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Para torcer com categoria - 2/2 - O Liberal, maio/2010

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Reportagem sobre o livro "O Mundo das Copas, do jornalista Lycio Velloso Ribas e outros lançamentos do mercado editorial brasileiro sobre futebol às vésperas do Mundial da África do Sul. Publicada no dia 24 de maio de 2010. Página 2/2.

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o liberal Belém, segunda-feira, 24 de maio de 20102 nmagazine

Fest Music em contagem regressiva. Página 3.Magazine

porque não imaginava que um de seus repórteres não suportava futebol. Percebendo que o vento estava virando a meu favor, disse que iria, mas alguém teria que me dizer “quem” era a bola. Ela deu uma gargalhada e me mandou cobrir um assassinato que havia acabado de acontecer, atrás do Mercado da Bandeira Branca. Ja-mais a violência urbana me pare-ceu tão suave.

Agora, quando a chatice da Copa começa a dominar o noti-ciário, volto a pensar, com toda sinceridade do mundo, na licença sabática da vida e sonho com uma ausência completa do barulho, da decoração de rua e do foguetório. Gente do meu tipo não faz falta à torcida. O pior é que posso correr o risco de ser confundido com um “secador” e apanhar na rua. Não torço e nem seco. Sou plena ausên-cia no coração do país que ama a seleção. De futebol e de Copa do Mundo quero apenas distância. Quanto maior, melhor.

nasestrelas

Áries 21 de março / 20 de abrilRe­ge­n­te­: Mar­te­ ^

JOAO CARLOS PEREIRA

[email protected]

A Copa chega e eu saio

Há, no ensino público superior, um tipo de licença que deve-ria ser estendida para todas

as pessoas, independentemente de sua vinculação com o trabalho. Trata-se da licença sabática, que pode ser concedida a cada seis anos de trabalho. O professor fica um semestre sem dar aulas, mas precisa fazer uma pesquisa. Se eu fosse legislador, elaboraria um pro-jeto, concedendo a todo brasileiro licença de seis meses para cada 72 de chatices, fossem eles na família, no trabalho ou onde quer que, sem opção, estivesse obrigado a atu-rar situações (e pessoas) das quais quer distância. Como autor da lei, reduziria, a bem da saúde emocio-nal de gente como eu, o prazo de carência do benefício para quatro anos. Assim, quando março apare-cesse no calendário, correria para pedir minha licença sabática e su-

É com força e coragem que encaramos as causas que parecem perdidas.

Não desistir é tão importante quanto ganhar. Há dias que acordamos sem vontade de lutar. É tempo de confiar na possibilidade de vencer.

Touro 21 de abril / 20 de maioRe­ge­n­te­: Vên­us _

Há vezes em que os humores variam, nos deixam mareados, com um gosto

esquisito na alma. Ficar num canto aquecido, deixando as coisas acalmarem é o melhor a se fazer. É tempo de ficar perto de quem nos quer bem.

Gêmeos 21 de maio / 20 de junhoRe­ge­n­te­: Me­r­cúr­io `

Estabilidade não é tão importante para alguém que é amante do movimento e

da mudança. Entretanto, há momentos em que ela casa bem com as diversas atividades do dia a dia. É tempo de investir no que é seguro.

Câncer 21 de junho / 22 de julhoRe­ge­n­te­: Lua a

O bom agora é pesar e medir, ponderando prós e contras.

O importante é não se envolver demais e saber discernir o que é seu do que é do outro. É tempo de domar as paixões.

Leão 23 de julho / 22 de agostoRe­ge­n­te­: Sol b

A coragem não é ausência do medo, mas a capacidade de

superá-lo. A virtude da coragem é força da alma para enfrentar o perigo. É tempo de encarar os desafios que o dia lhe oferecer.

Virgem 23 de agosto / 22 de setembroRe­ge­n­te­: Me­r­cúr­io c

Como é possível passar muito tempo sem uma boa conversa, sem dividir a vida

com alguém interessante? Virginianos me mostraram que é praticamente impossível. É tempo de cultivar os encontros, as amizades e os bons livros.

Libra 23 de setembro / 22 de outubroRe­ge­n­te­: Vên­us ^

Tem dias que a gente acorda com espírito de amar. Cada encontro é

abençoado pelo prazer de partilhar a vida com o outro. Sentimos alegria e reciprocidade. É tempo de investir a energia no amor.

Escorpião 23 de outubro / 22 de novembroRe­ge­n­te­: Plutão ^

O desconforto ao se relacionar pode ser devido à carência, a falta que o outro

nos faz. Nem sempre o outro preenche as nossas expectativas ou pode dar o que queremos. É tempo de se recolher e curtir ficar um pouco mais sozinho.

