Para Entender o Texto - Leitura e Redação - Platão e Fiorin

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    RESPOSTASDAS QUESTES

    Nota para o Professor:Estas pginas finais,

    com as respostas dos exerccios, sconstam do Livro do Professor.

    Questo1: Confrontando a expresso ombros contrados com outras caractersticasatribudas ao professor, no podemos concluir que indique uma qualidade fsica. Emoutras passagens, est dito que "o professor eragordo, grande"e "um homemforte".Isso nos leva a depreender que ambos contrados faz referncia a qualidades

    psquicas ou morais de um homem acovardado ("homem forte de ombros tocurvos"), um homem que era fisicamente forte mas que se curvava diante das

    presses sociais pois lecionava sem prazer (linhas 2 e 3) e reprimia suas verdadeirasemoes ("controlada impacincia" -linha 8). At quando explodia (linha 12), nolevava avante suas ameaas para no obedecer a uma menina e no sair do seu papelde aparente superioridade (linhas 13 e 14).

    Quest o2: "...e passara pesadamente a ensinar no curso prim rio"; "O professor eragordo, grande e silencioso, de ombros contrados"; "...pela controladaimpacincia..."; "...um homem forte de ombros to curvos".

    Quest o3:a)"E eu .era atrada por ele (...) ofendida, eu adivinhara"; "Ferida, triunfante...";

    "...amava-o (...) com a clera..."b)A ambigidade explica-se basicamente pela constatao de que o professor se

    submetia s imposies que vinham de fora e no vontade que nascia de dentrodele. Era um homem postio, sem autenticidade.

    Quest o4:a)Porque, conforme vrias passagens do texto, ela dizia gostar do professor e se

    sentia triste por ser repreendida por ele.

    )Porque conseguiu a conquista de fazer o professor revelar seus impulsosverdadeiros, de lev-lo a descontrair os ombros.

    Quest o5: Ao incluir o adv rbio ainda o narrador leva a pressupor que ele pr prioadmite a possibilidade de um dia vir a ser covarde, como o professor.

    S no covarde porque ainda no teve de se submeter s regras sociais, cujocumprimento exigido das pessoas adultas, o que as leva a fazer coisas contrrias aoseu carter e sua ndole.

    Quest o 6: Consistia em sujeitar-se a imposi es que n o correspondiam ao seuodo de ser, em fazer coisas de que no gostava, em reprimir seus impulsos.

    Quest o7: alternativa e.Digitalizado [email protected]

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    Quest o 1: "Ipiranga", "Avenida S o Jo o" (ruas do centro velho), "poetas decampos" (referncia aos irmos Campos, Haroldo e Augusto, poetas concretistas),"Rita Lee", "Mutantes", "Os Novos Baianos" (msicos com quem Caetanorabalhou) "tuas oficinas de florestas" (referncia ao teatro Oficina), "da dura poesia

    concreta de tuas esquinas" (referncia ao movimento concretista daoesia).

    Questo2:a)"quando eu te encarei frente a frente no vi o meu rosto"; "narciso acha feio o queno espelho".

    )S belo para Narciso aquilo que feito sua imagem e semelhana. Como SoPaulo no era a imagem de cidade que tinha o poeta, acha-a feia.

    Quest o3: "t mulo do samba".

    Questo4: No. Na verdade, a poesia paulistana e os outros movimentos culturaissurgem da realidade dura da cidade ("do povo oprimido nas filas das vilas favelas /da fora da grana que ergue e destri coisas belas / da feia fumaa que sobeapagando as estrelas / eu vejo surgir teus poetas de campos e espaos / tuas oficinasde florestas teus deuses da chuva / panamricas de fricas utpicas"). A cultura deSo Paulo no a que canta a natureza idlica, mas a que deriva do mundo da

    roduo. So Paulo no avesso do sonho, porque na medida em que o avesso doavesso do avesso do avesso um direito, mas diferente do dos sonhos idlicos.

    Questo5: Significa que So Paulo seria um lugar de resistncia contra as formasde opresso do trabalho assalariado.

    Quest o6: "e os novos baianos passeiam na tua garoa".

    Quest o7: alternativa a.

    Quest o1: Tornar-se santo, "deslumbrando o mundo com o fulgor das suas virtudesascticas e dos sacrifcios inauditos".

    Quest o2: Entrega-se aos prazeres que a moa lhe proporciona.

    Questo3: A hereditariedade, o meio em que vivia e o momento (o encontro com aapariga: "No momento dado, impotente o freio moral para conter a rebelio dos

    apetites, o instinto mais forte, o menos nobre, assenhoreara-se daqueleemperamento de matuto..."),

    Questo4: Agem em conjunto, pois a ao da hereditariedade pode ser contida pelaao do meio e vice-versa ("Em outras circunstncias, colocado em meio diverso"at "fora chamado a dirigir").

    Questo 5: Sim, o comportamento do homem (no caso, de Padre Antnio) determinado pelo meio, pela hereditariedade e pelo momento.

    Quest o6: A posi o do narrador manifesta-se na sele o de certos voc bulos paradesignar a atitude do padre: "entregara-se ao vcio e depravao, perdendo osensomorale rebaixando-seao nvel dos indivduos que fora chamado a dirigir".

    Quest o7: alternativa b.

    Quest o 1: A primeira diferena est no nome: In cio, simplesmente In cio, eRomano, Francisco Romano do Teixeira; a segunda est no fato de que Romanoinha poeta e cantador na famlia, e Incio no; ainda uma terceira diferena consisteo fato de que Romano conhecia nomes difceis, tinha cincia, ao passo que Incioo desfrutava do mesmo saber; alm disso, Incio era preto, e Romano, branco.

    Quest o2: In cio tem um valor: mestre no "martelo" e n o se distingue por outrascaractersticas que lhe confiram notoriedade no plano social; Romano, menos

    abilidoso nos segredos do "martelo", exibe um saber que lhe confereeconhecimento social.

    Quest o3: "Romano, pessoa de fam lia, possu a um nome mais comprido (...) umRomano bem classificado (...) at com alguns discpulos".

    Quest o4:a)A cultura postia, feita de palavras difceis e de termos raros.

    b)A de Incio da Catingueira, feita da autenticidade, sem apelar para artifciosalheios sua natureza.

    Quest o5: Esses conceitos s o relativos, pois aquilo que o narrador considera comosuperior, a sociedade considera como inferior e vice-versa.

    Questo6: alternativa b.

    Questo1: Potncia, forma, transforma.

    Quest o2: Poder criador: v. 12-15, 38-41, 66.Poder destruidor: v. 20-21, 24-25, 30-35, 44-55, 59-63, v. 67.

    Quest o 3: Vida x morte. O aluno deve notar que cria o remete a vida, edestruio, a morte.

    Questo4: O termo negado vida. A palavra era um sopro de aragem (vida), quefoi suplantado pela morte. A morte vence a vida. O texto comea afirmando a vida,nega-a e termina afirmando a morte.

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    Quest o5: Afirma o da vida, nega o da vida, afirma o da morte. )O poder exigido para executar um trabalho de escrita basicamente a posse dosinstrumentos necessrios para executar essa tarefa.

    Quest o6: Apesar de o texto terminar com a afirma o da morte, com a vit ria daorte sobre a vida, esta o termo de valor positivo, e aquela, o de valor negativo.

    Observe, para isso, alguns substantivos e adjetivos, com contedo negativo, queesto entre os elementos que afirmam a morte: "perfdia" (v. 46), "pavorosa" (v. 49),"duro ferro das perguntas,/comsangue em cada resposta" (v. 50-51).

    Quest o3:a)A classe reproduziu um saber j feito, baseando-se em lugares-comuns j

    explorados por autores clebres da literatura portuguesa.)O narrador usou o seu prprio saber, baseado na sua prpria vivncia.

    Quest o7: alternativa a.Quest o 4: O objeto que possu a nas praias do Pontal era a liberdade e o sonho,objeto de que estava privado no internato.

    Quest o 5: Apenas a descri o elaborada pelo narrador que demonstravaoriginalidade, e esse foi o motivo por que sua criao mereceu destaque.

    Quest o6:a)O objeto que adquiriu foi poder ler livros da estante de Padre Cabral.

    )Apesar de ter ficado satisfeito com o prmio recebido, o narrador no se satisfezplenamente, pois ainda continuava privado da liberdade das praias do Pontal.

    Quest o1: A transforma o consiste na passagem de um estado de priva o daclaridade (a luz) para um estado em que o sujeito est de posse dela.

    Quest o3: O acendedor n o capaz de iluminar a pr pria habita o.

    Questo2: O salrio, que vai ficando cada vez menor.

    Quest o2:a)H elementos no texto que levam a pressupor que o acendedor de lampies estava

    manipulado, ao menos por um dever, j que o seu ofcio de acendedor lheimpunha tal obrigao.

    )Dado que seu ofcio era o de acendedor e que ele executava essa tarefa sempre("infatigavelmente"), o pressuposto evidente: ele sabia e podia executar suatarefa, j que ningum executa aquilo que no sabe ou no pode.

    Quest o7: alternativa d.

    Quest o1: O trabalho enriquece o patr o e n o o trabalhador.Quest o4:a)A sano positiva consiste no reconhecimento, manifestado pela voz do narrador,

    de que em decorrncia do ato de acender os lampies a cidade ganha brilho eesplendor.

