400.00005

1015202530354045

Relação Transparência x PopulaçãoÍndice Correlação: 0,419

População

Ìndi

ce d

e Tr

ansp

arên

cia

Figura 12 – Gráfico de Dispersão – Relação Transparência x IDH

0,720 0,730 0,740 0,750 0,760 0,770 0,780 0,790 0,800 0,810 0,820 0,830 0,840 0,850 0,860 0,870 0,880 0,89005

1015202530354045

Relação Transparência x IDHÍndice Correlação: 0,404

IDH Municipal

Índi

ce d

e Tr

ansp

arên

cia

Figura 13 – Gráfico de Dispersão – Relação Transparência x Receita per capita

R$ 0,00 R$ 500,00 R$ 1.000,00 R$ 1.500,00 R$ 2.000,00 R$ 2.500,00 R$ 3.000,000

5

1015

20

2530

3540

45

Relação Transparência x Receita per CapitaÍndice Correlação 0,388

receita per capita

índi

ce d

e tr

ansp

arên

cia

Page 71: PANÓPTICO SOCIAL: MAPEAMENTO DE INFORMAÇÕES SOBRE GESTÃO PÚBLICA EXISTENTES EM SÍTIOS ELETRÕNICOS DE PREFEITURAS MUNICIPAIS

71

Figura 14 – Gráfico de Dispersão – Relação Transparência x Servidores/100 Habitantes

0,25 0,50 0,75 1,00 1,25 1,50 1,75 2,00 2,25 2,50 2,75 3,00 3,25 3,50 3,75 4,00 4,25 4,50 4,75 5,00 5,25 5,500

10

20

30

40

50

Relação Transparência x FuncionalismoÍndice Correlação: -0,070

Servidores/100 hab

Índi

ce T

rans

parê

ncia

Figura 15 – Gráfico de Dispersão – Relação Transparência x Custo Legislativo/Habitante

R$ 0,00 R$ 10,00 R$ 20,00 R$ 30,00 R$ 40,00 R$ 50,00 R$ 60,00 R$ 70,0005

1015202530354045

Relação Transparência x Custo Legislativo MunicipalÍndice Correlação: 0,292

Custo Legislativo per capita

Índi

ce T

rans

parê

ncia

Page 72: PANÓPTICO SOCIAL: MAPEAMENTO DE INFORMAÇÕES SOBRE GESTÃO PÚBLICA EXISTENTES EM SÍTIOS ELETRÕNICOS DE PREFEITURAS MUNICIPAIS

72

5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

A analogia proposta no início do presente trabalho, com a associação da idéia e do

conceito do panóptico, como modelo para uma espécie de observatório plenamente aplicável

para a administração pública, procurou indicar, por meio da referida provocação, a

necessidade da plena visibilidade da atuação dos agentes públicos no contexto da Era da

Informação, num ambiente em que a difusão das ferramentas de informação e comunicação

alcança níveis de velocidade de natureza vertiginosa, e tendo ainda em vista a amplitude de

atribuições e recursos públicos sob a responsabilidade dos gestores públicos em âmbito

municipal, no modelo de descentralização, ainda em construção, na administração pública

brasileira.

Entretanto, o principal aspecto constatado, no presente levantamento, é a baixa oferta

de informações disponíveis nos sítios eletrônicos das prefeituras municipais examinadas, que

pelos critérios adotados na seleção para composição da amostragem utilizada, constituem as

cidades de maior importância político-econômica no Brasil, tanto pelo porte populacional,

quanto pela concentração de poder político, oriunda da condição de sedes de capitais

estaduais ou serem pólos de influência regional em seus respectivos estados, não raro

concentrando ao seu redor um significativo conjunto de municípios com os quais estabelecem

graus distintos de influência.

Tal característica central, identificada no estudo, é reforçada pelas correlações

estabelecidas com as características selecionadas para a análise realizada, que apontam para

uma situação ainda pior, no tocante à disponibilização de informações sobre a gestão pública

municipal em sítios eletrônicos oficiais das respectivas Prefeituras, para as cidades com

menor tamanho, menor índice de desenvolvimento humano e menos renda per capita

disponível, situação em que se encontra a maioria absoluta das localidades existentes no País.

À exceção a este cenário generalizado, ficou restrita às informações relacionadas com

os instrumentos estabelecidos na Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF, possivelmente em

virtude da clara exigência de transparência, inclusive eletrônica, em seus diversos relatórios

estabelecidos, como também das sanções estabelecidas naquele instrumento legal para os

eventuais descumprimentos identificados, que são tanto de natureza econômica para o

município quanto para o Prefeito que contribuir para a existência do problema, aspectos que,

Page 73: PANÓPTICO SOCIAL: MAPEAMENTO DE INFORMAÇÕES SOBRE GESTÃO PÚBLICA EXISTENTES EM SÍTIOS ELETRÕNICOS DE PREFEITURAS MUNICIPAIS

73

de alguma maneira, certamente induziram para o alcance dos resultados identificados neste

segmento temático analisado.

Em virtude das delimitações estabelecidas no presente estudo para a seleção dos

municípios contemplados no levantamento realizado, que conduziram para uma amostragem

fortemente enviesada, no tocante ao tamanho e importância econômica das cidades

selecionadas, é recomendável a replicação do presente estudo num cenário de amostragem

constituída com elementos que sejam mais representativos das diversas características sócio-

econômicas existentes no Brasil, para que seja aferida com maior precisão a real situação de

disponibilização de informações em sítios eletrônicos municipais, bem como seja cogitada a

renovação, via inclusão ou substituição, de elementos considerados no mapeamento realizado

neste estudo, para que as recomendações, que venha a emergir de tais análises, possuam um

maior amparo documental e estatístico, as quais, nesta primeira abordagem sobre o assunto,

indicam a necessidade de uma legislação, de âmbito nacional, específica sobre a matéria, e

que induza os prefeitos municipais à disponibilização de informações sobre gestão pública

nos respectivos sítios eletrônicos, tanto por mecanismos de premiação quanto de sanção, para

o alcance mais efetivo não só do princípio da publicidade estabelecido para a Administração

Pública na Constituição Federal, como também proporcione à sociedade em geral melhores

condições de criação de um “panóptico” próprio, voltado ao acompanhamento e de avaliação

da gestão pública no âmbito municipal.

Page 74: PANÓPTICO SOCIAL: MAPEAMENTO DE INFORMAÇÕES SOBRE GESTÃO PÚBLICA EXISTENTES EM SÍTIOS ELETRÕNICOS DE PREFEITURAS MUNICIPAIS

74

APÊNDICES

Page 75: PANÓPTICO SOCIAL: MAPEAMENTO DE INFORMAÇÕES SOBRE GESTÃO PÚBLICA EXISTENTES EM SÍTIOS ELETRÕNICOS DE PREFEITURAS MUNICIPAIS

75

A-Roteiro de Avaliação - Instrumento de coleta de dados em sítios eletrônicos de

Prefeituras Municipais

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE INDICADORES

Código Indicador Nível 1 Nível 2 Nivel 3 Nível 4

1.1 RREO

sem dados do atual e do último exerc; 1-12 bimestres

com dados do atual exerc ou do último; 1-12 bimestres

com dados do exerc atual e do anterior; 13-18 bimestres

com dados do exerc atual e do anterior; acima de 18 bimestres

1.2 RGF

sem dados do atual e do último exerc; 1-6 quadrimestres

com dados do atual exerc ou do último; 1-6 quadrimestres

com dados do exerc atual e do anterior; 7-9 quadrimestres

com dados do exerc atual e do anterior; acima de 9 quadrimestres

1.3 PPA somente atual; sem detalhamento dos programas

somente atual; com detalhamento dos programas

atual e anterior; com detalhamento dos programas

acima de 02 PPA; com detalhamento dos programas

1.4 LDO somente atual ou de anos anteriores

somente atual e do ano anterior

somente atual e dois últimos anos

atual e acima de dois anos anteriores

1.5 LOA somente atual ou de anos anteriores

somente atual e do ano anterior

somente atual e dois últimos anos

atual e acima de dois anos anteriores

2.1 Desemp. Escolar até 02 avaliações, apenas média municipal

até 02 avaliações, média por escola

até 02 avaliações, média por escola e por disciplina

2 avaliações ou mais, média por escola e por disciplina

2.2 Qtde docentes qtde geral município

qtde geral, distrib. por nível escolar ou unidade/região

qtde geral, distrib. por nível escolar e unidade/região ou formação

qtde geral, distrib. por nível escolar, unidade/região, formação

2.3 nro. matrículas qtde geral município

qtde geral, distrib. por nível escolar ou unidade/região

qtde geral, distrib. por nível escolar e unidade/região

qtde geral, distrib. por nível escolar, unidade/região, faixa etária

2.4 mortalid. infantil qtde geral município

qtde geral, distrib. por local ou causa

qtde geral, distrib. por local e causa

qtde geral, distrib. por local e causa, com série histórica

2.5 qtde médicos qtde geral município

qtde geral, por unidade atendim. ou especialidade

qtde geral, por unidade atendim. e especialidade

qtde geral, por unidade atendim. e especialidade, com série histórica

3.1 editais

pesquisa livre, somente avisos, com dados do atual exercício ou anteriores

pesquisa livre, com avisos e íntegra, com dados de até 24 últimos meses

pesquisa livre, com avisos e íntegra, com dados do atual e do último exerc., inclusive pregão eletrônico

pesquisa livre, com avisos e íntegra, com dados do atual e de 02 ou mais últimos exerc., todas modalidades