Sagitário 23 de novembro / 21 de dezembroRe­ge­n­te­: Júpite­r­ f

Com a flecha apontada para o alto, este que é metade animal e metade homem

caminha em direção aos seus ideais. É preciso que haja meta, algo que se queira alcançar. É tempo de encontrar luz na escuridão.

Capricórnio 22 de dezembro / 20 de janeirolRe­ge­n­te­: Satur­n­o g

Com capricornianos entendi o que é um bom planejamento. Também

com eles aprendi o quanto a rigidez atrapalha e pode ser limitadora. É tempo de cobrar-se menos e permitir-se mais.

Aquário 21 de janeiro / 19 de fevereiroRe­ge­n­te­: Ur­an­o h

Uma grande queixa dos aquarianos é de serem instáveis e ao mesmo

tempo detestarem a monotonia. Sim, são os senhores do paradoxo! É tempo de ter disciplina sem tolher a liberdade.

Peixes 20 de fevereiro / 20 de marçoRe­ge­n­te­: Ne­tun­o i

Nem sempre as águas são navegáveis. Às vezes o mar se revolta e impõe

respeito. Nestas turbulências, muito do que está no fundo vem à tona e somos tomados de espanto. É tempo de descobrir forças que não desconfiávamos possuir.

miria do mundo até agosto.Seria tão bom desaparecer, por

seis meses, em ano de Copa do Mundo, que nem consigo imaginar a dimensão de minha felicidade. Como num passe de mágica, iria me refugiar em algum lugar bem distante, onde a loucura do futebol não chegasse jamais. Nesse lugar, que poderia ser uma pequena ci-dade da Provence, ou qualquer vi-larejo incrustado numa montanha gelada, nos Andes, onde ninguém ligasse a mínima para o campeo-nato e, no dia seguinte ao da deci-são, algo da dimensão de um Brasil x Argentina, o pequeno jornal da região desse mais destaque ao fato de uma ovelhinha haver se des-garrado do rebanho e recuperada mais tarde do que ao jogo.

Não posso dizer que não gosto de futebol, porque sou absolutamente indiferente a essa (e a todas as ou-tras) modalidades esportiva. Nada que esteja ligado ao futebol me in-teressa. Nunca vejo jogo da Copa e pouco se me dá se a seleção brasi-

leira perde, empata ou ganha. Há alguns dias, quando foi anunciada a lista dos convocados, eu estava perto da televisão e ouvi os nomes. Não conheço ninguém e, por isso mesmo, se passar ao lado de um dos grandes atletas nascidos na pátria de chuteiras, não o reconhecerei. Já vivi doze Copas e não me recordo de haver assistido a uma final sequer. Até onde posso perceber, isso nunca foi uma lacuna em minha vida ou chegou a me fazer falta.

Quando ingressei em O LIBE-RAL, na década de 80, recebia mi-nhas pautas e ganhava rua, atrás de notícia. Uma noite, a diretora de Redação, jornalista Ana Diniz, me mandou ir ao Baenão cobrir um jogo que, hoje, sei, não devia ter a menor importância. Se tivesse, não seria eu o profissional escalado. Na-quele momento, bateu o desespero: tudo, menos campo de futebol. Com a cara mais humilde deste mundo, cheguei perto da chefe e perguntei se não havia outro colega para fa-zer o serviço. Ela ficou espantada,

memória

O tricampeonato e outras históriasOs momentos marcantes da Seleção Brasileira e dos mundiais também ganham espaço

Achegada de mais uma Copa do Mundo é também um mo-mento para se relembrar dos

cinco títulos brasileiros em mun-diais. O tri-campeonato em 1970, no México, talvez seja o mais memorável por vários motivos: a conquista definitiva da Taça Jules Rimet, o auge de Pelé, a presença de craques como Tostão, Jairzi-nho, Gérson e Rivelino... O livro “A Memória da Copa de 70” (Auto-res Associados), de Antônio Jorge Gonçalves Soares e Marco Antô-nio Santoro Salvador, reconta a história do Tri com a ajuda de de-poimentos de personagens fun-damentais para a vitória, como o técnico Zagallo e Carlos Alberto Parreira, que era o preparador fí-sico da seleção campeã.

Quem não acha que o escrete de 70 é tão unânime assim, pode conferir uma lista um pouco mais abrangente. O jornalista e narra-dor esportivo Milton Leite assina

“As Melhores Seleções Brasileiras de Todos os Tempos” (Editora Contexto) e coloca as seleções campeões mundiais ao lado de outras que podem até não ter vencido uma Copa, mas marcaram época pelo futebol bonito.