    )A sano negativa consiste no reconhecimento, tambm manifestado pela voz donarrador, de que h tristeza e ironia no fato de o acendedor no conseguir dar

    brilho e esplendor sua choupana.

    Quest o 3: Acumula o de riquezas pela explora o do trabalho alheio: aetribuio (salrio) no corresponde ao que o trabalhador produziu, mas o mnimo

    indispensvel para o trabalhador sobreviver.

    Questo5: A semelhana consiste no fato de que muitas pessoas, como o acendedorde lampies, conseguem incutir nos outros certos valores que no so capazes deassumir para si mesmas.

    Quest o4: Quando se explora demais o trabalhador, ele tende a procurar um lugaronde seja menos explorado.

    Questo5: No, ela estava preocupada apenas com a produo da galinha. A todoomento pergunta: "- E se ela no botar mais ovos de ouro?"

    Quest o6: O lado ir nico est exatamente no reconhecimento de que certas pessoaso so capazes de realizar consigo mesmas aquilo que aconselham aos outros.

    Questo 6: alternativa c. Talvez alguns alunos digam que e a resposta correta.Basta, no entanto, mostrar a eles que h casas onde a galinha tratada a po-de-l:se o homem fosse, por natureza, ambicioso e explorador, em nenhuma casa a galinhaeceberia po-de-l.

    Quest o7: alternativab.

    Questo1: Quando Padre Cabral determina que os alunos faam uma descrio domar.

    Quest o1: Figuras contidas nos versos 14-24.Quest o2:a)O saber necessrio para fazer uma descrio sobre o mar era basicamente o

    conhecimento das tcnicas de construo de um texto descritivo e informaessobre o mar.

    Quest o2: Felicidade (v. 7), prazer (v. 3, 31-33), inconseq ncia (v. 8-13, 14-24, 28-29), alegria (v. 34-40).

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    Quest o3: Fuga do espao do "aqui" e do tempo do "agora". Evas o espacial etemporal. Quest o3: Elegante; nesse nterim; fugia; ju zo.

    Quest o4: Versos 10-13. Quest o4: Cinemat grafo; aeroplano.

    Questo 5: um lugar e um tempo imaginrio para onde o poeta vai quando,conforme comprovam os versos 34-41, o "aqui" e o "agora" lhe pesarem muito.

    Quest o 5: Namorar; galantear; ficar espera; receber uma negativa; desistir;arrumar outro negcio; fazer muito apressadamente; tentar obter informao demaneira indireta; receber um corretivo; tapear; fugir; fazer a digesto; tomar ar;ocupar-se de empreendimento superior s suas foras; meter-se em dificuldades;sair-se mal.

    Quest o6: alternativa b.

    Quest o7:a)Submisso X autonomia.

    )Submisso - aqui; autonomia - l.c)O termo negado a submisso.d)A autonomia tem valor positivo. Pasrgada o lugar da plena realizao da

    conduta autnoma.

    Quest o6: Significa que elas conheciam as prendas dom sticas, aquelas habilidadese conhecimentos necessrios para executar os trabalhos domsticos.

    Quest o7: alternativa d.

    Questo1:No, pois o que ele afirma que a liberdade uma Questo de grau, ouseja, que h limites para a liberdade.

    Quest o1: Exterioridade: casca, fora, reboco.lnterioridade: miolo, dentro, tneis, canais, intestina.

    Questo 2: No. Embora esteja discutindo o problema da liberdade no ensino,afirma que tambm "em outras coisas" a liberdade deve serQuesto de grau.

    Questo2: Silncio: gasta, lento, desfia, desfaz, afrouxando, desfaz-se em farinha,morte mansa, desmancha.

    Rudo: choca, choques, explode.

    Quest o 3: O primeiro limite a ser imposto liberdade a integridade f sica dapessoa. No se pode permitir que uma pessoa faa alguma coisa que ponha em riscosua sade ou sua vida.

    Questo 3: Silenciosamente: "E se no se gasta com choques, / mas de dentro,tampouco explode"; de dentro: "..., tudo se gasta / pelo miolo, no pela casca".

    Quest o4: Silencioso desgaste, surda corros o.

    Quest o 4: Enquanto o primeiro limite diz respeito integridade individual, osegundo concerne s coeres sociais: o direito dos outros limita a liberdade defazer o que se quer.

    Quest o5: Esses termos possibilitam v rias leituras do poema.

    Quest o5: Disciplina e autoridade.No, preciso haver um grau de disciplina e autoridade que esteja combinado

    com um certo grau de liberdade.

    Questo 6: Corroso fsica: destruio lenta dos elementos fsicos do canavial;corroso histrica: a decomposio do sistema social engendrado pela explorao dacana-de-acar.

    Corroso do ser humano: destruio lenta do homem que se abatemoralmente, que perde as foras.

    Questo6: As que prejudicam a pessoa em sua integridade fsica e os outros emseus direitos. Quest o7: alternativa a.

    Quest o7: alternativa c.

    Quest o1: Um sentido denotado, pois significa "pedao de terra cercado de guapor todos os lados".

    Quest o1: Porque as figuras do texto s o arca smos, palavras e express es quese usavam e no se utilizam mais. Questo 2: No exato ponto de latitude e de longitude, que, pondo-o a salvo de

    ventos, sereias e pestes, no o afaste demasiado dos homens, nem o Obrigue apratic-los diuturnamente.

    Quest o2: Porque, nessa poca, o franc s era a l

    ngua de prest gio em nossasociedade.

    Quest o3: o pr prio engajamento.

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    Quest o4: Porque sonha um mundo belo ("cidade de ouro"), em que reinamgrandes ideais e a reside.

    Questo5: As pessoas que sonham ilhas so aquelas que no se sentem bem naealidade em que vivem.

    Quest o6:a) conotado.

    b)Ilha o espao de evaso da realidade cotidiana, -o espao imaginrio dalibertao.

    Questo7: Um espao em que o narrador possa viver bem: perto das pessoas, deodo a no se afastar totalmente delas, e suficientemente longe, de maneira a no

    conviver o tempo todo com elas, e no ser invadido em sua intimidade.

    Questo8: alternativa d.

    Questo1: Atitude dos vivos: "calar os trapos velhos", "disfarar os rasges e osemendos", "embaar os outros", "embaa-se um homem a si mesmo"; atitude dos

    mortos: "sacudir fora a capa", "deitar ao fosso as lantejoulas", "despregar-se","despintar-se", "desafeitar-se". .

    Questo 2: So os defeitos, ou tudo aquilo que pode depreci-las aos olhos dosoutros.

    Questo3: A mscara que oculta e protege e a aparncia brilhante que cada homemdeve portar.

    Questo 4: O parecer (as exterioridades) rege a vida e o ser (a essncia) estresente na morte.

    Quest o5: "Plat ia", que significa os outros, a opini o p blica.

    Questo 6: Vida o termo negativo, pois nela s se manifestam elementosejorativos, como, por exemplo, "embaar", "sensao penosa", "vcio hediondo".

    Morte o termo positivo, em que se manifestam elementos positivos, como, porexemplo, "confessar lisamente", "liberdade", "desabafo".

    Questo7: alternativa d.

    Questo1: A morte de D. Afonso I.

    Questo2: "quem tudo enfim vencendo andava".

    Questo3: A dor dos promontrios e dos rios pela morte de D. Afonso.

    Questo4: Prosopopia. Atribui elementos semnticos prprios do ser humano aseres inanimados.

    Questo5: Os dois versos anteriores mostram que a fama das obras de D. Afonsoespalhara-se pelo mundo. Todos, ento, chamam por ele e, se todos falam, os ecosepetem. No entanto, esse chamado em vo, pois o rei est morto.

    Questo6: "Quando, quem tudo enfim vencendo andava,De larga e muita idade foi vencido".

    Questo7: alternativa b.

    Questo1: Em primeira pessoa: "no senti sua falta".

    Questo 2: Sim. a mulher do narrador: "senhora" (observe que esse tratamentoligado s demais figuras do texto remete ao esteretipo da "rainha do lar", "bomchegar tarde", "leite primeira vez coalhou", "pilha de jornais ali no cho", "casa era

    m corredor deserto", "falta das pequenas brigas por causa do tempero da salada - oeu jeito de querer bem", "suas violetas", etc.

    Quest o3: Al vio: "n o senti falta, bom chegar tarde"; Dor:"perda", "sentir falta", etc.

    Questo4: Ausncia um afastamento que no implica sentimento de alegria oudor; falta uma ausncia que implica um sentimento de carncia, de privao, dedor. Nos primeiros dias, o afastamento da mulher era ausncia: depois, tornou-sealta.

    Questo5: Privao dos servios que a mulher lhe prestava: "o leite primeira vezcoalhou"; "pilha de jornais ali no cho", "ningum os guardou debaixo da escada";"no tenho boto na camisa, calo a meia furada", "Que fim levou o saca-rolhas?".

    Privao da estabilidade afetiva que a mulher dava s pessoas da casa: "toda acasa era um corredor deserto"; "perdo de sua presena a todas as aflies";"Nenhum de ns sabe, sem a Senhora, conversar com os outros: bocas raivosas

    astigando" .

    Questo6: alternativa b.

    Questo7: alternativa c.

    Questo1:Prximos trs meses. Usa-se prximopara indicar um tempo posteriorem relao ao momento da fala. Como o texto instala um marco temporal(novembro), deveria ser usada a expresso adverbial "nos trs meses seguintes", queindica tempo posterior a um marco temporal instalado no texto.

