Upload
lucas
View
16
Download
7
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Parâmetros da EJA.Zélia Granja PortoAdriana Fornari
Citation preview
DESENVOLVIMENTO DE PARMETROS PARA A EDUCAO
BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO:
PARMETROS CURRICULARES DE EDUCAO DE JOVENS E ADULTOS EJA
PRINCPIOS, FUNDAMENTOS E ESPECIFICIDADES DA ORGANIZAO CURRICULAR EM
EJA
Zlia Granja Porto
Adriana Fornari
Cartografia dos PARMETROS CURRICULARES DA EJA
Fundamentos e Princpios
Definir PARMETROS CURRICULARES DA EJA
?
Parmetros
(i) as aprendizagens que, por sua importncia, todos os pernambucanos em idade escolar devem desenvolver em cada disciplina da educao bsica;(ii) o desempenho do estudante desejvel ao fim de cada etapa da escolarizao; e (iii) os nveis de proficincia correspondentes a esses desempenhos.PRINCPIOS, FUNDAMENTOS, ESPECIFICIDADES DA EDUCAO DE JOVENS, ADULTOS E IDOSOS
Educao como direito humano
A Constituio Brasileira e, depois, a Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional reconheceram que todos os brasileiros, de qualquer idade, so titulares do direito a educao.Direito a educao bsica
EJA no contexto da educao bsica
Direito a educao bsica
EJA no contexto da educao bsica
Os sujeitos educandos na EJA
Quem so? Que querem? Que fazer com eles?
Como aprendem?
Com este enfoque, tudo muda, vira ao contrrio.
O aluno apropria-se da leitura e da escrita.
O professor precisa conhecer o sujeito que se alfabetiza e que no , exclusivamente, alfabetizado por ele, nem somente na escola.
Um sujeito que tem formas e metodologias prprias para aprender.
O que fazer com esta experincia?
Reconhec-la, prestigi-la, recuper-la e fazer tambm, pelo confronto, a passagem da experincia para estratgias escolares do uso da leitura e da escrita.
A cada nova informao, ele elabora novas idias, derruba ou confronta as regras anteriores.
(Maria Adozinda Costa)
Mas que coisa o homem,
que h sob o nome:
uma geografia?
um ser metafsico?
uma fbula sem signo que a desmonte?
Como pode um homem
sentir-se a si mesmo,
quando o mundo some?
Carlos Drumond de Andrade
Especulaes em torno da palavra homem
O QUE VAMOS FAZER? O QUE MUDA NA ESCOLA? E NO CURRICULO DE EJA?
Diferentes Culturas era industrial cultura analgica Cultura da era industrial apertava parafusoConcepes de espao plano mudanas Cultura digitalAprender a aprenderNovas concepes de espao no mais plano mudana do espao cartesianoFormao do cidado para a sociedade em rede: Fsica Social - VirtualEscola e a sociedade de conhecimento
Formar mulheres e homens jovens, adultos, idosos em uma srie de
conhecimentos, habilidades e valores cuja finalidade fundamental
consiste em resolver os problemas que a vida nesta sociedade ir
colocar-lhes.
Seja no mbito
socialInterpessoalProfissionalO que se pretende desenvolver na pessoa abrange o conhecimento e a atuao na complexidade.Compreender, analisar, interpretar, intervir na realidadeRelevncia social e significativa
Potencial que o currculo possui de tornar as pessoas
capazes de compreender o papel que devem ter na mudana de seus contextos imediatos e
da sociedade em geral, bem como de ajud-las a adquirir os conhecimentos e as habilidades
necessrias para que isso acontea.
Processos que implicam o dilogo com os saberes disciplinares assim como com outros saberes socialmente produzidos.
Integrao entre os saberes e as prticas socialmente e culturalmente construdos e os conhecimentos escolares. (Moreira, 2007)
Princpio da relevncia social
Conhecimentos e experincias que contribuam para formar sujeitos autnomos, crticos e criativos que analisem como as coisas passaram a ser o que so e como fazer para que elas sejam diferentes do que hoje so (Avalos, 1992; Santos e Moreira, 1995).Flexibilidade na organizao da educao escolar de jovens e adultos
Co existencia de novas formas de ensinar e de aprender de jovens e adultos
Educao como processo permanenteMultiplicidade de ofertas Mltiplas formaesPersonalizao de solues educacionais de acordo com necessidades e interessesFlexibilizao nas estruturas, espaos e temposDiversidade de articulaesentre reas, grupos, pessoas e espaosFlexibilizao nos horrios Atuao de equipes hibridas no ensino ao docente em colaboraoDesenvolvimento de vrias intelignciasTRIP
Estudante jovem, adulto, idoso - pluralidade dos sujeitos que fazem parte da EJA (Arroyo, 2001) Professor Formao continuadaConhecimento e saberes da prtica social e cultura Articulao de sabres e conhecimentosEJA pluralidade e diversidade cultural dos seus sujeitos
Conhecimentos, atitudes, linguagens, cdigos e valores que, muitas vezes, so desconhecidos ou vistos de forma desvalorizada pela cultura escolar e pelos currculos tradicionalmente oferecidos.Parmetros e Expectativas de Aprendizagens para EJAPerspectiva de Formao Humana
Concepes e propostas de EJA comprometidas com a formao humana passam, necessariamente, por entender
quem so esses sujeitos e que processos pedaggicos devero ser desenvolvidos
para dar conta de suas necessidades e desejos (Arroyo, 2001).
Interculturalidade e currculo de educao de jovens e adultos
Curriculo - Perspectiva ampla e resultante de uma construo social e cultural, englobando todos os elementos que configuram a educao escolar, ou seja, valores e objetivos orientadores das aes educativas, atividades de ensino e de aprendizagens, materiais e mtodos de trabalho escolar, sistemas de poder e relaes inter-pessoais estabelecidas, organizao e utilizao dos espaos e tempos escolares, avaliao de conhecimentos, saberes e formas de expresso selecionadas, etc. (CARLINDA LEITE, 2002)
Currculo
Poro da cultura a ser escolarizada (VEIGA NETO)Os sujeitos da educao so antes de tudo sujeitos de interpretao; seus objetos de saber so os discursos orais, os discursos e textos escritos, os materiais culturais em geral tal como a cincia como um discurso com vontade de verdade, em sntese, o mundo da vida(CARVALHO, 2005)Currculo
Construto cultural, histrica e socialmente determinado, o currculo tem sido instrumento utilizado por diferentes sociedades para desenvolver os processos de conservao, transformao e renovao dos conhecimentos historicamente acumulados assim como para socializar crianas e pessoas jovens e adultas segundo valores tidos como desejveis (MOREIRA, 1997)Currculo poro da cultura
Se entendermos o currculo, como prope Williams (1984), como escolhas que se fazem em vasto leque de possibilidades, ou seja, como uma seleo da cultura, podemos conceb-lo, tambm, como conjunto de prticas que produzem significados (Moreira, 2007)Avaliao como direito aprendizagem
formativa, inclusiva, processual
Se as coisas so inatingveis... ora!
No motivo para no quer-las...
Que tristes os caminhos, se no fora
A presena distante das estrelas!
Das utopias Mrio Quintana