A Copa de 98 foi marcada não ape-nas pela dolorosa derrota do Brasil na final contra a França, mas também como o ponto de partida de uma longa crise que, felizmente, terminou com a reconquista do mundo em 2002. Esse período é o tema de “Ora, Bolas: Da Co-pa de 98 ao Penta” (Nova Alexandria), do jornalista Daniel Piza. É uma cole-tânea de artigos que foram publicados de 97 a 2002 e contam sobre a perda do título na França, o fracasso de Luxem-burgo e Leão no comando da seleção, o sufoco nas Eliminatórias e o triunfo da “família Scolari” no Mundial da Ásia.

Além de ser ano de Copa, 2010 é ano de um aniversário “redondo” pa-ra o Rei do Futebol, que entra no clube dos septuagenários. Para homenageá-lo, José Luiz Tahan e Pedro Saad lança-ram a fotobiografia “Pelé 70” (Editora Realejo), em que contam um pouco da trajetória do craque por meio de ima-gens inéditas. As fotos são acompa-nhadas de depoimentos exclusivos de pessoas que conviveram com Pelé nos seus 70 anos de vida, como ex-jogado-res e jornalistas. Para os fetichistas, o livro ainda tem uma atração a mais: dez opções diferentes de capa.

Capa do livro sobre a Copa de 70: momento inesquecível para o Brasil

nesta segunda-feira, o sol predo-mina e não chove no centro-sul do Tocantins. no amapá, em ro-raima, no norte do Pará, no acre e no amazonas, o sol aparece entre muitas nuvens e ocorrem pancadas de chuva a qualquer hora do dia. nas demais áreas da região, o sol aparece, as nuvens aumentam e ocorrem pancadas isoladas de chuva a partir da tarde. em Belém, tempo parcial-mente nublado a nublado com pancadas de chuva. no Pará, nublado com pancada de chuva. a temperatura permanece instável, com máxima de 32° e mínima de 24°.

n Tempo em Belém e no pará

Tempo claro Parcialmente nublado

nublado Chuvoso Chuvoso com trovoadas

Praias TemPo mÁX. min.

Bispo - satisfatóriaFarol - satisfatóriaChapéu Virado - satisfatóriaMurubira - satisfatóriaMarahú - satisfatóriaBaía do Sol - satisfatória

Cruzeiro - imprópriaBrasília - satisfatóriaPraia Grande- satisfatóriaSerenata - satisfatória

Caripi - satisfatóriaBarcarena

n marés

n lua

n no estadoAurora

Crepúsculo

06h30

18h30

Chuvas isoladasà tarde no Pará

minguante04 de junho

Crescente19 de junho

nova12 de junho

Cheia27 de maiomosqueiro

salvaterra

32°24°

32°24°

32°24°

salinas

ajuruteua

marudá

36°23°

32°24°

32°24°

Joanes

otempotodo

Praias TemPo mÁX. min.

n sanTo do dia

n HoJe

Segunda, 24 de maio de 2010

São Vicente de LérinsBelém

Altamira

Bragança

Breves

Itaituba

Oriximiná

Paragominas

Redenção

Soure

Santarém

Marabá

34°24°

itaituba

santarém

Breves

soure

altamira

redenção

marabá

Castanhal

paragominas

35°24°

24°

23°34°22°34°22°34°24°34°24°36°23°36°22°34°22°

Cidade TemPo mÁX./min.

Belém

oriximiná

Bragança

36°22°

32°

1ºBAixA-mAr 1ºPreAmAr 2ºBAixA-mAr 2ºPreAmAr

Belém 02h41/0.7m 08h11/3.3m 15h39/0.5m 20h51/3.2mmosqueiro 01h34/0.8m 07h21/3.3m 14h13/0.5m 20h02/3.1mSalinas 10h49/0.8m 04h13/4.6m 23h13/1.0m 16h49/4.5milha dos Guarás 11h02/0.9m 04h24/4.0m 23h21/0.9m 16h58/4.0mBreves 09h53/0.0m 02h54/1.3m 22h34/0.0m 15h17/1.3m Vila do Conde 04h08/0.6m 09h11/3.0m 16h49/0.4m 21h51/3.0m

Temperaturas máximas

n CondiÇÕes de BanHo n o Tempo nas praias

Dia da infantariaDia do Detento

36°

mosqueiro icoaraci /outeiro

Leonardo aquinoEspecial para O LIBERAL