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    Questo2:a)"No dia seguinte..."

    b)"Da duas horas."c)"Dois meses depois de minha chegada..."

    Questo3:a)terei terminado.

    b)lera, tinha lido.c)estaria.d)dormia.

    e)

    deixar.

    Questo4: .a)Hoje vou a Santos. Amanh, vou (irei) ao Guaruj.

    )Neste ano prestarei vestibular. No ano que vem (no prximo ano), comearei afazer estgios.

    c)Neste ms, vi bons filmes. No ms passado no fui ao cinema.

    Questo 5: Durmo, sonho que sou nababo e acordo com a idia de ser nababo.Gosto, s vezes, de imaginar esses contrastes de regio, estado e credo. H algunsdias pensei na hiptese de uma revoluo social, religiosa, poltica...

    Questo6:a)Quando comear a chover, eu j terei chegado.

    b)Quando voc chegar, terei acabado de cometer uma tolice.c)Estarei passeando na Europa quanto tudo acontecer.

    Questo7: Na vspera tinha tido dor de cabea. Esperava estar bem no dia seguinte.

    Questo1: O engenho Santa F e o e ngenho Santa Rosa.

    Questo2:1)"O Santa F ficava" at "do meu av";2)"As terras do Santa Rosa" at "no traziam a servido como um ultraje";

    3)"O Santa F,porm, resistira a essa fome" at "me lembrava do Santa F";4)"O Santa Rosa crescera" at "as suas encostas";5)"Ele (o Santa F) no aumentara" at "de que falavam os papis";6)"No se sentiam,porm, rivais o Santa F e o Santa Rosa" at "uma proteo de

    menos";7)"Coitado do Santa F" at o fim.

    Questo3: Partes 4 e 5 do texto.

    Questo4: Sim. "O Santa F ficava encravado no engenho do meu av" (parte 1);"sempre que via aqueles condados na geografia, espremidos entre os grandes pases,me lembrava -do Santa F" (parte 3).

    Questo5:Santa Fespao englobado

    Lula de Holanda- homem mergulhado em si mesmo ("A sua

    vida parecia um mistrio")- homem no-empreendedor (ltimo perodo

    do texto)- homem em decadncia no que se refere

    fortuna ("os bois de carro vendidos paradar de comer aos seus donos") e autoridade ("ruir, at no prestgio de suaautoridade");

    - homem do passado ("como aqueles velhos

    dos lbuns de retratos antigos")

    espao esttico

    espao da decadncia(fogo morto, runa, mato, etc.)

    Jos Paulino- homem que se relacionava com muitas

    pessoas e ia abarcando tudo ("tudo o quetinha era para comprar terras e maisterras"; "tinha para mais de quatro milalmas debaixo de sua proteo")

    - homem empreendedor ("fizera dele umreino", etc.)

    - homem prspero (relao dos bens que elepossua) e autoritrio ("Senhor feudal elefoi")

    H uma relao metafrica entre o espao e os personagens.

    Santa Rosa espaoenglobante

    espao dinmico

    espao de prosperidade

    Questo6: alternativa d.

    Questo7: alternativa b.

    Questo1: Ceclia, Loredano, lvaro e Peri.

    Questo 2: Fala de Ceclia por quem trs coraes estavam apaixonados; deLoredano e de seu sentimento por Ceclia; de lvaro e de seu sentimento porCeclia; de Peri e de seu sentimento por Ceclia. Por fim, sintetiza o modo comocada um dos trs amava Ceclia.

    Questo3: O da oposio entre vrios personagens.

    Questo4:1)1 pargrafo;2)2, 3 e 4 pargrafos;3)5, 6 e 7 pargrafos;4)8 e 9 pargrafos;5)10 pargrafo.

    Questo5: Loredano: desejo ardente, sede de gozo, febre; lvaro: afeio nobre epura; Peri: culto, idolatria.

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    uest o : p cam-se, respect

    vamente, a er , a varo e a ore ano.

    Quest o7: alternativa d.

    Questo1: O argumento usado consiste em revelar que entre Amato e Meneguelli divergncias to profundas que s um motivo muito forte (um inimigo comumuito perigoso) poderia justificar o referido encontro entre ambos.

    Questo 2: O articulista afirma existirem muitos outros fantasmas a separarempresrios e sindicalistas, impedindo o progresso das negociaes rumo a um

    acto social.

    Questo3: A citao textual (discurso direto) serve para persuadir o leitor de que orodutor do texto no interferiu, com sua i nterpretao, no discurso do lder sindical.

    Esse recurso confere, pois, maior credibilidade s palavras do produtor do texto,somando um efeito de verdade ao que est sendo dito.

    Questo 4: Trata-se da afirmao segundo a qual ainda "subsistem outrosantasmas, alm da inflao, a travar o aprofundamento dos contatos entre

    sindicalistas e empresrios".

    Quest o5: O articulista afirma que os empres rios acusam o governo de n o fazer oque deve para cortar o "deficit pblico".

    Questo6: Ao afirmar que " muito possvel" em vez de " certo", o articulista foicauteloso, pois no apresentou os mesmos argumentos usados para as outrasafirmaes feitas.

    uest o : a ternat va b.

    Questo1: O discurso indireto livre. O texto est em terceira pessoa, no h verbosde dizer a anunciar os pensamentos do personagem, no h partculas subordinativasintrodutrias, as exclamaes mantm-se, as interrogaes apresentam-se na formadireta.

    Questo2: "Troo intil" e "arma" referem-se ao faco, que representa duas atitudesde Fabiano: vontade de matar o soldado (atitude de coragem) e sentimento de queo deve mat-lo, justificado pelo fato de que o soldado era to desprezvel que noalia a pena inutilizar sua vida, matando-o.

    Quest o3: O narrador cita o discurso de Fabiano por meio do discurso direto. A falade Fabiano vem precedida de travesso.

    Questo4: Para poder analisar objetivamente a atitude de Fabiano diante da polcia(medo, desejo de vingana, desprezo), mas, ao mesmo tempo, para revelar o ntimodo personagem, sua subjetividade. O discurso indireto livre permite-lhe uma anliseobjetiva que se tinge da subjetividade expressa pelo personagem.

    uest o :a)"Governo governo".

    b)A impresso que fica a de que o narrador, ao utilizar o discurso direto para citara fala de Fabiano, pretende ressaltar que essa reao de submisso corresponde auma real atitude de Fabiano e no ao produto de uma interpretao do narrador.

    Questo6: alternativa a. Quando os dois termos aparecem ligados pelo verbo "ser",eles no tm o mesmo valor, pois, se tivessem o mesmo significado, configurariamuma redundncia descabida. Na frase em Questo, o primeiro termo tem um valordenotativo (governo = instituio administrativa), e o segundo, um valor conotativo(governo = instituio que deve ser respeitada). Esse valor conotativo corroborado

    pelas duas ltimas linhas do texto.

    uest o :a)a fria: "figuro (aumentativo) de cachorro", uma pea de vinte palmos de plo e

    raiva", "mais brabento" (intensificao com o comparativo de superioridade),"ciscava o cho de soltar terra e macega no longo de dez braas ou mais", "gelarqualquer cristo", "pingava labareda em risco de contaminar de fogo o verdaladjacente", "tanta chispa largava o penitente (...) o mato estivesse ardendo";

    b)astcia: "cheio de voltas e negaas"; "par de brasas espiava aqui e l na esperanade que eu pensasse ser uma scia" (um conjunto).

    Quest o2:

    Medo Dissimulao

    dei um pulode cabrito

    preparado estava para a guerra

    chamei os santos de que sou devo-cioneiro

    por descargo de conscincia, do que nemcarecia

    tinha pegado a segurana de umafigueira

    aguardava a deliberao do lobisomem,

    pedia que o assombrado desse franquiade tiro

    No alto da figueira estava,no alto da figueira fiquei

    sujeito especial em lobisomem como euno ia cair em armadilha

    Questo 3: Lobisomem, figuro de cachorro, peste, assombrado, penitente. Essesconjuntos de nomes servem para evocar a lenda do lobisomem. Diz a crendice

    opular que um homem, por obra de um encantamento (assombrado), transforma-seem lobo (lobisomen, figuro de cachorro - o lobo e o cachorro so animais da

    esma famlia), o qual anda errante at que algum o fira, libertando-o de seu tristedestino (penitente), danoso para os outros (peste).

    Questo 4: So as expresses com que Ponciano enaltece seu nome ("que nolevasse o nome de Ponciano de Azeredo Furtado"), suas habilidades ("sujeitoespecial em lobisomem como eu no ia cair em armadilha de pouco pau"), sua

    atente ("queria que eu, coronel de nimos desenfreado, fosse para o barro denegrira farda e deslustrar a patente"). Esses elementos referem-se a sua origem familiar, asua esperteza e a sua posio social.

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    Questo 5: Cada um aguardava que o outro atacasse.

    Questo 6: alternativa d.

    Quest o 1: Essa contradi o poss vel porque a palavra honra, que aparece naexpresso questo de honra, uma dessas palavras de significado amplo. Por no

    ter sentido especializado, pode ser utilizada em contextos diversos, assumindosignificados at opostos, como no caso ac ima.Para o governador, honra indica a preservao da sua autoridade, recusa a ser

    questionado; para os jornalistas, honra exatamente o contrrio, isto , a coragemde expor e defender publicamente seus pontos de vista.