3.2 contratos extratos com dados do atual

extratos com dados de últimos

íntegra com dados do atual e

íntegra com dados do atual e

Page 76: PANÓPTICO SOCIAL: MAPEAMENTO DE INFORMAÇÕES SOBRE GESTÃO PÚBLICA EXISTENTES EM SÍTIOS ELETRÕNICOS DE PREFEITURAS MUNICIPAIS

76

exercício ou anteriores

24 meses último exerc.; com pesquisa por palavra-chave

acima de 01 último exerc.; com pesquisa por palavra-chave

3.3 pagtos efetuados

com nome e/ou cnpj do atual exercício ou anteriores

com nomes e/ou número empenho e/ou cnpj do atual e último exerc.

com nomes+cnpj+número empenho+nota fiscal do atual e último exerc.

com nomes+nro empenho+cnpj+nota fiscal do atual e acima de 01 último exerc.

3.4 cadastro forneced. relação de nomes relação de nomes+cnpj

relação de nomes+cnpj+valores pagos, últimos 12 meses

relação de nomes+cnpj+valores pagos, acima de 12 últimos meses

3.5 quadro servidores quadro total

quadro total; distrib. efetivos e cargos comiss. e/ou terceiriz.

quadro total; distrib. efetivos e cargos comiss e/ou terceiriz e/ou unidade orçamentária.

quadro total; distrib. efetivos, terceiriz., cargos comiss., unidade orçamentária

4.1 Diário Oficial pesquisa por data, inferior a 24 meses

pesquisa por data, entre 24 e 36 meses

pesquisa por data, acima de 36 meses

pesquisa por data e palavra-chave, acima de 36 meses

4.2 Regulamentos Municipais

Lei Orgânica ou Plano Diretor ou Concessão Pública

Lei Orgânica e Plano Diretor

Lei Orgânica, Plano Diretor e concessão transporte público

Lei Orgânica, Plano Diretor, concessão transporte público e outras concessões

4.3 Conselho Municipal-Merenda Escolar

Composição Conselho ou atas reuniões/resoluções

Composição Conselho+ atas reuniões/resoluções, últimos 12 meses

Composição Conselho+ atas reuniões/resoluções, últimos 24 meses

Composição Conselho+ atas reuniões/resoluções, acima dos últimos 24 meses

4.4 Conselho Municipal-Educação/FUNDEB

Composição Conselho ou atas reuniões/resoluções

Composição Conselho+ atas reuniões/resoluções, últimos 12 meses

Composição Conselho+ atas reuniões/resoluções, últimos 24 meses

Composição Conselho+ atas reuniões/resoluções, acima dos últimos 24 meses

4.5 Conselho Municipal-SUS

Composição Conselho ou atas reuniões/resoluções

Composição Conselho+ atas reuniões/resoluções, últimos 12 meses

Composição Conselho+ atas reuniões/resoluções, últimos 24 meses

Composição Conselho+ atas reuniões/resoluções, acima dos últimos 24 meses

5.1 convênios

dados com número, objeto, concedente e/ou valor, inferior a 24 meses

dados com número, objeto, concedente, data vigência e valor, acima de 24 meses

contratos celebrados nos últimos 24 meses

contratos celebrados nos últimos 36 meses

5.2 Cronograma execução até 25% contratos vigentes

acima de 25% e até 50% contratos vigentes

acima de 50% e até 75% contratos vigentes

acima de 75% contratos vigentes

5.3 Desembolsos até 25% contratos vigentes

acima de 25% e até 50% contratos

acima de 50% e até 75% contratos

acima de 75% contratos vigentes

Page 77: PANÓPTICO SOCIAL: MAPEAMENTO DE INFORMAÇÕES SOBRE GESTÃO PÚBLICA EXISTENTES EM SÍTIOS ELETRÕNICOS DE PREFEITURAS MUNICIPAIS

77

vigentes vigentes

5.4 % execução até 25% contratos vigentes

acima de 25% e até 50% contratos vigentes

acima de 50% e até 75% contratos vigentes

acima de 75% contratos vigentes

5.5 Prestação de Contas docs últimos 12 meses

docs de 12 até últimos 24 meses

docs de 24 até últimos 36 meses

docs acima de 36 últimos meses

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78

B – Relação de Municípios Avaliados Região Cidades alcançadas Site

CO CUIABÁ http://www.cuiaba.mt.gov.br/

CO CAMPO GRANDE http://www.pmcg.ms.gov.br/

CO GOIÂNIA http://www.goiania.go.gov.br/

CO APARECIDA DE GOIÂNIA não localizado

CO ANAPOLIS http://www.anapolis.go.gov.br/

N RIO BRANCO http://www.pmrb.ac.gov.br/v3/

N MANAUS http://www.manaus.am.gov.br/

N BOA VISTA http://www.boavista.rr.gov.br/

N PORTO VELHO http://www.portovelho.ro.gov.br/

N MACAPÁ http://www.prefeiturademacapa.ap.gov.br/

N BELÉM http://www.belem.pa.gov.br/

N PALMAS http://www.palmas.to.gov.br/

N ANANINDEUA http://www.ananindeua.pa.gov.br:8080/website

NE SÃO LUÍS http://www.saoluis.ma.gov.br/

NE TERESINA http://www.teresina.pi.gov.br/

NE FORTALEZA http://www.fortaleza.ce.gov.br/

NE NATAL http://www.natal.rn.gov.br/

NE JOÃO PESSOA http://www.joaopessoa.pb.gov.br/

NE RECIFE http://www.recife.pe.gov.br/

NE ARACAJU http://www.aracaju.se.gov.br/

NE MACEIÓ http://www.maceio.al.gov.br/

NE SALVADOR http://www.pms.ba.gov.br/

NE JABOATÃO DOS GUARARAPES http://www.pjg.com.br/

NE FEIRA DE SANTANA http://www.feiradesantana.ba.gov.br/

NE OLINDA http://www.olinda.pe.gov.br/portal/index.php

NE CAMPINA GRANDE http://portal.pmcg.pb.gov.br/

S CURITIBA http://www.curitiba.pr.gov.br/

S FLORIANÓPOLIS http://www.pmf.sc.gov.br/

S PORTO ALEGRE http://www.portoalegre.rs.gov.br/

S LONDRINA http://home.londrina.pr.gov.br/homenovo.php

S JOINVILLE http://www.joinville.sc.gov.br/

S CAXIAS DO SUL http://www.caxias.rs.gov.br/

S PELOTAS http://www.pelotas.rs.gov.br/home/default.php

S CANOAS http://www.canoas.rs.gov.br/Site/Geral/default.asp

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79

S MARINGÁ http://www.maringa.pr.gov.br/

S PONTA GROSSA http://www.pontagrossa.pr.gov.br/

S BLUMENAU http://www.blumenau.sc.gov.br/home/

SE VITÓRIA http://www.vitoria.es.gov.br/home.asp

SE BELO HORIZONTE http://portal1.pbh.gov.br/pbh/index.html

SE RIO DE JANEIRO http://www.rio.rj.gov.br/

SE SÃO PAULO http://www.capital.sp.gov.br/portalpmsp/homec.jsp

SE GUARULHOS http://www.guarulhos.sp.gov.br/

SE CAMPINAS http://www.campinas.sp.gov.br/

SE SÃO GONÇALO http://www.saogoncalo.rj.gov.br/

SE DUQUE DE CAXIAS http://www.duquedecaxias.rj.gov.br/web/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm

