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P anorama www.revistapanoramahospitalar.com.br Gestão - Tecnologia - Mercado Centro de Diagnósticos HCor Atendimento humanizado MONITORES SONY Hospital São Vicente de Paulo investe em monitores LCD da Sony, - série LMD-DM APLICATIVOS Einstein Mobile e InterSystems TrakCare garantem acesso móvel a prontuário eletrônico Ano 1 • N o 01 • Fevereiro/2013

Panorama - Hospital Vera Cruz...Vicente de Paulo investe em monitores LCD da Sony, - série LMD-DM APLICATIVOS Einstein Mobile e InterSystems TrakCare garantem acesso móvel a prontuário

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Panorama

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Centro de Diagnósticos HCorAtendimento humanizado

MONITORES SONYHospital São Vicente de Paulo investe em monitores LCD da Sony, - série LMD-DM

APLICATIVOSEinstein Mobile e InterSystems TrakCare garantem acesso móvel a prontuário eletrônico

Ano 1 • No 01 • Fevereiro/2013

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Panorama Hospitalar – Fevereiro, 201320

EVENTOMundo Hospitalar

Cirurgia a laser deHiperplasia

Benigna de Próstata

Hospital Vera Cruz oferece curso de cirurgia a laser de Hiperplasia Benigna da Próstata, para médicos urologistas. Equipamento que realiza a cirurgia de modo mais eficaz e econômico ainda é pouco utilizado no Brasil.

O Hospital Vera Cruz, em Campinas (SP), tem realizado a cada três meses o se-minário de iniciação e atualização da cirurgia a laser de Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP), destinado para mé-

dicos cirurgiões urologistas que desejam ter iniciação à técnica ou para se atualizarem, caso já façam tal procedimento. O curso dura dois dias, sendo o pri-meiro para teoria e o segundo para a transmissão ao vivo de uma cirurgia a laser da HBP, que ocorre em tempo real no Hospital Vera Cruz. O hospital é atual-mente o único centro de treinamento certificado da América Latina a fazer a capacitação dos urologistas para o procedimento.

O Hospital Vera Cruz é o único certificado na América Latina para oferecer o curso de capacitação da cirurgia a laser de HBP.

Por Viviam Santos

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EVENTO

Panorama Hospitalar – Fevereiro, 2013 21

Mundo Hospitalar

O mais recente curso de atualização, que foi realizado nos dias 7 e 8 de dezembro de 2012, teve a participação de urologistas do Brasil e de outros países da América Latina. Quem ministrou o curso foi o médico urologista Sandro Faria, que atende no Hospital Vera Cruz e realiza as cirurgias de HBP com este equipamento, com o convidado urologista nor-te-americano Lewis Kriteman, especialista da Asso-ciação Americana de Urologia. Ambos os cirurgiões realizaram a cirurgia a laser de HBP ao vivo, mostran-do e explicando aos médicos presentes como são as técnicas com o equipamento. Até dezembro, foram capacitados pelo curso cerca de 90 urologistas, sen-do que no Brasil há por volta de quatro mil.

Cirurgia de HBP a laserA HBP é uma doença silenciosa da próstata e uma das mais comuns, que afeta o sono, qualidade de vida e, em casos mais graves, pode levar a sangra-mento e insuficiência renal. Porém, pacientes com insuficiência renal, dependendo do caso, não podem realizar a cirurgia convencional de Ressecção Transu-retral da Próstata (RTUP). Já a cirurgia a laser pode ser feita mesmo nesses casos e tem capacidade para operar próstatas maiores.

A cirurgia convencional da próstata com hiper-plasia, apesar de eficiente na maioria das operações, é contraindicada em diversos casos e oferece mais riscos de complicações pós-cirúrgicas. Como alternativa - ou substituição - desse método, há os equipamentos de tecnologia a laser que vaporizam a próstata inchada.