    Quest o 2: O grande inconveniente o uso abusivo de palavras ou express es detotalidade indeterminada. Por convenincia ou simplismo, fazem-se afirmaesexcessivamente generalizadoras, que tm uma parcela de verdade mas queescondem diferenas importantes que no podem ser ocultadas numa argumentaorigorosa. Para defender a idia de que podemos ter esperanas de um futuro glorioso

    para a nossa ptria, o autor precipitadamente e sem avaliar seu contedo de verdade,apela para generalizaes inconsistentes. Basta contrapor as secas do Nordeste ou asenchentes do Sul para invalidar a afirmao de que no temos catstrofes. Aviolncia desenfreada nos grandes centros invalida a suposio de que o povo sejaordeiro e pacifico.

    Questo 3: No. O argumento explora algumas dessas palavras de noes confusas,sem o cuidado de defini-las. Para justificar a censura, lana-se mo de trs palavras(libertinagem, anarquia e baderna) que, apesar da impreciso do seu significado,exprimem conceitos negativos, carregados sempre de um efeito desqualificador.

    Entretanto, qual a dose de censura necessria para evitar a anarquia, alibertinagem e a baderna? Isso no foi demarcado. Alm disso, no se definem oslimites de cada um desses conceitos.

    Questo 4: H. Para justificar a afirmao de que no se deve corrigir a redao doaluno, apela-se para palavras de significao imprecisa: respeito e democracia.Acresce que, apesar do seu carter indeterminado, so duas palavras sempreconotadas positivamente. Sem demarcar em que sentido foram utilizadas, explora-se, por assim dizer, apenas o peso positivo desses conceitos para argumentar.

    A contra-argumentao imediata: pode-se alegar que a melhor forma de

    espeito consiste em no permitir que a pessoa a quem respeitamos continue a tomaratitudes erradas; pode-se tambm postular que a melhor forma de democracia aquela que aparelha o indivduo das melhores competncias para enfrentar a vida emsociedade.

    Questo 5: Consiste em afirmar, de incio, que educao uma palavra deconceituao variada, e em pormenizar os vrios pontos de vista a partir dos quaisela pode ser considerada.

    Questo 6: A vantagem exatamente a de demarcar os limites do conceito de umanoo imprecisa e distribuir um tipo de argumentao para cada sentidoseparadamente. Sem distinguir os vrios ngulos de conceitos desse tipo, impossvel argumentar com propriedade. Sem estabelecer distines, o argumentoque vale para uma acepo da palavra, no vale para outra.

    Quest o 1: "As rela es entre amigos deve ser mantida"; "isso mostrou-me o qu oimportante as relaes amigas".

    Ambos os erros so de concordncia verbal.Correo: "As relaes entre amigos devem ser mantidas";

    "isso mostrou-me quo importantes so as relaes amigas".

    Quest o 2:

    a)Num primeiro momento, tem-se a impresso de que se trata de um convite formale impresso, o que se pode deduzir da expresso: "pelo que continha o convite" eno pelo que dizia o amigo.Num segundo momento, porm, diz o narrador: "um amigo, porm, que meconvidava".

    b)No h.Se o convite foi feito por escrito, que motivo levou pessoas desconhecidas aconvidarem o narrador?Se o convite foi feito por um amigo, que motivo especial tinha ele para insistir emque ela fosse festa?

    Questo 3: bastante estranho. Se ele no fosse importante, por que enfatizar suaimportncia? E, se houve a nfase, por que no explor-la como se nada tivesseocorrido?

    Questo 4: No. Todos os contatos foram superficiais e tensos: "Muitas surpresas aoencarar pessoas diversas e desconhecidas"; "estava tensa"; "me perguntava o quefazia naquele instante ali, sentada".

    Questo 5: No. Na verdade, no seu percurso, a narrativa cita casos de desencontros,de ausncia de relao amiga, de impossibilidade de conhecimentos, e a concluso,colocada fora abruptamente, ressalta a importncia da amizade e doconhecimento entre as pessoas.

    Quest o 6: N o, j que os exemplos e epis dios concretos relatados encaminhamexatamente para o oposto da concluso a que se chegou.

    Quest o 1:

    a) o poeta Castro Alves.b)Uma primeira marca pode ser encontrada no prprio modo de articular o

    pensamento, com frases inteiras, sem quebras de seqncia, com palavrasapropriadas, sem transgresso das normas gramaticais; outra caractersticaconsiste na diversidade de conceitos utilizados para cada resposta, numa tentativade explorar vrios ngulos da realidade: "A chama se apagou...Com ela a vida e aminha poesia..."; "...com suas estrias, sua arte, seu amor"; "Esta continua, nocanto feito, no canto sendo feito, no canto futuro"; outra marca ainda consiste naexplorao de certas diferenas sutis de significado: "Minha poesia . Morre o

    poeta no morre a poesia". Note-se ainda o uso do verbo ser, no sentido deexistncia abstrata e plena.

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    Quest o 2: Parece evidente a inten o de explorar uma g ria do repert rio dointerlocutor para quebrar a formalidade, diminuir distncias: um gesto de simpatia

    ara com o c antor jovem, um procedimento argumentativo.

    Quest o3:a)O uso do diminutivo e o emprego do vocativo "minha querida".

    b)O apresentador deixa pressuposta a imagem que faz do seu interlocutor (no caso,a cantora jovem), uma imagem preconceituosa da fragilidade da mulher, uma

    postura paternalista.

    Quest o4:

    a)Bicho, curtindo, j era.b)Nem todas. Bicho, por exemplo, comum na dcada de 60, muito difundida

    sobretudo pela influncia de Roberto Carlos e os cantores de seu grupo (a JovemGuarda), no mais to freqente. Essa uma das caractersticas da gria: suaexistncia passageira, sua curta durao.

    Quest o5: H muitas transgress es da norma padr o: "fez at eu perd o fio dameada..." em vez de "fez-me at perder o fio da meada"; "Mas pr vim pro

    programa, peguei uns livros a e li" em vez de "Mas para vir ao programa, pegueiuns livros e li".

    Quest o 6: N o coerente que, num mesmo contexto e sob a a o das mesmascondies, a personagem tenha procedimentos diferentes como esses. A coernciaexigiria: "Admiro um jornalistafal dessa maneira".

    Quest o7: Projeta de si mesmo uma imagem de submiss o, de inferioridade, emelao figura superior do poeta. um tratamento distanciado, cerimonioso,espeitoso.

    Questo 8: Em primeiro lugar, a prpria imagem de inferioridade que oelespectador vende de si mesmo, por se revelar desprovido de informaes e de um

    saber que os demais entrevistadores valorizam; em segundo lugar, pelo prprio usode uma forma de linguagem desprestigiada no meio. Aqui se demonstra que, por

    reconceito e autoritarismo da camada mais prestigiada, o contedo de verdadedaquilo que se diz pode nem ser levado em conta, quando se transgridem as normasdo suposto falar c orreto.

    Questo1: Aspesquisas tm demonstradoque,por ora, o mercado est quasearalisado.

    Quest o2: Embora o clima fosse de grande tenso, os oper rios n o hesitaran emapresentar suas reivindicaes, alegando que, com exceo de uns poucos

    rivilegiados, todos vinham recebendo o pagamento com vrios dias de atraso.

    Quest o3: J imaginaram, interveio o velho general, um ex rcito vegetariano? Osexrcitos inimigos que se alimentem de frutas, verduras e pes; o meu, s de carne.

    Quest o4: Prezados Senhores, prazerosamente remetemos a Vossas Senhorias osesultados desuas aplicaes em nosso Fundo de Investimentos. Cumpre-nos ainda

    inform -los de que, j h uma semana, esto sua disposi o as bonifica eseferentes s aes do Banco Industrial.

    Quest o5: Sese mantiverem os ndices inflacion rios nos patamares em que est o,ose esperemmelhorias reais dos salrios.

    Questo6:Aculturado no significasem cultura, mas diz-se daquele que assimiloua cultura dita civilizada; reacionrio no significa aquele que reage contra tudo,

    as o que contrrio a tudo que se considera progressista.

    Quest o1: A pol tica fiscal j era anteriormente ultrapassada e in qua.

    Questo2: H pressupostos diferentes em cada uma das passagens. Em a, a oraoadjetiva explicativa: pressupe que todos os elementos do conjunto ndiosabandonaram suas tradies e, por conseguinte, todos esto em fase de extino. Emb, a orao adjetiva restritiva: pressupe que nem todos os elementos do conjuntondios abandonaram suas tradies e, por conseguinte, nem todos esto em fase deextino.

    Questo3: A legenda no era antes a "vaca leiteira" de bere cheio de votos.

    Quest o4: O PMDB ainda n o a poderosa fora de centro no contexto do Brasil.

    Quest o5: H empresas estatais cuja ess ncia n o s o os benefcios e as sinecuras.

    Quest o6: As empresas estatais nunca t m lucro.

    Quest o7:a)Todo brasileiro tem uma ndole individualista.

    )H associaes que exercem presso em benefcio dos brasileiros. Se a e xpresso"de ndole individualista" no tivesse vrgulas, o pressuposto seria: Alguns

    brasileiros tm ndole individualista.

    Quest o1: Supera x complica-se.

    Questo 2: "Superar", "caminhou", "fez exerccios fisioterpicos", "disse que sesentia 'bem melhor' ", "foi o fim", "tranqilidade", "afastaram os boatos".