SE S. BERNARDO DO CAMPO http://www.saobernardo.sp.gov.br/

SE SANTO ANDRÉ http://www.santoandre.sp.gov.br/

SE NOVA IGUAÇU http://www.novaiguacu.rj.gov.br/

SE OSASCO http://www.osasco.sp.gov.br/

SE S. JOSÉ DOS CAMPOS http://www.sjc.sp.gov.br/

SE CONTAGEM http://www.contagem.mg.gov.br/

SE UBERLÂNDIA http://www3.uberlandia.mg.gov.br/

SE RIBEIRÃO PRETO http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/index.html

SE SOROCABA http://www.sorocaba.sp.gov.br/

SE JUIZ DE FORA http://www.pjf.mg.gov.br/

SE NITERÓI http://www.niteroi.rj.gov.br/

SE S. JOÃO MERITI http://www.prefeiturasaojoaodemeriti.rj.gov.br/

SE CAMPOS http://www.campos.rj.gov.br/

SE SANTOS http://www.santos.sp.gov.br/

SE DIADEMA http://www.diadema.sp.gov.br/

SE BELFORD ROXO http://www.belfordroxo.rj.gov.br/

SE S. JOSÉ RIO PRETO http://www.riopreto.sp.gov.br/cpub/pt/site/index.php

SE MAUÁ http://www.maua.sp.gov.br/

SE VILA VELHA http://www.vilavelha.es.gov.br/

SE JUNDIAÍ http://www.jundiai.sp.gov.br/PMJSITE/portal.nsf/V03.02/index?OpenDocument

SE MOGI DAS CRUZES http://www.pmmc.com.br/ccs/index.htm

SE PIRACICABA http://www.piracicaba.sp.gov.br/goto/store/index.aspx?SID=43167c874311ee451d86623575b7ed12

SE CARAPICUÍBA http://www.carapicuiba.sp.gov.br/

SE SÃO VICENTE http://www.saovicente.sp.gov.br/

SE SERRA http://www.serra.es.gov.br/portal_pms/site.do;jsessionid=4524A58B444EE94994F8350E8A0709BC?evento=x

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80

SE BAURU http://www.bauru.sp.gov.br/

SE PETRÓPOLIS http://www.petropolis.rj.gov.br/

SE CARIACICA http://www.cariacica.es.gov.br/

SE BETIM http://www.betim.mg.gov.br/home/39128%3B56406%3B03%3B0%3B0.asp

SE MONTES CLAROS http://www.montesclaros.mg.gov.br/

SE FRANCA http://www.franca.sp.gov.br/

SE VOLTA REDONDA http://www.portalvr.com/

SE UBERABA http://www.uberaba.mg.gov.br/portal/index.php?refresh=true

SE GUARUJÁ http://www.guaruja.sp.gov.br/site/aspx/

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81

C – Resultados Gerais do Levantamento CIDADE 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 ST 2,1 2,2 2,3 2,4 2,5 ST 3,1 3,2 3,3 3,4 3,5 ST 4,1 4,2 4,3 4,4 4,5 ST 5,1 5,2 5,3 5,4 5,5 ST TGRIBEIRÃO PRETO SP SE 2 4 2 4 4 16 0 1 2 2 3 8 3 0 2 0 0 5 4 3 0 2 4 13 0 0 0 0 0 0 42SÃO PAULO SP SE 4 4 2 3 4 17 0 3 4 2 1 10 0 2 0 0 2 4 1 1 0 4 4 10 0 0 0 0 0 0 41PORTO ALEGRE RS S 4 4 2 3 3 16 0 1 1 1 0 3 3 0 0 0 3 6 3 2 0 2 4 11 0 0 0 0 0 0 36JUIZ DE FORA MG SE 4 4 3 4 4 19 0 1 2 1 0 4 2 1 0 0 0 3 3 2 1 1 1 8 0 0 0 0 0 0 34MANAUS AM N 3 3 2 4 4 16 0 1 1 0 0 2 2 0 2 0 0 4 4 2 0 2 2 10 0 0 0 0 0 0 32RIO DE JANEIRO RJ SE 2 4 2 1 1 10 0 3 3 4 1 11 1 0 0 0 0 1 3 2 0 3 0 8 0 0 0 0 0 0 30VITÓRIA ES SE 2 4 2 4 4 16 0 2 2 1 0 5 1 0 0 0 0 1 4 3 0 0 0 7 0 0 0 0 0 0 29CURITIBA PR S 4 0 4 4 4 16 1 0 2 1 1 5 1 0 0 0 0 1 2 2 0 1 1 6 0 0 0 0 0 0 28CONTAGEM MG SE 2 2 2 4 4 14 0 0 3 1 1 5 1 0 0 0 2 3 3 2 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 27LONDRINA PR S 2 4 2 4 4 16 0 0 0 0 1 1 2 0 0 0 0 2 3 2 1 1 1 8 0 0 0 0 0 0 27FRANCA SP SE 3 4 3 4 4 18 0 0 0 0 0 0 2 2 2 0 0 6 0 2 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 26FORTALEZA CE NE 4 4 2 0 3 13 0 0 0 4 2 6 2 0 0 0 0 2 3 2 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 26GUARULHOS SP SE 4 4 3 4 4 19 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 2 0 0 0 6 0 0 0 0 0 0 25SOROCABA SP SE 2 0 1 4 4 11 0 0 2 1 2 5 3 0 0 0 0 3 3 2 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 24CAXIAS DO SUL RS S 4 4 0 0 4 12 0 1 1 0 0 2 1 0 0 0 0 1 3 2 0 3 1 9 0 0 0 0 0 0 24SANTOS SP SE 3 4 0 4 3 14 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 4 2 0 1 1 8 0 0 0 0 0 0 23JUNDIAÍ SP SE 2 4 3 4 4 17 0 0 0 1 0 1 1 0 0 0 0 1 2 2 0 0 0 4 0 0 0 0 0 0 23SERRA ES SE 2 3 2 3 1 11 0 1 2 1 1 5 1 0 0 0 0 1 0 2 0 4 0 6 0 0 0 0 0 0 23RECIFE PE NE 2 4 2 2 4 14 0 0 0 0 0 0 1 0 2 0 0 3 4 2 0 0 0 6 0 0 0 0 0 0 23MOGI DAS CRUZES SP SE 2 2 0 1 0 5 0 3 2 1 1 7 1 0 2 0 0 3 0 1 1 1 4 7 0 0 0 0 0 0 22FLORIANÓPOLIS SC S 2 2 0 0 2 6 0 2 0 4 0 6 1 2 2 0 0 5 0 1 0 0 4 5 0 0 0 0 0 0 22PIRACICABA SP SE 3 2 2 1 1 9 0 3 4 1 2 10 0 0 0 0 1 1 0 2 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 22UBERLÂNDIA MG SE 2 2 2 0 0 6 0 1 2 1 3 7 1 0 0 0 2 3 3 2 0 1 0 6 0 0 0 0 0 0 22NATAL RN NE 2 4 2 3 3 14 0 0 0 2 0 2 1 0 0 0 0 1 3 1 0 0 0 4 0 0 0 0 0 0 21TERESINA PI NE 1 1 2 1 2 7 3 0 3 0 0 6 2 0 0 0 0 2 3 1 0 2 0 6 0 0 0 0 0 0 21BELO HORIZONTE MG SE 2 4 0 4 4 14 0 1 0 0 0 1 2 0 0 0 0 2 1 2 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 20VOLTA REDONDA RJ SE 2 3 3 4 1 13 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 2 0 1 0 1 0 2 2 0 0 0 0 2 19SALVADOR BA NE 0 0 2 4 4 10 0 0 4 1 0 5 1 0 0 0 0 1 1 2 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 19FEIRA DE SANTANA BA NE 2 4 2 1 4 13 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 2 0 3 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 18S. JOSÉ RIO PRETO SP SE 2 2 0 1 0 5 1 0 3 0 0 4 1 0 0 0 0 1 2 1 0 1 4 8 0 0 0 0 0 0 18S. JOSÉ DOS CAMPOS SP SE 2 3 0 0 1 6 0 0 2 0 1 3 1 0 0 0 0 1 0 2 0 3 2 7 0 0 0 0 0 0 17ARACAJU SE NE 2 4 3 1 0 10 0 0 0 0 0 0 1 0 2 0 0 3 0 2 0 0 1 3 1 0 0 0 0 1 17OSASCO SP SE 1 1 3 4 4 13 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 2 0 0 0 4 0 0 0 0 0 0 17PORTO VELHO RO N 3 4 0 1 1 9 0 0 0 0 0 0 4 0 0 0 3 7 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 17MAUÁ SP SE 1 1 1 4 4 11 0 0 2 1 0 3 0 1 0 0 0 1 0 2 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 17JOÃO PESSOA PB NE 2 3 2 1 1 9 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 1 3 0 1 0 5 2 0 0 0 0 2 17MONTES CLAROS MG SE 2 2 1 2 1 8 0 0 2 0 0 2 1 0 0 0 0 1 0 2 0 0 3 5 0 0 0 0 0 0 16BLUMENAU SC S 0 0 1 4 4 9 0 0 0 1 0 1 1 1 1 0 0 3 0 2 0 0 1 3 0 0 0 0 0 0 16PONTA GROSSA PR S 3 2 3 2 3 13 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 2 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 16PELOTAS RS S 3 3 0 2 1 9 0 0 0 2 0 2 2 0 0 0 0 2 0 1 0 0 1 2 0 0 0 0 0 0 15MARINGÁ PR S 0 0 3 4 4 11 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 2 1 1 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 15MACEIÓ AL NE 0 0 2 4 4 10 0 0 0 0 0 0 4 0 0 0 0 4 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 15SÃO GONÇALO RJ SE 0 0 2 3 3 8 0 0 0 0 0 0 3 0 0 0 0 3 2 2 0 0 0 4 0 0 0 0 0 0 15UBERABA MG SE 0 0 2 1 1 4 1 1 1 1 0 4 1 0 0 0 0 1 3 1 0 1 0 5 0 0 0 0 0 0 14S. BERNARDO DO CAMPO SP SE 2 4 0 1 1 8 0 0 2 0 0 2 2 0 0 0 0 2 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 13GUARUJÁ SP SE 0 0 4 1 1 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 4 0 0 0 7 0 0 0 0 0 0 13CANOAS RS S 3 3 0 0 1 7 0 1 1 1 0 3 1 0 0 0 0 1 0 2 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 13CAMPINAS SP SE 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 1 0 0 0 0 1 3 3 0 1 4 11 0 0 0 0 0 0 13CAMPINA GRANDE PB NE 0 0 2 0 2 4 0 0 0 0 0 0 1 1 2 0 0 4 1 1 1 1 0 4 1 0 0 0 0 1 13JOINVILLE SC S 4 4 0 0 0 8 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 3 1 0 0 0 4 0 0 0 0 0 0 13BELÉM PA N 0 0 2 1 1 4 0 1 1 0 0 2 1 0 0 0 0 1 4 2 0 0 0 6 0 0 0 0 0 0 13GOIÂNIA GO CO 1 1 3 1 1 7 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 3 2 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 13CUIABÁ MT CO 0 0 2 3 3 8 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 1 2 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 12ANANINDEUA PA N 0 1 2 0 0 3 0 3 3 2 0 8 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 12PETRÓPOLIS RJ SE 2 2 0 0 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 1 1 1 1 7 0 0 0 0 0 0 11PALMAS TO N 2 2 2 1 0 7 0 0 2 0 2 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 11CAMPOS RJ SE 0 0 2 4 1 7 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 2 1 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 11SÃO LUÍS MA NE 0 0 4 2 3 9 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 11BAURU SP SE 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 0 0 0 3 3 2 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 8CARIACICA ES SE 2 2 0 0 0 4 0 0 2 0 0 2 1 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 8RIO BRANCO AC N 3 3 0 0 0 6 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 8VILA VELHA ES SE 0 0 0 0 0 0 1 2 1 1 0 5 0 0 0 0 1 1 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 7BETIM MG SE 2 2 0 0 0 4 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 7CARAPICUÍBA SP SE 2 0 0 0 0 2 0 0 1 1 0 2 2 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6NITERÓI RJ SE 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 2 3 0 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 5SÃO VICENTE SP SE 0 0 1 1 0 2 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 2 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 5JABOATÃO DOS GUARARAPES PE NE 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 1 0 0 0 4 0 0 0 0 0 0 5BOA VISTA RR N 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 2 1 2 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 5DIADEMA SP SE 0 0 0 1 2 3 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4CAMPO GRANDE MS CO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 2 1 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 4BELFORD ROXO RJ SE 0 0 2 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 3OLINDA PE NE 1 1 0 0 1 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3SANTO ANDRÉ SP SE 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2ANAPOLIS GO CO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 1DUQUE DE CAXIAS RJ SE 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1MACAPÁ AP N 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1NOVA IGUAÇU RJ SE 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0S. JOÃO MERITI RJ SE 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

