12
Para entender as Para entender as linguagens documentárias linguagens documentárias CINTRA, A. M. M.; TÁLAMO, M. de F. G. M.; LARA, M. L. G. de; KOBASHI, N. Y.

Para entender as linguagens documentárias CINTRA, A. M. M.; TÁLAMO, M. de F. G. M.; LARA, M. L. G. de; KOBASHI, N. Y

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Para entender as linguagens documentárias CINTRA, A. M. M.; TÁLAMO, M. de F. G. M.; LARA, M. L. G. de; KOBASHI, N. Y

Para entender as Para entender as linguagens documentáriaslinguagens documentárias

CINTRA, A. M. M.; TÁLAMO, M. de F. G. M.; LARA, M. L. G. de; KOBASHI, N. Y.

Page 2: Para entender as linguagens documentárias CINTRA, A. M. M.; TÁLAMO, M. de F. G. M.; LARA, M. L. G. de; KOBASHI, N. Y

Relações Lingüísticas e Documentação

Page 3: Para entender as linguagens documentárias CINTRA, A. M. M.; TÁLAMO, M. de F. G. M.; LARA, M. L. G. de; KOBASHI, N. Y

LD como linguagem construídaLD como linguagem construída

Uma linguagem construída é produto de uma operação nas palavras que as transforma em termos.

Linguagens documentárias integram vocabulários controlados.

Para caracterizar esse controle de vocabulário, é preciso entender como se comporta a significação.

Page 4: Para entender as linguagens documentárias CINTRA, A. M. M.; TÁLAMO, M. de F. G. M.; LARA, M. L. G. de; KOBASHI, N. Y

LD como linguagem construídaLD como linguagem construída

Bakhtin (1981) “no plano ideológico, a palavra é uma unidade neutra, isto é, apta a se adequar a diferentes padrões culturais”.

Isso ocorre porque ela é portadora de uma gama de significação que a torna capaz de assumir sentidos ou valores diferentes, dependendo do contexto.

Page 5: Para entender as linguagens documentárias CINTRA, A. M. M.; TÁLAMO, M. de F. G. M.; LARA, M. L. G. de; KOBASHI, N. Y

LD tem que ser uma linguagem de natureza monossêmica, ou seja ter apenas um significado para cada termo.

LN x LD

A Linguagem Natural, plurissêmica, tem função interpretativa, criadora e informativa.

A Linguagem Documentária tem função apenas informativa, e de maneira determinada, de acordo com a estruturação da própria linguagem.

DiferenciaçõesDiferenciações

Page 6: Para entender as linguagens documentárias CINTRA, A. M. M.; TÁLAMO, M. de F. G. M.; LARA, M. L. G. de; KOBASHI, N. Y

Ilustrando...Ilustrando...

Significante Significado

LD

LN

Significante Significado 1

Significado 2

Significado 3

Page 7: Para entender as linguagens documentárias CINTRA, A. M. M.; TÁLAMO, M. de F. G. M.; LARA, M. L. G. de; KOBASHI, N. Y

LD e controle de vocabulárioLD e controle de vocabulário

Quando se afirma que as LDs supõem um controle do vocabulário, afirma-se simultaneamente:

A existência de mecanismos interpretativos próprios;A possibilidade de se produzir linguagens de natureza monossêmica;A existência de um vocabulário próprio que que comporta, preferencialmente, unidades de linguagens de especialidade, ou vocabulários especializados.

Page 8: Para entender as linguagens documentárias CINTRA, A. M. M.; TÁLAMO, M. de F. G. M.; LARA, M. L. G. de; KOBASHI, N. Y

Polissemia e AmbigüidadePolissemia e Ambigüidade

Polissemia - é quando uma palavra pode comportar mais de um significado.

Ex.: O cachorro do meu vizinho uivou a noite toda.

(o cachorro pertence ao vizinho) (o vizinho é um cachorro)

Ambigüidade – a possibilidade de uma comunicação prestar-se a mais de uma interpretação.

Ambas ocorrem na Linguagem Natural

Numa Linguagem Documentária, tanto a polissemia, quanto a ambigüidade devem ser neutralizadas, para que seja garantida a monossemia.

Page 9: Para entender as linguagens documentárias CINTRA, A. M. M.; TÁLAMO, M. de F. G. M.; LARA, M. L. G. de; KOBASHI, N. Y

SinonímiaSinonímia

Sinonímia – é uma relação de equivalência entre, ao menos, duas palavras

Relação de Equivalência (na LD)

Normaliza a polissemia, ou seja, várias palavras compartilham um mesmo descritor

Compatibiliza a linguagem dos usuários com a linguagem do sistema

Na elaboração de LDs é fundamental um trabalho específico de sinônimos e quase-sinônimos, uma vez que essas linguagens têm por função compatibilizar duas linguagens: a de especialidade e a do usuário, por meio de termos preferenciais.

Page 10: Para entender as linguagens documentárias CINTRA, A. M. M.; TÁLAMO, M. de F. G. M.; LARA, M. L. G. de; KOBASHI, N. Y

Quase sinônimosQuase sinônimos

Quase sinônimos podem ser:

Palavras pertencentes a dialetos diferentes;Palavras pertencentes a diferentes estilos ou registros como dor de cabeça / cefaléia;Palavras que guardam apenas uma diferença emotiva ou valorativa (países em vias de desenvolvimento / países subdesenvolvidos);Palavras que tem sua ocorrência limitada como gilete / lâmina de barbear;Palavras cujos significados são muito próximos como belo / bonito; casa / residência; falecimento / morte.

Page 11: Para entender as linguagens documentárias CINTRA, A. M. M.; TÁLAMO, M. de F. G. M.; LARA, M. L. G. de; KOBASHI, N. Y

HiponímiaHiponímia

Hiponímia – noção de inclusão , a mesma noção que permite reunir unidades numa classe. (Gênero / espécie)

Flor

Rosa Cravo

Estão incluídos em

Termo superordenado(hiperônimo)

Termo subordinado (hipôniomo)

Termo subordinado (hipôniomo)

Em termos do léxico, o sentido de um hipônimo é produto do sentido de um nome superordenado e de um modificador adjetival real ou potencial, que responde a perguntas do seguinte tipo: que espécie de...? Que tipo de..?

Ex.: Que espécie de animal era?Um elefante

Page 12: Para entender as linguagens documentárias CINTRA, A. M. M.; TÁLAMO, M. de F. G. M.; LARA, M. L. G. de; KOBASHI, N. Y

Exemplo de classificação de Exemplo de classificação de animalanimal

Com vida Sem vida vs

Vegetal Animal

AvePeixe

InsetoHumano

Irracional Racional