    Quest o 3: "Vomitou seguidamente", "paralisia em parte do intestino delgado","acmulo de gases", "pssima noite", "no verdade".

    Quest o4: Os dois qualificam a crise da madrugada do dia 19como muito grave("pior crise", "perodo mais difcil") e noticiam o que disse a junta mdica a respeitodo estado de sade de Tancredo.

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    Questo 7: Sim, lendo o texto daFolha, depreende-se que o presidente piorara e queconvocar a junta fora um ltimo recurso para salvar-lhe a vida; lendo o texto de O

    Estado, conclui-se que a convocao da junta fora uma medida rotineira tomadaapenas para confirmar o diagnstico e tranqilizar o pas.

    Questo 3: A incoer ncia da narrativa consiste em Oswaldo ter adquiridoepentinamente poder para fazer uma coisa que quinze minutos antes no conseguia.

    Estava to bbado, que o filho teve de carreg-lo para a cama. Quinze minutosdepois, a bebedeira desaparece, sem que haja nenhuma razo para isso. Oswaldo fazcoisas que era totalmente incapaz de fazer, como levantar-se.

    Questo 5: No texto de O Estado, a primeira orao diz que a junta confirmou aexistncia de alteraes nos movimentos intestinais de Tancredo e a oraocoordenada sindtica adversativa afirma que o seu estado era bom, ou seja, o fatodestacado que seu estado era bom. Quando h um aspecto favorvel e umdesfavorvel e eles so ligados por uma conjuno adversativa, o fato expresso pelaorao coordenada sindtica adversativa que colocado em realce.

    No texto daFolha, ocorre o inverso: a primeira orao afirma que o estado doresidente eleito era bom e a orao adversativa diz que existiam alteraes nosovimentos intestinais, ou seja, o fato destacado que havia alteraes nosovimentos intestinais. bem verdade que o texto da Folha atenua a idia de que,

    de fato, o estado de sade de Tancredo no era bom, ao notar que as alteraes nosovimentos intestinais eram mais ou menos normais, uma vez que elas ocorrem

    "no raramente aps operaes de urgncia". Essa atenuao, no entanto, noelimina o fato de que, enquanto O Estado ressalta que o estado do presidente eraom, aFolha enfatiza que seu estado no era bom.

    Questo 4: A incoer ncia, gritante no caso, consiste no uso destoante de algumasiguras. Se a inteno , atravs das figuras usadas, mostrar que o dono do quarto

    adorava os esportes e no suportava as atividades intelectuais, todas elas deveroconvergir coerentemente para esse fim. Ora, o tabuleiro de xadrez com as peasarrumadas sobre uma mesinha e as obras completas de Shakespeare indicam que odono do quarto era afeito s atividades intelectuais.

    Questo 6: O Estado apresenta fatos que evidenciam uma melhora do estado desade do presidente eleito, sem atribu-los informao de ningum. Ao retirar oenunciador do interior do enunciado, cria um efeito de sentido de verdade: no foi

    ingum que disse, os fatos se passaram assim.AFolha no relata os pormenores apresentados por O Estado, mas atribui ao

    orta-voz da Presidncia a informao de que a recuperao do presidente eraormal. Ao colocar o enunciador no interior do enunciado, c ria um efeito de s entido

    de dvida, que corroborado pelo desmentido, em discurso direto, do ministroAntnio Carlos Magalhes. Alm disso, ao comear o pargrafo com a confirmao,eita pelo ministro, de que o presidente eleito passara uma pssima noite, fato ento

    sabido por todos, cria um efeito de sentido de confiabilidade em relao sinformaes dadas por ele.

    Questo 5: A conclus o incoerente com os pressupostos colocados no pr prioexto, que admitem que:

    a)existem polticos competentes e honestos e no diz que esses no foram eleitospelo povo;

    )casos de corrupo comprovada se referem a um poltico que foi eleito pelo povo;c)entre os governantes se incluem tambm polticos honestos.

    Ento, no c oerente concluir que o povo no sabe escolher seus governantes.O que se pode deduzir com propriedade que certa parcela do povo no sabeescolher todos os seus governantes.

    Questo 6:a)Para dar idia de uma das possibilidades, damos a continuao da crnica de

    Paulo Mendes Campos:

    "Numa das noites frias de Belo Horizonte, Jacinto trocava as pernas, caminhavasem destino, como a folha morta do poeta. Um vento mau o levava. No encontrodas avenidas de Contorno e Cristvo Colombo, os bondes rangem na curva, damadrugada, quando esto apressados. O motorneiro no viu Jacinto; Jacinto noviu o bonde: o anjo dos bbados dormia, e no tomou conhecimento do episdiocruel que se armava. Jacinto caiu em cheio perto dos trilhos, braos abertos emcruz, as rodas deceparam-lhe a mo direita".

    )Numa tarde ensolarada do Rio de Janeiro, Jacinto caminhava a passos largos pelaavenida e, num pulo de gato, tomou o lotao ainda em movimento. Por causa dotroco, desentendeu-se com o cobrador e, em alta voz, ofendeu uma senhora que,numa brecada brusca, o empurrou.

    Questo 8: alternativa c.

    Questo 1: N o h coer ncia alguma entre o primeiro e o segundo par grafo. Norimeiro, o narrador se diz perdidamente apaixonado pela boneca e manifesta o

    desejo de poder dormir com ela.No segundo, oferecida a oportunidade de realizar seu sonho, ele no o faz sem

    apresentar uma s razo para a mudana do estado de fascinao para o deindiferena. Se no o fez por algum dever moral ou alguma proibio explcita, issodeveria ser esclarecido no percurso.

    Questo 1: O solo do Nordeste muito seco e aparentemente rido, mas (por m,contudo...), quando caem as chuvas, imediatamente brota a vegetao.

    ou

    Questo 2: H muitas incoer ncias nesse texto: o primeiro par grafo insiste no fatode a famlia no querer abrir mo de suas tradies e da prpria lngua. O narradorafirma no querer aceitar os hbitos da famlia e ignorar a lngua chinesa.

    No segundo pargrafo, nenhum desses problemas gerou tenso alguma. Ou oarrador ou os velhos abriram mo de suas exigncias. Alm disso, ou os velhosalaram portugus - o que eles recusavam - ou o narrador adquiriu, de repente, a

    competncia de falar chins, j que conversou muito com os pais de Sheng.

    Ainda que (embora, apesar de que...) o solo do Nordeste seja muito seco eaparentemente rido, quando caem as chuvas, imediatamente brota a vegetao.

    Questo 2: Uma seca desoladora assolou a regi o sul, principal celeiro do pa s,portanto (logo, por isso...) vai faltar alimento e os preos vo disparar.

    Questo 3: Vai faltar alimento e os preos v o disparar, pois (j que, visto que,orque...) uma seca desoladora assolou a regio sul, principal celeiro do pas.

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    Quest o4: O uso da palavra apenas, no caso, confere car ter exclusivo ao adjetivo"racional": o texto que seja racional e exclua a emoo frio.

    Questo4: O trnsito em So Paulo ficou completamente paralisado dia 15, das 14s 18horas,porque fortssimas chuvas inundaram a cidade.

    Quest o 5: O uso do conectivo "apesar de que" pressup e uma rela o decontradio entre as partes, que, no caso, no h. As duas oraes acima implicam-se

    utuamente e poderiam ser ligadas por conectivos que indicassem essa implicao,como, por exemplo:

    Em So Paulo j no chove h mais de dois meses, portanto (por isso) j seensa em racionamento de gua e energia eltrica.

    ou

    J se pensa em racionamento de gua e energia eltrica, porque em So Paulo

    no chove h mais de dois meses.

    Questo 5: A relao proporcional criada pelo autor abrange basicamente duasariveis: a nudez da frase e seu carter cortante.

    Segundo o texto, a frase mais despida mais cortante; menos despida menoscortante.

    Questo6: Refere-se a menino. "Amarrou-lhe as mos" equivale a amarrou as mosdo menino; "fez-lhe um sinal" equivale a fez um sinal para o menino.

    Questo 7: Em "seu corpo", o pronome refere-se a menino: rachou o corpo domenino; em "seu filho", o pronome refere-se a F., o que o matou com o machado.

    Questo6: O "mas" estabelece uma relao de contradio entre os dois segmentosdo discurso. No caso, no existe contradio entre as partes.. As pessoas caminham pelas ruas, despreocupadas, como se no existisse perigoalgum, e (enquanto) o policial continua folgadamente tomando o seu caf no bar.

    .

    Questo8:a)Isso recupera toda a orao anterior, isto , "O menino P., de cinco anos, no era

    seu filho".b)Reporta a um tempo anterior ao momento em que se deu o assassinato do menino,

    ao momento em que F. discutia com sua mulher.

    Quest o7: O "pois" introduz uma ora o que confirma ou justifica o que se disseo segmento anterior. No caso, o que se diz na orao introduzida por esse

    conectivo no serve para justificar a suspenso do jogo.

    Teria cabimento usar-se um conectivo de carter adversativo (mas, porm,apesar de).

    Talvez seja adiado o jogo entre Botafogo e Flamengo, apesar de o estado dogramado do Maracan no ser dos piores.

    Questo9:Esse, no caso, recupera o texto jornalstico que acabou de ser citado peloautor do texto.

    Questo 10: A semelhana consiste no fato de que ambos - tragdias e cantoresamosos - no necessitam de apresentao.