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D – Resultados Gerais do levantamento – cidades-sede de capitais de Estado

Posição CIDADE Estado 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 ST 2,1 2,2 2,3 2,4 2,5 ST 3,1 3,2 3,3 3,4 3,5 ST 4,1 4,2 4,3 4,4 4,5 ST 5,1 5,2 5,3 5,4 5,5 ST TG

1 SÃO PAULO SP 4 4 2 3 4 17 0 3 4 2 1 10 0 2 0 0 2 4 1 1 0 4 4 10 0 0 0 0 0 0 412 PORTO ALEGRE RS 4 4 2 3 3 16 0 1 1 1 0 3 3 0 0 0 3 6 3 2 0 2 4 11 0 0 0 0 0 0 363 MANAUS AM 3 3 2 4 4 16 0 1 1 0 0 2 2 0 2 0 0 4 4 2 0 2 2 10 0 0 0 0 0 0 324 RIO DE JANEIRO RJ 2 4 2 1 1 10 0 3 3 4 1 11 1 0 0 0 0 1 3 2 0 3 0 8 0 0 0 0 0 0 305 VITÓRIA ES 2 4 2 4 4 16 0 2 2 1 0 5 1 0 0 0 0 1 4 3 0 0 0 7 0 0 0 0 0 0 296 CURITIBA PR 4 0 4 4 4 16 1 0 2 1 1 5 1 0 0 0 0 1 2 2 0 1 1 6 0 0 0 0 0 0 287 FORTALEZA CE 4 4 2 0 3 13 0 0 0 4 2 6 2 0 0 0 0 2 3 2 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 268 RECIFE PE 2 4 2 2 4 14 0 0 0 0 0 0 1 0 2 0 0 3 4 2 0 0 0 6 0 0 0 0 0 0 239 FLORIANÓPOLIS SC 2 2 0 0 2 6 0 2 0 4 0 6 1 2 2 0 0 5 0 1 0 0 4 5 0 0 0 0 0 0 2210 TERESINA PI 1 1 2 1 2 7 3 0 3 0 0 6 2 0 0 0 0 2 3 1 0 2 0 6 0 0 0 0 0 0 2111 NATAL RN 2 4 2 3 3 14 0 0 0 2 0 2 1 0 0 0 0 1 3 1 0 0 0 4 0 0 0 0 0 0 2112 BELO HORIZONTE MG 2 4 0 4 4 14 0 1 0 0 0 1 2 0 0 0 0 2 1 2 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 2013 SALVADOR BA 0 0 2 4 4 10 0 0 4 1 0 5 1 0 0 0 0 1 1 2 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 1914 PORTO VELHO RO 3 4 0 1 1 9 0 0 0 0 0 0 4 0 0 0 3 7 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1715 JOÃO PESSOA PB 2 3 2 1 1 9 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 1 3 0 1 0 5 2 0 0 0 0 2 1716 ARACAJU SE 2 4 3 1 0 10 0 0 0 0 0 0 1 0 2 0 0 3 0 2 0 0 1 3 1 0 0 0 0 1 1717 MACEIÓ AL 0 0 2 4 4 10 0 0 0 0 0 0 4 0 0 0 0 4 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1518 GOIÂNIA GO 1 1 3 1 1 7 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 3 2 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 1319 BELÉM PA 0 0 2 1 1 4 0 1 1 0 0 2 1 0 0 0 0 1 4 2 0 0 0 6 0 0 0 0 0 0 1320 CUIABÁ MT 0 0 2 3 3 8 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 1 2 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 1221 PALMAS TO 2 2 2 1 0 7 0 0 2 0 2 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1122 SÃO LUÍS MA 0 0 4 2 3 9 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1123 RIO BRANCO AC 3 3 0 0 0 6 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 824 BOA VISTA RR 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 2 1 2 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 525 CAMPO GRANDE MS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 2 1 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 426 MACAPÁ AP 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1