No caso do equipamento GreenLight - fabri-cado pela American Medical Systems (AMS) -, uti-lizado nas cirurgias de HBP do Hospital Vera Cruz, foram tratados mais de 500 mil pacientes em todo o mundo e, nos Estados Unidos, é utilizado em apro-ximadamente 80% das cirurgias de HBP. No Brasil, entretanto, a realidade ainda está distante deste nú-mero: apenas dois hospitais públicos no País utilizam tal tecnologia, e existem em torno de 20 máquinas no total. Atualmente, os hospitais públicos que rea-lizam esta técnica na cirurgia de HBP são o Hospital Brigadeiro, em São Paulo, e o Santa Casa de Poços de Caldas, em Minas Gerais.

Os mais recentes dados da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) mostram que a HBP atinge 14 mi-lhões de brasileiros e acomete cerca de 80% dos ho-mens acima dos 50 anos de idade. Segundo Sandro Faria, apesar da grande necessidade de tratamento eficaz e de menor risco, a doença protástica normal-mente é tratada com medicamentos ou com a cirur-gia convencional RTUP. Porém, tal cirurgia oferece

O urologista Sandro Faria, do Hospital Vera Cruz, realiza a cirurgia a laser de HBP e a transmite ao vivo no seminário.

Urologistas acompanham a cirurgia a laser transmitida ao vivo no seminário, com explicações do médico

Sandro Faria.

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Panorama Hospitalar – Fevereiro, 201322

EVENTOMundo Hospitalar

alguns riscos para determinados pacientes, além de ela ser indicada somente em casos moderados ou intensos, o que faz com que alguns pacientes sejam tratados apenas com medicamentos ao longo da vida. Outra complicação, em alguns casos, é o me-dicamento não surtir efeito no paciente, levando-o à cirurgia de RTUP - quando não for contraindicada.

“A cirurgia a laser pode ser feita mesmo nos ca-sos em que a cirurgia convencional não é feita, como nos casos de pacientes com insuficiência renal, car-

diopatias, em tratamento com anticoagulantes, entre outros, além de poder ser feita no início da doença e causar menos desconforto aos idosos”, afirma San-dro Faria. Ainda de acordo com ele, a nova tecnologia permite que o tempo de internação seja reduzido em um terço do que na cirurgia convencional, além de o paciente ficar apenas um dia de repouso.

Outra vantagem é que o paciente pode voltar a dirigir em cinco dias após o procedimento - en-quanto, na RTUP, deveria ficar 30 dias sem dirigir. Os casos de sangramento e complicações na cirurgia a laser também são muito menores comparados à cirurgia com incisão.

Devido ao fato do paciente ficar apenas de 12 a 24 horas internado após a cirurgia, e não de três a quatro dias como é no método convencional, os hos-pitais tem redução de custos de médio a longo prazo. Segundo o médico, os custos são reduzidos em apro-ximadamente 12%, considerando as possíveis com-plicações de pós-operatório da cirurgia convencional.

O equipamento Greenlight vaporiza a glândula inchada, que obstrui parcial ou totalmente a uretra. Ambas as cirurgias a laser transmitidas no curso do Hospital Vera Cruz, em dezembro, duraram cerca de 40 minutos. Na máquina, o urologista pode ajustar a potência do laser, sendo o valor menor para coa-gular sangramentos e a maior para vaporizar a prós-tata - varia conforme o tecido a ser aplicado o laser. Para estes ajustes e outras funções, no equipamento há uma tela touchscreen onde o médico pode fazer as configurações - já durante a cirurgia, o cirurgião pode apesar controlar as funções pré-estabelecidas através do cabo do laser.

Tela do Greenlight permite configurar a potência do laser, tempo de cirurgia e potência utilizada no

momento.

Algumas diferenças entre a cirurgia a laser e a RTUP

Tempo de internação

Tempo de repouso

pós-operatório

Transfusão de sangue durante

o procedimento

Restrições

Limite de volume de próstata

Sintomas da doença

Voltar a dirigir e fazer

atividades físicas

Sangramento pós-operatório

Cirurgia RTUP

3 a 4 dias

30 dias ou mais

Talvez

Pacientes com insuficiência renal; cardiopatas que tomam anticoagulantes, antiagregan-tes, plaquetários; ou medica-mentos que contenham ácido acetil salicílico.

Até 60 gramas

Moderados e intensos

30 dias

Alto risco

Cirurgia a laser

12 a 24 horas

Até 7 dias

Não

Nenhuma destas.

Não há limite

Leves, moderados e intensos

5 dias

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