    Questo 8: "Onde", como pronome relativo, tem valor locativo, podendo sersubstitudo porem que, no qual, nos quais, nas quais. Como se v, no o conectivoapropriado para estabelecer esse tipo de relao que se pretende, no caso.

    Uma boa parte das crianas mora muito longe, vai escola com fome, porisso ocorre o grande nmero de desistncias.

    Questo9:a)No, ao menos no integralmente. Falta informao.)A orao indicativa de finalidade "para que os participantes do congresso"

    iniciou-se, foi cortada por uma seqncia de oraes e no se concluiu. Dessaforma, fica-se sem saber a finalidade dessas instrues que chegaram. O produtordo perodo alongou-o e enxertou nele tantas oraes subordinadas que perdeu ocontrole sobre o que estava dizendo.

    Questo1:a)Estado anterior: tinha um emprego e condies de sobrevivncia, como o

    alimento por exemplo; o estado posterior: no tinha mais emprego e chegou apassar fome.

    b)Afastou-se da convivncia com os amigos por constrangimento.

    Questo2:a)Consiste em alterar sua situao de desempregado: arruma novo emprego numa

    agncia.)Um americano que lhe ofereceu emprego.

    Questo3: Agarrou-se com unhas e dentes a o amigo americano para preservar oemprego.

    Questo1:a)Jornalista.)Perigo.

    Questo4:a)Na pressuposio de que a amizade com o preto poderia custar-lhe o emprego.

    b)Imaginava que, por causa do preconceito racial, o americano julgasse aquelaamizade com o preto incompatvel com o novo cargo que ocupava.

    Questo2: Sim. Ao usartambm, o autor do texto deixa implcito que o jornalismo,alm da sociologia, inclui outros ramos do saber. Questo5: Da maneira mais discreta que lhe foi possvel.

    Questo3: Existe contradio entre o reconhecimento de um fato e uma restrioimposta pelo autor: o jornalismo sociologia mas no apenas isso.

    Questo6:a) Virou a cara e fingiu que no o vira.

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    Quest o7: alternativa d.

    Quest o7: a.

    )"Passar fome era muito bonito nos romances de Knut Hamsun lidos depois dojantar, e sem credores porta."

    Questo3: Se o louco considerado doente por ter uma conduta singularizada, osadio, para esse tipo de sociedade, aquele que se ajusta ao denominador comum,

    niformidade.

    Quest o 7: Evidentemente, n o. At se envergonharia dela. Na verdade, suasituao de insegurana que o fez fantasiar e pressupor reaes que de fato noocorreram. Quest o 4: O princ pio da "equival ncia abstrata" consiste em considerar como

    equivalentes seres que no tm denominador comum, isto , uma equivalnciaressuposta e falsa, j que concretamente os seres so diferentes.

    Quest o8: alternativa a.

    Quest o5: alternativa e.

    Quest o6: alternativa c.

    Quest o1: Todos os enunciados do texto relatam epis dios simult neos. N o h umenunciado que possa ser considerado cronologicamente anterior ao outro. Todos oserbos esto no imperfeito do indicativo, e no existe nenhum elemento lingstico

    indicando mudana de estado.

    Questo2: O texto francamente descritivo, pois nele todos os fatos so relatadossimultaneamente, e no h nada que indique mudana de um estado para outro.

    Questo1: Apesar de estar contente agora, vou ficar muito chateado com os puxesde orelha e os trotes dos meus colegas. J me preveniram contra isso e prometeramcapricho no trabalho.

    Quest o3: "uma aglomera o tumultuosa de machos e f meas"; "lavavam a cara,incomodamente"; "As mulheres precisavam j prender as saias entre as coxas para

    o as molhar".Quest o2: Por estar atingindo a maioridade, sinto-me hoje feliz como nunca mesenti em toda a minha vida.

    Questo4: O texto, sem dvida, ressalta o lado animalesco dos personagens queivem no cortio. Isso se revela sobretudo na promiscuidade em que vivem, nas

    aes que praticam e nas prprias palavras que o enunciador usa para caracteriz-los. Vrias passagens do texto deixam transparecer o carter animalesco dosersonagens: "os homens, esses no se preocupavam em no molhar o plo";

    "esfregavam com fora as ventas e a s barbas,fossando e fungando"; "as crianas(...) despachavam-se ali mesmo, no capinzai dos fundos".

    Quest o3: Chegou o dia que eu sempre achei importante: uma oportunidade para

    descobrir quanto me consideram e uma possibilidade de mudar o rumo de minhaida. Estou contente por isso. Este bilhete em branco vai ser o incio de uma novaota.

    Quest o 5: Transmite uma imagem de degrada o: as condi es prec rias deabitao, os poucos recursos para um amontoado de pessoas, a promiscuidade,odos os fatos relatados, enfim, contribuem para criar uma imagem negativa das

    condies de vida no c ortio.

    Quest o 4: N o h progress o discursiva entre um par grafo e outro.Substancialmente, o que se diz no primeiro repetido no segundo, o que caracterizaa redundncia e no a progresso.

    Vejamos:a)o primeiro fala da influncia da propaganda no comportamento das pessoas; o

    segundo, do controle desse comportamento pela propaganda; o significado praticamente o mesmo;

    )o primeiro coloca essa influncia como um indicador do aperfeioamento dosmecanismos de manipulao; o segundo coloca o controle como indicador dodesenvolvimento de mecanismos para convencer, que equivale a manipular.

    Questo6: A escolha de "machos e fmeas" para designar homens e mulheres, semdvida, adquire um significado importante no contexto. Trata-se de um dos vriosecursos que o narrador usou para enfatizar o lado animalesco das pessoas queivem nessas condies de vida.

    Quest o5: H muitas respostas poss veis, como, por exemplo, a que segue:"Entretanto causaram-lhe tambm um certo tipo de humilhao, a de priv-lo

    de ver brotar das suas mos o produto de seu trabalho".

    uest o : tema em uest o a concep o e oucura na cu tura oc entaoderna.

    Quest o6: A repeti o, no caso, ressalta a insist ncia com que somos impelidos atodo instante por todos os tipos de necessidade.

    Somos continuamente pressionados por obrigaes morais, sociais,individuais, afetivas, prticas, etc. Essa repetio sugere o atropelo ininterrupto dasimposies, o apelo constante do dever.Questo 2: Porque o louco insiste em afirmar sua singularidade, sua

    individualidade, e esse tipo de sociedade insiste em ter horror ao diferente e afirmama igualdade abstrata, contrria, portanto, singularidade do louco.

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    Questo5: Passado: "rua antiga estreita e torta"; "iracema" (personagem daliteratura romntica).

    Modernidade: "avies", "caminhes", "aponta contra os chapades" (aluso abertura de estradas do Planalto Central nas dcadas de 50 e 60, perodo demodernizao do pas); "eu inauguro o monumento no planalto central" (Braslia);"acordes dissonantes / pelos cinco mil alto-falantes"; "fino da bossa" (programa deteleviso muito popular na poca em que a msica foi composta: dcada de 60).

    QuestoI: Levando em conta o significado constitudo pelo poema "chuva suor ecerveja", essa expresso constitui um apelo ao prazer, um convite celebrao daalegria.

    Questo2: Chuva, em todas as situaes em que ocorre no texto, funciona como umelemento que contribui para a unio, para a alegria e o prazer. Questo6: "roa", "ipanema".

    Questo7: "bang-bang".Questo3: Dentro do contexto, esses trs elementos possuem vrios traos comuns:o seu estado lquido, a associao com a descontrao, ausncia de represso, osentimento de euforia, prazer e alegria. Questo8: "monumento no planalto central", "palhoa".

    Questo9: alternativa c.Questo 4: Sim, a alta freqncia com que ocorrem essas consoantes acaba porconferir ao poema um efeito sonoro contnuo, sem interrupes nem quebras. Esseefeito sonoro combina perfeitamente com o significado disseminado por todo oexto, que fala da alegria ininterrupta e do prazer continuado.

    Questo5: Da chuva.

    Questo I: A estrutura sinttica da definio. O primeiro verso comea com apalavra a ser definida (amor), seguida do verbo de ligao ser no presente doindicativo, aparecendo, logo depois, os termos que vo definir o termo colocadoinicialmente. Substantivo + verboser+ substantivo a estrutura tpica da definio,

    pois ela procura estabelecer uma identidade entre dois elementos. O termo que

    marca a identidade o verbo de ligao ser, colocado no presente do indicativo. Opresente serve para mostrar a ausncia de tempo, o que significa que a definioprocura estabelecer uma verdade eterna. A mesma estrutura repete-se nos dez versosseguintes. Neles, porm, o termo "amor" est implcito.

    Quest o6: N o h d vida de que esse ritmo cadenciado e gil serve para criar umaimpresso de movimento, de agitao frentica, que prpria do frevo e das danascarnavalescas.

    Questo7: Nessa estrofe, o ritmo continua acelerado e frentico, mas as consoantesconstritivas (g/j - Ih - ch - s - v) no lembram mais a batida frentica do frevo e dasdanas, mas insinuam o movimento incessante do enlace amoroso dos corpos

    olhados.

    Questo8: alternativa o. Questo2: alegria, sofrimento intenso, ausncia de desejo, isolamento, insatisfao,iluso (cuidar= pensar), desejo, vassalagem, fidelidade.

    Questo 3: triste, indolor, desejosa, acompanhado, satisfeita, frustrada, limitada,indevida, inapropriada.