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E – Resultados Gerais do levantamento – cidades interioranas

Posição CIDADE Estado 1,1 1,2 1,3 1,4 1,5 ST 2,1 2,2 2,3 2,4 2,5 ST 3,1 3,2 3,3 3,4 3,5 ST 4,1 4,2 4,3 4,4 4,5 ST 5,1 5,2 5,3 5,4 5,5 ST TG

1 RIBEIRÃO PRETO SP 2 4 2 4 4 16 0 1 2 2 3 8 3 0 2 0 0 5 4 3 0 2 4 13 0 0 0 0 0 0 422 JUIZ DE FORA MG 4 4 3 4 4 19 0 1 2 1 0 4 2 1 0 0 0 3 3 2 1 1 1 8 0 0 0 0 0 0 343 LONDRINA PR 2 4 2 4 4 16 0 0 0 0 1 1 2 0 0 0 0 2 3 2 1 1 1 8 0 0 0 0 0 0 274 CONTAGEM MG 2 2 2 4 4 14 0 0 3 1 1 5 1 0 0 0 2 3 3 2 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 275 FRANCA SP 3 4 3 4 4 18 0 0 0 0 0 0 2 2 2 0 0 6 0 2 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 266 GUARULHOS SP 4 4 3 4 4 19 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 2 0 0 0 6 0 0 0 0 0 0 257 CAXIAS DO SUL RS 4 4 0 0 4 12 0 1 1 0 0 2 1 0 0 0 0 1 3 2 0 3 1 9 0 0 0 0 0 0 248 SOROCABA SP 2 0 1 4 4 11 0 0 2 1 2 5 3 0 0 0 0 3 3 2 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 249 SERRA ES 2 3 2 3 1 11 0 1 2 1 1 5 1 0 0 0 0 1 0 2 0 4 0 6 0 0 0 0 0 0 2310 JUNDIAÍ SP 2 4 3 4 4 17 0 0 0 1 0 1 1 0 0 0 0 1 2 2 0 0 0 4 0 0 0 0 0 0 2311 SANTOS SP 3 4 0 4 3 14 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 4 2 0 1 1 8 0 0 0 0 0 0 2312 UBERLÂNDIA MG 2 2 2 0 0 6 0 1 2 1 3 7 1 0 0 0 2 3 3 2 0 1 0 6 0 0 0 0 0 0 2213 PIRACICABA SP 3 2 2 1 1 9 0 3 4 1 2 10 0 0 0 0 1 1 0 2 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 2214 MOGI DAS CRUZES SP 2 2 0 1 0 5 0 3 2 1 1 7 1 0 2 0 0 3 0 1 1 1 4 7 0 0 0 0 0 0 2215 VOLTA REDONDA RJ 2 3 3 4 1 13 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 2 0 1 0 1 0 2 2 0 0 0 0 2 1916 S. JOSÉ RIO PRETO SP 2 2 0 1 0 5 1 0 3 0 0 4 1 0 0 0 0 1 2 1 0 1 4 8 0 0 0 0 0 0 1817 FEIRA DE SANTANA BA 2 4 2 1 4 13 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 2 0 3 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 1818 OSASCO SP 1 1 3 4 4 13 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 2 0 0 0 4 0 0 0 0 0 0 1719 MAUÁ SP 1 1 1 4 4 11 0 0 2 1 0 3 0 1 0 0 0 1 0 2 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 1720 S. JOSÉ DOS CAMPOS SP 2 3 0 0 1 6 0 0 2 0 1 3 1 0 0 0 0 1 0 2 0 3 2 7 0 0 0 0 0 0 1721 BLUMENAU SC 0 0 1 4 4 9 0 0 0 1 0 1 1 1 1 0 0 3 0 2 0 0 1 3 0 0 0 0 0 0 1622 PONTA GROSSA PR 3 2 3 2 3 13 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 2 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1623 MONTES CLAROS MG 2 2 1 2 1 8 0 0 2 0 0 2 1 0 0 0 0 1 0 2 0 0 3 5 0 0 0 0 0 0 1624 PELOTAS RS 3 3 0 2 1 9 0 0 0 2 0 2 2 0 0 0 0 2 0 1 0 0 1 2 0 0 0 0 0 0 1525 SÃO GONÇALO RJ 0 0 2 3 3 8 0 0 0 0 0 0 3 0 0 0 0 3 2 2 0 0 0 4 0 0 0 0 0 0 1526 MARINGÁ PR 0 0 3 4 4 11 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 2 1 1 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 1527 UBERABA MG 0 0 2 1 1 4 1 1 1 1 0 4 1 0 0 0 0 1 3 1 0 1 0 5 0 0 0 0 0 0 1428 CAMPINAS SP 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 1 0 0 0 0 1 3 3 0 1 4 11 0 0 0 0 0 0 1329 CAMPINA GRANDE PB 0 0 2 0 2 4 0 0 0 0 0 0 1 1 2 0 0 4 1 1 1 1 0 4 1 0 0 0 0 1 1330 JOINVILLE SC 4 4 0 0 0 8 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 3 1 0 0 0 4 0 0 0 0 0 0 1331 S. BERNARDO DO CAMPO SP 2 4 0 1 1 8 0 0 2 0 0 2 2 0 0 0 0 2 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1332 GUARUJÁ SP 0 0 4 1 1 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 4 0 0 0 7 0 0 0 0 0 0 1333 CANOAS RS 3 3 0 0 1 7 0 1 1 1 0 3 1 0 0 0 0 1 0 2 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 1334 ANANINDEUA PA 0 1 2 0 0 3 0 3 3 2 0 8 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1235 CAMPOS RJ 0 0 2 4 1 7 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 2 1 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 1136 PETRÓPOLIS RJ 2 2 0 0 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 1 1 1 1 7 0 0 0 0 0 0 1137 BAURU SP 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 0 0 0 3 3 2 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 838 CARIACICA ES 2 2 0 0 0 4 0 0 2 0 0 2 1 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 839 VILA VELHA ES 0 0 0 0 0 0 1 2 1 1 0 5 0 0 0 0 1 1 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 740 BETIM MG 2 2 0 0 0 4 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 741 CARAPICUÍBA SP 2 0 0 0 0 2 0 0 1 1 0 2 2 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 642 NITERÓI RJ 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 2 3 0 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 543 SÃO VICENTE SP 0 0 1 1 0 2 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 2 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 544 JABOATÃO DOS GUARARAPES PE 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 1 0 0 0 4 0 0 0 0 0 0 545 DIADEMA SP 0 0 0 1 2 3 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 446 OLINDA PE 1 1 0 0 1 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 347 BELFORD ROXO RJ 0 0 2 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 348 SANTO ANDRÉ SP 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 249 DUQUE DE CAXIAS RJ 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 150 ANAPOLIS GO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 151 NOVA IGUAÇU RJ 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 052 S. JOÃO MERITI RJ 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

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84

F – Resultados Gerais do levantamento –

Municípios ordenados por Quesitos Faltantes Posição CIDADE Estado Qtde "0"

1 S. JOÃO MERITI RJ 252 NOVA IGUAÇU RJ 253 SANTO ANDRÉ SP 244 ANAPOLIS GO 245 DUQUE DE CAXIAS RJ 246 MACAPÁ AP 247 NITERÓI RJ 238 BELFORD ROXO RJ 239 OLINDA PE 2210 JABOATÃO DOS GUARARAPES PE 2211 BAURU SP 2212 CAMPO GRANDE MS 2213 DIADEMA SP 2214 BOA VISTA RR 2215 RIO BRANCO AC 2116 CARAPICUÍBA SP 2117 SÃO VICENTE SP 2118 JOINVILLE SC 2019 CARIACICA ES 2020 GUARUJÁ SP 2021 MACEIÓ AL 2022 BETIM MG 2023 SÃO LUÍS MA 2024 SÃO GONÇALO RJ 1925 CUIABÁ MT 1926 ANANINDEUA PA 1927 MARINGÁ PR 1928 CAMPINAS SP 1929 PALMAS TO 1930 CAMPOS RJ 1931 VILA VELHA ES 1932 GUARULHOS SP 1833 PONTA GROSSA PR 1834 S. BERNARDO DO CAMPO SP 1835 PETRÓPOLIS RJ 1836 PORTO VELHO RO 1837 OSASCO SP 1838 SALVADOR BA 1739 CANOAS RS 1740 FEIRA DE SANTANA BA 1741 BELO HORIZONTE MG 1742 BELÉM PA 1743 PELOTAS RS 1744 GOIÂNIA GO 1745 FRANCA SP 1646 FORTALEZA CE 1647 RECIFE PE 1648 VOLTA REDONDA RJ 1649 S. JOSÉ DOS CAMPOS SP 1650 ARACAJU SE 1651 JUNDIAÍ SP 1652 SANTOS SP 1653 BLUMENAU SC 1654 MONTES CLAROS MG 1655 MAUÁ SP 1656 NATAL RN 1657 CAMPINA GRANDE PB 1558 FLORIANÓPOLIS SC 1559 SOROCABA SP 1560 S. JOSÉ RIO PRETO SP 1561 CAXIAS DO SUL RS 1562 JOÃO PESSOA PB 1563 VITÓRIA ES 1464 UBERABA MG 1465 TERESINA PI 1466 PIRACICABA SP 1467 CONTAGEM MG 1368 LONDRINA PR 1369 UBERLÂNDIA MG 1370 SERRA ES 1371 RIO DE JANEIRO RJ 1272 MANAUS AM 1273 MOGI DAS CRUZES SP 1274 CURITIBA PR 1275 PORTO ALEGRE RS 1176 RIBEIRÃO PRETO SP 1077 SÃO PAULO SP 1078 JUIZ DE FORA MG 10

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G – Resultados Gerais do levantamento –

Municípios ordenados por pontuação Subgrupo “LRF”

Posição CIDADE Estado 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 LRF

1 JUIZ DE FORA MG 4 4 3 4 4 192 GUARULHOS SP 4 4 3 4 4 193 FRANCA SP 3 4 3 4 4 184 JUNDIAÍ SP 2 4 3 4 4 175 SÃO PAULO SP 4 4 2 3 4 176 LONDRINA PR 2 4 2 4 4 167 PORTO ALEGRE RS 4 4 2 3 3 168 RIBEIRÃO PRETO SP 2 4 2 4 4 169 MANAUS AM 3 3 2 4 4 1610 VITÓRIA ES 2 4 2 4 4 1611 CURITIBA PR 4 0 4 4 4 1612 BELO HORIZONTE MG 2 4 0 4 4 1413 SANTOS SP 3 4 0 4 3 1414 NATAL RN 2 4 2 3 3 1415 RECIFE PE 2 4 2 2 4 1416 CONTAGEM MG 2 2 2 4 4 1417 VOLTA REDONDA RJ 2 3 3 4 1 1318 FORTALEZA CE 4 4 2 0 3 1319 PONTA GROSSA PR 3 2 3 2 3 1320 OSASCO SP 1 1 3 4 4 1321 FEIRA DE SANTANA BA 2 4 2 1 4 1322 CAXIAS DO SUL RS 4 4 0 0 4 1223 MAUÁ SP 1 1 1 4 4 1124 SERRA ES 2 3 2 3 1 1125 SOROCABA SP 2 0 1 4 4 1126 MARINGÁ PR 0 0 3 4 4 1127 MACEIÓ AL 0 0 2 4 4 1028 ARACAJU SE 2 4 3 1 0 1029 RIO DE JANEIRO RJ 2 4 2 1 1 1030 SALVADOR BA 0 0 2 4 4 1031 SÃO LUÍS MA 0 0 4 2 3 932 PELOTAS RS 3 3 0 2 1 933 BLUMENAU SC 0 0 1 4 4 934 JOÃO PESSOA PB 2 3 2 1 1 935 PIRACICABA SP 3 2 2 1 1 936 PORTO VELHO RO 3 4 0 1 1 937 S. BERNARDO DO CAMPO SP 2 4 0 1 1 838 CUIABÁ MT 0 0 2 3 3 839 SÃO GONÇALO RJ 0 0 2 3 3 840 MONTES CLAROS MG 2 2 1 2 1 841 JOINVILLE SC 4 4 0 0 0 842 CANOAS RS 3 3 0 0 1 743 GOIÂNIA GO 1 1 3 1 1 744 CAMPOS RJ 0 0 2 4 1 745 PALMAS TO 2 2 2 1 0 746 TERESINA PI 1 1 2 1 2 747 RIO BRANCO AC 3 3 0 0 0 648 UBERLÂNDIA MG 2 2 2 0 0 649 FLORIANÓPOLIS SC 2 2 0 0 2 650 S. JOSÉ DOS CAMPOS SP 2 3 0 0 1 651 GUARUJÁ SP 0 0 4 1 1 652 S. JOSÉ RIO PRETO SP 2 2 0 1 0 553 MOGI DAS CRUZES SP 2 2 0 1 0 554 UBERABA MG 0 0 2 1 1 455 BETIM MG 2 2 0 0 0 456 CARIACICA ES 2 2 0 0 0 457 BELÉM PA 0 0 2 1 1 458 CAMPINA GRANDE PB 0 0 2 0 2 459 PETRÓPOLIS RJ 2 2 0 0 0 460 OLINDA PE 1 1 0 0 1 361 DIADEMA SP 0 0 0 1 2 362 ANANINDEUA PA 0 1 2 0 0 363 SÃO VICENTE SP 0 0 1 1 0 264 CARAPICUÍBA SP 2 0 0 0 0 265 BELFORD ROXO RJ 0 0 2 0 0 266 DUQUE DE CAXIAS RJ 0 0 0 0 1 167 JABOATÃO DOS GUARARAPES PE 0 0 0 0 1 168 SANTO ANDRÉ SP 0 0 0 0 0 069 S. JOÃO MERITI RJ 0 0 0 0 0 070 MACAPÁ AP 0 0 0 0 0 071 NOVA IGUAÇU RJ 0 0 0 0 0 072 ANAPOLIS GO 0 0 0 0 0 073 VILA VELHA ES 0 0 0 0 0 074 BAURU SP 0 0 0 0 0 075 CAMPINAS SP 0 0 0 0 0 076 CAMPO GRANDE MS 0 0 0 0 0 077 BOA VISTA RR 0 0 0 0 0 078 NITERÓI RJ 0 0 0 0 0 0

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H – Resultados Gerais do levantamento –

Municípios ordenados por pontuação “Subgrupo Indicadores Sociais” Posição CIDADE Estado 2,1 2,2 2,3 2,4 2,5