    QuestoI: Est falando do Brasil: "amaralina", "bahia", "ipanema", etc.Questo 4: Para mostrar a impossibilidade de definir o amor, uma vez que cadadefinio encerra uma contradio.

    Questo2: Enumerao catica. Questo 5: Presena do conectivo adversativo (mas) e passagem das oraesafirmativas para uma orao interrogativa. A interrogao indica a perplexidade dopoeta diante desse sentimento que ele no consegue definir.

    Questo3: "atrs da verde mata"; "o luar do serto" (referncias msica "O luar doserto", cuja letra foi escrita por Catulo da Paixo Cearense); "bossa" (referncia ao

    ovimento musical da bossa nova); "que tudo mais v pro inferno" (verso de umaamosa msica de Roberto Carlos, "Quero que v tudo pro inferno", gravada na

    poca da Jovem Guarda); "meu bem" (referncia msica "Meu bem", gravada porRonnie Von); "viva a banda" (referncia msica "A banda", de Chico Buarque deHolanda); "crmen miranda" (cantora brasileira que fez muito sucesso nos EstadosUnidos).

    Questo6: A afirmao do ltimo verso uma afirmao atributiva, em que o poetaatribui uma qualidade (contrrio a si) ao amor. As outras eram afirmaes queretendiam dar uma definio.

    Questo7: um texto conotativo porque construdo com metforas (por exemplo,"amor fogo que arde"); a linguagem apresenta combinaes inesperadas, reveladas

    elos oxmoros (por exemplo, " dor que desatina sem doer"); o plano da expresso relevante (a afirmao nos onze primeiros versos e a interrogao final indicam a

    usca da definio precisa e a perplexidade com a impossibilidadeQuesto4: "na mo direita tem uma roseira / autenticando eterna primavera" alude a"Na mo direita tem uma roseira / Que d flor na primavera".

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    Questo 4:

    a)Consiste em, por deduo, lanar a hiptese de que a famlia tem um jardineiroaplicado ou algum que gosta muito de jardinagem.

    b)O dado a presena de plantas variadas e viosas.

    de definir o amor; as onze tentativas de defini o indicam o esforo do poeta ementar definir o amor); o texto intocvel porque num resumo o essencial se perde (o

    encanto do poema reside na sua organizao sinttica e semntica).

    Questo 8: alternativa a.Questo 5: A interpreta o n o absolutamente segura, pois nada no texto fala emardineiro ou algum que gosta de jardinagem. No entanto h ndices que do

    argem a essa hiptese, j que a existncia de plantas viosas e variadas implica aresena de algum que cuide delas.

    Questo 1: O texto narrado em primeira pessoa. O narrador o personagem queorreu.

    Questo 6: Os coment rios interpretativos sobre o pr prio texto s o uma opera o,

    se no exclusiva, ao menos muito mais freqente e muito mais apropriada ao textoerbal. atravs das palavras que se tecem comentrios e se interpretam tanto osextos verbais quanto os no-verbais.

    Questo 2: Consiste na inverso de um procedimento habitual. O narrador comeasuas memrias pela morte e no pelo nascimento. Ele altera, no nvel daorganizao textual, a seqncia cronolgica da narrativa.

    Questo 3: Nos dois casos, o primeiro termo um substantivo e o segundo, umadjetivo. Isso quer dizer que, no primeiro caso, trata-se de um escritor que morreu e,o segundo, de um morto que escreve. Como em vida o narrador no fora escritor,as se tornara escritor depois de morto, qualifica-se no de autor defunto, mas de

    defunto autor. Por isso diz que para ele o tmulo fora outro bero.

    Questo 1: A nfase dada ao significado denotativo, isto , ao conceito puro,despojado de qualquer tipo de associao paralela, sem as impresses sentimentaisque tal conceito evoca.

    Questo 4:

    a)No, composto de um conjunto de clichs: chuva= choro da natureza; "um dosmais belos caracteres que tm honrado a humanidade"; "nuvens escuras que

    cobrem o azul como um crepe funreo"; tempo chuvoso = dor crua e m que rias mais ntimas entranhas da natureza.b) uma ironia, o narrador quer dizer o contrrio do que escreve.

    Questo 2:a)Sem dvida, ao destituir a lua desses atributos todos e ao afirmar que agora ela

    no possui esses predicados. o poeta faz pressupor que antes lhe atribuam tais

    qualificaes.b)Com esse procedimento, o poeta est, de um lado, excluindo da lua as evocaes

    conotativas e, de outro, reforando a significao denotativa.

    Questo 5: O narrador, com essa combinao, mostra que a idade no o fizera umser decadente. Questo 3: Essa concep o fantasiosa e idealizada da lua, pr pria de um tempo

    assado, atribuda sobretudo ao Romantismo e vem expressa no verso:"Demissionria de atribuies romnticas".

    Questo 6: Uma certa descrena.

    Questo 4:

    a)Dar "show" significa expor-se, ou exibir-se como objeto de admirao;disponibilidades sentimentais significa predisposies do sentimento. O versoquer dizer que a lua qual ele dirige sua fala no est mais a exibir-se para as

    pessoas predispostas a v-la de maneira emocional e sentimentalista. como se alua se recusasse a ser alvo de fantasias emocionais.

    )O contexto sugere o significado de exagero, explorao indevida. Ao dizer

    "Fatigado de mais-valia" , o poeta manifesta sua averso a esses exagerosprprios de pocas passadas, sobretudo dos romnticos, que consistem emexplorar a lua, roubando dela significados que ela no comporta. como sequisessem obrig-la a exercer funes que no lhe cabem.

    Questo 7: alternativa d.

    Questo 1: Ambos os textos so predominantemente descritivos j que procurameproduzir um dado da realidade concreto e singular, situado num ponto esttico doempo.

    Questo 2: Sob um ponto de vista, a foto tem mais eficincia do que um textoerbal, pois este linear e, por isso, s permite apreender a totalidade da cena

    depois da enumerao progressiva de cada elemento que a compe. A linguagemisual, ao contrrio, permite a imediata apreenso da realidade.

    Questo 5: De maneira alguma o poema permite esse tipo de concluso. Trata-seexatamente do contrrio, pois o poeta se revela avesso s exageradas fantasias("Fatigado de mais-valia") e manifesta sua predileo pela concepo moderna("Gosto de ti assim: /Coisa em si, /- Satlite").

    Questo 3: Sim. O tipo de relao que se estabelece, em ambos os textos, entre osenhor de idade e a menina e outras figuras apresenta fortes indcios de que se tratade um av e sua netinha. No caso do texto verbal, observem-se os elementos queesto presentes nas linhas 53-69.

    Questo 6: Sim. A literatura n o se ocupa de copiar ou descrever a realidade talcomo ela , mas de transfigurar a realidade, interpretando-a de acordo com certaiso de mundo.

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    Quest o7:a)Est evidente a recompensa, at exagerada: as laranjeiras em flor, cheirosas,

    brancas como uma procisso de noivas (a beleza); os abacateiros pesados defrutos verdes (abastana); os abacaxis coroados como reis, etc.

    b)Pelo exagero e pela prpria referncia deusa da mitologia, tudo indica que asano seja fruto da fantasia.

    Questo 7: Atravs dessas aluses, o poema de Manuel Bandeira explicita aoposio existente entre dois tipos de concepo de poesia e nega a concepoassumida por Raimundo Correia que consiste em carregar na fantasia e exagerar nasidealizaes.

    Quest o8:a)Fatigado de mais-valia,

    Gosto de ti assim:Coisa em si,- Satlite.

    )Uma concepo que procura revalorizar o objeto da poesia pela beleza que lhe prpria e no pelas fantasias subjetivas que se atribuem a ele.

    Quest o8: a.

    Quest o1:a)conceituao de habitat;

    b)conceituao de nicho ecolgico;c)afirmao e exemplificao de que os organismos podem viver no mesmo habitat

    e pertencer a nichos ecolgicos diferentes;d)afirmao de que duas espcies nunca ocupam o mesmo nicho por muito tempo.

    Quest o1:a) relato da ao: linhas 1 a 3;

    )fatores que levaram o personagem a pratic-la: linhas 4 a 24;c)conseqncias decorrentes da ao, segundo o personagem: linhas 25 a 36.

    Questo 2: Ao usar "endereo", o autor quer precisar o conceito de habitat,ostrando que esse termo diz respeito ao lugar apropriado para um organismo viver;

    ao usar "profisso" para se referir a nicho ecolgico, quer esclarecer que o nichoecolgico definido pelo papel que o organismo desempenha na comunidade

    itica.

    Quest o2:a) 'Uma vida instalada no sossego, como sugere o prprio nome do stio que

    comprou: "uma vida feliz, farta, livre, alegre e saudvel", conforme as palavrasdo narrador.

    )Uma vida tpica de empregado pblico, de submisso a fatores adversos, dedependncia e de opresso dentro do ambiente urbano ("casas apertadas, sem ar,sem luz").

    Quest o3:a)Basicamente o termo que indica ressalva ou advertncia a expresso no entanto,

    um elemento de coeso que estabelece relaes de oposio.b)O possvel equvoco o de confundir habitatcom nicho ecolgico, sobretudo

    quando ambos se situam num mesmo espao.

    Questo3: No. Ao lado de interesses pessoais, ele alega tambm razes maiores,de natureza patritica: "o que era principal grandeza da ptria estremecida, era

    ma forte base agrcola..."