1 RIO DE JANEIRO RJ 0 3 3 4 1 112 SÃO PAULO SP 0 3 4 2 1 103 PIRACICABA SP 0 3 4 1 2 104 ANANINDEUA PA 0 3 3 2 0 85 RIBEIRÃO PRETO SP 0 1 2 2 3 86 MOGI DAS CRUZES SP 0 3 2 1 1 77 UBERLÂNDIA MG 0 1 2 1 3 78 FORTALEZA CE 0 0 0 4 2 69 FLORIANÓPOLIS SC 0 2 0 4 0 610 TERESINA PI 3 0 3 0 0 611 SERRA ES 0 1 2 1 1 512 CONTAGEM MG 0 0 3 1 1 513 VILA VELHA ES 1 2 1 1 0 514 SALVADOR BA 0 0 4 1 0 515 SOROCABA SP 0 0 2 1 2 516 CURITIBA PR 1 0 2 1 1 517 VITÓRIA ES 0 2 2 1 0 518 JUIZ DE FORA MG 0 1 2 1 0 419 PALMAS TO 0 0 2 0 2 420 UBERABA MG 1 1 1 1 0 421 S. JOSÉ RIO PRETO SP 1 0 3 0 0 422 CANOAS RS 0 1 1 1 0 323 MAUÁ SP 0 0 2 1 0 324 S. JOSÉ DOS CAMPOS SP 0 0 2 0 1 325 PORTO ALEGRE RS 0 1 1 1 0 326 S. BERNARDO DO CAMPO SP 0 0 2 0 0 227 MANAUS AM 0 1 1 0 0 228 BELÉM PA 0 1 1 0 0 229 CARIACICA ES 0 0 2 0 0 230 CARAPICUÍBA SP 0 0 1 1 0 231 MONTES CLAROS MG 0 0 2 0 0 232 PELOTAS RS 0 0 0 2 0 233 NATAL RN 0 0 0 2 0 234 CAXIAS DO SUL RS 0 1 1 0 0 235 BLUMENAU SC 0 0 0 1 0 136 LONDRINA PR 0 0 0 0 1 137 BELO HORIZONTE MG 0 1 0 0 0 138 CAMPINAS SP 0 0 0 1 0 139 JUNDIAÍ SP 0 0 0 1 0 140 SÃO LUÍS MA 0 0 1 0 0 141 MACAPÁ AP 0 0 0 0 0 042 CAMPO GRANDE MS 0 0 0 0 0 043 SANTO ANDRÉ SP 0 0 0 0 0 044 DIADEMA SP 0 0 0 0 0 045 NITERÓI RJ 0 0 0 0 0 046 BOA VISTA RR 0 0 0 0 0 047 PETRÓPOLIS RJ 0 0 0 0 0 048 OLINDA PE 0 0 0 0 0 049 NOVA IGUAÇU RJ 0 0 0 0 0 050 DUQUE DE CAXIAS RJ 0 0 0 0 0 051 SÃO VICENTE SP 0 0 0 0 0 052 BELFORD ROXO RJ 0 0 0 0 0 053 ANAPOLIS GO 0 0 0 0 0 054 GUARULHOS SP 0 0 0 0 0 055 JABOATÃO DOS GUARARAPES PE 0 0 0 0 0 056 S. JOÃO MERITI RJ 0 0 0 0 0 057 BAURU SP 0 0 0 0 0 058 CAMPINA GRANDE PB 0 0 0 0 0 059 JOÃO PESSOA PB 0 0 0 0 0 060 MARINGÁ PR 0 0 0 0 0 061 SANTOS SP 0 0 0 0 0 062 ARACAJU SE 0 0 0 0 0 063 MACEIÓ AL 0 0 0 0 0 064 FEIRA DE SANTANA BA 0 0 0 0 0 065 VOLTA REDONDA RJ 0 0 0 0 0 066 RECIFE PE 0 0 0 0 0 067 OSASCO SP 0 0 0 0 0 068 PONTA GROSSA PR 0 0 0 0 0 069 BETIM MG 0 0 0 0 0 070 RIO BRANCO AC 0 0 0 0 0 071 CAMPOS RJ 0 0 0 0 0 072 FRANCA SP 0 0 0 0 0 073 GUARUJÁ SP 0 0 0 0 0 074 GOIÂNIA GO 0 0 0 0 0 075 CUIABÁ MT 0 0 0 0 0 076 PORTO VELHO RO 0 0 0 0 0 077 JOINVILLE SC 0 0 0 0 0 078 SÃO GONÇALO RJ 0 0 0 0 0 0

Indic. Saúde/Educ

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I – Resultados Gerais do levantamento –

Municípios ordenados por pontuação Subgrupo “Controle Administrativo”

Posição CIDADE Estado 3,1 3,2 3,3 3,4 3,51 PORTO VELHO RO 4 0 0 0 3 72 FRANCA SP 2 2 2 0 0 63 PORTO ALEGRE RS 3 0 0 0 3 64 RIBEIRÃO PRETO SP 3 0 2 0 0 55 FLORIANÓPOLIS SC 1 2 2 0 0 56 CAMPINA GRANDE PB 1 1 2 0 0 47 MANAUS AM 2 0 2 0 0 48 SÃO PAULO SP 0 2 0 0 2 49 MACEIÓ AL 4 0 0 0 0 410 MOGI DAS CRUZES SP 1 0 2 0 0 311 CONTAGEM MG 1 0 0 0 2 312 UBERLÂNDIA MG 1 0 0 0 2 313 BAURU SP 3 0 0 0 0 314 ARACAJU SE 1 0 2 0 0 315 RECIFE PE 1 0 2 0 0 316 BLUMENAU SC 1 1 1 0 0 317 SOROCABA SP 3 0 0 0 0 318 SÃO GONÇALO RJ 3 0 0 0 0 319 JUIZ DE FORA MG 2 1 0 0 0 320 PELOTAS RS 2 0 0 0 0 221 NITERÓI RJ 2 0 0 0 0 222 FORTALEZA CE 2 0 0 0 0 223 VOLTA REDONDA RJ 2 0 0 0 0 224 MARINGÁ PR 2 0 0 0 0 225 BOA VISTA RR 2 0 0 0 0 226 SANTO ANDRÉ SP 2 0 0 0 0 227 SÃO VICENTE SP 2 0 0 0 0 228 BELO HORIZONTE MG 2 0 0 0 0 229 CARAPICUÍBA SP 2 0 0 0 0 230 LONDRINA PR 2 0 0 0 0 231 S. BERNARDO DO CAMPO SP 2 0 0 0 0 232 FEIRA DE SANTANA BA 1 0 0 0 1 233 PONTA GROSSA PR 2 0 0 0 0 234 TERESINA PI 2 0 0 0 0 235 CAMPOS RJ 1 0 0 0 0 136 CAMPO GRANDE MS 1 0 0 0 0 137 CUIABÁ MT 1 0 0 0 0 138 CARIACICA ES 1 0 0 0 0 139 VILA VELHA ES 0 0 0 0 1 140 RIO BRANCO AC 1 0 0 0 0 141 DIADEMA SP 1 0 0 0 0 142 MAUÁ SP 0 1 0 0 0 143 CANOAS RS 1 0 0 0 0 144 BETIM MG 1 0 0 0 0 145 PIRACICABA SP 0 0 0 0 1 146 CURITIBA PR 1 0 0 0 0 147 VITÓRIA ES 1 0 0 0 0 148 S. JOSÉ DOS CAMPOS SP 1 0 0 0 0 149 BELÉM PA 1 0 0 0 0 150 SERRA ES 1 0 0 0 0 151 RIO DE JANEIRO RJ 1 0 0 0 0 152 CAXIAS DO SUL RS 1 0 0 0 0 153 CAMPINAS SP 1 0 0 0 0 154 SANTOS SP 1 0 0 0 0 155 S. JOSÉ RIO PRETO SP 1 0 0 0 0 156 SALVADOR BA 1 0 0 0 0 157 JUNDIAÍ SP 1 0 0 0 0 158 UBERABA MG 1 0 0 0 0 159 NATAL RN 1 0 0 0 0 160 JOINVILLE SC 1 0 0 0 0 161 MONTES CLAROS MG 1 0 0 0 0 162 JOÃO PESSOA PB 1 0 0 0 0 163 GOIÂNIA GO 1 0 0 0 0 164 NOVA IGUAÇU RJ 0 0 0 0 0 065 S. JOÃO MERITI RJ 0 0 0 0 0 066 PALMAS TO 0 0 0 0 0 067 GUARULHOS SP 0 0 0 0 0 068 DUQUE DE CAXIAS RJ 0 0 0 0 0 069 OLINDA PE 0 0 0 0 0 070 OSASCO SP 0 0 0 0 0 071 GUARUJÁ SP 0 0 0 0 0 072 SÃO LUÍS MA 0 0 0 0 0 073 JABOATÃO DOS GUARARAPES PE 0 0 0 0 0 074 PETRÓPOLIS RJ 0 0 0 0 0 075 ANAPOLIS GO 0 0 0 0 0 076 BELFORD ROXO RJ 0 0 0 0 0 077 MACAPÁ AP 0 0 0 0 0 078 ANANINDEUA PA 0 0 0 0 0 0

Controle Administrativo

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88

J – Resultados Gerais do levantamento –

Municípios ordenados por pontuação Subgrupo “Arcabouço Legal”

Posição CIDADE Estado 4,1 4,2 4,3 4,4 4,5

1 RIBEIRÃO PRETO SP 4 3 0 2 4 132 PORTO ALEGRE RS 3 2 0 2 4 113 CAMPINAS SP 3 3 0 1 4 114 MANAUS AM 4 2 0 2 2 105 SÃO PAULO SP 1 1 0 4 4 106 CAXIAS DO SUL RS 3 2 0 3 1 97 JUIZ DE FORA MG 3 2 1 1 1 88 S. JOSÉ RIO PRETO SP 2 1 0 1 4 89 LONDRINA PR 3 2 1 1 1 810 SANTOS SP 4 2 0 1 1 811 RIO DE JANEIRO RJ 3 2 0 3 0 812 GUARUJÁ SP 3 4 0 0 0 713 S. JOSÉ DOS CAMPOS SP 0 2 0 3 2 714 VITÓRIA ES 4 3 0 0 0 715 PETRÓPOLIS RJ 3 1 1 1 1 716 MOGI DAS CRUZES SP 0 1 1 1 4 717 SERRA ES 0 2 0 4 0 618 BELÉM PA 4 2 0 0 0 619 UBERLÂNDIA MG 3 2 0 1 0 620 RECIFE PE 4 2 0 0 0 621 GUARULHOS SP 4 2 0 0 0 622 TERESINA PI 3 1 0 2 0 623 CURITIBA PR 2 2 0 1 1 624 BAURU SP 3 2 0 0 0 525 GOIÂNIA GO 3 2 0 0 0 526 JOÃO PESSOA PB 1 3 0 1 0 527 CONTAGEM MG 3 2 0 0 0 528 MONTES CLAROS MG 0 2 0 0 3 529 FORTALEZA CE 3 2 0 0 0 530 UBERABA MG 3 1 0 1 0 531 SOROCABA SP 3 2 0 0 0 532 FLORIANÓPOLIS SC 0 1 0 0 4 533 JABOATÃO DOS GUARARAPES PE 3 1 0 0 0 434 JUNDIAÍ SP 2 2 0 0 0 435 CAMPINA GRANDE PB 1 1 1 1 0 436 SÃO GONÇALO RJ 2 2 0 0 0 437 JOINVILLE SC 3 1 0 0 0 438 OSASCO SP 2 2 0 0 0 439 NATAL RN 3 1 0 0 0 440 BOA VISTA RR 1 2 0 0 0 341 ARACAJU SE 0 2 0 0 1 342 FEIRA DE SANTANA BA 0 3 0 0 0 343 BLUMENAU SC 0 2 0 0 1 344 BELO HORIZONTE MG 1 2 0 0 0 345 SALVADOR BA 1 2 0 0 0 346 CAMPOS RJ 2 1 0 0 0 347 CUIABÁ MT 1 2 0 0 0 348 CAMPO GRANDE MS 2 1 0 0 0 349 NITERÓI RJ 3 0 0 0 0 350 MARINGÁ PR 1 1 0 0 0 251 MAUÁ SP 0 2 0 0 0 252 CANOAS RS 0 2 0 0 0 253 VOLTA REDONDA RJ 0 1 0 1 0 254 PELOTAS RS 0 1 0 0 1 255 BETIM MG 1 1 0 0 0 256 FRANCA SP 0 2 0 0 0 257 PIRACICABA SP 0 2 0 0 0 258 PONTA GROSSA PR 0 1 0 0 0 159 CARIACICA ES 0 1 0 0 0 160 S. BERNARDO DO CAMPO SP 0 1 0 0 0 161 VILA VELHA ES 0 1 0 0 0 162 PORTO VELHO RO 0 1 0 0 0 163 SÃO LUÍS MA 0 1 0 0 0 164 RIO BRANCO AC 0 1 0 0 0 165 ANANINDEUA PA 0 1 0 0 0 166 MACAPÁ AP 0 1 0 0 0 167 BELFORD ROXO RJ 0 1 0 0 0 168 SÃO VICENTE SP 0 1 0 0 0 169 MACEIÓ AL 0 1 0 0 0 170 ANAPOLIS GO 0 0 0 1 0 171 PALMAS TO 0 0 0 0 0 072 S. JOÃO MERITI RJ 0 0 0 0 0 073 NOVA IGUAÇU RJ 0 0 0 0 0 074 OLINDA PE 0 0 0 0 0 075 CARAPICUÍBA SP 0 0 0 0 0 076 SANTO ANDRÉ SP 0 0 0 0 0 077 DIADEMA SP 0 0 0 0 0 078 DUQUE DE CAXIAS RJ 0 0 0 0 0 0

Arcabouço Legal

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K – Resultados Gerais do levantamento –

Municípios ordenados por pontuação Subgrupo “Contratos de Repasse”

CIDADE Estado 5,1 5,2 5,3 5,4 5,5VOLTA REDONDA RJ 2 0 0 0 0 2JOÃO PESSOA PB 2 0 0 0 0 2CAMPINA GRANDE PB 1 0 0 0 0 1ARACAJU SE 1 0 0 0 0 1SANTOS SP 0 0 0 0 0 0S. JOSÉ RIO PRETO SP 0 0 0 0 0 0CAMPINAS SP 0 0 0 0 0 0CANOAS RS 0 0 0 0 0 0SALVADOR BA 0 0 0 0 0 0UBERABA MG 0 0 0 0 0 0PORTO VELHO RO 0 0 0 0 0 0MAUÁ SP 0 0 0 0 0 0JUNDIAÍ SP 0 0 0 0 0 0CURITIBA PR 0 0 0 0 0 0VITÓRIA ES 0 0 0 0 0 0BETIM MG 0 0 0 0 0 0PIRACICABA SP 0 0 0 0 0 0S. JOSÉ DOS CAMPOS SP 0 0 0 0 0 0RIO DE JANEIRO RJ 0 0 0 0 0 0CAXIAS DO SUL RS 0 0 0 0 0 0BELÉM PA 0 0 0 0 0 0SERRA ES 0 0 0 0 0 0NATAL RN 0 0 0 0 0 0SÃO LUÍS MA 0 0 0 0 0 0JABOATÃO DOS GUARARAPES PE 0 0 0 0 0 0OSASCO SP 0 0 0 0 0 0GUARUJÁ SP 0 0 0 0 0 0PETRÓPOLIS RJ 0 0 0 0 0 0MACAPÁ AP 0 0 0 0 0 0ANANINDEUA PA 0 0 0 0 0 0ANAPOLIS GO 0 0 0 0 0 0BELFORD ROXO RJ 0 0 0 0 0 0GOIÂNIA GO 0 0 0 0 0 0NOVA IGUAÇU RJ 0 0 0 0 0 0JOINVILLE SC 0 0 0 0 0 0MONTES CLAROS MG 0 0 0 0 0 0S. JOÃO MERITI RJ 0 0 0 0 0 0DUQUE DE CAXIAS RJ 0 0 0 0 0 0OLINDA PE 0 0 0 0 0 0PALMAS TO 0 0 0 0 0 0GUARULHOS SP 0 0 0 0 0 0RECIFE PE 0 0 0 0 0 0BLUMENAU SC 0 0 0 0 0 0UBERLÂNDIA MG 0 0 0 0 0 0BAURU SP 0 0 0 0 0 0SOROCABA SP 0 0 0 0 0 0PELOTAS RS 0 0 0 0 0 0NITERÓI RJ 0 0 0 0 0 0SÃO GONÇALO RJ 0 0 0 0 0 0JUIZ DE FORA MG 0 0 0 0 0 0RIBEIRÃO PRETO SP 0 0 0 0 0 0FLORIANÓPOLIS SC 0 0 0 0 0 0FRANCA SP 0 0 0 0 0 0PORTO ALEGRE RS 0 0 0 0 0 0MANAUS AM 0 0 0 0 0 0MOGI DAS CRUZES SP 0 0 0 0 0 0CONTAGEM MG 0 0 0 0 0 0SÃO PAULO SP 0 0 0 0 0 0MACEIÓ AL 0 0 0 0 0 0FORTALEZA CE 0 0 0 0 0 0CAMPOS RJ 0 0 0 0 0 0CAMPO GRANDE MS 0 0 0 0 0 0PONTA GROSSA PR 0 0 0 0 0 0TERESINA PI 0 0 0 0 0 0CUIABÁ MT 0 0 0 0 0 0RIO BRANCO AC 0 0 0 0 0 0DIADEMA SP 0 0 0 0 0 0CARIACICA ES 0 0 0 0 0 0VILA VELHA ES 0 0 0 0 0 0SANTO ANDRÉ SP 0 0 0 0 0 0SÃO VICENTE SP 0 0 0 0 0 0MARINGÁ PR 0 0 0 0 0 0BOA VISTA RR 0 0 0 0 0 0BELO HORIZONTE MG 0 0 0 0 0 0S. BERNARDO DO CAMPO SP 0 0 0 0 0 0FEIRA DE SANTANA BA 0 0 0 0 0 0CARAPICUÍBA SP 0 0 0 0 0 0LONDRINA PR 0 0 0 0 0 0

Contratos de

Repasse

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