    Quest o4: O exemplo, no esquema argumentativo, tem a fun o de ilustrar o que sedisse no perodo inicial do pargrafo, isto , que os organismos podem conviver num

    esmo habitate pertencer a nichos ecolgicos diferentes.

    Quest o4: Como "uma vida feliz, farta, livre, alegre e saud vel".

    Quest o5:a)Estrelas do mar e anmonas (= animais); algas marinhas, sargaos e pequenas

    algas filamentosas (= vegetais).)O seu habitatso as zonas costeiras de mangue.

    c)Esses organismos no ocupam o mesmo nicho ecolgico porque desempenhampapis diferentes na comunidade bitica: as algas atuam como produtores, osanimais atuam como consumidores.Como o nicho ecolgico determinado pelo desempenho dos organismos,desempenhos diferentes implicam nichos diferentes.

    Quest o5:a)O dinheiro suficiente para comprar o stio.

    )No. Uma fase da seqncia narrativa pode ficar implcita. Est pressuposto que,se o personagem comprou, porque tinha competncia para faz-lo. Outras

    passagens do texto sugerem que essa competncia tem fundamento, pois est ditoque o comprador durante muito tempo trabalhou numa repartio pblica. Quest o6: O exemplo citado entre as linhas 33 e 43 mais espec fico que o anterior

    o sentido de que o exemplo anterior se referia a organismos bastante distintos(animais x vegetais), que tm o mesmo habitat e ocupam nichos ecolgicosdiferentes, enquanto este segundo exemplo, para demonstrar o mesmo fenmeno,cita organismos de caractersticas muito semelhantes: so animais e, maisespecificamente, insetos com hbitos muito aproximados (nadam para trs). Maisespecfico, no caso, pode ser entendido como mais especializado, mais particular.

    Quest o6: Os elementos indicadores de que o relato fruto mais do sonho do queda realidade so os exageros e o carter hiperblico presente em todo odesenvolvimento do texto: o tom exclamativo das frases ("Oh! terra abenoada!);as interrogaes de efeito retrico ("como que se preferia viver em casasapertadas...?"); a adjetivao abundantemente utilizada para ressaltar as qualidadesositivas ("doce vida campestre", "solo ubrrimo", "agriculturafcile rendosa", "asacas monstruosas"); a explorao de um elemento da prpria mitologia ("era

    Pomona, deusa dos vergis e dos jardins...").Tudo isso serve para indicar que essa terra da qual se fala mais um sonho

    paradisaco do que um espao de realidade.

    Quest o7:a)Os abutres referidos no exemplo tm o mesmo habitat,porque tm o mesmo

    "endereo", isto , so adaptados para viver num mesmo lugar.

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    )Apesar de terem o mesmo habitate de se nutrirem do mesmo tipo de alimento, acarne putrefata de animais, esses abutres ocupam nichos ecolgicos diferentes

    porque desempenham papis distintos, isto , cada espcie especializada numaatividade: destacar carne macia, ou roubar carne do bico da outra, ou aproveitar ocouro, os tendes e ligamentos, ou aproveitar restos da carcaa que nenhuma dasoutras espcies anteriores aproveita.

    Quest o 8: No caso, a progress o discursiva n o ficou comprometida. verdadeque os trs exemplos tm a mesma funo, isto , os trs so colocados no texto parademonstrar que os organismos podem ter o mesmo habitat e ocupar nichosecolgicos diferentes.

    Mas h uma progresso entre eles, no sentido de que cada um vaiprogressivamente apresentando uma situao mais particularizada, maisespecializada.

    O primeiro exemplo cita organismos muito distintos (animais x vegetais) quedesempenham papis muito distintos; o segundo cita organismos muito semelhantes(insetos) que desempenham papis bem distintos (uns so predadores de animaisvivos, outros alimentam-se de animais mortos); o terceiro cita organismos muitosemelhantes (abutres africanos) que desempenham papis distintos mas muito

    prximos (nutrir-se de carne putrefata de animais).

    Quest o9: Porque, como o nicho ecol gico determinado n o pelo lugar ocupadoor uma espcie mas pelo seu desempenho nesse espao, ocupar o mesmo nicho

    ecolgico significa desempenhar o mesmo papel, o que gera a competio e dacompetio normalmente resulta a sobrevivncia de uma espcie e a eliminao deoutra.

    Quest o I:a)No artigo assinado fica explcito que o seu contedo a expresso de um ponto

    de vista do analista, podendo at no corresponder ao do jornal enquantoinstituio. verdade que, ao constar a referncia de que o articulista pertence "equipe de analistas do jornal", fica subentendido que ele goza, de algum modo,de credibilidade junto empresa. E ainda, quando o articulador de renome,como no caso, a empresa ganha crdito por contar com a colaborao dos seusartigos.

    )Os artigos assinados, alm de serem da responsabilidade do articulista, assumemexplicitamente a condio de que constituem uma interpretao que o articulistafaz dos fatos que relata.O articulista no faz profisso de f de sua neutralidade, no quer transmitir aimpresso de estar simplesmente relatando fatos, mas externar o seu modo de

    analis-los.Nos artigos no-assinados, o enunciador se oculta por trs do anonimato epretende transmitir a impresso de que seu contedo neutro e corresponde realidade dos fatos e no viso do articulista.

    Quest o2: No caso, a utiliza o do discurso direto contribui para criar um efeito deerdade, isto , fica claro que a citao corresponde literalmente ao que disse Cesar

    Cereseres e no a uma pressuposio ou a uma interpretao do articulista.

    Quest o3: Ao inserir esse aposto no enunciado, o articulista qualifica positivamenteo autor da frase que vem citada em discurso direto e mostra que vindo da boca de umfuncionrio do Departamento de Estado no pode ser posta em dvi-

    da a afirmao de que "os militares da Guatemala vo sentir-se melhor com umpresidente civil".

    Quest o 4: N o. O analista exatamente aquele tipo de enunciador que vaiinterpretando e revelando pressupostos e subentendidos contidos nos enunciados deoutrem, baseado, obviamente, em dados e informaes de que dispe e que nemsempre revela explicitamente no texto. Fica por conta do leitor, com seu repertriode conhecimentos, concordar ou no com a anlise.

    Nem sempre econmico ou producente ir documentando com fatos todo tipode inferncia que se faz. Com essa obrigatoriedade, os artigos analticos podem ficarinterminveis.

    Questo5: O ttulo do artigo diz "Militares ainda ditam as regras na Guatemala". Ouso do advrbio "ainda" pressupe que no passado os militares ditavam as regras e,no presente, esse estado ainda permanece, o que leva ao descrdito a afirmao deque esteja processando-se o restabelecimento do poder civil na Guatemala.

    O uso das aspas, no caso, serve para indicar que esse restabelecimento umtermo usado por aquele a quem conveniente dizer que houve esse tipo detransformao, mas, segundo o articulista, no corresponde verdade.

    Quest o6:a)Produz o efeito de desmascarar o discurso citado, isto , demonstrar que a

    expresso governo com um presidente civil uma forma disfarada de dizer"governo capaz de captar dlares.

    b)A contradio est no fato de que, embora se diga que os militares da Guatemala

    se sentem melhor com um governo democrtico, nas atitudes que tomam elesdemonstram no estar muito interessados na democracia.Em outras palavras, o mesmo esquema argumentativo poderia ganhar a seguinteforma:"Os militares da Guatemala se sentem melhor com um governo capaz de captardlares,

    mas

    trataram de cercar-se de garantias contra possveis acessos de democratismosdesse governo".

    Quest o7: A fun o desses dados no esquema argumentativo a de documentar,or meio de ilustrao, o que se disse nas linhas de 10 a 12 "os militares

    guatemaltecos trataram de cercar-se de garantias contra possveis acessos dedemocratismos desse governo".

    A assinatura de dezesseis decretos-leis, com a criao de um Conselho deSegurana do Estado, ilustra como essas garantias foram conseguidas.

    Quest o8: O resultado dessa compara o que os militares guatemaltecos s o maispoderosos que os seus correspondentes uruguaios e que o poder civil uruguaio mais eficiente que o poder civil guatemalteco.

    Questo9: Na frase a, se oporpressupe que o presidentepode e dificilmente noquerer anular a lei.

    Na frase b, o verbo concordar pressupe que o presidente pode edificilmente querer anular a lei.

    Na frase c, o verbo se arriscarpressupe que o presidente no pode e noquerer, portanto, anular a lei.

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    Indicaes para o professor

    I - Idia geral do textoBusca da admirao e do respeito, uma das fortes paixes do homem.

    II - Segmenta o do texto

    Critrio: tipo de objeto a ser adquirido1)1 pargrafo: aquisio dos bens materiais;

    2)2 pargrafo: aquisio daquilo que valorizado em cada poca ou em cadasociedade.

    III - Resumo das id ias de cada parte

    1)'busca de riqueza em nossa sociedade busca do respeito e da admirao dsoutros, porque isso conferido a quem parece rico;

    2)busca do que cada sociedade valoriza busca da admirao e do respeito dosoutros.

    IV - Redao finalO homem cobia a riqueza no para usufruir dos' bens materiais que ela

    ossibilita, mas para granjear admirao e prestgio, uma das mais fortes paixes doomem.

    Assim como nossa sociedade persegue a riqueza porque ela confere prestgio,

    outras perseguem outros indicadores de prestgio: o nascimento, o talento artstico, osaber, a santidade.